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Septação do coração

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Aluna: Mariana C. T. da Silva
 DESCREVER UMA DAS SEPTAÇÕES DO CORAÇÃO
· Septação aorticopulmonar
Durante a quinta semana do desenvolvimento, a proliferação ativa de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco resulta na formação de cristas bulbares. À medida que as células da crista neural migram através da faringe primitiva para alcançarem as cristas, estas sofrem uma rotação de 180° em espiral, do trato de saída e do tecido do coxim endocárdico – conforme ocorre a migração das células da crista neural necessária para correto alinhamento da aorta e do tronco pulmonar. O alinhamento ocorre pela adição assimétrica de miocárdio derivado do segundo campo cardíaco na extremidade arterial. Devido a essa orientação em espiral das cristas, causada em parte pelo fluxo sanguíneo dos ventrículos resulta na formação do septo aorticopulmonar.
Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial em dois canais: a aorta e o tronco pulmonar. O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos definitivos. No ventrículo direito dá origem ao infundíbulo: origem do tronco pulmonar. Já no ventrículo esquerdo dá origem as paredes do vestíbulo aórtico: porção da cavidade ventricular logo abaixo da valva aórtica. Devido à espiralização do septo aórtico-pulmonar, o tronco pulmonar gira ao redor da parte ascendente da aorta.
 
Importante salientar que pacientes com Síndrome de Down apresentam comumente malformações septais relacionadas ao trato de saída que estão relacionadas a falhas nesse processo de miocardialização.

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