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p LATH Ei DEZ LiQOE y, (Introduc^ao ao estudo do Corpus Juris Civilis, aesiinada aos esiudantes e)e aireito e aos aauogados) PELO DR. SPENCER VAMPRE Professor 3a fsculdaOe de Direlto flz S. Peulo RIO m: JAKEIRO JACIXTHO RIBTCIKO UOS SANTOS iiditoi: 82 — Kuii S. ><.'*£ — 83 1920 <5to enviiientc- SitesIn c clmig-o mTRODucgno Ocioso seria justificar.a necessidade de estudarem latim os ad- vogados . Todo o direito modemo, publico ou privado, achou no romano as suas forties inspiradoras. Onde quer que, portanto, o estudo se apro- funde, haveremos de encontrar scmprc os textos do direito romano, para cuja comprehensao se faz mister o estudo do latim. Daqui nasceu este livrinlw, que se destina a encaminhar os estu- diosos para o Corpus Juris, inspirando-lhes gosto pela latinidadc e pela obra dos jurisconsultos romanos (1). Em regra se aprende mal o latim, porque se.u ensino jamais se orientou por processos racionaes. Aprende-se a lingua pela gramma- tica, quando se deveria aprender a grammatica pela lingua. . Bern se ve que este modesto livrinho nao visou sinao orientar o estudo. Nem constitue repositorio de regras grammaticaes, nem iraz a pretensao de ser completo. Leiam quotidianamente, qnantos queiram aproveitar de nossas Hgoes, por Urn ou dois quartos de hora, uma passagem das Institutas. Leiam-na mentalmente, scm traduzir, procurarido pensar em latim, comprehendendo-a em sua construcgao synlactica, em sen genio. Nos primeiros dias, o trabalho parecerd inutil. Todavia, nada aproveita a intelligencia como o esforco persistentc. Nada se mostra tao fecundo como um quarto de hora de estudo e de reflexao, todos os dias. (1) Imitft-mos, na disposigao das materias, o .precioso livro do Salomon Pj:i- NACH — ConicTlc ou he Latin sans Larmcs, donde bebemos nao poucos ensina- mentos. IN'TRODUCCaO Si cada homem reflectissc, diariamente, quinzc minutos, a huma- nidade progrederia em um seculo, mais do que em todos os millenios preccdenles. Mini do Corpus Juris i-e nos aprescnta comparativamentc mais facil do que o Mini classico. Segue o assumpto, o rigor do raciocinio, antes que os arroubos da phanlasia; emprcgani-sc as expressoes no sentido proprio, scm meta- phoras ou circumloquios; as ideas, que os textos exardni, correspon- dent, no fundo, as ideas juridicas hodiernas; coincide a tcchnica ro* mana, em substancia, com a do direito contemporaneo, e, finalmente, a revisao, feita por Triboniano e seus companheiros, uniformizando todo o direito conlido no Digesto e no Codigo, aplainou as diffcrencas linguislicas mais assignaladas. A sijntaxc grammatical sc approxima alii visivelmente da ordem divecta, dc tal arte que phrases se podem traduzir lilteralmente, sem necessidade de grundes transposigocs. Por ultimo, dois tercos do vocabulario latino sao o nosso proprio vocabulario, e pouquissimo cusla a memoria retel-o em breves mezes. Sob o ponto de vista utiliUu-io, cousa alguma pode ser msis pro- ficiente a educagao juridica que a leitura do Corpus Juris: o dissenso entre a theoria e a pratica do direito cessarao, disse Eisele, no dia em que cada pratico souber ler o Digesto (2) . Sob o ponto de vista literario, sob o ponto de vista da educagao juridica, nada pode haver mais bello que ler os textos romanos. Meditem-se eslas palavras de Ferrini : "Do mesmo modo que, quern visita uma galeria de es'atuas gregas, embora em parte gastas pelos annos, e pclas vicissitudes, em parte deturpadas por infelizes restau- ragoes, fica subjugado ante a extraordinaria potencia daquella arte maravilhosa, assim tambem quern percorre o Digesto, e le as paginas dos grandes jurisconsultos (ainda que ndo raro mutiladas, ou, — o que e peor, — inlcrpoladas), ndo pode deixar dc ficar assombrado, deante de producgao lao extraordinaria, tao inexhaurivel e galharda, - (2) E' a mesma idCa do Bavigny — (Systhem das Rcetiiijschcn Rcchts, § V, nota 6) ; Ferrini, Digesto, Preja^wnc. ) INTRODUCCAO tao grandiosa nas suas linhas geraes, tao fina e elegante nos sens mi- nimos detalhes. Nenhuma pagina de outros jurisconsultos de qualquer tempo, ou paiz, pode competir com ellas; a arte do direito parece ter desappare- cido, ou quasi, da face da terra, depois de se ter manifestado de modo tao surprehendente. No Digesto aperfcicoara o pralico o senso juridico, e se habituara a concisao, e a precisao da forma. No Digesto, como o ariisia ante as ruinas do Partenon, on ante o Moijscs de Miguel An- gelo, se inspirard o homem de sciencia, porque tambem a sciencia tern a sua inspiracao. Foi esse livro que soube resuscilar a sciencia ju- ridica todas as vczes que cahio na lethargia, on no somno da\ morle..." (3) Que os esludanles patricios recordem estas palavras, e saibam dessedentar-se nas aguas vivas do Digesto, para que o direito romano florcsga entre nos, honrando e dignificando o Brasil! (3) FEniuKi, II Digesto, pag. 2. F- Primeira Hgao } Pronunciamos o latim tal qual o eserevemos, dando a cada uma das vogaes, ou dos grupos consonataes, a pronuncia correspondente d nossa lingua. O mesmo fazem em gerai as nagoes estrangeiras, de modo que differs nvuito o latim de -urn. inglez, de um francez, de urn allemao, ou de urn italiano. O allemao, por exemp'.o, pronuncia o g com o som d,e quo, e diz prestiguium *m vez da'prcstijium (prestigium). Pronuncia a palavra pagi (da aldeia). Wmo si se oscnrvessa pagui; Kikoro em vez de Cicero, e iiuiticta em vez da justicia. Nesta ultima maneira de pronunciar, acompanha-o o italiano. O francez costuma dar ao u latino o som de u peculiar & lingua franceza, e 'deslocax o accento tonico. Tacs variantes se afastam da verdadeira pronuncia latina. Sao convencfonaes, e, si esta, ou aquella, se appioxima um pouco, nenhuma p6de pretender reprodu- zir a cxacta prosodia xomana. DaH a conc'lusao de dever pronunciar-sd o latim tal qual se cscreve em nos- ea lingua. Todavia, a tradigao estabeleceu, em nossas escolas, as seguintes regras: 1) o t, no fim das palavras, tern o som de d. Assim laudat (Ioimjo) se pro- nuncia laudad; caput (cabcca) se pronuncia capud. 2) o t, antes de la, io ou in, so pronuncia como <;. Assim justitia Ulrica) so pronuncia justicia; conditio (condlqao) se: pronuncia coMicio; palatium (»o- Zacio) ee pronuncia pala-cium. A respeito da syllaba tonica e grande a difficuldade. Tao grande e, que s6 a pratica orienta seguramente. A accentuacSo da tonica provero de razoes ety- mologies, e, em parte, do uso, - o que impossibilita a formacao de regras ab=olutas, que os grammaticos se tern debalde esforcado cm formuh.r O melhor nek, de aprender a pronunciar o latim « lel-o perante quem conheea a exacia accentuagao, ou consultar os diccionarios. w 12 N0C5ES DiI3 PROSODIA O accento tonico jamais cae na ultima syllaba: cae na penultima ou na an- tepenultima. O latim nao conhece palavras corao as segu^ntes : lavanjal, samburd, ripo. Cae o accento na penultima syllaba, quando csta fi longa, e na antepenultima. quando a penultima e breve. Assim, so diz justitia, porciue a penultima syllaba ti e breve, e se diz ser- vorum, porque a penultima syllaba vo 6 longa. 'Os diccionarios marcam a syllaba longa corn o signal - e a syllaba breve com o signal „. As duas palavras referidas se acham assim escriptas nos diccionarios jiistitia, svrvdriKm. Nao daremos, portanto, as regras da prosodia. Molhor se aprendem na pra- tica. Tres preceitos, porem, sao de recordar-se: 1) a vogal, antes de outra vogal, e breve. Assim justitia, torn o ultimo i breve, porque 6 uma vogal seguida de outra vogal (a). 2) a vogal, antes de 'duas consoantes, C- longa, salvo si as duas con'soantes pertencem d syllaba seguinte. Assim,na palavra servoruii, o e e longo porque o seguem duas consoantes (r e v). Mas, em tsn'EBRa o segundo E tS brave, porque o seg'uem duas consoantes (b e r), ambas pe.rtencentes a syllaba seguinte. A regra de que a vogal e longa, antes de duas consoantes, o verdad.eira, mes- mo quando uma das consoantes pertcnce a syllaba seguinte. Assim, na palavra qudmdiu (por qnanto tempo) formada de qvam e dill, a vogal a >e longa, porque 6 seguida de duas consoantes (m erf). Vojamos algumas sentengas, para que taes regras se fixem. Accentuamos as palavras afim de habituar o leitor &s tonicas: Naturalia jura, divina quadam Providentia eonslituta, seutycr firma dtquo imnmtabilia permanent (Inst. liv. I, tit 2, § 11, de jure naturali, gentium et civili). — Os direitos naturaes, constituidos pela divina Provid&icia, pcrmanecem sem-pre jirmes e immutaveis (Inst. liv. I, tit 3, § 11, do direito natural, daa gentes e civil). Outro preceito, no mesmo sentido, mostrando a supremacia. dos principios phllosophicos sobre as leis : Civilis ratio na-tiurdlia jiira corriimpcra non potest (Gains, Fr. 8, liv. 4, tit. 5, de cap. minut. ) . — A razdo aivil (a logica do direito civil) nao pode con-omper os direitos natitro.es (Gaius, Fr. 8, liv. 4, tit. ">. da aiminuigao da capacidade). V CITAOAO DO '•CORPUS JURIS" 13 ) vinda uma regra juridica, a revelar o sentlmento philosophic do direito: ttricti ^s «*«*.««. (Const. 8, Constantly et Licinus, liv. 3, -tit. 1. ^'^•o 3„e on, toaas as oovsas » «,-o to i* * *» *« te' ' p,CTWeccr - ao pe da ,letra: e precipua) sotre a razao io <lireito estate. (Const. 8, liv. 3, tit 1, dos juizos). - O primeiro dos textos, extrahimol-o- das Institute*. ^ Inatimas, uma das auatro partes do Co.vus Juns, se div.dem em *uatfo ZW oada llvro em «««*; e cada titulo. Uiue -tern urn cabe.amo, chamado i-it&rica), em paragraphos. V*lm o Primelro exomplo citado toi cxtrahido do **«> I, MvAo 2, | 11, das J„*K*7a,, tendo o titulo 2 a rubrica a, iurc naturali gentkon et ,i^, (do d.re.- to natural, das gentes p civil). Poder-se-la indicac o texto rorerido tandem dos scgumte.s modos. Inst I -. § W: ou /»*. * ,u,-, no.*-. ffo„, et c*. (I. 2. 1 m) 3 ou I«rf. *, *.« «at. „«*. ^ tm^a.', -as cities so indue a rubric* de cada titulo, nao so paraue ajuda a mom,ria, mas tambcrn ,«,». possible procurar o -xto <^d° ™J d ce Si procumrnvos. no indice das Institute, a letra J, ou melhor, I, la encontra remoso titulo *, ^ -«l«~« ,«»««» -« «**«. <°m ^^ *" *" que se aclia. O segundo exemplo adduzido, ext.-ahimol-o to Vigcslo. e e devido ao jurtscon- 6Ult °^;st0 6 divide em 50 Uvros, cada livro em Utulos, cada titulo cm ;,«,!":: cada tra.mento em var^o, Cada. titulo tern tambem uma se a'lT- I~,o o«™ oo * «*"». Utulo ,»i«o, «. ruuru* <Ze «-*- A indica.ao do *x«o se poderia tazer tambem *°™«""^-^ *££ ou IV 8 <lc ca„. v^. ; ou Fr. 8, *, c,^. vnnnt. (IV, ,) , ou X, 8 D. (IV. o) A le'tra I- significa !e« e a letra- D signilica Digesto. .0 tercelvo exemplo foi extrahido do Co tUgo, c e uma Constat, ouLci, emanada do. Imperadores Constantly o .icinio, a q„al se acha no „« 3, '"• o'coS:" divide em doze „„„., c.da um dos livros em UUaos, (tendo cada titulo uma ruMca), e os t-.tulos em co^MK.iSff" ou le, S . '.; 11 CITACaO DO "CORPUS JURIS" O mesmo texto poderia ter sid,o indicado de dififerentes modos: Const. 8, III, 1, de jwdiciis ; ou Const. '8, III, 1 ; Const. 8, de jtidic-iis; ou L. 8, ///, 1 : ou L. 8, C. Ill, 1 (de judiciis). A letra L significa Lei e a letra C sigraifica Consttt-uiG&o, pois. na verdade, tanto faz dizer Lei oitava do Cod&go, dc judiolis, como Ccmmtxiiccto oitava, de fildiciis. ,E, para uma primeira lirjao, o que fica dicto 6 bastante. 1 Segunda H§ao Apijwentftmos, na ligao anterior, tres exemplos tirades <las Institute, do Digesto e do Codigo. «,„*,. fit accrescentarmos a estas collecgoes as Novellas, tercmos o que Gothotra- dus chamou do Corpus Juris CboiUs, ou Corpo do Direito Civil. Dessas quatro collecgoes, a primeira em data £oi o Codigo, «ue apparcceu em primeira edigao em .529 da nossa era. O <tue hoje deuominamos Codigo loi chamado Dor .Iustixiaxo, imperador bysantino que o mandou orgamzar, _ Codex Repotitac Frelectionis lou G'/xKflo em scgunda edivao) . Publicou-so a segunda >edigao em '534, visando harmonisar o Cod.go com o Digesto, e as Institutas, organisados pelo mesmo Imperador, « publicados em .133. O Codigo se compoe de constituigoes, ou leis, emanadas *». Imperadores romanos ate Justiniano, que reinou de 537 a 5 65. O iDigesto (do m-gerere, por em onlcm) tanrbem se denomina Pmulcctas (ou toro que conttm ti«to), e se eompoc do fragments extrahidos das obras do trinta e nove jurisconsultos, por uma commissao de dezeseis membros, sob a pre- sidencia de Triboniano. A commissao teve por objective uniCormizar as opinion, ate entao ex- pendidas, com o direito vigente, « para isso alterou, c reformou, muitas vezos, os textos que attribue aos jurisconsultos. Taes aiteragoes e reformas tern o nome de ixterpollacoes ou emblemata Tbi- boxiant (ao pe da letra : aperfeioomneiitos de Triboniano) . ^ grande extensao do Digesto tornava. porem, difficil o estudo do d.reito aos'principiantes. Attendendo a isso, ordenou Justinian, a Triboniano, a Theo- ph.lo, professor da Escola de Constantinopla, e a Dorotheo, professor da Bs- co'a de Bpryto, fizessem urn compendio elementar para uso academico. " Tomaram os tres compiladores por modclo as Institute,, ou InsMu.coes, do jurisconsulto Gaio, aproveitando algumas passagens das Institutes, de U,u- dANO Ulpiano e -Florentine o tambem do Digesto e do Codigo. _ Mnalmente, as Novella* Wvellae Con-stUutiones - Novas Co nstitm,oes) contem as constituisoes, ou leis, emanadas de Justiniano, durante os trinta an- 16 . AS DECLINACoES nos em que continuou no governo. ModLKcaram varios pontos do diroito an- terior, sobretudo quanto a. familia e as successoes. Ahi esta, em .poucas palavras, o Corpus Juris Civilis, cujo manuselo deve constituir diaria preoecupagao dos estudiosos. Voltemos ao estudo da ling'ua. !No latim, os substantivos assumem "differentes £6rmas segundo as rela- Coes quo exprimem. Assim hora, quer dizer a hora, como sujeito da oracao ; horam, quer dizer a hora, como objccto da onicdo; horae, quer dizer da hora, como complcmcnto restrictive). Taes modificagoes, que so fazem epmp-re nas desinencias, isto £>, no fim das palavras, teem o nomo de ca-sos. Os casos suo em numero de seis:' Nominative : a hoka, sujeito. Genitivo: da hora, complem-cnto restriclivo. Dativo: a' ou para a hora, complcmcnto tcrminaiivo, ou objectivo indirecto. Accusative : a hora, objccto, ou complcmcnto ' objectivo diracto. Vocativo: on hora !, cxclamativo. Ablativo : com, pkla, ou na hora, complcmcnto circumstantial. Os casos podem ser reunidos do scguinte modo, em tres grupos principaes, cbamados a primeira, a segunda e a terceira ideclinacao : FrimeLra dccliiunjao Singular: Nominativo: hora, a hora. Genitivo : horae, da hora. l>ativo : horae, da ou para a hora. Accusativo : horam,' a hora. Vocativo: on hora, oh hora! Ablajtivo : hoka, na hora ou pcla hora Plural : Nominativo: horae, as horas. Genitivo : horaeuh, das horas. Dativo : horis, a ou para as horas. Accusative : horas, os horas. Vocativo : oh horae / oh horas I Ablativo : horis, nas horas ou pelas horas. AS DECLINAC6ES Segunda doclinasao 17 Singular : N. servus, o escravo. G. servi, do escravo. T>. servo, a on, para o escravo. Ac. bekvum, o escravo. V. serve.' >'?s escravo! Ab. servo, n„ escrow on pelo escravo. Plural. IN. servi, os cscravos. G. servorum, dosescravos. T>. servis, «os o» para os escravos. Ac. servos, os cscravos. V. servi!, o7i cscravos! A. SEnvis, «o o« 2>e!os escravos. Tcrcoira decVmae«o Sinfliitei"- N. labor, o trabalho. G. laboris, do trabalho. D. lab6ui, a ov. para o trabalho. A. lab6rem, o trabalho. V. labor! ofc. t?-aba»to.' Ab- labOre, «o oh 2>e7o trabalho. Plural: N. labores, os trabalhos. G labOrum, dos trabalhos. D. LAB6R.BUS, o on para os trabalhos. AC. labores, os trabalhos. V LAB6RKS! o/i- trabalhos! Ab. LAB6R.BUS, «0 OH 2)C!«S frabflll.OS. 18 AS DECLINACoES Podemos resumir as desinencias, ou terminagOes. do eeguinte modo : rrimeira d<*liiiasao Sesunda declinacao Tcrceira deelinaSao Singula* Plural Singular Plural Singular Plural N. A • N. AE iN. us N. i N„ OR NT . ES G. AB G. arum G. I G.' OKDM G . ORIS G. UM D. AE D. is D. o D. is D. i D. IB us AC. AM Ac. AS Ac. UM Ac. os Ac. EM AC. ES V. A V. AE V. B. V. i V. OR V. ES Ab..A Aib. is A'b. o A'b. is Ab. E Ab . IBUS Poderomos no tar que os accusatives terminam sempre cm m no singular, em todas as declinagoes, e sempre em « no plural ; e que os dativos e abiativos, no plural, sempre Isao Sguaes. A. primeira declinagao faz o nominativo" do plural en. ab: hora, a hora; horae, a^ horas. Dahi veio 'que as palavras italianas em a, fazem o plural *m e: sorella, irma; sorelle, irmds. A sesunda declinagao faz o nominativo do p'hii-a! em i : servos, o escravoj servi, os cscravoSj iDahi veio que as palavras terminadas no italiano em o, fazem o plural em i : fratello, irmao; frateli.i, irmdos. A. tercel ra declinagao faz o nominativo do plural em cs : labor, o traba- Iho; larores, os trabalhos. 'Dahi veio que o plural em portuguez se faz em geral accrescentanclo s, OU CS: AMOR, AM0RES ; FACTO, FACTOS. Todas as palavras latinas se deelinam por uma das tres formas rcferidas. IE' nois, conveniente attentar bem para ellas, sem todavia as decorar. E' importante reter, desde logo, as fOi-mas do nominativo e do accusativo, isto e. do .sujeito e do objecto directo, pois, jimtamente Com o verbo, nos dao o sen- tido geral da oragao. As outras formas, do genitivo e do dativo, melhor se aprendem pelo sentido, e o a'blativo 6, muitas vezes, precedido de preposigao, que, por si so, leva a com- prehensao da phrase, sem maior esforgo. T3', portanto, indispensavel reter estas formas: Singular N. hora, a hora (sujeito) Ac. iioram, a hora (objecto) Primoin* d^X'Una^iio Plural -\T . horae, us horas (sujeito) Ac. horas, as horas (objecto) Ki Singular A JUSTICE E A JURISPRUDBNCIA Seguadiv declinasao Plural 19 N. servus, o cscravo (sujeito) A. servum, o cscravo (obj^ecto) N. servi, os escravos (sujeito) A. servos, os escravos (objecto) l Singular Tereeira doelinaciio Plural N. labor, o trabalho (sujeito) Ac. laborem, o traValho (objecto) N. labores, os IraValhos (sujeito) A. labores, os trabalhos (objecto) Facaraos alguns exemplos: Jvstitia est cm.stfl.ns et perp6t-ita voluntas jus su-um c-rn^uc trilmendi. (Inst. do just, et jure, pr.) — A justica e a vontade, constautc e petpetua, d-e attrib-uir a c«fa urn o seu direito. (Inst, de just, et jure-, pr.) Nesta sentenca. quo as Institute, extrahiram do Fr. 10. de UlpiaNo, do just, et jure, retrata o jurisconsulto o caracter eminentemente psycolog.co da justica . Ella nao 6 apenas urn. idea ; S a vontade juridica, na sua mais pura expres- sao, no seu mais alto significado, vontade educada e fortificada pela constancy e penpetuidade de dar o seu direito a cada urn. Pois .bcm: juslitia e urn nominativo da primeira declinacao, e. portanto, o sujeito. Esta outra definicao se traduz tambem 6. primeira vista: Jurisprudence est divinarum et humanaruM re,-um notilia, justi atque injush scicntia. (Inst, de'just. et jure, S 1). - A jurisprudmcia i a nobicia (o conhccimlonto) das cousas divinas e huma- nas e a sciencia do jitsto e do injusto. Foi ta-irfbom tomada do jurisconsulto l'lpiano (lib. 1-Bwttonu.i: «»• l~Oas negras), que se acha no D.isesto (PV. 10, *» j«*t. at jure), e signitica que o direito scientific Uus, juris, o direito; prudontia, o conheeimento), e a notioia, ou conheeimento elementar das cousas divinas, isto 6. da vontade dos deuses ma- nlf.stada atravos de factos naturae, ou de aueurlos. e a sciencia, ou conheci- mento "profundo, do juslo o do injusto. 20 O DIREITO PUBLICO • Outro fragmento do Digesto,. o Fr. 1, § 2, de just, et jure, ensina qu,e o di- reito publico consiste no direito sagrado, dos saccrdotos e dos jnagislrados : Pu- blicum jus in sacris, in sacerdotibus, in. » 'jistratibus consistit; e a definicao de jurisprudent, ao falar de eousas divinas, llude certamente a essa subdivisao do direito publico. Mas, voltemos ao estudo grammatical da phrase : Jurispruclentia 6 nomLnativo da primeira declinaqao, sujeito- do verbo est, o qual em latim, como em portuguez, nao torn objecto directo, mas ps'cdicado. Divinarum atque humanarum rerwm t signlfiea do eousas divinas c Immanas. Divinarum e humanarum sao do:.; adjectivos, da primeira declmac.ao, e desde logo se ve que os adjectivos tambem so deciinam de accordo com os modelos propostos. Keuuji 6 urn genitivo do plural da cliamada quinta declinac/io, que estuda- remos .na licao proximo, e significa das vousas. Res sign:£ica a cov.sa, e desta palavra, provGm as palavras real, rcalidc.de, realizar, rcpublica. Justi atque ikjusti, significa do jv.sto e do injvsto, e sao dois genitivos do singular da segunda declinaQiio. 1 Terceira liga© Alem .das ires ueclinaeoes, estudadas na Sitao anterior, eastern mais duas: & quarta e a quinta. Ambas se approximam <Ja terceira declinaoao, da qual pa- roeem simples vairiantes. A' quarta -declinaeao, pertendem nomcs oomo adventus (de ad .e -venire) a che- gada; casus, o casoj concursus (de (,'» e eurrere), o concurso ; exercitus (de cxerccrc) o cxercito; habitus (de habere), o habito; lusus (do mclere), o diver- timento; METlis, o meio; manus, « mao ; partus, o »arto-; sinus, o (/oZpfco; TD- multus, o tumulto; trajectus (dc trans jacio), o, trajecto. Singular Quarto docliiM«:iio Plural M. currus, os carros. G. CD-auoii, (los carros. N. currus, o carro. G. currus, do carro. D. curru ou curhui, a oxt JOT o carro. D. curribus, a ou vara os carros. Ac. CURRUM, o carro. A. currus, os carrcs. V cri.r.rs!, eft co-rro! V. currus!, oh con-os.' Ab curru, «o ou pclo com>. A. curribus, «o* carros o« i»c!o» carnos. M-uns names, coma acus, a affui/ui,; arcus, o arco; uacus, o Za<7o; partus, o porfo, razem o dativo e o ablativo .lo plural em ubus, acubus, arcubus, lacubus, PARTUBUS. Bcrtencem a quinta declinaoao: res, a- cOT<s«; dies, o oh,, unions palavras que se declinam completamente, e mais as Regulates que, no plural, s6 tern nominative e accusative : fides, a 1& ; faces, a face; spes, a cipcrangaj acies, o game; ci.ac.es, o gelo ; species, « .««»; maces, a magre-M; series, « serxe, v poucas mais. ^ _ •; . » : 22 Singular A QUARTA B A QUINTA DECLIxNTACoEB Quinta. docltnacao Plural N. res, a cousa. G. rei, da cousa. D. rei, a ou para a cousa. A. rem, a cousa. V. kes !, oh cousa ! A. re, na cousa. N. res, as cousas. G. rerum, das cousas. D. rebus, ffi o« j)a?-o as cousas. A. res, as coxsas. V. res ;, oh cousas ! A. rebus, nas ou pclas cousas. i : •Para completar o cstudo das declinagoes, diremos que ha tres generos: o ma.sculino, o feminino e o neutro . Os substantivos neutros da segunda declinagao seguem esta XOrma : Singular N. TEiiPLDM, o templo. G. templi, do templo. D. templo, a ou para o templo. Ace. tkmplum, o templo. V. TBMPI.UM ! oh templo! Ab.templo, no ou pelo templo. Plural N. templa, os lemplos. G. templorum, dos tcmplos. D. iemplis, a ou para os tcmplos. ACC. TEMPLA, OS tCViplOS. V. templa! <Xs tcmplos! Ab. templis, no ou pclos tcmplos. Os substantivos neutros da terceira declinag&o scjuem esta forma: Singular Plural N. corpus, o corpo. G. corporis, do corpo. D. corpori, a ou para o corpo. Ace. corpus, o corpo. V. corpus! o corpo! Ab. corpore, no on pelo corpo. N. corpora, os corpos. G. cCrporum, dos corpos. D. corporibus, aos ou para os corpos Ace. corpora, os corpos. V. corpora! oh corpos! Ab. corpOribus, nos ou pclos corpos. iNote-se que essas declinagoes constituent ligeiras variantes da segunda e da terceira. Os nominativos, accusativos c vocativos, do singular, tern a mesma forma. O mesmo acontece com os nominativos, accusativos e vocativos do plu- ral, que aca.bam todos em a. ADJECTIVOS QUALIFICATIVOS 23 Temos assim completado as declinagoes. O que e importante, ropetimos, a reter as formas do nominativo e accus-ativo do singular e do plural. As ou- tras se aprendem pela leitura. Bra geral, os diccionarios apresentam os nomes polo nominativo, acompa- nhados do genitivo. Assim, si procurarmos a palavra mensa (que sigfinica mesa) encemtrare- mos me-nsa, ae, que so IS mensa, mensac, e serve para indiear que e palavra da primeira declinaoao. Do mesmo modo, procurando pileus, o barrctc, se encon- trara pileus, i, que se 16 2>i!ews, pilci, e serve para indiear que e palavra da se- gunda deelinagao. Igualmente encontraremos arbor, oris (a arvorc), que se IS arbor, drboris, c e da terceira deciinacao. Vejan-.os algumas sen tongas em que se empregam palavras da quarta e quirua d.cliuayoes : Seja o /•'!'. 2, quod mclus causa. O jurisconsulto Paulo define ahi o que seja a violencia : Violcnlia nutcm est majoris rei impetus, qui repclli non potest. — Violc-iwia e o impeto da force, maior (ao pfi da letra: da cousa maior) que ndo se podc rcpellir . Neste exemplo, extrahido do mesmo titulo do Digesto, se expliea que se deve entendor por violencia a forea illegal: SimI vim accipimus atrocem, et earn, quae adversus bonos mores fiat; non cam, quam magisiratus recta iniulit, scilicet jure Ucito, et jure honoris, quern susti- nct (i'Y. 3, S 1, Ui.prANUs, quod mcius causa) . — ZSas, entendemos por violencia, a atros, e a que se fizcr contra os bons cos- tumes; ndo a que o magistrado rectamente eccasiona, ou por forga da lei, ou por direito do cargo que excrce . ADJECTIVOS QUADIFICATIVO.S Oi adjectivos seguem a prim,»ira, a seffumla e a terceira declinaoao. Uns tern tres terminaqoes no nominativo, uma para cada genero bonus, bom; bona, boa; bonum (neutro) bom; pulcher, hello; pulchra, bella; pulchrum, bcllo. Outros adjectivos tern duas terminacoes, servindo a primeira (is) para o masoulino e o feminino, e a segnnda (k) para o neutro ; Levis, levc (maisculi- no a feminino) lkvb, levc (neutro). Outros. 'finalmente, so tern uma terminac/io no singular para OS tres gone- res, como fei.ix, feliz. Assim diremos : servus bonus, serva bona, corpus bonum; senilis pulchcr, 24 THEORIA DOS ADJECTIVOS servo, puU-hra, corpus pulchrum, .servus levis, servo, levis, corpus leve ; servus felix, sa~oa /eta, corpus /eta. GRAOS DE COMPARAC-AO Ha do:s graos do comparaeao, como cm portuguez. Assim diremos, que Caio e mais forte que Sempronio (coiii.iJarati-i.-o), e que Caio a o mais forte dos soldados (superlativo) . A mtsraii forma do superlativo serve para o superlativo absolute. Em por- tuguez podemos dizer, com aeerto, que Coio 6 o fortissimo dos sens companhei- r03 (superlativo relative), ou quo 6 fortissimo ( superlativo absoluto) . Em regra, o comparativo se f6rma acerescentando ao genitivo, spm a sua terminacao, a syllaba tor no masculino, e no fominino, e a syllaba ius no neutro. O superlativo se forma accrescentando issimus, issima, issimum. Assim altus fax altior (mais alto) e altissimus (o mais alto) ; gravis, (grave), faz gkavior (uiui's </rai;e), e ghavissimus (o ma-is {/rave). Excepeoes existem numorosas : varios adjectivos em is, como similis (seme- llianW), facM-s (facil), fazem o superlativo em imms : — simillimus, faciUimus: os adjectivos cm er fazem o superlativo em crrimv.s : — pulcher (belio), xmlciicr- rimus (bellissimo) ; salicbcr (salubre), salubcrrimus. Veins (velho), cuja. f6r- ina archaica 6 voter, faz vctorrimus. Os adjectivos, terminados em dteus, ficus, volv.s, formam o comparative e o superlativo, como si os genitivos fossom dieentis, ficentis, volontis. Assim maledicus (maldizente), faz malediecnlior c maledi.ccntissimiis ; magmfic-us (magnifico), faz magnificcntior e m.agmfiderUHssim.usj bencvolus, bcncvole-ntior e benevolenlissimvs. Finalmente, alguns comparativos e superlativos sao formados por palavras de origc-ns diversas, que nao tern entre si -relacao etymologica, mas apenas logica : noNns (bom), melior, optimus; malws (raau), pejou, pessimus ; parvus (peque- no), minor, minimus; multi (numeroso), plup.es, plurimi. Vejamos ftgora um expmplo, e seja a celebro sentenoa de Tacito (Annacs, III, 27), C'orruptissima repnblica plurlnv.ic leges. Podcriiimos traduzil-a assim livremente: Quanto mais corrompido i o Tislado, maior e o numcro de leis! Que profunda sentence, digna em tudo da meditaeao dos nossos estadistas e legisladores ! dlreito de um novo nao se compoe de formulas meram&nte logica.s, conti- ADJBCTIVOS NUMERAES 25 das em .preceitos legislatives ; coiiatitue-s© de sentimento, radica-se profundamente na alma liumana. B' inutil multlplar leis quando urn povo nao tern moralidade. Nihil prosunt legos sine moribus ! ONada valem leis sem costumes!) es- oreveu o incomparavet Houacio. .ADJBCTIVOS NUMERAES Os adjectives numeratts se distinguem cm: cardinacs, como um, dois, tres ; orcUnacs, como prhnciro, segundo; distributivos, como uma a unv, dois a dois. O systerr.a numeral romar.o 6 muito mais complicado do que o arabico. Consiste em representor os numeros por maiusculas, que adquirem um va- lor de posioao, conforme se acham a- direita ou a tvsquerda de outra. Eis um quadro : 1, J, unus, una, uuum . 2, II, duo, iiuac, duo. 3, III, ire's (mascl. e femin.), tria (neutro). 4, IV, qaatuor (indeclinavel, como os seguintes) . 5, V, qu-inquc. 6, VI, sea;. 7, VII, scptem. 8, VIII, octo. 9, IX, novem. 10, X, decern. 11, XI, undecim. 12, XII, duodecim. 15, XV, quindecim. 20, XX, viginti. 30, XXX, triginta. •10, XL, quadraghUa . 50, Li, quinqvMgmla. 60, LX, Scxaginta. 70, IjXX, scpluagtnta. 80, LXXX, octogiuta. 90, XC, nonaginta. 100, C. centum. 200, CC, ducenti, ae, a. 1000, M, mille. 2000, MM, duo millia . 2G AS FRACQOES Alguiis adjoctivos cardinaes se declinam : 1. Units, una, unum; genitivo, unius, para 05 tres generos ; dativo, uni; ac- cusative, unum, unam, unum; ablativo, uno, una, uno. Conforme unus, se doclinam solus, a, um, (s6) ; totus, a, um (todo) ; uullus, a, um (nenhum) ; ullus, a, um (algum) ; utcr, utra, .utrum (qual dos dois) ; alter, altera, alteram (outro) ; neuter, tra, trum (nenhum dos 'dois). 2. 'Duo, duae, duo; genitivo, duorum, duarum, duorwm, ou duum. ; dativo, diwbust duabv.s, duobus ; accusativo_ duos ou duo, duos, duo ; ablativo, duobus, duabus, duobus. O nome ambo, ambae, ambo (ambos) so declina do mesmo modo. 3. Trcs (masc. a fern.), trio- (neutro) ; genitivo, Irlum, para os tres generos; dativo e ablativo, tribus ; accusative}, tres, tria . 4. Utile; genitivo millium; dativo e ablativo milibus. >5. Duccnti, ae, a se declina regularmeme, mas o genitivo e sempre em um. Assim sexcentum librarian pondus, quer dizer peso da sciscOntas libras. Tvao poderemos deixarde mencionar as fracQoes, pois tern grande applica- gao no direito. A maneira de contal-as & um pouco complicada is. primeira vista. Pode, porfim, reduzir-so -is seguintes regras : 1. Si o numeradc-r e 1, dosigna-se a fracgao destc modo: dimidia (1|2), tertia (l|-3), quarto, Cl|4). A fracgao 1J21 taniibem se enuncia tertia scptima. 3. As fracQoes do 12 se chamam, de conformidado com a divisao da moeda: uncia (l|l-2), sextans (ljC), quadrans (1|-1), triens (3|3), quincunx (5|12), se- mis (1[2), septunx (7|12), bes (2|3), dodrans (3|4), dcxtans (5|6), deunx (11|12), sicilicus (l|-iS), a quarta parte da unvia. Dalii as expi'essoes hercs ex tr\entc (herdeiro do Urgo), triens jugeris, triens tricntis (1|9), etc. 4 . As outras fracgoes se exprimem como em portuguez : 4j7, quatuor septi- mae ; 7|9, septem nonae. Muitas vezes se decompoe. a fraceao em duas outras, de somma equivalen- te: 3|1 pars dimidia el quarta; 2|3 pais dimUlia et sexta. O § 5, das Inst, de heredibus instUuc-nd-is, cont6m todas as fracQoes dc 12. Jlercditas plcrumque,, dividll'ur in duodceim uncias, quae assis appellation/; coutincntur. llabent autcm et hue partes propria nomina ab micia usque ad os- sein, ut puto, hacc : uncia, sextans, quadrans, triens, quincunx, semis, septunx. bes, dodrans, dextans, deunx, as. Non aulem v.tique semper duodeeim uncias esse opportct; nam lot uneiae aeiem rejjiciv.nl, qitot testator volucrit; ct si unum tantum quis ex semissc, vcrbi gratia, heredem scripscrii, lotus as in semissc cri't. Ncque enim idem ex parl tcstclus Ot ex parte inteslatus decedere .potest, nisi sit miles cujus sola voluntas in tcstando speetcUwr. Et e contrario polest quis in quanlascumquc volucrit plurimas uncias suam hcrcditalcm dividere. NUMERAES ORDINAES 27 Em nossa traduccao das Institutas, assim vertemos este texto: "A heranga se -divide geralmontc em doze partes, ou ongas, as quaes, reuni- das, forrnam uma unidade superior, o asse. Cada uma dessas partes tern um nome proprio, desde a onga ate o asse, a saber: uncia (1|12), sextans (1|6), quadrons (1|4), triens (1|3), quincunx (5|12), semis (1)2), scptunx (7|12), hes (2|3), de- rails (3|4), dxxtans (5|6), deunx (11]12). Nao e ncce&sario due haja sempre doze ongas, porque formam o asse quantas ongas quizer o^ testado-r, e si, por exem- plo, instituio um so herdeiro para seis ongas, estas seis oncas formarao um asse pois ningxiem p6de morrer testado em parte, ^ em parte intestado, salvo o mi- lltar, em cujo testamento s6 se attends a sua vontade. Inversainente, pode-se dividir a heranga em tantas ongas quantas se quizer. NUJ1EROS ORDINAES Os numeros ordinaes sao adjectivos em us, a, um, que se declinam como bonus, a, ttm : 1. Primus. "S . Xonus. 2. Seanndus. 10. De-cimus. 3. Terliv.s. ' 11 • Undeciinus. 4. Quartus. 12. Duodecimv.s. 5. Quintus. 20. Vicesimus. 6. Sextus. 30. Tricesinvus. 7. Septimus. 100. Cenleslmv.s. 8. Oclavus. 7 000. Millcsimus. Dosses adjectivos ordinaes so origina grande numoro de nomes proprios ro- manos. Quintus, Sextus, Septimius, Octavius, sao nomes conhecidos na lvlsto- ria, e, entre os juriseonsultos, se no-tarn, Quintus Mucius Scaevola, Sextos Pa- piiuus e Sbxtus Aelius. A rcspeito de Quintus Mucius, narra Pomponius, no !•'?•. 2 de origine juris (§ 41 e segs.), muitos tragos interessantes. Sextus Papiiuus., bem como Sextus Aelius, escreveu livros sobre as for- mulas das aegoes, os quaes exerceram tanta infiuencia que msreceram ser eha- mados, respectivamente, oe Jus Civile r'apirianwm e Jus Civile Aelianum. (Vide j o i'V. 2 de origine' juris, !§ 7). j Para terminal- esta -ligao, do mo do niais interessante, notarcmos que gran- . de mtmero de nomes romanos representam appollidos, provenienles j ora de qua- lidades moraes, ora de defcitos physicos. Assim Scaevola (Quintus Mucins Scaevola) signifiea. sinistro ; Marcellus, (Ulpius Marcellus) o martcllinho; Macei; (Aomilius Macer) o magro ; FloreN- tinus, florco; aIarciaxus, rjucrrciro ; Pomponius :, pomposo; Labeo, bcicv.do. Todos esses sao juriseonsultos citados no Digcsto. ! -JL- Qisarta !i§ao V pimento Ugao se destina aos pranomcs. O seu estudo 6 facil, e a prati- ca, orlentada pelo sentido, suppre as pequenas difflculdades das decllnaQBea. PROKOMBS PESSOAES Singular- 's, ego, eu. Cx. iiEi, de mint. U. K.'Hr, a mifii. Ac. Mfi, )iie. Ab. he, commigo ou 2>°>' mlm - Plural : N. nos, nds. G. nostkum on nostki, de nns. ~D. nobis, a litis. Ac. NOS, mos. Ab. nobis, comnosco ou 2ior nds, Os latinos nfio empregam, commummente, os pronomes pessoaes. Basta-lhes o vorbo para o sentido das proposes, quando nao vusam aftirmar com em- phase. A»im en amci se diz amavi; ego amavi, signlflca eu «K*m«> <m*. »u eu antci com vehemoncia. Singular : N. TO, *«. G. tui, de ti. D. tiei, a ti. Ac. te, te. Ab. te, cotniigo 'ou por ti. Plural: X. vos, -uds. G. VESTKUil OU V3S-1T..', (7.U VOS. D. vosis, « vds. Ac. vos, vos. Ab. vobis, comvosco o.u 2)or i;ds. Os pronomes da terceira pessoa sc mdicam por mcio do demonstratives, que exporemos mais adoante. 30 PRONOME3 PRONOMB REFDEXO O pronome roflexo nao tern nominative. <E- de tro£ generos, e p08Slte asmesmas ftirmas para o singular e o plural. OF. sui, de si, dcllc, ou delta, dalles ou dellus. D. sim, a si, a elle, a elhi, a dies, a ellas. Ac. se, ,90, o, a, os, as. Ab. se, por si, por die ou clki, por dies mi ellas. PROXIXWCS POSSLJSSIVOS . Os pronomea -Meus, tuns, nostcr, vesler, su,s - ,neu, teu, sen, &OMOj se-u(Plural), so declinam como os adjectives, quo tern as mesmas tcrn.iragGe, /»8t tfc jure natur. gent. cl CT ,. s 2 . : Scrf ^.^ ^ ^.^ ^^ «.t c. 01 tehs , «o, t™,„ i!( , ^,,i/,c«m KS , ,,c,,,' ™,„. poetam aiennus, nec addunus nomen, suoauditur apud Graeco* cgregius lion.erus, ap ud nos Virgiliurn Sed, porem; quotient, todas as vezos cue; non, «ao ;' «W«,„«» accres-enta- mos; «0mc », o nome; cuius, do qu al ; eivitatis, ciJade ; ,ir, seja ;'*,»*/»„»,«. s.gmfcamos; jus, o diroito; wost ,wlIj nosso; 8 ! ei(H , do m3smo mo(Io que . BUJ quando; *<*„„,, teemos; ,„,«„„,, poeta ; „ec, e r,ao ; „*«,„,«,, accrescen tamos • Homcn, o ,omc; »«&<«««»„,., subentende-se ; apud Graecos, entro os Grogos • egre- g:us llomerus, o Egregio Home™ ; apud nos, onlre nos; V.,>„Hi„,«, Virgilio On : - Todas as ve.es que nao disscrmos o nome da eidade, quere.,,,0,- alludir ao nosso proprio dirdto, assim com,,, quando alzenos poeta, e nao eitamos o nome, se «(«.*, entre os Gregos, o egregio Uomero o, cntre n6s, VirMHo PRO.XOMES DkWfONSTRATIVOS Singular: p ,. ( .m? . N. is, ea, id, c//e, eH«, es(c, csta, islo. X. n , e.\e, ea. G. ejus (para os trcs generos). a, eouu.m,' earum, eorum. D. ei (para os ires gcticroa). t, ,,~ .,, „.„,,,y ''• - ,s ° !1 E - p - Oxn-a os ices aenerof) Ac. EIIM, E\M id . Al). KO, E,<, EO. «,, T„ - 10 ' I,s - <»i kis (JJ«ra os ii-o.s generos). Como < Sj ,„, id, se declina o sou composto Ulcm, eiulem, «<.,„ _ mesm0 a mesma, a mama c-ousa. G. ejusdem, D. eWon, etc. PRONOMES 31 Singular: Plural : N. HIC, HAEC, HOC, CStC, BSta, istO. N. HI, HAE^ HAEC. G. hujus (para os tres generos). G. hokum, harum, horum. D. illi (.vara os trcs generos). D. His (para os trcs generos). AC KUNC HANC, HOC. Ac. HOS, HAS, HAEC. Ab. hoc, hac, hoc. Ab. his (para os tres generos). Hie, cstc, se oppoe a me, aquelle, como correlative. Muitus vezes, comtudo, J se 'emprega um pelo outro. sentido do inc se intensifica, quando se Hie accrescenta a particula ce. Hicce, hujusce, haecce, significam estc mesmo, dcstc mesmo, csta masma. . Singular: Plural: N. ILLE, ILLA, ILLUD, CllC OU aqUClU, X. ILL!, II.LAE, ILLA. Vila ou aquclla, aquillo. D ill! U>ara or, Ire, generos).G. illorum, ili.arum, illorum. D ilu (vara os tresgenesor). D. illis (para os trcs generos). 4c. ILLUM ILLAM. ILLUD. AC. ILLOS, ILLAS, ILLA. Ab. illis (para os tres generos). Ab. ILLO, ILLA, ILI.O. c tivm- Co.no ille illa, !llud, se declinam iste, ista, istud, esso, essa, isso, bem ipse, ipsa, ipsuM, o mesmo, a mesma, a mesma cousa; mas, dia-so ipsum, em ve;: do ipsud. PRONOaI.BS RELATIVOS Singular: Plural: K QUI, OUAH, QUOD QUC, O Qlial. X. QUI- QL'AE, QUAE. G. ctuus (para os'trcs generos). G. quorum, quarum, quorum. D. cui (no/ra os ires generos). D. quibus (para os trcs generos). ^C QUEM, QUAM, QUOD. AC . QU0S, QUAS, QUAE. Ab. QUO, qua. QUO. Ab. quibus (para os tres generos). Como qui, quae, quod, se declinam os sens com.postos : quicunque, quaecun, que, quodcunque, quern quer que; quidam, quacdani, quoddam ou quiddam, certo ; quilibet, quaclibet, quodlibct ou qxtidlibct, qualquJr ; quwis, qv.aevis, quodvis ou quidvis, qualquer. 32 PK0NOM1DS A -primeira syllaba 'de cada uma d< issas palavras se decliua como qui, quae, quod. As outras, £icam invariavcis. Assim se diz : cujuscunque, cv.icunque, q:uem- cumqiie, etc. ; cujusd-am, cuidam, quemdanv, «tc. Os roti";ano3 assim condensaram os preceitos do direito: — 'Juris pracccpta sunt haec : honestc vinxyre, alterum non laedc-re, suum oiiiquc tribuerc (Inst. § 3, dc just, et -hire; /<V. TO, § 1, Ulpiano, dc just, el jure). — Os preceitos do dircito silo cstcs: vivcr honeslamente, nao offender a outran, dar o ssu a cada um. Ksto outro texlo ensina quo ha cartas nullidades insuppriyeis : — Quod initio vittosum est t non potest traclu temporis convaicscere ( Fr. 29, Paulo., da regulis juris). — que de comcco e, vicioso, nao se pode validar com o decurso do tempo. Ksta sentenca dc Gaio consagra a inviolabilidad-o do domiciiio, com inteiiso liberalismo : — Domus tit-lissimum cuique rcfugktm alque reccptaculum (Fr. IS, de in jus voc.) — A casa (e), 2)ara. cada um, scc/urissimo rcfugio c acollttda. Pr.ON'OirES IXTRIHtOGATIVOS Os pronomes interrogativos sao : 1) quis; 2) os composlos de quis; 3) utcr, qualis, quantus, quotas, quotusquisquc. Quis, ou qui, quae ou qua,, quod on quid, se decliua como qui, quae, quod. Ha pequena idifferenoa entre quis c qui. Pode perceber-se neslas phrase : Quis dieil hoc t Quern diz isso ? Qui homo est? Que homcin e? (que especie de homem e ?) Os composlos de quis, quisnu}ii, -e-L ecquis, tern, o sen mesmo sentido, porem mais emphatico, e declinam, respectivamente, a primeira e a ultima syllaba, fi- cando invariaveis as particular nam <e cc ex: eujv.snam, cuinam, quemnam, etc. cocujus, eccu-i, ccqueru, etc. Utcr, utra, utrum, (qual dos dois), se decliiia como unv.s, una, unum, e tambfm quotus (de que tamanho?) quantus (de que uumero?). Quotusquisque (quao pouco?) se decllna, simultaiieamente, como quotus e quisque, maa s6 ee usa no nominativo e no accusative Qualix se ck-clirui como levis. CPRONOMES Zi PRONOMKS INDEFTNIDQS Os seguinte-s sao de uso mais frequente, e, por isso, .pedem mengao : 1) Quis ou qui, quae ou qua, quid ou quod. A. forma quis, em geral, s6 se emprcga depois das palavras si, nisi, ne. Nos icutros casos se ernprega qui. Si quis te interroget, si alguem te intorrogar ; nisi quis dica-i, a monos que alguem diga ; ne quis dicat, para quo ningu*m diga. 2) Aliqv.is, al-i-qua, allquid ou aliquot!. Plural: aliqui, allquae, alxqua, al- guem, algum, alguma cousa. ,3) Quisquam, quklquura- (sem feminino nem plural), C(«ia urn. i) Vitus, algum. iDc-clina-se como Minis. 5) Nvllus, nenhum. Doclina-se como ullus. Assim se -diz : — Quod nullum est, nullum producit affectum'. O quo 6 nulla ndo produz »«?i-/ih-hi effeito. o) Quidam, quaedam, quoddam ou quiddam, urn c-^rto, uma corta, 'jm» oorta cousa. Nesta passagem das Inslifcutas se deparam muitos pronomes: — j i. Scd ct quod prineipi placuil lcr/is kabel: vigorcm; cum lege Re- g\a, quae da ejus imperio lata est, populuv ei el in ecu ohi-hchi i»!j/*-i».m suun cf potcslatem concessit. Quodcumqub ergo impcrator per cpistolam constitv.it, vol cognoseens decrevit, vcl c.diclo precepit, legem- esse constat. Hae sunt quae constitulioues appellant ur. Plane EX his quaedam sunt personalia, quae nee ad excmplum tra-liuntur, quoniam non hoc princeps -vult. Nam quod ai.icui ob me- ritum indulsii, vcl si cui poencum irrogavit, vel si cui sine esempto subvenU, personam non tramgrcditur . Aliab autcm, cum generates slnt, omxes pro- c.d dvMto ten-en t. .$ 7. Practorum quoqv.c edlcta non modicam obtincnt juris auctoritalem. Hoc ctiam jus honorarium solemus appellate, quod Qui honorem gerunt, ID est marjislralus, auclonl.atem iiuic juri dedernnt. Proiwncban-t et aediles cuxules edie.tv.rn de quibusdam cam-is, quod cdletum juris honorarii poWo est. (.Inst, da jure nat. gent, ct civ.). S G. Porcm tambcm a vonlckle do principe aibe-rci.lm.cnte: o que agradou t 6. Porem lambem a vontadc do principe (litcralmcnte: o que agradou. 34 PRONOMES ao princ-ipe) tern vigor de lei; pela lei Regla, que foi promulgada a resyeito do sous poderes, o povo Ihc conbedeu, o estabeleceu nolle, todo o sou imperio e poder. Tudoaquillo que, portanto, o imiperador constituio por epistola, ou, co- nliccendo, decretou, ou preceituou em edicto, torn o valor d-o lei. Estas decisoes dos principes sdo chanuidus constituiQoes , Destas algumas sdo pessoacs, as quaes nuo so aprescntam para examplo, pois o princtpe assim nao o quiz; pois, si cite pcrdoou a algucm pelo scu mcrtto, oil si applicou uma pena, ou si auxiliov, sem cxemplo, nao passa da pessou: Has, as outras consti- tuicoes, cjmo sdo geraes, obrigam a todos, sem duvida. g 7. Tambem os edict os dos pretores nao tern pcqxLOna autoridadc em direi- to. Costautamos chamar a cste direito, honorario, porquc aquelle que term as honras 'cargos publicos), isto e, os magistracies, Ihc deram autorklade. Os cdi-s eurucs tambem propunham cd.ictos sobre certos assunfytos, e esses fa- zem parte do direito honora-rio. 7) Alius, a-liu'., uliiul, outro. Gen. alius. Dat. alii. Declina-se corno units, una, unum. S) Alter, altera alteram, outro. Gen. alterius. Dat. alteri. Deoiina-se como urtus. 9) Aliquot, alguns. E' indeclinavel, e s6 se usa acompanhado do substan- livo plural: aliquot homines', alguns horrvens. 19) Xenio, mngiiem. Gen. neminis. Dat. nemiini. Xao tem genitivo, -nem ablaiivo, em login- dos qua^s servem o genitivo o o ablativo de nullus, nullius, nullo. — iXemo igiti'.r ad Vitus maris aceedcre prohibctur, dum tamen villis ct atonuiHcnlis el uedificiis abstinent; quia non sunt juris gentium, sicut ct ma- rc. (Inst, dc div. rcr. § 1). NiXGUEM, portanto, estd prohibido de chegar-sc d praia do mar, enmianto que se abstenha (dc tocar) nas villas, monument'os c edificios ; pois, nao sdo de direito das gentes, como o ma(r. — Nullius autem sunt res sa<:rac et religiosae ct sanctae ; quod enim divini juris est, id nullius in bonis est. (Inst. loc. cit. § 7.) — Dl nixguem sdo as cousas sayradas, rcligiosas e santas; pois o que e" de direito divino, nao cstd cntre os bens dc nir.gucm. 11) Kihil, ou nil, nada. E' indeclinayel. e se emprega corns substantive 12) Vterquc, utraquc, utrunnquC: G'>n. ulriiisquc. Dat. uiriquc. Cada um dos dois, ou um e outro. TRONOIIES 35 13) Neuter, neutra, neutrmn. Gen. neutrms. Dat. nexttri. Nenhum dos dois. 14) Quantuscunque, quaMacunquc, qiiantumcumque. Quao grand* que seja. No titulo das .Institutas, dc divisione rermn, se encontrarao esomplos de to dos os pronomes estudados. PRONOMES COHRIEI^ATIVOS Aprondemol-os molhor por estes exemploa : Quot capita-, tot sontentiac. (Quantas caboQas tantas santcngas). Quantum vini, Ian turn aquae. (Tanlo <le vinho quanto de agua.).Qualis pater, talis films. (Tal pae, tal lilho). Ait units, ncgat alter. (Urn affirma, outro nega). Quints iigao eomecemos e.sta V:gao p<ria leltura do »ma dn« mate colpbres passaged do Digcsto, o !•'>: 1, rfc jiwstiiio ct jure. •Ulph.no que o escPBTCU no liv. 1 de suas Jnatiluffioc*, resume ah,, numa .vutbesa brilhante, o fundaments philosophic da justlca e do lire, to, « esta- b'eleee duas divides <Jo dLreito (em publico e privodo, e em naturol, cla* gentes . e cto«). Que domirmm todo o pensamento jundico de Noma. A dislinccao -do direito em publico e privado, tal como a lra C<w o scu ge- nlo. 6 ainda hojo a base de todas as dlstinceBes propostas. _ Juri opermn daiurum pr-ius iwaso. oppovtct, «"«c iu>»ic» *»»-.» descend B.t autem a jusiilia appcllatum: nam, w t rfc^cr Ceta,« dc,in«, i« 8 est ars boni ct acqvA. .. S 1 Cuius mcrilo qui* »o« aaeerdotes.ai.pclW: jusHtton i.amflruc coUmus ct boni ct acaui notitiain profitcmur: ««»»». o& *H«»o separates: l:cUw ab i«fc««m dtocer,.c»ic8 : bonos «o» solum ,»£*.< ,««««„, *»«*» P ,-ac,mo- rltw „ It0 ,/IMS os/ior^o,* c/^o-e eupientes: vera;, <».*. /«"or) ^op/uam, «o»i sim«!rttffni, affeclaiitcs. S 2 iHyVs St«*!« duae 6-«»t posi^oucs : publicum ct privatum. Publicum pes est quod ml statum rci romance spectat. Privatum q.Cod ad singulorum utMa- tcm- mt cirfm auacdam publico uUlia, qv.aed.am privatim. Publicum ]U* ,n sacrte to sacerdotibus, in magistrate consislit. Privatum jus tripcrMum est: collcctum ctenim est ex naturalibus pracccptis, aut gentium, aut cwiUbus. % 3 Jus naturalc est quod ndlura omnia animalia, decuit, nam jus islud non humam generis proprium. scd omnium cmimalium quae in terra, quae in marl, natcuntur: avium quoque commune est. IJin,: descendit ma^is atquo fcminac con- junct, quam nos matrimonii appellamus: hine Hberorum procreaho, tone cducalio: videmus ctenim cactera quoque animalia, feras efiam, fetus jkw pe- ritia censcri. § 4 Jus gentium est quo gentes humanae utuntur: quod a naturali rece- des, facile intelligerc licet; quia illud omni&us animalibus, hoc soils hormm- bus inter sc commune est. 38 DIREITO E A JUSTICA — • A qucm ton tie estudar o direito, convim, dcsde logo, saber dondc pro- vem o nome diiieito (jus). E' assim chamado de justitia, p'ois, como ecua-ota- mentc o define Celso, o direito c a arte do bom e do cquitativo. § 1 . Por isso, alguem nos podc chamar saccrdotes, pois cultivamos a jus- tica, e professamos o conhecimanto do bom e do equitatwo, separando o justo do injusto; disccmindo o Uclto do illicito,.c desejando tornar os homens bans, ndo so pelo medo d<i& penas, mas tambem pelo attractivo dt/s prcmios, e ahne- jando, arden toxemic, (st me ndo cngano) : a vcrdadeira, ndo a, apparcnlc, phi- losophic. § 2. Dois sdo os aspectos deste csludo : o publico e o privado. Direito publico 6 o que conccrnc o cstado (o govemo) da republica romana. Privado c o que conccrnc a utilidadc dos particularcs, pots alguma-s cousas ha titsis, publicamen- te, e ou/tras, privado mentc. direito p>ublico comprehendc as cousas sagradas, dos saccrdotes, c dos magistrados. O direito privado e tripartido, poi-s sc compoc dc prcccitos naluracs, das gentcs c civis. § 3. O direito natural 6 o que a naturcsa cushion a todos os animacs, pois cste direito ndo e propria do gencro humano, mas (e proprio) dc todos os aui- maes, que nasccm na terra e no mar; e tambem coniinuni as aves. Dahi pM- vem a unido do macho c da femca, que nos chamanws malrimowio ; dahi a proa-cacao dos filhos ; dahi a educagdo: vemos, na verdadc, tambem os outros animacs, c mesmo as feras, se govcrnarcm por esse direito. § -1. O direito das gentes a o dc que as gentcs humanas usam, c facilmente sc comprehendc como sc diffcrencia do direito natural, pois aqu-cllc a commum a todos os aniruacs, c cste somente aos hoynens. Si houvessemos do estudar linguisticamento: este fragmenito, rauita cousa intcressante teriamos a dizer. Salientaremos somente a extranha conslrucgao juri opera daluriuu (que «igaifica, ao pe da Ietra. quern vti'-c dar obra ao direito), e que traduzimos ft qucm ton dc estudar o direito, e tarrvbem a erronea refe- renda que fazem as •ultimas palavras do texto ao direito natural e ao das gentes. Illud (aquelle) so refere a jus gentium, quando se devcria reforir a jus naturalc, que e a palavra mais dislante ; hoc (cste) se refere a jus gentium, quando se deveria referir a jus naturalc, por ser mais proximo. A traducQao literal scria pois a sesuintc: § '1. O direito das gentcs e o dc que todas as gentcs usam, c facilmente se comprehendc como sc diffcrencia do direito natural, pois aquelle (isto 6, o direito das gentcs), c commum a todos os uniynaes, e cste (isto c, o direito natural), c somente commum uos homens. m pe: THEORIA DOS ADVERBIOS 39 E' de.toda a evidencia que houve aqui >erro de copista, ou simples inad- vertencia do jur.isconsulto. Estudemos os adverbios: 1. De tempo. — Atandam oe derivados de dies (o dia) : Hodie (hoc die -~ este dia) fcoje; pr'ulie, a vespera; postridie, o dia .seguinte; perendie, depo:s~ d'amanha,; quotidie ou cotidic, lodos os dias ; diu, de dia, por muito tempo; inlcrdiu, durante o dia; quandiu, por quanto tempo; tataViu, por tanto tempo; diutine, por muito tempo ; perdudum-, ha muito t^mpo. Existem owiros adverbios <fe di-fflerentcjs orig'ens: eras (amanha), heri (hontem), saepe, frequentemente ; nuper, recentemenfee; nunquam, nunca; j)Os- tea ou delude, .ctepois, em seguida ; jam, ja; nunc, agora; turn- ou tunc, entao- I. De intekrogaqao. — Cur ou quamobrem t, porque? Quarei, Quomoda, Como 1 An, ou amnc, ou nam, porventura?. 3. De affirmaca.o. — Etiam, tambem ; ita, assim ; certc, ou sane, ou pro- jecto, certamente ; quidem, ou equidem, na verdade ; scilicet, a saber ; ergo, portanto; enUn, ou etenim, na verdade. 4. De negaqao. — Non ou hand, nao; minus, nao; minime, de modo algum. • o. De duvida. — Forsan, ou forsitan, ou fortasse, talvez. Forte tem sen- tido muito diverso : significa por acaso. 6. De conform wade. — Ita, assim ; tanquam! ou quasi, como; quemadmo- dum. (quern ad modiutt), do mesmo modo que; ut, ou sic, ou sicut, ou ve- lut, como. A* expressoes quasi-cofitractus, quasi-scrvitits, quasi-usufructus, quasi-dcUc- tu$, significam relacoes juridicas semelhanles ao controcto, a servidao, ao usufructo, e ao delicto. 7. De uniao. — Simul, ou una, juntamente. Paritcr, igualmente. 8. De divisao. — Alitcr, ou alias, alias. 9. De DEMONSTRAci-io. — En, ou eece, eis. 10. De desbjo. — Utinam, oxala ! 11. De exhoktacao. — Eia, ou age, ou arjedum ! Eia ! coragem ! 12. De iiodo. •— Doote, sabiamente; fortiter, valentemente ; cito, rapida- mente. Ta-es adverbios se formam dos adjectivos quallficativos correspondentes doctus, fortis, citus, fi sao innumeraveis, podendo-se dizer que de todo adjecti- vo qualificativo 6 possivel formar am adVerbio. A conheeida phrase Cito moritur s* tiaduz : Morrc-se depressa. 13. De .qUANTWADK. — Parum, pouco; paulum on pauiulum, um poueo ; multun\ rnrto ; scitAS. bastante ; nimis, demasiaao. 14. DB logar. — A pud, junto a; ub', onde ; ibi, lfi; nusquam, nenhures (em nenhuma parte); alictibi, algure3 ; obviam, em frente ; pone, atraz ; prope, perto ; longe, longe ; procul, ao longe. to am atn '1 Sexta Iigao Existem em latim quatro conjugagoes, as quaes nfio apresentam, entre- tanto, difficuldades. Balsta conheoer-lhes o mecanismo para se lhes enttnder facil- mente o sentido. O qua vamos fazer aqui e o estado do mecanismo .das conjugagoes. O es- tudioso deve evitar, o mais possivel, decorar as i6rmas. O meio de aprendel-as consiste em comparal-as com as portuguezas. O estudo, orientado assim para o raciocinio, fructifica em resultados du- radouros,como producto da elaboragao, da observagao e do raciocinio. As terminagoes das formas verbaes possuem a maxima importancia, pois variam, com as .possoas. os -modes, e os tempos. Quern diz, por exemplo, amavi (amei) eignifica, do mesmo .passo, a pessoa, o modo e o tempo. Em serai, os latinos supprimem o pronome antes do verbo — o que difficulta, ao primeiro aspecto, a comprehensao da lingua. Da-lhe, porem, em compensagao' mais amplitude, mais harmonia, e mais sobriedade. As quatro conjugagoes se distinguem pela primeira e segunda pessoa do singular do presents do indioativo, e pelo infinito. Assim, a primeira conjugagao faz amo (eu amo), amas (tu amas), e amo- ve (amar) . A segunda conjugagao: monco (eu admoesto), mones (tu admoestas), moncre (admoestar). A terceira conjugagao: lego (eu leio), legis (tu 15s), o legere (ler). A quarta conjugagao: audio (eu ougo), aiidis (tu ouves), e audire (ouvlr). Os diccionarios dao, para cada verbo, estas tres f6rmas, e mais o perfcl- to e o supino ; ou, simplesmente, o infinito, o perfeito e o supino. N Assim, no verbo amare, se encontrari.: amo (eu amo), amas (tu amas) amavi (eu amei), amatum (amado), amare (amar), ou, .simplesmente: amar? amavi, amatum. 44 O VERBO "SUM" No verbo monere: moneo, monxv, mlonitum, non&re, ou, eimplesmente : monere, monui, monltum. No verbo legerc : lego, legis, legi, t lactam, legere, ou, simp'.esmente, lege- re, logi, Uotxim. No verbo audirc : audio, audis, atidivi, auditum, audirc, ou, simplesmente, audire, audivi, auditum. Ha duas vozes, activa e passiva: amo (eu amo), § voz actlva ; amor («u sou amado), 6 voz passiva. Existem em .portuguez trc-s auxiliares : scr, ter, e haver. Em latim ha ape- iias um : esse, ser. Comecemos por este -ultimo: Sum, eu soit. Es, tu cs. Est, elle i. Sumus, nos somos. Estis, vos sois. Sunt, cllcs sao. Assim, disse Pomponio ho ir >". 11, dc rcgulis juris: Id quod nostrum est, sine facto nostro ad alium. transferri non potest. — Aqv.illo que 6 nosso, ndo podc, sem facto nosso, transferir-se a outro. E Gaio, no Pr. 1, de his qui sui vel alieui juris sunt (dos que eao sv.i juris ou alieni juris) : — De jure person arum alia divisio scquitur quod quacdam pcrsonae sui ju- ris sunt, quacdam alicno juri subjectae sunt. Videa-mil s itaquc de his, quae alicno juri subjvctao sunt; nam si cognovcrimus quae istiw personae sunt, slmul intelV.gcm.us quae sui juris sunt; dispiciamus Uaque de his, quae in alie- ua poteslate sunt. — Seguc-sc outra divisao das pessoas, pois ccrtas pessoas sao sui juris (lite- ralmente: dc scu propria dircito), outras sujeitas ao direito allicio. Tratemos, portanto, daquellas que sao sujeitas ao direito allicio ; porquc, si couheccrmos quaes sao cstas pessoas, siviullancamcnte cv.toidercmos quaes sao as sui juris. Tejamos, portanto (a respeito) daquellas que sc acham sob o -podcr allicio. O VERBO "SUM" . . . *5 IMPERFEITO DO ECDICATIVO EttAMj cu era. Eras, tit. eras. Ekat, die era. Eramus, nos eramos. Eratis, vos creis. feANT, ellcs cram.. FUTURO BO INDICATIVO Ero, serci. Eris, scrds. Erit, sera. fiuiius, scremos. fcims, scrcis. Ekunt, serao. E' de notar-se que o presente, e o imperfoito do indicative!, em portugucz, piovem do presente, e do imperfeito do indicativo, latinos. N2o acontec.e o mesmo com o futuro do indicativo, onde as f6rmas latinas so perderam, dando logar a f6rmas compostas do verbo haver: serci — ser lici; scrcis — ser has; sera — ser ha; scremos — ser hemos; scrcis — ser heis; serao — ser hao. PERFEITO DO INDICATIVO Fui, eu, fid. Fuisti, ta foste. Puit, elle for. Pl'imbs, nos fomos. Fuistis, vos fostcs. Fuerunt on fuere, ellcs joram. MAIS QUE RERFEITO DO INDICATIVO FOeram, en Jura ou tinha sido. FtiERAS, in faras. FCerat, cUc fora. PDDP..iMUs, nos foramos. FuerAtis, vos foreis. FOehant, eUcs forum. O mais 'que perfeito fi composto do perfeito e do imperfoito do indicativo 4G O VEBBO "SUM" ; i FUTURO BERFEITO DO INDICATIVO Fuero, cu terei sido. Fueris, t« terds sido. FtrERiT, ellc tera sido. FuiSrimus, nos teremos nido. FuiSritis, vds tereis sido. Fuerint, dies tcrdo sido. O futuro perfeito 6 composto do perfeito e do futuro do indicative FUTGRO DO SUBJUNCTIVO Sim, cu scja. Sis, tu eejas. S(t, die seja. Sim us, 116s sejamos. S1T13, vds sejais. Sint, elles sejam. IMPERFBITO DO SUBJUNCTIVO Essejm ou forem, cu fosse ou ssriai Esses ou fores, tu fosse,-) ou serial. Esset ou foret, die fosse ou seria. EssiSmus, nos fossemos ou scriamos. EssiLtis, vds fosscis ou sericis Essent ou fohbnt, elles fosscm ou scriam. BBRiPEITO DO SUBJUNCTIVO FUEitiM, cu tcnlta sido. FOeris, tu tonkas sido. Fuerit, cllc tenha sido. FuiSrimus, nos tenhamos sido. FuiSritis, vds tenhais sido. Fuerixt, dies tenham sido. COMPOSTOS DE "SUM' 47 MAIS QUE PERFEITO DO SUBJUNCTIVO Fuissbii, cv. tivesse ou teria sido. Puisses, tu tivesses sido. Fuisset, elle tivesse sido. . Futssftiius, nos tivessemos sido. Fuissetis, vos tivesycis sido. Fl'issext, dies tivessem sido. IMPERAT1VO Es ou esto, se tu. Esto, seja tile. ESTE OU ESTOTE, Scde VOS. Sunto, sejant elles. INFINITIVO Presente : esse, see. Perfeito : fuisse, ter sido. Futuro : fore, deva- scr. PARTICIPIO Presente: e-ns, gen. eNtis (usado somente no baixo latim e na Idade MSdia). Futuro : futurus, futura, fhturum, o que ha de ser. O verbo sum tern multos compostos, que como elle se conjugam: Absum, ab-es, ab-fui, a-b-essc, estar ausente. Adsum, ad-es, ad-fui, ad-essc, estar presente. De-sum, de-cs, de-fui, dc-esse, faltar. lnsum, in-es (sera perfeito) ; in esse, estar dentro. Subsum, sub-es (sem perfeito) ; sub-cssc, -estar em baixo. O verbo prosum e tambem composto de sum, mas, por euphonia, accrescen- ta um d, em todais as furma-s de esse que comeeam por vogal : prod-es, pro-fui, prod-ero, prod-essc. O imais usado dos verbos compostos de sum e possum (por potis sum) eu posso. Conjuga-se como sum, mas com •poquenas differenqas : : ! 48 O VERBO "POSSUM" INDICATIVO Fresente: Possum, potcs, potest, pdssumus, potest^, possunt. Impbrfeito: Potcram, potcras, poterat, poterdmits, poterdtis, poterant. Puturo: potcro, pola-is, potent, poterimus, poteHtis, poterunt. Perpeito: Polui, pohusti, potuit, potdimus, potuistis, potuerunt ou potuere Mais que t-erfeito: Potueram, potveys, pot&erat, potx^crdmus, potnerdtis VQtuerant. ' Puturo anterior: Potucro, potueris, potent, potuirimus, potucritis, polue- rint. SUB.IU:N.CTIVO Presents: Posslm, possis, possit, pdssim'us, possitis, pdssint. Imperfeito: Posscm, posses, posset, posscmus, possetis, possent. Perfeito: Potuerim, potueris, polucrlt, potuerimus, potuiritis, potiierint. Mais que perfeito: Potuissem, potuisses, potuisset, potuissemus, poluissetis, potuisscnt. IXFINITIVO Presente : Posse. Perfeito: Potv.issc. Paulo, no Fr. 208, de rcgulis jurcs, onsina: Hon potest vidcrl desiisse habere, qui iiv.nquam habuit. — Xuo so podc, considerar to- perdido, quern mmea love. E Ulpiano, no Fr. 104, do mesmo titulo : Absentia ejus qui reipubUeae causa abest, neaue ci neque alii danmosa esse,- debet. - A av.scmcM daqneUc, qua se uusvnta por causa <la RcpvMica, nem a ella, ncm a on tram, deve scr damnosa. E o mtimo Ulpiano, no Fr. 102, do mesmo titulo: Ejus est actionem delegare, qui possit ct dare. — Podc dencrjar a accdo, qxcm pode concedel-a. (Literaimente: o deneuar a accao 6 daquelle que p6de tambem concedel-a). .1. Setima Ii£ao Verbo activo amo, eu amo. PRESENTE DO IND1CAT-IVO Ali-o, eu cnrw. Ah-as, tv. amas. Am-at, ellc ama. Aji-ajius, nos amamos. Aiu-Atis, vos amais. Am-ant, clles amain. IMPERFEiTO DO INDICATIVO Aii-Abam, cu ama I'd. A*-Abas, tu amavas.Au-,iSAT, eHc ai?rara. Am-abAmus, nos amavamos. Am-abatis, ^(Js amavcis. Am-abant, el/es nmaram. PERPBITO DO INDICATIVO Am-avt, cu amcl. Axi-AVfsTij /« amastc. AM-AVIT, CHC, (OllOlt. Am-Avimus, )ids aindiiios. Am-avIstis, vos amastcs. Air-AVfciuNT ou am-aviSre, dies nmarnm. TT 1 50 O VERBO "AMO* MAiIS QUE IPERFEITO DO INDICATIVO / Am-avehaMj tinha amado ou amara. Am-Avera3j tu tinhas amado. Am-avekat, elle tinha amado. Am-averajius, nos tiwhamos amado. Am-averatis, vos tinheis amado. Am-avekakt, elles tinliam amado. FUTURO BO INDICATIVO Am-abo, eu amarei. Am-abis, tu amards. Am-abit, elle amara. Asi-abimus, nos a»N*reroo«. Am-abitis, vos amarets. Am-abckt, elles amardo. FUTURO PASSADO Ali-avero, cu tcrei amado. IAm-avekis, tu tcrds amado. Am-averit, elle tci'd amado. Au-aviSrimus, nos tcremos amado. Am-avkritis, vos tereis amado. Am-averint, elles terdo amado. MPERATIVO Am-a ou am-ato, ama tu. Am-ato, qua] elle ame. Am-emus, amemos. j Am-ate ou am-atote, amtai. Am-anto, que elles amem. PRESENTS DO SUBJUNCTIVQ Am-em, eu »i«e. Aji-es, tu ames. Aii-et, elle ame. Am-emus, nos amemos. Am-etis, vos omeis. Am-ect elles amem. O VERBO "AMO" 51 JMPERPE1TO DO SUBJUNCTIVO Am-areh, eu umasse ou amaria. Am-ares, tu amasses. Am-aret, elle a7nasse. AM-ARfiiius, nos ,amassi-mos. Am-aretis, vos amasseis. Am-arent elles amassem. PERFEITO DO SUBJUXCTIVO Am-ayerim, eu tenha amado. Am-averis, tu tenhas amado. Am-averit, elle tenha amado. Am-averimus, nds tenhamos amado. sAm-averitis, v6s tenhaes amado. Am-averint, elles laiham. amado. MAIS QUE PERlPEITO DO SUBJUNCTIVO Am-avissem, eu tivesse amado. Am-avisses, tu tivesses amado. Ait-avisset, elle. tivesse amado. Am-avissemus, nos tivessemos amado. Am-avissetis, lids tivesseis amado. Am-avIssent, elles tivesxcm amado. INlPBNITIVO PRESENTE Am-arb, amor. INFI'NITIVK) PERFEITO Am-avissb ter amado. PARTICJPIO PRESENTE Am-ans, intis, so declina como anions, amanlis, amaiite. a *T 52 THEORIA DAS CONJUGAC0133 PARTICIPIO DO FUTURO Am-atOrus, ajt-atOra, am-atOiium, havendo do amar. Declina-se como bonus, bona, bomim. SUPINO Am-atuji, para amar. OBItU^DIO Am-andi, dc amar. Aii-andOj amando. {ad) Ah-andum, a amar ou para amar. O participio do prosep.te e o participio do futuro sao Cormas mrio verbaes, 9 meio nomirtaes, feto 0, tanto participam 'da naturcza <lo verbo, como da do adjecti- vo : sao verbos quanto a. sigmficagao, e sao adjectivos quanto a forma a decll- nagao. iO suflino e accusativo do um substantivo verbal dosusado, auatus, que so decHna pola quarto, declinaguo. O aceusntiv.o amatum serve para o activo. O ablativo amatu (para scr aniado), serve para o passivo. Inn oratum qucr dizer ir orar (de 01:0, orare, orar). Digmus jiehoratu, quer dizer, digno de scr coiiimemorado (de jiemoro, memorare, commsmorar) . Estudemos, agora, a& tres outras conjugagoes comparativamente. Basta considerar os seguint&s quadros synoptieos paira ver que todos 03 verbos so estond»m polo mesmo padrao, com pequenas moditicagoeri. E' interessante notar que a formagao dos modos e dos tempos obodece a um systcma tao simples, quanlo imiiorme. PRESENTS DO INODIOATIV-0 2» Conjugagao 3 1* IConjugagao i* Cenjugagao EU ADMOESTO EtI OUOO M6n-eo Mon-cs Uon-ct Mon-cmus Mon-etis M6ih-ent Lcg-o Leg-is Leg-it Leg-imus Lcg-itis Leg-uvt A ud-io Av.d-is Av.d-it Aitd-imi'.s Aud-itis kud-iunt THEORIA DAS CONJUGACOES IMPERPEITO DO IMDIOATIVO EU AD1I0ESTAVA Mon-ebam Mon-ebas Mon-ebat ilon-ebamiis Mon-abutis ilon-ebant Leg-eb<>M Log-cbas Lcg-ebat Leg-ebdmus Leg-cbdti.i Leg-chant Aud-icbam Aud-i'ebas Aud-iebat Aud-icbdmus Aud-iebdtis Av.d-iibant PERPEITO DO JXDLOATIVO MI ADMOESTEI Mdn-ui Moiruisti M6ii-uit Mon-t'iinum Mon-uistis Mon-uerunt ou mon-ucre Leg-i Leg-isti Leg-it Lcg-inius Leg-istia Leg-erunt ou leg-ire EU ouvi Av.d-ivi ou. aud-ii Av.d-ivisti ou aud-isti Aud-ivit ou aud-iit Aud-vvimus ou aud-iimua Aud-ivistia ou aud-iisti's Aud-iverunt ou aud-ivere ou aud-iere iMAES QUE PERPEITO IDO I.VDIOATIVO EU TIN'HA ADMOESTADO Mon-v.cram Mon-ueras ilon-iierat Mon-uerdmus Mon-uerdtis Mon-uerant EU TIN'HA LIDO Leg-cram Leg-eras Leg-era t Leg-erdmus Leg-crdtis Leg-crant EU TINHA OIIVIDO Aud-icram Av.d-icras Aud-icrat Aud-itrdmus Aud-ierdtis Aud-ierant 'PUTURO DO IiVDIOATIVO HU AD1IOESTAREI EU LEKEI EU OUVIREI Aud-iam Mon-ebis Mon-ebit Mon-ebimua Mon-dbitis Aud-icnt Legam Lcg-es Lcg-ct Leg-emus Lcg-eiis Leg-en t AV.d-ient Aud-ies Aud-ict Aud-iemus AvAl-ieti8 And-iani 54 TH1D0RIA DAS CONJUGATES PUTURO FBRIFEITO DO INDICATIVO EU TEREI ADMOESTADO Mon-iiero ; ilon-ueris ilon-u-erlt ', Mon-uerimus i. . I i Mon-ueritis Mon-uerint EU TEREI LIDO Leg-cro Leg-eris Leg-crit Leg-erimus Lcg-eritls Leg-crint EU TEREI OUVIDO Aud-ivcro ou oud-iero Aud-iveris ou aud-ieris Aud-iverit ou ad~ierit Aud-iverim.ua ou aud-ii- rimus Aud-iveritis ou aud-ieritis Aud-ivcrint ou aud-icrint IMPE/RATEVO ADMOESTA Mon-e ou mon-eto Mon-eto Mon-etc ou mon-etote Mon-ento EU ADMOESTB Mon-eam Mdn-cas M6n-eat Mon-edmus Mon-edtis M6n-eant LI5 Lcg-c ou Ug-ito Leg-ito Leg-i'tc ou leg-itote Leg-unto ouve Audi ou aud-ito: Aud-ito Aud-itc ou aud-itite Aud-iunto TIRiESENTE DO SUBJUNCTIVO EU ouca Leg-am Leg-as Leg-at Leg-dmns Leg-dtis Leg-ant Aud-iam Aiid-ias Aud-iat Aud-idmus Aud-id-tis Aitil-iant IMPEBFTBITO DO SUBJUNCTrVO EU ADMOESTASSE Mon-erem Mon-eres Mon-iret Mon-eremus ifon-eretis Mon-erent EU LESSE EU OUTISSE Lig-eret Lig-eres Lcg-crcmna Leg-eretis L6g-erent UIO.IO-03'J Aud-irem Aud-ircs Aud-lrtt Aud-irdm-us Aud-iretis Av.d-lrcnt THEOR'IA DAS CONJUGACoES PERFEITO I>0 SUiBJ'UMCTIVO 55 EU TENHA ADM0E8TADO Mon-uerim Alon-ieris ilon-iicrit Mo-n-uerimus Mon-ueritis Mon-ticrint EU TEN HA LIDO Leg-crim, Leg-cris Leg-erit Leg-erimxis Leg-eritis Leg-erint EU TENHA OUVIDO Aud-ierim Aud-ieris Aial-icrit Aud-ierimus Aud-t&ritis Aud-ierint MAIS QUE PERFEITO DO SU'BJUNCT.IVO EU TIVESSE OU TERIA AD- MOESTADO Mon-uissem ilon-uisses Mon-uisset Mon-uissemus Hon-uissetis Mon-uissent EU TIVESSE OU TEKIA LIDO Iscg-isscm Leg-isscs Leg-tesct Leg-issemus Leg-issvtis LcgAssent EU TIVESSE OU TEIIIA OU- VIDO Av.d-ivissou ou aud-issem. Aud-ivUscs ou Aud-isses Aud-ivisset ou Aud-issct Aud-ivisscmit^ ou Aud-issemvs Aud-iviss6lis ou issctis Aud-ivissent ou Atid-issent ADMOESTAR iPRESENTTE DO IXF-ENFTIVO Man-ire Lcg-cre Aud-iro TEH ADMOESTADO TEU LIDO TER OUVIDO Mon-u\sse Lcg-issc Aud-ivissc ou ciud-iisse ADMOESTANDO BARTICIPIO PRBSENTE lion-ens, sen. mon-cnt'-s, Leg-ens, gen. legcntis, Aud-inns, gen. aud-ientis, etc. etc. etc. 56 . . DEVENDO ADMOHSTAR Mon-iturus, a, urn LBIS B CONSTITUICoES PAiRTIOIPPO iFUTUEO DEVENDO LER Lcc-turus, a, um StTPINO DEVENDO OUVIR Aud-iturus, a, um A ADHOESTAH JtlOn-itum A IJ5R Jjcc-tum GOERLTNiDrO Aud-itum DD ADMOESTAR -— AD" J10ESTANDO PARA DE I,ER — LENDO ADMOESTAR LER Mon-enAi Leg-endi Mon-endo Lcg-endo (ad) Mon-endv.rn (ad) Lcg.cndum DE OUVIR OUVIN'DO PARA OUVIR Aud-ieud'i Aud-icndo (ad) A\xd-iendum Hodestix'o, no Fr. 7, do legions, ensina que os effeitos da lei sao impcrar, vedo/r, pcnniltir, punir: Lcgis virtus liado est: imperare, vetarc, permitlcre, pitnirc. Os verbos impbrare e vetare pertoncKm & primoira conjugaejao,c se conju- gam como aiiare. Permitterb 6 da tcrceira, c se conjuga como legeee. Puxire 6 da iciuarta, e se conjuga como audire. INesta sentenc.a de Ulpiaxo l>.a tees verbos da tcrceira conjugayao : vi'veke (vi-Aer), LAftDERE (lesar, offender), tribuere (attribuir, dar) : — Juris praceepta sunt liaco : lionestc vivcre, aUeruiu non Icadcre, sumn cnique, tribuere. — Os preeeitos do dirc-ito sdo : viver Jionesiam-cntc, nuo offender a outrem, dar a cada v,m o que e sen. As Institutas, expondo as fontes do direito, (lao as se.sruinles noi;Gos : Lex est quod populus romanus saw tore magisiratit intcrrogi.ntc, -vduti consulc, constituf.bat. Plobi soitum est quod plebs, plcbcio magistroAu intcrro- gante, vcluti tribv.no, constitueeat. 1'lcbs autem a populo eo difkert, quo spe- cies a gencrc : nam appcUalione populi v.ni-urrsi eives significantur, eonnumenttis LBIS E CONSTITUICOBS 57 etiam patriciis et senatm-lbas : plebis aiUem appellations sine- patriciis et sena- toribus cetere elves significatur. Seel et i>lcbis scita, lege Hortensia lata, non, minus valere, qv.am lecjes coeperunt. (Hist. § 4, do jure naturali, gentium tis civili). Senatus consultum est quod, sena-tus jubet alquc constituit. Nam cam auctus est p'opulus romanus is eum modum, ul difficile sit in unum cum convo- carc, legis sanciendac cav.ua, aequum visum est senatum vice populi consuli. (Inst. § 5, loc cit.) . Sod et quod principi placuit, legis habet vigorcm, cam lege, regie,, quae do impcrio ejus lata est, populus ei et in .earn, omne suum imperiu.m et potes- tatcm concessit. Quodcumquc iai-tur Impcrator per epistulam constituit vcl COGNOSCBXS DECREVIT VCl CdlctO PRAECEPIT, legem ESSE CONSTAT: hUC'C SUNT qUttC constitution.es appeli.axtur. (Inst. § 6, loc. cit.) Asshn o traduzimos Gm nossas "Institutas do Imperador Justiniano" : Lei £ o que o povo romano constituia, sob iniciativa de um ma- gistrado) senador, on, <lc um consul Plcsbicito E o que a plebc co.x- stituia, sob iniciativa dc um magistrado plcbeu, on, de um tribuno. A" plebo differk do povo, co mo a. espficie do genero. Com o nome dc povo sc ixdicaai todos os cidaddos, comiircheiididos tambcm os pa- trlvios G os scnadores; com- o nvmc dc plebc, sc indicam os oiUros cida- ddos, sem os patricios e os sctiadores. Porem, depois de pro:,hjlgada a Lei Hortcncia, os plesbicitos comeoaf.aii a ter o mesmo valor que as lets. Scnatusconsulto B o que o scnado iiaNda e constitue. Como tivesse augmentado o povo romano, dc lal mode que sc tornou tlifficil cokvo- cae-o para sanccionaR Ids, pareoeu justo coNSULTAit-SE o scnado em logar do povo. Porem, tambcm a vontadc do principe teji vigor dc Icij pela Lei Rcgia, que, foi promulgada a respcito de sens poderes, o povo Ihc con- ceded c estabeleceu ncltc, todo o sea impcrio e poder. Tudo aquillo que. portanlo, o Imperador constituio por cpislola, on con'hecendo decretou, ou preceituou em edicto, tem o valor de lei: Estas decisocs dos principes sao chamadas constiluieoes. Oitava ligao Aprendidas as conjugates dos verbos activos, nada mais facil do que a dos passivos. Bastara notar que 03 tempos simples se formam dos tempos corresponden- tes da voz activa, accrescentando r aos terminadcs em o: amo, amor; ama- bo, aiwabor. Os tempos compostos (porfeito, mais que perfeito, e future perfeito), de todos o, modes, se formam com o verbo sum, e se comprehendem a primeira vista: amatus sum — cu tenho sido amado ; avuitus ero — ev. teroi side amado. Eis as qua.tro conjugacoes comparativamente : PR-KSBNTE DO INDICATIVO 1» conjugal 2» eonjugar/io 3> conjugacdo 4« conjugacdo EU SOU AMADO EU SOU ADMOKSTADO EU SOU LIDO EU SOU OUVIDO Am-or Am-dris ou are Am-atur Am-dmur Am-dm'mi Am-dntur Mon-cor Mon-cris ou ero Mon-etur lUon-emur Mon-cmini HoH-entur Leo-or heg-cris ou ere Lea-itur Leg-imur Lcg-hmni Leg-untur EVIBERETBITO DO INDICATIVO EU ERA AMADO EU ERA ADMOESTADO EU ERA LIDO And-ior Aud-ircs ou ire Aud-itnr Aud-iiivur Aud-imiwi Aud-iuntur EU ERA OUVIDO Am-dbar Am-abdris ou are Am-abatur Am-abdmur Am-abdminl Am-obdntur Uon-ebar Mon-ebdris ou arc Uon-cbdtur tron-ebdmur Mon-cbdmini Moii-ebdntur Lcg-cbar Lcg-ebdris ou are Lcg-ebdtur Leg-cbdmur Lcg-cbdmini Leg-cbdntur Aud-iebar Aud-iebdris ou are Aud-iebdtur Aiid-iebdmur Aud-iebdmini Aud-iebdntur 60 VERBOS SPASSIVOS BERF1EITO DO INDICATIVO EU FUI AHADO Ed FUI AD1IOESTAD0 EU FUI LIDO EU FUI OUVIDO amatus sum ou munitus sion on Idptus pvjn on auditus sum on /'» /i" fui fui amatus cs ou fuisti, m.6n$tus cs ou lectus cs ou fuisti, auditus cs ou fuisti, etc. fuisti etc. etc. etc. MAiIS QUE PERFEITO DO IN'DICATIVO EU FORA OU TINHA EU FORA OU TINHA EU FORA OU TINHA EU FORA OU TINHA SIDO AMADO SIDO ADMOESTADO SIDO LIDO SIDO OUVIDO Amatus er<">'- ou Monitus cram ou Lectus cram ou Auditus cram ou filcram, etc. filcram, etc. /iiccaiii, etc. fueram, etc. PUTURO DO INDI-CATIVO EU SEREI AMADO EU SEKEI ADMOES- EU SEREI LIDO TADO Am-dbor Mon-ubor Lcg-ar 'Am-aberis ou dbcre Mon-cbcris ou cbcre Lcg-eris ou ere Am-dbitur Mon-ebitur hcy-etur Am-dbimur Mon-ebimur Leg-umur Am-abimini Mon-ebimini Lcg-emini Am- abuntur Mon-cbuntur Lcg-entur EU SEREI OUVIDO Aud-iar Aud-'icris ou icre Aud-iutur Aud-iemur Aud~iemini Aud-ientur r\ FUTURO BERFEITO EU TEREI SIDO AMADO EU TEREI SIDO AD1IOESTADO EU' TEREI SIDO LIDO EU TEREI SIDO OUVIDO Am-atus cro ou 3t6n-itus cro ou lectus cro ou fue- Aad-ilv.s cro ou fucro, etc. fiicro, etc. ro, etc. fucro, etc. Sfi AMADO Am-dre ou dtor Am-dtor Am-dmini Am-antor VERBOS PASSIVOS IMPERATIVO Sfi ADM.OESTADO Mon-erc ou ctor Hon-ctor Mon-emini llon-cntor SB LIDO Lcg-ere ou itor Legator Lcg-imini kcg-imtor 61 Sfi OUVIDO Aud-irc ou aud- itor Aud'itor Aud-Unini Aud-ivntor PRESENTS OO SUBJUNCTIVO ^y EU SEJA AMADO Am-cr Am-iris on ere Am-ctur Am-imwr Avi-emvni Am-entur EU POSSE OU SERIA Am-arer Am-areris ou ere Am-wrctur Am-aremw Am-ure mini A Ki-arentiir EU TBNHA SIOO AMADO Am-atus aim 01 fuerim, etc. EU SEJA ADM.OES- TADO Mon -ear Mon-cdris ou care Mon-cdtur Mon-edmur Mon-cdiniiii Mon-edntv.r EU SEJA LIDO heg-ar Lcg-dris ou arc heg-dlur Leg-Amur Leg-dmiiH Leg-dntur EU SEJA OUVIDO Av.d-iar Aud-idris ou idre Aw.l-idtur Aud-idmur Aud-idmiixi Av.d-idnlur IMPBIOFIRITO DO SUBJUKCTIVO EU FOSSE OU SEP.IA EU FOSSE OU SEUIA EU FOSSE OU SERIA ADMOESTADO Mon-crer Mon-creris ou crcre Mon-creiur 3Ion-cremur Slon-ercmlni MiOn-erCniur Leg-erer Leg-ereris ou erere Leg-eretur Lcg-eremur Leg-crcmini Lcg-.erenl.iir PERP1EITG DO SUBJUXCTIVO EU TEN" HA SIDO ADMOESTADO Mon-itus sim o fiicrim, etc. EU TENHA SIDO MOO Lectus sim ou fiicrim, -etc. OUVIDO Aud-ircr Avd-ircris ou ircrc Aud-iretur Aud-iremur Av.d-ircmini Aud-irentv.r EU TENHA SIDO OUVIDO Aud-itus sim o fiicrim, etc. -'. 62 i I VEHBOS PASSIVOS MAIS QUE PERFBITO DO SUJ3JUKCTIVO EU TIVESSE SIDO EU TIVESSE SIDO AMADO ADMOESTADO EU TIVESSE SIDO LIDO EU TIVESSE SIDO OUVIDO Am-atus essan ou ilon-itus csscm ou iec-tos „«,„» ou Aud.itus cs$Cm mfuisscm, etc. fuisscm, etc. y,te , etc. fuisscm, etc. INFINITIVO PRESENTS SER AMADO Am-ari SER ADMOESTADO .VoK-cVi SER OUVIDO Lcg-i Aud-iri PEHFEITO DO IXFINITIVO TER SIDO LIDO TER SIDO OUVIDO TER SIDO AMADO TER SiDO ADMOE3 TADO Vn-atus essc ou Mo,^l^ esse, i Lec-tus esse on Aud-itus esse ou fuissc fuisso fuissc EUTURO DO EyFINITIVO fuisso DEVEP. SER AMADO DEVER SER ADMOES- TADO DEVER SER LIDO DEVEP. SER OUVIDO Am-atum
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