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RESENHA CRÍTICA DO FILME NARRADORES DE JAVÉ

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Universidade de Pernambuco - UPE
Núcleo de Educação a Distância - NEAD
Polo: Águas Belas
Licenciatura em Pedagogia
Eduarda Teodósio da Costa
Eloisa Damiana Andrade Silva
Geórgia de Brito Mariano
Jozélio Agostinho Lopes
Marilane Maria Vicente da Silva
Shirley Ferreira Medeiros
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1ª WEBQUEST: RESENHA CRÍTICA DO FILME: NARRADORES DE JAVÉ
 
ÁGUAS BELAS- PE
2022
Resenha crítica do filme: Narradores de Javé
Narradores de Javé é um filme brasileiro de 2003, com duração de 100 minutos, do gênero drama, dirigido por Eliane Caffé, tendo a participação dos principais atores Antônio de Biá, o carteiro, (José Dumont), o Souza (Matheus Nachtergaele), Vicentino (Nelson Dantas), Deodora (Luci Pereira) e Zaqueu (Nelson Xavier), o enredo transcorre em um pequeno vilarejo, chamado Vale de Javé; onde uma represa precisa ser construída, e aquela comunidade está preste a ser inundada, porém ninguém foi notificado ou indenizado, mas a comunidade precisa impedir essa situação, a única chance deles é provar que a cidade é patrimônio histórico e deve ser preservado por todos, mas é necessário relatar por escrito, ter documento científico, todos os fatos que eram repassados de boca a boca de pais para filhos. 
Porém, naquela comunidade quase todos os cidadãos eram analfabetos, mas para a sorte deles existe uma pessoa letrada e alfabetizada que poderia relatar todos os fatos históricos, o seu Antônio de Biá, o antigo carteiro, que tinha sido expulso do vilarejo por inventar e além de escrever carta e enviar para as cidades vizinhas caluniando os moradores daquele local, e a solução daquele grande problema estava nas mãos do seu Antônio de Biá em registrar todos os fatos históricos, para tentar salvar a sua comunidade.
De tal modo, o filme nos permite refletir sobre a formação cultural de um povo, suas crenças, valores, a sua história o quanto é importante o cunho popular o empírico, assim nos faz pensar o quanto é essencial a escrita na vida de cada indivíduo.
Entretanto, nos dias atuais infelizmente ainda existam uma taxa elevadíssima do analfabetismo em nosso país, pessoas que nunca tiveram acesso à escola a uma educação, assim prejudicando no seu dia a dia. No entanto, vários são os desafios que uma sociedade não letrada enfrenta, assim como os moradores do vilarejo Vale de Javé.
Assim nos fala Higounet (2003), “A escrita faz de tal modo parte da nossa civilização que poderia servir de definição dela própria. A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e a partir da escrita. [...] Vivemos os séculos da civilização da escrita”. Todas as nossas sociedades baseiam-se sobre o escrito. A lei escrita substituiu a lei oral, o contrato escrito substituiu a conversão verbal, a religião escrita se seguiu à tradição lendária. E, sobretudo, não existe história que não se funde sobre textos.
No entanto, vale salientar a grande importância da escrita para a sociedade, que jamais retrocedeu ao longo dos tempos, pelo contrário, exigiu cada vez mais o desenvolvimento do uso da escrita. 
Ler e escrever são habilidades que muitas pessoas ainda consideram sem importância em suas carreiras, adquirir o hábito da leitura pode ser difícil para alguns, porque nem sempre elas têm o hábito ou tempo de parar e desfrutar de um novo mundo longe de suas preocupações diárias. Porém, é através da leitura que se consegue uma boa escrita, uma vez que, é a leitura que ativa nossa imaginação e melhora nossa habilidade na construção de textos. A falta de recursos humanos, a falta de uma formação contínuada faz com que aumente este número de analfabetismo. 
Diante do filme, pode ser observado que a educação e a cultura popular estão interligadas, pois através da cultura aprendemos sobre histórias de antepassados, costumes de várias regiões, formação de novas culturas de um povo, a importância da oralidade na construção científica, que passados de geração em geração, além disso, a cultura permite a discussão de saberes no ambiente escolar. Educação e cultura juntas são capazes de modificar a forma de pensar, e auxilia no processo de ensino aprendizagem.
Em Narradores de Javé, pode-se analisar a presença de elementos que se refere ao patrimônio material cultural do local, que são as casas, a igreja, o correio, os quais os moradores lutam para não perder. Assim como tem a presença do patrimônio material cultural, também há a existência de elementos imaterial cultural referindo-se à cultura, a criatividade, a imaginação, de um povo que se uniu a fim de um único propósito, da não construção da hidrelétrica, que levaria não apenas os bens materiais, mas sim a esperança de dias melhores.
REFERÊNCIAS 
NARRADORES de Javé. Direção: Eliane Caffé. Produção: Vânia Catani, André Montenegro. Intérpretes: Nelson Xavier, José Dumont, Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Eliane Caffé, Luís Alberto de Abreu. Gênero: Drama. Duração: 100 minutos. Ano de lançamento: 2003.
HIGOUNET. C. História Concisa da Escrita. São Paulo: Parábola, 2003.
PARANÁ. Secretaria da Educação do Paraná. HISTÓRIA - Narradores de Javé- Patrimônio cultural- Disciplina- História. Disponível em: https://www.historia.seed.pr.gov.br. Acesso: 20. abr. 2022.

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