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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fisiologia Aplicada e Psicobiologia NOME DO ALUNO: Ivani Alves dos Santos R.A: 0430733 POLO: Ibitinga/SP DATA: 10/05/2022 1 INTRODUÇÃO A Fisiologia (do grego physis = natureza e logos = estudo) é o estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, bem como dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios, ou seja a fisiologia é a ciência que estuda as funções bioquímicas, mecânicas e físicas do nosso corpo, enquanto a psicobiologia está ligada à base biológica dos processos mentais, buscando assim entender a relação entre corpo e mente. No dia 07/05/2022 tivemos nossa aula prática no laboratório de microscopia na unip Araraquara, com a professora Flávia, que iniciou fazendo uma retomada da aula de histologia, mais precisamente sobre os tecidos musculares, bem como é dada suas contrações, sejam no músculo liso, estriado cardíaco ou estriado esquelético, como a miosina se liga a actina causando a contração, tambem sobre a fisiologia aplicada ao exercício físico, falamos sobre como se é dada a hemólise, fizemos experimentos sobre fisiologia sensorial, desde reflexo patelar, pupilar, mecanismo de preenchimento, olfação, sentido de posição, descriminação ente dois pontos, (topognosia). Tudo isso com o objetivo de aprendermos como nossa mente e corpo se correlacionam, e como nossa sensibilidade é dependente da nossa mente para se ter uma precisão do que se de fato sentimos é verdadeiramnete o que acontece emm nosso corpo. 10 2 Aula 01 Roteiro 01 Histologia de tecido Muscular físico (parte 1) Resultados e Discussão. Com o objetivo de retomarmos a histologia básica, recapitulamos os componentes precursores da contração muscular, relembramos de como acontece a contração nos musculos que possuem estriações transversais, e do musculo que não possui. O tecido muscular é caracterizado pela presença de células alongadas que apresentam capacidade de contração. De acordo com as características das células musculares, é possível classificar esse tecido em: muscular estriado esquelético, muscular estriado cardíaco e muscular não estriado ou liso. São três os tipos de musculos: Liso, estriado esquelético e estriado cardíaco. • Músculo liso: Não possui estriações transversais. • Músculo estriado esquelético: Possui estriações transversais. • Músculo cardíaco: Possui estriações transversais. OBS: Estriações transversais são repetições de sarcômeros (unidade contrátil dos Características do tecido muscular estriado esquelético O tecido muscular estriado esquelético, como o próprio nome indica, está preso aos ossos e apresenta células longas e com muitos núcleos (multinucleadas). Os núcleos dessas células estão localizados na periferia, próximos ao sarcolema (membrana plasmática das células do tecido muscular). Analisando a presença e localização do núcleo, é possível distinguir esse músculo 10 3 do estriado cardíaco, um tipo de músculo que também apresenta estriações. As células do músculo estriado esquelético apresentam estriações transversais, por isso a denominação de músculo estriado. Essa estriação é formada pela alternância entre uma faixa clara e uma escura. A faixa escura é denominada de banda A e apresenta filamentos contráteis finos (actina) e espessos (miosina). Já a faixa clara recebe o nome de banda I e apresenta apenas filamentos contráteis finos (actina). Além da banda A e I, as células musculares esqueléticas possuem a linha Z e a banda H. A chamada linha Z é uma linha transversal escura que se localiza no centro da banda I. A banda H é uma linha clara localizada no centro da banda A. Essas partes formam unidades conhecidas como sarcômeros, que estão localizadas entre duas linhas Z e possuem uma banda A entre duas semibandas I. Uma repetição linear de sarcômeros forma uma miofibrila Na contração do músculo estriado esquelético, ocorre a sobreposição dos filamentos de actina e miosina 10 4 O músculo estriado esquelético apresenta uma contração rápida e vigorosa. Essa contração é voluntária, ou seja, está relacionada à nossa vontade e acontece por causa da sobreposição de filamentos finos e grossos. Para que uma contração muscular ocorra, é necessário que os filamentos de actina e miosina deslizem uns sobre os outros. Isso significa que, durante a contração, o comprimento dos miofilamentos não se altera, entretanto, o comprimento do sarcômero diminui e, consequentemente, toda a fibra. Músculo estriado cardíaco 10 5 Na figura podemos observar as setas indicando os discos intercalares O músculo estriado cardíaco é encontrado somente no coração, formando o miocárdio. Os músculos do coração têm contrações involuntárias e ritmadas e suas células são compostas apenas de um único núcleo, sendo por isso chamadas de células mononucleadas. Chamamos de frequência cardíaca a frequência dos batimentos do coração, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. A frequência cardíaca normal oscila em torno de 70 a 80 batimentos por minuto, podendo variar de acordo com as condições do corpo, como grau de atividade física, situações de estresse físico e emocional e condições de saúde. A frequência cardíaca alta faz com que o sangue circule mais rapidamente pelo corpo, levando sangue rico em nutrientes e oxigênio a todos os órgãos, inclusive músculos, promovendo um aumento na atividade metabólica. Tecido Muscular Liso Corte longitudinal do tecido muscular liso (intestino delgado). As setas indicam os núcleos das células musculares 10 6 O tecido muscular liso, também chamado de tecido muscular não estriado ou tecido muscular visceral, é constituído por células mononucleadas e alongadas. Esse tipo de músculo pode ser encontrado nas paredes dos órgãos ocos, como estômago, útero, bexiga, artérias, veias, vasos sanguíneos, etc. As células do músculo liso não apresentam estrias transversais como as vistas nas células musculares estriadas esqueléticas ou cardíacas. A ausência dessas estrias ocorre porque os filamentos de actina e miosina não se organizam seguindo o mesmo padrão apresentado pelas outras células musculares. O músculo liso, assim como o músculo estriado cardíaco, apresenta movimentos involuntários e age no organismo de diversas formas: • Empurrando o alimento ao longo do tubo digestório; • Regulando o fluxo de ar dos pulmões, através do controle do diâmetro dos brônquios e bronquíolos;• Regulando o fluxo de sangue para regiões do corpo através do controle do diâmetro dos vasos sanguíneos; • Controlando a intensidade da luz que chega aos olhos, por meio da regulação do diâmetro da pupila; • Ajudando durante o parto com a contração do útero, etc. A contração dos músculos lisos é bem mais lenta que a da fibra esquelética, mas, em compensação, elas conseguem se manter contraídas por um período de tempo mais longo. 10 7 "Observe os três tipos de tecidos musculares que formam os músculos" Conclusão Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos. As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada. O músculo liso possui contração fraca, lenta e involuntário, o estriado esquelético possui contrações forte,rápida e voluntário enquanto o estriado cardíaco possui contrações forte, rápida e involuntário. Atividade de fixação 1) É possível estabelecer correlação entre os tecidos observados? Justifique. Sim. Porque todos os tipos de músculos dependem da liberação do cálcio para contração. 2) Relacione os tipos de contrações musculares com os tipos observados. A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero. Todos os tipos de músculos, dependem da liberação do cálcio para ocorrer essas contrações. 3) Responda ás questões a seguir: 3.1 As células do tecido muscular são ricas em proteínas que estão relacionadas á contração muscular. Que nome recebem essas proteínas? a) Actina e melanina. 10 8 b) Quitina e prolactina. c) Actina e miosina. d) Quitina e miosina. e) Actina e quitina. 3.2 Podemos classificar o tecido muscular em três tipos: tecido muscular estriado cardíaco, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular não estriado ou liso. Sobre esses tecidos, marque a alternativa incorreta. A) O tecido muscular liso é encontrado em órgãos do sistema digestório e esta relacionado aos movimentos perist´lticos. b) O tecido muscular estriado esquelético possui contração voluntária. c) O tecido muscular estriado cardíaco apresenta contração voluntária e é encontrado no coração. d) O tecido muscular estriado esquelético apresenta estrias longitudinais e transversais. e) O tecido muscular estriado esquelético liga-se aos ossos e atua no movimento. 3.3 Os folhetos embrionários são conjuntos de células encontrados durante o desenvolvimento embrionário que darão origem aos tecidos do nosso corpo. O tecido muscular tem origem a partir de qual folheto embrionário? a) Ectoderma. b) Mesoderma. c) Endoderma. d) Epiderme. e) Hipoderme. 10 9 3.4 (PISM-UFJF/2002) O tradicional bife de carne de boi é constituído por: a) tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações involuntárias. b) tecido muscular estriado fibroso, que se caracteriza por apresentar contração involuntária. c) tecido muscular liso, que se caracteriza por apresentar contrações constantes e vigorosas. d) tecido muscular estriado, caracterizado por apresentar contrações peristálticas reguladas pelo cálcio. e) tecido muscular estriado esquelético, que se caracteriza por realizar contrações voluntárias. 3.5 (UFPI) Que tipo de músculo é responsável pela peristalse ao longo do trato digestório? a) Cardíaco b) Voluntário c) Liso d) Estriado e) Esquelético AULA 1 ROTEIRO 2 Fisiologia Aplicada ao Exercício Físico Resultados e Discussão. Essa aula teve como o objetivo demonstrar o mecanismo de regulação das funções orgânicas, rever conceitos de homeostase e os mecanismos de controle da pressão sanguínea e de frequência respiratória, bem como analisr a interação entre os mecanismos de regulação das funções corporais. 10 10 Procedimento Duas alunas voluntárias se dispuseram como cobaias para realizar exercícios aeróbicos, mais precisamente , realizar três sequências de polichinelos. Baseado na medida base do pulso radial, pressão arterial, frequência respiratória e frenquência cardíaca, registramos os valores normais. Separamos por aluna sedentária e que pratica exercícios físicos. Material utilizado: • Cronômetro • Esfigmomanômetro • Estetoscópio Após a sequência de 3 repetições de 1 minuto cada, os resultados obtidos foram esses: EM REPOUS O APÓS 1°EXERCÍCI O APÓS 2°EXERCÍCIO APÓS 3°EXERCÍCIO SED . EX. SED. EX. SED. EX. SED. EX. PULSO RADIAL 58 42 65 61 68 65 75 115 PA 90/6 0 120/8 0 100/60 120/8 0 100/8 0 120/8 0 100/8 0 120/8 0 FREQ. RESPIRATÓRIA N 15 N 15 14 x2= 28 6 x2= 12 16x2 = 32 8x2= 16 19x2 = 38 11x2 = 22 FREQ. CARDÍACA N 70 N 70 69 75 129 106 133 97 Normal frequência respiratória= 14-18 Normal frequência cardíaca=> repouso 60-100 => repouso até 120 11 Conclusão: A Frequência Cardíaca normal de um adulto em repouso situa-se na faixa de 60 a 100 batimentos por minuto, sendo geralmente mais baixa na aluna que pratica exercíco físico. A pressão arterial da aluna sedentária subiu já no primeiro minuto de exercício físico, enquanto da aluna que tem o habito de praticar, se manteve até o final das sequências. A frequência respiratória também aumentou de forma significativa para a aluna sedentária, já para a que tem um bom condicionamento físico teve um leve aumento. Atividade de fixação: 1) Quais as alterações detectadas no experimento? Existe alguma relação funcional entre os parâmetros estudados? Explique. Com o aumento de exercícios físicos a demanda de oxigênio é maior, o que faz com que o organismos, acelera, fazendo o coração bombear mais rapido do que o normal, para haver mais passagem de oxigênio (ar). 12 2) O que acontece com a pressão arterial durante o execício físico? O exercício físico de baixa intensidade diminui a pressão arterial porque provoca redução no débito cardíaco, o que pode ser explicado pela diminuição na freqüência cardíaca de repouso e diminuição do tônus simpático no coração, em decorrência de menor intensificação simpática e maior retirada vagal(12,21,22). 3) Por que nossa respiração aumenta quando praticamos atividade física? A atividade física coloca os pulmões para correr quinze vezes mais oxigênio: essa é quantidade, em média, que seu organismo demanda durante uma atividade física. Por isso que sua respiração acelera e fica mais intensa. Esse comportamentoocorre porque os músculos dos pulmões se expandem o máximo que podem 4) O que acontece com o débito cardíaco durante o exercício físico? O débito cardíaco (DC) aumentará por duas causas: maior volume sistólico e maior FC durante o exercício, em virtude da demanda de fluxo sanguíneo e O2 dos músculos que estão trabalhando. Obs: débito é o volume de sangue que o coração consegue bombear por minuto. AULA1 ROTEIRO 3 Hemólise em glóbulos vermelhos Objetivo: Analisar e discutir os conceitos de osmolaridade e toicidade de soluções. Analisar a osmose e o equilíbrio osmótico através da membrana plasmática de hemácias. A hemólise tem origem do grego hemo (sangue) e lyse (ruptura), referindo-se à liberação de componentes intracelulares para o meio extracelular, principalmente do conteúdo das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), mas também dos trombócitos (plaquetas) e leucócitos (glóbulos brancos). Dá-se o 13 nome de hemólise a quebra de hemácias (hemo = sangue, lise = quebra), em que há ruptura da membrana plasmática liberando hemoglobina. Em condições normais, as nossas hemácias têm uma sobrevida de aproximadamente 120 dias, após esse período, elas são destruídas pelo baço e substituídas por outras hemácias. Nos casos em que se está ocorrendo hemólise, essa regra do organismo é quebrada, podendo gerar uma série de complicações ao indivíduo. Hemácias podem ser quebradas quando em contato com soluções hipotônicas, como a água por exemplo. Isso ocorre porque a concentração de soluto da água é menor que da hemácia, assim, a água é arrastada para o interior da hemácia, difundindo-se por todo o seu interior, até rompê-la. É possível haver hemólise fora do organismo, ou seja, in vitro. Quando o sangue é armazenado sob temperaturas extremas (muito altas ou muito baixas), ou em casos em que o sangue é colhido de forma inadequada, a chance desse sangue hemolisar é grande, devido à presença de determinados anticorpos que reagem de acordo com a variação de temperatura. A osmoticidade de uma solução ou compartimento diz respeito à concentração osmótica do referido meio, enquanto que tonicidade refere-se ao fluxo osmótico ou fluxo de solutos que passam pela membrana celular alterando o volume da célula, ou do tecido ou do animal, independentemente da osmoticidade. Procedimento, materiais usados e resultado: Usando 6 tubos de ensaio devidamente enumerados de 1 a 6, colocamos 6ml das seguintes soluções: (1) solução de Nacl 0,1 M (4) solução de ureia 0,6 M (2) solução de Nacl 1,0 M (5) solução de sacarose 0,3 M (3) solução de ureia 0,3M (6) solução de sacarose 0,6 M 14 Com o uso de uma pipeta colocamos 2 gotas de sangue humano (contendo um anticoagulante chamado heparina) em cada, logo após foi feito a homogeneização e colocado na centrífuga por cerca de 1 minuto, assim pudemos observar e analisar quais substâncias aconteceram a emolise e o resultado foi esse: Materiais Hemólise solução de Nacl 0,1 M Hipotônica Sim solução de Nacl 1,0 M Hipertônica Não solução de ureia 0,3M Isotônica Sim solução de ureia 0,6 M Hipertônica Sim solução de sacarose 0,3 M Isotônica Não Obs: Quando se dá hemolise a membrana se rompe e mantêm a substância turva (avermelhada). Atividade de fixação 1) Como os vários tubos se apresentam em relação á turbidez da solução? Os que tiveram hemólise, ficaram com a aparência turva. 2) Como a turbidez da solução se relaciona com a consentração do soluto ? Depende se o soluto atravesssa ou não a membrana. 3) Como a turbidez da solução se relaciona com a concentração do soluto (NaCl, ureia ou sacarose)? Se o soluto atravessa a membrana, então haverá emolise em qualquer solução tornando-a turva. 15 4) Como se explica a influência da natureza do soluto sobre o resultado observado? Tudo depende se o soluto atravessa a membrana 5) O que muda na aparência das soluçoes depois de realizada a centrifugação? Quando o soluto atravessa a membrana, o soluto fica com a aparência turva. 6) Quais soluções mudam após a centrifugação e por quê? As soluções que não sofreram hemolise, ficam transparente e as hemácias se concentram no fundo do tubo, e quando ocorre a hemólise a solução fica turva. AULA 2 ROTEIRO 1 Fisiologia Sensorial (parte 1) Todas as vias sensoriais possuem certos elementos em comum. Elas começam com um estímulo, na forma de energia física, que atua em um receptor sensorial. O receptor é um transdutor, o qual converte o estímulo em um sinal intracelular, que normalmente é uma mudança no potencial de membrana. Se o estímulo produz uma mudança que atinge o limiar, são gerados potenciais de ação que são transmitidos de um neurônio sensorial até o sistema nervoso central (SNC), onde os sinais de entrada são integrados. Alguns estímulos chegam ao córtex cerebral, onde geram a percepção consciente, porém, outros agem inconscientemente. Os sistemas sensoriais mais complexos do corpo humano são formados por órgãos sensoriais multicelulares, como o olho para a visão e o nariz para o olfato. 16 Objetivo: O objetivo dessa aula prática foi estudar as expêriencias sensoriais iniciadas por estimulos dos diferentes tipos de receptores sensoriais e a suas consequências. Procedimentos realizados em sala: 1. Percepção visual- Mecanismo de preenchimento 2. Olfação 1. Na percepção visual, mecanismo de preenchimento, usamos dois tipos de figuras, tampando o olho direito e olhando no ponto do lado direito da imagem com o olho esquerdo. Permanecendo olhando no ponto, enquanto, lentamente movimentamos mais perto ou mais longe da imagem. Figura 1 – Estimulo visual utilizado na pesquisa do ponto cego. Dá mesma maneira fizemos o procedimento com a figura 2. Figura 2: Estímulo visual utilizado para providenciar o fenômeno de preenchimento. 17 Resultado: A maioria das pessoas que fizeram sentiram diferença/mudança nas figuras observadas, uma só sentiu em um dos olhos e outra não percebeu em nenhuma das figuras ou olhos. Isso acontece devido ao ponto cego do olho. Todos nós temos um ponto no campo visual de cada olho que “não enxerga”, chamado de ponto cego. Há uma pequena parte da retina, ligada ao nervo óptico (responsável por transportar as sensações visuais do olho para o cérebro), que não consegue detectar a luz que forma a imagem, que será reconhecida no cérebro. É o lugar no campo visual que corresponde à falta de células fotorreceptoras no disco óptico da retina. Não percebemos essa falha, pois a imagem de um olho compensa a do outro, e isso é perfeitamente normal. 2. Olfação O principal órgão do sentido do olfato é o nariz. A percepção dos odores ocorre graças a uma região localizada na parte superior das cavidades nasais chamada deepitélio olfatório. É nesse epitélio que encontramos células sensoriais especializadas chamadas de quimiorreceptores. Procedimento: RESULTADO Tendo os olhos fechados foram poucos que identificaram alguns cheiros, mas a maioria não conseguiram ou até mesmo não sentiram cheiro de nada. Atividade de fixação: 1. Para discussão: explique o reflexo fotomotor. O conhecimento prévio da manobra afeta a resposta observada? O reflexo pupilar à luz ou reflexo fotomotor é parte de um exame neurológico padrão. Ele avalia o reflexo de constrição da pupila, chamada miose, diante da incidência de luz direta no olho a ser testado 18 AULA 2 ROTEIRO 2 Fisiologia Sensorial (parte 2) 1. Batestesia (sentido cinético-postural, propriocepção) a. Sentido de posição. b. Tensão muscular (não feito em aula). 2. Discriminação entre dois pontos (Topognosia) 1. Batestesia Manobras utilizadas em exames neurológicos para examinar a sensibilidade profunda: a. Sentido de posição: a.a. Para esse teste foi posto duas alunas sentadas e mantendo os olhos fechados, foi movimentado um dos seus braços e colocado em uma posição onde a aluda deveria colocar o outro braço na mesma posição sem abrir os olhos. Para nossa surpresa, nenhuma das alunas puderam pôr os braços na mesma posição/altura. a.b. Outro teste realizado foi o do dedo a dedo: Um dos braços era movido até nova posição, onde era colocado com o dedo indicador estendido. Ela deveria tocar a ponta do nariz com a ponta do indicador da outra mão, porém ela também teve dificuldade para isso, finalizando com o dedo ao longo do mesmo e não na ponta como proposto. 2. Discriminação entre dois pontos: O teste de discriminação de dois pontos (DDP) é um teste clássico, de fácil aplicação e baixo custo, que determina a sensibilidade tátil funcional, e a reprodutibilidade deste pode facilitar o acompanhamento do tratamento e das condutas adotadas. 19 Para esse teste usamos um paquímetro com aberturas diferentes, que variaram de 5 cm até 0,5 cm, onde íamos colocando em diferentes regiões das costas de algumas alunas, e elas iam dizendo quantas pontas do paquímetro sentiam. Conclusão: Algumas alunas apresentaram sensações mais próximas umas das outras, outras já não, mostrando a plasticidade e diferença entre os diferentes organismos, quanto maior a capacidade de percepção de 2 pontos, maior o número de receptores de determinada região. A qualidade da informação mecânica (precisão) vai depender do tamanho do campo receptivo do receptor e da densidade. Isso significa que não possuímos a mesma sensação em toda superfície corporal. Repare que o médico “mede” a freqüência cardíaca no pulso do paciente usando o sentido os dedos indicador e médio e não a palma da mão. Na palma da mão observa-se que os campos receptivos dos corpúsculos de Pacini são amplos e os de Meissner, bem pequenos. Quanto maior a capacidade de resolução espacial maior é a densidade de receptores com campos receptores pequenos. O sistema coluna dorsal-lemnisco medial é a via sensorial responsável por transmitir as informações de tato fino, vibração e consciência proprioceptiva do corpo para o córtex cerebral. Lesões nos lemniscos mediais causam déficits na percepção sensorial de vibração e de toque-pressão, então os resultados não seriam os mesmos. Cada estímulo possui um tipo de receptor e há 3 categorias sensoriais, no caso de percepção originadas na superfície do corpo e no sistema músculo-esquelético os responsáveis são os mecanorreceptores. O estímulo ao entrar na medula espinhal, sobe em direção ao tronco cerebral pelas colunas dorsais, no bulbo ocorre a primeira sinapse, os axônios dos neurônios secundários cruzam a linha média do SNC e formam o lemnisco medial que sobe até o tálamo, a partir dos neurônios talâmicos, projetam-se as fibras que vão até o córtex sensorial somático. 20 Atividade de fixação: 1. Os testes que você realizou com as manobras acima mencionados mostraram a importância de quais receptores sensoriais? Por que essas manobras devem ser feitas com os olhos vendados? As manobras mencionadas acima mostraram a importância dos mecanorreceptores que são responsáveis pelas sensações originadas na superfície do corpo e informações mecânicas das vísceras, além dos sentidos de audição e equilíbrio. As manobras devem ser feitas com olhos fechados para uma melhor percepção mecânica, sem interferência da visão para determinar qual das mãos abaixou mais 2. Em qual das duas situações foi a mais fácil determinar a diferença dos dois pesos? Por quê? Qual das duas vias sensoriais foi utilizada para a comparação dos pesos? Em ambas as situações tivemos dificuldade em determinar a diferença dos pesos, mas a que obteve maior índice de acerto foi segurar os pesos com as mãos soltas, pois nesse caso é possível mensurar a queda em altura de cada uma das mãos quando o peso foi segurado e compará-las. 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