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Prévia do material em texto

Pesquisa em fisioterapia: níveis de 
evidências em artigos
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade, iremos aprender sobre alguns métodos que avaliam os níveis de evidências em 
pesquisas. Estes são utilizados para classificar a qualidade das pesquisas na área da saúde. A 
pesquisa em fisioterapia necessita crescer ainda mais, para que possamos trabalhar melhor com 
os tratamentos baseados em evidências. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a hierarquia das classificações dos níveis de evidências.•
Selecionar os sistemas de classificação de evidência apropriado para avaliar a qualidade de 
estudos e a força de recomendação.
•
Explicar as classificações de níveis de evidências e as Recomendações Clínicas Baseadas 
em Evidências nos modelos de pesquisas e na prática clinica.
•
DESAFIO
Em um artigo, o autor apresentou um estudo sobre a Síndrome do Impacto Glenoumeral, onde 
os pacientes foram divididos por sorteio em 2 grupos.
1) O grupo 1 de pacientes (N=24) recebeu crioterapia e exercícios de rotação externa em 
conjunto com terapia manual. 
2) O grupo 2 (N=22), também chamado de grupo controle, recebeu apenas crioterapia.
Vamos ao desafio:
Diante destes dados, responda, em um documento do Word, duas questões sobre esta pesquisa. 
Lembre-se de como foram escolhidos os grupos para a aplicação do tratamento:
1- Qual o modelo de pesquisa utilizado neste trabalho? 
2- Na hierarquia da classificação de evidências, como podemos classificar este estudo?
INFOGRÁFICO
Veja, neste Infográfico sobre os tipos de estudos e sua hierarquia de classificação de evidências, 
o que iremos aprender no conteúdo desta Unidade de Aprendizagem:
CONTEÚDO DO LIVRO
A Fisioterapia Baseada em Evidência é uma realidade. Para podermos aplicar clinicamente as 
evidências, é fundamental conhecer como se classificam e o motivo pelo qual sofrem uma 
hierarquia. Aprofunde seus conhecimentos lendo o livro de Mark Dutton, que serve de base para 
esta Unidade de Aprendizagem. DUTTON, M. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e 
intervenção. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Boa leitura.
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Aviso
A medicina é uma ciência em constante transformação. À medida
que novas pesquisas e experiências clínicas ampliam nosso conhe-
cimento, mudanças no tratamento e na terapia medicamentosa são
necessárias. Os autores e o editor deste livro consultaram fontes
consideradas confiáveis a fim de fornecer informação completa e
de acordo com os padrões aceitos no momento da publicação. Con-
tudo, considerando a possibilidade de mudanças na área, recomen-
da-se que os leitores verifiquem a bula inclusa na embalagem de
cada medicamento antes de sua administração. Essa recomendação
é de particular importância em relação a fármacos novos ou usados
raramente.
D981f Dutton, Mark.
Fisioterapia ortopédica [recurso eletrônico] : exame,
avaliação e intervenção / Mark Dutton ; tradução: Paulo
Henrique Machado, Maria da Graça Figueiró da Silva ; revisão
técnica: Débora Grace Schnarhdorf, Silviane Machado
Vezzani. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed,
2010.
Editado também como livro impresso em 2010.
ISBN 978-85-363-2371-8
1. Fisioterapia ortopédica. I. Título.
CDU 615.8:616-089.23
Catalogação na publicação: Renata de Souza Borges CRB-10/1922
Iniciais_Eletronico.p65 1/6/2010, 10:112
240 SEÇÃO I • FUNDAMENTOS DA ORTOPEDIA
TABELA 8-32 Ensaios controlados randomizados, revisões sistemáticas e orientações de prática clínica153
Ensaios controlados randomizados (ECRs) Envolvem experimentos em indivíduos.
Menos expostos a desvios.
Asseguram comparação de grupos.
De modo geral, voluntários concordaram em ser randomicamente alocados em grupos recebendo
um dos seguintes:
• Tratamento e sem tratamento
• Tratamento-padrão e tratamento-padrão acrescido de um tratamento novo
• Dois tratamentos alternados
A característica comum é que o grupo experimental recebe o tratamento de interesse, enquanto o
grupo-controle, não.
No final do teste, os resultados dos pacientes de cada grupo são determinados – a diferença nos
resultados entre os grupos fornece uma estimativa do tamanho do efeito do tratamento.
Revisões sistemáticas Revisões da literatura conduzidas de maneira projetada para minimizar o desvio.
Podem ser empregadas para avaliar os efeitos de intervenções de saúde, a precisão dos testes de
diagnóstico ou o prognóstico para determinada condição.
Em geral, envolvem critérios para determinar quais estudos serão considerados, a estratégia de
pesquisa usada para localizar os estudos, os métodos para avaliar a qualidade dos estudos e o
processo utilizado para sintetizar os achados dos estudos individuais.
Particularmente úteis para fisioterapeutas atarefados que podem estar impossibilitados de acessar
todos os testes relevantes em uma determinada área e precisam confiar nas suas próprias fontes
incompletas de testes relevantes.
Orientações de prática clínica Recomendações para tratamento de uma determinada condição clínica.
Envolvem compilação de evidências quanto às necessidades e expectativas dos que recebem
assistência, a precisão dos testes de diagnóstico e os efeitos da terapia e o prognóstico.
Em geral, necessitam da condução de uma ou de várias revisões sistemáticas.
Podem ser apresentadas como algoritmos de decisão clínica.
Podem fornecer uma estrutura de trabalho útil sobre a qual os fisioterapeutas podem construir a
prática clínica.
Dados de Maher CG, Herbert RD, Moseley AM, et al.: Critical appraisal of randomized trials, systematic reviews of randomized trials and clonical practice guidelines. In: Boyling
JD, Jull GA, eds. Grieve’s Modern Manual Therapy: The Vertebral Column. Philadelphia: Churchill Livingstone, 2004:603-614: Petticrew M: Systematic reviews from astronomy to
zoology: myths and misconceptions. BMJ 322:98-101, 2001.
mais usados para caracterizar a confiabilidade dos testes e das
medições são o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e a
estatística kappa (κ), sendo que os dois são baseados em mo-
delos estatísticos:157
� A estatística kappa (κ) é um índice de correção de probabili-
dades de concordâncias que supera o problema das concor-
dâncias prováveis quando forem usadas com dados nominais
e ordinais (Tab. 8-34).162 Entretanto, com dados mais eleva-
dos da escala, esse método acaba subestimando a confiabili-
dade.163 Em tese, o índice κ pode ser negativo se a concor-
dância for pior do que a probabilidade. Do ponto de vista
prático, em estudos de confiabilidade clínica, esse índice κ
varia de 0,00 a 1,00.163 A estatística kappa (κ) não estabelece
nenhuma diferença entre discordâncias, ou seja, ela presume
que todos têm a mesma significância.163
� ICC é um coeficiente de confiabilidade calculado a partir de
estimativas obtidas nas análises de variância (Tab. 8-39).164 A
vantagem do ICC sobre os coeficientes de correlação é que ele
não requer o mesmo número de avaliadores por indivíduo e pode
ser empregado para dois ou mais avaliadores ou avaliações.164
Como ocorre com outros modelos, essas estatísticas têm de-
terminadas suposições (como restrições na amplitude e índice bá-
sico) que são essenciais e que devem ser satisfeitas se houver con-
fiança nas suas aplicações e nos seus resultados.157
TABELA 8-33 Hierarquia da classificação de evidências
Nível de evidência Nível de evidência Nível de evidência Nível de evidência Nível de evidência
Classificação = A Classificação = B Classificação = C Classificação = D Classificação = E
Tipo de estudo Ensaios clínicos Estudo de coorte Teste não randomizado Estudo transversal Consenso de especialistas
randomizados com controles concorrentes Série de casos Experiência clínica
ou estudos de caso de Relatos de casos
controles históricos
Estudo de sensibilidade
e de especificidade de
um teste diagnóstico
Estudo descritivo combase na população
08-CAP-Fisioterapia-Ortopédica.p65 6/5/2010, 09:11240
CAPÍTULO 8 • EXAME E AVALIAÇÃO 241
O coeficiente de correlação momentânea de Pearson (r) descreve
de maneira quantitativa a força e a direção da relação entre duas
variáveis. Esse coeficiente é usado com dados contínuos, em con-
dições normais de distribuição, em intervalos ou escalas de razão
(Tab. 8-35).164 A utilização dos coeficientes de correlação como
índices de concordância é bastante limitada, pois eles examinam
apenas duas avaliações ou dois avaliadores.163 Além disso, são
medidas de covariância e não refletem a concordância.164
Validade. O teste de validade é definido como o grau em que um
teste mede aquilo que estava estabelecido e qual a eficácia com
que classifica os indivíduos portadores ou não de determinada
doença.92,161,165 Embora a confiabilidade seja importante, é mais
significativo demonstrar se a medição é realmente útil ou não.166
Um teste é considerado como tendo precisão diagnóstica se tem a
capacidade de discriminar entre pacientes portadores ou não de
uma determinada doença.167
Existem vários tipos de validade, como validade de constru-
to, validade de face, validade de conteúdo, validade externa, vali-
dade concorrente e validade relacionada a critérios.
� Validade de construto. A validade de construto refere-se à
capacidade de um teste representar o construto subjacente
(teoria desenvolvida para organizar e explicar alguns aspectos
das observações e do conhecimento existente). A validade de
constructo diz respeito à validade total.
� Validade de face. A validade de face refere-se ao grau no qual
as perguntas ou os procedimentos incorporados a um teste
fazem algum sentido aos usuários. A avaliação da validade de
face costuma ser informal e não quantitativa.
� Validade de conteúdo. A validade de conteúdo refere-se à
avaliação do conteúdo das medições, por especialistas, para
verificar a consistência daquilo que está sendo medido. Ela
se relaciona com a representatividade da população-amos-
tra, isto é, o conhecimento e a habilidade cujos itens do
teste devem ser representativos deste universo. Em muitas
situações, é difícil ou mesmo impossível administrar um
teste que inclua todos os aspectos do conhecimento ou da
habilidade. Portanto, somente algumas tarefas podem ser
TABELA 8-34 Valores kappa (κ) de benchmark
Valor (%) Descrição
<40 Concordância de fraca a regular
40–60 Concordância moderada
60–80 Concordância substancial
>80 Concordância excelente
100 Concordância perfeita
TABELA 8-35 Valores de benchmark do coeficiente de Pearson (r)
para as ciências médicas
Valor Descrição
0,00–0,25 Pouca ou nenhuma relação
0,25–0,50 Relação regular
0,50–0,75 Relação variando de moderada a boa
>0,75 Relação variando de boa a excelente
amostradas. Nessas circunstâncias, a proporção da pontua-
ção atribuída à capacidade de determinado componente
deve ser proporcional à importância do mesmo em relação
ao desempenho total. Na validade de conteúdo, as evidên-
cias são obtidas pela busca do consenso nos julgamentos.
Resumindo, a validade de face pode ser determinada por
uma pessoa, enquanto a validade de conteúdo deve ser con-
firmada por um grupo de pessoas.
� Validade externa. A validade externa aborda os graus em que
os resultados dos estudos podem ser generalizados para indi-
víduos, locais e tempos diferentes.164,168
� Validade relacionada a critérios. A determinação da validade
relacionada a critérios é feita com base na comparação dos
resultados de um teste com os daquele que foi aceito como
“padrão-ouro” (um teste com quase 100% de validade).169
Em estudos que pesquisam esse tipo de validade, dois testes
são feitos simultaneamente e os pesquisadores avaliam se o
teste estudado pode ser utilizado como alternativa clínica para
o teste padrão-ouro.170 Há três tipos de validade relacionada
a critérios: concorrente, preditiva e discriminatória.
• Validade concorrente. É determinada pela correlação de
um teste com outro feito no mesmo período.169
• Validade preditiva. É a extensão em que as pontuações
de um teste são associadas a comportamentos ou desem-
penhos futuros.
• Validade discriminatória. É a capacidade de um teste em
distinguir entre dois construtos diferentes, sendo eviden-
ciada pela baixa correlação entre os resultados de um teste
e os resultados de outros com construtos diferentes.
A validade está diretamente relacionada à noção de sensibili-
dade e especificidade. A sensibilidade e a especificidade de qual-
quer teste físico para discriminar disfunções relevantes devem ser
avaliadas para que as decisões sejam significativas.171
� A sensibilidade representa a proporção de uma população
portadora do distúrbio-alvo com resultados positivos no teste
de diagnóstico. Os testes que conseguem identificar de forma
correta as pessoas que têm o distúrbio-alvo possuem sensibi-
lidade de 1,0. SnNout é um acrônimo que indica que a sensi-
bilidade de um sintoma ou sinal é alta e que respostas negati-
vas excluem o distúrbio-alvo. Dessa maneira, os testes alta-
mente sensíveis ajudam a excluir uma condição.
� Especificidade é a proporção da população do estudo sem o
distúrbio-alvo cujos resultados dos testes são negativos (Tab.
8-40).169 Os testes que conseguem identificar de forma cor-
reta as pessoas que não têm o distúrbio-alvo possuem especi-
ficidade 1,0. SpPin é um acrônimo que indica que a especifi-
cidade de um sintoma ou sinal é extremamente alta e que
testes com resultados positivos excluem o distúrbio-alvo. Dessa
maneira, os testes com especificidade elevada ajudam a in-
cluir um distúrbio ou condição.
A interpretação dos valores de sensibilidade e especificidade é
mais fácil quando seus valores são elevados.172 Os testes com alta
sensibilidade e baixa especificidade, e vice-versa, têm pouco valor
e os níveis aceitáveis em geral ficam entre 50 (testes inaceitáveis)
e 100% (testes perfeitos), com um ponto de corte arbitrário em
cerca de 80%.169
08-CAP-Fisioterapia-Ortopédica.p65 6/5/2010, 09:11241
242 SEÇÃO I • FUNDAMENTOS DA ORTOPEDIA
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08-CAP-Fisioterapia-Ortopédica.p65 6/5/2010, 09:11242
CAPÍTULO 8 • EXAME E AVALIAÇÃO 243
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08-CAP-Fisioterapia-Ortopédica.p65 6/5/2010, 09:11243
 
DICA DO PROFESSOR
Conheça mais alguns sistemas de classificação de evidências e as suas recomendações, que são 
importantes para o fisioterapeuta.
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EXERCÍCIOS
1) O Nível de Evidência Classificação C representa que tipo ou modelo de pesquisa? 
A) Testes clínicos randomizados.
B) Consenso de especialistas.
C) Estudo descritivo com base na população.
D) Série de casos.
E) Estudo de coorte.
2) O fisioterapeuta de uma clínica recebeu um paciente com dor cervical crônica e deve 
justificar a sua escolha de tratamento. Revisando os estudos sobre cervicalgia, 
encontrou que: Exercícios destinados a aumentar a força dos flexores profundos do 
pescoço melhoram a capacidade de manter a postura cervical e de estabilizar a 
coluna cervical quando se realiza tarefas de alcance e uso dos membros superiores. 
Tem GRAU B nas recomendações clínicas baseadas em evidências. Portanto, esta 
informação significa que: 
A) As recomendações Grau B são baseadas em consenso, evidências orientadas para a doença 
e prática usual.
B) As recomendações Grau B são baseadas em evidências orientadas para o paciente 
inconsistentes ou de qualidade limitada (metanálise de qualidade inferior ou de achados 
inconsistentes).
C) As recomendações Grau B são baseadas em evidências, através da opinião de especialista.
D) As recomendações Grau B são baseadas em evidências em estudos realizado com 
experimentos controlados randomizados.
E) As recomendações grau B são baseadas em evidências consistentes, de boa qualidade.
3) O fisioterapeuta Anderson, em seu doutorado, quer apresentar um trabalho em que a 
qualidade de evidência seja ALTA e o nível A, conforme o sistema GRADE. Que 
modelo de pesquisa a orientadora do Anderson solicitou a ele? 
A) Estudos observacionais, mais especificamente estudos de coorte e caso controle.
B) Um relato de caso seria suficiente para esta classificação.
C) Deveria fazer um Ensaio Clínico Randomizado com grupos paralelos, com controles 
adequados e bem conduzidos.
D) Estudos observacionais não controlados.
E) Ensaios clínicos randomizados com limitações leves.
Relacione a coluna sobre qualidade de evidência no sistema GRADE: 1- Alta (nível 
A) 
2- Moderada (nível B) 
3- Baixo (nível C) 
4- Muito Baixo (nível D)
4) 
( ) O verdadeiro efeito é, provavelmente, próximo ao estimado, mas há uma 
possibilidade de que seja substancialmente diferente. 
( ) Qualquer estimativa de efeito deve ser vista como muito incerta. 
( ) Pesquisas posteriores, muito provavelmente, terão importante impacto na 
confiança depositada na estimativa de efeito e, provavelmente, irão mudar a 
estimativa. 
( ) É improvável que novas pesquisas mudem a confiança depositada na estimativa do 
efeito.A) 1 2 3 4
B) 4 3 1 2
C) 3 1 4 2
D) 2 4 3 1
E) 4 2 3 1
5) Observando o sistema de classificação do Centro Oxford, é possível dizer: Escreva V 
para Verdadeiro e F para Falso:
1 - ( ) O Centro Oxford leva em conta, na classificação, a análise econômica da 
pesquisa. 
2 - ( ) Estudo não consecutivo ou sem padrões de referência constantemente aplicados 
referem-se ao nível 2C. 
3 - ( ) Análises de melhor valor absoluto ou de pior valor absoluto referem-se aos 
níveis 1C e 1B. 
4 - ( ) Estudo de coorte retrospectivo ou acompanhamento fraco refere-se ao nível 2B.
A) V F F V
B) F V V F
C) V V V V
D) V V F V
E) F F V F
NA PRÁTICA
O Sistema McKenzie é extremamente conhecido e utilizado para o tratamento da Hérnia de 
Disco Lombar. Consiste em uma classificação das lesões musculoesqueléticas na coluna e nos 
membros e se divide em 3 síndromes distintas: de Desarranjo, de Disfunção e de Postura. Após 
a avaliação, são aplicados exercícios terapêuticos. No livro Casos Clínicos em Fisioterapia 
Ortopédica, do Brumitt, ele apresenta as Recomendações Clinicas Baseadas em Evidências 
através da SORT (Força da Taxonomia da Recomendação).
 
1- Sistema de classificação de McKenzie, que aponta três síndromes distintas para lesões de 
coluna e membros, fornece uma abordagem sistemática para orientar o exame do paciente e 
potenciais estratégias de tratamento. GRAU C
2- Quando a abordagem de McKenzie determina a preferência direcional na avaliação inicial e 
planeja exercícios de movimentos repetidos de acordo com essa preferência, ocorre a redução da 
intensidade da dor e da incapacitação. GRAU A
3- A abordagem de tratamento de McKenzie é efetiva na redução da dor e na melhora do 
funcionamento em adultos com dor lombar em comparação com manipulação, exercícios de 
fortalecimento, medicação e folhetos educativos. GRAU B
Com isto, o fisioterapeuta pode entender se o que está sendo aplicado ao paciente é eficiente ou 
não. No caso do Sistema McKenzie, podemos reconhecer que vale a pena aplicar a técnica.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Pesquisa em fisioterapia: a prática baseada em evidências e modelos de estudos.
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Fisioterapia baseada em evidência: uma nova perspectiva
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Evidence based medicine: what it is and what it isn't
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B., DUNCAN, Bruce, SCHMIDT, Maria Inês, GIUGLIANI, Elsa R. J., DUNCAN, Michael 
Schmidt, and GIUGLIANI, Ca. ,Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária 
Baseadas em Evidências, 4th Edition. ArtMed, 2013. VitalBook file

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