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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
 CURSO DE FARMÁCIA
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
 FARMÁCIA 
 
 RAQUEL SOUZA DOS SANTOS 
 ESTAGIO SUPERVISIONADO IV
 EM ANALÍSES CLÍNICAS
 
 MANAUS, DEZEMBRO DE 2021
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
 CURSO DE FARMÁCIA
 RELATÓRIO FINAL
		 ESTÁGIO lV- ANÁLISES CLÍNICAS 
 ALUNA: RAQUEL SOUZA DOS SANTOS
Supervisor de estágio: Jefferson Lemos 
Preceptora de estágio: Adonilza Belém
Professoras de estágio: Joyce de Freitas Menezes, Lituânia Mustafa Paes de Almeida,
Coordenador do curso de Farmácia: Paulo Henrique Freitas da Silva
Local do estágio: LabMaster 
Supervisor de estágio: Marcos Túlio da Silva
Preceptoras de estágio: Joyce de Freitas Menezes, Lituânia Mustafa Paes de Almeida, Lívia Christine Ribeiro Hilgenberg.
Professor de estágio: Marcos Túlio da Silva
Coordenador do curso de Farmácia: Paulo Henrique Freitas da Silva
Local do estágio: Plataforma Teams e UBS n°55
Período do estágio: 12/02/2021 a 18/06/2021
 
 MANAUS, DEZEMBRO DE 2021.
 SUMÁRIO
Introdução.............................................................................04
Justificativa...........................................................................05
Objetivos...............................................................................05
 Objetivos Gerais.................................................................05
 Objetivos Específicos.........................................................05
Caracterização do campo de estágio.....................................05
Atividades Desenvolvidas....................................................06 Hematologia.........................................................................06
Coleta de Sangue.................................................................06
Tipagem sanguínea..............................................................07
Contagem de reticulócito....................................................08
HBsAg (Teste Rápido)........................................................08
β-HCG.................................................................................09
 PCR LÁTEX .....................................................................10
 VHS ..................................................................................11
 ASLO ................................................................................11
 Fator Reumatoide...............................................................12
VDRL .................................................................................12
SODIO E POTÁSSIO.........................................................13
TAP.....................................................................................13
TTPA...................................................................................14
Parasitologia de fezes..........................................................14
Urinalise..............................................................................16
Fase Pré-analítica, Analítica, Pós-analítica........................17
RDC 302.............................................................................18
Conclusão...........................................................................19
 Referências........................................................................20
INTRODUÇÃO 04
 A área do farmacêutico é muito ampla, e pode ser dividida em três grandes áreas: a de medicamentos, análises clínicas e análises de alimentos, sendo área de análises clínicas a 2ª maior e uma das mais importantes áreas de atuação do farmacêutico no Brasil. (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO PARÁ, 2010)
A área de análises clínicas pode ser definida como um conjunto de exames e testes laboratoriais, que visa o diagnóstico ou confirmação de uma doença. A finalidade do farmacêutico no laboratório de análises clínicas consiste em fornecer subsídios clínicos aos médicos que permitam: confirmar ou rejeitar um diagnóstico, fornecer diretrizes de condutas para o monitoramento do paciente incluindo utilização de oportunidades para exames, estabelecer um prognóstico, detectar uma doença casa a caso e/ou por meio de triagem e monitorar a terapia. Sob esse aspecto, o farmacêutico analista clínico frequentemente é solicitado para explicar os valores alterados, especialmente aqueles que parecem não apresentar correlação entre si, e para recomendar ou até mesmo solicitar exames laboratoriais que podem levar ao diagnóstico correto dos pacientes para determinados problemas de saúde. (HENRY, 2008)
 A produção de valores laboratoriais deve ser inerente pela adesão explícita aos princípios básicos da coleta, manuseio e processamento adequados de cada amostra de paciente dando subsequência por cada setor que passará dentro do laboratório aos quais podemos citar exemplos: setor de bioquímica, setor de hematologia, setor de imunologia, setor de bacteriologia, setor de uroanálise e setor de parasitologia. (Sociedade Brasileira de Patologia, 2013 - São Paulo)
A RDC 302/2005 regulamenta o funcionamento dos laboratórios clínicos, no que diz respeito às condições gerais de organização, recursos humanos, infraestrutura, equipamentos e instrumentos laboratoriais, produtos para diagnóstico de uso in vitro, gerenciamento de resíduos e biossegurança. Além disso, regulamentam os processos operacionais das fases analíticas, pré e pós-analíticas, garantia e controle da qualidade e registros para rastrea­bilidade laboratorial. (ANVISA, Resolução de Diretoria Colegiada, RDC 302 – 10/2005).
JUSTIFICATIVA05
 A prática do estágio consolida o conhecimento teórico adquirido pelo aluno na universidade, permite o esclarecimento de dúvidas além de facilitar a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho.
 A capacitação ocorre através do estágio, no qual é desenvolvida uma formação baseada no contexto real de atuação que possibilita a construção do conhecimento por meio da vivência prática acerca dos conteúdos expostos na sala de aula. Esta etapa é fundamental para a conclusão do curso, momento em que o aluno se prepara para sair da universidade e enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais
 Consolidar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos até o presente momento da formação através da vivencia da aplicação prática dos mesmos. 
Especifico
 1- Executar técnicas laboratoriais em análises clínicas; 
 2- Realizar e interpretar exame laboratorial Clínico;
 3- Prestar serviço de informação técnico científico sobre os principais exames realizados;
 4- Realizar procedimento relacionado à coleta de material, para fins de exames laboratoriais clínicos.
 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
O estágio foi realizado na Clínica LabMaster, que fica situado na Rua Ferreira Pena
N°127 – Centro Manaus- AM- CEP: 69010140.
O LabMaster Medical Center deu início às suas atividades em 27 de setembro de 2009, Centro Equipado com aparelhos e materiais para o atendimento das necessidades dos usuários, o seu corpo técnico é composto por farmacêuticos bioquímicos: técnicos, assistentes de laboratório.
Sua missão tem foco na execução de serviços laboratoriais com eficiência e qualidade, visando sempre o melhor atendimento e satisfação aos clientes e colaboradores.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS06
HEMATOLOGIA 
Quanto à hematologia, foram desempenhada uma atividade: hemograma completo através do método automatizado.
 O hemograma é o exame que avalia o número e a qualidade das células sanguíneas. É utilizado para avaliar o estado geral, a saúde e doença do indivíduo, monitorar a resposta e evolução do paciente em terapia, e o seu prognóstico. No hemograma são avaliados os eritrócitos, os leucócitos e os trombócitos. Compreende o eritrograma,o leucograma e a avaliação dos trombócitos.
 A amostra para o hemograma é o sangue total, coletado com anticoagulante.
COLETA DE SANGUE
As práticas no setor de coleta de sangue foram apenas para aprendizagem pessoal, já que nosso horário não permitia o contato direto com os pacientes.
Devido à falta de prática, não coletei amostras para o laboratório para serem processadas, nesse setor identifiquei os tubos dos pacientes de acordo a numeração.
A coleta geralmente é feita com tubo a vácuo e constitui-se de sistema de coleta de sangue fechado que proporciona maior segurança ao profissional que realiza a coleta, pois o mesmo não entra em contato com o sangue coletado, sendo o método de coleta mais recomendado. Havendo necessidade, a coleta pode ser feita com scalp ou mesmo na seringa.
Materiais necessários para a coleta de sangue a vácuo: 
Algodão
Álcool 70% 
Garrote 
Canhão
Agulha 
Tubos de coleta Figura 01. Coleta de sangue.
 Fonte: arquivo pessoal
Curativo adesivo 
Sequência de coleta para tubos plásticos:
Tubos com citrato (tampa azul-claro)07
Tubos para soro com ativador de coágulo, com ou sem gel separador (tampa vermelha ou amarela)
Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde)
Tubos com EDTA (tampa roxa) 
Tubos com fluoreto (tampa cinza).
Procedimento de coleta:
 Ao chegar à sala de coleta o paciente é acomodado na poltrona enquanto o técnico identifica o tubo com a etiqueta contendo número do protocolo e siglas dos exames a serem feitos; 
 Então os materiais necessários são separados; garroteia-se o braço do paciente;
 Visualiza-se sua veia, sendo as principais a veia cefálica, veia basílica e veia mediana cubital, caso não seja possível visualizar, é feita a apalpação para verificar as veias da mão. 
 A assepsia do local a ser puncionado é feita de acordo com os procedimentos de segurança, introduz-se então a agulha com o canhão e posteriormente os tubos na ordem correta de acordo com a solicitação apresentada.
 Depois de coletado coloca-se o curativo no paciente e é liberado para que ele retorne para buscar o resultado no dia solicitado.
TIPAGEM SANGUINEA ABO/ RH(D) EM TUBO
 Objetivo: Determinar o tipo sanguíneo (Sistema ABO e fator Rh)
Procedimento:
Identificar os tubos correspondentes aos Anticorpos Anti-A, Anti-B, Anti-Al D. CRh e as hemácias A₁ e B₁
Pipetar 50μL dos anti-soros Anti-A, Anti-B, Anti-B, Anti-D e CF
Preparar os tubos para a diluição das hemácias a serem tipadas, colocar gotas (1mL) de solução salina.
Centrifugar a tubo original da coleta, para obter a decantação do soro
Com a micropipeta ajustável, aspirar a soro do paciente e colocar tubos correspondentes as tipagens com hemácias A e B (Tipagem Reagente)
Com a mesma pipeta, aspirar 50 I no fundo do tubo das hemácias a no tubo de hemólise preparado anteriormente contendo 1 ml de solução.
08
 Homogeneizar, pingar 50L respectivamente nos tubos corresponde anti-soros. Anti-A, Anti-B. ARA e Controle Rh sendo últimos.
CONTAGEM DE RETICULÓCITO
Os reticulócitos compreendem eritrócitos imaturos no estágio final de diferenciação celular. O termo reticulócito deriva das características microscópicas das células depois de tratadas com corantes supravitais, como o azul de metileno novo ou o azul de cresil brilhante, que conferem aos fragmentos de ácido ribonucléico (restos de RNA ribossomal) a aparência de uma fina rede reticular ou grânulos dispersos. 
 A coloração supravital consiste na coloração das células após a morte somática e antes da ocorrência da morte molecular, isto é, depois de removidas do organismo vivo, mas antes de cessarem todas as atividades celulares. Este método de coloração evidencia certas particularidades dos glóbulos sanguíneos, especialmente a substância granulofilamentosa dos eritrocitos.
Procedimento: 
 Receber as amostras da coleta (sangue total com EDTA) devidamente cadastradas e identificadas; Homogeneizar bem a amostra; 
Preparar uma diluição (1:1), colocando em um tubo de ensaio 100 μL do azul de cresil brilhante e 100 μL de sangue total; 
homogeneizar e levar ao banho-maria (37°C) de 15 a 20 min; retirar do banho-maria e homogeneizar; preparar duas lâminas (estendidos), 
Identificando-as; após secar, fazer a leitura na objetiva de imersão (100x), contado 1000 hemácias (10 campos contendo 100 hemácias).Anotar o número de reticulócitos encontrados.
 Calcular a porcentagem de reticulócitos utilizando a fórmula: Reticulócitos (%) = nº de reticulócitos em 1000 hemácias/10.
HBsAg (Teste Rápido)
 Este é um teste cromatográfico rápido para a detecção qualitativa do antígeno de superfície da Hepatite B em sangue total, soro ou plasma. A hepatite viral é uma doença
sistêmica envolvendo principalmente o fígado. A maioria dos casos de hepatite viral aguda é causada pelo vírus da hepatite A, hepatite B (VHB) ou hepatite C.
 O complexo de antígeno encontrado na superfície do HBV é chamado de HBsAg. O HBsAg é o primeiro marcador sorológico a positivar em infecções por HBV. A presença de HBsAg na amostra do paciente é uma indicação de infecção ativa de hepatite B, aguda ou crônica. 09
Procedimento
Tirar o dispositivo de teste da embalagem e colocar em uma superfície limpa e nivelada.
Transferir 100 L do soro para a área de amostra do teste e iniciar o cronômetro.
Aguardar até que as linhas coloridas apareçam.
Ler os resultados entre 15 e 30 minutos. Os resultados não devem ser interpretados após esse tempo.
Resultados
Reagente: duas linhas coloridas distintas aparecem. Uma linha colorida deve aparecer na região de controle (C) e outra deve aparecer na região de teste (T).
 Não reagente: uma linha colorida aparece na região controle (C). Nenhuma linha colorida aparece na região de teste (T).
β-HCG
Este exame é um imunoensaio cromatográfico que utiliza uma combinação de anticorpos, incluindo anticorpo monoclonal α e β hCG para detectar seletivamente elevados níveis de hCG. 
A linha controle é composta por anticorpo policlonal IgG de rato. Durante o ensaio hCG se presente na amostra numa concentração igual ou superior a 25mUl/mL irá reagir com um conjugado de ouro coloidal/ anticorpo β-hCG monoclonal formando um complexo antígeno anticorpo colorido. A mistura então migra por ação capilar na membrana cromatográfica para reagir com anticorpo monoclonal α-hCG na linha de teste (T) gerando uma linha colorida. A presença desta linha colorida na região da linha teste (T) indica um resultado reagente. 
Procedimento
 Submergir a tira teste na amostra até a metade da área destinada a este fim durante 
15-30 segundos com as setas voltadas para baixo apontando para a amostra.
 Remover a tira teste do contato com a amostra e colocá-la sob uma superfície plana seca.10
 Aguardar o aparecimento da(s) linha(s) colorida(s).
 Interpretar os resultados em 5 minutos. Não interpretar os resultados após esse tempo.
Resultados
Positivo: aparecerá uma faixa visível na bandeja do controle (C) e outra do teste.
Negativo: aparecerá uma faixa na janela do controle (C) e não aparecerá na janela do teste (T).
PCR LATEX
Finalidade: Teste em placa por aglutinação de partículas de látex para determinação quantitativa e semi-quantitativo de proteína C Reativa (PCR) no soro humano. 
Procedimento
Teste qualitativo
1. Adicionar 40 ul de cada amostra não diluído e de cada controle não diluído. 
2. Misturar com o bastão descartável, estendendo o liquido igualmente sobre cada divisão da placa. Utilizar bastões diferentes para cada amostra. 
3. Agitar a placa com suave movimento de rotação manualmente ou em agitador automático a 100 RPM durante 2 minutos, e observar aglutinação sob luz incidente. 
Reação: Valor de referência (menor) < 6 ul/ml. .
Teste semi-quantitativo: 
1. Pipetar 40 ul de soro fisiológico na divisão da placa; 
2. Pipetar 40 ul da amostra do soro e diluir nas divisões da placa. 
3. Adicionar uma gota (40ul) do reagente látex sobre cada uma das divisões.
4. Misturar com o bastão descartável, estendendo o liquido igualmente sobre cada divisão da placa. 
5. Agitar a placacom suave movimentação de rotação manualmente ou em agitador automático a 100 rpm durante 2 minutos e observar a aglutinação sob luz incidente.
 Reação: Será até da última diluição onde, ainda se visualiza a presença de aglutinação sob luz incidente, sendo: 
Título 1.2=12ul/ml
Título 1.4=24 ul/ml11
Título 1.8 =48 ul/ml
Título 1.16=96 ul/ml 
Título 1.32=192 ul/ml
Título 1.64= 384 ul/ml
VHS
O exame VHS, velocidade de hemossedimentação ou velocidade de sedimentação da hemácia, é um exame de sangue muito utilizado para detectar alguma inflamação ou infecção no organismo.
Determina a velocidade com que as hemácias se separam do plasma na unidade de tempo em mm/hora. 
Procedimento
 Coletar o sangue em um tubo com anticoagulante (EDTA) 
 Homogeneizar bem a amostra.
 Inserir a pipeta de Westergreen no tubo de coleta, aspirando o sangue até a borda.
 Inserir a pipeta no suporte, de modo a permanecer na posição vertical.
 Cronometrar por uma hora
 Fazer a leitura em mm após decorrer 1 hora, medindo-se o nível de separação do sangue e do plasma.Figura 02-hemosedimentção das hemácias. 
Fonte: arquivo pessoal
ASLO
Tem como objetivo identificar a presença de uma toxina liberada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a estreptolisina.
No laboratório é realizado o teste para detectar a presença do anticorpo contra a estreptolisina O.
Procedimento 
É feito a partir da adição de 20µL de reagente, chamado de Látex ASO, a 20µL de amostra do paciente (soro) em uma placa de fundo escuro. Em seguida, é feita a homogeneização por 2 minutos e verificado se há aglutinação das partículas na placa.12
O resultado é dito positivo quando é verificada aglutinação, sendo necessário realizar outros procedimentos para verificar a concentração do anticorpo produzido contra a toxina.Figura 03. PCR LATEX 
Fonte: arquivo pessoal
Fator Reumatoide
Finalidade: Teste em placa por aglutinação de partículas de látex para determinação quantitativa e semi-quantitativa do Fator Reumatóide (FR) no soro humano. 
Procedimento
Teste qualitativo
1. Adicionar 40 ul de cada amostra não diluído e de cada controle não diluído. 
2. Misturar com o bastão descartável, estendendo o liquido igualmente sobre cada divisão da placa. Utilizar bastões diferentes para cada amostra. 
3. Agitar a placa com suave movimento de rotação manualmente ou em agitador automático a 100 RPM durante 2 minutos, e observar aglutinação sob luz incidente. 
Reação: Valor de referência (menor) < 8 ul/ml. .
Teste semi-quantitativo: 
1. Pipetar 40 ul de soro fisiológico na divisão da placa; 
2. Pipetar 40 ul da amostra do soro e diluir nas divisões da placa. 
3. Adicionar uma gota (40ul) do reagente látex sobre cada uma das divisões.
4. Misturar com o bastão descartável, estendendo o liquido igualmente sobre cada divisão da placa.
5. Agitar a placa com suave movimentação de rotação manualmente ou em agitador automático a 100 rpm durante 2 minutos e observar a aglutinação sob luz incidente.
 Reação: Será até da última diluição onde, ainda se visualiza a presença de aglutinação sob luz incidente, sendo: 
Título 1.2=12ul/ml
Título 1.4=24 ul/ml
Título 1.8 =48 ul/ml13
Título 1.16=96 ul/ml 
Título 1.32=192 ul/ml
Título 1.64= 384 ul/ml
VDRL
Finalidade: Teste em placa escavada por ausência ou presença de floculação agregados para determinação qualitativa ou semi-quantitativa.
Procedimento:
VDRL - teste qualitativo:
1. Pipetar 50ul da amostra de soro na cavidade da placa escavada; 
2. Pipetar 20ul do antígeno (reagente) na cavidade da placa escavada;
3. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm. 4. Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio.
Reação negativa: ausência de agregados. Aspecto homogêneo.
Reação positiva, presença de pequenos, médio e grande agregado (Floculação).
VDRL-teste quantitativo:
Pipetar 25ul do soro fisiológico na cavidade da placa escavada;
Pipetar 50ul da amostra de soro na cavidade da placa escavada fazendo a diluição ½, ½..
 Agitar a placa durante 4 minute 180rpm 4 Imediatamente após os 4 m nos, observar ao microscópio.
Reação: Será até da última diluição onde, ainda, se visualiza a presença de agregados Titulo 1.32
Titulo 1.64
Titulo 1.128
Titulo 1.256
Titulo 1.2
Titulo 1.4
Titulo 1.8
Titulo 1.16
sendo
SODIO E POTÁSSIO
Dosagem de Sódio é feito quando sintomas de desequilíbrio de sódio estão presentes, ou quando distúrbios associados a níveis anormais de sódio se desenvolvem.14
O sódio (Na+) é o principal íon positivo dos fluidos extracelulares (fora da célula). A concentração do sódio dentro das células é de somente 5 mEq/L, comparados aos 14mEq/L no exterior da célula. O sódio é o determinante principal da osmolalidade extracelular. O conteúdo de sódio no sangue é resultado de um equilíbrio entre dieta e excreção renal (somente uma pequena porcentagem é perdida pelas fezes ou transpiração). Muitos fatores afetam os níveis de sódio, incluindo o hormônio esteroide.
Objetivo: Reger as atividades relacionadas ao procedimento da realização do exame de Sódio e Potássio. 
 Procedimentos
Centrifuga-se a amostra a 3200 RPM.
• Após centrifugação, colocar a amostra no aparelho analisador de eletrólitos (MAX ION)
Valores Esperados:
 Sódio (Na): 137 a 145 mmol/L
 Potássio (K):3,6 a 5,0 mmol/L
TAP E TTPA
 A finalidade da coagulação sanguínea é forma um coagulo no local da lesão vascular. Além da formação do coagulo, que funciona como um tampão para evitar a hemorragia estar ação pró-coagulo deve ser restrita ao local da lesão ou seja, ela pode dissemina-se pelo sistema circulatório. 
 TEMPO DE PROTOMBINA – TAP
 Consiste na medida do tempo de coagulação do plasma após a adição de uma fonte de tromboplastina. Material: Plasma coletado com citrato de sódio 
Procedimento TAP 
1. Na região de preaquecimento, adicionar uma cubeta com uma esfera de aço e 50 ul da amostra de soro do paciente disparando seu referidocronometro (3 minutos);
 2. Após atingir o tempo, levar a cubeta para a área de teste e com a pipeta exclusiva, adicionar 100ul do reagente TAP e observar a contagem do tempo de coagulação.
Tempo de protrombina (quick) - 10 a 14 segundos.
Atividade (%) - 70 a 100 %15
RNI - 1,0 a 1,08 em pessoas sadias - 2,0 a 3,5 em pacientes que fazem uso de anticoagulantes orais.
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA - TTPA 
Principio de ação
 Consiste na determinação do tempo de coagulação do plasma citratado, após a adição dos reagentes que contém um Ativador Plasmático (Acido Elágico) e Fosfolipides, que irão atuar como substitutos das plaquetas. Inicialmente o plasma é incubado com o Ativador de Contato, à 37°C por 3 minutos. Em seguida, adiciona-se o Formador de Coágulo (Cloreto de Cálcio) para a recalcificação, desencadeando o mecanismo de coagulação da via intrínseca Nesta etapa ocorre a formação do coagulo, devendo ser cronometrada.
Metodologia: Coagulometria.
Procedimento TTPA 
1. Na região de preaquecimento, adicionar uma cubeta com uma esfera de aço e 100 ul da amostra de soro do paciente e 100 ul do reagente 1 (TTPA) disparando seu referido cronômetro (3minuto); 
2. Após atingir o tempo, levar a cubeta para a área de teste e com a pipeta exclusiva, adicionar 100 ul do reagente TTPA e observar a contagem do tempo de coagulação.. 
PARASITOLOGIA DE FEZES - EXAME DIRETO A FRESCO 
 O exame Direto a Fresco é um procedimento simples e eficiente para o estudo das fezes, permitindo o diagnóstico dos protozoários (trofozoítas e cistos) e dos helmintos (ovos, larvas e pequenos adultos). As preparações a fresco são obtidas diretamente da amostra biológica (fezes) e requer o mínimo de material 2 miligrama (mg) para cada método de exame. 
Procedimento
 Coloca-se uma gota de lugol sobre uma lâmina e dilui com um palito, uma pequena porção de fezes, de modo que fique homogêneo, cobrindo-se com uma lamínula examinando a amostra biológica através de microscópio óptico.
 A analise deve ser examinada através da objetiva do microscópio de pequeno aumento (10x) e com pequena intensidade de luz, a confirmação dos parasitasdeve ser realizado com a objetiva de grande aumento (40x). 16
URINALISE
 A análise da urina envolve um conjunto de aferições que incluem sua caracterização física, bioquímica e microscópica. Cada etapa irá avaliar um a condição diferente.
Objetivo
 Identificar infecções urinárias e problemas nos rins, como pedras nos rins e insuficiência renal. O exame serve para analisar alguns aspectos físicos, químicos e a presença de elementos anormais na urina, como:
Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e Urobilinogênio;
Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários, espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
Além disso, no exame de urina é verificada a presença e quantidade de leucócitos e células epiteliais na urina.
 Procedimento
Aspecto físico:
 Colocar a urina no tubo, quantidade suficiente para o tamanho da fita de teste.
 Mergulhar a fita na urina por aproximadamente 2 segundos de modo que todas as áreas sejam imersas quase que simultaneamente.
 Remover o excesso de urina deslizando a lateral da tira reagente pela borda do frasco que contém a urina ou em papel absorvente.
 Manter a tira reagente na horizontal durante o tempo de realização do teste, para evitar interferências entre as áreas de reação.
 Comparar as cores das áreas de mação após 60 a 120 segundos com a escala de cores do rotulo da embalagem.
ANÁLISE DE SEDIMENTOS
Procedimento 
Colocar uma amostra fresca de 10 a 15 ml de urina no tubo de coleta plástico, deve ser centrifugada a 1.500 a 2.000 rpm por 4 minutos, para fazer a sedimentação.17
Jogar a parte liquida depois da centrifugação
Uma gota é colocada sobre a lâmina, para análise no microscópio e contagem de células.
 O sedimento urinário deve ser reportado qualitativamente (tipos de células, cilindros, cristais, organismos) e quantitativamente (número de cilindros por campo de pequeno aumento e/ou células por campo de grande aumento). Pelo menos de 10 até 20 campos microscópicos devem ser observados e uma faixa média reportada.
Fase Pré-analítica, Analítica e Pós-analítica de Laboratório
 A fase pré-analítica consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento do espécime diagnóstico, antes da determinação analítica. Ou seja, engloba todas as atividades que precedem o ensaio laboratorial, dentro ou fora do laboratório de análises clínicas.
 A fase analítica inicia-se com a validação do sistema analítico, através do controle da qualidade interno na amplitude normal e patológica, e se encerra, quando a determinação analítica gera um resultado. 
Já a fase pós-analítica, inicia-se, após a geração do resultado analítico, quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada, após a entrega do laudo conforme legislação vigente.
Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo dinâmico que se inicia na coleta do espécime diagnóstico (amostra biológica obtida adequadamente para fins de diagnóstico laboratorial) e termina com a emissão de um laudo.
18
Fonte: Acervo pessoal
Fluxograma 01-As 3 fases dos exames laboratoriais
A RDC 302/2005 (Resolução de Diretoria Colegiada) 
 Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de laboratórios clínicos. É um regulamento amplo e de enfoque nas atividades diárias dos laboratórios. Ela aborda desde os passos para a coleta de material até a emissão dos laudos. Além disso, o regulamento trata ainda da Organização, Recursos Humanos, Infraestrutura e Biossegurança dos laboratórios.
 A RDC – 302 preza pelo controle da qualidade, que segundo ela, são técnicas e atividades operacionais utilizadas para monitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados. Ou seja, o laboratório é responsável por assegurar a qualidade dos seus resultados, aumentando a confiabilidade dos seus exames e garantindo um auxílio preciso nos diagnósticos.
 Duas dessas atividades que buscam a garantia da qualidade são: o Controle Interno da qualidade, que são procedimentos conduzidos em associação com o exame de amostras de pacientes para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos; Controle Externo da Qualidade: são atividade de avaliação do desempenho de sistemas analíticos através de ensaios de proficiência, análise de padrões certificados e comparações Interlaboratoriais. (ANVISA, 2005).
 O principal objetivo da RDC 302/2005 é definir os requisitos para o funcionamento dos laboratórios clínicos e postos de coleta laboratorial, públicos ou privados, que realizam atividades na área de análises clínicas, patologia clínica e citologia. Sua abrangência é aplicáveis a todos esses serviços que exercem essas atividades.
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 CONCLUSÃO
 Durante o estágio tive a oportunidade de manipular vários produtos biológicos, contactar com diversos equipamentos e metodologias e, em algumas áreas, proceder à sua interpretação e validação clínica, foi possível aplicar e consolidar todos os conhecimentos adquiridos ao longo da formação acadêmica. 
 Estando ciente que não me possibilitaram uma participação tão ativa na execução de algumas tarefas, considero que a realização deste estágio permitiu uma formação complementar e atualizada das várias áreas analíticas descritas no presente relatório, só possíveis obter em contexto real de trabalho.
 Contudo é importante salientar a importância que este estágio teve como primeiro contato com o mercado de trabalho, permitindo compreender rotinas laboratoriais, para além de possibilitar o desenvolvimento de competências e conhecimentos.
 Ao longo do estágio me confrontei com alguns momentos difíceis de gerir, porém 
considero que os objetivos propostos foram atingidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
1-Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 302 de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
2-Células Sanguíneas: Um Guia Prático. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2016 
3-CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO PARÁ. Área de atuação. 2010. 
Disponível em:
http://www.crfpa.org.br/sitesed/crfpa/?tipo=diversos&tipo_conteudo=canal_cientifico&id=21122395693 31709. Acesso em: 05/dez./2021
4-Henry, John Bernard- DIAGNÓSTICO CLÍNICO E TRATAMENTO POR MÉTODOS LABORATORIAIS DE HENRY - 21ª EDIÇÃO
5-MASCARINI Luciene Maura. Uma abordagem histórica da trajetória da parasitologia. CIÊNCIA & SAÚDE COLETIVA, São Paulo, v. 8, n. 3, p. 4-6, nov. 2003.
6-Recomendações da sociedade brasileira de patologia clínica/MEDICINA LABORATORIAL COLETA E PREPARO DA AMOSTRA BIOLÓGICA-2014
7-VIEIRA, Marcelo da Silva. ABORDAGEM GENÉTICA E IMUNOFISIOLÓGICA DOS SISTEMAS SANGUÍNEOS ABO E RH PARA MELHOR COMPREENSÃO E ENSINO DA ERITROBLASTOSE FETAL. 2013. 
8- WILLIAMSON MA, Snyder LM. Wallach: INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS. GUANABARA KOOGAN, 2016. 10ª edição.

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