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Relatório de Analises Clinicas

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UNIMEP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICADA 
 
GABRIELA DE MORAES SAQUI 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ANÁLISES CLÍNICAS 
 
PIRACICABA/SP 
2020 
 
 
 
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
Relatório do Estágio Supervisionado em 
Farmácia V – Área de Análises clínicas, 
apresentado ao Curso de Farmácia da Faculdade 
de Ciências da Saúde da Universidade Metodista 
de Piracicaba. 
 
 
 
 
 
PIRACICABA/SP 
2020 
 
 
 
3
 
IDENTIFICAÇÃO 
Aluno: Gabriela de Moraes Saqui 
Empresa: Hospital Benificiente São Lucas de São Pedro 
Supervisor de Estágio na Empresa: Nilton Batista Molaro 
Período do Estágio: 12/10/2020 a 31/12/2020 
Carga Horária: 500 horas 
Endereço da Empresa: Rua: Malaquias Guerra, Centro, São Pedro 
E-mail: laboratorio@hbslsp.org.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
O presente relatório tem como objetivo descrever de forma sucinta todas as atividades realizadas 
durante o estágio supervisionado realizado no Laboratório de análises clínicas do Hospital 
beneficente São Lucas, localizado na cidade de São Pedro-SP, no período de 12 de outubro de 
2020 a 31 de dezembro de 2020, onde cumpriu-se 8 horas diárias de estágio, para totalizar ao final 
as 500 horas necessárias. As atividades incluíram a observação e acompanhamento de todas as 
etapas envolvidas no laboratório, exames bioquímicos, hematológicos, microbiológicos, 
parasitológicos e urinalises, assim como o recebimento de amostra, cadastro e armazenamento. 
Etapas importantes para a formação completa do farmacêutico. 
 
 
 
5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 6 
2.OBJETIVOS ....................................................................................................................... 9 
2.1 Gerais ............................................................................................................................ 9 
2.2 Específicos ..................................................................................................................... 9 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................................ 10 
3.1 Fase Pré-Analítica ........................................................................................................ 10 
3.2 Fase Analítico .............................................................................................................. 11 
3.3 Fase Pós-Analítico ........................................................................................................ 20 
4. DISCUSSÃO .................................................................................................................... 22 
5. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 24 
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 25 
7. ANEXOS ......................................................................................................................... 26 
 
 
 
 
6
1. INTRODUÇÃO 
O laboratório de análises clínicas da Santa Casa de São Pedro, iniciou suas 
atividades no dia 19 de novembro de 2015, realizando diversos exames laboratoriais, 
importantes para diagnóstico e manutenção da saúde (SÃO PEDRO, 2015). 
Atualmente o laboratório realiza os exames dos munícipes da cidade de São Pedro, 
pacientes da UPA e Santa Casa de São Pedro, chegando à realização de aproximadamente 
20.000 exames por mês (SÃO PEDRO, 2015). 
Possui uma equipe devidamente treinada, com recepcionistas, técnicas de 
enfermagem para coleta, administradores, farmacêutico (técnico responsável), biomédico 
(supervisor), técnica de laboratório e plantonistas (BRASIL, 2011). 
Além disso, o laboratório está disposto em: Recepção, administração, banheiros 
para pacientes e funcionários, sala de coleta, sala de coleta complexa, separação, 
hematologia, microbiologia, bioquímica, parasitologia e lavagem, cumprindo todas a 
exigências da RDC/ANVISA nº. 50 de 21/02/2002 (figura 1) (BRASIL, 2002). 
 
Figura 1. Locais de coleta, realização de exames e lavagem. 
 
 
 
7
Para que um laboratório possa atuar, algumas normas e exigências são necessárias 
para seu funcionamento, isso é necessário para preservar a integridade dos pacientes, 
colaboradores e meio ambiente, assim como uma boa qualidade, por isso é necessário a 
identificação de risco e estar de acordo com a sua classificação de biossegurança (BRASIL, 
2002). 
Os laboratórios possuem 4 níveis de biossegurança, e dentro dessa classificação o 
laboratório de análises clínicas da Santa Casa de São Pedro, está classificada como nível 2 
de biossegurança (BRASIL, 2017). 
Esse nível de biossegurança faz analises com microrganismos que podem causar 
infecção (anexo I) mas que são de tratamento fácil e eficaz — representando risco 
individual moderado e baixo para a comunidade (BRASIL, 2017). 
Para laboratórios que são enquadrados nesse nível de classificação, é recomendado 
o uso de equipamentos de segurança, como: luvas, aventais, proteção para o rosto, em caso 
de agentes provocar aerossóis ou vazamento, é necessário o uso de cabines de classe I ou II, 
e as instalações devem conter bancadas abertas com pias próximas e Autoclave (BRASIL, 
2017). 
Além do mais possui práticas específicas que são: 
 possuir acesso limitado; 
 dispor de aviso de Risco Biológico; 
 possuir precauções para objetos perfuro cortantes; 
 apresentar Manual de Biossegurança que defina qualquer descontaminação de 
dejetos ou normas de vigilância médica (BRASIL, 2017). 
Como laboratórios apresentam riscos à saúde, esses tipos de ricos devem estar 
mapeados e apontados, além disso os colaboradores devem ser treinados com instruções 
especificas e procedimentos de emergências e isso inclui, limitar o acesso as áreas técnicas 
apenas para colaboradores (GESTÃO DA QUALIDADE LABORATORIAL, 2011). 
Dentro do laboratório de análises clinicas, existem diversos processos produtivos 
 
 
 
8
necessários para seu funcionamento, esses procedimentos podem ser divididos em três 
fases: 
 Fase pré-analítica: identificação, documentação e cadastro do paciente, orientação 
do paciente sobre preparo e coleta, comprovante de atendimento, identificação da 
amostra; 
 Fase analítica: instruções para todos os processos analíticos (instruções internas e do 
fabricante), relação dos exames feitos no local e por terceiros, mecanismos que 
agilizam a liberação dos resultados e facilitam o fluxo de comunicação em casos de 
urgência, monitoramento do controle interno e externo da qualidade, manutenção de 
cadastro atualizado dos laboratórios de apoio, dentre outras tarefas. 
 Fase pós-analítica: instruções escritas para emissão de laudos, inclusive para aqueles 
emitidos por laboratório de apoio, e mecanismos adicionais de entrega de resultados 
de exames por meio da internet (GESTÃO DA QUALIDADE LABORATORIAL, 
2011). 
Alguns exames não são realizados no laboratório de análises clinicas, por isso existe a 
necessidade de envia-los para o laboratório de apoio, que realiza análises enviadas por 
diversos laboratórios clínicos e que exigem um grau mais complexo de equipamentos e 
treinamento pessoal para realização (BRASIL, 2017). 
Um outro processo importante realizado dentro dos laboratórios clínicos, são 
gerenciamentos de resíduos. Os laboratórios de análises clínicas realizam serviços que 
geram resíduos, sendo necessário saber como acondicionar,e descartar esses resíduos, 
devido a isso, o laboratório segue as exigências imposta pela RDC/ANVISA nº 306, 
7/10/2004 (BRASIL, 2004). 
Os resíduos tem diversas classificações (anexo II), sendo importante que os 
colaboradores tenham acesso ao plano de gestão de resíduos para que saibam como 
acondicionar e o descarte correto, afim de reduzir danos para as pessoas e ao meio ambiente 
(BRASIL, 2004). 
 
 
 
9
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.OBJETIVOS 
2.1 GERAIS 
 Competências e habilidades para a aprimorar seus conhecimentos sobre interpretação de 
exames laboratoriais necessários para a prevenção, controle e tratamento doenças humanas. 
Compreender o trabalho do Farmacêutico nas etapas laboratoriais que envolvam desde a 
coleta de materiais, procedimentos analíticos e controle de cura. A complementação da 
formação, integrando, através de atividades práticas o conhecimento adquirido nas 
disciplinas do Curso de Farmácia. 
 Conciliação de conhecimentos teóricos e práticos nas áreas clínico-laboratoriais. 
 Busca, junto a uma equipe multiprofissional, o diagnóstico mais rápido e preciso, 
colaborando para a melhor intervenção na busca da manutenção e/ou recuperação da saúde 
da população e de processos que visem prevenção a doenças. 
 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Cadastrar os pacientes no sistema. 
 Preparar as amostras para realização de exames 
 Aprender a realizar exames, com auxílio de equipamentos e manuais nos diversos setores 
do laboratório. 
 Lançar os resultados laboratoriais no sistema do sistema. 
 Compra de reagentes para os exames. 
 
ou 
 
 
 
10
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
O laboratório, possui 3 fases que precisam ser cumpridas, pré-analítica, analítica, pós-
analítica. 
3.1 Fase Pré-Analítica 
A fase pré-analítica, é a primeira fase em que o paciente tem contato com o laboratório, 
nessa fase ocorre diversas etapas. 
A primeira é a solicitação do exame pelo médico, que pode ocorrer nos postos de saúde, na 
Unidade de pronto atendimento, na Santa Casa, ou clinicas particulares que possuem convênio 
com agências parceiras do laboratório. 
Alguns exames necessitam de preparo como o jejum para alguns exames, ou de material 
que possa ser feita a coleta na própria casa (como recipientes de urina, fezes, etc.). Para isso o 
paciente vai até o laboratório para receber suas devidas orientações (anexo I), ou para retirar os 
materiais. 
Após esses procedimentos, as amostras coletadas são levadas ao laboratório, e esses 
exames são cadastrados, e também os exames que são necessários para serem coletados no 
laboratório, como exames de sangue, secreções vaginais e coleta de Papanicolau (figura 2). 
 
Figura 2. A- sala de coleta comum. B- sala de coleta complexa 
As amostras então seguem para a preparação, onde são separadas de acordo com o seu 
setor centrifugadas e algumas lâminas são preparadas, e então etiquetadas e as ordem de serviços 
impressas. 
Depois de todo o preparo as amostras são então distribuídas de acordo com os setores para 
realização de cada exame. 
 
 
 
 
 
11
3.2 Fase Analítica 
A fase analítica, é a fase em que ocorre as realizações dos exames, no laboratório 
existem cinco setores: bioquímica, urinálise, parasitário, microbiologia, hematologia. 
 BIOQUÍMICA 
Nesse setor, são realizados diversos exames, bioquímicos, tanto com ajuda de 
máquinas, como os manuais. 
 Os equipamentos que estão nesse setor são: Cobas mira, sinnowa, cobas h, mas íon, 
quicktime. 
Além dos testes realizados com esses equipamentos, teste manuais também são 
realizados, como testes imunológicos (dengue, H1N1, Covid-19), além de BHGC (teste de 
gravidez). 
- Cobas Mira e Sinnowa: Inicialmente realiza-se a calibração diária dos 
equipamentos, utilizando o controle e os reagentes, preparados para o dia. Essas máquinas 
fazem cerca de 60 amostras por hora. 
Importante realçar, que para esse tipo de exame, utiliza-se o soro da amostra. É 
também importante, que o soro não esteja hemolisado (Ver definição de soro e hemólise em 
Anexo II). Caso esteja hemolisado, é necessário nova coleta. 
Na rotina laboratorial, essas maquinas, dosam o mesmos exames e a maioria dos 
exames realizados nesse setor: Glicose, Colesterol, Triglicérides, HDL, Uréia, Ácido Úrico, 
TGO, TGP, Fósforo, Albumina, Proteínas totais, Cálcio, CK, CKMB, Magnésio, PCR, 
LDH, Gama GT, Fosfatase alcalina, Lactato, Amilase, Sensi-prot, Bilirrubina total, 
Bilirrubina direta, Ferro. (Ver valores de referência em Anexo III). 
Para encontrar o valor do LDL (figura 3) e da Bilirrubina indireta (figura 4) são 
realizados cálculos. 
 
Figura 3. Cálculo para resultado de LDL 
 
Figura 4. Cálculo para resultado de Bilirrubina Indireta 
 Para o lactato é necessário realizar a conta (figura 5) de conversão para que o 
resultado seja expresso em mmol/L 
𝐿𝑎𝑐𝑡𝑎𝑡𝑜 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑑𝑜𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑏𝑎𝑠 𝑥 0,111 
 
 
 
 
12
Figura 5. Cálculo para conversão do Lactato 
- Wondfo (gasometria): é um teste realizado para quantificar pressões dos gases 
circulantes no sangue, esse equipamento dosa até 23 parâmetros (pH, pCO2, pO2, K+, 
Ca++, Cl-, hematócrito, glicose, lactato, entre outros). 
Para realização desses testes é utilizado uma seringa em que anexada ao cartucho e 
colocada no equipamento (figura 6) para obtenção dos resultados. 
 
 
Figura 6. Equipamento Wondfo para gasometria. 
Amostra utilizada para esse teste é o sangue total heparenizado (ver definição de 
sangue heparenizado em anexo II) 
- Cobas h: Equipamento (figura 7) utilizado para emergências cardíacas, faz 
dosagem de testes (tropanina, dímero). 
Nesses testes é colocado 150 µl, de sangue total heparenizado na placa teste (figura 
7) que está colocada no aparelho. 
 
 
 
13
 
Figura 7: A: equipamento cobas h 260. B: placas testes de troponina e dímero 
- Max íon: Esse equipamento (figura 8) analisa íons (K, Na, Cl, Ca, pH). 
 
Figura 8. Equipamento max íon. 
 Utiliza-se o soro para realização desses exames. Em alguns casos é utilizado 
urina diluída para quantificação de Na e Ca na urina. 
Primeiro dilui a urina em 1 para 10 com solução salina e para calcular a proteína na 
urina. 
 
 
 
14
- Quick time: Equipamento (figura 9) utilizado para realização de coalograma (TP e 
TPPA). 
Em uma cubeta específica pipeta-se 100 µl de reagente TP, em uma segunda cubeta 
pipeta-se apenas 50 µl do soro do paciente (ver definição em anexo II), depois é adicionado 
50 µl do soro mais 50 µl de reagente TTPA, em outra cubeta é adicionado 50 µl de Cloreto 
(figura 9). Logos após é então incubado por 2 minutos. Para que o aparelho comece a 
realizar a leitura, é colocada no leito e ativado com o disparo do 100 µl do reagente TP, e 
então a cubeta com soro e reagente TPPA, é colocada no leito logo em seguida e disparada 
com o Cloreto de cálcio (ver valores de referência em anexo II). 
 
Figura 9. A: Equipamento quick time. B. reagentes para o teste de TP e TTPA. 
- Fator reumatóide: É utilizado 20 µl da amostra mais 20 µl do reagente (Figura 10). 
 
Figura 10. Reagente imuno látex 
 No caso de positivo, acontece a aglutinação, e no caso de negativo não é possível 
observar a aglutinação (Figura 11). 
 
 
 
15
 
Figura 11. A Teste com resultado negativo. B. Teste com resultado positivo 
- BHCG: Utiliza-se a fita de teste, que é colocada em contato com o soro, e então 
espera-se cinco minutos para se ler o resultado, em caso de positivo, é possível observar 
dois riscos ao longo da coluna, em caso de negativo, observa-se apenas o controle. 
- Corona Vírus (IgM e IgG): É pipetado 10 µl do soro na placa de teste, e então duas 
gostas de reagentes, e aguarda 15 minutos para a leitura do resultado, é possível identificar, 
IgM e IgG. 
- Dengue (IgM e IgG): É pipetado 10 µl do soro na placa de teste, e então duas gostas 
de reagentes,e aguarda 15 minutos para a leitura do resultado, é possível identificar, IgM e 
IgG. 
- VRDL para sifilis: Pega-se 50 µl soro e coloca em uma placa tipo Kline, depois é 
adicionado duas gotas de antígeno VDRL e então agitados por 8 minutos, logo após, é feito 
então a leitura é realizada no microscópio, se houver floculação o resultado é positivo e vai 
para confirmação, caso não ocorra floculação o teste então é negativo. 
- Espermograma: Pega-se amostra pinga na lâmina para analisar mobilidade, 
morfologia e possíveis alterações do sêmen. 
 URINÁLISE 
- Urina tipo I: (Bioquímica) primeiro é analisado os parâmetros organolépticos da 
urina (cor e aspecto), então utiliza-se uma fita reagente que é banhada de urina e então 
colocado no aparelho Reader 300 para análise (figura 12). Depois coloca-se 5 ml da urina 
em um tubo de medição e então é centrifugado, logo após, é deixado apenas 0,5 ml, para 
preparação da câmara de Fuchs Rosenthal, para a leitura e verificação da presença de 
cristais, cilindros, bactérias, células epiteliais, hemácias, leucócitos e parasitos (figura 15). 
 
 
 
16
 
Figura 12. Equipamento Reader 300 
- Urina 24 horas: Mede-se a urina em litros, e então dosa-se o sensi prot, para poder 
utiliza-lo no cálculo (figura 13) para dosar a proteína urina de 24 horas. 
 
Figura 13. Cálculo para proteína na urina de 24 horas 
- Clearance na Urina: Dosa a creatina que está na urina, primeiro dilui a urina de 1:10, 
então dosa no equipamento, então se faz o cálculo (figura 14) para dosar creatinina na 
urina. 
𝐶𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑑𝑜𝑠𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑥 10 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜) 
Figura 14. Cálculo de clearance na urina 
 
 
 
 
17
 
Figura 15. Câmara de Fuchs Rosenthal preparada para leitura 
 Após, a leitura da lâmina, é necessário a realização da conta para expressar a 
quantidade de células observada na lâmina, os cálculos podem ser diferentes para cada tipo 
de câmara, ou câmara de Fuchs Rosental (figura 16) ou para câmara de Newbawer (figura 
17). Nessa conta Q é um quadrante todo da lâmina e q é apenas um quadrado do quadrante. 
𝑄 = 𝑛. 𝑑𝑒 𝑐é𝑙. 𝑥 500 𝑂𝑈 𝑞 = 𝑛. 𝑑𝑒 𝑐é𝑙. 𝑥 8.000 (𝑈𝑅𝐼𝑁𝐴 𝐶𝐸𝑁𝑇𝑅𝐼𝐹𝑈𝐺𝐴𝐷𝐴 
 𝑂𝑈 
 𝑄 = 𝑛. 𝑑𝑒 𝑐é𝑙. 𝑥 5.000 𝑂𝑈 𝑞 = 𝑛. 𝑑𝑒 𝑐é𝑙. 𝑥 80.000 (𝑈𝑅𝐼𝑁𝐴 𝑃𝑈𝑅𝐴) 
 
Figura 16. Cálculo para câmara de Fuchs Rosental 
 
Figura 17. Cálculo para câmara de Newbawer 
 MICROBIOLOGIA 
Na microbiologia, são semeados apenas urina e raramente liquor, e até mesmo 
antibiograma. 
Os meios de cultura são produzidos no próprio laboratório, e são utilizados, Agar 
CLED, Macon Key, Agar de sangue, Agar chocolate, Agar Salmonella Shigella (modo de 
preparo em anexo IV) 
 
 
 
18
 PARASITOLOGIA 
As fezes e exames parasitológicos são homogeneizados com água destilada, então 
com um teste rápido imunocromatográfico, pesquisa a presença de sangue oculto, então da 
técnica de Hoffman para preparação e então analise microscópica de parasitos. 
- á fresco: Pega uma porção de fezes e dilui em 2 ml de salina 0,9%, homogeneíza 
vigorosamente, e prepara a lâmina, para verificar a consistência, flora bacteriana, pH, 
leucócitos, hemácias, helmintos, larva e protozoários) 
- Método de Hoffman: mistura-se as fezes com água, onde é filtrada e deixada em 
repouso por 2 horas, formando uma consistente sedimentação ao fundo do cálice. Essa 
sedimentação é inserida em lâmina, feito um esfregaço e observado em microscópio. 
Este método detecta a presença de ovos nas fezes, e após coloração com lugol é 
possível verificar a presença de cistos de protozoários e larvas de helmintos. 
- Fita gomada: recolhe-se através da parte adesiva de celofane (durex) os ovos que 
ficam na região anal, perianal e perineal., essa fita é então aderida na lâmina, onde pode 
se observa a presença de Taenia sp. e Enterobius vermicularis. 
- Sangue oculto: esse exame é realizado por imunocromatografia em que coloca as 
fezes no tubo de análise contendo solução diluente e agita vigorosamente por 3 a 5 
minutos para emulsificar as fezes, coloca-se 2 gotas na janela circular do cassete 
permitindo que a primeira gota seja absorvida para que se coloque a próxima. E por fim 
ler o resultado entre 10 e 15 minutos. 
 HEMATOLOGIA 
Nesse setor, são realizados os exames sanguíneos, como o hemograma, esfregaço 
sanguíneo e tipagem sanguínea. 
- Hemograma: Os tubos ficam em um aparelho homogenizador, e então são 
colocados no hemograma (figura 18) que interpretam os parâmetros eritrócitos, 
hemoglobina, hematócrito, VCM, HCM. Depois do hemograma, então é realizado o 
esfregaço para as contagens das células (figura 19). 
 
Figura 18. Máquina de hemograma 
 
 
 
19
- Esfregaço sanguíneo: Pega-se uma quantidade com de sangue com o capilar e 
deposita no canto da lâmina e com a ajuda de outra lâmina extensora deve fazer um 
movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°. para se espalhar o 
sangue pela lâmina. Então é realizado a coloração de coloração da lâmina. A coloração 
é realizada com Leishman concentrada por 5 minutos, depois é diluído com água e 
corada por mais 5 minutos, então espera se secar para leitura (figura 20). 
 
Figura19. Lâmina de hematologia 
 A maioria das células que são vistas são as células segmentadas, linfócitos 
ou monócitos, mas as vezes ocorre o desvio a esquerda e aparecem células que não 
deveriam estar presente no sangue. 
 
Figura 20. Coloração de lâmina 
 
 
 
20
- Tipagem sanguínea: quatro tubos de ensaios são identificados A, B, D e CDe, e 20 
µl de sangue são adicionados em cada um, e então duas gotas dos reagentes A, B, D e 
CDe (figura 21), são adicionadas nos respectivos tubos. 
 
Figura 21. Reagentes para tipagem sanguínea 
- VHS: Coloca-se o sangue em um tubo graduado (figura 22), deixando-o parado e 
observa-se a quantos milímetros corresponde a precipitação dos glóbulos vermelhos 
(hemácias) em um tempo determinado pelo médico (1h a 2 h), As hemácias vão sendo 
puxadas para baixo pela gravidade e tendem a se aglomerar no fundo do tubo. 
 
Figura 22. Teste de VHS 
3.3 Fase Pós-Analítica 
 Depois que é feita todos os exames, as amostras são então armazenadas para futuras 
 
 
 
21
rastreabilidade. 
Então é conferido todos os valores, caso esses valores estejam alterados, os exames são 
repetidos novamente para confirmação dos resultados. 
Depois da conferencia e na necessidade de repetição de exames, os valores são então 
colocados no sistema, para que o biomédico ou farmacêutico possa autoriza-los. 
Então os exames são liberados no sistema para que os médicos das emergências possam 
ter acesso a esses exames, ou são impressos para que os pacientes possam retirar no local 
ou no posto de saúde que o paciente frequente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. DISCUSSÃO 
O contato com todos os setores desse laboratório, facilita o desenvolvimento de habilidades 
para aprender como agir nas dificuldades que possam ser apresentadas durante o decorrer do 
dia do analista. Já que cada setor possui sua dificuldade, isso proporciona uma boa experiencia 
dentro da área de analises clinicas. 
O primeiro que foi apresentado, foi o setor de bioquímica, é um dos setores que mais 
chegam amostras e há uma maior quantidade de exames, já que todos parâmetros bioquímicos e 
alguns de testes imunológicos são realizados dentro desse setor. 
É muito importante saber dos ciclos bioquímicos do próprio organismo, mesmo que apesar 
dos exames serem realizados por maquinas é necessário compreender os valores obtidos, para 
entender possíveis alterações, para saber em qual momento é necessário realizar a repetição de 
exames. Alguns exames estão interligados, por isso é necessário notar se há alterações em todos 
os parâmetros relacionados, como por exemplo triglicérides, colesterol, HDL e LDL.Já alguns exames imunológicos, como VDRL, em caso de testes positivos é necessário que 
o analista notifique a vigilância sanitária, para que a pessoa possa ser encaminhada para um 
laboratório especializado para confirmação do resultado. 
Isso também ocorre com o teste de Covid – 19, devido a pandemia os casos positivos são 
informados para vigilância sanitária, para que a vigilância entre em contato com paciente para 
que possa ser tomado os diversos com o paciente. 
Outro setor que recebe diversas amostras, é urinálise, mas diferente do setor de bioquímica, 
nesse setor é importante “treinar” o olho para leitura de câmaras no microscópio, isso porque 
são necessários saber quais componentes presente na urina, são danosos, assim como a 
quantidade de hemácias e leucócitos, o preparo da câmara é algo muito importante também 
para que não ocorra interferências como bolhas. 
Já o setor de parasitologia, é importante que a lâmina seja preparada com cuidado, e todo 
o processo feito anterior ao preparado da lâmina precisa ser bem feito, pois é necessário que 
caso haja algum parasito nas fezes, ele esteja presente na amostra usada para lâmina para sua 
correta identificação. 
O setor de microbiologia, é um setor que recebe poucas amostras, porém é necessário um 
grande conhecimento para poder identificar o organismo que crescem na microbiologia, sendo 
um dos setores mais complexo do laboratório. 
O setor de hematologia é um setor que também recebe diversas amostras, e dependendo 
dos resultados obtidos, é necessário que se realize o esfregaço sanguíneo para realizar a 
contagem de células nesse momento sendo necessário estar atento nas diferenças das células, já 
que os números de cada célula podem alterar o resultado de doenças. 
 
 
 
23
 
A teoria é algo muito importante, porém ocorre a dificuldade em alguns setores, como 
os setores que precisam estar sempre analisando microscopia traz a necessidade de o 
analista estar sempre analisando e observando para que o analista tem prática e saiba 
diferenciar os componentes na microscopia, isso torna o estágio em análise clínica, uma 
ferramenta de grande importância para complementar as teorias obtidas na universidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÕES 
A forma em que é proposta o desenvolvimento do estágio, em que o aluno precisa 
percorrer todas as etapas dos processos de um laboratório de análises clinicas, traz a 
possibilidade de o aluno desenvolver a habilidade do farmacêutico como analista, durante dia-a-
dia. 
Já que o decorrer desse período o analista clinico é cheio de diversidades, sendo de grande 
importância que ele esteja bem treinado para os diversos setores do laboratório. Esse estágio foi 
um meio completo para o desenvolvimento de habilidades, já que possibilitou o contato com 
todas áreas de analises, garantido o conhecimento dos equipamentos, procedimentos padrões, 
além do aprendizado com os softwares utilizados. 
Por isso a analises clinicas se torna uma área muito complexa, sendo necessário cada vez 
mais experiencia nessa área é importante que os analistas sempre façam treinamento para estar 
atento nas mudanças que ocorrem na literatura. 
É importante também que os analistas tenham afinidade com as diversas áreas da analises 
porém que também compreendam o funcionamento dos servidores utilizados pois, em casos 
 
 
 
25
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 
DE FEVEREIRO DE 2002. Brasília, 2002. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/res0050_21_02_2002.html. Acesso em 22 de outubro 
de 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO-RDC Nº 356, DE 7 
DE NOVEMBRO DE 20024 Brasília, 2004. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html. Acesso em 22 de outubro 
de 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA 
COLEGIADA - RDC Nº. 63 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011. Brasília, 2011. Disponível em: 
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-63-de-25-de-novembro-de-
2011. Acesso em 22 de outubro de 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 2.349, DE 14 DE SETEMBRO DE 
2017. Brasília, 2017. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2349_22_09_2017.html. Acesso em 20 de outubro de 
2020. 
GESTÃO DA QUALIDADE LABORATORIAL: é preciso entender as variáveis para controlar o processo e 
garantir a segurança do paciente. 1. ed. [S. l.: s. n.], novembro 2011. 12 p. v. 1. Disponível em: 
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/132/encarte_analises_clinicas.pdf#:~:text=Didaticamente%2
C%20o%20processo%20pode%20ser%20dividido%20em%20tr%C3%AAs,as%20atividades%20que%20prec
edem%20o%20ensaio%20laboratorial%2C%20. Acesso em: 22 de outubro 2020. 
http://hemobio.com.br/2016/08/18/cobas-mira/. Acesso em 3 de novembro. 
https://i1.wp.com/www.cristofoli.com/biosseguranca/wp-content/uploads/2018/09/FCR-Flyer-
Classifica%C3%A7%C3%A3o-de-Res%C3%ADduos-Rev.1-2018.jpg?resize=770%2C1035&ssl=1. Acesso 
em 20 de novembro de 2020 
https://laborlab.com.br/wp/wp-content/uploads/2014/09/Cobas-Mira-Laborlab.pdf. Acesso em 5 de novembro. 
https://pebmed.com.br/hemolise-quais-as-possiveis-causas-e-como-identificar/. Acesso em 20 de novembro de 
2020 
https://pt.strephonsays.com/difference-between-serum-and-plasma. Acesso em 18 de novembro de 2020. 
https://sinnowabrasil.com.br/sx260. Acesso em 3 de novembro de 2020. 
SÃO PEDRO. Laboratório de análises clínicas da Santa Casa será inaugurado neste sábado, 2015. Disponível 
em: https://www.saopedro.sp.gov.br/laboratorio-de-analises-clinicas-da-santa-casa-sera-inaugurado-neste-
sabado. Acesso em 19 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
26
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. ANEXOS 
ANEXO I 
 O preparo do paciente pode ser diferente em cada laboratório, e diferente entre os exames. 
Para bioquímica: Jejum de 8 horas, e necessário perguntar sobre uso de possíveis medicamentos para 
possíveis alterações. 
Urina tipo I: é necessário coletar a primeira urina da manhã, devido ter mais concentração, primeiro 
higieniza o local, despreza o primeiro jato e coleta o jato médio. 
Curva glicêmica (basal, 30 minutos, 60 minutos, 120 minutos): paciente precisa estar em jejum, para 
tomar o preparado de glicose, e durante a coleta de todos os tempos, ele precisa permanecer sentado. 
Espermograma: é necessário que o paciente esteja em abstinência sexual, não pode fazer movimentos 
brusco, nem ir a cavalo ou de moto até o local da coleta. 
 
 
 
27
ANEXO II 
Hemólise: A hemólise tem origem do grego hemo (sangue) e lyse (ruptura), 
referindo-se à liberação de componentes intracelulares para o meio extracelular, 
principalmente do conteúdo das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), mas também 
dos trombócitos (plaquetas) e leucócitos (glóbulos brancos). Após a etapa de centrifugação, 
a hemólise torna-se visível no soro ou plasma, gerando uma coloração avermelhada de 
variável intensidade, decorrente da presença da hemoglobina de hemácias lisadas. 
Plasma: O plasma é a porção líquida do sangue. É uma solução salina de cor palha 
que suspende as células sanguíneas e as plaquetas. Assim, o plasma serve como um fluido 
extracelular. Ele ocupa 55% do volume total de sangue. O teor de água no plasma é de 
cerca de 92%. O plasma contém proteínas dissolvidas como albumina, globulina e 
fibrinogênio, glicose, fatores de coagulação, hormônios, eletrólitos, dióxido de carbono e 
oxigênio. 
Sangue heparinizado: sangue tratado com heparina para aumentar o tempo de 
coagulação e/ou a incoagulabilidade do sangue. 
Soro: O soro é uma porção aquosa desangue animal de cor âmbar, que permanece 
após a coagulação sanguínea. Assim, o soro não possui células sangüíneas como glóbulos 
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Também não tem fatores de coagulação, como o 
fibrinogênio. Mas, o soro contém todas as proteínas, como a albumina, e a globulina, que 
não está envolvida no processo de coagulação sanguínea. Também contém anticorpos, 
antígenos, eletrólitos, hormônios, drogas e microorganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28
ANEXO III 
ÁCIDO ÚRICO. Amostra: Soro, plasma ou urina. Valores de Referência: Adultos H: 3,5 a 
7,2 mg/dL M: 2,6 a 6,0 mg/dL 
ALBUMINA. Amostra: Soro. Valores de Referência: Adulto: 3,5 a 4,8 g/dL. 
AMILASE. Amostra: Soro, plasma heparinizado ou urina. Valores de Referência: Adultos: 
0 a 125 U/L 
BILIRRUBINA DIRETA. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: até 
0,2 mg/dL 
BILIRRUBINA TOTAL. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Sangue 
Cordão: até 2,0 mg/dL Até as 24hs: 1,4 a 8,7 mg/dL Até 48hs 3,4 a 11,5 mg/dL Do 3° a 5° 
dia 1,5 a 12,0 mg/dL Adultos: até 1,0 mg/dL 
CÁLCIO ARSENAZO. Amostra: Soro, plasma heparinizado ou urina. Valores de 
Referência: Adultos: 8,5 a 10,5 mg/dL Urina: até 300 mg/24hs 
CK MB. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: 0 a 25 U/L 
CPK. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: H até 195 U/L M até 170 
U/L 
COLESTEROL. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Desejável: < 200 
mg/dL Limiar elevado:200-239 mg/dL Elevado: 240 mg/dL 
CREATININA. Amostra: Soro, plasma ou urina.Valores de Referência: Adultos H: 0,7 a 
1,3 mg/dL M: 0,6 a 1,1 mg/dL 
FERRO. Amostra: Soro ou plasma heparinizado. Valores de Referência: Adultos: H 65 – 
175 ug/dL M 50 – 170 ug/dL 
FOSFATASE ALCALINA. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Crianças: 
até 645 U/L Adultos: 65 a 300 U/L 
FÓSFORO. Amostra: Soro, plasma ou urina. Valores de Referência: Crianças: 4,0 a 7,0 
mg/dL Adultos: 2,5 a 5,6 mg/dL Urina: 0,3 a 1,0 g/24hs 
GAMA GT. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: M: 7-32 U/L H: 
11-50 U/L 
GLICOSE. Amostra: Soro, plasma urina ou líquido cefalorraquidiano (LCR). Valores de 
Referência: Neonatos: 40 a 60 mg/dL ˃ 1 dia: 50 a 80 mg/dL Crianças: 60 a 100 mg/dL 
Adulto: 74 a 106 mg/dL Urina isolada: 1 a 15mg/dL Urina 24horas: 
LACTATO. Amostra: Plasma ou Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Valores de 
 
 
 
29
Referência: Sangue venoso: 4,5 a 19,8 mg/dL Sangue arterial: ˂ 11,3 mg/dL LCR adulto: 
10 a 25 mg/dL 
TGO (AST). Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: M até 32 U/L H 
até 38 U/L 
TGP (ALT). Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: M até 31 U/L H 
até 41 U/L 
HDL COLESTEROL. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Homens: 30 – 
70mg/dL Mulheres: 30 – 85mg/dL 
LDH. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Adultos: 230-460 U/L 
MAGNÉSIO. Amostra: Soro, plasma heparinizado ou urina. Valores de Referência: Soro: 
1,7 a 2,5 mg/dL Urina isolada: 4,1 a 13,8 mg/dL Urina 24hs: 60 a 210 mg/24hs 
PCR. Amostra: Soro. Valores de Referência: Soro: 0 a 0,5 mg/dL 
PCR ULTRASENSÍVEL. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Soro: 0 a 0,5 
mg/dL 
PROTEÍNA TOTAL. Amostra: Soro. Valores de Referência: Adulto: 6,1 a 7,9 g/dL 
PROTEÍNA URINÁRIA. Amostra: Urina ou Líquido Cefalorraquidiano (LCR). Valores 
de Referência: Urina: 1 a 25 mg/dL U. 24 horas: 30 a 140 mg/24 horas 
TRIGLICÉRIDES. Amostra: Soro ou plasma. Valores de Referência: Ótimo: ˂ 150 
mg/dL Moderadamente elevado: 150-199 mg/dL Elevado: 200-499 mg/dL Muito elevado: 
≥ 500 mg/dL 
URÉIA. Amostra: Soro, plasma ou urina. Valores de Referência: Soro ou plasma: 13 a 43 
mg/dL Urina: 26 a 43 g/24hs 
TP: Amostra: Soro, plasma. Valores de Referência: 12 a 16 segundos. 
TPPA: Amostra: Soro, plasma. Valores de Referência: 20 a 30 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30
Anexo IV 
CLED – Pesa-se 14,4 g de ágar CLED para 400 ml de água destilada e mistura para total 
dissolução. 
Agar sangue – Pesa-se 16 g de ágar sangue para 400 ml de água destilada e mistura para 
total dissolução, e adiciona 20 ml de sangue. 
MacConkey – Pesa-se 22 g de ágar para 400 ml de água destilada e mistura para total 
dissolução. 
Salmonella shigella – pesa-se 24 g de ágar para 400 ml de água destilada e mistura para 
total dissolução. 
Depois autoclave por 15 minutos, e após isso monta a placa de meio de cultura e cada 
receita de ágar rende aproximadamente 10 placas de cultura e esperar até que ele se 
soldifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31
 
 
 
 
 
 
 
32
 
FICHA DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO 
 
Instituição/Empresa: HOSPITAL BENIFICIENTE SÃO LUCAS DE SÃO PEDRO______ 
Nome do estagiário(a): GABRIELA DE MORAES SAQUI_________________________ 
 
Estágio: Início em: 12/OUTUBRO/2020 Término: 31/DEZEMBRO/2020 
 
1 - Área(s) principal(is) de atuação do(a) estagiário(a). 
Laboratório de análises clínicas, exames laboratoriais (hematologia, urinálise, bioquímica, 
coprocultura, microbiologia, coleta e armazenamento de amostras), separação de amostras, 
cadastros de pacientes. 
2 - Atividades desenvolvidas pelo(a) estagiário(a). 
exames laboratoriais (hematologia, urinálise, bioquímica, coprocultura, microbiologia, 
coleta e armazenamento de amostras), separação de amostras, cadastros de pacientes. 
3. Carga horária total de estágio. 
500 horas 
SÃO PEDRO, 31/DEZEMBRO/2020. 
_________________________________ 
 Estagiário (168545) 
 
_________________________________________ 
NILTON BATISTA MOLARO (CRF 7019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 
ESTAGIÁRIO: 
Nome: GABRIELA DE MORAES SAQUI______________________________________________ 
Local de Estágio: HOSPITAL BENIFICIENTE SÃO LUCAS DE SÃO PEDRO________________ 
 
RESPONSÁVEL/SUPERVISOR DO ESTÁGIO: 
Nome: _NILTON BATISTA MOLARO________________________________________________ 
Formação Profissional: FARMACÊUTICO______________________________________________ 
Cargo:_RESPOSÁVEL TÉCNICO____________________________________________________ 
 
ASPECTOS 
 NÍVEIS 
I R B E 
CONHECIMENTOS TEÓRICOS: Conhecimentos necessários para o 
acompanhamento das atividades. 
 X 
RENDIMENTO NO ESTÁGIO: Rapidez e precisão com que executa as tarefas 
do programa. 
 X 
MOTIVAÇÃO: Preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida 
profissional. 
 X 
DISCIPLINA: Facilidade em aceitar e atender instruções superiores e acatar as 
normas da empresa. 
 X 
COOPERAÇÃO: Disponibilidade e boa vontade com o responsável pelo setor 
e colegas. 
 X 
INICIATIVA/DESEMBARAÇO: Capacidade de procurar soluções, dentro de 
padrões adequados à situação de trabalho. 
 X 
RESPONSABILIDADE: Capacidade de se comportar com profissionalismo e 
seriedade no desenvolvimento das atividades. 
 X 
CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO: Clareza, precisão e coerência com que 
se comunica. 
 X 
ESTABILIDADE EMOCIONAL: Autocontrole em situações inesperadas ou 
difíceis. 
 X 
RELACIONAMENTO: Facilidade no contato com colegas, orientador e 
demais pessoas. 
 X 
ADAPTAÇÃO: Considere o ajustamento do estagiário às condições do estágio. X 
ASSIDUIDADE: Constância e pontualidade no cumprimento de horários e 
dias de trabalho determinados pela empresa. 
 X 
Níveis: I – Insuficiente R – Regular B – Bom E – Excelente 
 Marcar com (X) os níveis atribuídos em cada aspecto 
 
 
 
34
 
Acrescentar dados positivos ou negativos, que considerar de importância na avaliação do 
estagiário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35
 
 
 
 
 
36
 
DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO REALIZADO 
 
 
 
 
 
Declaramos, para fins escolares, que GABRIELA DE MORAES SAQUI, RG nº 
48.940.955-6, aluno(a) do 10º períododo curso de Farmácia, da UNIVERSIDADE 
METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEP realizou _500__ horas de estágio, na área 
de ANALISES CLINICAS na empresa HOSPITAL BENEFICIENTE SÃO LUCAS DE 
SÃO PEDRO da cidade de SÃO PEDRO, estado SÃO PAULO no período de 
12/OUTUBRO/2020 a 31/DEZEMBRO/2020. 
 
 
 _____________, ____de ___________________ de _______ 
 
 
 
__________________________________________ 
NILTON BATISTA MOLARO 
(Assinatura e carimbo do diretor/responsável) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37
 
 
 
 
 
 
 
38
 
 
 
 
 
 
39
 
 
 
 
 
 
40
CONTROLE DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO 
 UNIMEP CARIMBO DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO OU 
EMPRESA CONCEDENTE 
Data 
Horário 
Entrada 
Horário 
Saída Número Horas 
Assinatura do Professor ou 
Supervisor 
12/10/2020 8:00 17:00 8 
13/10/2020 8:00 17:00 8 
14/10/2020 8:00 17:00 8 
15/10/2020 8:00 17:00 8 
 16/10/2020 8:00 17:00 8 
 19/10/2020 8:00 17:00 8 
20/10/2020 8:00 17:00 8 
21/10/2020 8:00 17:00 8 
22/10/2020 8:00 17:00 8 
23/10/2020 8:00 17:00 8 
26/10/2020 8:00 17:00 8 
27/10/2020 8:00 17:00 8 
28/10/2020 8:00 17:00 8 
29/10/2020 8:00 17:00 8 
30/10/2020 8:00 17:00 8 
02/11/2020 8:00 17:00 8 
03/11/2020 8:00 17:00 8 
04/11/2020 8:00 17:00 8 
05/11/2020 8:00 17:00 8 
06/11/2020 8:00 17:00 8 
09/11/2020 8:00 17:00 8 
10/11/2020 8:00 17:00 8 
 
_________________________________ 
Carimbo e Assinatura da Direção 
Instituição concedente 
 
___________________________________ 
Carimbo e Assinatura do Responsável 
UNIMEP 
 
 
 
41
 
11/11/2020 8:00 17:00 8 
12/11/2020 8:00 17:00 8 
13/11/2020 8:00 17:00 8 
16/11/2020 8:00 17:00 8 
17/11/2020 8:00 17:00 8 
18/11/2020 8:00 17:00 8 
19/11/2020 8:00 17:00 8 
20/11/2020 8:00 17:00 8 
23/11/2020 8:00 17:00 8 
24/11/2020 8:00 17:00 8 
25/11/2020 8:00 17:00 8 
26/11/2020 8:00 17:00 8 
27/11/2020 8:00 17:00 8 
30/11/2020 8:00 17:00 8 
01/12/2020 8:00 17:00 8 
02/12/2020 8:00 17:00 8 
03/12/2020 8:00 17:00 8 
04/12/2020 8:00 17:00 8 
07/12/2020 8:00 17:00 8 
08/12/2020 8:00 17:00 8 
09/12/2020 8:00 17:00 8 
10/12/2020 8:00 17:00 8 
11/12/2020 8:00 17:00 8 
14/12/2020 8:00 17:00 8 
 
__________________________________ 
Carimbo e Assinatura da Direção 
Instituição concedente 
___________________________________ 
Carimbo e Assinatura do Responsável 
UNIMEP 
 
 
 
 
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15/12/2020 8:00 17:00 8 
16/12/2020 8:00 17:00 8 
17/12/2020 8:00 17:00 8 
18/12/2020 8:00 17:00 8 
21/12/2020 8:00 17:00 8 
22/12/2020 8:00 17:00 8 
23/12/2020 8:00 17:00 8 
24/12/2020 8:00 17:00 8 
28/12/2020 8:00 17:00 8 
29/12/2020 8:00 17:00 8 
30/12/2020 8:00 17:00 8 
31/12/2020 8:00 17:00 8 
 
 
 
__________________________________ 
Carimbo e Assinatura da Direção 
Instituição concedente 
 
 
 
___________________________________ 
Carimbo e Assinatura do Responsável 
UNIMEP

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