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relatório de estágio Letras

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RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II
Relatório apresentado à Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio Curricular Obrigatório II, do Curso de Letras.
Docente supervisor: Prof. Amanda Crispim
TEÓFILO OTONI
2016
· INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste no relato do estágio curricular obrigatório do ensino fundamental II tendo como principal objetivo articular conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da formação acadêmica com a finalidade de consolidar competências, com uma carga horária de 150 (cento e cinquenta) horas. A experiência do estágio nos possibilita a vivência da prática pedagógica durante o curso de formação. Neste processo, o estagiário tem a oportunidade de experimentar sua profissão e unir a teoria à prática, fazendo intervenções, realizando pesquisas, diagnosticando e propondo alternativas de soluções para os problemas observados, com o devido respaldo teórico que possui, segundo as diretrizes curriculares nacionais.
	O estágio de licenciatura é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9393/96). O estágio é necessário à formação profissional a fim de adequar essa formação as expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio da oportunidade de aliar teoria a prática.
O estágio curricular implica atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se concretiza na relação interinstitucional, estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor acadêmico. É parte integrante do processo de formação e constitui-se como o espaço, por excelência, da relação lógica entre a teoria e a prática. 
O estágio é compreendido como uma aproximação a pratica profissional real, constituindo-se em uma reflexão sobre e a partir da realidade das escolas brasileiras em que os alunos estagiam e podem vir a atuar num futuro próximo.
· DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A instituição observada foi ai tem caráter social com objetivos explícitos, o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e efetivas de seus alunos por meio da aprendizagem e dos conteúdos com intuito de formar cidadãos participativos. Foi criada pelo decreto n 8799 de 12/10/65 publicado no “MG” em 12/10/1965 e autorizado a funcionar, a partir daquela data foi conhecida a sua criação sob o nom
Atualmente tem cerca de 800 alunos regulamente matriculados, com as modalidades de ensino fundamental 1, fundamental 2, ensino médio e PAV (projeto acelerar para vencer) perfazendo o turno da manhã, tarde e noite. O horário de funcionamento e de7:00 as 11:00 mat.12:15 as16:30 vesp.18:00 as 22:20 noturno. Está localizada na zona urbana do município de Teófilo Otoni, Estado de Minas Gerais e atende a alunos provenientes da área urbana e rural do referido município. O quadro de funcionários da escola é formado de 58 professores,15 funcionários de serviço gerais, 1secretário, 6 auxiliares de secretária, 1 diretor, 2 vices diretores, 3 pedagogas para atender os turnos de funcionamento. 
A escola é mantida pela Secretaria De Educação e Cultura do Estado De Minas Gerais e pelo Fundo De Desenvolvimento Da Educação(FNDE). Com relação a infraestrutura da escola é possível relatar que atualmente a mesma apresenta um espaço físico amplo, distribuindo-se em 17 salas, 1secretaria, 1pátio interno, 1pátio, externo, 1quadra coberta, 1refeitório, 1cozinha, 1sanitáriofeminino, 1sanitáriomasculino, 2 sanitários para professores, 1biblioteca, 1sala de vídeo e tv, 1 sala de leitura, 1 laboratório de informática. 
A direção da instituição desempenha seu papel de forma flexível, com competência, reconhecendo seu papel quanto a função, a coordenadora tem a responsabilidade de observar e auxiliar o andamento da rotina diária seguindo o calendário escolar que e de 200 dias letivos,800 horas anuais, sendo 20 horas semanais 1/3 da carga horaria depois da aula, destinada ao estudo, e de 15 em 15 dias 4 horas aos sábados. As relações entre a equipe docente e a coordenação são estabelecidas de forma profissional, com respeito e democracia, as decisões são tomadas coletivamente ouvindo e analisando as opiniões, tentando resolver os problemas de forma harmoniosa. 
· RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
As dificuldades no Estágio Supervisionado: Práticas e Relatórios
Dentre as atividades necessárias para a conclusão do curso de graduação em Letras tem-se o Estágio Curricular Supervisionado. O estágio curricular tem como objetivo compreender o processo de vivência prático-pedagógica, que aproxima o acadêmico da realidade de sua área de formação e o auxilia a compreender diferentes teorias que regem o exercício profissional. Ou seja, é no estágio que é possível relacionar teoria e prática. 
Desta forma, o estagio visa propiciar situações que gerem conhecimento e crescimento profissional ao graduando, com a vantagem de aprender com quem já tem experiência cotidiana com o trabalho no dia-a-dia. Permitindo ao mesmo identificar às ações positivas, as deficiências do sistema educacional, as possibilidades de mudança, intervenção na realidade, integração com todos os envolvidos no processo. É sobre esse contexto que THOMAS (2010) e JARDILINO & BARBOSA(2012) discutem em seus textos a concepção a ser adotada de Estágio. 
De acordo com JARDILINO & BARBOSA(2012) ao longo dos anos houve um aumento significativo no estudo referente a formação de professores para discutir diferentes elementos da prática de formação. Tais estudos coincidiram em um conceito que pode ser associado a um tipo ideal weberiano denominado “professor reflexivo”. O autor enfatiza a necessidade de trabalhar a prática, reflexão e problematização dos espaços educativos para buscar compreender os modelos denominados de “racionalidade técnica” e “racionalidade prática”.
Os modelos citados são essenciais para o entendimento do conceito “professor-reflexivo” na visão dos autores (JARDILINO & BARBOSA(2012)), desta forma faz-se necessário conhece-los para compreender o ponto central do texto: 
No modelo da racionalidade técnica, “a prática educacional é baseada na aplicação do conhecimento científico e questões educacionais são tratadas como problemas ‘técnicos’ os quais podem ser resolvidos objetivamente por meio de procedimentos racionais da ciência” (DINIZ-PEREIRA, 2008, p. 21). Nesse contexto o professor se torna um técnico que coloca as regras científicas e pedagógicas na sua prática. No modelo da racionalidade prática, a educação é vista como um processo complexo que envolve conhecimento teórico e prático que permeia as incertezas da carreira docente. O professor é visto como “um profissional que reflete, questiona e constantemente examina sua prática pedagógica cotidiana, a qual por sua vez não está limitada ao chão da es- cola” (DINIZ-PEREIRA, 2008, p. 26). Tal modelo propõe uma nova forma de pensar a formação de professores ao procurar superar os empecilhos do modelo positivista e romper com concepções dominantes e tradicionais do campo. (JARDILINO & BARBOSA, 2012 – PG. 767-768).
JARDILINO & BARBOSA(2012) destacam ainda a necessidade de discutir melhor o ensino reflexivo na disciplina de Estágio Supervisionado, para que se obtenha um melhor resultado na articulação da teoria e prática, para que ela saia do papel. Sendo este um elemento a ser trabalhado na formação inicial e continuada de professores. 
FAIRCHILD (2010) por sua vez, discute a dificuldade do professor de Letras em sustentar um discurso específico sobre a língua, ou seja, a dificuldade de formar professores que sejam capazes de trabalhar o conteúdo pragmático e oficial. Para o autor essa prática é iniciada na formação dos professores.
Diante deste contexto, FAIRCHILD (2010) aborda o estágio e a produção do relatório como um importante instrumento de avaliação da qualidade de docente que vem sendo formada. O autor reflete “sobre as condições de produção do discurso”, abordando o sujeito e suas potencialidadesna visão de Althusser e Pêcheux, relacionando tal teoria a psicanálise para dar base a sua pesquisa que busca compreender como e porque o individuo cria o seu discurso. 
Para atender tais objetivos FAIRCHILD (2010) faz a avaliação de um relatório de estágio em Letras, identificando elementos determinantes para a qualidade do texto de relatório, que reflete o que o estágio representa para o aluno, bem como ele foi realizado. 
O autor analisa ainda as imagens constituídas pela estagiaria ao longo do discurso, e a postura adotada, elencando elementos que demonstram como a estagiaria utiliza uma linha de argumentação com suas impressões pessoais para justificar a insatisfação com o resultado de suas aulas, não se valendo de todo o arcabouço teórico apreendido nos seus estudos de graduação para identificar as reais causas do insucesso.
Os autores THOMAS (2010) e JARDILINO & BARBOSA(2012), em seus estudos apresentam falhas no processo de formação de docentes, tendo como eixo central a falta de interação da prática e teoria, para que seja possível um trabalho eficaz no que diz respeito a aplicação dos conteúdos em sala e maior segurança do seu papel enquanto professor. O estágio é um espaço de aproximação real entre universidade e escola, que possibilita uma integração à realidade social, mas que necessita ser trabalhado com vistas ao ensino reflexivo e profissionais seguros do seu papel enquanto formadores e sucesso de seus estágios e aulas.
	
· PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O ensino de Língua Portuguesa destina-se a preparar o aluno para lidar com a linguagem em suas diversas situações de uso e manifestações, inclusive a estética, pois o domínio da língua materna revela-se fundamental ao acesso às demais áreas do conhecimento. O desenvolvimento do saber linguístico implica leitura compreensiva e crítica de textos diversos; produção escrita em linguagem padrão; análise e manipulação da organização estrutural da língua e percepção das diferentes linguagens (literária, visual, etc.) como formas de compreensão do mundo. Na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma ferramenta indispensável para a construção de conhecimento nas mais diferentes áreas e disciplinas. A partir desses pressupostos, entende-se que a disciplina de Língua Portuguesa e seu ensino envolve as áreas de leitura ,escrita e oralidade tendo em vista a necessidade de despir-se de qualquer preconceito em relação a variantes que fogem da norma-padrão e reconhecer que todas as línguas têm o mesmo grau de importância, isto é, uma língua não pode ser considerada nem melhor nem pior que outra pelo simples fato de identificar uma classe social de maior ou de menor prestígio social. Todas as línguas funcionam de acordo com regras e princípios lógicos e coerentes. É preciso reconhecer o caráter flexível e dinâmico de qualquer língua, inclusive das variantes mais formais, usadas em textos escritos. A gramática natural das línguas acompanha e se adapta às necessidades dos seus falantes, às tendências de cada época. É preciso reinstaurar o trabalho formal com a gramática tradicional dentro de nossas salas de aula, mas de uma maneira funcional, isto é, fazendo com que o aluno passe a conhecê-la, não só como um aglomerado de inadequações explicativas sobre os fatos da língua, mas – embora arcaica em boa parte de suas observações empíricas – como um documento de consulta para muitas das dúvidas que temos sobre como agir em relação aos padrões normativos exigidos pela escrita. A linguagem dialética é historicamente construída e não tem, por consequência disso, nenhuma dificuldade em reinterpretar de forma produtiva o trabalho realizado pelos gramáticos, muito menos em avaliar que uma gramática é, e sempre será, uma descrição parcial e circunstancial de alguns fatos da língua. O ensino de língua portuguesa deve considerar que ensinar por meio de gêneros textuais possibilita uma aprendizagem integrada de leitura, oralidade, escrita e análise linguística, além de favorecer o interesse dos alunos pela língua, uma vez que, nessa perspectiva, ela é abordada como língua viva, que existe porque há situações de comunicação efetivas entre as pessoas. Como as comunicações ocorrem em áreas específicas de relacionamento humano, os gêneros textuais também ocorrem nessas áreas. Quanto mais gêneros textuais ensinarmos aos alunos, mais oportunidades teremos de fazê-los praticar, na escola, situações de comunicação nas quais estão ou estarão envolvidos, mais cedo ou mais tarde. Ampliando o domínio de gêneros textuais dos alunos, estarão favorecendo sua participação como cidadãos em sua comunidade e, porque não dizer, no mundo todo. Para que esse ensino cubra o maior número possível de gêneros textuais, apresentamos uma proposta curricular que prevê a progressão, isto é, uma organização do currículo de ensino de língua, ao mesmo tempo, horizontal e vertical. 
· ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O livro a ser analisado, Jornadas.port, faz parte de uma coleção composta por quatro volumes, de acordo com os quatro anos do ensino fundamental 6º ao 9º ano.
O eixo da leitura é conduzido por uma abordagem que põe o gênero textual no centro do estudo e análise para a leitura compreensiva. As atividades tratam a leitura como processo e colaboram para a formação do leitor, abordando-a como uma prática social e situação efetiva de interlocução entre leitor e autor. As atividades são conduzidas com base em dois textos principais, que estruturam a própria unidade, dividindo-a em dois capítulos, que recebem o título geral de “Leitura 1” e “Leitura 2”. Tal estrutura abriga uma coletânea textual que favorece experiências significativas de leitura, constituindo-se em um instrumento potencialmente eficaz de letramento, ao envolver diversos contextos sociais de uso, como a imprensa e a mídia, as artes e a literatura. Há também textos que circulam na vida cotidiana, na esfera publicitária e escolar e na internet, embora estes não sejam explorados em suas especificidades. As atividades apresentam propostas claras e diversificadas, que permitem o desenvolvimento das capacidades de leitura, além de abordar aspectos de ordem textual, discursiva, enunciativa e morfossintática. Nesses aspectos, o trabalho possibilita analisar a articulação entre partes do texto, os modos de composição tipológica, a argumentatividade, os planos enunciativos, as relações entre o verbal e o não verbal em textos multimodais e as dimensões sociolinguísticas presentes no texto. Contudo, são raras as atividades que aludem a relações e recursos de coesão e coerência, como também as que exploram a relação entre textos pela presença de outras vozes ou de outros textos. No trabalho de pré-leitura, há a mobilização de diferentes estratégias cognitivas implicadas no processo de leitura, as quais colaboram para a (re)construção dos sentidos pelo leitor, especialmente no que diz respeito à compreensão global. Embora com pouca exploração das relações entre o texto literário e o contexto histórico, social e político de sua produção – especialmente no volume do 7º ano –, as atividades de leitura colaboram para a formação do leitor literário, ao estimular a fruição estética e a apreciação crítica da produção literária e aproximar o aluno do padrão linguístico do texto literário. 
Na produção de textos escritos, as propostas situam a prática da escrita em contextos sociais de uso, trabalhando com diferentes letramentos e explicitando o contexto de produção do texto, com destaque para o gênero, que se vislumbra em quase todas as atividades de produção escrita. As atividades são claras e diversificadas e revelam consistência metodológica. Envolvem gêneros que circulam em várias esferas discursivas, como a jornalística (carta do leitor, notícia, resenha crítica, editorial), a da arte cinematográfica (roteiro de filme), das artes cênicas (peça teatral, texto dramático), da literatura (poema, fábula, conto, lenda, acróstico, crônica, narrativa de memórias, conto popular),da publicidade (anúncio, folheto de divulgação), da arte popular (rap), da vida cotidiana (HQ, texto instrutivo, guia de viagem) e escolar (relatório). O trabalho orienta quanto às diferentes etapas do processo de produção nas subseções “Antes de começar”, “Planejando o texto” e “Avaliação e reescrita”. O destinatário é geralmente indicado como o colega de classe. Na maior parte das atividades dos quatro volumes a produção escrita se destina à publicação no “Projeto do ano”, contemplado em cada volume (produção de um almanaque, um programa de rádio, uma revista e um jornal). Nesse contexto, as atividades propõem temas pertinentes à faixa etária do aluno e à sua formação cultural. As propostas de produção escrita estão geralmente articuladas com as de leitura, de modo que, na condução do gênero textual, o texto de leitura pode ser tomado como uma referência, ou como exemplo, para a produção textual.
 As atividades relacionadas ao ensino da modalidade oral da língua são em número consideravelmente mais reduzido do que as relacionadas à produção escrita. Em cada volume há cerca de três propostas de produção oral envolvendo, no conjunto, os gêneros exposição/apresentação, resumo, comentário, relato de viagem, debate, mesa-redonda, cena de peça teatral, dramatização, reconto de conto popular e apresentação de rap. Apesar do número reduzido de propostas por volume, há atividades voltadas para o desenvolvimento da capacidade de escuta atenta. Contando com atividades organizadas, basicamente, como troca e discussão de ideias, há, no entanto, consistência metodológica no tratamento da produção oral, seguindo-se uma organização semelhante àquela utilizada na produção escrita. Como as propostas retomam, em cada volume, o gênero e os conteúdos trabalhados na seção de leitura, os dois eixos mantêm estreita relação. Entretanto, a ausência de atividades que permitam uma re- textualização do texto oral enfraquece a relação entre as modalidades oral e escrita da língua. 
Na abordagem dos conhecimentos linguísticos, a coleção mescla as perspectivas textual-discursiva e morfossintática. Este eixo é contemplado especificamente em três seções: “Reflexão sobre a língua”, “Atividades” e “Fique atento...”, que se destinam, respectivamente, a expor conceitos gramaticais explorados a partir de textos, a retomar e a exercitar os conhecimentos abordados e a trabalhar tópicos particulares de pontuação, ortografia, acentuação e aspectos morfossintáticos pertinentes à unidade. Na seção “Reflexão sobre a língua”, boxes e quadros têm a função de sintetizar e sistematizar os conteúdos estudados. Em uma subseção intitulada “Revisores do cotidiano”, a proposta é discutir situações de ordem prática, problemas de textualidade ou questões que possam causar dúvidas em situações do dia a dia. A última seção, “Ativando habilidades”, compõe-se de questões extraídas de avaliações nacionais, como Enem e Saeb. Em meio a atividades que exploram e constroem conhecimentos linguísticos de forma contextualizada e reflexiva, porque apoiadas na construção da textualidade, há outras que não se ocupam dos conhecimentos linguísticos em sua relação com o texto. Questões mais tradicionais, de preenchimento de lacunas ou de palavras ou frases descontextualizadas, têm uma finalidade específica de fixação do conhecimento, distanciando-se do texto. Por isso o eixo dos conhecimentos linguísticos, ao mesmo tempo em que propicia a reflexão sobre aspectos relevantes tanto para o desenvolvimento da proficiência em leitura e escrita quanto para a capacidade de análise de fatos de língua e de linguagem, ainda dispensa um espaço significativo para o estudo da gramática tradicional.
 O Manual do Professor disponibiliza orientações específicas para os volumes, inclusive leituras e atividades complementares às unidades, além de referências bibliográficas.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
· Nome completo do professor entrevistado.
· Ano em que concluiu a graduação. 
2007
· Possui curso de especialização? Área do curso de especialização.
Sim. Psicopedagógia
· Tempo de magistério e locais de atuação. 
Está 
· Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados.
Sim, sempre que tem oportunidade de participar de cursos de capacitação e formação continuada ela faz. Atualmente participou do curso PINAIC- Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (Fundamental I e II e Médio).
· Visão sobre o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental.
O ensino de Língua Portuguesa não deve ser pautado como a gramática como regra absoluta, nossos alunos precisam aprender a ler e a escrever, fazer o uso social da leitura e escrita, devemos formar cidadãos críticos para uma sociedade crítica, para o mundo dos melhores. Por exemplo: Fazer o uso de Jornais com nossos alunos, saber preencher formulários, saber interpretar o que leu, olhar nas entrelinhas do texto, dentre outros.
· Rotina de trabalho nas aulas de Língua Portuguesa. 
Costuma ter compreensão de diferentes textos: Pesquisa de determinados temas, apresentação de trabalho em forma de Teatro, Música, encenações pois assim os alunos aprendem brincando, Oficinas, produções textuais, dentre outros.
· Como desenvolve atividades de ensino de Língua Portuguesa: Utiliza diferentes gêneros textuais, inclusive os gêneros digitais? Desenvolve atividades voltadas para a análise linguística? Costuma utilizar textos imagéticos? Utiliza vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet?
Atividades de compreensão, produção de diferentes gêneros textuais, conteúdos de análise linguística, em relação aos textos imagéticos são trabalhados com leitura visual, observando cada detalhe da imagem bem como a legenda se houver. Tendo em vista os conhecimentos prévios sobre o tema. Como o recurso didático são utilizados normalmente o livro didático, em algumas aulas são inseridos filmes, que após assistirem são discutidas as ideias principais e posteriormente ela propõe atividades bem como produções textuais.
· Costuma desenvolver atividades voltadas para temas específicos, como “cultura afrobrasileira e africana” e “cultura indígena”, em sala de aula? 
Costuma desenvolver atividades projetos e apresentações voltadas para temas como Folclore, Cultura Afro, Cultura Indígena, é preparar uma semana só do projeto Cultura Afro- Brasileira, nessa semana desenvolve projetos, palestras, comidas típicas, dança, teatro, seminários, e muitas outras coisas. E depois é trabalhado na sala a professora dividi a turma em grupos, para que cada grupo fique responsável por algo.
· Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria Estadual de Educação ou Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os temas citados acima? Citar os materiais.
Sim. Livros, revistas, DVD’S e CD’S.
· Como trabalha a questão do “meio ambiente” nas aulas de Língua Portuguesa?
Através de textos, produções textuais e teatro.
· DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
	Diário de observação 
nº 1
	Es
	
	Data: 08/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da aula: 08:00 ás 09:00
	
	Professor(a) regent
	
	Nível/série: 8º 
	
	Estagiár
Chegando na sala para a minha primeira aula de observação do estágio II, fui muito bem recebida pela professora que já nos conhecíamos do primeiro estágio o de observação, os alunos alguns que já me conheciam ficaram muito felizes por me rever e saber que passarei alguns dias observando o desempenho deles.
A turma com 40 alunos, em um ambiente de aproximadamente 40 m², tornando o local apertado e quente. Falei que estava iniciando mais uma etapa do meu estágio, e que estaria a dispor tanto da professora como dos alunos no sentido de auxílio para que a aula se tornasse mais proveitosa. A professora falou que o assunto seria o poema “Canção amiga” de Carlos Drummond de Andrade, o qual veio impresso em folhas que ajudei a distribuir entre os alunos. Em sequência a professora solicitou uma leitura silenciosa, depois formamos grupos para discutir o assunto, falamos de Drummond, fizemosrelação com outros textos e a professora trouxe uma nota antiga (de cinquenta cruzados novos, 1989) onde havia a foto do poeta e o poema estudado. Foi uma aula diferente e creio que motivadora para os alunos.
	Diário de observação 
nº 2
	Escola: Es
	
	Data: 08/04/2016
	
	Local: Rua
	
	Hora de início/término da aula: 09:00 ás 10:00
	
	Professor(a) regente: 
	
	Nível/série: 9º ano
	
	Estagiário(a): 
Como a segunda aula foi no nono ano, fui acompanhada pela professora que me apresentou a turma como estagiária regente, e que iria estagiar (observar) na sala deles por três aulas. Os alunos como maioria me conheciam se sentiram tranquilos e não ficaram nervosos como maioria dos alunos ficam.
A aula é embasada na leitura e compreensão de textos, no início da aula os alunos mostram-se pouco interessado, demonstram cansaço, mas buscam realizar as atividades propostas e aos poucos vão se desenvolvendo. O conteúdo tratado é o discurso argumentativo. A professora se vale do texto para que os alunos tenham como exemplo, uma vez, que o texto aborda diversos tipos de argumentos. A professora interage com os alunos, e os acompanha na realização da atividade, tirando dúvidas e os auxiliando para que possam concluir a mesma.
Professor e aluno interagem de maneira respeitosa. E o livro didático tem um papel fundamental nesta aula, uma vez que é o instrumento que contém as atividades para que os alunos sejam assim avaliados.
	Diário de observação 
nº 3
	Escola: Escola Est
	
	Data: 08/04/2016
	
	Local
	
	Hora de início/término da aula: 10:00 ás 11:00
	
	Professor(a) regente: 
	
	Nível/série: 7º ano
	
	Estagiário(a):
Cheguei a sala e me apresentei como estagiária, a professora explicou para seus alunos o que é um estágio, pois maioria deles ficaram se perguntando o que era. Depois da professora explicar aos alunos o que era um estágio a aula se inicia.
Esta aula é voltada para leitura e compreensão de texto, o gênero trabalhado é a crônica. A professora através da compreensão dos textos ensina mais que conteúdo, trabalha também valores morais e éticos com os alunos que se mostram interessados e colaboram com seus conhecimentos. A interação entre professor e aluno é respeitosa.
A aula é expositiva e a professora explica a matéria oralmente com o auxílio do livro didático.
Durante a realização da leitura alguns alunos apresentam falta de pontuação, neste momento a professora dar uma ênfase aos sinais de pontuação para que assim os alunos em uma próxima vez se atentem para questões de pontuação, quando forem efetuar a leitura.
Os alunos são bem participativos e a professora consegue passar o conteúdo para eles e aula é proveitosa e o conhecimento é adquirido pelos alunos. 
	Diário de observação 
nº 4
	Escol
	
	Data: 08/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da aula: 11:00 ás 12:00
	
	Professor(a) regente: M
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estagiário(a): 
Voltando a sala do oitavo ano no mesmo dia, a quarta aula da prjá estava enturmada com a turma do oitavo ano, os alunos já se sentiam bem mais à vontade.
Ajudei na distribuição do material para a aula, um texto extraído do jornal Folha de São Paulo, com a manchete de “diário da terra” relatando a vida dura dos cortadores de cana durante o período da colheita. A professora pediu para que os alunos depois de lerem o texto em silencio, se sentassem em dupla, para que assim possam discutir a respeito do texto.
Texto lido e discutido entre os alunos, foi comparado com “Canção amiga” de Drummond, a professora passou a mostrar as diferenças na forma e no conteúdo, mostrando aos alunos que cada texto tem o seu objetivo, por isso difere tanto um do outro. 
Dando sequência a aula, a professora passou no quadro um questionário referente aos textos, dividimos a sala em quatro grupos. 
As questões eram interpretativas e percebi uma enorme dificuldade dos alunos em tomarem partida, ou seja, se posicionarem contra ou a favor de um ou outro aspecto relatado no texto, percebi que alguns não entendiam palavras específicas e outros não compreendiam frases mais elaboradas.
O entendimento foi facilitado depois que a professora pegou alguns dicionários e distribuiu entre seus alunos. Funcionou, a aula acabou com a professora fazendo a chamada.
	Diário de observação 
nº 5
	Esc
	
	Data: 11/04/2016
	
	Local:
	
	Hora de início/término da aula: 07:00 ás 8:00
	
	Professor(a) regente: 
	
	Nível/série: 9º ano
	
	Estagiário(a): 
Novamente no nono ano, e a quinta aula do dia, ultima aula, professora exausta e alunos desinteressados, e aluna estagiária muito cansada.
A aula se inicia com a professora fazendo a chamada. Nesta aula os alunos são incumbidos a realizar uma apresentação teatral voltada para questão do gênero argumentativo. A peça realizada pela turma é intitulada por assassinato a Língua Portuguesa, os alunos simulam o procedimento de uma audiência em fórum com juiz, testemunhas, promotor e réu para que estes personagens possam argumentar a favor ou contra as inadequações na fala.
Nesta aula os alunos são respeitosos, se mostram participativos, esforçados e dedicados.
Durante a apresentação os alunos souberam se expressar, foram disciplinados e criativos na execução da peça. Os demais alunos que não participaram da peça se mostraram atentos, e prestativos quando seus colegas estavam apresentando.
Foi uma aula interativa, participativa e todos se envolveram, a professora analisou a apresentação e através dela reforçou a explicação do gênero argumentativo, o qual ficou bem esclarecido para a turma. 
O aprendizado foi alcançado pelos alunos, o professor conseguiu levar o conhecimento a turma. 
	Diário de observação 
nº 6
	Escola
	
	Data: 11/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da au
	
	Professor(a) regente:
	
	Nível/série: 7º ano
	
	Estagiário(a):
Esta aula é voltada para o ensino da gramática, é tratada a relação e combinação das palavras. A professora com auxílio do livro didático explica a matéria. Existe certo enfoque nas atividades linguísticas gramaticais.
A forma de levar o conteúdo ao aluno é através da explicação oral do professor auxiliada pelo quadro e pelo livro didático, não há uso de tecnologias para auxiliar o professor. 
Durante a explicação alguns alunos se mostram interessados outros conversam muito e não colaboram quando a professora os questiona, quando ela, por exemplo, faz uma pergunta, os alunos não a respondem e ficam em silêncio, não são participativos, não fazem a atividade, e neste momento a professora acaba não tendo domínio da Tuma.
A avaliação é feita por meio das atividades presentes no livro didático.
A aula não é proveitosa e o professor não consegue levar o conhecimento devido a conversa dos mesmos. Há uma falta de controle da turma por parte do professor.
	Diário de observação 
nº 7
	Escola: Escol
	
	Data: 11/04/2016
	
	Local: R
	
	Hora de início/término da aula: 09:00 AS 10:00
	
	Professor(a) regente: Mari
	
	Nível/série: 8º ano
	
	Estagiári
Esta aula é voltada para análise e compreensão do texto: “Eu, escultor de mim”, presente no livro didático, material usado como ferramenta principal nesta aula, a qual conta com o envolvimento e a participação da turma, que apresenta uma visão de desenvolvimento em relação a aprendizagem.
A interpretação do texto é realizada por meio de atividades orais, feitas pela professora.
Durante esta aula o livro didático tem um papel fundamental, ele é usado como instrumento auxiliador para realização da atividade, por meio deste material os alunos irão ter acesso a um conhecimento novo.
Esta é uma aula em que há diálogo entre professora e aluno, há um desenvolvimento de ambas as partes, as quais se mostram interessados, uma em ensinar e a outra em aprender. 
	Diário de observação 
nº 8
	Escola: 
	
	Data: 11/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da aula: 10:00 ás 11:00
	
	Professor(a) regente: 
	
	Nível/série: 9º ano
	
	Estagiário(a):
Esta aula é voltada para os diferentes tipos de argumentos. A professora sem auxíliodo livro didático, apresenta uma aula onde explica oralmente através dos seus conhecimentos os argumentos de autoridade, e argumentos de causa e consequência.
Durante esta aula os alunos agem de maneira desrespeitosa uns com os outros, há muita conversa durante a aula, e a professora têm dificuldade de explicar a matéria, devido a indisciplina de alguns alunos, o professor os repreende, mas continuam com mau comportamento, os alunos não apresentam visão de crescimento, se mostram acomodados.
O professor tenta motiva-los, levando certos valores para a turma, mas a indisciplina é predominante, embora haja uma pequena quantidade de alunos que colaboram com seus conhecimentos.
Esta pequena quantidade de alunos incentiva a professora a continuar lutando para levar o conhecimento a turma. Mesmo com os problemas de comportamento de alguns alunos.
	Diário de observação 
nº 9
	Escola: Escol
	
	Data: 11/04/2016
	
	Local: Ru
	
	Hora de início/término da aula: 11:00 ás 12:00
	
	Professor(a) regente: 
	
	Nível/série: 7º ano
	
	Estagiário(a): 
Esta aula é voltada para produção de texto, onde a professora pede para os alunos elaborarem um texto de forma poética que aborde as características sobre a cidade, o lugar onde o aluno vive, deixando claro a sua emoção em relação ao assunto tratado, criando imagens com as palavras.
O livro didático não é utilizado nesta aula, pois para orientar sobre a produção textual a professora utiliza o quadro.
Ao decorrer da tarefa os alunos fazem perguntas para tirarem suas dúvidas em relação a elaboração do texto, a professora os auxilia e os alunos mostram-se interessados.
A interação entre o professor e aluno é respeitosa, mas estar ainda distante de uma interação ideal, bem sucedida, pois o respeito deveria ser maior por parte dos alunos que se mostram irreversíveis quando chamados atenção pelo professor.
Mas apesar destes inconvenientes a maioria da turma se comporta na aula e fazem a atividade proposta.
O poema que realizam surpreende a professora, pois apresentam muita criatividade e usam realmente uma linguagem poética, como se já fossem poetas formados.
· plano de ensino
PLANO DE AULA 1
I)Dados de identificação
Série: 8º ano
Número de alunos: 40
Tema da aula: Saberes e sabores: produção de um conto sobre o prato predileto
II) Objetivos
- Estabelecer conexões entre textos de diferentes gêneros e vivências.
 - Distinguir textos ficcionais de não ficcionais. 
- Produzir texto levando em conta as características dos gêneros.
III) Síntese dos procedimentos
- Selecione textos curtos, ficcionais e não ficcionais;
- Escolha um tema de interesse da turma;
- Observe com os alunos as características linguísticas de um texto não ficcional;
- Produção de um conto sobre o prato predileto.
IV) Recursos
- Textos ficcionais e não ficcionais;
 - Caderno;
- Folhas para escrever.
V) Avaliação e/ou fixação
Peça que os alunos relatem como foi a leitura do conto para os familiares. Organize uma tabela com os conteúdos de leitura e de produção escrita trabalhados e assinale os que foram atingidos plenamente, parcialmente ou não atingidos. 	
	
· PLANO DE AULA 2
I)Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 35
Tema da aula:  Leitura e escrita de textos informativos
 II) Objetivos
- Buscar dados em textos informativos. 
- Sublinhar informações específicas. 
- Resumir um texto para estudar. 
- Produzir um artigo para o jornal mural da escola.
III) Síntese dos procedimentos
- Mostrar imagens e vídeos da chegada do homem à Lua
- Tire as dúvidas que aparecerem após as leituras
- Proponha que os alunos façam um resumo do texto do livro didático
- Oriente os alunos a produzir um artigo com o tema "40 anos da chegada do homem à Lua".
IV) Recursos
- Quadro;
- Caderno;
- Lápis.
V) Avaliação e/ou fixação
Organize uma tabela com conteúdo de leitura e de produção escrita trabalhados nas atividades propostas e assinale os conteúdos atingidos plenamente, parcialmente ou não atingidos pelos alunos. Com base nela, decida o que deve ser retomado, verificando o grau de autoria dos alunos, se as ideias estão bem ligadas, se o texto está adequado ao que foi proposto e se tem desfecho.
· plano de aula 3
I)Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 40
Tema da aula: Leitura de Poema e Análise semântica
II) Objetivos
- Ler poemas em profundidade. 
- Conhecer recursos da linguagem poética.
III) Síntese dos procedimentos
- Distribua cópias do poema Motivo;
- Convide os estudantes a investigar os aspectos mais evidentes do texto;
- indique como devem ser lidos os versos com falsa terminação;
- Peça que os estudantes construam uma síntese semântica do texto com base em um roteiro de questões.
IV) Recursos
- Cópias do poema Motivo, de Cecília Meireles.
V) Avaliação e/ou fixação.
Nas respostas do roteiro, verifique se o aluno incorporou as ideias debatidas, se entendeu o sentido geral do texto e como os recursos estilísticos ajudam a compô-lo.
· plano de aula 4
I) Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 35
Tema da aula: Transformação de gêneros narrativos
II) Objetivos
- Ler, ouvir e interpretar poemas narrativos.
 - Perceber o modo de organização de poemas narrativos. 
- Ampliar as possibilidades de produção de textos coerentes.
III) Síntese dos procedimentos
- Inicie com a sondagem do conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero narrativo
- Apresente o poema A Serra do Rola-Moça, de Mário de Andrade, juntamente com uma breve biografia do autor
- Apresente o poema Balada do Amor Através das Idades, de Carlos Drummond de Andrade
- divida as turmas em cinco grupos
IV) Recursos
- Livros de antologia da literatura brasileira com os textos selecionados para a atividade: O Asno, de Ferreira Gullar,
-  A Serra do Rola-Moça, de Mário de Andrade (1893-1945),
-  Máquina Breve, de Cecília Meireles (1901-1964), 
- Balada do Amor Através das Idades, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
V) Avaliação e/ou fixação
A avaliação será oral. Numa conversa com a turma, procure abordar desde o entendimento da estrutura do poema narrativo até as características e a criatividade da dramatização. Peça que cada aluno diga o que aprendeu. 
· PLANO DE AULA 5
I) Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 37
Tema da aula: Literatura na escola 
II) Objetivos
- Estimular o gosto pela leitura; 
-Desenvolver a competência leitora.
III) Síntese dos procedimentos
- Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico;
- Estabelecer relações entre o lido / vivido ou conhecido (conhecimento de mundo);
-Conhecer / exercitar alguns elementos básicos da narrativa (foco narrativo, tempo e espaço);
- Discutir o papel da literatura como fonte de repertório para um imaginário mais rico.
IV) Recursos
- Livro Os cavalinhos de Platiplanto. José J. Veiga.
V) Avaliação e/ou fixação
Em uma aula, individualmente e com consulta, entregue questões dirigidas a outros contos do livro, que contemplem os elementos trabalhados anteriormente – narrador, tempo do enunciado e tempo da enunciação e espaço; real e imaginário – e peça que os alunos respondam por escrito.
· PLANO DE AULA 6
I) Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 37
Tema da aula: Literatura na escola contos de Edgar Allan Poe
II) Objetivos
-Estimular o gosto pela leitura; 
-Desenvolver a competência leitora.
III) Síntese dos procedimentos
-Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico; -Estabelecer relações entre o lido/vivido ou conhecido (conhecimento de mundo); 
-Exercitar os conhecimentos de foco narrativo na análise literária;
 -Compreender as particularidades da narrativa fantástica.
IV) Recursos
Livro Histórias extraordinárias. Edgar Allan Poe, 272 págs
V) Avaliação e/ou fixação
Propor aos estudantes uma avaliação por meio da escrita criativa. Pedir que os alunos criem uma paródia do conto "O gato preto", de Edgar Allan Poe, na perspectiva do gato.
PLANO DE AULA7
I) Dados de identificação
Série: 8º
Período: Matutino
Número de alunos: 37
Tema da aula: Literatura na escola Crônicas de Luís Fernando Veríssimo
II) Objetivos
-Estimular o gosto pela leitura; 
- Desenvolver a competência leitora; 
-Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico;
- Estabelecer relações entre o lido/vivido ou conhecido (conhecimento de mundo); 
-Revelar o diálogo entre literatura e tradição cultural;
- Perceber as particularidades do gênero Crônica.
III) Síntese dos procedimentos
- Perguntar se os alunos já ouviram falar do cronista Luís Fernando Veríssimo;
- Leia com a turma o conto "Ela";
- Pedir para a moçada elencar todas as referências a fatos históricos e os títulos de programações de televisão que aparecem na crônica;
- Analisar a crônica "Ela" com a turma;
IV) Recursos
- Livro O Nariz e Outras Crônicas. Luís Fernando Veríssimo, 112 págs.
V) Avaliação e/ou fixação
Pedir aos alunos que busquem as referências de alienação e cultura de massas no conto "Auto Entrevista". Pode ser um trabalho para casa.
PLANO DE AULA 8
I) Dados de identificação
Série: 8º
Período: Matutino
Número de alunos: 37
Tema da aula: Literatura na escola, poemas de Manuel Bandeira
II) Objetivos
- Estimular o gosto pela leitura; 
- Desenvolver a competência leitora;
- Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico; 
- Estabelecer relações entre o lido/vivido ou conhecido (conhecimento de mundo); 
- Reconhecer a diferença entre sentido literal e figurado; 
- Aprofundar-se na particularidade da palavra poética.
III) Síntese dos procedimentos
- Colocar no quadro o poema Belo Belo;
- Pedir que os alunos respondam por escrito;
- Verificar se a classe conseguiu atingir o sentido figurado do poema;
- Recoloque o poema na lousa e analise-o em aula dialogada;
- Perguntar aos alunos se eles conhecem explicações não-científicas para o surgimento do Universo;
- Pedir que os alunos busquem no poema os versos que remetem à explicação cristã para a criação do Universo;
- Ler com a classe o poema O adeus de Teresa, de Castro Alves.
IV) Recursos
- Livro Belo Belo e outros poemas. Manuel Bandeira, 48 págs.
- Poema O adeus de Tereza, de Castro Alves.
V) Avaliação e/ou fixação
A avaliação se dará mediante a participação na aula.
PLANO DE AULA 9
I) Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 40
Tema da aula: Literatura na escola, poemas de Carlos Drummond de Andrade
II) Objetivos
- Desenvolver a competência leitora;
- Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso crítico;
- Estabelecer relações entre o lido / vivido ou conhecido (conhecimento de mundo);
- Atribuir sentido ao texto lido, considerando as características de um livro composto por poemas;
- Perceber algumas relações entre contexto histórico e produção literária;
- Criar condições para que os alunos possam ler, analisar e interpretar os poemas do livro com mais autonomia.
III) Síntese dos procedimentos
- Apresentar à turma o livro de A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade;
- Discuta com os alunos as referências ao contexto histórico que se podem deduzir dos poemas;
- Explique aos alunos que o conhecimento do contexto histórico de uma obra pode criar uma armadilha para o leitor menos experiente;
 - Leia o poema "O Elefante" com os alunos;
IV) Recursos
 Livro A Rosa do Povo. Carlos Drummond de Andrade. 240 págs.
V) Avaliação e/ou fixação
A avaliação se dará mediante a participação dos alunos na aula.
PLANO DE AULA 10
I) Dados de identificação
Série: 8º ano
Período: Matutino
Número de alunos: 35
Tema da aula: Leitura de texto literário
II) Objetivos
- Analisar construções linguísticas que provocam a emoção estética.
III) Síntese dos procedimentos
- Converse com os alunos sobre os diferentes propósitos de leitura;
- Peça que os estudantes leiam o conto Negócio de Menino com Menina;
- Sensibilize-a a respeito de algumas peculiaridades do texto;
- Destaque a fala do menino: "Não presta pra nada, é só bonito", para tratar a questão da fruição estética. 
IV) Recursos
Conto Negócio de Menino com Menina, de Ivan Angelo (publicado no livro De Conto em Conto, Ivan Ângelo e outros, 104 págs.
V) Avaliação e/ou fixação
Observar se as atividades despertaram no grupo o prazer de ler, analisando a participação oral de cada estudante ao longo da leitura e a ocorrência de relatos informais a respeito das leituras que passaram a fazer espontaneamente e das solicitações de novas indicações.
· DIÁRIOS DE REGÊNCIA
	Diário de
regência
nº 1
	Escol
	
	Data: 14/04/2016
	
	Loca
	
	Hora de início/término da aula: 07:00 ás 08:00
	
	Professor(a) regent
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 40
	
	Estagiário(a) rege
	
	Tema/assunto trabalhado: Saberes e sabores
Selecionei textos curtos, ficcionais e não ficcionais, que tratem ou não de um mesmo tema. Os li com a turma e anotei no quadro-negro as características essenciais de cada um: o toque subjetivo e poético do texto literário, o uso figurado das palavras e as repetições expressivas de palavras ou sons - no texto não ficcional, por exemplo, as situações reais e os posicionamentos do autor.
Escolhi um tema de interesse da turma e fiz uma nova seleção de textos nas duas categorias. Apresentei o título do livro e pedi que cada um escrevesse o que imagina que a leitura continha.
Observei com os alunos as características linguísticas de um texto não ficcional. Num relato de experiência vivida, chamei a atenção para o uso da primeira pessoa e para as reflexões sobre o que ocorreu. No caso da prosa, mostrei como os personagens são caracterizados, a importância das marcas temporais, o foco narrativo e o espaço.
Produção de um relato. O tema escolhido foi alimentação, pedi que os estudantes escrevessem sobre uma ocasião em que foi servido seu prato predileto. Ajudei-os no planejamento. Pedi que fizessem uma lista de itens que descreva a atmosfera. Eles citaram, o odor que se espalha pela casa durante o preparo e qual foi essa ocasião.
	Diário de
regência
nº 2
	Escola: E
	
	Data: 14/04/2016
	
	Local: Ru
	
	Hora de início/término da aula: 08:00 ás 09:00
	
	Professor(a) regente: M
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 35
	
	Estagiário(a) rege
	
	Tema/assunto trabalhado: Leitura e escrita de textos informativos.
Mostrei imagens e vídeos da chegada do homem à Lua ajudei o aluno com deficiência intelectual a construir uma narrativa a respeito deste evento histórico. Antecipei as etapas e deixei que o aluno repetisse e executasse atividades com ajuda do professor responsável pela sala de recursos, é outra ação importantíssima para que ele consiga discutir o tema junto dos colegas em sala. Pedi para que ele destacasse nos textos lidos algumas palavras-chave, mais objetivas e em cores diferentes, a respeito do nosso satélite natural - o que pode ser feito no contra turno. Ao invés do resumo, propus que o aluno com deficiência intelectual fizesse uma lista com as informações mais importantes que descobriu sobre a chegada do homem à Lua. Durante a produção coletiva do artigo, coloquei imagens e palavras-chave no quadro para que o seu aluno com necessidades especiais possa consultá-las e assim, contribuiu mais para a conclusão da etapa. Desestimulei a cópia de trechos e dispensei, neste caso, o uso de citações por parte do aluno com deficiência intelectual.
Iniciei a atividade convidando os alunos a escrever um artigo do homem na Lua, avisando que as produções serão publicadas no jornal mural. Apresentei os textos-fonte selecionados e pedi que os lessem, dizendo que eles serviriam de base para ampliar o conhecimento para a escrita. 
Tirei as dúvidas que apareceram após as leituras: quais informações novas sobre a Lua eles gostariam de apontar? De qual texto se extrai mais informação sobre o satélite? Em qual se lê mais sobre a chegada do homem à Lua? Pedi aos estudantes que, em cada texto, sublinhassem as características fornecidas sobre a Lua. 
Pedi que relessem o texto do livrodidático indicado e o verbete do Almanaque Abril para sublinhá-los com cores diferentes. Com uma cor, marcaram os dados que aparecem sobre a distância entre a Lua e a Terra. Com outra, ressaltaram as informações que falam sobre as crateras na superfície. Pedi que escrevessem quais eram semelhantes e diferentes, citando as fontes e a autoria de cada texto. 
Propus que os alunos fizessem um resumo do texto do livro didático para que estudassem o tema com mais profundidade. Orientei os alunos a produzir um artigo com o tema "40 anos da chegada do homem à Lua", utilizando as informações retiradas dos três textos lidos. As informações tinham sido organizadas e inseridas em um novo texto, coerente e coeso. 
	Diário de
regência
nº 3
	Escola: Escola Estadual d
	
	Data
	
	Local: Ru
	
	Hora de início/término da aula: 09:00 ás 10:00
	
	Professor(a) regente: Ma
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 40
	
	Estagiário(a) regent
	
	Tema/assunto trabalhado: Leitura de poema e análise semântica.
Distribui cópias do poema Motivo, que reflete a maneira pela qual os poetas enxergam o mundo, e pedi uma primeira leitura silenciosa, convidei os estudantes a investigar os aspectos mais evidentes do texto. Por que é um poema? Há rimas? O que o título sugere? Pedi que leiam o verbete num dicionário e debatam os sentidos que se aproximam do texto. Sugeri que apontassem os versos que consideraram difíceis de compreender.
Na segunda leitura - dessa vez, realizada por mim -, indiquei como devem ser lidos os versos com falsa terminação (a pausa compromete a compreensão). Com base no primeiro verso, perguntei: qual o motivo que leva o eu lírico a cantar? A seguir, explorei o terceiro: "Não sou alegre nem triste". Há oposições semelhantes no texto? Expliquei que a antítese é uma figura de linguagem que aproxima duas palavras ou pensamentos de sentido contrário. Elas dizem respeito à poesia ou ao poeta? Por quê? Discuti hipóteses para a repetição da expressão "não sei".
Ressaltei a importância do verso: "Tem sangue eterno a asa ritmada". De que fala o eu lírico? O que poderia ser a "asa ritmada"? Em que a poesia se assemelha a "sangue eterno"? Mostrei que a metáfora - substituição de um termo por outro em função de alguma semelhança, com transferência de significado - coloca que a poesia (ou canção), diferentemente do poeta, é eterna.
Pedi que os estudantes construíssem uma síntese semântica do texto com base em um roteiro de questões: que ideias o poema apresenta sobre o poeta? E sobre a poesia? Por que as antíteses se relacionam ao poeta? Qual a oposição entre a canção e o poeta? Por que a autora usa uma metáfora para falar da poesia.
	Diário de
regência
nº 4
	Escola: Escola Estadual 
	
	Data: 14/04/2016
	
	Local: Rua 
	
	Hora de início/término da aula: 10:00 ás 11:00
	
	Professor(a) regente: Mari
	
	Nível/Série: 8º ano 
	
	Número de alunos: 35
	
	Estagiário(a) regente
	
	Tema/assunto trabalhado: Transformação de gêneros narrativos.
Iniciei com a sondagem do conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero narrativo e, em especial, sobre o poema narrativo. Perguntei sobre as características desse tipo de poema. Verifiquei se eles apontam que é uma história contada em forma de poesia, que existem versos que podem ou não rimar e que personagens são responsáveis pelas ações contadas em uma sequência temporal. Continuei com a leitura do poema Máquina Breve, de Cecília Meireles. Depois, li o poema O Asno, uma fábula de La Fontaine adaptada em versos por Ferreira Gullar. Pedi que os alunos comparassem os dois para dizer qual deles é um poema narrativo. Os versos de Cecília Meireles constituem um poema não narrativo, pois reproduzem um acontecimento ou um fato isolado, ou seja, não contam propriamente uma história. Quanto à sequência temporal, destaquei o momento estático apresentado, em que apenas é permitido ao leitor imaginar o passado e o futuro. No caso da produção de Ferreira Gullar, observei que há uma história sendo contada dentro da estrutura "começo, meio e fim" - que é uma característica própria de poemas essencialmente narrativos. Pedi que a moçada identificasse momentos encadeados entre si, os quais promovem a coesão e a coerência e obedecem a uma sequência temporal. Solicitei a reescrita, em prosa, da obra de Ferreira Gullar, mantendo as características do texto narrativo (história ocorrida no passado - às vezes, bem recente - e contada em por meio das ações de personagens, dentro de um sequenciamento temporal). Depois, pedi que alguns estudantes lessem seus textos para a turma. Questionei as dificuldades enfrentadas e comentei os trabalhos. 
Apresentei o poema A Serra do Rola-Moça, de Mário de Andrade, juntamente com uma breve biografia do autor, situando-o na estética do Modernismo brasileiro. Procedi uma segunda leitura em voz alta, dessa vez pedindo que os alunos prestem atenção no desenrolar dos acontecimentos, no suspense criado desde o início. A essa altura, a garotada concluíram que se trata de um poema narrativo. Solicitei que recontem A Serra do Rola-Moça uns para os outros, ou para a classe, para que percebam diferentes modos eficazes de contar uma mesma história.
Apresentei o poema Balada do Amor Através das Idades, de Carlos Drummond de Andrade. Chamei a atenção para o fato de que ele conta cinco histórias: quatro de amores frustrados e uma com final feliz. Sugeri novas leituras do poema: silenciosa e individual ou dramatizada, para toda a classe. Esclareci as eventuais dificuldades de vocabulário e as menções a fatos históricos (guerra de Troia, Roma no tempo dos cristãos, a Revolução Francesa, os tempos modernos). Apresentei a proposta de adaptação do poema para o teatro, com a criação de diálogos, figurinos e cenários, sugerindo a seleção de apenas um episódio ou uma cena para ser representada. Para a encenação, dividi as turmas em cinco grupos, de modo que cada um encenou uma das histórias do poema. As tarefas foram divididas: alguns criam os diálogos, enquanto outros pensaram e preparam os figurinos e o cenário. 
 
	Diário de
regência
nº 5
	Escola: Escola Estadua
	
	Data: 14/04/2016
	
	Local: Rua
	
	Hora de início/término da aula: 11:00 ás 12:00
	
	Professor(a) regente
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 37
	
	Estagiário(a) rege
	
	Tema/assunto trabalhado: Literatura na escola
Perguntei se os alunos já ouviram falar do escritor José J. Veiga? Conhecem alguma obra que ele publicou? 
Fiz uma leitura compartilhada do primeiro conto: "A Ilha dos Gatos Pingados”, seguida de troca de impressões gerais.
Retomei o enredo do conto com a classe, assim como as impressões gerais – elas são importantes para que o professor possa achar o fio condutor da análise literária. Em seguida, reli com a turma o seguinte trecho:
“Já sei o que vou fazer. Se Cedil não voltar até o fim do ano, vou-me embora para o sítio de minha avó. Lá eu vou ter uma bezerra para tirar cria, um cavalinho para montar e muitas coisas pra fazer o dia inteiro. É melhor do que ficar aqui feito bobo, pensando toda a vida na ilha, nos brinquedos que a gente brincava, nas coisas que Cedil e Tenisão diziam, e até nos sustos que passávamos, como no dia que a jangada quase afundou com nós três.”(página 1). Reli com a classe o relato a respeito da ilha: “Lá ninguém ia, o mato era fechado na beira da água, mas varando o mato o resto era limpo, dava muito cará e sangue-de-cristo. Não tinha era canoa, a que costumava ter tinham tirado, com certeza justamente pra menino não atravessar. O jeito era fazer uma jangada de toro de bananeira”.
 Depois o comparei com um relato posterior:
“Eu gostava bem da ilha, mas acho que gostava mais era por causa de Cedil. Ele tinha deixado de falar em afogar ou fugir, decerto porque Zoaldo estava viajando... Mas Cedil não parecia o mesmo, todo dia inventava um brinquedo novo”.
Discuti com a sala os seguintes pontos:
- Onde se passa a história? - O que acontece com Cedil? - Por que os meninos decidem montar casa na ilha? - A ilha é apenasum esconderijo ou representa algo mais para eles? - A ilha significa a mesma coisa para Cedil e para os outros meninos?
 Reservei um tempo para a leitura compartilhada de “Os cavalinhos de platiplanto”, seguida de troca de impressões gerais.
O conto “Os cavalinhos de Platiplanto” se inicia com o seguinte fragmento: “O meu primeiro contato com essas simpáticas criaturinhas deu-se quando eu era muito criança.” (p.27)
Percebemos que quem nos conta os fatos é um narrador em 1ª. pessoa que, via memória, recupera os fatos vividos por ele ainda muito criança. Aqui, como em “A Ilha dos Gatos Pingados”, há uma diferença entre o tempo da enunciação e o tempo do enunciado, só que agora a diferença é entre infância e idade adulta.
Destaquei o fragmento a seguir e discuti com a turma:
“Quando a gente é menino parece que as coisas nunca saem como a gente quer. Por isso é que eu acho que a gente nunca devia querer as coisas de frente por mais que quisesse, e fazer de conta que só queria mais ou menos. Foi de tanto querer o cavalinho, e querer com força, que eu nunca cheguei a tê-lo.”
Expliquei que esse fragmento revela um posicionamento de alguém já amadurecido, ou seja, os fatos vividos quando criança são interpretados de outra forma por alguém que, distante no tempo, com uma postura mais reflexiva, resolve rememorá-los. O narrador, diante da impossibilidade de ganhar o cavalinho do avô, sente o gosto amargo da frustração. Porém, para atenuar essa decepção, a criança foge para um mundo imaginário.
	Diário de
regência
nº 6
	Escola: Escola E
	
	Data: 15/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da aula: 07:00 ás 08:00
	
	Professor(a) regente: M
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 37
	
	Estagiário(a) regent
	
	Tema/assunto trabalhado: Literatura na escola contos de Edgar Allan Poe.
Perguntei aos alunos se eles já ouviram falar do escritor Edgar Allan Poe e se conhecem alguma obra que ele publicou. Alguns falaram que sim, então comecei a falar um pouco de Poe que nasceu em 1809 e morreu em 1849. Sua obra é vasta em qualidade artística e transita por diversos gêneros. O autor escreveu desde poemas até novelas, porém os contos são considerados a parte mais relevante de sua obra. "Crimes na rua Morgue", short story de sua autoria, inaugurou, em 1841, o gênero policial. No entanto, o autor norte-americano pode ser considerado um escritor fantástico antes de ser contista policial, pois suas obras vão muito além de tramitações de crimes. Os crimes de Edgar Allan Poe costumam ser envoltos em situações sobrenaturais, enigmáticas e misteriosas; causando hesitação, curiosidade e aguçando a perspicácia de seus leitores.
Pedi aos alunos que observassem o título Histórias extraordinárias e formulassem hipóteses em relação a ele. Observei que a capa contém a figura de um gato preto e perguntei à turma o que esse animal sugere.
Fiz uma leitura compartilhada do conto "O gato Preto" e depois recolhi as impressões gerais. Perguntei para a classe por que Edgar A. Poe escolheu um gato preto? Não poderia ser qualquer outro animal?
Pedi que os alunos formulassem hipóteses oralmente para a escolha do gato preto, alguns alunos explicaram que o gato preto traz mistérios, e é muito conhecido pela simbologia de trazer azar.
Depois discutimos o tema, contei a eles algumas histórias sobre as superstições envolvendo a figura do gato preto.
Depois de ter lido o texto do gato preto com os alunos, perguntei à classe: Quem narra a história? É um narrador em 1ª pessoa ou em 3ª? Podemos confiar em tudo que ele diz? Alguns alunos responderam que era na 1ª pessoa, então expliquei que Em "O gato preto", o foco narrativo em 1ª pessoa foi importantíssimo para acentuar o mistério que paira sobre a história. O leitor não dispõe de meios para avaliar a veracidade do depoimento, já que tudo é contado pela ótica do narrador, que, já na introdução do conto, aponta para uma ambivalência de sua história: real ou irreal? Loucura ou verdade? Extraordinário ou doméstico? É essa ambivalência um dos recursos da condução do conto para o gênero fantástico.
	Diário de
regência
nº 7
	Escola: Escola Es
	
	Data: 15/04/2016
	
	Local:
	
	Hora de início/término da aula: 08:00 ás 09:00
	
	Professor(a) regente
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 37
	
	Estagiário(a) regent
	
	Tema/assunto trabalhado: Literatura na escola crônicas de Luís Fernando Veríssimo.
Perguntei se os alunos já ouviram falar do cronista Luís Fernando Veríssimo. E se conhecem alguma obra que ele publicou? E sobre Crônica, já ouviram falar?
Alguns falaram que já ouviram falar de Luís Fernando Veríssimo, a partir desta primeira sondagem, iniciei a aula, apresentando à turma o escritor.
Luís Fernando Veríssimo se firmou como escritor por meio da profissão de jornalista. A partir de 1970, começou a escrever crônicas para o jornal Folha da Manhã e logo se consagrou como escritor.
No livro "O Nariz", de Luís Fernando Veríssimo, há uma crônica intitulada "Ela". Pedi que os alunos anotassem individualmente suas ideias a respeito deste título. O que ele deve significar?
Li com a turma o conto "Ela" e pedi que os alunos comentassem suas impressões gerais. Em seguida perguntei se, após a leitura, as ideias que tinham a respeito do significado do título "Ela" se mantiveram ou foram alteradas? E pedi que justificassem.
Pedi para a moçada elencar todas as referências a fatos históricos e os títulos de programações de televisão que aparecem na crônica. Perguntei aos estudantes se entenderam essas referências, se sabem, por exemplo, o que era o Sheik de Agadir - título de uma novela da década de 1960 - citado na crônica.
Eles falaram que não sabia, então fiz a contextualização para a classe e apresentei as questões político/históricas do Brasil na década de 1970.
Analisei a crônica "Ela" com a turma, a interpretação corresponde à questão "do que fala o texto?". Ela é a exposição do sentido profundo da obra literária. É ele que estamos buscando desde o início. Quando analisamos, queremos saber o que está dito por meio dos silêncios, nas entrelinhas; o que se origina da relação íntima entre forma e conteúdo. Se na análise desmontamos o texto em partes, na interpretação temos de reorganizá-lo como um todo, um todo de sentido capaz de reunir forma e conteúdo. Afinal, do que fala a crônica de Luís Fernando Veríssimo?
Explique que "Ela" narra a influência desagregadora da televisão na vida de uma família entre as décadas de 60 e 80. Mais que isso, as inúmeras referências históricas presentes na crônica permitem traçar um paralelo entre a família do narrador e a família brasileira. O humor crítico de L. F. Veríssimo mostra como a população brasileira se aliena diante da cultura de massa televisiva, tornando-se coisa, enquanto a televisão, personificada, torna-se gente.
	Diário de
regência
nº 8
	Escola: Escola Estad
	
	Data: 15/04/2016
	
	Local: Rua
	
	Hora de início/término da aula: 09:00 ás 10:00
	
	Professor(a) regente
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 37
	
	Estagiário(a) regen
	
	Tema/assunto trabalhado: Literatura na escola Poemas de Manuel Bandeira.
Coloquei no quadro o seguinte poema de Belo Belo, Tereza. Pedi que os alunos respondessem por escrito.
O que fala o poema? Faça uma "paráfrase", ou seja, explicite seu conteúdo no nível mais literal possível. Alguns alunos responderam que o poema Teresa apresenta um Eu-Lírico que observa Teresa em três momentos diferentes e, em cada um deles, obtém uma impressão diversa.
Então perguntei, quais eram as três impressões do Eu-lírico sobre Teresa? Então alguns alunos responderam que o poema figura uma aproximação amorosa entre o Eu-lírico e Teresa. Num primeiro momento, ele rejeita a sua aparência física; num segundo momento, se interessa pelo seu olhar; por fim, se apaixona cegamente.
Verifiquei se a classe conseguiu atingir o sentido figurado do poema. Mostrei a eles que, para entendê-lo por completo, é preciso analisar a intertextualidade por traz dele.
Perguntei aos alunos se eles conheciamexplicações não-científicas para o surgimento do Universo. Cada um dos alunos reformulou respostas individuais.
Reforcei que antes da criação do céu e da terra, havia apenas um universo caótico e sem forma, e que as ações nas narrativas sobre a Origem se dão no sentido de ordenar esse caos.
Reforcei também que a explicação científica para a origem do Universo só se tornou hegemônica na Europa, no século XIX. Antes disso, o homem produzia explicações mitológicas, a fim de dar sentido aos fenômenos que nos cercam. A essas explicações, damos o nome de mito.
 Pedi que os alunos buscassem no poema os versos que remetessem à explicação cristã para a criação do Universo. Em seguida, perguntei o que muda do fragmento bíblico para os versos de Bandeira.
Podemos deduzir que o Eu-lírico se apaixona por Teresa na terceira estrofe. No verso "Na terceira vez não vi mais nada", o poema dialoga com uma metáfora da fala cotidiana - estar cego de paixão, ou "o amor é cego". Os dois últimos versos confirmam a paixão na medida em que parodiam o texto bíblico, invertendo a ordenação divina em desordem passional. Mais ainda, o encontro do céu e da terra sugere o enlace erótico de forma sublimada.
Li com a classe o poema O adeus de Teresa, de Castro Alves, após assegurar a compreensão literal, pedi um trabalho, em grupos de três, no qual se comparem os poemas de Castro Alves e Bandeira, a partir das questões em que passei no quadro.
	Diário de
regência
nº 9
	Escola: Escola Es
	
	Data: 15/04/2016
	
	Local: 
	
	Hora de início/término da aula: 10:00 ás 11:00
	
	Professor(a) regente: Mar
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 40
	
	Estagiário(a) rege
	
	Tema/assunto trabalhado: Literatura na escola, poemas de Carlos Drummond de Andrade.
Apresentei à turma o livro de A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, e li com a sala os poemas "A morte do leiteiro" e "O medo" e "Visão 1944”. Em seguida, discuti com os alunos as referências ao contexto histórico que se podem deduzir dos poemas. Expliquei à classe que, em muitos poemas de A rosa do povo, o diálogo com o contexto histórico é bastante explícito. Dessa forma, é preciso considerá-lo se quisermos realizar uma leitura mais adequada da obra.
Expliquei aos alunos que o conhecimento do contexto histórico de uma obra pode criar uma armadilha para o leitor menos experiente: é preciso tomar cuidado para não reduzir os poemas de A rosa do povo a um simples retrato da 2ª Guerra mundial e/ou da ditadura Vargas. Cada poema tem uma organização formal que lhe é própria, e deve ser lido também em sua especificidade. Li com a sala os poemas mencionados acima para mostrar como o livro não faz exclusivamente poesia social.
Li o poema "O Elefante" com os alunos, mais de uma vez. Recolhi as impressões gerais e discuti com a sala se o poema pode ser lido literalmente ou se deve ser lido no sentido figurado. Explique aos alunos que "O Elefante", de Carlos Drummond de Andrade, é um poema que não aceita uma leitura literal. Todos os seus versos devem ser lidos no sentido figurado, como um conjunto de metáforas que compõe uma alegoria.
	Diário de
regência
nº 10
	Escola: Es
	
	Data: 15/04/2016
	
	Local
	
	Hora de início/término da aula: 11:00 ás 12:00
	
	Professor(a) regente:
	
	Nível/Série: 8º ano
	
	Número de alunos: 35
	
	Estagiário(a) regent
	
	Tema/assunto trabalhado: Leitura de um texto literário
Conversei com os alunos sobre os diferentes propósitos de leitura (se informar, se entreter etc.), mencionei alguns tipos de leitura e perguntei o propósito de cada um. Questionei se eles costumam ler para se entreter e buscar emoções. Estimulei-os a falar sobre versos e passagens narrativas de que gostam. Verifiquei se eles identificam o que torna esses trechos bonitos.
Pedi que os estudantes lessem o conto Negócio de Menino com Menina. Perguntei qual o motivo do conflito apresentado. Inicialmente, o pai estava interessado em comprar o passarinho? E depois? À medida que responderam, solicitei que citassem trechos para justificar.
Li o conto em voz alta com a turma. Sensibilizei-a a respeito de algumas peculiaridades do texto: a pureza do menino, a falta de sensibilidade do pai, a delicadeza que aflora na menina. Ajudei-os a perceber que elas ocorrem graças ao uso especial da linguagem, que difere da usada em um texto jornalístico, por exemplo.
Para que os jovens percebessem as construções linguísticas e as emoções transmitidas, pedi que identificassem os traços atribuídos à menina nos parágrafos 1 e 37 e fizessem o mesmo em relação ao menino. Destacassem as quatro falas que a menina dirige ao pai e apontassem as características possíveis de atribuir a ela com base em suas falas. Analisassem que característica a garota revela ao fim do conto. 
- Lessem apenas as falas do pai e indagassem o que era possível perceber.
- Destacassem os adjetivos e sua função.
- Lessem as falas do menino e manifestassem o que perceberam. Ele é respeitoso? Objetivo? - Apresentassem suas hipóteses sobre o fato de o discurso direto ser bastante explorado no conto. - Observassem se o sentido do conto seria o mesmo se ele terminasse antes dos três últimos parágrafos.
Destaquei a fala do menino: "Não presta pra nada, é só bonito", para tratar a questão da fruição estética. Discuti com a turma o valor utilitário e o valor pela beleza em si.
· CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio foi um período em que buscamos vincular aspectos teóricos com aspectos práticos. Foi um momento em que a teoria e a prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado. E, sobretudo perceber a necessidade em assumir uma postura não só crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB- Lei nº 9394/96).
Realmente não foi fácil esse estágio, encontramos diversas dificuldades começando pelo fato de alguns alunos não acreditarem no trabalho de nós enquanto estagiários, tinha uma ideia de que estagiário não ensina, está lá apenas para passar tempo e adquirir nota. Busquei na medida do possível dar aulas dinâmicas, e passar para os alunos através de conversas informais sobre a importância do estágio e do estagiário.
Precisamos ter uma postura efetiva de um profissional que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado, que deve exercer o papel de um mediador entre a sociedade e a particularidade do educando. Para Paulo Freire devemos despertar no educando a consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se contemplar, capacitá-lo a exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo. Mas como fazer isso é o grande desafio que o educador encontra, no estágio não foi diferente e busquei a cada momento ser mais do que professora ser uma educadora.
No decorrer das atividades para a realização do estágio, aprendemos também que os professores, principalmente os de língua materna, precisam considerar a linguagem como um fenômeno social, portanto, devem adequar suas metodologias, numa análise crítica, através do uso da linguagem, para, a partir do discurso, construir ou desconstruir a sua realidade, a sociedade a sua volta e o mundo em que ele vive. É preciso refletir e reavaliar as práticas e os conteúdos.
REFERÊNCIAS
FAIRCHILD. Thomas. O professor no espelho: refletindo sobre a leitura de um relatório de estágio na graduação em Letras. RBLA, Belo Horizonte, v.10, n.1, p. 271-288, 2010.
JARDILINO. José Rubens Lima; BARBOSA. Nayara Ferreira de Moura. Formação inicial e estágio: uma reflexão sobre o conceito de “professor-reflexivo”. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 12, n. 37, p. 763-781, set./dez. 2012. 
LIVRO DIDÁTICA JORNADAS.PORT
NICOLA, J. de. Assessoria pedagógica. In: TERRA, E. & CAVALLETE, F. Português para todos: 5ª série. São Paulo: Scipione, 2004.
PPP da
Proposta Pedagógica para o ensino de língua portuguesa

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