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ORTOPEDIA EBOOK

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MANUAL DE ORTOPEDIA 
PARA GRADUAÇÃO
MANUAL DE ORTOPEDIA 
PARA GRADUAÇÃO
MARCELO BARBOSA RIBEIRO
Editor e Autor
TERESINA / PI
2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Reitor
José Arimatéia Dantas Lopes
Vice-Reitora
Nadir do Nascimento Nogueira
Superintendente de Comunicação Social
Jacqueline Lima Dourado
EDUFPI - Conselho Editorial
Ricardo Alaggio Ribeiro (presidente)
Acácio Salvador Veras e Silva
Antonio Fonseca dos Santos Neto
Wilson Seraine da Silva Filho
Gustavo Fortes Said
Nelson Nery Costa
Viriato Campelo
Equipe Técnica
Capa: Jota Antonio Costa (Jota A)
Diagramação e Arte Final: Daguia Castro
AGRADECIMENTOS
A todos os colegas profissionais de saúde 
que contribuíram com sua experiência e de-
dicaram parte de seu tempo para escreverem 
seus capítulos.
À direção (2020) da Sociedade Brasileira de 
Ortopedia e Traumatologia regional Piauí.
DEDICATÓRIA
A Deus.
Ao meu pai (in memoriam) e minha mãe bata-
lhadora incansável.
Aos meus filhos Amanda e Rodrigo.
A minha esposa Josélia e meus filhos João e 
Joaquim.
Aos meus professores em especial: Dr. Olavo 
Pires de Camargo (Prof. Titular FMUSP), Dr 
Alberto Hamra (Prof. FAMECA) e Dr Pedro 
Pereira de Oliveira Pardal (Prof. UFPA) in-
centivadores da docência.
APRESENTAÇÃO À PRIMEIRA EDIÇÃO
A ideia de escrever um livro de Ortopedia para graduandos 
surgiu após os dez anos de atividade docente na Universidade 
Federal do Piauí e a convivência com recém formados nas áreas 
de saúde. 
 A Ortopedia com especialidade médica é uma das áreas 
com maior variedade de condutas, todas visando o objetivo final: 
a cura do paciente.
 Pensamos em fazer um Manual de Ortopedia para Gra-
duandos onde pudéssemos motivar estudantes das áreas de saú-
de para o aprofundamento desta magnífica especialidade médica. 
Para isso contei com a participação de diversos colegas profissio-
nais da saúde, professores e preceptores de residência médica em 
Ortopedia no Estado do Piauí. Em cada capítulo mostrando sua 
experiência e ou indicando a literatura para aprofundamento pos-
teriormente, como facilitadores de ensino. 
 Preferimos usar do título ORTOPEDIA apenas, acredita-
mos que o termo TRAUMATOLOGIA é muito abrangente englo-
bando desde trauma craniano ao ungueal. 
 Esperamos contribuir de forma significativa com este mo-
delo de literatura.
Prof Ms. Marcelo Barbosa Ribeiro
Editor geral e autor de capítulos
Manual de Ortopedia para Graduação 13
PREFÁCIO A PRIMEIRA EDIÇÃO
A ortopedia encontra-se em franca evolução, surgiram novas 
áreas de conhecimento e houve o aprimoramento de outras, tor-
nando do ponto de vista didático e pedagógico, uma tarefa com-
plexa, ser abrangente e, ao mesmo tempo, coerente com as neces-
sidades de cada especialidade.
Os autores desta obra, desde sua gênese, procuraram aten-
der todas as inúmeras subdivisões sem se tronarem repetitivos 
ou redundantes, tiveram também o cuidado de serem retilíneos 
naquilo que se propuseram: levar conhecimento sobre ortopedia 
básica e afins para graduandos e pós graduandos.
O conhecimento já não nos pertence, o acesso a informação 
está rápido e simples, hoje a própria é quem nos procura. Com 
base nisto deixou-se o exemplar ilustrado e de leitura agradável; 
esquemas e figuras possibilitam a compreensão e fixação cogni-
tiva dos discentes, caso contrário ficaria esquecido e obsoleto em 
breve. 
Nossa nobre e brilhante área tem um imbricamento harmo-
nioso com inúmeras outras (reumatologia, geriatria, oncologia, 
microcirurgia etc.); além de outras profissões (fisioterapia, ed. Fí-
sica, terapia ocupacional, farmacologia etc.) sem os quais sería-
mos incompletos.
Tenho a honra de prefaciar e fazer parte da construção deste 
trabalho que enriquece nosso meio médico – acadêmico, de certo 
terá seu lugar de destaque na literatura médica piauiense e sobre-
maneira contribuindo para o ensino da ortopedia em nosso país.
14 
Deixo aqui um agradecimento ao amigo e dedicado médico 
Marcelo Barbosa Ribeiro, um verdadeiro entusiasta da docência, 
em nome do qual reverencio todos os profissionais que se dispu-
seram a contribuir na concepção deste manual (Manual de Orto-
pedia para Graduação).
Agradeço também a nossa sociedade (SBOT-PI) por ser nossa 
parceira no que tange seu principal pilar, a educação continuada.
Jamerson Moreira de Lemos Júnior
Presidente da SBOT-PI (Gestão 2020)
Manual de Ortopedia para Graduação 15
COLABORADORES
Aires Ferreira Leite Jr. Membro Titular da Sociedade Brasileira de 
Ortopedia e Traumatologia e da Associação Brasileira de Oncolo-
gia Ortopédica. Especialista em Oncologia Ortopédica pela Santa 
Casa de Misericórdia de São Paulo. Residência em Ortopedia pelo 
Hospital Geral Vila Penteado – SP. Graduação em Medicina pela 
UFPB.
Alciomar Veras Viana. Graduado em Medicina pela Universida-
de Federal do Piauí, residência médica em Ortopedia e trauma-
tologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo 
(IAMSPI). Especialização em Cirurgia do Ombro e Cotovelo pelo 
Hospital Santa Marcelina. Professor de Ortopedia da Unifacid Te-
resina. Coordenador do Internado Cirúrgico da Unifacid no Hos-
pital da Polícia Militar HPM – PI. MBA em Gestão Empresarial 
FGV. ,Membro do Comitê Brasileiro de Estudos em Ozoniotera-
pia. Mestrando em Biotecnologia da saúde pela Unifacid. Membro 
do Instituto Naeon (Núcleo avançado de estudos em Ortopedia e 
Neurocirurgia). Diretor Clínico da Clínica Medcenter.
Alexandry Dias Carvalho: Graduacão em Medicina pela UFPI. 
Médico Ortopedista e Traumatologista. Residência médica 
(fellowship) em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital de Base 
do Distrito Federal; Pós-graduação em Cirurgia da Coluna Verte-
bral pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro Titu-
lar da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT; 
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna - SBC. Mem-
bro da organização Latino-americana de Cirurgia de Coluna Ver-
tebral - AOSPINE Latin American, Membro da North American 
Spine Society –NASS. Membro da Sociedade de Acesso Lateral 
(SOLAS). Membro ISASS, Faculty Nuvasive Company. Membro 
da European Spine Society
Antonio Guilherme Chagas Silva Feitosa. Graduação em Medi-
cina pela Universidade Estadual do Piauí. Residente do 2° ano em 
Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal do Piauí.
16 
Antônio Nunes Martins Júnior. Formado em medicina pela Uni-
versidade Federal de Campina Grande – PB, Residência médica e 
subsespecialidade em quadril no Hospital Geral Otávio de Frei-
tas, Recife – PE, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Orto-
pedia e Traumatologia, Membro Titular da Sociedade Brasileira 
de Quadril, Preceptor residência médica de ortopedia e trauma-
tologia Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí 
Antônio Portela Barbosa Filho. Formado em medicina pela Uni-
versidade Federal do Piauí- Teresina PI. Residência médica em 
ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia do Re-
cife - Recife PE
Arquimedes Cavalcante Cardoso. Professor Doutor de Neurolo-
gia do Departamento de Medicina Especializada e Coordenador 
do Curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí. Membro 
da Câmara Técnica de Neurologia e Neurocirurgia do Conselho 
Federal de Medicina. Conselheiro Titular do Conselho Regional 
de Medicina do Piauí. Chefe do Serviço de Neurocirurgia e Pre-
sidente do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Getúlio 
Vargas, Teresina-PI. Membro da Sociedade Brasileira de Neuro-
cirurgia e Neurocirurgião.
Ayrana Soares Aires. Nasceu e foi criada em Teresina/PI. Gra-
duou-se em Medicina pela Universidade Estadual do Piauí (UES-
PI) no ano de 2008. Especializou-se em Ortopedia e Traumatolo-
gia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 2013. Em 2014 
tornou-se Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e 
Traumatologia (SBOT). Ainda no ano de 2014, foi aprovada para 
o estágio avançado a médicos ortopedistas para especialização em 
Cirurgia da Coluna Vertebral, no Centro de Doenças da ColunaVertebral (CDCOL), do Instituto Nacional de Traumatologia e Or-
topedia Jamil Haddad (INTO), no Rio de Janeiro, com duração de 
dois anos. Membro efetivo da Sociedade brasileira de Coluna, do 
North American Spine Society(NASS). Atualmente atua nos esta-
dos do Piauí e Maranhão como médica Cirurgiã de Coluna.
Bruno Soares Freire. Graduação em medicina pela fundação téc-
Manual de Ortopedia para Graduação 17
nico educacional Souza Marques RJ. Residência em ortopedia e 
traumatologia pela associação Beneficente Nossa Senhora do pari 
(São Paulo). Especialização em cirurgia do Quadril(R4) na asso-
ciação beneficente Nossa senha do Pari (São Paulo). Especializa-
ção em artroplastia de Joelho na Associação Beneficente Nossa 
Senhora do Pari. Estagiário do grupo de quadril do instituto Vita 
de medicina esportiva. Membro titular da SBOT. Especialista em 
ortopedia pela AMB.
Bruno Wilson da Silva Moura. Graduado em medicina pela Uni-
versidade Estadual do Maranhão-UEMA, Residência Médica em 
Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal do Mara-
nhão-UFMA, Fellowship em Cirurgia do Quadril pelo Hospital 
Ortopédico de Goiânia-HOG, Membro Titular da Sociedade Bra-
sileira de Ortopedia e Traumatologia—SBOT, Chefe da Unidade 
Sistema Musculoesquelética do Hospital Universitário do Piauí – 
HUUFPI, Supervisor e preceptor da Residência Médica em Orto-
pedia e Traumatologia da Universidade Federal do Piauí – HUU-
FPI.
Charlles de Oliveira Luz. Médico formado pela Universidade Fe-
deral do Piauí (UFPI). Residência médica em ortopedia com espe-
cialização em coluna pelo Hospital do Servidor Público Estadual 
de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e 
Traumatologia (SBOT).
Daniel Araújo Ximenes. Graduação em medicina na Universida-
de Federal do Piauí-UFPI 2007. Residência médica em ortopedia e 
traumatologia pela Universidade Federal do Piauí-UFPI. Membro 
da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia-SBOT. Es-
pecialização em cirurgia de joelho ITORK.
Denise Sampaio Mendes Freire. Médica pela FACID, residente do 
3º ano de Ortopedia e Traumatologia pela UESPI/HGV
Eduardo Régis de Alencar Bona Miranda. Membro da Sociedade 
Brasileira de Ombro e Cotovelo - SBCOC. Especialista em Cirur-
gia de Ombro e Cotovelo pela Santa Casa de Misericórdia de São 
18 
Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen). Membro da Sociedade 
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT. Residência em 
Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de 
São Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen). Graduação pela 
Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
Evandro Noronha de Castro Rosal: Graduação no curso de Medi-
cina. Centro Universitário UNINOVAFAPI, Teresina, Piauí, Brasil. 
Médico Residente em Ortopedia e Traumatologia do Complexo 
Hospitalar Universitário Professor Edgar Santos – COM HUPES, 
Salvador, Bahia, Brasil. Médico Ortopedista e Traumatologista 
aprovado no exame para obtenção do TEOT – Titulo de Especia-
lista em Ortopedia e Traumatologia. Médico Ortopedista e Trau-
matologista no programa de Pós Graduação Latu Senso em nível 
Especialização na área de Ortopedia Infantil e Reconstrução no 
Hospital do Servidor Público Estadual - HSPE. São Paulo, São Pau-
lo, Brasil. Médico Ortopedista e Traumatologista aprovado no TE-
POP – Teste de Proficiência em Ortopedia Pediátrica, membro da 
Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica – SBOP. Fellowship 
em Ortopedia Pediátrica no Hospital Pediátrico do Centro Hospi-
talar e Universitário de Coimbra – CHUC. Coimbra, Portugal. 
Felipe Alberto Oliveira Soares Monteiro. Graduação em Medi-
cina pela Universidade Federal do Piauí. Residente do 2° ano em 
Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal do Piauí
Fernando César Costa da Silva Junior. Graduação em Medicina pela 
Universidade CEUMA - São Luís, Maranhão. Residente do 1° Ano 
em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal do Piauí.
Frederico Araújo Leite. Médico ortopedista e traumatologista do 
Hospital Getúlio Vargas e do Hospital de Urgências de Teresina(HUT). 
Preceptor no Serviço de Ortopedia do HUT. Membro titular da SBOT. 
Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).
Frederico Carlos Jana Neto. Graduação médica pela Faculdade 
de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Residência 
médica em ortopedia e traumatologia no instituto de ortopedia 
Manual de Ortopedia para Graduação 19
e traumatologia do hospital das Clínicas da Universidade de São 
Paulo. Estágio de Complementação especializada em Artroplas-
tias do Quadril e do Joelho NO IOT HC (FMUSP). MBA em gestão 
de saúde pelo Insper. Doutorado em andamento em Biofotônica 
da Universidade Nove de Julho. Membro titular da SBOT. Mem-
bro titular da Sociedade Brasileira de Quadril. Membro titular da 
sociedade Brasileira de joelho. Membro da American Academy of 
Orthopaedic Surgeons (AAOS). Professor da Universidade Nove 
de Julho (UNINOVE) e coordenador da liga de ortopedia da mes-
ma. Curador do Curso de Educação a Distância de Ortopedia da 
empresa Personal RAD. Coordenador do Grupo de Trauma Orto-
pédico do Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Preceptor da resi-
dência médica em ortopedia e traumatologia do complexo hospi-
talar do Mandaqui e coordenador do grupo de trauma do mesmo 
hospital. Chefe do Grupo de Artroplastias do Joelho do convênio 
Prevent Senio. Residência em ortopedia e traumatologia pela as-
sociação Beneficente Nossa Senhora do pari (São Paulo). Especia-
lização em cirurgia do Quadril(R4) na associação beneficente Nos-
sa senha do Pari (São Paulo). Especialização em artroplastia de 
Joelho na Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari. Estagiá-
rio do grupo de quadril do instituto Vita de medicina esportiva. 
Membro titular da SBOT. Especialista em Ortopedia pela AMB.
George Mello Neiva Nunes. Graduado em medicina pelo Cen-
tro Universitário Uninovafapi. Residência médica em ortopedia 
e traumatologia e especialização em cirurgia do ombro e cotovelo 
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pós gradua-
do em Medicina do Exercício e Esporte pela Universidade Federal 
de São Paulo(Unifesp). Membro da SBOT e SBCOC. Docente em 
medicina do Centro Universitário Uninovafapi.
Gerardo Vasconcelos Mesquita. Graduação em Medicina-UFPI 
Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia- UFPE, Mestre 
e Doutor em Cirurgia-UFPE, Coordenador da Disciplina de Orto-
pedia e Traumatologia da UFPI, Preceptor da Residência Médica 
de Ortopedia e Traumatologia da HU/UFPI
Guilherme Franco: Medicina – Universidade do Vale do Sapucaí 
20 
(Pouso Alegre – Minas Gerais). Ano de formação: 2013. Residência 
Médica: Ortopedia e Traumatologia – Hospital Universitário São 
Francisco (Bragança Paulista – São Paulo) / RQE: 76.508. Ano .de 
formação: 2017. Especialidade: Ortopedia Pediátrica e Reconstru-
ção Óssea – Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo 
(São Paulo – São Paulo). Ano de formação: 2018. Membro Titular 
da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – nº 13.395. 
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica – 
nº 798. Membro Titular da Associação Brasileira de Reconstrução 
e Alongamento Ósseo
Gustavo de Sousa Pereira. Preceptor de Ortopedia e Traumatolo-
gia no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí - 
HU-UFPI (desde 2019). Membro da Sociedade Brasileira de Ombro 
e Cotovelo - SBCOC (inscrição em 2014). Especialista em Cirurgia 
de Ombro e Cotovelo pela Casa de Saúde Santa Marcelina - São 
Paulo / São Paulo / Brasil (2013). Membro da Sociedade Brasileira 
de Ortopedia e Traumatologia - SBOT (inscrição em 2013). Residên-
cia em Ortopedia e Traumatologia pela Casa de Saúde Santa Mar-
celina - São Paulo / São Paulo / Brasil (de 2010 a 2012). Graduação 
pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória 
(EMESCAM) - Vitória / Espírito Santo / Brasil (de 2004 a 2009).
Gustavo Sousa Noleto. Médico Neurocirurgião USP. Neuroci-
rurgia Funcional e Dor USP. Doutorando em Neurociências pela 
Faculdadede Medicina da USP
Hugo José Sousa Sales da Silva. Médico ortopedista e traumatologista 
do Hospital Getúlio Vargas e do Hospital de Urgências de Teresina (HUT). 
Preceptor no Serviço de Ortopedia do HUT. Membro titular da 
SBOT. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).
Isânio Vasconcelos Mesquita. Professor de Ortopedia e Trauma-
tologia da Universidade Estadual do Piauí. Supervisor da Resi-
dência Médica de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Getú-
lio Vargas /Universidade Estadual do Piauí. Mestre e Doutor em 
Ortopedia e Traumatologia pela USP-SP. Especialista Cirurgia 
de Mão e Microcirurgia pela USP-SP. Membro Titular da SBOT. 
Manual de Ortopedia para Graduação 21
Membro Titular da SBCM. Membro Titular da ABTPé. Membro 
Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Membro da Acade-
mia de Medicina do Piauí cadeira Nº 48. 
Iuri Paz Lima. Graduado em medicina pela Universidade Federal 
do Piauí. Residência em Ortopedia e Traumatologia pela Santa 
Casa de São Paulo. Fellowship em Cirurgia do Joelho pela Santa 
Casa de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia 
e Traumatologia – SBOT. Membro da Sociedade Brasileira de Ci-
rurgia do Joelho – SBCJ 
Jamerson Moreira Lemos Júnior. Médico formado pela primeira 
turma da Universidade Estadual do Piauí, residência médica em 
ortopedia e traumatologia pelo hospital São Francisco em Ribeirão Preto 
- SP, subespecialista na área de quadril e lesões do anel pélvico pelo 
Universidade estadual paulista - Unesp, membro da SBOT desde 2008 
e atual presidente da secção PI, membro da sociedade brasileira de 
quadril desde 2010, preceptor da residência de ortopedia e trau-
matologia da universidade estadual do Piauí , colaborador do 
grupo de cirurgia do quadril da Unesp..
João Batista Alves Segundo. Médico Neurologista pela USP RP. 
Residência médica em Dor USP RP. Aprimoramento em Neuro-
modulção não invasiva USP. Coordenador do Comitê de Terapias 
Complementares e Integrativas SBCe.
José de Ribamar Bandeira Filho. Formado em medicina pela UNI-
NOVAFAPI. Residência Médica em Ortopedia/Traumatologia no 
Hospital Municipal Sousa Aguiar. Aperfeiçoamento em Ortope-
dia Pediátrica no Hospital Municipal Jesus. Membro da Sociedade 
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da So-
ciedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP). Atual médico 
ortopediatra do corpo clínico do Hospital Infantil Lucídio Portela.
José Tupinambá Sousa Vasconcelos. Professor de Reumatologia 
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do 
Piauí (FACIME – UESPI). Titular da Sociedade Brasileira de Reu-
22 
matologia (SBR) e Membro da Academia Brasileira de Reumatolo-
gia (ABR). Editor do Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia
João Victor da Rocha Lima. Graduação em Medicina pela Uni-
versidade Federal do Piauí. Residente do 1° ano em Ortopedia e 
Traumatologia pela Universidade Federal do Piauí.
Justijânio Cácio Leal Teixeira. Possui graduação em Medicina 
pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Possui Residência 
Médica em Ortopedia e Traumatologia, membro titular da So-
ciedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia -SBOT. Possui 
subespecialidade em cirurgia do ombro e cotovelo, membro ti-
tular da sociedade brasileira de cirurgia de ombro e cotovelo 
_SBCOC. É mestre em Farmacologia Clínica pela Universidade 
Federal do Ceará - UFC (2015). Atualmente é doutorando pela 
UFC, médico do hospital santa Maria, prontomed, unimed, hos-
pital Getúlio Vargas. É docente do quadro efetivo da Univer-
sidade Estadual do Piauí - UESPI e preceptor da residência de 
ortopedia da UESPI.
Kleberth Borges De Santana. Graduação em Medicina pela Uni-
versidade Federal do Piauí. Residência em Ortopedia e Trauma-
tologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo-SP. Pós gra-
duação em cirurgia do ombro e cotovelo / artroscopia pela Santa 
Casa de São Paulo. Pós Graduação em Cirurgia do Joelho e Ar-
troscopia pela Santa Casa de São Paulo.
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita. Fisioterapeuta, Docen-
te Adjunta da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Coorde-
nadora do curso de pós-graduação em Fisioterapia Traumato-
-ortopédica com Ênfase em Terapia Manual da UESPI, Doutora 
em Engenharia biomédica (UNIBRASIL), Mestre em Ciências da 
Saúde (UFPI). Pós-graduada em Osteopatia e Docência do Ensi-
no Superior. Formação em RPG (Método Souchard); Estabilização 
Segmentar Vertebral; Dry Needling; Conceito Mulligan; Miofi-
brolise instrumental; Crochetagem Miofascial; TISNA- Tratamen-
to Integrado do Sistema Nervoso Autônomo,Terapia Neural e 
odontologia Neurofocal; Terapia CranioSacral -Upledger Institute 
Manual de Ortopedia para Graduação 23
(INTRODUTÓRIO e CS1); Manipulação Visceral -Barral Institute; 
Certificação Internacional em Osteopatia - DO (EBOM).
Lara Sepúlveda de Andrade Freire. Graduação médica pela Uni-
versidade Federal do Piauí. Residência em Clínica médica pelo 
hospital Heliópolis- São Paulo. Residência em Geriatria pela san-
ta Casa de Misericórdia de São Paulo. Mestrado em ciências da 
saúde pela Uninovafapi. Preceptora da residência de Geriatria do 
Hospital universitário Hu-UFPI.
Leonardo Eulálio de Araújo Lima. Graduação em medicina pela 
universidade Federal do Piauí. Residência médica em ortopedia 
e Traumatologia pela santa casa de misericórdia do Estado de 
São Paulo. Membro Titular da SBOT. Membro titular da socieda-
de Brasileira de coluna Vertebral. MBA Executivo em Saúde pela 
NOVAFAPI/FGV. Mestre em ciências da saúde pela faculdade 
Cruzeiro do sul. Ex presidente da SBOT seccional Piauí. Ex Presi-
dente do Sindicato dos médicos do estado do Piauí. Membro da 
AOSPINE. Atual presidente do sistema OCB/Sescoop-Pi.
Leonardo Telles Alves de Aguiar. Graduação em Medicina pela 
Universidade Estadual do Piauí. Residente do 3° ano em Ortope-
dia e Traumatologia pela Universidade Federal do Piauí.
Luiza Sá e Rêgo Tupinambá. Médica Residente de Reumatologia 
da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP)
Marcelo Barbosa Ribeiro. Professor Adjunto de Ortopedia da 
UFPI. Ortopedista do Hospital Infantil Lucídio Portela. Preceptor 
do programa de residência médica em ortopedia do HU UFPI. 
Mestre pela FMUSP. Membro Titular da Sociedade Brasileira de 
Ortopedia e Traumatologia e da Associação Brasileira de Oncolo-
gia Ortopédica. Complementação especializada de longa duração 
em Oncologia Ortopédica pelo IOT HCFMUSP. Residência em 
Ortopedia MEC pela FAMECA - SP. Especialista em Ortopedia e 
Traumatologia pela Associação Médica Brasileira. Graduação em 
Medicina pela UFPA – Belém / PA.
Márcio Macedo Viana. Médico formado pela Universidade Esta-
24 
dual do Maranhão no ano de 2016. Médico atuante no Piauí com 
Crm 6252. Residente do terceiro ano de Ortopedia e Traumatolo-
gia pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI/HGV
Marcos Vitor Pereira de Carvalho Filho. Graduado em Medicina 
pela Universidade Federal do Piauí (2008); Residência Médica em 
Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital Geral de Vila Penteado 
(São Paulo-SP); especialização em Traumatologia Ortopédica pela 
Universidade Federal de São Paulo- Escola Paulista de Medicina.
Maria Bethânia Luz Rio Lima. Acadêmica de Medicina da Uni-
versidade Federal do Piauí (UFPI).
Maria Clara Luz Ferreira. Médica formada pelo Centro Universi-
tário UniFacid Wyden.
Mateus de Miranda Moura Cortês. Reumatologista pela UNICAMP. 
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)
Osvaldo Mendes de Oliveira Filho. Professor Adjunto de Ortopedia 
e Traumatologia do DME - UFPIMestrado e Doutorado em Ciências 
Médicas pela Unicamp, Residência Médica em Ortopedia e Trauma-
tologia pela FMRP-USP, Graduação em Medicina pela UFPE
Paulo Sérgio da Paz Silva Filho. Biomédico pelo Centro Univer-
sitário UNINASSAU, Pós Graduando em Hematologia Clínica e 
Banco de Sangue pelo INCURSOS.
Rafael Levi Louchard Silva Da Cunha. Professor da Universida-
de Federal do Piauí – UFPI. Possui Graduação em Medicina pela 
UFPI. Especialista em Traumado Esporte – Unifesp, em Cirurgia 
de Ombro e Cotovelo – Unifesp e em Medicina do Esporte – Uni-
fesp. Mestre em Ciências e Saúde pela UFPI. Membro: da Socieda-
de Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT, da Sociedade 
Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte - SBRATE, 
da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo - SB-
COC e da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Es-
porte – SBMEE.
Manual de Ortopedia para Graduação 25
Raynerio Costa Marques. Médico Ortopedista e Traumatologista. 
Mestre em Ciências e Saúde. Membro da Sociedade Brasileira de 
Ortopedia e Traumatologia – SBOT. Membro da Sociedade Brasileira 
de Cirurgia do Joelho – SBCJ. Membro da Sociedade Brasileira de 
Artroscopia e Traumatologia do Esporte - SBRATE. Diretor clínico da 
Ortomed. Fellowship em Cirurgia do Joelho Lyon-França. Ex pre-
sidente da Regional Sbot- PI 2018-2019
Sara Fortes Portela Martins. Formada em medicina pela Funda-
ção Técnico Educacional Souza Marques- Rio de Janeiro RJ.Re-
sidência médica em ortopedia e traumatologia pelo Hospital de 
Força Aérea do Galeao-Rio de Janeiro RJ.Especialização em cirur-
gia e reabilitação do ombro pelo Hospital Ortopedico BH-Belo 
Horizonte MG.Membro titular da Sociedade Brasileira de Orto-
pedia e Traumatologia.Membro titular da Sociedade Brasileira de 
Cirurgia do Ombro e Cotovelo
Samuel Machado Martins. Médico formado pela Universidade 
Federal do Piauí (UFPI). Residência médica em ortopedia com es-
pecialização em coluna pelo Hospital do Servidor Público Esta-
dual de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia 
e Traumatologia (SBOT).
Thaís Alves Nogueira. Professora da Universidade Federal do 
Piauí – UFPI. Possui Graduação em Licenciatura em Educação Fí-
sica pela UFPI. Especialização em Docência do Ensino Superior 
pela Faculdade Estácio de Teresina e mestrado em Ciências e Saú-
de pela UFPI. Já atuou com pesquisa em modelos experimentais, 
tema: volumetria e densitometria no desenvolvimento de equa-
ções de predição da composição corporal. Atualmente é coorde-
nadora de projetos de pesquisa, tema: atividade física, aptidão 
física e saúde.
Thiago Rodrigues Gusmão Ribeiro. Graduado em fisioterapia pela 
universidade estadual do Piauí (UESPI). Pós-graduando em osteo-
patia pela Faculdade de ciências médicas de Minas Gerais FCM/MG
Tiago Lobão Lopes – Médico ortopedista e traumatologista. Resi-
dência médica e subespecialização em cirurgia do joelho e quadril 
pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-
-IAMSPE, SP). Primeira graduação em Medicina pela Universida-
de Federal do Piauí (UFPI).
Vanessa Assunção Dos Santos Araújo. Vanessa Assunção Dos 
Santos Araújo. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Es-
tadual do Piauí (UESPI). Pós- Graduada em Traumato-Ortopedia 
com Ênfase em Terapia Manual (UESPI). Pós- Graduanda em Os-
teopatia pelo Colégio Brasileiro de Osteopatia (CBO). Formação 
em Fáscias do Movimento 2 pela Academia Brasileira de Fáscias- 
ABF. Formação em Terapia CranioSacral (INTRODUTÓRIO e 
CS1)- UPLEDGER INSTITUTE.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO A ORTOPEDIA .............................................................31
Isânio Vasconcelos Mesquita e Marcelo Barbosa Ribeiro.
NOÇÕES BÁSICAS DO EXAME FÍSICO EM ORTOPEDIA..............35
Isânio Vasconcelos Mesquita.
TUMORES ÓSSEOS ...................................................................................53
Marcelo Barbosa Ribeiro e Aires Ferreira Leite Jr .
TRATAMENTO CONSERVADOR DAS FRATURAS ........................75
João Victor da Rocha Lima, Antonio Guilherme Chagas Silva Feitosa e 
Felipe Alberto Oliveira Soares Monteiro. 
DOENÇAS REUMATOLOGICAS DE INTERESSE ORTOPÉDI-
CO....................................................................................................................81
Luiza Sá e Rêgo Tupinambá, Mateus de Miranda Moura Cortês e José 
Tupinambá Sousa Vasconcelos
 REABILITAÇÃO EM ORTOPEDIA......................................................109
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita, Vanessa Assunção Dos Santos 
Araújo e Thiago Rodrigues Gusmão Ribeiro
FRATURAS EXPOSTAS ...........................................................................143
Alciomar Veras Viana, Leonardo Telles Alves de Aguiar, Fernando Cé-
sar Costa da Silva Junior e Marcelo Barbosa Ribeiro.
TRAUMA RAQUIMEDULAR ................................................................155
Marcelo Barbosa Ribeiro
FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL..............................................159
Ayrana Aires e Alexandry Dias Carvalho.
FRATURAS DO MEMBRO SUPERIOR
FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR E ÚMERO............................187
Gustavo de Sousa Pereira.
FRATURAS DO COTOVELO.................................................................245
Eduardo Régis de Alencar Bona Miranda.,
FRATURAS COTOVELO EM CRIANÇAS...........................................279
George Mello Neiva Nunes e Justijanio Cacio Leal Teixeira.
FRATURAS DO PUNHO E MÃO............................................................287
Kleberth Borges de Santana.
FRATURAS DO MEMBRO INFERIOR E ACETÁBULO......................307
Marcos Vitor Pereira de Carvalho Filho e Marcelo Barbosa Ribeiro.
LESÕES DO ANEL PÉLVICO .................................................................323
Antônio Nunes Martins Junior e Bruno Wilson da Silva Moura.
DOENÇA DEGENERATIVA ARTICULAR
ARTROSE ....................................................................................................345
Bruno Soares Freire, Lara Sepúlveda d..e Andrade Freire e Leonardo Eu-
lálio de Araújo Lima.
ARTROSE DE QUADRIL.........................................................................355
Bruno Soares Freire, Lara Sepúlveda de Andrade Frederico Carlos Jana Neto
ARTROSE DE JOELHO.............................................................................373
Raynério Costa Marques e Iuri Paz Lima
ESCOLIOSE IDIOPÁTICA......................................................................385
Hugo José Sousa Sales da Silva e Frederico Araújo Leite.
 LOMBALGIA .............................................................................................397
Charlles de Oliveira Luz, Samuel Machado Martins, Maria Bethânia 
Luz Rio Lima e Maria Clara Luz Ferreira.
SINDROME DOLOROSAS DO OMBRO ............................................415
George Mello Neiva Nunes e Justijanio Cacio Leal Teixeira.
PATOLOGIAS DA MÃO E DO PUNHO ..............................................431
Isânio Vasconcelos Mesquita.
 OSTEOCONDROSES ..............................................................................459
Alciomar Veras Viana.
DISPLASIA DO DENSEVOLVIMENTO DO QUADRIL-....................471
José de Ribamar Bandeira Filho e Denise Sampaio Mendes Freire.
DOENÇAS OSTEOMETABÓLICAS EM CRIANÇAS.........................479
Evandro Noronha de Castro Rosal e Guilherme Franco.
DEFORMIDADES ROTACIONAIS E ANGULARES DOS MEM-
BROS INFERIORES ..................................................................................493
Evandro Noronha de Castro Rosal e Guilherme Franco.
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA................................................................503
José de Ribamar Bandeira Filho e Denise Sampaio Mendes Freire.
SINOVITE TRANSITÓRIA DO QUADRIL .........................................515
Tiago Lobão Lopes e Leonardo Eulálio de Araújo Lima.
PARALISIA OBSTÉTRICA .....................................................................521
João Victor da Rocha Lima, Leonardo Telles Alves de Aguiar e Osvaldo 
Mendes de Oliveira Filho.
 PÉ TORTO CONGÊNITO .......................................................................531
Marcelo Barbosa Ribeiro, João Victor da Rocha Lima e Leonardo Telles 
Alves de Aguiar. 
PARALISIA CEREBRAL ..........................................................................539
Jamerson Moreira Lemos Jr e Márcio Macedo Viana.
OUTROS TEMAS EM ORTOPEDIA INFANTIL...................................545
Leonardo Eulálio de Araújo Lima.
PATOLOGIAS DO PÉ E TORNOZELO ................................................549Isânio Vasconcelos Mesquita.
 OSTEOPOROSE .......................................................................................569
Tiago Lobão Lopes.
MEDICINA ESPORTIVA 
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE NA PERSPECTIVA DA MEDICINA 
DO ESPORTE..............................................................................................581
Rafael Levi Locar Silva da Cunha e Thaís Alves Nogueira.
LESÕES MAIS COMUNS NO ESPORTE...............................................591
Daniel Araújo Ximenes.
LESÕES DO OMBRO.................................................................................609
 Antonio Portela Barbosa Filho e Sara Fortes Portela Martins.
SÍNDROME COMPLEXA DE DOR REGIONAL ................................621
João Batista Alves Segundo e Gustavo Sousa Noleto.
PSEUDOARTROSE ...................................................................................631
George Mello Neiva Nunes e Justijanio Cacio Leal Teixeira.
SÍNDROME COMPARTIMENTAL .......................................................639
Antonio Guilherme Chagas Silva Feitosa, Fernando César Costa da Sil-
va Junior e Felipe Alberto Oliveira Soares Monteiro. 
INFECÇÕES OSTEOARTICULARES.....................................................643
Jamerson Moreira Lemos Jr e Márcio Macedo Viana.
IMOBILIZAÇÕES EM ORTOPEDIA......................................................655
MALFORMAÇÕES CRÂNIO VERTEBRAIS E CHIARI.....................663
Arquimedes Cavalcante Cardoso , Paulo Sérgio da Paz Silva Filho
Manual de Ortopedia para Graduação 31
INTRODUÇÃO A ORTOPEDIA
Isânio Vasconcelos Mesquita 
Marcelo Barbosa Ribeiro.
 
A Ortopedia é uma especialidade médica e coube ao francês 
Nicholas Andry (1658-1759) que publicou, em 1741, um livro fa-
moso chamado Orthopaedia: The Art of Correcting and Preventing 
Deformities in Children. O mesmo autor foi o primeiro a usar o ter-
mo Ortopedia para correção de deformidades ósseas.1
 No Brasil, o ensino da ortopedia e traumatologia tem seu 
principal alicerce na Sociedade Brasileira de Ortopedia e Trauma-
tologia (SBOT), idealizada por membros do Pavilhão Fernandi-
nho Simonsen da Santa Casa de São Paulo. A SBOT foi fundada 
em 1935 pelos Drs. Luiz Ignácio Barros Lima, Luiz de Resende 
Puech e Achilles Ribeiro de Araújo. 1
Todos os serviços de ortopedia e traumatologia do país que 
formam ou pretendem formar residentes passam por uma avalia-
ção minuciosa da SBOT. A SBOT tem publicado anualmente um 
programa de ensino e treinamento em ortopedia e traumatologia 
que contempla praticamente todas as áreas da especialidade. Na 
mesma publicação estão descritos o programa teórico mínimo, os 
métodos e as formas de avaliação a serem usadas. Todos os resi-
dentes de ortopedia e traumatologia devem prestar anualmente 
uma prova que serve de avaliação do aprendizado que estão ten-
do. No final dos 3 ou 4 anos de residência médica ou treinamento 
em serviço credenciado, para que obtenham o título de especia-
lista, devem submeter-se a uma prova que segue os moldes da 
32 
que realiza pela Academia Americana de Cirurgia Ortopédica. 
Somente os aprovados recebem o título da SBOT.1
A História da Ortopedia no Piauí inicia-se com Gerardo Ma-
jela Fortes Vasconcelos, médico formado pela Faculdade da Bahia 
(1940) que estagiou no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da 
Universidade de São Paulo nos anos de 1953 e 1954, tendo sido 
contemporâneo de Dr. Mânlio Napoli neste estágio. Após isto, se-
guiu para os Estados Unidos, onde fez Curso de Especialização 
em Escoliose (Passidônia, Califórnia). Posteriormente, retornando 
ao Piauí, fundou o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM 
001) e foi Chefe da Clínica Ortopédica do Hospital Getúlio Vargas 
(HGV) por longo período, quando então passou a dividir conhe-
cimentos com seu amigo recém chegado ortopedista Dr. Antônio 
Portela Barbosa. Trabalharam juntos bastante tempo, como os dois 
únicos ortopedistas do Estado. Dr. Gerardo fundou a Clínica de 
Acidentados São Lucas (na época próxima ao Palácio de Karnak) 
e, alguns anos após, Dr. Antônio Portela fundou a Clínica San-
to Antônio. Chegaram então outros colegas da especialidade, Dr. 
José Wilson Pereira, Dr. Raimundo Nonato Medeiros e Dr. Elias 
Barbosa, os dois primeiros indo lecionar a cadeira de Ortopedia 
e Traumatologia na Universidade Federal do Piauí (UFPI), tendo 
como chefe Dr. Antônio Portela Barbosa. Em 2006, a Universidade 
Federal do Piauí, agora sob comando do Dr. Raimundo Nonato 
Medeiros, fundou a primeira Residência Médica em Ortopedia, 
que funcionava no Hospital Getúlio Vargas, tendo como primeiro 
Supervisor e sendo chefiada pelo Prof. Dr. Gerardo até a transfe-
rência para o Hospital Universitário de UFPI quando o Prof. Ms 
Marcelo Barbosa Ribeiro assumiu a supervisão e posteriormente 
realizou o credenciamento junto a SBOT e cadastrou o HU UFPI 
como serviço de alta complexidade em Ortopedia no Estado do 
Piauí. Atualmente a Chefia do Serviço está com o ortopedista Bru-
no Wilson Moura recebendo anualmente quatro novos residentes 
em rodízio oficial pelos hospitais: Hospital de Urgências de Te-
resina (HUT), Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), Hospital 
da Polícia Militar (HPM), Hospital São Marcos (HSM) e a sede 
oficial HU UFPI. Temos até a presente data 100% de aprovação na 
prova de título de Ortopedia e Traumatologia da SBOT, o famoso 
Manual de Ortopedia para Graduação 33
e temido TEOT. Em 2014, com a mudança dos quadros de saúde 
da UFPI para o Hospital Universitário, a Universidade Estadual 
do Piauí (UESPI) foi chamada a criar uma Residência em Ortope-
dia, projeto feito a partir de 2015, capitaneado pelo professor Dr. 
Isanio Vasconcelos Mesquita, que buscou o apoio da Secretaria 
de Saúde do Estado do Piauí (SESAPI) e da Comissão Estadual 
de Residência Médica do Piauí (CEREM-PI). Após supervisões de 
Comissões do Ministério da Educação lideradas por Dra Maria do 
Patrocínio e após ajustes estruturais e convênios celebrados entre 
a Universidade Estadual do Piauí, o HGV, HUT, HSM e HILP, 
iniciou-se em 01 de marco de 2018 a primeira turma de Residência 
Médica em Ortopedia e Traumatologia da UESPI/HGV, contan-
do com 09 preceptores e uma equipe multiprofissional do Serviço 
e oferecendo 02 vagas para cada um dos seus 03 anos, com carga 
horária de 60 horas semanais, 84% desenvolvidas como práticas 
e 16% como atividades teóricas. Atualmente, os dois Serviços de 
Residência supracitados mantêm diversas atividades em conjun-
to, como cursos, aulas, testes e simulados para o exame da Socie-
dade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), de forma 
a engrandecer a formação dos novos ortopedistas do Estado do 
Piauí.2
Figura 1. Símbolo da Ortopedia. Arvore de André (ou Andry em referên-
cia a Nichollas Andry).
34 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 - KARAM CF, LOPES MHI. Scientia medica, Porto Alegre: PU-
CRS, V. 15, N. 3, JUL./SET. 2005
2 - Texto na íntegra fornecido pelos Professores Isânio Vasconce-
los e Marcelo Ribeiro
Manual de Ortopedia para Graduação 35
 NOÇÕES BÁSICAS DO EXAME
FÍSICO EM ORTOPEDIA
Isânio Vasconcelos Mesquita
1.0 Introdução
A explosão do conhecimento médico-científico não justifi-
ca que o ensino dos modernos avanços suplantem os dois tradi-
cionais pilares da medicina: a história clínica e a avaliação física, 
bases estas que jamais devem ser relegadas a planos menores no 
processo de investigação diagnóstica.
A identificação adequada das patologias musculoesqueléti-
cas necessita de uma acurada história clínica e do exame detalha-
do das diferentes regiões do corpo humano, desenvolvidos atra-
vés de prática repetida e do imprescindível ato de tocar o paciente.
Em Ortopedia, o exame físico deve seguir sempre uma se-
quência capaz de objetivar o correto diagnóstico, iniciando-se já 
através de observações feitas à entrada do paciente no consultó-
rio, antes mesmo do início da anamnese, numa superposição de 
etapas que é aprimorada pela prática médica.
De forma didática, podemos estabelecer as seguintesetapas 
semiológicas a serem executadas sucessivamente, para se deter-
minar qual(is) patologia(s) afetam o paciente:
- Inspeção dinâmica; 
- Inspeção estática;
- Palpação óssea;
- Palpação dos tecidos moles; 
36 
- Graus de mobilidade para cada tipo de movimento, verifi-
cada através de: 
- Testes de mobilidade ativa e
- Testes de mobilidade passiva 
- Exame Neurológico, subdividido em:
- Exame muscular, 
- Exame de reflexos e
- Exame de sensibilidade
- Testes Especiais
Todas estas etapas devem ser realizadas sempre de forma bi-
lateral, comparativa, em cada região afetada, com o paciente em 
posições específicas que facilitem aquela etapa e com o examina-
dor em postura adequada, capaz de estabilizar a área não direta-
mente envolvida no exame e testar especificamente a área afetada.
Em virtude da vastidão de conhecimentos do exame físico 
ortopédico, este capítulo pretende abordar de maneira superficial 
cada uma destas etapas, trazendo o que se pode verificar na inves-
tigação de cada queixa localizada, levando-se em consideração as 
principais articulações e regiões musculoesqueléticas: ombro, co-
tovelo, punho, mão, coluna cervical, coluna torácica, coluna lom-
bo-sacra, quadril, joelho, tornozelo e pé.
2.0 Inspeção dinâmica
Realizada desde o primeiro contato com o paciente, deve 
avaliar a uniformidade e simetria dos movimentos, observar se 
existem substituições de movimentos eficazes dolorosos por mo-
vimentos ineficazes sem dor, se existem posturas antálgicas, alte-
rações de marcha, balanços anormais do tronco ou dos membros, 
movimentos involuntários ou outras distorções visíveis durante a 
mobilidade de cada região. 
A movimentação normal tem qualidades de leveza, natura-
lidade e bilateralidade; a movimentação anormal aparece como 
unilateralizada ou distorcida. 1
Quando o paciente despe a camisa, deve-se observar o ritmo 
Manual de Ortopedia para Graduação 37
de movimentos de cada região dos membros superiores e, quan-
do despe a calça, observa-se os movimentos das articulações dos 
membros inferiores.
Assim, por exemplo, a dificuldade para desabotoar uma rou-
pa pode denotar paralisia de algum músculo da mão que, por sua 
vez, pode ser decorrência de lesão do nervo motor responsável 
por aquele movimento. Isto demonstra que hipóteses devem ir 
sendo levantadas pelo médico, de acordo com o que se pode ir 
observando em cada etapa do exame.
No exame dinâmico solicita-se ao paciente que atenda alguns 
comandos para avaliação do equilíbrio, da propriocepção e da 
amplitude geral dos movimentos, como tocar o nariz com o indi-
cador, tocar o ombro oposto com a mão tanto pela frente do tórax 
como por trás da nuca, tocar a nádega oposta, entre outros. 2
Para a avaliação dinâmica dos membros inferiores e da mar-
cha, deve-se ainda pedir ao paciente que deambule em linha reta, 
com os olhos abertos e com os olhos fechados, que deambule so-
bre os calcanhares, sobre a ponta dos dedos e ande para trás. O 
examinador deve postar-se próximo, estando sempre atento ao 
risco de quedas. 3
No exame físico dos membros inferiores, avaliar os pés com 
carga e sem carga e observar alguns parâmetros básicos: o eixo da 
marcha, o ângulo do passo (ou ângulo de Fick, que corresponde 
ao ângulo entre o eixo de movimento da marcha e o eixo do pé, 
sendo normalmente em torno de 10º a 15º de rotação externa) e as 
medidas do passo, que apresenta um comprimento médio de 40 
centímetros e uma largura da base em torno de 5 a 10 centímetros, 
largura esta que pode estar aumentada quando se necessita ga-
nhar mais equilíbrio, como em solos lisos, ou também em idosos 
e crianças,
A maneira mais eficaz para a determinação de presença de 
anormalidades é a comparação bilateral, método fundamental 
para um bom exame físico, não só para a inspeção dinâmica, como 
para a inspeção estática, a palpação, o grau de mobilidade e o exa-
me neurológico. 1
38 
 3.0 Inspeção estática
A inspeção inicial do paciente em posição ortostática, apenas 
com vestimentas íntimas, deve certamente incluir a minuciosa in-
vestigação de lesões cutâneas, vesículas, pápulas, descolorações, 
o contorno da anatomia local, atrofias musculares, incongruências 
articulares e diferenças visíveis nos espaços e comprimentos dos 
membros, sempre comparando-se bilateralmente.
Assim, por exemplo, no exame físico do ombro deve-se ob-
servar o aspecto arredondado conferido pelo músculo deltoide, 
cujo teto é dado pelo acrômio, sendo a perda desta relação pro-
vocada algumas vezes por luxações gleno-umerais, quando surge 
um sulco (sinal da dragona) abaixo do acrômio, alterando o con-
torno da região.
Ainda na região do ombro, deve-se observar o sulco delto-
peitoral, formado pelo encontro das fibras dos músculos deltoide 
e peitoral maior, local onde projeta-se a veia cefálica, que pode ser 
alcançada em situações onde não se consiga outro acesso venoso.
No contorno posterior do ombro, pode-se observar a saliên-
cia da escápula, algumas vezes apresentando assimetria em rela-
ção ao outro lado, o que pode ser causado por atrofia ou fraqueza 
do músculo serrátil anterior, responsável pela estabilização da 
escápula junto ao gradil costal, ou também pode ter como causa 
uma implantação alta da escápula conhecida como deformidade 
de Sprengel.1 
Centralmente na região posterior do ombro, observa-se os 
processos espinhosos da coluna cervical, na linha média do corpo, 
podendo os mesmos apresentarem desvios, sendo mais comum 
nessa região um abaulamento cifótico resultante da Doença de 
Scheurmann ou de cifose juvenil.1
Desvios com lateralização do pescoço para um lado e rotação 
para o lado oposto podem significar torcicolos, inclusive torcicolos 
congênitos ou até mesmo a Síndrome de Grisel, uma subluxação 
rotatória entre as duas primeiras vértebras cervicais de crianças.
Já na coluna torácica e lombo-sacra, os desvios mais comuns 
são escolióticos, quando os corpos vertebrais sofrem lateralização 
Manual de Ortopedia para Graduação 39
e rotação, alterando inclusive a simetria dos espaços tóraco-bra-
quiais, facilmente observados em vista posterior da região.
Ainda nos membros superiores, deve-se observar na região do 
cotovelo existem alterações do ângulo de carreamento, que é a an-
gulação lateral (em valgo) formada entre os eixos do braço e do an-
tebraço e mede normalmente cerca de 5º nos homens e entre 10º e 15º 
nas mulheres, podendo apresentar-se com aumento deste valgismo, 
por exemplo em decorrência de fraturas do epicôndilo lateral (cú-
bito valgo) ou diminuição do ângulo (cúbito varo ou “deformidade 
em coronha de rifle), como consequência, por exemplo, de sequelas 
de fraturas supracondilianas do úmero. Já a região posterior do co-
tovelo por vezes pode apresentar intumescência por extravasamen-
to líquido da bolsa olecraniana (bursite olecraniana).
Na mão e no punho, a inspeção estática deve observar alte-
rações de tropismo e sudorese da pele, que podem indicar lesões 
nervosas, assim como observar as saliências formadas pelas ca-
beças dos metacarpos, sendo a do terceiro raio mais proeminente, 
cuja alteração nas relações anatômicas pode denotar sequelas de 
fraturas de metacarpos. Observar ainda a presença de abaulamen-
tos ou tumores, sendo o cisto sinovial dorsal o tumor de partes 
moles mais frequente do punho.2
Na região do quadril, a inspeção estática deve ser feita com o 
paciente desnudo, descalço, em posição ortostática. Observar ci-
catrizes, desvios posturais, contraturas musculares, hipotrofias e 
nivelamento das cristas ilíacas. Uma alteração nos níveis das cris-
tas ilíacas resultará em obliquidade pélvica, podendo ser secun-
dária a discrepância no comprimento dos membros inferiores. 2
No joelho, observar se há intumescências localizadas nas 
regiões das bursas (bursites), ou mais espalhadas (derrames ar-
ticulares), observar possíveis atrofias musculares (especialmen-
te do músculo quadríceps) ou contraturas musculares, verificar 
a presença do valgo fisiológico que ocorreno adulto, lembrando 
que crianças até 2 anos de idade apresentam varo fisiológico dos 
joelhos. Inspecionar ainda se existem desvios anteriorização (an-
tecurvato) ou de posteriorização (recurvato) dos joelhos. 2
 No tornozelo e pé, a inspeção deve analisar a posição rela-
40 
tiva dos maléolos lateral e medial (em busca de possíveis torções 
tibiais), o varismo ou valgismo do retropé, a relação retropé/ante-
pé/mediopé (procurando ver se existe pé plano valgo, pé serpen-
tiforme, pé metatarsovaro ou outras alterações). Verificar ainda se 
existe alguma deformidade dos dedos menores e observar as fór-
mulas digitais (egípcio, com o hálux maior que o segundo dedo; 
grego, com o hálux menor que o segundo dedo, ou quadrado, 
ambos em igual comprimento).
4.0 - Palpação óssea
Existem pontos fixos em cada região que servem como refe-
rencia para o exame de várias patologias e devem ser palpados 
em busca de dor ou alterações morfológicas dos mesmos.
Assim por exemplo, no ombro devemos palpar a clavícula, 
com seus dois terços mediais convexos e seu terço lateral cônca-
vo, o processo coracóide, cerca de 2 centímetros abaixo da porção 
mais profunda da clavícula, a articulação acrômio-clavicular, que 
pode apresentar-se instável em casos de roturas dos ligamentos 
acrômio-claviculares, dando o sinal da tecla quando se aperta a 
acrômio de cima para baixo, assim como palpar também a juntura 
esterno-clavicular. 1
No cotovelo, três pontos devem obrigatoriamente serem pal-
pados: epicôndilos medial e lateral e olecrano. Os três marcos for-
mam uma linha reta quando o membro superior está estendido 
(linha de Huter) e um triângulo isósceles com o cotovelo em fle-
xão (triângulo de Trileaux). 1
No punho e mão, deve-se palpar as regiões metacarpofalan-
geanas, ver comprimento e alinhamento dos dedos e palpar os 
processos estilóides do rádio e da ulna. 2
No eixo vertebral cervical, com paciente supino para relaxa-
mento musculatura cervical, palpar anteriormente o osso hióide 
(opõe-se a C3), cartilagem tireóidea (C4), cartilagem cricóide (C6) 
e o tubérculo carotídeo (tubérculo anterior do processo transverso 
de C6). Posteriormente, palpar a protuberância occipital, o proces-
so mastóideo, os processos espinhosos de C1-C7, sendo que os de 
Manual de Ortopedia para Graduação 41
C2 e C7 são os mais superficiais e palpar as superfícies articulares 
lateralmente aos processos espinhosos.
Nas regiões de coluna torácica e lombo-sacra, é necessário 
palpar os processos espinhosos das vértebras, que encontram-se 
proeminentes na linha mediana, palpar os arcos costais, as espi-
nhas ilíacas ântero-superior e póstero-superior e as cristas ilíacas, 
sempre observando desníveis ou alterações da anatomia normal.
No joelho, os principais pontos ósseos de referência são os 
côndilos femorais, a patela e a tuberosidade anterior da tíbia, 
onde se insere o tendão patelar. 3
No tornozelo e pé, as relações entre os maléolos lateral e me-
dial são muito importantes, devendo-se palpar ainda áreas de 
possíveis complicações de dores pelo apoio inadequado do pé, 
como as cabeças metatarsais. 4
 
5.0 Palpação de partes moles
Em cada região existem músculos, fáscias, tendões, bursas, 
meniscos e outras estruturas de partes moles que podem ser locais 
de patologias dolorosas e precisam ser examinados.
 No ombro podemos dividir nas seguintes zonas a serem exa-
minadas:
Zona I – manguito rotador (composto pelos músculos su-
praespinhal, infraespinhal, subescapular, redondo menor)
Zona II – bursas subacromial e subdeltoideana
Zona III – axila (gânglios, quadrantes)
Zona IV – músculos da cintura escapular (anteriores, laterais, 
posteriores)
No cotovelo, palpar o nervo ulnar medialmente em seu sulco, 
avaliar os músculos flexo-pronadores (que, quando inflamados, 
podem causar epicondilite medial ou golfer elbow’s), além do 
chamado “chumaço triplo” dos músculos extensores (músculos 
braquio-radial, extensores radial longo e curto do carpo), palpável 
facilmente pedindo-se ao paciente para fazer força contra o tampo 
de uma mesa. 
42 
No punho e mão, uma área muito importante para ser exami-
nada corresponde aos seis túneis dos tendões extensores: 
– 1°: abdutor longo e extensor curto do polegar
– 2°: extensores radiais longo e curto do carpo
– 3°: extensor longo polegar
– 4°: extensores próprio do indicador e comum dos dedos
– 5°: extensor próprio do dedo mínimo
– 6°: extensor ulnar do carpo
Lembrar que o túnel 1, quando doloroso, pode indicar a ten-
dinite de De Quervain, que é diagnosticada pelo teste de Finkels-
tein, pedindo-se ao paciente para fletir o polegar, dobrar os de-
mais dedos sobre o polegar e fazendo-se desvio do punho para o 
lado ulnar.
Volarmente, palpar a região do túnel carpal, os tendões flexo-
res e a região palmar da mão e dedos.
Na região cervical, deve-se palpar 2 zonas, a face anterior (trí-
gono anterior) e a face posterior:
Trigono anterior – delimitação lateral por bordas anteriores 
do músculo esternocleidomastoideo, sede frequente da presença 
de gânglios em infecções. Palpar com paciente em supino para 
relaxar a musculatura cervical. Palpar tireóide, parótidas e pulso 
carotídeo (sobre tubérculo de C6).
Face posterior – Paciente sentado, palpar trapézio, cadeia lin-
fática anterior a ele, protuberância occiptal, nervos occiptais maio-
res, pontos dolorosos no ligamento nucal superior 
Na coluna torácica e lombo-sacra, a palpação de partes mo-
les pode ser feita com paciente sentado, buscando contraturas da 
musculatura paravertebral e atrofias musculares. Verificar ainda 
se existem tofos de pêlos lombares que possam ser sugestivos de 
mielomeningocele ou outras anormalidades.
Nos quadris e joelhos, a palpação de partes moles também 
se faz igualmemente por áreas, palpando músculos, bursas, proe-
minências, gânglios, etc. A interlinha articular do joelho, com o 
Manual de Ortopedia para Graduação 43
mesmo em flexão de cerca de 70º, permite a palpação da borda 
externa do menisco de cada lado e, se dolorosa, corresponde ao 
sinal de Smile positivo.
 No tornozelo e pé, palpar posteriormente o tendão calcâneo, 
lateralmente os tendões dos fibulares, medialmente a região do 
túnel do tarso e suas estruturas (tendões do tibial posterior, flexor 
longo dos dedos e flexor longo do hálux) e anteriormente o tendão 
tibial anterior. Inferiormente, palpar a fáscia plantar (cuja fascite 
plantar pode ser diagnosticada pela dorsiflexão dolorosa do tor-
nozelo e dedos).
6.0 Graus de mobilidade ativa e passiva 
Cada articulação possui diferentes graus de variados movi-
mentos, que devem ser testados inicialmente de forma ativa e, 
somente se não se atingir a amplitude normal ativamente, então 
faz-se também os testes passivos.
No ombro, os testes de mobilidade ativa podem ser realiza-
dos de forma rápida pelo Teste da Coçadura ou de Apley, man-
dando tocar o ombro oposto na frente e atrás, bem como tocar a 
nádega oposta
Já nos testes de mobilidade passiva deve-se testar os seguin-
tes movimentos com estes valores normais aproximados: abdução 
180º, sendo que aos 120º precisa-se fazer uma rotação externa por 
causa do impacto do colo cirúrgico umeral no acrômio; adução 45º; 
flexão 90º; extensão 45º; rotação interna 55º; rotação externa 45º.
No cotovelo, são os seguintes os graus de mobilidade ativa e 
passiva: flexão 145º, extensão 0-5ª, pronação 75º e supinação 85º.
No punho espera-se encontrar as amplitudes: flexão 80º, ex-
tensão 80º, desvio ulnar 30º e desvio radial 30º.
Na mobilidade da coluna cervical, é importante frisar que 
cerca de 50% da flexão e da extensão ocorrem entre os ossos oc-
cipto e C1, enquanto 50% da rotação se dá entre C1 e C2.
Já em relação à coluna torácica e lombar, a flexo extensão é 
mais ampla na lombar e a inclinação lateral na torácica, apresen-
44 
tando movimentos de flexão 45o, extensão 45o e inclinação lateral 
45o pra cada lado.
O quadril apresenta variação de amplitude de movimentos 
com a idadee sofre influência da flexibilidade das articulações 
e do alongamento dos músculos isquiotibiais. Em média, temos: 
flexão: 0/120°, extensão 0/30°, abdução 0/50°, adução 0/30°, ro-
tação externa 0/50°, rotação interna 0/40° e a circundação (com-
binação dos todos os movimentos).
No joelho, os movimentos resumem-se de forma simplificada 
à flexão 135º, extensão 0º, rotação interna 10º e rotação externa 10º.
No pé, várias articulações apresentam diferentes movimentos: 
1) complexo subtalar: movimento no sentido de inversão e 
eversão (20° de inversão e 10° de eversão). Diminuição da 
amplitude pode significar artrite reumatóide, transtornos 
neuromusculares ou coalisões tarsais. A dor manifesta-se 
no seio do tarso.
2) Complexo articular de Chopart (talo navicular e calcâneo-
cubóidea): deve-se pesquisar as manobras de abdução e 
adução (10° / 10°)
3) Articulação tibiotársica: 25° dorsiflexão e 45° de flexão 
plantar
4) Artculação de Lisfranc (tarsometatársica): 15° supinação e 
25° de pronação do antepé em relação ao médio e retropé.
5) Articulações metatarsofalângicas: 80° dorsiflexão e 30° de 
flexão plantar
6) Articulações interfalângicas: 10° de extensão e 45° de fle-
xão
7.0 Exame Neurológico
Deve ser sempre observado em termos de força muscular, 
sensibilidade e reflexos.
A força pode ser testada contra resistência, para cada múscu-
lo, existindo a Escala de Força Muscular de Highet (ou, segundo 
Manual de Ortopedia para Graduação 45
outros autores, escala de Lowett), que classifica a força em seis 
graus: 5
 
Para a sensibilidade, deve-se saber o nível neurológico e a 
inervação de cada região, sendo tema extenso e que não será abor-
dado neste capítulo, porém especificamos que pode-se avaliar a 
sensibilidade superficial (táctil, térmica e dolorosa) e profunda 
(artrestesia/postural e vibratória), com auxilio de agulhas, algo-
dão, penas, quente/frio ou estesiômetros (conjuntos de fios com 
diferentes espessuras). 5
Para os reflexos, lembramos que existem os superficiais e os 
profundos, devem ser pesquisados com auxilio do martelo de re-
flexos. Poderão estar: abolidos, diminuídos, presentes, vivos ou 
exaltados. Colocamos aqui os principais: 5
• C5 – Bicipital
• C6 – Estilorradial
• C7 – Tricipital
• L4 – Patelar
• S1 – Aquileo
• E ainda os reflexos cutâneos (pesquisados com uso de es-
tilete, por estimulação rápida da pele).
• Cutâneo-abdominal – estimulação rápida no sentido late-
ro-medial, no epigástrio (T6-8), umbilical (T9-11) e hipo-
gástrio (T11-12). Só valorizados quando houver assimetria.
• Cremastérico – estimulação das parte medial e superior da 
coxa (L1-2)
46 
• Cutâneo-plantar – estimulação da margem interna do pé 
(L5-S2), com flexão dos artelhos como resposta esperada. 
Quando há lesão do trato corticoespinal (piramidal), há 
extensão dos artelhos (sinal de Babinski).
8.0 Testes especiais
Ao chegar-se nesta etapa, já devem existir em mente hipóte-
ses diagnósticas, que podem ser comprovadas com testes espe-
ciais específicos para cada região. Citaremos aqui os principais 
testes por localização. A dor durante os testes indica, na maioria 
das vezes, positividade da suspeita.
Ombro: 2,4
- Jobe (testa tendinite do supraespinhal, fazendo-se abdução 
contra resistência)
- Gerber (testa tendinite do subescapular, fazendo-se rotação 
interna contra resistência)
- Patte (testa tendinite do infraespinhal, fazendo-se rotação 
externa contra resistência)
- Hawkins (testa impacto subacromial, faz-se elevação do 
ombro a 90º com rotação interna)
- Neer (testa impacto subacromial, o tendão do supraespinhal 
é esmagado na região do impacto, fazendo-se a elevação do om-
bro no plano escapular)
- Yergason (testa estabilidade do bíceps no sulco bicipital)
- Teste da queda do braço (testa rotura de manguito rotador, 
braço elevado cai ao toque com presssão feito pelo examinador)
- Teste da apreensão para deslocamento do ombro (testa lu-
xação do ombro)
- Adson e Wright (extensão e abdução do membro superior, 
rosto para mesmo lado no Adson e lado oposto no Wright, testam 
a síndrome do desfiladeiro torácico, positivos se houver diminui-
ção do pulso e da sensibilidade distal)
Manual de Ortopedia para Graduação 47
- Roos (faz-se a hiperabdução bilateral, testa se existe desfila-
deiro bilateral bilateral, positivo se houver diminuição do pulso e 
da sensibilidade distal)
Cotovelo: 2,6,7
- Teste de instabilidades em valgo/varo
- Pivot Shift: testa subluxação rotatória
- Cozen: testa tendinites dos extensores fazendo-se extensão do 
punho contra resistência (ou supinação, segundo alguns autores )
- Mill: testa tendinites dos flexores fazendo-se flexão do pu-
nho contra resistência
Mão e punho: 2,4
- Teste de Bunnell-Litter – para avaliar os músculos intrínse-
cos da mão.
Mantém-se a articulação metacarpofalangeana em extensão 
e tenta fletir a interfalangeana proximal (IFP). A flexão da IFP in-
dica ausência de hipertonia dos músculos intrínsecos e mede o 
tônus dessa musculatura.
- Teste de Allen - objetiva avaliar a permeabilidade das arté-
rias radial e ulnar.
- Testes de Phalen e Phalen invertido – fletir ou extender os 
punhos um contra o outro por cerca de 1 minuto, se provocar pa-
restesia nos dedos são testes positivos para compressão do nervo 
mediano no túnel do carpo
- Teste de Watson: pesquisa instabilidade do escafóide. Pres-
siona-se a tuberosidade anterior do escafóide com o polegar e mo-
vimenta-se o punho de ulnar para radial: subluxação do escafóide 
gera estalido doloroso.
- Teste de Finkelstein: avalia tenossinovite do 1º comparti-
mento dorsal dos extensors
48 
Coluna cervical: 2,5
- Teste da distração – Paciente sentado, mãos do examina-
dor no queixo e posterior da cabeça, distraindo região cervical. 
Ao abrir forames pode aliviar dor consequente de compressão ra-
dicular.
- Manobra de Spurling – Flexão lateral da cabeça com pressão 
sobre o topo da cabeça. Teste + quando aumento dos sintomas 
radiculares na extremidade. Dores inespecificas cervicais podem 
ocorrer por conta de pressão nas facetas ou espasmos musculares.
- Sinal de Lhermitte – Diagnóstico de irritação meningea e 
também ocorre na esclerose múltipla. Paciente sentado, flete-se 
cabeça de encontro ao tórax, podendo sensibilizar o teste com fle-
xão dos quadris. Teste + quando referir dor ou parestesias e dor 
irradiada para extremidades.
- Manobra de Valsalva – Prender respiração e fazer força, le-
vando a aumento da pressão intratecal e agravando sintomas de 
eventuais lesões que comprimem canal.
 Coluna Torácica e lombo-sacra: 2,5
- Teste da inclinação anterior (escoliose) – Mais sensível para 
escoliose. Examinador sentado na frente do paciente (clássico) ou 
agachado com olhos ao mesmo nível da coluna posteriormente, 
paciente flexionado com coluna paralela ao solo com braços pen-
dentes. Rotação característica da escoliose fará com que costelas 
e apófises transversas na região lombar sejam empurradas para 
o lado da convexidade criando uma saliência que é giba costal ou 
lombar. Deve-se medir altura da giba com goniômetro e régua e 
também a angulação da giba pelo escoliômetro.
- Exame do musculo serrátil anterior – Paciente de frente para 
parede, empurrando ela com as duas mãos. Deficiência identifica-
da quando escápula se inclinar afastando-se do gradeado costal.
- Teste do estiramento do nervo femoral
Paciente em decúbito ventral (teste de Nachlas) ou decúbito 
lateral e consiste de extensão do quadril com joelho em flexão.
Manual de Ortopedia para Graduação 49
Na posição ventral, flexiona-se joelho até calcanhar tocar 
nádega. Aparecimento de dor na região lombar, nádega ou coxa 
pode indicar compressão de L2-L3
Na posição lateral, paciente apoiado sobre membro não afe-
tado que é levemente flexionado no quadril e joelho. Quadril 
mantido em extensão de 15o e joelho é fletido gradualmente.
- Teste de Brudzinski
DDH, paciente realiza flexão ativa da coluna cervical. Con-
siderado + quando desencadeiaaparecimento de sintomas e pa-
ciente realiza flexão dos quadris e joelhos para alivia-los!!!
- Teste de Kernig
Posição supina quadril e joelhos fletidos realiza-se então ex-
tensão do joelho. Teste + quando sintomas aparecem durante ex-
tensão do joelho e alivia com flexão do joelho.
Quadril: 2
- Teste de Ely: testa contraturas do músculo reto femoral
- Teste de Ober: testa contraturas do trato iliotibial
 - Teste de contratura dos músculos posteriores: pode ser fei-
to com paciente em DDH, tentando sentar-se na mesa de exame, 
ou elevando-se passivamente o membro pelo tornozelo
- Teste de Trendelenburg/Sinal de Trendelenburg: corres-
ponde à queda da bacia no lado oposto ao que está em oscilação, 
e significa fraqueza do músculo glúteo médio
- Teste de Thomas: Avalia o grau de contratura em flexo do 
quadril pelo ângulo membro/mesa
- Teste da Síndrome do Piriforme: rotação interna do quadril 
provoca dor
- Teste de Patrick: avalia a sacro-ilíaca, posição de FABERE 
(flexão, abdução e rotação externa, fazendo um “4” deitado)
- Teste de Gaenslen : Também para sacro-ilíaca. Flete-se qua-
dril e joelho de um lado, com o outro membro pendente na mesa 
de exame
50 
Joelho: 2,4
- Gaveta Anterior – paciente em DDH e examinador sentado 
sobre o pé do paciente (para estabilizar), força-se a tíbia para fren-
te, comparativo com o outro lado
- Gaveta Posterior - paciente em DDH e examinador sentado 
sobre o pé do paciente (para estabilizar), força-se a tíbia para trás, 
comparativo com o outro lado
-Teste de Lachman - com o paciente DDH e com joelhos fleti-
dos a 30 graus o examinador segura com uma das mãos a região 
supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior da tíbia e 
provoca movimento antagônico com cada uma das mãos. Quando 
a tíbia se desloca para a frente o sinal é positivo para lesão do liga-
mento cruzado anterior , quando se desloca para trás, para lesão 
do ligamento cruzado posterior.
- Jerk Test (Teste do Ressalto): usado para lesões do lesão 
do ligamento cruzado anterior, é pesquisado com o paciente em 
DDH com seu membro inferior colocado em 45 graus de flexão do 
quadril e 90 graus de flexão do joelho. O examinador com uma das 
mãos, segura o pé ou a perna em rotação interna e, com a outra, 
pressiona o terço superior externo da perna para a frente, fazendo 
um discreto valgo do joelho, nessa posição, o joelho estende-se 
lento e progressivo ate o momento em que se nota um repentino 
ressalto articular, que é subluxação ântero-lateral do joelho.
- Teste de McMurray- descrito para identificação lesão dos 
cornos posteriores dos meniscos. Paciente em DDH os quadris a 
90 graus e os joelhos em flexão máxima o examinador ao lado do 
joelho palpa as interlinhas articulares com uma das mãos e com a 
outra segura o pé do paciente provocando movimentos de rotação 
interna e externa da perna alternadamente. Presença de dor com 
ou sem estalido pode caracterizar lesão do menisco medial (rota-
ção externa). Quando se realiza rotação interna com presença de 
dor com ou sem estalido pode caracterizar lesão menisco lateral.
- Teste de Apley - Paciente deitado em posição pronada ini-
cia a flexão do joelho com o quadril em extensão, aplica-se com-
pressão axial junto ao pé e rotação externa da perna ate o ponto 
Manual de Ortopedia para Graduação 51
da angulação em que o paciente refira dor. A manobra é repetida 
com rotação da perna oposta e realizada novamente aplicando 
força de distração ao invés de compressão. Lesões meniscais são 
caracterizadas pela presença de dor ou estalido durante a fase de 
compressão para o menisco medial em rotação externa e menisco 
lateral rotação interna. A contra prova da positividade do teste 
faz-se quando se repete a manobra aplicando força de distração, 
quando a dor desaparece ou diminui de intensidade. 
Tornozelo e Pé: 2,8
- Teste das pontas dos pés - Avalia a integridade do tendão 
calcâneo, tibial posterior e mobilidade subtalar. Com apoio bipo-
dálico é solicitado a ficar nas pontas dos dedos. Resposta normal é 
elevação do calcâneo acompanhado de varização do retropé além 
do arco longitudinal medial.
- Teste de Jack (hiperextensão passiva do hálux) - utilizado 
para avaliar liberdade de movimento da subtalar, integridade do 
tendão flexor longo do hálux e integridade da musculatura intrín-
seca e extrínseca. O examinador faz a extensão ativa da articula-
ção metatarsofalângica do hálux. A resposta é elevação da abóbo-
da, rotação externa da perna e retropé. Se resposta com elevação 
do arco, pode indicar pé plano flexível. Se não, pé plano rígido.
- “Too many toos” (sinal dos muitos dedos)- Significa defor-
midade em abdução do antepé em relação aos outros segmentos 
(insuficiência do tibial posterior). Observando por trás aparece 
imagem de apenas 1 artelho, com abdução exagerada surgem 
mais dedos
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. HOPPENFELD S. Propedêutica Ortopédica: coluna e extremidades. 
Rio de Janeiro: Atheneu; 2003.
2. BARROS FILHO,T.E.P., LECH,O. Exame Físico em Ortopedia. 2ª 
ed. São Paulo: Sarvier, 2001. p. 82-106.
52 
3. HEBERT,S., XAVIER,R. Ortopedia e Traumatologia: pricípios e prá-
tica. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003, p. 19-31.
4. LEITE,M.N.; FALOPPA,F. Propedêutica ortopédica e traumatológi-
ca.1ª ed, Artmed, 2013,286-293.
5. SAMOITO, W. L. Propedêutica Neurológica Básica. 5ª ed, São Pau-
lo, Atheneu, 1998.
6. LOVELL e WINTER. Ortopedia Pediátrica. 5ª ed. Barueri: Ma-
nole, 2001.p.139-163.
7. TACHDJIAN,M.O. Ortopedia Pediátrica. 2ª ed., vol.3, São Paulo, 
Manole, 1995, pp. 1605-1745 e 2126-2150.
8. NERY, C.A.S. Propedêutica do tornozelo e pé adulto. In: Manual 
de propedêutica ortopédica. Publicação da Universidade Federal de 
São Paulo, 1997, p. 6-17.
Manual de Ortopedia para Graduação 53
TUMORES ÓSSEOS
Marcelo Barbosa Ribeiro 
Aires Ferreira Leite jr
PARTE 1 – ASPECTOS GERAIS
EPIDEMIOLOGIA: O tumor ósseo benigno mais comum é o os-
teocondroma, já o maligno são as metástases ósseas (principal-
mente de carcinomas de MAMA, PRÓSTATA, PULMÃO, RIM e 
TIREÓIDE). Os tumores ósseos representam menos do que 0,2% 
de todos os cânceres. Em adultos, mais de 40% dos tumores ósseos 
são condrossarcomas, seguidos por osteossarcomas (28%), cordo-
mas (10%), tumores de Ewing (8%) histiocitoma fibroso maligno e 
fibrossarcoma (4%). O restante dos casos são tipos raros de tumo-
res ósseos. Em crianças e adolescentes (até 20 anos), o osteossar-
coma (56%) e o tumor de Ewing (34%) são muito mais comuns do 
que o condrossarcoma (6%). Os condrossarcomas se desenvolvem 
com mais frequência em adultos, com idade média no momento 
do diagnóstico de 51 anos. Menos de 5% dos casos ocorre em pa-
cientes com menos de 20 anos. Os cordomas também são mais co-
muns em adultos. Menos de 5% dos casos ocorrem em pacientes 
com menos de 20 anos. Os osteossarcomas e os tumores de Ewing 
ocorrem com mais frequência em crianças e adolescentes.
• EM MÉDIA 6 MESES ATÉ DIAGNÓSTICO: estatística 
dos EUA. Do início dos primeiros sinais ao encaminha-
mento e diagnóstico final. No Brasil e principalmente nas 
54 
regiões mais pobres como nosso Estado do Piauí esse tem-
po pode ultrapassar UM ANO.
• ASSOCIAÇÃO FREQUENTE COM TRAUMA: a maio-
ria dos pacientes e familiares associam o surgimento do 
tumor a algum trauma prévio local. Esse dado é importan-
te para a valorização da queixa do paciente, as vezes pode-
mos ter um pequeno trauma e muita dor local e o médico 
neste momento não pensar que podemos estar diante de 
um tumor ósseo. VALORIZAR A QUEIXA INICIAL!
ASPECTOS CLÍNICOS: o diagnóstico precoce é extrema-
mente importante. Lembrar que pelo ritmo circadiano as pros-
taglandinas são produzidas principalmente a noite e a maioria 
dos tumores ósseos produzem muita prostaglandina daí o pico 
NOTURNO das dores principalmente no caso do OSTEOMA OS-
TEÓIDE (tumor benigno).
• AUMENTO DE VOLUME LOCAL: outra característica 
importante é o surgimento de massas / tumorações as ve-
zes indolores noinício.
• FRATURA EM OSSO PATOLÓGICO = MAIS CO-
MUNS NAS METÁSTASES
• BARREIRAS NATURAIS ANATÔMICAS: a cortical, 
periósteo, placa epifisária, cartilagem articular, fáscia 
profunda e septo intermuscular. Os tumores que ultra-
passarem estas barreiras são considerados intracomparti-
mentais, os que respeitarem, intracompartimentais. Esses 
dados nos ajudarão no prognóstico e estadiamento.
DIAGNÓSTICO: os exames laboratoriais são pouco utiliza-
dos para o diagnóstico inicial nos tumores ósseos, não há exame 
específico. Serão citados mais adiante quando falarmos dos sarco-
mas ósseos primários. Os exames de imagem mais comumente uti-
lizados são: radiografia simples, tomografia computadorizada, res-
sonância magnética, ultrassonografia, cintilografia óssea e PET CT.
AS PERGUNTAS DE ENNEKING: qual o local do tumor? 
(qual o osso e local, diáfise, metáfise, epífise). O que o tumor fez 
no osso? (provocou uma lesão lítica, blástica, fratura.) O que o 
Manual de Ortopedia para Graduação 55
osso fez contra o tumor? (reação periosteal) Tem alguma lesão ca-
racterística? (sinal da folha caída? Dentre outros). Memorizando 
essas quatro perguntas facilita a descrição radiográfica, diagnós-
tico e prognóstico.
RADIOGRAFIA SIMPLES: o mais comum, útil, mesmo 
com o aperfeiçoamento dos demais métodos este sempre terá seu 
papel no estudo dos tumores ósseos. Mostraremos agora várias 
imagens mostrando as principais características destes tumores. 
LEMBRAR QUE O “TREINO DO OLHO” É FUNDAMENTAL 
para graduandos. Atualmente com a riqueza de imagens na inter-
net só não treina quem não quiser! Chamo atenção para este pon-
to pois o DIAGNÓSTICO PRECOCE EM RADIOGRAFIAS pode 
mudar consideravelmente o prognóstico destes pacientes.
DIFERENÇA DE IMAGEM LÍTICA E BLÁSTICA (Figura 1 e 2) 
Figura 1. Radiografia do punho em incidência anteroposterior de um indivíduo 
imaturo esqueleticamente mostrando imagem no rádio distal, região metafisária, 
LÍTICA, INSULFLATIVA, COM INVASÃO DE PARTES MOLES e PRESERVA-
ÇÃO DA EPÍFISE. Caso do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital 
São Marcos /Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de 
Almeida. 
56 
Figura 2. Radiografia do quadril incidência anteroposterior de um indivíduo 
adulto mostrando imagem no trocânter maior e peritrocantérica, região meta-
fisária, BLÁSTICA, BEM DELIMITADA, SEM INVASÃO DE PARTES MOLES. 
Caso do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /Asso-
ciação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
TIPOS DE REAÇÃO PERIOSTEAL: Figura 3 – Reação pe-
riosteal em RAIOS DE SOL (MAIS COMUM NO OSTEOSSARCO-
MA) e figura 4 a reação periosteal tipo LAMELAR OU “CASCA 
DE CEBOLA” (PODENDO SER LAMELAR FINA OU GROSSA 
mais comum no SARCOMA DE EWING, HISTIOCITOSE DE CÉ-
LULAS DE LANGHERANS E OSTEOMIELITE). Estas reações pe-
riosteais NÃO SÃO PATGNOMÔMICAS! 
Figura 3. Radiografia do joelho em incidência anteroposterior de um indivíduo 
imaturo esqueleticamente mostrando imagem no fêmur distal, região metafisá-
ria, com reação periosteal TIPO RAIOS DE SOL, TRIÂNGULO DE CODMAN, 
COM INVASÃO DE PARTES MOLES e PRESERVAÇÃO DA EPÍFISE. Caso 
do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /Associação 
Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
Manual de Ortopedia para Graduação 57
Figura 4. Radiografia do ombro em incidência anteroposterior de um indivíduo 
imaturo esqueleticamente mostrando imagem no meta-diafisária no úmero proxi-
mal, com reação periosteal TIPO EM CASCA DE CEBOLA e PRESERVAÇÃO DA 
EPÍFISE. Caso do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos 
/Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
ULTRASSONOGRAFIA: usada em ONCOLGIA ORTOPÉ-
DICA para auxilio em lesões de partes moles, avaliar fluxo san-
guíneo, tirar duvidas de presença ou não de lesões referidas pelos 
pacientes no exame físico, estadiamento de tireóide e confirmação 
de hipóteses de cistos sinoviais. Não há aplicabilidade no estudo 
dos tumores ósseos.
TOMOGRAFIA COMPUTARORIZADA: útil para o esta-
diamento, guiar biópsias e diagnóstico de tumores ósseos.
Figura 5. Tomografia de tórax de paciente com osteossarcoma, mostrando inú-
meros implantes secundários. Caso do ambulatório de Oncologia Ortopédica do 
Hospital São Marcos /Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Bar-
bosa de Almeida. 
58 
Figura 6. Tomografia de braço direito de paciente com osteossarcoma. Caso do 
ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /Associação 
Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
Figura 7. Reconstrução 3D de pelve de paciente com tumor sacra. Caso do ambu-
latório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /Associação Piauiense 
de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
Manual de Ortopedia para Graduação 59
Figura 8. Tomografia reconstrução 3D de paciente com pseudoaneurisma de ar-
téria poplítea simulando neoplasia de partes moles. Caso do ambulatório de On-
cologia Ortopédica do Hospital São Marcos /Associação Piauiense de Combate 
ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
Figura 9. Tomografia reconstrução 3D de paciente com osteocondroma de arco 
costal. Caso do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /
Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida. 
60 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: alta sensibilidade e espe-
cificidade. Padrão ouro para o diagnóstico de tumores em partes 
moles. Para os tumores ósseos também apresenta excelente sen-
sibilidade e especificidade, sendo muito útil para delimitação de 
margens cirúrgicas, invasão de partes moles, estadiamento cirúr-
gico (intra ou extra compartimental), resposta a quimioterapia / 
radioterapia e avaliação de critérios prognósticos.
 
Figura 10. Foto e imagem de ressonância magnética de paciente com grande tu-
moração em partes moles na face anterior do joelho. Notar incisão de bióspsia 
transversa realizada em outro serviço. Caso do ambulatório de Oncologia Orto-
pédica do Hospital São Marcos /Associação Piauiense de Combate ao Câncer 
Alcenor Barbosa de Almeida. 
Figura 11. Imagem de ressonância magnética de joelho, corte coronal, sequências 
em T1e T2 mostrando lesão em fíbula proximal. Após procedimento cirúrgico 
confirmada hipótese de condrossarcoma G1. Caso do ambulatório de Oncologia 
Ortopédica do Hospital São Marcos /Associação Piauiense de Combate ao Cân-
cer Alcenor Barbosa de Almeida
Manual de Ortopedia para Graduação 61
CINTILOGRAFIA ÓSSEA: usada para o diagnóstico e es-
tadiamento dos tumores ósseos. Sendo o MDP – metilenodisfos-
fonato marcado com Tecnécio 99 o radionuclídeo mais utilizado. 
Além do estudo as metástases ósseas, ajuda bastante do diagnos-
tico diferencial de doenças benignas.
Figura 12. Imagem de cintilografia óssea TC99 em pacientes com doença de PA-
GET OSSEA e doença de OLLIER (respectivamente esquerda e direita na leitu-
ra). Casos do ambulatório de Oncologia Ortopédica do Hospital São Marcos /
Associação Piauiense de Combate ao Câncer Alcenor Barbosa de Almeida
A BIÓPSIA EM ONCOLOGIA ORTOPÉDICA: após hipó-
tese diagnóstica na maioria dos casos, exceto lesões benignas que 
dispensam o procedimento, a biópsia está indicada. Pode ser in-
cisional, quando se retira um pequeno fragmento do tumor, ou 
excisional, quando se retira a lesão inteira (pouco utilizada em tu-
mores ósseos). Os intrumentais mais usados são as agulhas Tipo 
Jamishidi. O trajeto por onde a agulha passou atá chegar no tumor 
no momento da biópsia deve posteriormente ser retirado, pois é 
alta a chance de recidiva local por contaminação do trajeto.3 A 
biópsia deve ser realizada no local da futura incisão cirúrgica para facilitar 
sua remoção, daí A NECESSIDADE DESTE PROCEDIMENTO SER 
REALIZADO POR QUEM FARÁ A CIRURGIA.
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Figura 13. Foto de peça cirúrgica. Tíbia proximal de paciente portador de os-
teossarcoma após ter terminado a quimioterapia neoadjuvante. OBSERVAR A 
ELIPSE DE

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