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Compreende o intervalo da início da nona semana até o nascimento Caracteriza-se pela maturação dos tecidos e dos ór- gãos e pelo crescimento corporal rápido O comprimento do feto é indicado como comprimento craniocaudal (CCC) -altura sentado- ou como compri- mento crânio-tornozelo (CCT) que é a medida do vértice do crânio até o tornozelo (altura em pé) O crescimento em comprimento é marcante durante o terceiro, quarto e quintos meses O aumento do peso é mais notável nos últimos 2 meses da gestação Considera-se que a duração da gravidez é de 280 dias, ou 40 semanas após a data da última menstruação normal (DUM), ou 266 dias ou 38 semanas após a fertilização Da nona a décima segunda semana No início da nona semana a cabeça é quase metade do CR do feto CR: CR: CR: comprimento do topo da cabeça até as nádegas, medida utilizada para determinar o tamanho e a idade provável do feto Há uma rápida aceleração do crescimento do corpo, no final da 12ª semana, o feto já tem o dobro do compri- mento A cabeça para de crescer A face muda, na 12ª semana os centros de ossificação primária já aparecem (no crânio e ossos longos) Os membros superiores quase já alcançam seu compri- mento final relativo Os membros inferiores ainda não A genitália externa de homens e mulheres parece se- melhante até o final da nona semana e não atingem a forma madura A genitália interna é diferenciada As alças intestinais são visíveis até próximo da 11ª se- mana, quando os intestinos retornam ao abdome Em 9 semanas o fígado é o local de formação das he- mácias (eritropoiese), com 12 semanas o baço assume essa função A formação da urina começa nesse período A urina é lançada ao líquido amniótico, através do qual o feto reabsorve uma parte depois de degluti-lo Décima terceira à décima sexta se- mana O crescimento é muito rápido durante esse período A cabeça “diminui” mais e os membros inferiores ficam mais compridos O feto começa a se movimentar, porém são muito dis- cretos para serem percebidos pela mãe, mas visíveis na ultrassonografia USG A ossificação do esqueleto é ativa e os ossos já podem ser vistos na USG no início da 16ª semana Com 16 semanas, os ovários se diferenciam e contém folículos primordiais com ovogônias Já é possível reconhecer a genitália externa Os olhos vão para a posição anterior na faca (antes era anterolateral) Ocorrem movimentos lentos dos olhos O padrão dos cabelos no couro cabeludo é determinado As orelhas externas estão próximas às suas posições definitivas nos lados da cabeça Décima sétima à vigésima semana O crescimento fica mais lento Os movimentos fetais já conseguem ser percebidos pela mãe Os pés são cobertos por verniz caseosa (semelhante a Desenvolvimento fetal um material gordurante, células epiteliais mortas e substância proveniente das glândulas sebáceas) que protege a pele do bebê da exposição do líquido amnióti- co Com 20 semanas o corpo é recoberto pelo lanugo (pe- nugem delicada) que ajuda a manter o verniz caseosa presa na pele A gordura parda se desenvolve, principalmente na base do pescoço, posterior ao esterno e na área perirrenal Com 20 semanas os testículos começam a descer, mas vão até a parede abdominal posterior Por volta da 18ª semana o útero fetal é formado e a canalização da vagina se inicia O pelo dos cabelos e das sobrancelhas é visível O feto tem cerca de 300g Da vigésima primeira à vigésima quinta semana O feto ganha peso, fica com 600g A pele fica enrugada e mais translúcida A cor da pele é de rosa a vermelha, pois o sangue é vi- sível nos capilares Com 21 semanas, começam os movimentos rápidos com os olhos Com 24 semanas, os pneumócitos tipo II dos septos in- teralveolares do pulmão começam a secretar o surfac- tante, porém o sistema respi. ainda é imaturo Pneumatócitos: células epiteliais secretórias nas pare- des interalveolares Surfactante: para manter abertos os alveólos Unhas das mãos se desenvolvem Embora um feto com 22-25 semanas possa sobrevi- ver, a chance de morta é elevada, devido a imaturidade do sistema respiratório Da vigésima sexta à vigésima nona semana Os pulmões e os vasos pulmonares já possuem capaci- dade de realizar troca gasosa adequada O SNC já amadureceu e consegue controlar movimento respiratório e a temperatura corporal O feto começa a dormir 90% do tempo e os outros 10% são marcados pelo reflexo do susto (movimentos de autodefesa) - início do funcionamento do ciclo circa- diano Com 26 semanas, as pálpebras abrem O lanugo e o cabelo estão bem desenvolvidos As unhas dos pés são visíveis A gordura subcutânea desenvolve-se, elimanando as ru- gas O baço realiza hematopoese Com 28 semanas a eritropoiese no baço cessa e a me- dula óssea assume essa função O feto pesa 1,1 kg Os fetos geralmente sobrevivem se nascerem prema- turamente e receberem cuidados intensivos Da trigésima à trigésima quarta semana A pele é rosada e lisa É observado o reflexo pupilar A quantidade de gordura amarela aumenta de 3,5% para 8%, o que dá aos braços uma aparência mais cheia O feto pesa 2,2kg e tem 40 cm Fetos nascidos a partir da 32ª semana geralmente so- brevivem, caso nasçam prematuramente Da trigésima quinta à trigésima oi- tava semana É uma fase de “acabamento” O SN fica maduro e efetua as ações integrativas O crescimento fica mais lento, geralmente ganha cerca de 14g por dia, com a circunferência da cabeça e ab- dome quase iguais, após isso, a do abdome pode ser maior que o da cabeça Atinge cerca de 3,4 kg e 50 cm na 36ª semana Com 37 semanas o tamanho do pé é um pouco maior que o comprimento do fêmur Os testículos geralmente estão na bolsa escrotal no re- cém nascido Nascimento Os fetos normais geralmente pesam cerca de 3.400 gramas e tem medida CR de 360 mm A quantidade de gordura amarela é de cerca de 16% do peso corporal O tórax é saliente e as mamas fazem leve protrusão em ambos os sexos O obstetra calcula a data como sendo 280 dias ou 40 semanas do primeiro dia da DUM A maioria dos fetos nasce entre 10 e 14 dias data pre- vista Se nascem muito antes, são prematuros, se nascem depois, são pós-maduros Parturição/parto Nas primeiras 34 a 38 semanas de gestação, o miomé- trio uterino não responde a sinais para o parto Durante as últimas 2 a 4 semanas de gestação, esse tecido sofre uma fase de transição de preparo para o início do trabalho de parto Essa fase termina com o espessamento do miométrio na região superior do útero e relaxamento e afinamen- to da região inferior e do colo do útero O parto é dividido em três estágios:O parto é dividido em três estágios:O parto é dividido em três estágios: 1. Apagamento (diminuição e encurtamento) e dilatação do colo do útero Esse estágio termina quando o colo do útero está com- pletamente dilatado É produzido pelas contrações uterinas, que forçam o saco amniótico contra o canal cervical como uma cunha Se as membranas estiverem rompidas, a pressão é exercida pela parte do feto que estiver se apresen- tando, em geral a cabeça 2. Período expulsivo do feto Também é auxiliado pelas contrações uterinas, mas a força mais importante é fornecida pelo aumento da pressão intraabdominal causado pela contração dos músculos abdominais 3. Expulsão da placenta e das membranas fetais Requer as contrações uterinas e é auxiliado pelo au- mento da pressão abdominal Conforme o útero se contrai, a parte superior se re- trai, criando um lúmen cada vez mais estreito, enquan- to a parte inferior se expande, produzindo um direcio- namento para a força As contrações começam com um intervalo de 10 minu- tos, durante a segunda fase do parto podem ocorrer com menos de 1 minuto de intervalo e durar entre 30 e 90 segundos A ocorrência delas é essencial para a sobrevivência fe- tal, já que têm força suficiente para comprometer o fluxo sanguíneo uteroplacentário para o feto
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