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Vic tor i� K av� ur� Pa sch oal ett� Atençã� Primári� à Saúd� � Estratégi� d� Saúd� d� Famíli� PPEPIS 8 Atençã� Primári� à Saúd� A atenção primária à saúde (APS) cuida das pessoas, em vez de apenas tratar doenças ou condições específicas. OMS: Garantir que as pessoas tenham acesso a serviços abrangentes de promoção, proteção, prevenção, cura, reabilitação e cuidados paliativos ao longo da vida, priorizando estrategicamente as principais funções do sistema voltadas para indivíduos, famílias e para a população em geral como elementos centrais da prestação de serviços integrados em todos os níveis de atenção; Agir de forma sistemática sobre os determinantes mais amplos de saúde (incluindo características e comportamentos sociais, econômicos, ambientais, bem como das pessoas), por meio de políticas públicas e ações baseadas em evidências em todos os setores; e Empoderar indivíduos, famílias e comunidades para otimizar sua saúde, como defensores de políticas que promovam e protejam a saúde e o bem-estar, como co-desenvolvedores de serviços sociais e de saúde por meio de sua participação e como cuidadores de saúde de si mesmos e de outras pessoas. PACS → Programa de Agentes Comunitários de Saúde. PNAD → Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios: É resultado da experiência acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). SUS efetivou em 1990. Lei 808/90 Princípi� Doutrinári� Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito. Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. As pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Políticas públicas → atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Vic tor i� K av� ur� Pa sch oal ett� Principi� Organ�ativ� Regionalização e Hierarquização: níveis crescentes de complexidade → determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. Regionalização: Comando unificado dos serviços. Hierarquização: divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região. Descentralização e Comando Único: descentralizar (redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo). União, estados e municípios. Cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Participação Popular: a sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Conselhos e as Conferências de Saúde. Atençã� Primári� à Saúd� Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde. Filtro. “Porta de entrada” dos usuários no sistema → divulgar: prevenção de doenças e a promoção da saúde, solucionando possíveis agravos e direcionando os casos mais graves para níveis de atendimento especializado. Estratégi� Saúd� d� Famíli� Acompanhamentos para uma visão ampla do quadro clínico do paciente e do seu histórico familiar, para melhorar o atendimento, o tratamento e principalmente a prevenção de doenças. As ESFs são a porta de entrada na rede básica de saúde. Diretrizes da ESF: 1. Territorialização; 2. População Adscrita: 3. Cuidado centrado na pessoa; 4. Resolutividade; 5. Longitudinalidade do cuidado; 6. Coordenação do cuidado; 7. Ordenação da Rede; 8. Participação do Cuidado. ESF composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião- dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. Vic tor i� K av� ur� Pa sch oal ett� APS: Podendo cumprir cada um carga horária de 20h ou 30h. ESF: Cumprindo cada um 40 horas. Cada equipe é responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas. Atribuiçõe� d� ESF: Comum a todos os integrantes 1. Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades; 2. Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local; 3. Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, e, quando necessário, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros); 4. Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local; 5. Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e de vigilância à saúde; 6. Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação (classificação de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e identificação das necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo; 7. Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; 8. Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando necessitar de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde; 9. Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa a propor intervenções que influenciem os processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias, das coletividades e da própria comunidade; 10. Realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis; 11. Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho; 12. Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na atenção básica; 13. Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas Vic tor i� K av� ur� Pa sch oal ett� técnicas e profissionais de diferentes formações; 14. Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe; 15. Participar das atividades de educação permanente; 16. Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; 17. Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais; e 18. Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais. Atribuições do Médico na ESF Realizar atençãoà saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade; Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.); Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico deles; Indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário; Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe; e Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB. ESF Ribeirinha� � Fl�iai� Ribeirinhas: Amazônia Legal; Fluviais: Pantanal Sul-Mato-Grossense. Considerando as especificidades locais, os municípios podem optar entre dois arranjos organizacionais para equipes de Saúde da Família, além dos existentes para o restante do País I. Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFR): desempenham a maior parte de suas funções em UBS) construídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de rios e lagos cujo acesso se dá por meio fluvial; e II. Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF): desempenham suas funções em UBS Fluviais (UBSF). Vic tor i� K av� ur� Pa sch oal ett�