Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A imobiliária possui 4 processos básicos a cada ciclo de 36 meses desde a compra dos terrenos até a venda do imóvel para algum cliente: (i) compra; (ii) construção; (iii) contratação; (iv) comercialização dos imóveis. O acompanhamento do desempenho da empresa inicia por indicadores que equacionem o volume de produção e o financeiro em geral. Para mensurar a relação volume de produção versus equacionamento financeiro geral, a empresa necessitará de indicadores de desempenho, já que será preciso ter a noção de eficiência do processo, isto é, a capacidade efetiva de produção, e indicadores de produtividade, cujos resultados são refletidos nos insumos que foram inseridos para iniciar o processo. Essa etapa envolve diversas variáveis e pode ser um pouco custosa a nível de tempo, por isso pode-se usar um SIG (Sistema de Informação Gerenciais) para obter um índice de medição mais preciso, o qual ajuda a administração dos gestores na tomada de decisões (Laudon, 2014). O desempenho do departamento de aquisição de terrenos, levando em conta se o preço de aquisição, venda e o uso do solo é compatível com a atividade residencial, deve ser medido a cada novo ciclo enquanto não se iniciar a construção do(s) imóvel(is). Deve-se observar se o terreno é apto para a construção projetada e se a compra é viável financeiramente, então é preciso validar se o terreno possui os elementos que dão valor ao que é projetado pela equipe de construção. A empresa deve investir antes de receber seus retornos, para isso necessita equacionar suas contas, então, é essencial um indicador capaz de mostrar o avanço das vendas, que indica a meta e se esta foi alcançada. Um KPI ou simplesmente um indicador-chave de desempenho, pode ser utilizado, pois, segundo Chiavenato (2019), é uma métrica que expressa o quão bem ou mal sucedido é o processo de uma empresa. Na imobiliária, pode-se utilizar diversos KPI's em áreas distintas isoladamente, por exemplo: indicador de produtividade para a área de produção/construção; área de marketing com indicadores de volume de vendas, captura de novos clientes e satisfação dos compradores; finanças pode ter indicadores para redução de custos variáveis e de ganho financeiro, dentre outros. Cada área deve ter a sua periodicidade na tomada de decisões e o monitoramento dos indicadores de desempenho, conforme as hierarquias e os impactos que causam no processo. A tomada de decisões dos processos do planejamento da alta gerência atinge o nível mais baixo de periodicidade, porém de longo prazo; planejamentos operacionais visam desempenho das atividades e os processos do dia a dia, ou seja, mais periodicidade, já que é de onde sai a atividade fim; o planejamento de médio prazo, ou planejamento tático, as equipes devem estar em sintonia com a mesma periodicidade, seja ela longa ou não.
Compartilhar