Buscar

Atividades Fisicas X

Prévia do material em texto

Atividades Físicas X
Diabetes
ALUNA- VICTORIA MOTA	
9 ANO
IMGP
O que é diabetes?
O diabetes é uma enfermidade que provoca o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue por falta absoluta ou relativa de insulina. 
Aumento da quantidade de glicose no sangue
Transformamos grande parte dos alimentos que ingerimos em glicose. Essa glicose é transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar esse transporte, nosso corpo produz uma substância chamada insulina. Quando se tem diabetes, o corpo não produz insulina ou não produz o suficiente, ou ainda a insulina produzida não funciona adequadamente. Daí o aumento da quantidade de glicose no sangue.
Alto nível de glicose no sangue: sintomas e consequências
Sem a insulina ou com o funcionamento inadequado dela, a glicose vai-se acumulando no sangue e é eliminada na urina. Os sintomas do diabetes são cansaço, perda de peso, sede, necessidade frequente de urinar e visão turva. Com o tempo, podem surgir sérios problemas nos olhos - levando até à cegueira -, nos nervos, no coração, nos pés, nas artérias e nas veias.
Os tipos de diabetes
Diabetes do Tipo I (diabetes mellitus insulinodependente)
A falta de insulina ou sua produção insuficiente pelo corpo obriga a pessoa a aplicar insulina. Ocorre com mais frequência em jovens.
Diabetes do Tipo II (não insulinodependente)
É o caso de pessoas que produzem insulina, que não funciona de forma adequada. Atinge mais os adultos, pessoas com antecedentes familiares de diabetes ou com excesso de peso. Alimentação adequada, exercícios físicos, controle de peso e, em alguns casos, medicamentos, sejam comprimidos ou insulina, ajudam no controle desse tipo de diabetes.
Principais sintomas
atividades fisicas x diabetes
Para os pacientes Diabéticos, realizar atividades físicas é essencial para ajudar no bom controle da doença. A recomendação da Sociedade Brasileira de Diabetes é que os adultos com diabetes, se não apresentarem contraindicações, devem realizar no mínimo 150 minutos de atividades físicas por semana. Estes 150 minutos podem ser divididos em no mínimo 3 dias da semana, e com intervalos sem atividade física não ultrapassando 2 dias. Mas, você sabe calcular seu gasto calórico durante uma atividade física?
O MET ou equivalente metabólico é a unidade que utilizamos para medir a intensidade da atividade física realizada. Um MET é igual ao número de calorias que o corpo consome enquanto está em repouso. Na medida que nos exercitamos, aumentamos os METs de acordo com o aumento frequência cardíaca e do gasto energético.
Para saber quanto você gasta em uma atividade física basta multiplicar o seu peso pelo MET e pelo tempo gasto praticando a atividade em horas. Por exemplo: O MET de pular corda rápido é 12. Uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora pulando corda, se forem 20 minutos, são 280 kcal.
Atividades físicas para diabéticos - exercícios como prevenção e tratamento
Para os diabéticos atividades físicas, como caminhada, natação e ciclismo, são excelentes, pois utilizam oxigênio em suas reações para favorecer a queima de glicose e gordura.
A atividade física possui um grande potencial no tratamento do diabetes, por permitir:
-Conscientizar o diabético da importância da prática de exercícios e manter uma vida ativa para promover a saúde;
-Reconhecer e saber avaliar os efeitos das diferentes formas de atividades físicas sobre a glicemia sanguínea, de acordo com variáveis como horário, tipo de exercício, volume, intensidade;
-Saber realizar os ajustes alimentares e/ou medicamentosos, para manutenção da homeostasia metabólica, durante e após as práticas físicas;
-Tanto a falta quanto o excesso de exercícios podem ser danosos ao organismo, especialmente tratando-se de pessoas com problemas metabólicos, como os diabéticos.
Organização Mundial da Saúde (OMS)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos semanais de atividade física leve ou moderada (cerca de 20 minutos por dia) ou, pelo menos, 75 minutos de atividade física de maior intensidade por semana (cerca de 10 minutos por dia). Mas a falta de tempo com a rotina apertada de trabalho, estudo, cuidados com a casa, faz com que muitas pessoas não façam nenhuma atividade física.
Para se ter uma ideia, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) mostrou que um a cada dois adultos não pratica o nível de atividade física recomendado pela OMS. Além disso, as pessoas sedentárias têm de 20% a 30% mais risco de morte por doenças crônicas, como doenças do coração e diabetes, que as pessoas que realizam ao menos 30 minutos de atividade física moderada, cinco vezes por semana. Por isso, é fundamental planejar a rotina para praticar atividade física e alcançar uma melhor qualidade de vida. Para aqueles que ainda não conseguem reservar o tempo ideal, qualquer atividade, ainda que de curta duração, já é uma importante evolução.
Com a prática de atividades físicas, você passará a ter mais disposição para realizar outras tarefas, se sentirá mais forte, com mais flexibilidade e capacidade funcional, entre muitos outros benefícios.
4 dicas para começar a prática de atividade física:
Encontre um local adequado para praticar as atividades físicas, como parques, praças e similares;
Comece com uma atividade que não exige alto preparo físico;
Praticar atividade física perto de casa não exigindo grandes deslocamentos, o que ajuda na manutenção desse hábito;
Procure atividades realizadas por várias pessoas, inclusive do seu círculo de amizade, o que poderá ser um estímulo a mais.
Curiosidades e um pouco de história da Diabetes. 
A História da Diabetes
Os primeiros relatos de casos de diabetes têm mais de 2 mil anos. Inicialmente, as descrições eram baseadas nos aspectos clínicos mais evidentes, tais como o aumento do volume de urina nos diabéticos descompensados.
Arateus, daCapadócia, (~150 a.C) já descrevia a doença ressaltando o excesso de urina produzido pelos pacientes. Em 1674, o médico Thomas Willis, de Oxford, relatou que a urina dos diabéticos era doce. Entretanto, documentos Hindus de Susruta, de cerca de 400 a.C, já descreviam que diabéticos apresentavam a urina adocicada. Não se conhecia qual substância que dava este gosto à urina, até que em 1776 Mathew Dobson, de Manchester, na Inglaterra, relatou a excreção de açúcar na urina dos diabéticos.
Nos anos compreendidos entre 1830 e 1880, médicos da Inglaterra, Alemanha e França identificaram que o pâncreas de alguns diabéticos era atrófico e que apresentavam alguns cálculos nos seus ductos. Isso levantou a hipótese do envolvimento deste órgão na doença.
Os experimentos de Von Mering e Minkowski, em 1889, foram marcos na história do diabetes. Estudando cachorros que tiveram o pâncreas removido,observavam a presença de grande quantidade de glicose na urina. Criou-se desta forma um modelo experimental de diabetes.
Nos anos que se seguiram e até 1920, os trabalhos científicos se concentravam em dois pontos principais: o estudo anatômico do pâncreas e a identificação da insulina, o hormônio produzido no pâncreas que está envolvido com o diabetes.
No Canadá, o cirurgião F. Banting, o estudante de medicina C. Best, o químico J. B. Collip e o fisiologista J.J.R. McLeod purificaram pela primeira vez a insulina, que foi extraída do pâncreas de animais, e aplicaram e um paciente com diabetes. Esse paciente teve sua doença controlada e viveu mais de 80 anos.
A descoberta da insulina foi fundamental para o entendimento e o tratamento do diabetes. Uma doença que até então era mortal para aqueles com deficiência absoluta na produção do hormônio, ou diabetes tipo 1, se tornava crônica com a aplicação regular da insulina por via subcutânea.
Nos 30 anos que se seguiram, as pesquisas se concentraram em estratégias de purificação e manipulação química da insulina para modificar o seu tempo de ação. Após 1945, foram identificados diversos medicamentos com ação antidiabética que podiam ser empregados por via oral e foram utilizados no tratamento do diabetes tipo 2, que está associado a umaresistência à ação da insulina.
O final do século passado foi contemplado com a divulgação de estudos que demonstraram que o controle otimizado do diabetes tipo 1 e tipo 2 é acompanhado de importante redução no surgimento e evolução das complicações crônicas do diabetes.
Glico-Fita era utilizado para aferir a glicemia na urina no século passado.
O que nos espera os próximos anos?
Podemos esperar o desenvolvimento de métodos de uso de insulina alternativos, como a insulina inalada. Em casos selecionados, podemos ampliara indicação de transplante de pâncreas (células produtoras de insulina e mesmo do órgão inteiro) com menores taxas de rejeição. Métodos não invasivos de mensuração da glicemia. O pâncreas artificial, com infusão automática de insulina, em função das taxas de glicose.
Em resumo, vários pontos relacionados ao tratamento e controle dos pacientes com diabetes estão sendo intensamente investigados e poderão, a curto, médio, e longo prazo continuar esta história tão comovente.
	
CONCLUSÃO
Com esse trabalho podemos concluir que a diabetes é uma doença muito grave, tanto que existem até mais de um tipo, e quando se tem, devemos tomar muitos cuidados, pois em alguns casos quando se machuca não se cicatriza gerando problemas maiores, também que quem tem essa doença pode ter muitas infecções, e quem não tem um bom controle diabético aumentam as chances de infarto e AVC, e hoje pessoas com diabete podem acompanhar o seu controle com os glicosimetros, exercícios físicos melhora bastante a vida de quem e diabético.
Também sabemos que ainda estão tentando encontrar a cura para esta terrível doença que afeta muitas pessoas em todo o mundo, obviamente todos esperam (especialmente os diabéticos) que ela se encontrada rapidamente.

Continue navegando

Outros materiais