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Indígenas eram mantidos em situação de escravidão por pastor e a esposa no interior do Amapá
A escravidão indígena existe desde o início do domínio colonial português no Brasil, especialmente entre 1540 e 1570. Consequentemente, foi um substituto da mão de obra africana durante todo o período colonial brasileiro.
No entanto, como os indígenas eram considerados súditos da família real portuguesa, escravizá-los era relativamente controverso. Mesmo assim, era legalmente possível e era uma prática regular no final do século XVIII.
Infelizmente o preconceito e a escravidão indígena é algo recorrente até os dias atuais. Uma notícia publicada pelo site G1 (Amapá) no dia 13/01/2022, retrata o trabalho escravo indígena, onde um pastor e a esposa foram indiciados pela Polícia Civil e vão responder pelo crime de reduzir à condição análoga a de escravos dois adolescentes.
Os adolescentes indígenas (15 e 19 anos) foram retirados da aldeia em que viviam para trabalhar no interior do Pará, para trabalhar com vendas de melancias no município de Porto Grande.
Os primos moravam com o casal desde setembro de 2021 e segundo a investigação eram obrigados a trabalhar, não tinham salário e eram impedidos de ter contato com outras pessoas. O Decreto-Lei de nº 2.848, de 1940 fala em seu art. 149 a pena de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, e multa.
As testemunhas informaram que os primos passavam fome, não podiam parar nem para ir ao banheiro, dormiam em condições precárias, enquanto o pastor e sua esposa se aproveitavam da situação.
O caso foi descoberto após o próprio pastor ir ao Conselho Tutelar pedir ajuda para que os jovens retornassem para casa, pois estavam com uma vizinha que descobriu a situação da escravidão e os abrigou.
Segundo a corporação, o pastor e a esposa negaram as acusações e alegaram que passaram a ter afeto pelos indígenas e buscavam “dar uma vida melhor a eles”.
Além da acusação pela condição de escravidão, o casal foi indiciado por subtração de incapazes, pois segundo a polícia, não tinham nenhum documento ou autorização para retirar os jovens da aldeia. O pastor e a esposa respondem em liberdade.
REFERÊNCIA:
Disponível em: <https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2022/01/13/indigenas-eram-mantidos-em-situacao-de-escravidao-por-pastor-e-a-esposa-no-interior-do-amapa.ghtml> Acesso em 10/04/2022

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