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MANDRÁGORA · INSUMO ATIVO · · As Solanáceas têm como principal característica a presen- ça de alcaloides, geralmente do grupo da ornitina, existindo muitas espécies de interesse homeopático: Datura stramo- nium, Hyosciamus niger, Atropa Belladona, Solanum dulca- mara, Capsicum annuum e Nicotiana tabacum. · · A composição dos alcaloides tanto no rizoma como na raiz da Mandragora, a mandragorina, é um complexo alcaloide de princípios ativos de sabor amargo formado pela hioscia- mina, escopolamina e atropina. Por isto, a Mandragora se aproxima de Belladona, do Hyosciamus e do Stramonium, aos quais se assemelha botanicamente, pois todos são sola- náceas, apresentando a mesma composição básica de alca- loides. A relação de hiosciamina, escopolamina e atropina é 18; 2; 5; 1,0 – na Mandragora e na Belladona é 10; 0; 2; 1, · 0. (Hod). · · · · Os sintomas em comum são devidos à inibição do parassimpático (ação da atropina, que é parassimpaticolítica), ou seja, congestão cerebral (mais ativa em Belladona), cefaleia congestiva e pulsátil, midríase, mucosas secas, taquicardia, hipertermia e alternância de excitação e depressão. Existem diferenças entre a forma de cada medicamento vivenciar seu desequilíbrio, a começar pelo delírio.