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CADERNO DE FILOSOFIA PARA O ENEM E VESTIBULA RES Feito, sem fins lucrativos, por Matheus Mai. INSTAGRAM DE ESTUDOS: @sstudymai INSTAGRAM PESSOAL: @mathmai *Mapas mentais feitos com base em minhas anotações - Plataforma Descomplica. *VENDA PROIBIDA A Filosofia é a constante indagação; Pitágoras primeiro utilizou o termo; Narrativa de origem; Explicação mitológica para a realidade. Os poetas (rapsodas) transmitiam os mitos. "AMOR PELA SABEDORIA!" O QUE É O MITO? O MILAGRE GREGO: Transformação da mentalidade mítica para o pensamento crítico-racional. Professores viajantes que vendiam ensinamentos; RETÓRICA: Jogo de palavras e raciocínios úteis em debates para driblar as teses dos adversários e convencê-los; Favorece o relativismo (a verdade é relativa); OS FILÓSOFOS DA ARGUMENTAÇÃO: PRINCIPAIS TEÓRICOS: Protágoras: Antropocentrismo ("o homem é a medida de todas as coisas."); Górgias: Ceticismo ("A persuasão aliada a palavras modela a mente dos homens como quiser.") Cosmologia - explicação racional e sistemática do universo; Dedicaram-se a investigar o mundo físico e natureza (physis); Com base na razão (lógos), os primeiros filósofos tentaram encontrar o princípio primordial (arché) existente nos seres. Tales de Mileto: "Tudo é água."; Anaximandro: apéiron (indeterminado); Anaxímenes: ar; Pitágoras: número; Demócrito: átomo; Heráclito: fogo; Empédocles: quatro elementos. Heráclito: Constante transformação, tudo fluí. (não podemos entrar duas vezes no mesmo rio) Parmênides: A mudança consiste numa ilusão. O ser é único, imutável, infinito e imóvel, sempre idêntico a si mesmo. OS PRIMEIROS FILÓSOFOS: PRINCIPAIS AUTORES: PARMÊNIDES VS HERÁCLITO: PRÉ-SOCRÁTICOS:PRÉ-SOCRÁTICOS:PRÉ-SOCRÁTICOS: A ORIGEM:A ORIGEM:A ORIGEM: SOFISTAS:SOFISTAS:SOFISTAS: @SSTUDYMAI Buscou analisar o ser humano; Opõe-se ao relativismo da retórica sofista; Método socrático: O filósofo interceptava pessoas nas ruas, desenvolvendo um debate: Sócrates foi condenado à morte por comprometer a juventude ateniense; "Só sei que nada sei" - ignorância socrática, apto a aprender mais. ↳ 1º Ironia (perguntar): etapa das contradições; ↳ 2º Maiêutica (parir): propostas de uma série de questões com objetivo do interlocutor conceber suas próprias ideias (autoconhecimento). Alegoria da Caverna: Alguns homens, desde a infância, encontram-se aprisionados em uma caverna, vivendo de sombras (desconhecimento). Platão defende a aquisição do conhecimento científico como a fuga da caverna (luz); Combate o dualismo de Heráclito e Parmênides com a teoria das ideias: ↳ Mundo sensível: voltado para os sentidos, não produz conhecimento verdadeiro. Doxa (opinião), mundo material; ↳ Mundo inteligível: superior para Platão. Voltado para a razão e gera o conhecimento perfeito. (alma - mundo das ideias); Referência ao mundo inteligível. A política: Com a educação, o indivíduo atingiria equilíbrio, o lado racional deve preponderar; Platão dividiu em três grupos sociais: A justiça depende do equilíbrio desses grupos; Para Platão, o filósofo seria o mais apto ao governo, por ter conhecimento; Sofocracia: governo dos sábios; Calípolis: cidade idealizada em "A República". ↳ Produtores: produção econômica; ↳ Guardiões: defesa da pólis; ↳ Governantes: responsáveis pelo governo. Por reconhecer os sentidos como elemento do real, Aristóteles rejeita a teoria de Platão; Matéria e forma: todos os seres seriam compostos de dois princípios inseparáveis: A matéria (hype) é o princípio indeterminado, enquanto a forma (morphé) é o princípio em si próprio. Teoria do ato e potência: tudo está em movimento e dentro do ser: Teoria das coisas: ↳ Ato: Manifestação atual do ser; ↳ Potência: aquilo que não é, mas pode vir a ser ↳ Substância: o que compõe o ser; ↳ Acidente: circunstância, não é essencial. ↳ Formal: forma dada / ↳ Material: do que é feito ↳ Eficiente: agente transformador / ↳ Final: finalidade, objetivo. (o que é, de que foi feito, quem fez, para que serve?) A Política e o animal político: o ser humano é, por natureza, um ser social, logo não pode viver isolado. O ser humano é adequado à pólis; A ética: a virtude consiste no meio-termo entre o excesso e a falta de um atributo, ou seja, para atingir o seu fim último (téllos) que é a eudaimonia (felicidade), o homem deve agir com equilíbrio; Classifica a monarquia, aristocracia e democracia como boas formas de governo, opondo-se à tirania. SÓCRATES:SÓCRATES:SÓCRATES: ARISTÓTELES:ARISTÓTELES:ARISTÓTELES: PLATÃO:PLATÃO:PLATÃO: @SSTUDYMAI Buscava a ataraxia, isto é, a ausência de dor, serenidade, a imperturbabilidade da alma; O prazer seria o princípio de uma vida feliz: Naturais e necessários: tomar água, boa alimentação; Naturais e não necessários: beber vinho, comer chocolate; Não naturais nem necessários: consumo em excesso; Epicuro. 1. 2. 3. CONTEXTO: conquista da grécia pelos Macedônicos; A preocupação dos filósofos era proporcionar às pessoas alguma felicidade nesse momento conturbado. BUSCA DA FELICIDADE INTERIOR: O homem não dispõe do poder para alterar a ordem do universo, cabendo a ele somente compreendê-la e aceitá-la; Epicteto e Zenão. CETICISMO: Também conhecido como pirronismo, defende que nenhum conhecimento é seguro, qualquer argumento pode ser contestado; Pirro. EPICURISTA: ESTOICA: CINISMO: Possui vertente socrática e defende o desapego, principalmente de bens materiais. Diógenes vivia em um barril afastado da sociedade; @SSTUDYMAI A patrística foi uma corrente filosófica (séc V) que foi criada pelos padres da igreja com o objetivo de explicar a fé cristã utilizando a filosofia; Santo Agostinho é o maior representante; Inspiração evidente na Alegoria da Caverna de Platão; "Cristianização da teoria das ideias"; O problema do mal: Deus cria o homem, o homem o mal; (oposição ao maniqueísmo) Teoria da iluminação: Deus ilumina a mente humana; Há a conciliação entre fé e razão, mas a fé deve ser prioridade; Reino dos homens: mundo sensível (mal); Reino dos céus: cidade de Deus, mundo inteligível (salvação); O homem passa pela criação, pelo reino dos homens e, por fim, pela salvação, ou seja, o reino dos céus. Século XIII; Tomás de Aquino foi o principal representante; Livro: Suma Teológica; Inspiração na Metafísica de Aristóteles; Argumentos para defender e demonstrar as revelações da fé cristã; A Teoria das Cinco Vias: utilização de Aristóteles para justificar a existência do mundo e de Deus; Primeiro motor: Se retrocedermos ao infinito, Deus é o motor imóvel; Primeira causa eficiente: Deus é o criador; Contingente necessário: Ser necessário e gerador (Deus); Finalidade do ser: O fim é Deus; Grau de Perfeição: Comparação, Deus é perfeito. 1. 2. 3. 4. 5. PATRÍSTICA: ESCOLÁSTICA: @SSTUDYMAI Conjunto de normas que orientam o comportamento humano, tendo como base os valores de uma comunidade ou cultura; Como as comunidades variam de uma para outra, os valores morais também são distintos; Consciência moral é a faculdade de observar a própria conduta e julgar sobre os atos passados. Somente após o julgamento que a pessoa tem condições de escolher suas ações. MORAL: agir conforme os costumes e padrões estabelecidos socialmente; IMORAL: é toda conduta que contraria o padrão moral; AMORAL: a pessoa não tem consciência do padrão moral da sociedade. (turista) É a disciplina da Filosofia que vai analisar os valores morais vigentes; Ética Teleológica: ética que visa um fim - Aristóteles (felicidade); Ética Deontológica: Criada por Kant, ética do dever; Ética Utilitarista: Benthan, felicidade da maioria; Ética Relativista: não existe uma pré-definição, é relativo. (Nietzsche e Sofistas) MORAL: ÉTICA: BIOÉTICA: Está voltada para o estudo e análises dos valores morais voltados para a vida - seja dos animais, seja dos seres humanos. @SSTUDYMAI Tornar o conhecimento indubitável (sem dúvidas); Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era coma clareza; Por meio da dúvida, o conhecimento verdadeiro surgiria; Obra: “O Discurso sobre o Método”. Disciplina da Filosofia Moderna que busca refletir sobre como o homem produz conhecimento, sendo dividida em duas correntes: Racionalismo: conhecimento pela razão; Empirismo: conhecimento pelos sentidos. Evidência - Análise - Síntese - enumeração; Ou seja, um processo sistemático de análise do conhecimento, até que esse torne-se indubitável. Argumento dos sentidos - branda (enganado no sentido); Argumento dos sonhos - moderada (enganado no sonho); "Deus enganador" - radical, "Gênio Maligno" (um ser supremo engana). "COGITO ERGO SUM" (penso, logo existo) TEORIA DO CONHECIMENTO: MÉTODO DE DESCARTES: 4 REGRAS DO MÉTODO: 3 ETAPAS DA DÚVIDA: Descartes NÃO é cético! @SSTUDYMAI Questionamento sobre os critérios e métodos para a elaboração de um conhecimento verdadeiro; Descartes defendia que o verdadeiro conhecimento deveria ser atingido por meio de uma ideia evidente que pode-se deduzir outras sucessivamente; As ideias inatas teriam nascido com o ser pensante e, por isso, dispensariam a percepção de um objeto exterior para se formarem no pensamento. John Locke não acredita em ideias inatas. Para Locke, o homem é como uma tábula rasa, ou seja, ao nascer, nossa mente seria como uma folha em branco que será preenchida com as experiências sensíveis e seu processamento. A proposta de Descartes (Racionalismo) provocou uma reação dos empiristas, que tiveram defesa oposta, ao falar que o conhecimento deriva da experiência e do sentido; Do grego, "empiria" significa experiência. CONHECIMENTO PARTE DA EXPERIÊNCIA: REAÇÃO EMPIRISTA: SENSAÇÃO: REFLEXÃO: São as primeiras ideias que chegam através dos sentidos. São moldadas pelas características externas do objeto. Está relacionada à sensação, mas possui uma análise interna (razão). @SSTUDYMAI Foi atribuído a Bacon o lema "saber é poder", que revela sua firme disposição de fazer dos conhecimentos científicos um instrumento prático de controle da natureza com o objetivo de expandir a prosperidade humana. Utilização dos conhecimentos científicos na vida prática; Tinha aversão ao conhecimento meramente contemplativo, como desenvolvido na escolástica; A ciência deve valorizar o estudo experimental, visando o alcance do conhecimento verdadeiro; Ídolo vem do grego eidolon que significa imagem, simulacro; Bacon utilizava a palavra no sentido específico de erro enraizado, falsa noção, preconceito, mau hábito mental. Caverna: falsas noções enquanto indivíduo; Tribo: falsas noções provenientes da natureza humana (sociedade); Mercado ou foro: proveniente da linguagem ou comunicação; Teatro: Crítica feita ao pensamento filosófico antigo, crença, superstições. Busca conter os erros gerados pelos ídolos; Auxiliar e facilitar o meio científico; Objetivo: apresentar o meio científico para a realidade de um método de investigação. "Chegar a uma avaliação geral a partir de dados particulares" TEORIA DOS ÍDOLOS: OS ÍDOLOS SÃO: EXPERIÊNCIA SENSÍVEL NÃO GERA CONHECIMENTO! MÉTODO INDUTIVO: @SSTUDYMAI Crítico do racionalismo dogmático e do inatismo cartesiano; Defende a tese segundo a qual todo conhecimento deriva da experiência sensível (sentidos); Dizia que tudo seria entendido através de percepções: Impressões: dados fornecidos pelos sentidos; Ideias: representações mentais, derivadas das impressões sensoriais. Logo, toda ideia é uma representação de alguma impressão. 1) Semelhança: quando verificamos o objeto que nos remete a outro mesmo que seja por imagem; 2) Contiguidade: quando a comparação se dá entre objetos idênticos; 3) Causa e efeito: Quando associamos o que aconteceu pelo passado; A causa e efeito volta-se para uma ligação sequencial de fenômenos. Quando há a análise de uma sequência de fenômenos e tendemos a ligá-lo, chama-se de causalidade; Essa observação é impulsionada pelo hábito, que não tem qualquer comprovação; "Hoje está nublado, irá chover"; INVESTIGAÇÃO ACERCA DO ENTENDIMENTO HUMANO (1748): ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS: EXPERIÊNCIA SENSÍVEL SÓ GERA SENSAÇÃO, JAMAIS CONHECIMENTO! CAUSALIDADE: @SSTUDYMAI Immanuel Kant distingue duas formas básicas do ato de conhecer: 1) Conhecimento empírico: aquele que se refere aos dados fornecidos pelos sentidos, ou seja, posterior à experiência; 2) Conhecimento puro: aquele que não depende de quaisquer dados dos sentidos, ou seja, anterior à experiência (a priori). O conhecimento puro conduz à juízos universais e necessários. São classificados em dois tipos: 1) Analítico: aquele em que o predicado já está contido no conceito de sujeito, ou seja, basta analisar o sujeito para deduzir o predicado (elucidação); 2) Sintético: aquele em que o predicado não está contido no sujeito. Acrescenta-se algo de novo pelo predicado (ampliação). Kant distingue três categorias: 1) Juízo analítico (a priori): é um juízo universal e necessário, mas que serve apenas para elucidar ou explicar algo que já está contido no sujeito; 2) Juízo sintético (a posteriori): amplia informações sobre o sujeito, porém essa relação está condicionada ao tempo e espaço em que ocorre a experiência; 3) Juízo sintético (a priori): acrescenta novas informações ao sujeito, possibilitando ampliação do conhecimento, sem se limitar à experiência; O juízo sintético a priori é o mais importante para a ciência. Não conhecemos as coisas em si mesmas (o ser em si), ou seja, são independente de nós. Só conseguimos perceber coisas para nós, de acordo com nossas estruturas mentais e sensibilidade. Kant representa o meio-termo entre empirismo e racionalismo. @SSTUDYMAI TIPOS DE CONHECIMENTO:TIPOS DE CONHECIMENTO:TIPOS DE CONHECIMENTO: TIPOS DE JUÍZOS:TIPOS DE JUÍZOS:TIPOS DE JUÍZOS: TIPOS DE CONHECIMENTO:TIPOS DE CONHECIMENTO:TIPOS DE CONHECIMENTO: @SSTUDYMAI Fundador do pensamento moderno político, desenvolve sua teoria em um quadro diferente do que tinha sido até então; No pensamento antigo, a política estava relacionada com a ética e, na Idade Média, essa ideia permaneceu, acrescida de valores cristãos; Maquiavel observou, porém, que havia uma distância entre o ideal de política e a realidade política; Escreveu então o livro "O Príncipe" (1513), com o propósito de tratar da política tal como ela se dá, isto é, sem pretender fazer uma teoria ideal, mas, ao contrário, compreendendo e esclarecendo a política real. AMOR E TEMOR:AMOR E TEMOR:AMOR E TEMOR: Aquele que deseja se manter no poder deve buscar ser amado e temido pelo o seu povo. Como tal fato é impossível, já que o amor é individual e o temor é coletivo, o príncipe sempre deve escolher ser temido, sem ser tirânico. Virtú e Fortú: apresentam-se na vida e cabe ao que busca o governo equilibrá-las; Virtú: Aquele que almeja a liderança e o poder deve ter qualidades e atributos para reverter as situações da realidade. Fortú (fortuna): O acaso e o caos são características da vivência humana. A sorte individual. A LÓGICA DO PODER:A LÓGICA DO PODER:A LÓGICA DO PODER: CONCEITOS CHAVES:CONCEITOS CHAVES:CONCEITOS CHAVES: MANUTENÇÃO DO PODER:MANUTENÇÃO DO PODER:MANUTENÇÃO DO PODER: Para o governante manter-se no poder, deveria estar desvinculado dos limites de juízo moral e da religião (os fins justificam os meios). Não importa o que o príncipe faz para chegar ao objetivo. Entre ser amado ou temido, o príncipe deve escolher o temor. SOBRE A METAFÍSICASOBRE A METAFÍSICASOBRE A METAFÍSICA DOS COSTUMES:DOS COSTUMES:DOS COSTUMES: Kant busca no problema da moralidade princípios racionais e científicos, sendo ao mesmo tempo universalmente válidos, mas também adaptados ao cotidiano dos questionamentos morais; A fundamentação racional dos costumes só pode residir na razão. A BOA VONTADE:A BOA VONTADE:A BOA VONTADE: Kant precisou encontrar seu princípio de julgamento da ação, localizando que deve identificar o que, nas ações humanas, torna algumas boas e outras ruins ou inadequadas; É comum que apontemos como uma boa ação que gera resultados positivos. Contudo, Kant alertaque os frutos não nos permitem verificar a pretensão inicial da razão, ou seja, se desconsiderarmos a tomada de decisão autônoma, estaremos considerando apenas resultados; Kant analisa a boa vontade como aquela que parte dos princípios corretos; Definir todos esses princípios seria um trabalho infrutífero, já que teríamos que analisar todas as ações individuais; A escolha, ainda que autônoma, deve ser fundamentada no dever (deontologia); Agir conforme o dever é quando o foco da ação está nas consequências. Agir por dever é quando não tem uma inclinação pessoal na tomada de ação. @SSTUDYMAI OS IMPERATIVOS:OS IMPERATIVOS:OS IMPERATIVOS: Imperativo: seria uma lei que sirva de princípio geral, como uma ordem. Podem ser: Hipotético: ações cujas obrigações estão voltadas para atingir um resultado particular; Categórico: ações que partem da decisão autônoma que buscam um princípio universal de dever. Esclarecimento: homem parte da menoridade para a maioridade → capacidade racional. O estado de natureza seria aquele no qual não existe qualquer estrutura social, em que os homens seriam plenamente livres e agiriam de acordo com sua individualidade; Seria uma forma de sociedade hipotética; Hobbes propõe o conceito de equiparação de capacidades, dado não existirem diferenças tão brutais entre os homens a ponto de dar vantagem de um deles sobre todos; Os homens são dotados de um desejo infinito e a natureza seria finita. O ESTADO DE NATUREZA: A rivalidade entre aqueles que querem a mesma coisa,levaria ao conflito; A liberdade plena encaminha o homem a um estado em que todos são uma potencial ameaça; Em meio a tudo, o medo se instaura. A liberdade plena não parece mais um benefício. Portanto, o homem abre mão dessa plenitude para preservar parte dessa liberdade. O contrato é artificial, demonstra o caráter formal da transição; O Estado não tem por função intervir em relações básicas, somente naquelas que geram desordem; O Estado viria para controlar, administrar e organizar a sociedade, além de buscar a paz e ordem social. "O homem é o lobo do próprio homem." Obra: Leviatã Tipo de governo: Monarquia absolutista Em O "Leviatã", a coroa simboliza o tipo de governo. A espada representa a segurança. O Cetro, à mão esquerda, simboliza o poder soberano do monarca A SOCIEDADE CIVIL (ESTADO): O estado de natureza geraria uma guerra de todos contra todos por um mesmo objetivo. @SSTUDYMAI Locke defende que o homem vivia em relativa paz, em plena liberdade, todos eram relativamente iguais (condições diversas, mas que se equiparam); Haveria conflitos, mas não tão deflagrados; O ser humano tem direito à vida e à liberdade. Sendo livre, é preciso transformar a natureza em itens para a vida; Funda-se uma compreensão de direito sobre a propriedade com base no uso; O ESTADO DE NATUREZA: Como o trabalho é limitado ao indivíduo, a propriedadetambém é quantitativamente limitada; Leis naturais (ius naturale): regras de convivência estabelecidas pelos indivíduos; Locke escreve dois tratados sobre governos. O primeiro critica o direito divino ao trono e o segundo tratado busca analisar a origem, a estruturação, a manutenção e justificativa do poder político. A SOCIEDADE CIVIL: No estado de natureza, cada um é juiz de si mesmo e cada um tem sua definição do que é seu; Com a sociedade civil, há a proteção da propriedade, das liberdades e de ataques externos; Em Locke, o homem busca consolidar e proteger aquilo que possuía no estado de natureza. Tipo de governo: monarquia constitucional@SSTUDYMAI No sentido biológico, enquanto animal, o homem com base na alimentação e na hidratação, no estado de natureza, possuía isso de maneira prática; O homem tenderia ao isolamento, ele se mantinha autossuficiente; Teoria do bom selvagem: aquele que se mantém pleno por não encontrar razão para agir o contrário; O homem passa a viver em sociedade devido à vastidão da natureza e a pequenez humana; Em situações em que o risco natural fosse claro, o homem abandonaria o isolamento em sua defesa; O HOMEM ANTES DA SOCIEDADE: Dotados de razão, os homens se sentem impelidospor seu potencial engenhoso (criação de instrumentos para facilitar a vida). @SSTUDYMAI A SOCIEDADE CIVIL: Quando o primeiro homem criou um lote de terra e disse que era seu, tendo alguém que lhe dê razão, criou-se o conceito de propriedade privada; Aos poucos, os homens foram buscando as suas propriedades, tornando a sociedade desigual; O contrato para Rousseau é vicioso e não tem o objetivo de buscar a justiça; A síntese de sua proposta é garantir o bem de todos, ao mesmo tempo que respalda as liberdades individuais; Vontade geral: não seria a soma de todas as vontades, mas a divisão feita conforme a sociedade; É o momento em que os princípios da individualidade são deixados, dando lugar ao senso de comunidade política. O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe. Tipo de governo: democracia direta. @SSTUDYMAI São aquelas que regem as sociedades de modos diversos; Devem ser postas em questão em seu teor particular e singular, pois voltam-se para relações locais; Podem ser de três tipos: 1 - Regulamentam relações entre governados; 2 - Regulamentam relações entre governantes e governados; 3 - Regulamentam as relações entre Estados. A diversidade das leis refere-se às diferenças em aspectos de cada lugar que não influenciam a legislação e a base do governo. O autor possui a tendência ao regime monárquico, porém sem qualquer posicionamento voltado para a tirania ou despotismo; Há o foco na criação de instâncias intermediárias, chamadas "contra poder"; Esses poderes estarão diferenciados em diversas funções para não se concentrarem nas mãos de um só; A divisão dos poderes voltam-se para funções fundamentais de um governo: Executivo: função de administrar - presidente, governadores e prefeitos; Legislativo: criar leis/legislações - deputados, senadores e vereadores; Judiciário: julgar o cumprimento das leis - STF, tribunais estaduais e juízes. O próprio título da obra indica a percepção do autor de que a mudança social passava pela transformação de propostas legislativas; Explicita o que poderia ser entendido como lei de duas formas centrais: o fato de todos serem governados por algum tipo de lei (divina, natural, governamental) e que uma lei nunca é um fenômeno individual, pois parte de um horizonte da relação entre seres ou pessoas. O ESPÍRITO DAS LEIS (1748):O ESPÍRITO DAS LEIS (1748):O ESPÍRITO DAS LEIS (1748): Divide o poder em executivo, legislativo e judiciário. LEIS POSITIVAS:LEIS POSITIVAS:LEIS POSITIVAS: MODELO DE GOVERNO IDEAL:MODELO DE GOVERNO IDEAL:MODELO DE GOVERNO IDEAL: "Uma introdução aos princípios da moral e da legislação"; O filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham (séc XIX) foi, ao lado de Stuart Mill, um dos principais representantes do UTILITARISMO; O utilitarismo foi uma corrente que defendia que agir corretamente ("ser ético") é agir buscando a felicidade da maioria; Princípio da utilidade → não é pelo dever; maioria/ser útil. Panóptico: penitenciaria ideal, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem esses saberem se estão sendo observados. Filósofo e economista escocês do século XVIII; "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações"; LIBERALISMO ECONÔMICO: ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, ou seja, sem a intervenção do Estado; A mão invisível do mercado - interferência natural que o mercado exerce na economia. Uma força invisível; Iniciativa privada deveria agir livremente, sem interferência do Estado; "Aumento da concorrência, diminui preço, facilita o avanço"; Neoliberalismo (século XX) - defesa de maior autonomia dos cidadãos nos setores político e econômico. JJJEREMY BENTHAM:EREMY BENTHAM:EREMY BENTHAM: OBS: Ética teleológica: buscam um fim (felicidade); Ética deontológicas: as concretizar um dever. Bentham: quantidade; Stuart Mill: qualidade da ação. AAADAM SMITH:DAM SMITH:DAM SMITH: @SSTUDYMAI @SSTUDYMAIO QUE É O IDEALISMO?O QUE É O IDEALISMO?O QUE É O IDEALISMO? RACIONALIDADE DO REAL:RACIONALIDADE DO REAL:RACIONALIDADE DO REAL: A vertente do pensamento se desenvolve entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX; Uma doutrina é idealista quando ela concebe a noção de que o sujeito tem um papel mais determinante que o objeto no processo do conhecimento - idealizada; Há vários tipos de idealismo ao longo da história. Hegel entendia a realidade como um processo análogo ao pensamento. Ele dizia que o real é racional e o racional é real; Hegel rompeu com a distinção tradicional entre consciência e mundo, sujeito e objeto. Para ele, a realidade se identificaria totalmente com o espírito (ou razão), enquanto a racionalidade seria o fundamento de tudo que existe. MOVIMENTO DIALÉTICO:MOVIMENTO DIALÉTICO:MOVIMENTO DIALÉTICO: Ao conceber a realidade enquanto espírito, Hegel queria destacar que ela não é uma substância (permanente, rígida), mas que é um sujeito que pode atuar; Entender a realidade como espírito seria compreendê-la nesse atuar constante, ou seja, a realidade está em movimento; O movimento da realidade possuí movimentos que se contradizem, sem, no entanto, perder a unidade do processo, que leva a um autoenriquecimento; Trata-se do movimento dialético do real que se processa em três momentos: Tese: o ser em si - uma ideia; Antítese: o ser outro ou fora de si - pensamento diferente da tese; Síntese: ser para si - conclusão. Tese → antítese → síntese → tese → ... @SSTUDYMAI O MUNDO COMO VONTADE EO MUNDO COMO VONTADE EO MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO (1819):REPRESENTAÇÃO (1819):REPRESENTAÇÃO (1819): A base do pensamento do autor está na clássica questão da representação, em Kant, que discute a impossibilidade do sujeito perceber algo para além do fenômeno, ou seja, a percepção do objeto nunca visto é sempre relacional; Os fenômenos aparecem no mundo como representação, em sua variedade, e a partir de inúmeros casos e particularidades.; Para Schopenhauer, a relação de espaço e de tempo não garantem a noção de unidades, que parece presente na experiência cotidiana; O que dá unidade à realidade e aos atos é a vontade, que direciona o homem para todo o horizonte de realizações; Schopenhauer propõe que a consciência seria só o início da relação, um desejo inconsciente. É impossível todos estarem satisfeitos. Para Schopenhauer, a vida oscila, como um pêndulo, de um lado para o outro, entre a dor e o tédio. O querer e o conseguir. PARADOXO DA VONTADE:PARADOXO DA VONTADE:PARADOXO DA VONTADE: A vontade se revela através do corpo. É só no efeito percebido nas questões de dor e prazer, de estar satisfeito e nas possíveis decepções que encontramos a vontade. PESSIMISMO:PESSIMISMO:PESSIMISMO: Toda vontade gera uma percepção objetificada, ou seja, a vontade se direciona a infinitos desejos particulares; Nunca todos estarão plenamente satisfeitos. A vontade se cumpre, mas se repete; Para escapar da entediante repetição dos desejos, há duas opções: 1 - negação total da vontade; 2 - contemplação estética (música). A visão pessimista que Schopenhauer tinha da vida decepciona Nietzsche, pois esse entendia a felicidade como um sentimento pleno, lavando-o a romper com a proposta de Schopenhauer; O conceito de vontade de potência possui semelhanças com o pensamento de Schopenhauer. Para Nietzsche, o termo refere-se não somente às pulsões competitivas, sem outra finalidade que não a própria vida, mas também a um impulso criador que leva o indivíduo a uma plenitude existencial; AMOR FATI ("amor ao destino"): Aceitar o que nos é dado e tirado. Todos os acontecimentos se inserem numa ordem causal da natureza. Portanto, só podemos concluir que nada poderia ter acontecido de outra forma, nada poderia ter sido diferente. APOLÍNEO E DIONISÍACO: Crítica à tradição filosófica a partir de Sócrates, a quem culpou de ter negado a intuição criada do pensamento anterior (pré-socráticos). Nessa análise, estabelece a distinção entre apolíneo (ordem, razão) e o dionisíaco (caos, desordem). Esses dois princípios complementares foram separados por Sócrates, que optou pelo culto da razão. GENEALOGIA DA MORAL: Conclui que os conceitos de bem e de mal não são absolutos, já que são construídos pelo próprio homem e agem de acordo com o interesse humano - variam de acordo com a estrutura histórico-social. Nietzsche denunciou a existência de uma moral de rebanho na sociedade cristã e burguesa, pois essa moral estava baseada na submissão irrefletida e acomodada por parte das pessoas de valores dominantes. Desenvolve a moral do senhor (força) e a moral do escravo (fracos). O NIILISMO: No momento em que o cristianismo deixou de ser a "única" verdade, dando lugar a tantas outras interpretações do mundo (modernidade), todos os valores considerados absolutos na civilização ficaram extremados ("Deus está morto"); O niilismo seria o sentimento coletivo que nossos sistemas tradicionais de valorização ficaram sem consistência. Transvaloração dos valores - Super-homem - avaliar valores segundo o aumento ou diminuição de potência. Não aderir os valores impostos. Nietzsche realizou uma crítica radical e impiedosa da tradição filosófica e dos valores fundamentais da civilização ocidental, construindo um pensamento diferente do original; A maior parte da obra é marcada de AFORISMO → uma máxima, curta que exprime um conceito, conselho ou ensinamento. "GOLPES DE MARTELO":"GOLPES DE MARTELO":"GOLPES DE MARTELO": INFLUÊNCIA DE SCHOPENHAUER:INFLUÊNCIA DE SCHOPENHAUER:INFLUÊNCIA DE SCHOPENHAUER: OOO NIILISMO: NIILISMO: NIILISMO: @SSTUDYMAI @SSTUDYMAI ID: instância mais antiga e primitiva do inconsciente humano. Nele, encontram-se as pulsões, ou seja, os impulsos corporais e desejos do inconsciente (libido). Regido pelo princípio do prazer, empurra o indivíduo a fazer tudo que lhe traga satisfação; SUPEREGO: outra instância que se forma durante o processo de socialização. Essas regras de conduta são internalizadas pelo inconsciente, que reprime todos os impulsos inaceitáveis do ID (consciência moral); EGO: é a instância consciente e pré-consciente. Ele interage com o consciente, ao mesmo tempo que responde às pressões das outras instâncias. É regido pelo princípio da realidade e quando não sabe a decisão das disputas, ativa um mecanismo de defesa. Para Freud, o aparelho psíquico é estruturado em três instâncias: No século XX, o neurologista austríaco Sigmund Freud concebeu uma teoria da mente e criou a psicanálise; A psicanálise consiste em uma teoria da mente e conduta humanas vinculada a uma técnica terapêutica; Interpretações dos conteúdos inconscientes encontrados em palavras, sonhos e fantasias do paciente. Freud afirmou que a maior parte de nossas vidas psíquicas é dominada pelo que chamou de inconsciente; A outra parte, o consciente, seria bastante reduzida e, em grande medida, determinada pelo primeiro (consciente). Assim, o inconsciente não seria a simples negação absoluta do consciente, e sim uma parte integrante de nossas personalidades. A psicanálise freudiana tem como base a relação do "eu consciente" e do "eu inconsciente". Os diversos tipos de transtornos mentais decorrem de questões relacionadas ao inconsciente, possuindo algum tipo de manifestação. IIINCONSCIENTE PESSOAL:NCONSCIENTE PESSOAL:NCONSCIENTE PESSOAL: IIINCONSCIENTE:NCONSCIENTE:NCONSCIENTE: AAAPARELHO PSÍQUICO:PARELHO PSÍQUICO:PARELHO PSÍQUICO: FFFUNDAMENTAÇÃO:UNDAMENTAÇÃO:UNDAMENTAÇÃO: EEEXISTENCIALISMO:XISTENCIALISMO:XISTENCIALISMO: A escola fenomenológica teve impacto no século XX; Husserl foi o percursor utilizando a proposta cartesiana (penso, logo existo), porém com o erro de que a existência humana fosse algo fixo; A intencionalidade seria o fato de nunca se possuir consciência sem projeção em alguma própria consciência. Na medida em que experienciamos algo, podemos afirmar o que somos ("a existência precede a essência"). Heidegger: a compreensão do ser no mundo é marcada por uma estranheza, que seria a experiênciade ser nada a princípio; Não somos nada além da nossa relação com os fenômenos. Há uma tentativa de determinação que marca a existência humana, mas que nunca atinge a sua plenitude. O homem nunca é um definitivo por estar em busca de sua determinação (sentido para a ação). OOO MUNDO: MUNDO: MUNDO: O mundo aparece como pleno, na medida em que nos relacionamos com o outro, tendo a experiência de um horizonte temporal (sempre agimos em função do futuro); Agimos conforme o mundo diz que devemos agir (ações naturalizadas). LLLIBERDADE:IBERDADE:IBERDADE: Um dos valores fundamentais da condição humana é a liberdade, que é algo positivo, mas que possui um peso avassalador ("o homem está condenado a ser livre"); O próprio homem que se determina, é capaz de assumir a responsabilidade por suas ações e condutas. Essa responsabilidade gera angústia. @SSTUDYMAI 1) VIDA: produzir é a atividade que se corresponde com os processos biológicos do corpo humano. São atividades necessárias para viver, mas que não perduram; 2) MUNDANIDADE: Voltada para o trabalho. É a atividade que produz obras e resultados. Refere-se à atividades como a fabricação de instrumentos ou objetos de uso; 3) PLURALIDADE: Dentro de suas ações, os indivíduos constroem aquilo que os diferenciam uns dos outros. Desenvolveu uma filosofia política centrada nos problemas contemporâneos, como a violência; Entre suas obras se destacam aquelas que fazem referência aos processos que levam as pessoas a cometer atos atrozes sob regimes totalitários; Afirma que muitas pessoas que torturavam, matavam e maltratavam eram pessoas normais que, sob certas circunstância, haviam realizado atos imperdoáveis. FFFILOSOFIA POLÍTICA:ILOSOFIA POLÍTICA:ILOSOFIA POLÍTICA: TTTRÊS CONDIÇÕES HUMANAS:RÊS CONDIÇÕES HUMANAS:RÊS CONDIÇÕES HUMANAS: Origem judaica. Contexto de Segunda Guerra Mundial. PPPROPOSTA KANTIANA:ROPOSTA KANTIANA:ROPOSTA KANTIANA: Kant propôs que o mal não está nos instintos ou na origem pecaminosa dos indivíduos; O mal seria uma rejeição consciente do bem e está atrelado à ideia de um instrumento utilizado pelo homem e não um fim. OOO MAL: MAL: MAL: 1) BANAL: Relacionado aos agentes escravizados por ordens governamentais; 2) RADICAL: Prática da violência extremada como resultado de uma nova forma de governo. Banalidade do Mal: Em regimes totalitários, como o nazismo, a maldade acaba por se tornar algo natural e cotidiano. Falta de reflexão dos indivíduos - o mal se solidifica. Adolf Eichmann, um dos principais causadores do Holocausto, seria uma pessoa comum aos olhos de Hannah. @SSTUDYMAI O autor centrou sua investigação em temas como certas instituições sociais (educação, sistema carcerário...), a sexualidade e, principalmente, o poder; As sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder que se desenvolveu a partir do século XVIII; Nessa nova organização, o poder não se concentra apenas no setor público e em suas formas de repressão, mas está disseminado pelos vários âmbitos da vida social. O poder fragmentou-se em micropoderes; Sem se deter apenas ao macropoder concentrado no Estado, Foucault analisou esses micropoderes que se espalham pelas diversas instituições da vida social, isto é, os poderes exercidos por uma rede imensa de pessoas que interiorizam e cumprem as normas estabelecidas pela disciplina social. OOOS MICROPODERES:S MICROPODERES:S MICROPODERES: O modelo panóptico de Bentham seria um mecanismo arquitetônico que facilitaria o processo. VVVIGIAR E PUNIR (1975):IGIAR E PUNIR (1975):IGIAR E PUNIR (1975): O poder não precisaria ter um caráter de repressão ou censura, mas deveria ser um poder criador. Acompanha a evolução dos mecanismos de punição e controle social, que tornam-se cada vez menos visíveis e mais racionalizados; A punição em praça pública deixa de ser compreendida como entretenimento e passa ser vista como repúdio; Através de um mecanismo sutil, que é a vigilância constante, o caráter disciplinar seria gerado, causando a docilização dos corpos (mudança de comportamento); BIOPODER: instituições sociais sobre a vida do indivíduo. @SSTUDYMAI AAA MODERNIDADE LÍQUIDA: MODERNIDADE LÍQUIDA: MODERNIDADE LÍQUIDA: Para Bauman, a modernidade “sólida”, forjada entre os séculos XIV e XV e cujo apogeu se deu nos séculos XIX e XX, teve como traço básico a ideia de que o homem seria capaz de criar um futuro para a sociedade. A confiança do homem em sua capacidade de moldar o próprio futuro seria o principal traço desse período. A partir das últimas décadas (principalmente após a queda do Muro de Berlim em 1989), essa modernidade sólida estaria em desintegração e seria gradualmente substituída por uma modernidade líquida. A palavra liquidez remete à uma fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e inconsistência. A pós-modernidade é uma época de constantes transformações e de relações sociais fluidas. A antiga confiança sólida num futuro arquitetado pela razão foi substituída pela incerteza. Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar. AAA FLUIDEZ: FLUIDEZ: FLUIDEZ: AMOR: narrado por laços que não permanecem, não se estreitam. Não cria vínculos. As relações são mais flexíveis, aumentando os níveis de insegurança. Amizades superficiais; CONSUMO: além da satisfação das necessidades consumir passou a ter papel primordial na construção de personalidades. O ter passou a ser mais importante do que ser; ECONOMIA: a fluidez de mercado e o consumo à crédito vão retardar nossas satisfações. Essa fluidez encontra-se nos seguintes aspectos: @SSTUDYMAI FFFUNÇÃO DA JUSTIÇA:UNÇÃO DA JUSTIÇA:UNÇÃO DA JUSTIÇA: Somente determinando qual o significado de justiça é que qualquer sociedade, inclusive as atuais, podem direcionar seu pensamento político e pensar como a coletividade se insere no contexto de debate público; O conceito de justiça estabelece qual o campo possível de atuação das diversas instituições sociais na distribuição dos direitos e dos deveres em toda e qualquer sociedade; Já delimitada a responsabilidade de cada esfera, é necessário pensar a divisão dos frutos da cooperação social, ou seja, aquilo que é produzido pela sociedade. AAA EQUIDADE: EQUIDADE: EQUIDADE: Rawls pretende propor uma teoria da justiça que considere o horizonte da diversidade, tanto social quanto cultural e por meio de um debate público que equacione esses direitos; A equidade é uma distribuição dos direitos não necessariamente igualitária, mas sim busca um equilíbrio; Significa identificar quais os bens sociais que estão sendo negados a algumas esferas sociais e em que medida pode-se reduzir o privilégio de alguns; Rawls propõe o princípio da diferença que estabelece que uma parcela da sociedade não possui a garantia dos bens primários, não se pode esperar a mesma a mesma cooperação nem que as discussões políticas nas esferas sociais alcancem avanço social e econômico; Propõe políticas de valorização de uma igualdade de base, onde se permite a igualdade social estruturada num conjunto igualitário de oportunidades; Rawls propõe uma boa funcionalidade para o debate político que exige de todos um véu da ignorância. Todos os responsáveis devem desconsiderar as suas condições particulares para tomar suas decisões. LIVRO: Uma teoria de justiça. @SSTUDYMAI Crítica ao utilitarismo, já que esse coloca a noção de bem acima da de justiça. Verificando a estruturação dos discursos, defende que existe dois tipos de fala: Perlocucionários: direcionados pela intenção do agente; Ilocucionários: direcionado pelo enunciado (significado). É no segundo ato de fala que o debate público deve ser estabelecido, somente quando o objetivo do discurso é “se fazer entender” que há a possibilidade de compreender as diversidades e múltiplos pensamentos; Faz-se necessário reconstruir o discurso crítico uma vez que não é possível acatar um direcionamento num mundo plural. @SSTUDYMAI Considerando a linguagem como único elemento capaz de tornar plenamente evidente o debate político e o horizonte da construção dela,o autor pretende desenvolver uma teoria do agir comunicativo; Nessa teoria, o autor pretende encontrar um modelo de linguagem que se desenvolve buscando a compreensão da multiplicidade; Para tal, o autor precisa estabelecer uma teoria acerca da sociedade, pois sem o conhecimento das diversas esferas sociais, é impossível compreender a diversidade de discursos e propor um caminho; LLLINGUAGEM:INGUAGEM:INGUAGEM: Suas teses visam, portanto, colocar em questão oproblema da pluralidade de sujeitos e pensamentos, tornando o pensamento político mais correto. OOO AGIR COMUNICATIVO: AGIR COMUNICATIVO: AGIR COMUNICATIVO: A ação comunicativa é um tipo de discurso aberto às críticas. O discurso de pretensão comunicativa está em busca de validade. Mas, como reconhece o outro como parte importante do processo, essa teoria recebe críticas, mas é destinada ao consenso.
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