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Atividade PeC Augusto MD01

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Atividade: “Pratique e Compartilhe” - Unidade 01
Disciplina: COMUNICAÇÃO
Discente: AUGUSTO CESAR BARUCH PITANGA JUNIOR 
Curso: Engenharia dA COMPUTAÇÃO
CAMPANHA INSTITUCIONAL DE COMBATE AO PRECONCEITO
Dentre as ações de responsabilidade social de uma empresa de cosméticos, está disseminar campanhas de combate a toda forma de preconceito. A organização tem, em sua missão e em seus valores, o propósito de contribuir com uma sociedade mais equitativa e inclusiva como um todo, combatendo o preconceito com informação e impactando as pessoas com o amor ao próximo.
A partir dessa premissa e considerando o período de preparação para a realização de uma campanha de “Ano Novo”, a equipe de comunicação da empresa decidiu fazer uma pesquisa entre os funcionários sobre preconceito. A intenção era conseguir captar como, no dia a dia, essas relações se dão, ou, pelo menos, como são percebidas por eles.
Para coletar os dados, um pequeno questionário foi estruturado com perguntas objetivas de escolha múltipla. Perguntava-se, dentre as questões, como a pessoa compreendia o preconceito e solicitava-se que ela identificasse exemplos de preconceitos, se já foi vítima de preconceito e se, em algum momento, agiu com preconceito ou se age sem perceber.
Para facilitar o interesse pela pesquisa, foi esclarecido que o nome do funcionário não constaria nas respostas e que sua participação era para contribuir com a campanha de comunicação de “Ano Novo”. Em relação à quantidade de entrevistados, o número de pessoas selecionadas representa significativamente o total de profissionais da organização.
As respostas de múltipla escolha foram construídas também com exemplos, para serem ilustrativas, no sentido de facilitar a compreensão do entrevistado. Uma questão, por exemplo, perguntava se a pessoa já se sentiu vítima de preconceito, e as opções eram sim ou não. A questão seguinte perguntava se a pessoa já havia se sentido constrangida em algum momento de sua vida devido à idade, à escolaridade, à cor da pele, ao tipo de cabelo, ao corpo, ao gênero, à roupa, à religião, à condição financeira, ao modo de falar etc.
Após essas respostas, em que os entrevistados poderiam selecionar mais de uma opção (gênero, cor da pele, escolaridade), a pergunta a respeito de a pessoa já ter sofrido preconceito era refeita. Todos que responderam não na primeira vez respondiam sim na segunda vez. Dentre as percepções de preconceito, tanto em relação a ser vítima quanto a como agir de maneira preconceituosa, o preconceito linguístico foi, com certeza, o menos identificado, apesar de estar presente.
O preconceito linguístico, aliás, está muito evidente em cada relato dado na pesquisa. Muitos dos pesquisados revelaram que o modo como falam, em algum momento de sua vida, foi utilizado por uma pessoa ou por um grupo de pessoas para os oprimirem. Geralmente, a ação envolve usar a norma culta da língua como sendo o padrão superior e ideal, menosprezando e, inclusive, desconsiderando as diferentes formas de uso da língua.
O preconceito linguístico é mais uma forma de preconceito social. A Sociolinguística, que investiga os processos de variação e mudança da língua, considera que existe uma forte relação entre os fatores sociais e a forma como as pessoas falam, ou seja, a origem geográfica, a idade ou o grupo social influencia o modo como se fala. Apesar da importância atrelada ao aprendizado da norma culta para os usos formais da língua, esta não pode ser instrumento de discriminação de pessoas ou de dominação social.
Falar “a gente fumo ali no rio” ou “nós fomos até o rio” proporciona a mesma compreensão no modo de se comunicar. Nesses moldes, não há certo ou errado, o que há, nessas situações comunicativas informais, é a comunicação efetiva. Estigmatizar ou oprimir uma pessoa pelo modo como ela fala é preconceito linguístico.
Fonte: rawpixel / 123RF.
Por isso, o tema da campanha de “Ano Novo” escolhido pela equipe de comunicação da organização foi “A linguagem como forma de amor”, no sentido de combater o uso da linguagem como forma de opressão. As frases que estão inseridas na publicidade, em especial nos bunners digitais, exemplificam a campanha, como: “Marrapaz, amanhã eu vou te encontrar no Ano Novo” ou “Meu fi, o próximo ano vai mudar seu mundo”. A fonte de inspiração foi a campanha do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, 2018, divulgada nos canais de comunicação, como o Twitter, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep – Ministério da Educação (MEC).
Vamos Praticar
Faça uma pesquisa na internet elencando três conteúdos (vídeos, textos jornalísticos, literários) que demonstram preconceito linguístico. Em cada conteúdo pesquisado, você deve descrever como e por que o preconceito linguístico se manifestou, justificando com base nas noções de preconceito linguístico delineadas no minicase.
Por exemplo, se o conteúdo selecionado por você for uma imagem (cartaz, foto etc), descreva de que forma aquela imagem é um exemplo de manifestação de preconceito linguístico, ou seja, se for uma pessoa corrigindo a outra pela forma como ela fala determinada palavra, você precisa justificar que essa é uma manifestação de preconceito linguístico, porque não há certo ou errado em situações comunicativas informais, toda forma de comunicação é a comunicação efetiva. Se a forma como a pessoa se comunicou foi utilizada por outra pessoa como forma de opressão, portanto, houve preconceito linguístico.
Ao final, disponibilize sua pesquisa no fórum da seção “Compartilhe”.
Respostas
O preconceito linguístico é um fato presente no cotidiano das pessoas e não podemos negar que isso acontece. Se fizermos uma análise do vídeo que está no Youtube, cujo link é: 
https://www.youtube.com/watch?v=WEkE7DQYAyc, iremos verificar que pelo jovem te rum sotaque puxando mais a letra “t” nos finais das palavras, sotaque que é atribuído ao povo que moram na região nordeste do pais, verificamos que as pessoas que esta alugando o apartamento ao perceber o sotaque prontamente se negam a dizer que o quarto ou aparentemente ainda está disponível, sendo eu quando outra pessoa que liga sem sotaque não tem esse mesmo problema. 
Se analisarmos a charge do chico bento extraído de uma revista ou jornal que esta no link: https://blog.enem.com.br/preconceito-linguistico/, iremos perceber que o pessoal do interior, em muitos casos não tem acesso a educação da mesma forma que as pessoas nos grandes centros, tendo assim uma educação deficiente, e nesta tirinha percebemos que a professora tem a intenção de apresentar ao Chico Bento a forma atribuída a norma da língua.
Já no livro Vidas Secas do autor Graciliano amos percebemos também o preconceito linguístico ao analisarmos a fala do povo nordestino descrito no livro como uma forma humilde de se expressar aclamado a necessidade de se comunicar da forma que lhe foi permitida o ensino.

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