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Texto Critico - Intervencao e Aprendizagem

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GRUPO: Bárbara Littig, Elizabete Leite, Jeane dos S. O. Hoffmann e 
Kelly Cesária da Silva 
Resumo Crítico – 
Disciplina: Aprendizagem e Intervenção 
 
Em “A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo 
no estudo da cognição”, Virgínia Kastrup, nos apresenta uma problemática da 
cognição, trazendo como objeto de seu estudo a expansão do conceito de 
cognição, embasando se na teoria do devir, teoria do tempo dentre outras afim 
de embasar sua crítica no âmbito da psicologia Cognitiva. 
Buscando referências nas obras de G. Deleuze e F. Guattari, H. Bergson, F. 
Nietzsche, M. Heidegger e em outras filosofias do tempo, esses autores 
concebem uma clínica comprometida com a invenção de novas possibilidades 
de vida, de novas formas de existência, em conformidade com outros modos de 
entender a constituição da subjetividade, distintos da tradição psicológica e 
psicanalítica. (Kastrup Virgínia, 2007). 
No de correr da obra apreciada o texto “A bifurcação da modernidade e a 
situação da psicologia cognitiva”. 
A autora nos apresenta dois pontos centrais de suas pesquisas – Para Kastrup 
a primeira concentra-se na questão das condições nas quais um conhecimento 
verdadeiro é possível e a segunda consiste numa ontologia do tempo. 
Em outras palavras que o conhecimento verdadeiro não vem do que o outro 
define por meio de pesquisa ou até mesmo composições sociais do que o ser 
humano é capaz, nada tem a ver como conceito de inteligência e sim que o 
indivíduo no seu tempo desenvolve o seu próprio conhecimento si e do mundo e 
de si mesmo. 
A pesquisa de Kastup nos apresenta uma lacuna no campo da psicologia 
cognitiva no que tange ao tempo e a modernidade. 
O motivo de tal colocação se faz pois dessa maneira não se reduz a 
modernidade no conhecimento e no conceito que estudamos, visto que, a 
psicologia não pode ser limitante, não pode se ater apenas a um traço simples, 
a psicologia precisa entender o contexto, o seu desenvolvimento é complexo. 
A modernidade é resistente a simplificação, como fora explicado anteriormente, 
por sermos complexos e por termos muitos traços a serem estudados, não se 
faz sentido limitar-se ao que entendemos como simples, precisamos entender o 
que se passa para chegarmos em um ponto em que, de fato, vamos entender 
qual a situação o indivíduo se encontra. 
A antologia do presente defendida por Henri Bergson. 
Bergson critica o pensamento filosófico e científico por desconsiderar o tempo 
real, cuja natureza se propõe a explicitar ao longo de suas obras. O tempo dos 
filósofos e cientistas seria um tempo esquemático e espacial, incompatível com 
o tempo que é o próprio tecido do real, ou seja, o tempo que Bergson define 
como sucessão, continuidade, mudança, memória e criação. (COELHO, J. G, 
2004, p. 234). 
O texto nos leva a refletir sobre a necessidade de uma nova formulação dos 
conceitos de invenção do conhecimento no contexto da psicologia cognitiva. 
A onde o sujeito use a teoria de transforma para crescer afim de que ele possa 
ter o tempo necessário para seu desenvolvimento, sem se preocupar com os 
padrões já estabelecidos, sabendo que ele pode se inventar no seu tempo de 
uma forma criativa de si mesmo e do mundo dando algum momento da sua 
existência ou não. Mas quem vai definir isso vai ser o próprio sujeito e de acordo 
com o que ele vai sendo constituído. 
Nós extraímos do artigo a “A bailarina e o mal entendido promissor”, Marcia 
Moraes, um exemplo da menina cega congênita que foi escolhida para 
protagonizar uma bailarina em um espetáculo para cegos, videntes e pessoas 
com baixa visão. A princípio, como foi relatado no texto, a menina não conseguia 
executar nenhum movimento a ela exigido corretamente, pois por ser cega nunca 
havia visto tais movimentos serem executados. Isso indica para nós, videntes, 
que para a menina seria muito difícil conseguir interpretar a bailarina com a 
perfeição dela exigida. 
No decorrer do texto a bailarina cega era interpelada a fazer os movimentos 
corretamente e ela indagava em seguida como ela faria, se nunca havia visto 
tais movimentos. Ela ainda queria entender como outras pessoas como ela, 
cegas, conseguiriam ver o espetáculo se fosse no formato o qual estava sendo 
ensinada, pois não queria fazer o papel de qualquer maneira, queria ser perfeita 
e se assegurar de que todos os espectadores videntes e não videntes a 
pudessem ver, no contexto da história já veio estabelecido por uma pessoa 
vidente como seria o espetáculo, mas e se a Bailarina não tivesse interpelado 
ela sairia daquela situação como uma deficiente que limitada, mas como ela fez 
toda um questionamentos, não esperado por quem estava ensaiando, 
certamente o espetáculo foi adaptado para que ele pudesse ser a bailarina 
perfeita como ela mesmo defende no texto. 
Ao findar desta análise, conclui-se que, as concepções são sempre voltadas para 
que a modernidade tenha cada vez mais espaço nos estudos voltados a 
psicologia, não deixando que esta seja limitada, pelo contrário, existe um reforço 
contínuo para que os estudos sejam cada vez mais voltados a entender as 
complexidades a quais estamos expostos, e com isso, temos um 
desenvolvimento dessa área ainda maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
A invenção de si e do mundo. Uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição / 
Virgínia Kastrup . — Belo Horizonte : Autêntica , 2007. 
Moraes, M. Pesquisar COM: política ontológica e deficiência visual. In: Moraes, M. e Kastrup, V. 
Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. Rio de Janeiro: 
Nau Editora, 2010. 
COELHO, J. G. Being and time in Bergson, Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.15, p.233-46, 
mar/ago 2004. Disponível em 
https://www.scielo.br/j/icse/a/HmdkZPcGBFCdF7QgBjn8fht/?format=pdf&lang=pt

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