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8 IMUNOLOGIA

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IMUNOLOGIA: soros e vacinas 
Aos componentes químicos estranhos ao nosso corpo chamamos de antígenos. 
Sua entrada no nosso organismo desencadeia um mecanismo de defesa, com 
a produção de anticorpos, que são proteínas específicas para combater os 
antígenos recebidos. O mecanismo de reconhecimento entre antígeno-
anticorpo é visualizado como fosse chave-fechadura. 
Nos mamíferos, especialmente no homem, esse mecanismo imunológico é 
bastante desenvolvido, podendo prevenir(proteger) o nosso organismo contra o 
parasitismo (doenças) provocado por microrganismos (vírus ou bactérias). 
O reconhecimento da presença dos antígenos é realizado por leucócitos 
especiais, os linfócitos T auxiliares. A partir destas células, serão ativados 
os linfócitos B (plasmócitos) responsáveis pela produção dos anticorpos. 
Esse mesmo mecanismo identificador de antígenos é responsável pelas reações 
alérgicas (rinites; crises de bronquite ou ama) e pelo processo de rejeição de 
órgãos transplantados. 
Indivíduos que já tiveram doenças como a caxumba ou a rubéola costumam 
estar protegidos permanentemente, devido à formação de anticorpos 
duradouros. Evidentemente que adquirir a imunização através da doença não é o 
melhor processo. Com essa finalidade são desenvolvidas as vacinas que 
deverão ser aplicadas segundo um calendário bem programado. 
As vacinas podem apresentar os microrganismos (vírus ou 
bactéria) mortos ou vivos e “atenuados” (processos físico-químicos que impedem 
a manifestação da doença, reduzindo a virulência do agente causador). As 
pessoas irão recebê-las através de injeção ou por via oral (Sabin – gotículas 
contra a poliomielite). Assim, respeitado o calendário que prevê os intervalos de 
tempo e número de doses adequadas, o nosso organismo desenvolve a imunologia 
ativa (produção dos próprios anticorpos específicos). 
Há antígenos como os venenos de serpentes ou de aracnídeos que podem agir 
muito rapidamente no nosso organismo, causando danos fisiológicos com risco 
de serem fatais. Para essas situações são indicadas as aplicações 
de sorosespecíficos, os quais já apresentarão os anticorpos prontos. 
Os soros são desenvolvidos da seguinte forma: pequenas doses de veneno 
(antígenos) são injetadas num animal (cavalo, por exemplo), sem lhe causar 
dano. Lentamente o animal fica imunizado contra esse tipo específico de veneno, 
apresentando certa concentração dos anticorpos respectivos na sua corrente 
sangüínea. Do sangue desse animal é separado o soro(porção líqüida), onde 
estarão os anticorpos. Este soro apresentará a propriedade de curar uma pessoa 
“picada” que tenha recebido o respectivo veneno. A esse processo chamamos 
de imunização passiva. 
É importante reconhecer que a mãe grávida (através da circulação placentária), 
além da alimentação e oxigenação passa ao bebê parte dos anticorpos que ela 
possui. Isso confere imunidade nos primeiros meses após o nascimento. O mesmo 
processo ocorre através do leite durante o importantíssimo período de 
amamentação. 
Formas de imunização: 
Características Exemplos 
Imunização 
Ativa 
● o antígeno é introduzido, provocando 
a produção de anticorpos pelo próprio organismo 
que o recebeu. 
● imunização lenta, porém duradoura. Em geral 
requer diversas doses, com intervalos de tempo 
adequados, para chegar à concentração de 
imunização desejável. 
● o organismo “aprende” – células (linfócitos T) 
de “memória imunológica” – a produzir os próprios 
anticorpos específicos contra determinado 
antígeno. 
● pegar uma doença. 
Tomar vacina. 
Imunização 
Passiva 
● os anticorpos são produzidos em um outro animal. 
● ao receber o soro com os anticorpos já prontos, o 
organismo não participa da sua produção; esses 
anticorpos são de efeito rápido na defesa do corpo, 
porém pouco duradouros. 
● soro antiofídico; soro 
antiaracnídico; soro 
antitetânico. 
● anticorpos da mãe para 
o bebê através da placenta 
ou da amamentação. 
Calendário de vacinação: 
 
● Pode ser aplicada desde o nascimento 
● Reforço a cada 5 ou a cada 10 anos, por toda a vida !

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