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Subordem Metastigmata (Carrapatos) 
Família Ixodidae 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- Possuem um par de estigmas respiratórios ao nível da 
coxa IV abrindo-se em peritremas curtos. 
- Fêmeas com área porosa na base do capítulo. 
- Hipostômio com dentes recurrentes. 
- Carrapatos com escudo dorsal cobrindo toda a face dorsal 
no macho e somente 1/3 face dorsal da fêmea, ninfa e 
larva. 
- Dimorfismo sexual nítido. 
- Ciclo: ovo - larva - ninfa – adultos. 
 
OBS: 
Larvas – Possuem 3 pares de patas e escudo incompleto. 
Ninfas – Possuem 4 pares de patas e escudo incompleto. 
Fêmeas – Possuem 4 pares de patas e aparelho genital. 
Machos- Possuem 4 pares de patas, escudo completo e 
aparelho genital. 
 
-As fêmeas após se destacarem dos hospedeiros procuram 
um abrigo próximo ao solo, onde põem grande quantidade de 
ovos. 
-O período de ovipostura é de vários dias. 
-Terminada a oviposição as fêmeas morrem. 
-Os ovos são castanhos, esféricos e pequenos. 
-O desenvolvimento do ovo até adulto depende muito das 
condições de temperatura. As baixas temperaturas 
prolongam os estádios de desenvolvimento. 
 
CARACTERÍSTICAS DO CICLO GERAL 
- Durante o desenvolvimento os ixodídeos passam pelos 
estágios de larva hexápoda, ninfa octópoda e adulto. 
-Larvas eclodidas sobem pelas gramíneas e arbustos e 
esperam a passagem do hospedeiro para os quais se 
transferem. 
-Após sugar o sangue dos hospedeiros durante alguns dias, 
a larva sofre muda da cutícula e se transforma em ninfa. 
Esta que é octópoda 
espera alguns dias para o enrijecimento da cutícula, 
ingurgitar-se de sangue e muda novamente de cutícula para 
se transformar em 
adultos (macho ou fêmea). 
 
CLASSIFICAÇÃO DO CICLO DE ACORDO COM O NÚMERO DE 
HOSPEDEIROS: 
1- Monoxeno - Carrapato de um só hospedeiro – É quando 
todos os três estágios (larva, ninfa e adulto) se alimentam 
no mesmo hospedeiro onde também realizam as mudas. 
Adultos ingurgitam sobre o animal -> fêmeas caem no solo -
> fazem postura dos ovos -> larvas eclodem -> larvar 
sobem no animal e ingurgitam -> mudam para ninfa e 
ingurgitam -> mudam para adultos. 
 
2- Dioxeno – Carrapato de dois hospedeiros – Os estágios 
de larva e ninfa são no mesmo hospedeiro, onde também é 
realizada a primeira ecdise(larva->ninfa). A segunda ecdise 
(ninfa->adulto) se realiza no solo e o ixodídeo adulto procura 
um segundo hospedeiro. 
 
3- Trioxeno – Carrapato de três hospedeiros – Para cada 
estádio há um hospedeiro, todas as mudas são feitas fora 
do hospedeiro. 
Larvas se alimentam no animal e ingurgitam -> Larva muda 
para ninfa no solo -> Ninfa se alimenta, ingurgita e deixa o 
animal -> Ninfa muda para macho ou fêmea no solo -> 
Machos e fêmeas copulam e se alimentam no animal -> 
Fêmea vai ao solo fazer postura. 
 
Gênero Rhipicephalus 
 
Espécie Rhipicephalus sanguineus 
 
HOSPEDEIRO: Cães, pode parasitar também gatos. 
 
CICLO: Trioxeno 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
-Palpos e rostro curtos. 
- Base do gnatossoma/capítulo geralmente hexagonal. 
- Escudo sem ornamentação; olhos e festões presentes, 
coxa I bífida. 
- Machos com um par de placas adanais desenvolvidas e um 
par rudimentar. 
 
CONTROLE 
-Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães, repetindo-se 
o tratamento duas ou três vezes com intervalos de 14 dias. 
-Limpeza dos canis. 
-Aplicação de acaricidas nas paredes, teto e piso das 
instalações. 
-Higiene e isolamento dos cães. 
Gênero Boophilus ou Rhipicephalus 
 
Espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus 
 
HOSPEDEIRO: Bovídeos, pode ser encontrado em outros 
hospedeiros domésticos e silvestres. 
 
CICLO: Monoxeno 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
- Rostro e palpos curtos, achatados, rugosos lateral e 
dorsalmente. 
- Base do gnatossoma/capítulo hexagonal. 
- Escudo sem ornamentação. 
- Festões ausentes. 
-Peritremas arredondados ou ovais. 
 
CONTROLE 
-Limpeza de pastagens; 
-Rotação de pastagens; 
-Banho de imersão -> Utilizado para propriedades com 
grande número 
de animais, pois o custo das instalações e gasto com 
produtos químicos é alto. 
 
-Aspersão ou spray -> É econômico e prático, utilizado em 
pequenas propriedades. 
 
Gênero Amblyomma 
 
Espécie Amblyomma cajennense 
 
HOSPEDEIRO: a maioria dos animais domésticos e alguns 
silvestres. Pode parasitar o homem. 
 
CICLO: Trioxeno 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
- Palpos e hipostômio longos. 
- Geralmente ornamentado. 
- Olhos e festões presentes. 
- Base do gnatossoma de formas variadas. 
- Placas adanais ausentes no macho. 
- Peritremas em forma de vírgula ou triangular. 
 
 
CONTROLE: O mesmo do Rhipicephalus sanguineus. 
 
Gênero Dermacentor (Anocentor) 
 
Espécie Anocentor nitens (carrapato da orelha do cavalo) 
 
HOSPEDEIRO: Equídeos. 
LOCALIZAÇÃO: Principalmente pavilhão auricular 
CICLO: Monoxeno 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
- Rostro e palpos relativamente curtos. 
- Escudo sem ornamentação. 
- Com sete festões. 
- Coxas IV muito maiores que as demais. 
- Sem placas adanais. 
 
Família Argasidae 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
-Não possuem escudo. 
 
Gênero Argas 
Principal Espécie: Argas miniato 
 
HOSPEDEIROS: Galinha, peru, pombo e outras aves. 
Carrapato. Comum em galinheiros. 
 
CICLO: 1- Adultos ingurgitam sobre a ave. 
2- Fêmea cai e faz postura dos ovos. 
3- Larvas fixam-se na ave. 
4- Larvas ingurgitam. 
5- Larvas caem e fazem ecdise. 
6- Ninfas 1 fixam-se na ave e ingurgitam. 
7- Ninfas 1 caem e fazem ecdise para Ninfas 2 
8- Ninfas 2 sobem na ave e ingurgitam. 
9- No solo as N2 passam a adultos, macho e fêmea. 
10- Adultos sobem na ave e alimentam-se. 
 
 
 
 
Gênero Ornithodorus 
HOSPEDEIROS: Homem e animais domésticos. 
CICLO: Muito parecido com o anterior, só mudam os 
hospedeiros e passam por duas ou mais fases de ninfa 
antes de chegarem a adultos. 
 
1- Femea faz oviposição 
2-Larva -> Ninfa N1 -> N2 -> N3 ->N4 -> Adultos 
3-Cópula 
 
Gênero Otobius 
Otobius megnini 
HOSPEDEIROS: cães. cavalos, ovelhas,cabras e bovinos. 
CICLO: Semelhante ao do Ornithodoros 
 
CONTROLE GERAL 
-Evitar misturar animais contaminados; 
-Limpeza e uso de acaricidas nas instalações e destruição 
dos ninhos de carrapato; 
-Repelentes com DEET + permetrina (humanos). 
Ordem Siphonaptera (Pulgas) 
 CARACTERÍSTICAS 
❖ Nome vulgar: Pulgas. 
❖ Não apresentam asas e possuem pernas longas, 
principalmente as posteriores, adaptadas para o 
salto. 
❖ Achatadas lateralmente, o que facilita o andar 
pelos animais. 
❖ Corpo revestido de espessa quitina escorregadia e 
cerdas voltadas para trás que auxiliam a pulga a 
deslizar entre as penas e pelos dos hospedeiros 
não permitindo que voltem (dêem ré). 
❖ Antena com três segmentos (escapo, pedicelo e 
clava) e sulco antenal que divide a cabeça em 
fronte (parte anterior) e occipício (atrás do sulco 
antenal). 
❖ Podem apresentar ctenídeos (dentes quitinosos) 
que são cerdas espiniformes, dispostas como 
dentes de um pente. 
❖ Aparelho bucal picador-sugador: hematófago. 
❖ Três segmentos torácicos e 10 abdominais. 
❖ Abdômen formado por 10 segmentos (urômeros) 
imbricados. Os segmentos dois a sete possuem de 
cada lado um estigma. O nono metâmero apresenta 
em ambos os sexos uma placa sensorial chamada 
de sensila. 
❖ - Algumas pulgas apresentam mesonoto rachado. 
❖ -Holometábolos (metamorfose completa): ovo – 
larva – pupa – imago ou adulto. 
*Ectoparasitos obrigatórios periódicos, somente os adultos 
permanecem transitoriamente no corpo do hospedeiro para 
a sucção do sangue, deixando-o após o repasto. 
CICLO BIOLÓGICO (GERAL) 
As pulgas adultas, macho e fe 
 pula. A 
fe 
 o aderentes e caem no solo, ocorrendo 
uma tende 
 
 
 odo de incubaco do ovo e a 
liberac 
 
 
 gio comec a a produzir fios de seda viscosos e a tecer o 
casulo pupal ao pegajoso e permite 
a adere 
 duo ambiente. No interior do casulo 
pupal, ocorre a metamorfose, originando a pulga adulta 
(macho ou fe da, ou emerge 
 
 ficos desencadeados principalmente pela 
presenc s saltar sobre o hospedeiro, as 
pulgas adultas realizam a hematofagia diretamente nos 
capilare 
 
 - 174 dias dependendo 
das condic es de temperatura, da umidade e da alimentac o 
obtida pelas larvas. Estas sticas que 
favorecem o seu desenvolvimento e a produc 
 
 
 s. 
*As fêmeas fecundadas, depois de um ou vários repastos 
sanguíneos, desovam número variável de ovos (entre três e 
18) em cada postura. O número total de ovos pode chegar a 
muitas centenas, dependendo da espécie. 
*Os ovos das pulgas são brancos, grandes (0,5 mm) e 
visíveis a olho nu sobre fundo escuro. A postura ocorre 
quase sempre nos lugares onde habitam os hospedeiros. 
*O desenvolvimento depende das condições de temperatura 
e umidade, mas no verão o ciclo se completa em 21 dias. 
*A larva sai do ovo por uma abertura na cápsula cefálica. 
As larvas são vermiformes, esbranquiçadas, ápodas e 
possuem aparelho mastigador. Em condições favoráveis a 
larva passa para pupa em 9 a 15 dias, mas no inverno ou na 
falta de alimento pode prolongar-se por até 200 dias. 
*A alimentac o das larvas no a 
 
 
 m de descamac es cuta 
 duos alimentares. 
*A fase de pupa dura de 7 a 10 dias mas pode chegar a 
mais de um ano. 
*As pupas não se alimentam e podem permanecer latentes 
por um ano ou mais, ainda capazes de eclodir quando 
indícios, como vibração, denunciam a presença de um 
hospedeiro adequado. 
* A eclosão ocorre em 2 dias a 2 semanas, dependendo do 
ambiente. 
TRATAMENTO 
 
 recomendada a aplicac micos que 
apresentam efeito adulticida. 
❖ imidacloprid 
❖ fipronil 
❖ metaflumizona 
❖ nitenpiram 
❖ selamectina 
❖ piriprol 
❖ spinosad. 
PROFILAXIA 
As medidas 
 ria orga - 
 gua ou usar vapor 
superaquecido) e restringir o acesso dos animais a 
determinados co modos. O controle do ambiente ex 
 
 
 gios evolutivos encontrados no 
ambiente (principalmente os ovos e as larvas), como os 
carbamatos, organofo 
 logos do hormo 
 ntese de quitina. 
SINAIS CLÍNICOS 
Os animais hospedeiros se arranham e mordem a área 
acometida, e a picada pode resultar em um pequeno vergão 
elevado na pele. 
Subordem Integricipta 
Não apresenta fratura no occipício. 
 Gênero Tunga 
❖ Nome comum: Bicho-de-pé 
❖ Ordem: Siphonaptera 
❖ Família: Tungidae 
❖ Habitat: pele 
❖ Classe: Insecta 
❖ Hospedeiro definitivo: homem e suínos 
❖ Hospedeiros reservatórios: bovinos, ovinos, equinos, 
camundongos, ratos, cães, ratos e animais 
silvestres. 
❖ Distribuição geográfica: Partes da África, Ásia, 
Américas do Norte e Sul (predileção por regiões 
neotropicais e afrotropicais). 
Morfologia 
❖ Cabeça angular; 
❖ Tórax curto e de coloração avermelhada: Os três 
segmentos torácicos juntos, são menores que 1 
segmento abdominal; 
❖ - Duas mandíbulas (lacínias) retilíneas, serrilhadas e 
longas; 
❖ - Palpos labiais com dois segmentos pouco 
quitinizados; 
❖ - Menores pulgas que existem; 
❖ Fêmea: 1mm de comprimento (antes da 
alimentação), podendo atingir 7mm quando grávida. 
❖ Macho: 0,5mm (nunca aloja-se no hospedeiro) 
❖ - Ausência de ctenídeos e cerdas espiniformes nas 
coxas metatorácicas. 
 
 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
A fêmea fecundada corta a pele do hospedeiro com suas 
peças bucais e em seguida escava a ferida, introduzindo a 
cabeça e o corpo até que apenas os dois últimos segmentos 
abdominais fiquem expostos. A pele do hospedeiro prolifera 
e a cobre a pulga até os últimos segmentos abdominais. Um 
macho adulto móvel de vida livre copula (em uma posição 
invertida) com a fêmea alojada. Enquanto que, a fêmea 
permanece fixada, alimentando-se de líquidos do hospedeiro 
e expandindo o tamanho de seu abdômen até atingir o 
tamanho de um grão de ervilha após 8/10 dias. Em seguida, 
a fêmea produz uma tumefação nodular com apenas uma 
pequena abertura para fora através da qual são eliminados 
até 200 ovos que caem no solo. Ocorre a eclosão das larvas 
em 3 ou 4 dias, com muda por 2 estágios de larva. Ciclo 
completo: 17 dias 
*Introduzem-se na região do pé (próximo a unha); 
*O macho não fixar-se na pele, apenas a fêmea. 
* Depois De Todos Os Ovos Serem Postos A Pulga Murcha 
E Cai Ao Solo Ou É Expelida Pela Ulceração Que Se Forma No 
Local Da Penetração. 
* Machos E Fêmeas Não Fertilizadas Sugam 
Intermitentemente Seu Hospedeiro. 
*Somente quando a fêmea é copulada ela penetra na pele. 
O macho morre. 
SINAIS CLÍNICOS 
❖ Prurido extremo; 
❖ Dermatite alérgica; 
❖ Dor e inflamação; 
❖ Infecções secundárias. 
❖ Febre 
❖ Anemia 
DIAGNÓSTICO - CLÍNICO 
A tumefação produzida pela fêmea é facilmente visível e 
em geral é circundada por ovos. O nódulo no pé tende a 
aumentar ao longo das semanas. 
Gênero Ctenocephalides felis e canis 
❖ Nome comum: Pulga do cão/gato 
❖ Ordem: Siphonaptera 
❖ Família: Pulicidae 
❖ Habitat: pele 
❖ Classe: Insecta 
❖ Hospedeiro definitivo: cães, gatos e seres humanos 
❖ Distribuição geográfica: Mundial 
Morfologia 
❖ Apresentam olhos simples e 
❖ Antenas curtas e em forma de clava. 
❖ Apresentam ctenídeos pró-notal (16 espinhos) e 
genal ( formado por 7-8 espinhos) 
❖ Comprimento: fêmeas (2,5mm) e machos (1mm) 
 
*O comprimento da cabeça da fêmea de C. felis 
corresponde ao dobro ao dobro da altura e ela aponta em 
sentido anterior. 
 
*A cabeça da fêmea de C. canis é mais arredondada na 
superfície superior e anterior que a do gato e tem menos 
do dobro do comprimento com relação a altura. 
Gênero Pulex 
❖ NOME COMUM: pulga do homem 
❖ ORDEM: Siphonaptera 
❖ FAMÍLIA: Pulicidae 
❖ HABITAT: pele 
❖ CLASSE: Insecta 
❖ HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Seres humanos e suínos 
(também pode parasitar cães, gatos e ratos) 
❖ DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Mundial 
MORFOLOGIA 
❖ Ausência de ctenídio genal e pró-notal 
❖ Par de olhos simples 
❖ Cabeça ligeiramente arredondada 
❖ Mesopleura sem espessamento interno. 
❖ Possuem uma cerda anterior ao olho e quma cerda 
occipital. 
 
*As picadas de Pulex podem causar dermatite e as vezes 
ela atua como vetor do patógeno Yersinia pestis. 
Gênero Xenopsylla 
ESPÉCIE: Xenopsylla cheops 
HOSPEDEIRO: rato 
MORFOLOGIA 
❖ Não possuem ctenídeos; 
❖ Possuem fileira de cerdas no occipício, em forma 
de V; 
❖ Possuem mesonoto rachado. 
Ordem Diptera 
Subordem Brachycera 
Os Brachycera são a maior subclasse dos Diptera e 
consistem em, aproximadamente, 120 famílias. Sua 
característica maismarcante é a menor segmentação da 
antena. A organização de subgrupos dentro da subordem 
Brachycera é fonte de muita confusão e controvérsia, com 
muitos nomes que eram usados historicamente caindo em 
desuso. 
A família Tabanidae é uma das maiores da ordem 
Diptera, tendo, aproximadamente, 8.000 espécies 
distribuídas em 30 gêneros. 
Família: Tabanidae 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- Tamanho de 0,6 a 3 cm. 
- No momento há mais de 3,000 espécies conhecidas de 
Tabanídeos. 
- Os três gêneros principais de importância são: o 
Chrysops, Tabanus, e Haematopota. 
- Chamados vulgarmente de mutucas ou moscas do 
cavalo. 
- GRANDE AGRESSIVIDADE 
- Grande capacidade de vôo (até 20km) 
- Dípteros robustos. 
- São de hábito diurno. 
- A hematofagia é fundamental para a maturação nos 
ovários 
- O mecanismo principal para achar os hospedeiros é a 
visão e assim os olhos grandes servem bem esta função. 
- O CO2 também atua como uma fonte de odor para 
atrair algumas espécies. 
HOSPEDEIROS: Grandes animais domésticos ou selvagens 
e humanos. Pequenos mamíferos e aves também podem ser 
atacados. 
CARACTERÍSTCAS MORFOLÓGICAS GERAIS 
- Os olhos são coloridos e usados para atrair o sexo 
oposto. A coloração de olho varia entre espécie sendo 
unicoloridos ou horizontalmente coloridos em Tabanus, 
manchados em Chrysops, e com faixas em zigue-zague em 
Haematopota. 
- Antenas com três segmentos e o flagelo apresenta 
anelações que são projetadas para frente. 
- Fascículo de picada: ocasiona o ferimento, é constituído 
de seis elementos: lábio superior afilado, hipofaringe com 
ducto salivar, maxilas pareadas semelhantes a grosa e 
largas mandíbulas pontiagudas pareadas 
- Cabeça semi-esférica ou semilunar. 
- Mesonoto desenvolvido (meio do tórax). 
- Olhos holópticos nos machos e dicópticos nas fêmeas 
(separados). Presença ou não de ocelos afuncionais. 
- Aparelho bucal lambedor e sugador (curto e grosso). 
- Asa com terceira nervura longitudinal bifurcada. Com 
espinhos na nervura costal da asa. 
- Machos desprovidos de mandíbulas e não hematófagos. 
- Mandíbulas nas fêmeas para cortar a pele. 
CICLO EVOLUTIVO 
É completo, holometabólo (metamorfose completa 
durante o seu desenvolvimento). Ovo- larva- pupa e imago 
(adultos). 
Após o repasto sanguíneo, as fêmeas realizam postura 
de lotes de 100 a 1.000 ovos sob a vegetação ou em 
pedras, em geral, em áreas enlameadas ou pantanosas. Os 
ovos eclodem em 1 a 2 semanas, e as larvas de formato 
cilíndrico usam um espinho especial para saírem da casca do 
ovo. → As larvas (tabanídeos) ao eclodirem dos ovos, caem 
na água e completam o seu desenvolvimento no lodo do 
 ’á ; ã í -se 
de pequenos animais ou de larvas de outros insetos, não 
encontrando alimentação suficiente tornam-se canibais. 
{quadro abaixo} → Larvas maduras pupam enquanto 
parcialmente enterradas na lama ou no solo, depois migram 
até próximo à superfície e as moscas adultas emergem 
após 1 a 3 semanas. → Após emergirem, os machos 
perseguem as fêmeas e o acasalamento, que tem início no 
ar, se completa no solo e dura aproximadamente 5 minutos. 
 
- Em climas quentes o ciclo dura em torno de quatro 
meses. 
- O número de ovos e período de incubação é variável 
(Período de incubação = 10 dias a oito meses). 
- As larvas carnívoras (aparelho bucal mastigador) na 
falta de alimento podem atacar animais e humanos. 
- Em condições ótimas, o desenvolvimento das larvas 
ocorre em 3 meses, mas, se o inverno tiver início, esse 
crescimento pode se estender por até 3 anos. 
NUTRIÇÃO 
Os machos nutrem-se de néctar de flores. As fêmeas 
também sobrevivem com néctar, porém precisam de 
sangue para a maturação dos ovos. As fêmeas localizam sua 
presa pela visão e suas picadas são profundas e dolorosas. 
O labro ingere o sangue exposto. 
Por que a picada dói tanto? Telmofagia. As maxilas e 
mandíbulas são usadas para cortar o couro ou esfolar com 
uma ação do tipo tesoura. O corte resultante é fundo e 
doloroso e flui sangue. A dor infligida por sua picada ocasiona 
alimentação interrompida e, como consequência, as moscas 
podem se alimentar de uma sucessão de hospedeiros e, 
dessa forma, atuarem como importantes vetores 
mecânicos de patógenos como os tripanosomas. 
Gênero Chrysops 
(Tribo Chrysopsini) 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS INDIVIDUAIS 
- Asas com faixas escuras, que são divergentes quando em 
repouso. 
- Ramificação da quarta veia longitudinal na asa 
- Raramente maiores que 10 mm 
- Suas asas apresentam faixa transversal preta mediana 
- Terceiro artículo antenal com o primeiro anel tão longo 
quanto os quatro seguintes reunidos. 
LOCAL DE PREDILEÇÃO: Os locais preferidos para 
alimentação incluem a parte inferior do abdome, as pernas, 
o pescoço e a região da cernelha. 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Cosmopolita, principalmente no 
Holoártico e nas regiões Orientais. 
PATOGÊNESE: Seu papel patogênico mais importante no 
Brasil é ser vetor do Trypanosoma (T. evansi, T. equinum, T. 
simiae, T. vivax, T. brucei, T. gambiense e T. rhodesiense – 
causam ripanossomíase africana em humanos – ) 
Gênero Tabanus 
(Tribo Tabanini) 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS INDIVIDUAIS 
- Asas transparentes; 
- Basicosta; 
- Antenas características – curtas, robustas, com três 
segmentos e que não contêm arestas; 
- Dois primeiros segmentos da antena são pequenos, o 
segmento terminal apresenta projeções semelhantes a 
dentes na sua parte basal e quatro anéis; 
- - Sem esporão tibial na pata III; 
- Ausência de ocelos funcionais; 
- Probóscida raramente mais longa que altura da cabeça. 
Geralmente curta e robusta. 
LOCAL DE PREDILEÇÃO: Pele 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Cosmopolita 
PATOGÊNESE: São transmissores de carbúnculo hemático ou 
antraz, pasteurelose, tripanossomíase, anaplasmose e a 
filariose humana loíase. 
Ambos 
CONTROLE 
1) Deve-se eliminar o habitat de criação de larvas (como 
terrenos mal drenados), pois os adultos permanecem em 
regiões próximas ao desenvolvimento das larvas. → Drenar 
áreas úmidas; 
2) O controle químico deve ser feito utilizando inseticida de 
contato com efeito residual nos estábulos e nos animais; 
3) Fitas escuras adesivas colocadas nos estábulos funcionam 
como armadilhas para capturar esses insetos; 
4) Evitar amontoados de animais, manter certa distância; 
5) Agir em conjunto com medidas profiláticas de parasitas 
que podem ser transmitidos através destes. 
 
 
Subordem Nematocera 
FILO:Arthropoda 
CLASSE: Insecta 
ORDEM: Diptera 
SUBORDEM:Nematocera 
FAMÍLIA: Culicidae 
 
 CARACTERÍSTICA GERAIS 
→ Sem ocelos 
→ antenas com 15 a 16 segmentos 
→ pernas longas 
→ Fêmeas hematofogos sugam o sangue a noite. 
→ Machos alimentam-se de sucos vegetais. 
→ Fêmeas colocam seus ovos em locais úmidos (plantas 
flutuantes) ou água 
→ Há quatro estágios larvais e um estádio pupal, ambos 
aquáticos, com características físicas e bioecológicas 
diferentes dos adultos, o que classifica os membros 
dessa família como insetos holometábolos assim como os 
demais dípteros. 
→ Antenas, filiformes com mais de seis artículos 
semelhantes no flagelo. Na subordem Nematocera as 
antenas têm cerdas. Fêmeas apresentam poucas cerdas 
e machos apresentam muitas cerdas. 
 
Gênero Lutzomyia 
CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICAS: 
● C ‚ ‛ 
● Transmissor da leishmaniose 
● Olhos ocupando grande parte da cabeça 
● Ocelos ausentes. 
● Antenas tão longas quanto o comprimento da cabeça e 
tórax com densa pilosidade. 
● Cerca de 4 a 5 mm 
● Asa no formato lanceolar e com nervura longitudinais e 
paralelas 
● Cerdas longas pelo corpo 
● A partir do oitavo segmento, formam as peças do 
aparelho genital 
● As fêmeas realizam hematofagia e os machos se 
alimentam de suco vegetal. 
 
CICLO DE VIDA 
O ciclo inicia com a cópula dos mosquitos, no qual a 
fêmea fica presa ao macho pelos espinhos dos metâmeros 
posteriores do abdome. A evolução dos ovos na fêmea é 
rápidae a postura é de 5 a 40 ovos diários, em matéria 
orgânica em decomposição. 
OBS: a fêmea vive até 30 dias,logo,ela pode colocar até 
200 ovos durante toda a sua vida. 
O ovo, inicialmente é branco, porém com o tempo ele vai 
tornando amarelo e depois castanho-escuro. Sua dimensão 
varia de acordo com as espécies de 310 a 400u de 
comprimento por 90 a 150u por largura. Geralmente a 
eclosão acontecerá durante a noite, após 5 a 20 dias, em 
temperaturas ambientais adequadas. 
A larva é formada por 12 metâmeros e realiza 4 mudas 
antes de se transformar em pupa e ninfa , medindo então 
entre 2,5 a 3,5 mm de comprimento. O aparelho bucal 
nessa fase é do tipo mastigador, portanto, ela. se alimenta 
de substâncias sólidas ,como: fezes de lagartos e 
miriápodes. O desenvolvimento larval se dá em torno de 30 
dias até ela virar pupa. 
A larva irá transforma-se em pupa ou ninfa na sua exúvia 
da L4, depois de eliminar o conteúdo gastrintestinal, ficando 
imóvel. Essa transformação dependerá das condições 
climáticas da região. 
A pupa e a ninfa são mais largas que a larva e elas se 
estreitam na extremidade 
posterior, onde são encontradas quatro cerdas longas. As 
pupas são mais resistentes à dessecação que os ovos e as 
larvas. A sua fase transcorre entre 10 a 15 dias. 
O imago irá eclodir depois de 6 a 18 horas, através da fenda 
longitudinal mediana na face dorsal da pupa. 
O período de vida das fêmeas é de aproximadamente 30 
dias e dos machos de 4 dias. 
 
CONTROLE 
Controle do número de vetores 
→ Proteção individual: mosquiteiros, repelentes, calças 
compridas, roupas de mangas compridas, meias, sapatos 
e telagem de janelas 
→ Uso de inseticidas nas casas – intuito de exterminar os 
indivíduos adultos. 
(inseticidas do grupo piretróides sintéticos: Cipermetrina, 
Deltametrina, Fenpropatrina). 
→ Destruição da vegetação de lugares úmidos e sombrios, 
locais preferidos para 
→ Combate às larvas com criação de peixes larvófagos, 
como os, Poecilia sphenops, Trichogaster trichopteros, 
Astyanax fasciatus, Poecilia reticulata e Betta splendens. 
 
IMPORTÂNCIA NA MEDICINA VETERINÁRIA 
São transmissores da leishmania sp que causa doenças em 
humanos e animais. Também transmitem vírus, entre eles a 
febre dos três dias (febre papatasi). 
São responsáveis pelo vírus da estomatite vesicular, doença 
que afeta bovinos, cavalos e suínos. 
 
Família: Simuliidae 
Gênero: Simulium 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
→ Mosquitos conhecido como borrachudo ou pium 
→ Adulto lembra uma pequena mosca, apresenta corpo 
pequeno, medindo 1,5 a 4 mm de comprimentos 
robustos 
→ Coloração escura ou negra, apresenta asas hialinas com 
nervuras em apenas uma parte delas 
→ A antena assemelha se a um chifre 
→ Corpo revestido de fina e curta pilosidade aveludada, 
escura nas fêmeas e coloridas nos machos 
→ olhos compostos, separados nas fêmeas e juntos nos 
machos 
→ Probóscida curta e poderosa 
→ Toráx giboso 
→ Pernas curtas e fortes 
 
CICLO DE VIDA 
 
O ciclo de vida destes organismos inclui várias etapas, 
tais como: ovo, larva, pupa e adulto; Isto está diretamente 
relacionado com os habitat aquáticos. Começa com a postura 
dos ovos pela fêmea, que são depositados em plantas e 
rochas em contato ou perto da água, junto os quais é 
liberado uma substância gelatinosa, e ficam em 
aglomerados. Depois de 5 a 7 dias de incubação, mudando-
se para a fase de larva, após 6 mudas as larvas tecem um 
casulo cônico, fixo na base e aberto em cima e passam a 
pupa, depois do completo desenvolvimento da pupa, o 
pupário se enche de ar, formando uma bolha, a medida que 
a bolha aumenta, o borrachudo adulto vai se insinuando 
para o seu interior, a bolha se desprende do pupário e sob 
a tona da água se desfaz e coloca em liberdade o 
borrachudo. 
Ciclo se completa de 4 a 8 semanas 3m condições idéias de 
temperatura e umidade 
 
CONTROLE: 
Povoar lagos com peixes que se alimentam deles e controle 
biológico por Bacillus thuringiensis. Evitar a poluição dos rios 
que termina como os peixes. 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA 
Mosquito que transmite doenças de filarídeos (elefantíase, 
Oncocercose) 
Transmite também o leucocytozoon para aves. 
 
Família Culicidae 
Gênero Anopheles 
 
CARACTERÍSTICAS 
→ Sem ocelos 
→ Antenas com 15-16 segmentos 
→ Pernas Longas 
→ Hematofagia noturna 
→ Alimento por sucos vegetais 
→ Postura de ovos em locais úmidos 
→ Adultos possuem escamas abundantes 
→ Prosbóscida bem desenvolvida 
→ Palpos retos 
→ Olhos grandes 
→ Antenas plumosas nos machos 
→ Palpos das fêmeas de comprimento igual ao da 
prosbóscida 
→ Ovos providos de flutuadores e postos 
isoladamente 
→ Larvas sem sifão respiratório 
→ Pupas com trompa respiratória de forma cônica e 
curta e abertura larga 
 
ETAPAS 
→ Larva: Se alimenta de microrganismos da água. 
Diferente dos outros ele tem que ir até a coluna 
 ’á í 
→ Pupas: Fase em que sofre metamorfose ainda 
dentro da água 
→ Adultos: Sai da água e são sexualmente ativos, o 
macho se alimenta de néctar e as fêmeas se 
alimentam de sangue por causa da necessidade de 
proteína para o desenvolvimento dos ovos 
 
 
COMO CONTROLAR 
→ Drenagens de criadouros 
→ Aterro 
→ Aumento do fluxo de água 
→ Uso de larvicidas químicos e biológicos 
→ Borrificação intradomiciliar de efeito residual 
→ Aplicação espacial de fumacê 
→ Aplicação de ultra baixo volume 
→ Uso de repelente e telas 
 
Gênero Aedes 
 
→ Larvas possuem sifão respiratório 
→ Ovos são desprovidos de flutuadores 
→ Fêmeas com palpos curtos 
→ Machos com palpos longos 
→ Espécie: Aedes aegypti 
 
1. Cerdas: o macho usa para detecta a vibração das 
asas da fêmea para o período da cópula e a 
fêmea usa para sentir a pele antes da picada. 
2. Palpos: ajudam a manter o equilíbrio na hora de 
pousar e criam estabilidade na hora de inserir a 
probóscide. 
3. Probóscide: é utilizada para penetrar na pele em 
busca de sangue. Possui dois canais: a hipofaringe 
que insere a saliva e o labro que suga o sangue. 
Na hora da picada, injeta na vítima sua saliva, a 
qual contém substância anticoagulante ( para 
manter o fluxo constante de sangue) e 
anestésica ( para bloquear momentaneamente a 
sensação de dor), por esse motivo só sentimos a 
picada depois. As papilas gustativas servem para 
detectar odores emitidos pelo corpo humano. 
4. Manchas brancas: são as marcas registradas 
desse gênero ( Que na verdade, são pequenas 
escamas), mas não possuem papel importante na 
vida do inseto. 
5. Asas: são recobertas por escamas 
6. Olhos 
 
PROFILAXIA: 
→ Eliminação dos criadouros: 
Manter caixas d'água fechadas 
Manter ralos fechados 
Manter garrafas com gargalo para baixo 
Lixo em local apropriado 
Não deixar água acumulada em pneus, vasos de plantas 
 
→ Controle Químico: 
Uso de piretroide 
Uso de Cipermetrina 
 
→ Controle Biológico: 
Peixes e microcrustáceos que se alimentam das larvas 
 
Gênero Culex 
→ Mosquito comum ou muriçoca 
→ Possuem hábito noturno 
→ As fêmeas depositam seus ovos e água impura 
→ Após a desova, a fêmea morre 
→ Ciclo dura em média de 10 a 11 dias 
→ Transmite Wuchereria bancrofit ( agente etiológico 
da elefantíase ou filariose linfática) 
 
PROFILAXIA: 
→ Os mesmos cuidados para evitar criadouros de 
Aedes aegypti 
→ Saneamento básico 
 
CICLO EVOLUTIVO GERAL 
O macho e a fêmea adultos copulam, a fêmea faz a postura 
dos ovos em áreas úmidas, em condições favoráveis esses 
ovos eclode e dá origem a larva, em 5 dias vira pupa e em 2 
ou 3 dias viram adultos. 
Subordem Cyclorrhapha (Moscas) 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- Estão incluídas as moscas, mosquitos, varajeiras, 
pernilongos, borrachudos e mutucas 
- presente na maioria dos hábitats 
- - São holometábolos 
- possuem o corpo dividido em: cabeça, tórax e abdômen. 
- A cabeça com exceção dos pupíparos, é imóvel e esférica 
- O ciclo de vida possuem quatro fases: Ovo, larva, pupa e 
fase adulta 
- Olhos compostos (omatídeos) bem desenvolvidos- Os mosquitos machos e fêmeas são dicópticos 
-O tórax é formado por três metâmeros, pró meso e 
metatórax 
-O mesotórax é constituído de três regiões: pré-escudo, 
escudo e escutelo 
OBS: 
- A larva é ápoda e realiza três ou mais mudas. Há dois tipos 
de larvas: eucéfalo e acéfalo: 
- Eucéfalo: origina-se no interior da última pele larval e sai 
desta por uma fenda dorsal, é livre imóvel, tendo um 
formato de vírgula 
-Acéfalo: não abandona a última pele larval - Pupário 
Família Muscidae 
- Três estágios larvares, sendo que a larva é vermiforme e 
esbranquiçada. Na sua extremidade anterior possui ganchos 
(para capturar alimentos) e na posterior possui estigmas 
respiratórios com 1, 2 ou 3 aberturas, de acordo com a 
fase larval (L1, L2, L3). 
- Principais gêneros de importância veterinária incluem: 
Musca (moscas domésticas e moscas relacionadas), 
Hydrotea (mosca da cabeça), Stomoxys (moscas dos 
estábulos) e Haematobia (mosca dos chifres) 
 
Gênero Musca 
HOSPEDEIROS 
Os membros deste gênero não são parasitas obrigatórios, 
mas podem nutrir-se de ampla variedade de secreções 
animais e são especialmente atraídos por feridas. 
ESPÉCIES: Musca domestica e M. autumnalis. 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
- Os adultos têm cerca de 5,5 a 7,5 mm de comprimento e 
sua cor varia de cinza claro a escuro. 
- Há 4 listras longitudinais escuras distintas no tórax,e o 
abdômen acinzentado apresenta diversas marcas claras e 
escuras. 
- Presença de pelos pegajosos na extremidade das patas 
com garras. 
CICLO EVOLUTIVO 
 
- As moscas-fêmeas realizam postura de lotes de até 150 
ovos de coloração creme com, aproximadamente, 1 mm de 
comprimento, formato de banana, em fezes úmidas ou 
matéria orgânica apodrecida. 
- Lotes de ovos são colocados a intervalos de 3 a 4 dias por 
toda avida. Em temperatura ótima, os ovos eclodem em 12 a 
24 h, produzindo larvas esbranquiçadas, segmentadas, 
cilíndricas com um par de pequenos ganchos orais 
anteriores. 
-A presença de alta umidade no esterco favorece sua 
sobrevida. Na borda posterior da larva há um par de 
espiráculos respiratórios cujo formato e estrutura 
permitem diferenciação de gênero e espécie. 
- Os três estágios larvais alimentam-se de matéria orgânica 
em decomposição e crescem até 10 a 15 mm de 
comprimento em 3 a 7 dias sob condições favoráveis. 
-Temperaturas de 30 a 37°C são ótimas para o 
desenvolvimento larval. 
 IMPORTÂNCIA 
 
1) Transporte forético: de microorganismos que levam à 
febre tifóide, disenteria, cólera e mastite bovina, de 
protozoários como Entamoeba, Giardia e helmintos como 
Taenia sp., Dipylidium e nematóides espirurídeos. É também 
veiculadora de D. hominis. 
2) Hospedeiro intermediário: de endoparasitos como 
Habronema em cavalos e Raillietina em aves. 
Gênero Hydrotea 
HOSPEDEIROS 
- Ovinos, bovinos e equinos. 
- Este gênero de moscas não picadoras é muito semelhante 
ao gênero da Musca, contém uma espécie de particular 
importância veterinária que é a mosca da cabeça (Hydrotea 
irritans) responsável por uma grave condição em ovinos. 
ESPÉCIE: Hydrotea Irritans 
 
 
Gênero Stomoxys 
ESPÉCIE: Stomoxys calcitrans (Mosca dos estábulos) 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
- Aparelho bucal com palpos curtos e dentes pré-estomais 
na labela. 
- Lembra a mosca doméstica, porém possui uma probóscida 
preta que é usada para picar a pele e sugar o sangue. 
Possui um abdômen mais largo que o da Musca e possui 
marcas xadrezes no dorso do abdômen. 
- Possui quatro listras longitudinais no tórax similares a da 
Musca. 
- Antena com arista pectinada (cerdas apenas de um lado). 
- Larvas com dois estigmas contendo três aberturas em 
forma de s na L3. 
CICLO EVOLUTIVO 
-Têm preferência por equídeos, mas alimenta-se numa 
grande variedade de animais como bovinos, porcos, cães e 
humanos. Durante o seu estágio adulto são feitos vários 
repastos sanguíneos e uma mosca alimenta-se da vários 
hospedeiros em um dia. 
- Depois de ingurgitados, tanto macho quanto fêmea ficam 
lentos enquanto digerem o repasto sanguíneo. 
- Os lugares onde são mais comumente encontrados são: 
cercas, parede de casas, de estábulos. Quando são 
perturbadas elas geralmente voam e retornam ao mesmo 
local. 
- Elas preferem se alimentar nas partes baixas do animal 
como pernas e abdômen. 
- O desenvolvimento do ciclo, de ovo a ovo é de 30 dias e a 
postura de 25 a 30 ovos por vez. A incubação é de um a 
quatro dias, e o tempo de L1 a L3 é de aproximadamente 
20 dias. - O período pupal é de 13 dias no verão e de três a 
quatro meses no inverno. 
IMPORTÂNCIA 
- Causa anemia nos animais e é a principal veiculadora de 
ovos de Dermatobia hominis, faz transmissão mecânica do T. 
evansi, serve de hospedeiro intermediário do Habronema sp., 
é transmissor de anemia infecciosa equina e causa irritação 
no animal que não se alimenta direito e tem perda de peso. 
Gênero Haematobia 
ESPÉCIE: Haematobia irritans (mosca do chifre) e H. exigua 
(Mosca dos búfalos) 
HOSPEDEIROS: Bovinos e bubalinos 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS 
- Tamanho de ± 6 mm. 
- Aparelho bucal com palpos longos e labela sem dentes. 
CICLO EVOLUTIVO 
- Fica o tempo todo em cima do animal (no dorso) de cabeça 
para baixo e só desce para fazer postura nas fezes 
frescas. Todo o desenvolvimento é nas fezes (L1 até adulto). 
- Ciclo curto de 16 dias (no verão completa o ciclo em oito a 
nove dias). 
- Alimenta-se o tempo todo, causando anemia. 
- Prefere animais mais escuros. 
- As larvas eclodem em 24 horas e desenvolvem se 
durante três dias, mudam para pupas e após seis dias 
emergem os adultos (moscas) que ficam no corpo dos 
animais de cabeça para baixo e põem até 180 ovos cada. 
IMPORTÂNCIA 
- Perda de 40 kg se o animal tiver 500 moscas nele (em 
torno de 30 dias). Também é veiculadora de D. hominis. 
CONTROLE GERAL DAS MOSCAS 
-Deve-se ter um controle higiênico, fazendo esterqueiras, 
compactação de fezes, espalhar as fezes em camadas 
finas, pois as larvas não sobrevivem aos raios solares. As 
moscas não depositam ovos em fezes fermentadas porque 
os gazes e ácido lático matam as larvas. Os inseticidas não 
são muito eficientes porque além de algumas moscas serem 
resistentes, matam outros microrganismos úteis. No caso 
dos equídeos, as camas devem ser sempre trocadas (de 10 
a 15 dias) para evitar proliferação de moscas. 
Família Hippoboscidae 
Gênero Hippobosca 
 
HOSPEDEIROS 
-Equinos, bovinos, ovinos 
- Cham ‘’ ’’ 
- As fêmeas adultas possuem larvas prontas para pupar 
- Possuem peças bucais perfurantes sugadoras de sangue 
- São parasitas de aves e mamíferos - 
Apresentam fortes garras nas patas, que lhes permitem 
agarrar-se a pelos ou penas 
- Tendem a ser parasitas permanentes ou por longos 
períodos de tempo 
 
 CICLO BIOLÓGICO 
-As fêmeas deixam os hospedeiros depositarem larvas 
maduras unicamente em solo seco ou húmus. Cada fêmea 
pode produzir apenas cinco ou seis larvas durante a vida. 
Essas larvas pupam quase imediatamente e mudam de uma 
cor amarela para negra; a maturação para o estágio adulto 
depende da temperatura, e nas regiões temperadas as 
moscas são mais abundantes nos meses de verão. 
IMPORTÂNCIA 
-Alguns animais aparentemente se acostumaram aos 
ataques dessas moscas, podendo ser parasitado por várias 
centenas agrupadas ao redor do períneo do animal sem que 
o mesmo demonstre grande aborrecimento. Contudo, pode 
ser uma fonte de grande irritação para animais não 
acostumados aos ataques. Como tais moscas perfuram a 
pele para sugar sangue, podem ser vetores mecânicos de 
hemoparasitas, como o trypanosoma theileri não patogênico 
para os bovinos 
Família Sarcophagidae 
Gênero Sarcophaga 
HOSPEDEIROS 
-Acometem principalmente o homem e apenas 
ocasionalmente os animais. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
- í ‘’ ’’ 
Sarcophaga e a Wohlfahrtia, estão amplamente distribuídos 
e põem ovos em chagas, feridas ou carne em 
decomposição.-As larvas podem causar grande deformidade. - Moscas de 
médio a grande porte. 
CICLO BIOLÓGICO 
-Fêmeas são larvíparas (colocam até 50 larvas por vez). 
-As larvas vivem em cadáveres ou matéria orgânica em 
decomposição e seu período de desenvolvimento varia de 10 
a 30 dias. Para puparem, as L3 vão ao solo e penetram na 
terra ou se escondem no ambiente. Em uma ou duas 
semanas ecoldem os adultos. 
IMPORTÂNCIA 
-Provocam miíases secundárias, as larvas são predadoras e 
ainda são veiculadoras de patógenos. 
Família Glossinidae 
Gênero Glossina 
HOSPEDEIROS: Diversos mamíferos, répteis e aves 
CARACTERÍSTICAS 
- Único membro da família Glossinidae - Popularmente 
chamadas de moscas tsé-tsé - Vetores da Tripanossomose 
- Hematófagas - Vivem de dias a meses 
IMPORTÂNCIA 
-Apesar das picadas serem muito dolorosas e causarem 
grande irritação, sua maior importância está na transmissão 
de Tripanossomose animal e humana. 
Família Calliphoridae 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
- São conhecidas como varejeiras; 
- Composta de mais de 1.000 espécies, divididas entre 150 
gêneros; 
- No mínimo 80 espécies foram registradas provocando 
miíase cutânea traumática; 
- Os cinco gêneros mais importantes são: Cochliomyia, 
Chrysomya, Cordylobia, Lucilia e Calliphora. 
Gênero Cochliomyia 
Cochliomyia hominivorax – Mosca de berne 
LOCAL: Pele Hospedeiros 
- Comumente bovinos, suínos, equinos, homem. Distribuição 
geográfica 
- Áreas tropicais da América do Sul, Central e Caribe. 
- Agente obrigatório de miíase; 
- Fêmeas adultas depositam entre 150-300 ovos na borda 
das feridas; 
- Fazem a oviposição a cada 2-3 dias durante sua vida 
adulta; 
- Larvas eclodem em 10-12 dias e penetram nos tecidos do 
hospedeiro, que se liquefazem e eliminam líquido com odor 
pútrido; - Larvas amadurecem com 5-7 dias e tornam-se 
pupa no solo; 
- Período de pupa dura de 3 dias a semanas, dependendo da 
temperatura; 
- Todo o ciclo pode ser completado em 24 dias 
Cochliomyia macellaria - Mosca de berne secundário 
LOCAL - Pele Hospedeiros 
- Bovinos, suínos, equinos, homem. 
Ciclo - Cochliomyia macellaria é habitante onipresente de 
carne em putrefação. Age como agente secundário em 
miíase. 
Gênero Chrysomya 
Chrysomya bezziana - Mosca de berne do velho mundo 
LOCAL - Feridas cutâneas 
HOSPEDEIROS: Mamíferos, incluindo bovinos, ovinos, cães e 
ocasionalmente humanos. 
 
 
CICLO 
- Agente obrigatório de miíase; - Fêmeas grávidas são 
atraídas por feridas abertas; 
- Fêmeas depositam lotes de 100-300 ovos ao redor da 
ferida; - Eclosão em 10-20 horas; 
- Larva de primeiro estágio alimenta-se na ferida, 
penetrando profundamente no tecido do hospedeiro; 
- Larvas amadurecem em 4-12 dias, depois, caem no solo 
para tornarse pupas; 
- Pupação dura cerca de 7 dias em condições ideais; - Ciclo 
dura de 2-3 semanas. 
Gênero Lucilia 
 
CARACTERÍSTICAS 
- Chegam a 10 mm de comprimento. 
- Apresentam um tom esverdeado metálico a bronzeado. 
- O sexo pode ser distinguido pela distância entre os olhos 
(nos machos tocam-se anteriormente e são separados nas 
fêmeas). 
Espécies - Lucilia sericata e Lucilia cuprina são agentes 
primários de miíase. 
LOCAL :Pele e feridas cutâneas 
HOSPEDEIROS: Principalmente ovinos, porém acometem 
outros animai 
CICLO 
- Fêmeas devem obter uma refeição proteica antes de 
maturar seus ovos; 
- Fêmeas colocam cerca de 225- 250 ovos nas feridas, no 
velo sujo ou em animais mortos; 
- Ovos eclodem como larvas em cerca de 12 horas. 
- Larvas se alimentam, crescem e tornam-se larvas adultas 
em 3 dias ; - Larvas maduras caem no solo e pupam; - O 
estágio de pupa dura 3-7 dias no verão; - O ciclo de vida de 
ovo a adulto dura entre 2 a 6 semanas. 
Tratamento e Controle - Tratamento das lesões com 
preparação de inseticida diluído, como diazinon, cipermetrina 
ou deltametrina. 
Gênero Calliphora 
HOSPEDEIROS 
Principalmente ovinos, porém qualquer outro animal pode ser 
acometido. 
 
 CICLO 
-Fêmeas grávidas depositam de 100-200 ovos; 
- Ovos eclodem em larvas, que se alimentam e crescem 
rapidamente, sofrem duas mudas e tornam-se larvas 
adultas; 
- Larvas adultas caem no solo e pupam; - Mosca adulta deve 
obter uma refeição proteica e acasalar-se. 
SINAIS CLÍNICOS 
-Irritação e desconforto causados pela lesão, perda de peso. 
Gênero Oestrus ( Mosca Nasal) 
HOSPEDEIROS: Ovinos e caprinos. 
LOCAL: Fossas nasais. 
CICLO 
A mosca Oestrus ovis tem um ciclo de vida diferenciado, 
pois as fêmeas adultas fazem a deposição de larvas nas 
narinas dos animais. Após a entrada ao interior das narinas, 
as larvas se alimentam de tecidos contaminados e 
necrosados. Depois de bem alimentadas, saem por espirros 
ou por livre vontade, caindo no solo e após três a oito 
semanas se transforma em moscas adultas. 
 
 CARACTERÍSTICAS 
- Partes bucais rasgadas proeminentes. 
- A larva possui fileiras de pequenos espinhos sobre 
superfície ventral de cada segmento. 
- Espiráculos posteriores em uma placa quase circular e 
com muitas aberturas em padrão de raios. 
- Antena tem arista grande sem cerdas. 
- Cabeça carrega numerosos pequenos tubérculos; os olhos 
são pequenos em relação à cabeça e com um grande 
espaço entre eles. - Asas são claras - Os adultos têm tórax 
e abdome com padrões mosqueados de preto sobre cinza. 
IMPORTÂNCIA: 
-Inflamação dos seios frontais e infecção, devido a presença 
de larvas (L2 e L3) que irritam e saem pelo espirro ou por 
livre vontade e que podem ficar de 2 semanas até 10 
meses no animal. É chamada praga de verão porque as 
moscas irritam os animais que ficam indóceis e tentam 
esconder o focinho. Raramente é mortal. 
CONTROLE: 
-É muito difícil, pois o que deve ser feito é a prevenção na 
época em que mais ocorre, começando no meio da 
primavera e não deixando a larva se desenvolver 
Gênero Dermatobia 
ESPÉCIE: Dermatobia hominis (sua larva é chamada de 
berne). 
HOSPEDEIROS: Mamíferos (mais importante bovino e cão). 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
-Adulto com cabeça e tórax castanhos e abdômen azul 
metálico. 
- Larva com espinhos e ganchos só na parte mais larga. 
Estigmas respiratórios na parte mais estreita. 
BIOLOGIA: 
A atividade da larva é noturna e a L3 não é piriforme. • 
Adultos não se alimentam e vivem em matas (florestas, ilhas 
de matas, fazendas ou beira de rio). 
CICLO BIOLÓGICO: 
O ciclo da Dermatobia hominis inicia quando as larvas da 
mosca se instalam no subcutâneo do bovino. As larvas não 
necessitam de uma ferida aberta para se instalar no animal 
e se alimentam de tecido vivo. - No bovino, as larvas 
desenvolvem de L1 até L4 em 53 dias e caem no chão para 
se transformarem em pupa. De 22 a 67 dias depois, a pupa 
se abre e a mosca adulta sai. A partir de 24 horas a mosca 
já é capaz de copular. - A mosca da Dermatobia hominis não 
põe os seus ovos diretamente no bovino. Ela utiliza uma 
mosca veiculadora, que vai pousar no bovino, onde os ovos 
caem da mosca, para reiniciar o ciclo. As principais são: a 
mosca-dos-chifres, a mosca-dos-estábulos e a mosca 
doméstica. 
 
 PREVENÇÃO/CONTROLE 
A prevenção da Dermatobiose é complicada de ser feita 
em função da mosca adulta não se aproximar do bovino e 
existirem diversas moscas veiculadoras dos ovos com 
hábitos diferentes. - Sendo assim, o controle só pode ser 
feito quando o berne já está hospedado no bovino, ou 
repelindo a mosca veiculadora. - Para um controle mais 
efetivo e financeiramente eficiente, o controle deve ser 
concentrado nas épocas de maior infestação (mais chuvas e 
temperaturas maiores). 
Gênero Gasterophilus 
ESPÉCIES: G. nasalis; G. intestinalis; G. haemorroidalis 
HOSPEDEIROS: Eqüinos. 
LOCAL: Duodeno e estômago (larvas). 
CARACTERÍSTICAS MORFOLOGICAS 
-Adulto possui o corpo recoberto por pêlos sedosos e 
amarelos (lembra abelha, mas essa têm dois pares de asas). 
- Larvas grandes com ganchos orais em forma de foice, 
corpo segmentado coberto por espinhos (Uma fileira no 
caso deG. nasalis no caso de outras spp), estigmas com 
aberturas cheias de trabéculas. 
-Adultos com um par de asas. 
CICLO BIOLÓGICO: 
A oviposição é feita em vôos rápidos e os ovos aderem ao 
pêlo. De 7 a 10 dias tem-se a eclosão da L1 que penetra na 
mucosa bucal onde fica migrando de 2 a 6 semanas (varia 
com a espécie). As larvas são deglutidas por eqüídeos e 
quando chegam ao estômago e duodeno, vão à L2 e L3 e 
pelas fezes chegam ao solo virando pupa e mais tarde, 
adultos.

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