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Resumo Np2 Psicologia Comunitária

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A Psicologia Comunitária se caracteriza por trabalhar com sujeitos sociais em
condições ambientais específicas, atento às suas respectivas psiques ou
individualidades. Seus objetivos se referem a melhoria das relações entre os
sujeitos e entre estes e a natureza e instituições sociais ou o seu empoderamento.
Psicologia da Libertação (Martin-Baró).
Fortalecimento
Potenciação – Empowerment – Empoderamento
“Por fortalecimento, entende-se o processo mediante o qual os membros de uma
comunidade (indivíduos interessados e grupos organizados) desenvolvem,
conjuntamente, capacidades e recursos para controlar sua situação de vida,
atuando de maneira comprometida, consciente e crítica para alcançar a
transformação de seu entorno segundo suas necessidades e aspirações,
transformando, ao mesmo tempo, a si mesmos”
(MONTERO, 2010).
Libertação pelo fortalecimento
Processo em três etapas simultâneas:
Ruptura do isolamento: desenvolvimento crescente do sentimento de
ser-em-relação com o mundo (busca de sentido para o coletivo).
Construção de uma compreensão cada vez mais crítica das forças sociais e
políticas que atuam no (nosso) mundo de vida.
Participação na vida pública: cultivar estratégias e recursos funcionais para a
conquista de papéis sociopolíticos pessoais ou coletivos
Libertação
Concepção que reconhece a liberdade do outro, deixando de ser um sujeito
“sujeitado”, para ocupar um lugar de igualdade, ativo como ator social fundamental,
proprietário de habilidades e conhecimentos específicos, de uma índole particular.
sobre a psicologia social comunitária:
Só existe uma verdadeira psicologia comunitária quando esta se insere na
sociedade, por meio do compromisso do psicólogo com a superação da
desigualdade. Esta ação se orienta como práxis, ou seja, na superação da
alienação.
O que faz a Psicologia Comunitária?
O trabalho do psicólogo comunitário em uma comunidade visa sobremaneira à
formação de uma consciência crítica da própria população, que nesse processo,
participa de forma ativa na identificação e na resolução de suas necessidades
principais.
Qual o problema central da Psicologia Comunitária?
O problema central da Psicologia comunitária não é a relação saúde e doença,
prevenção e tratamento, mas a construção do indivíduo como sujeito de direitos,
fortemente envolvido com a sua realidade social, que está ligada ao contexto onde
reside.
Onde atuam os psicólogos comunitários?
A Psicologia comunitária se encarrega de solucionar os problemas sociais
pertencentes a uma comunidade. Embora seja uma disciplina mais recente, esse
tipo de Psicologia foi elaborado com o intuito de solucionar e prevenir problemas
sociais.
O trabalho do psicólogo tem caráter transformador quando:
I. Contribuir para que os sujeitos, coletivamente, superem suas condições de vida
marcadas pela desigualdade.
II. Possibilitar o despertar do sujeito enquanto construtor da própria história como
ser coletivo.
Na perspectiva de uma psicologia social comunitária crítica e atuante, Ximenes e
Góis (2010) defendem ações que contribuam para a vida, a libertação e a cidadania,
considerando as condições de abandono e desigualdade típicas da realidade latino
americana. Para isto, quais são os recursos e condições necessárias para garantir o
exercício político e profissional da psicóloga?
1. O trabalho interdisciplinar e a construção e manutenção de redes profissionais e
comunitárias.
2. A integração entre a psicologia social e a educação popular, tendo em vista temas
como a conscientização, de acordo com Paulo Freire.
De acordo com Maritza Montero (2010), fortalecimento (empowerment) é um
processo que busca levar indivíduos e coletividades a se apropriar de suas próprias
potencialidades para obter e administrar recursos destinados a transformar e
superar as condições de desigualdade e sofrimento.No processo de fortalecimento e
libertação existem:
1. Ruptura do isolamento (busca de sentido para o coletivo).
2. Buscar estratégias e recursos para papéis sociopolíticos pessoais e coletivos, isto
é, participação na vida pública.
Na obra Pedagogia do Oprimido (2005), Paulo Freire apresenta argumentos muito
poderosos para o debate sobre a condição de opressão sob a qual vivemos.
I. A grande tarefa humanística e histórica dos oprimidos é libertar-se a si a aos
opressores.
III. Os oprimidos, em vez de buscar a libertação na luta e por ela, tendem a ser
opressores também.
IV. É o medo da liberdade que pode conduzir o oprimido a ser opressor também.
Fortalecimento é o processo mediante o qual os membros de uma comunidade
desenvolvem, conjuntamente, capacidades e recursos para controlar sua situação
de vida, atuando de maneira comprometida, consciente e crítica para alcançar a
transformação de seu entorno segundo suas necessidades e aspirações,
transformando, ao mesmo tempo, a si mesmos. sobre o Fortalecimento: Auxilia as
pessoas, juntas, a superarem as condições de vida marcadas pela desigualdade e
pelas relações de opressão, submissão e exploração.
A interface das Políticas Públicas com a Psicologia tem sido um importante campo
em construção para atuação dos/as psicólogos. Na Psicologia Social é possível
fazer essa interface com as Políticas de Assistência Social e dessa forma o
profissional deverá ter as seguintes habilidades e competências:
1. Trabalhar em equipe e em rede.
III. Operacionalizar ações de modo interdisciplinar.
IV. Conhecer as diretrizes das políticas específicas do seu campo de atuação,
O trabalho com populações vulneráveis é um dos principais objetivos e desafios das
políticas públicas de assistência social. Historicamente marcada pelo paradigma da
carência, um jeito de nomear a população em situação de miséria ou pobreza, a
vulnerabilidade veio sendo caracterizada tradicionalmente através da falta de
recursos econômicos. O debate sobre as condições e expressões da
vulnerabilidade, no entanto, buscam outros fatores para caracterizá-las e atuar
sobre elas. Neste sentido, na perspectiva da Psicologia Comunitária, é correto dizer
que: a vulnerabilidade deve ser entendida para além da questão socioeconômica,
como condição que expressa a quebra de vínculos, assim como a falta de acesso
ao trabalho e ao lazer.
O papel da Psicologia, tendo em vista as críticas à perspectiva tradicional presentes
na Psicologia Comunitária, poderia ser entendido como:
1. Abordar o trabalho com grupos comunitários, a prática da entrevista da visita
domiciliar e do acolhimento, por exemplo.
II. Elaborar metodologias e estratégias de atuação que favoreçam a integração entre
o crescimento pessoal e o desenvolvimento comunitário.

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