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Apostila - Artes 6 ano - Instituto Educacional Vera Cruz

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2 
Capítulo 1 
A Fotografia e suas Técnicas 
A fotografia 
A palavra fotografia vem do grego phós, photós (que quer 
dizer “luz”) e graphein (que significa “desenhar, “marcar”, 
“registrar”), sendo possível interpretar que fotografar é 
“desenhar na luz” ou “registrar a luz”. Por isso, para 
fotografar é essencial a luz, pois ela cria sombras, efeitos, 
volumes e texturas nas fotos. 
Além da luz, precisamos de duas ferramentas essenciais: a 
máquina fotográfica e suas lentes (embora hoje o celular 
com câmera possa substituir uma máquina fotográfica 
compacta, pois ele tem funções básicas e uma lente 
própria). 
A fotografia é um Marco na evolução do homem, pois 
permite uma nova forma de registrar a vida humana, com 
muito mais facilidade. Podemos dizer que o mundo mudou 
desde a sua invenção. 
Existem vários tipos de fotografia: as de moda, 
arquitetônicas, as fotos jornalísticas, as documentações 
científicas, as publicitárias e etc. Exemplos de fotografias 
que podem ser considerados documentos históricos: fotos 
que retratam movimentos populares, guerra civil e conflitos, 
fotos e paisagens urbanas que mostra as modificações do 
Meio no decorrer do tempo, entre outras. As fotografias 
também podem ser de expressão de arte daquele que as 
registrou. 
A fotografia ontem e hoje 
O primeiro registro sobre fotografia é 1826. Foi Joseph –
Nicéphore Niépce (1765-1833), inventor frânces, inventor 
francês que fez a primeira imagem fotográfica de que temos 
notícias. 
Antigamente, tirar uma foto era muito caro, pois o processo 
de captação da imagem era bem complicado. Além disso, os 
filmes tinham de ser revelados por um processo químico, e 
as fotos precisavam ser impressas em um laboratório, em 
papel especial. 
Nesse processo de revelação, a imagem só fica visível 
depois de revelada em banho químico apropriado. 
O Filme contém imagens em negativo, ou seja, as imagens 
ficam com cores invertidas, sendo posteriormente ampliadas 
em papel especial, como as fotografias que conhecemos. 
 
 
 
No final do século XX a fotografia tornou-se mais popular, 
com a chegada de máquinas fotográficas mais simples que 
utilizavam filmes que poderiam ser revelados por um custo 
acessível e, depois impressos. 
Já no Século XX, e a tecnologia digital democratizou o 
acesso do público em geral à fotografia. 
Atualmente, com celulares e smartphones as fotografias 
chegam a outras pessoas praticamente em tempo real, pois 
podem ser postadas em redes sociais no momento imediato 
aos que foram tiradas. 
Vamos destacar três elementos da linguagem visual 
importantes para a fotografia: a cor (policromia e 
monocromia), a luz e a textura. 
Policromia: Harmonia conseguida por meio do uso de 
várias cores. 
Monocromia: utilização de apenas uma cor e suas nuances 
numa composição. 
Luz: jogo de claro e escuro (luz e sombra) na imagem. 
Textura: na fotografia está presente nas imagens em duas 
dimensões (altura e largura, sem profundidade); por isso, só 
é possível ter controle sobre uma textura aparente. 
Compreensão 
1. Com que objetivo o fotógrafo faz fotos? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
2. O que é essencial para se fotografar? 
a) sol 
b) alegria 
c) brilho 
d) luz 
e) textura 
3. Retome os elementos da linguagem visual importantes 
para as fotografias. Quais deles você acha mais importante? 
Por quê? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Este é o momento para debater e trocar ideias. Reúna-se 
em grupo, conforme orientação do professor, e discutam as 
seguintes questões: 
4. Qual a importância da fotografia? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
5. Qual é a diferença entre fotografia de arte e 
fotojornalismo? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
6. Faça uma pesquisa sobre o fotógrafo Sebastião Salgado. 
Depois, selecione três fotos tiradas por ele, com temática 
social, para apresentar aos seus colegas. 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
O Hiper-realismo 
Hiper-realismo é um gênero de pintura e escultura que tem 
um efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. 
O hiper-realismo é uma evolução do fotorrealismo – termo 
foi usado para designar um movimento artístico que nasceu 
nos Estados Unidos e na Europa em torno de 1968. 
Expandindo-se no início dos anos 70, tendo grande 
popularidade na Inglaterra, Estados Unidos e no Brasil. 
A palavra hiper-realismo ou super-realismo apareceu pela 
primeira vez como título de uma exposição organizada pela 
galerista belga Isy Brachot, em 1973. Na época, assumiu o 
mesmo significado que fotorrealismo. A exposição era 
dominada por foto realistas norte americanos, como Ralph 
Goings, Chuck Close, Don Eddy, Robert Bechtle e Richard 
McLean, mas incluiu artistas europeus como Gnoli, Gerhard 
Richter, Klapheck e Delcol. 
Os princípios essenciais do hiper-realismo, também 
chamado superrealismo, são os mesmos do fotorrealismo, 
sempre usando uma fotografia como modelo para a obra. 
Isso enfatiza a importância que a fotografia vem ganhando 
no campo da arte. 
A diferença em relação ao fotorrealismo está na maior 
minúcia dos detalhes e na alta definição geral da imagem, 
que torna os objetos representados aparentemente mais 
palpáveis e concretos, com uma ilusão de realidade maior 
do que a própria fotografia. Isso se deve à evolução da 
tecnologia, que vem colocando no mercado câmeras 
fotográficas com poder cada vez maior. Alguns acreditam 
que os hiper-realistas também acrescentam maior 
emotividade às obras do que os foto realistas. Tantos 
pintores como escultores hiper-realistas usam recursos 
mecânicos ou ópticos para transferir a imagem fotográfica 
para a técnica de sua eleição, como moldes, projetores de 
slides e retículas para ampliação. Anomalias nas imagens 
originais, como focos seletivos, fractalização, reflexos e 
outros podem também ser usados como recursos 
expressivos. 
Veja abaixo, dois exemplos de obras hiper-realistas no 
desenho e na escultura. Observe a perfeição dos traços e a 
proximidade com o real. 
 
 
Woman and Child, a Sam Jink'ssculpture 
Alguns chamam o Hiper-Realismo de Fotorrealismo, por 
causa de sua estreita ligação com a fotografia. Isso porque, 
como vimos, os artistas fazem pinturas que parecem 
fotografias. 
O Hiper-Realismo do pintor Pedro Campos 
Pedro Campos é um pintor, nascido em 1966, na cidade de 
Madrid (Espanha). Formado na Escola Oficial de 
Conservação e Restauro de Obras de Arte de Madrid, já foi 
ilustrador em diversas renomadas agências antes de decidir 
dedicar-se exclusivamente à pintura hiper-realista. No ano 
de 1998, quando tomou a decisão, Campos começou a 
retratar objetos simples do cotidiano com impressionante 
veracidade, suficiente para fazer os admiradores de suas 
obras se perguntarem se não eram fotografias. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotorrealismo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ralph_Goings&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ralph_Goings&action=edit&redlink=1https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuck_Close
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Don_Eddy&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Robert_Bechtle&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Richard_McLean&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Richard_McLean&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerhard_Richter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerhard_Richter
 
 
4 
 
 
Compreensão 
1. Quais são as principais características de uma obra 
Hiper-Realista? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
2. O Hiper-Realismo é uma retomada de qual movimento 
artístico? Quando e onde ele surgiu? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
3. Indique a relevância do Hiper-Realismo para a arte e 
suas importantes contribuições. 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
4. Quais são os princípios do Hiper-Realismo? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
5. Quem foi artista Pedro Campos? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
 
 
 
6. Cite nome de foto realistas norte-americanos. 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
Capítulo 2 
Retrato 
O Homem Vitruviano e as Proporções Humanas 
 
 
Com certeza já deve tê-lo visto em livros, revistas, encartes 
de CD, internet, ou outra mídia qualquer. Mas não é uma 
simples ilustração, há algo valioso contido no mesmo. Este 
desenho foi encontrado no bloco de notas de Leonardo da 
Vinci e feito pelo próprio por volta de 1490 baseando-se no 
conceito exposto na obra “Os dez livros da Arquitetura”, 
escrito pelo arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio. Desta 
forma, o homem descrito por Vitruvius apresenta-se como 
um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são 
perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza. 
Originalmente, Vitruvius apresentou o cânone tanto de forma 
textual (descrevendo cada proporção e suas relações) 
quanto através de desenhos. Porém, à medida que os 
documentos originais se perdiam e a obra passava a ser 
copiada durante a Idade Média, a descrição gráfica se 
perdeu. Desta forma, com a redescoberta dos textos 
clássicos durante o Renascimento, uma série de artistas, 
arquitetos e tratadistas dispuseram-se a interpretar os textos 
vitruvianos a fim de produzir novas representações gráficas. 
Dentre elas, a mais famosa e (hoje) difundida é a de 
Leonardo Da Vinci. 
Este desenho descreve uma figura masculina desnuda 
separadamente e simultaneamente em duas posições 
sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num 
quadrado. A cabeça é calculada como sendo um décimo da 
altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de 
Cânone das Proporções. 
O desenho atualmente faz parte da coleção da Gallerie dell’ 
Accademia (Galeria da Academia) em Veneza, Itália. 
Seguindo este conceito de beleza o arquiteto Marcus 
Vitruvius Pollio descreve o corpo humano da seguinte 
maneira: 
• um palmo é o comprimento de quatro dedos 
• um pé é o comprimento de quatro palmos 
• um côvado é o comprimento de seis palmos 
• um passo são quatro côvados 
• a altura de um homem é quatro côvados 
• o comprimento dos braços abertos de um homem 
(envergadura dos braços) é igual à sua altura 
• a distância entre a linha de cabelo na testa e o fundo do 
queixo é um décimo da altura de um homem 
• a distância entre o topo da cabeça e o fundo do queixo é 
um oitavo da altura de um homem 
• a distância entre o fundo do pescoço e a linha de cabelo 
na testa é um sexto da altura de um homem 
• o comprimento máximo nos ombros é um quarto da altura 
de um homem 
• a distância entre a o meio do peito e o topo da cabeça é 
um quarto da altura de um homem 
• a distância entre o cotovelo e a ponta da mão é um quarto 
da altura de um homem 
• a distância entre o cotovelo e a axila é um oitavo da altura 
de um homem 
• o comprimento da mão é um décimo da altura de um 
homem 
• a distância entre o fundo do queixo e o nariz é um terço do 
comprimento do rosto 
• a distância entre a linha de cabelo na testa e as 
sobrancelhas é um terço do comprimento do rosto 
• o comprimento da orelha é um terço do da face 
• o comprimento do pé é um sexto da altura 
Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo 
humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas 
suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com 
Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro 
dos padrões matemáticos esperados. 
O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo 
humano no século XV por Leonardo e os outros é 
considerado uma das grandes realizações que conduzem ao 
Renascimento italiano. 
O desenho também é considerado frequentemente como um 
símbolo da simetria básica do corpo humano e, para 
extensão, para o universo como um todo. É interessante 
observar que a área total do círculo é idêntica ‘a área total 
do quadrado e este desenho pode ser considerado um 
algoritmo matemático para calcular o valor do número 
irracional ‘phi’ (=1,618). Esse desenho é usado até hoje por 
 
 
6 
ilustradores para aprender a proporção humana, como se 
fosse um guia universal de ilustração. 
Leonardo Da Vinci 
Leonardo Da Vinci (1452-1519) foi um artista, escultor 
arquiteto e engenheiro renascentista nascido em uma 
pequena aldeia próxima a Florença, na Itália. Desde criança, 
se interessou pelo desenho e pintura. Já na adolescência, 
foi aprendiz de escultor, e ourives. 
Em sua vida adulta passou a integra a Corporação dos 
Pintores de Florença. Da Vinci estudou Matemática, Física, 
Astronomia, Engenharia e Artes e Ciências; sem dúvida seu 
maior legado foi a representação da figura humana derivada 
de seus profundos estudos de anatomia, desvendando as 
operações e ligações entre as partes do corpo humano e 
outros elementos na natureza. 
Três de suas obras estão entre as mais conhecidas do 
mundo da arte: Mona Lisa, A última ceia, e O homem 
vitruviano. 
Entre 1503 e 1507, Da Vinci pintou a Mona Lisa, desde 
então muitas teorias sobre seu significado foram criadas. 
Alguns estudiosos acreditam que haveria mensagens 
ocultas sob as camadas de pintura. Contudo, a hipótese 
mais aceita pelos historiadores da Arte é a de que a modelo 
do quadro foi a esposa de Francesco del Giocondo, um rico 
comerciante de seda de Florença. Um dos pontos mais 
importantes dessa obra consiste na utilização de uma 
técnica original: o sfumato. 
Renascimento 
O Renascimento Cultural, que ocorreu na Europa entre os 
séculos XV e XVI, teve seu surgimento e desenvolvimento 
ligados a uma série de transformações sociais, políticas e 
econômicas, iniciadas no final da Idade Média. 
Contexto Histórico Renascimento 
Político e econômico 
Nos campospolítico e econômico, podemos citar a 
desintegração do sistema feudal, que teve início no século 
XII e se completou no século XV. 
O enfraquecimento dos senhores feudais favoreceu o 
fortalecimento do poder dos reis e o surgimento das 
Monarquias Nacionais, no século XV. 
Neste sentido, os reis deram liberdade econômica e 
comercial à nova e emergente burguesia. Este fato 
favoreceu o surgimento dos burgos e o crescimento das 
cidades em várias regiões da Europa. 
A união entre os reis e a burguesia favoreceu também a 
busca por matérias-primas, novas rotas comerciais e metais 
preciosos. 
Neste contexto, ocorreram as Grandes Navegações e 
Descobrimentos Marítimos dos séculos XVI e XVII e a 
colonização e exploração da América, da África e regiões da 
Ásia. 
Contexto Social 
A desintegração dos feudos favoreceu o êxodo rural em 
várias regiões da Europa. Muitos servos deixaram e campo 
e partiram para as cidades. Nos séculos XIV e XV, ocorreu 
um grande desenvolvimento urbano da Europa. Este 
período ficou conhecido como Renascimento Urbano. As 
cidades renascentistas eram dinâmicas e com grande 
desenvolvimento cultural e social. Burgueses (nova classe 
social), nobres, artistas, artesãos e trabalhadores de 
diversas áreas povoavam essas cidades. 
No período do Renascimento, houve também a diminuição 
do poder da Igreja Católica, que teve sua influência, na 
sociedade europeia, muito reduzida. Esse processo se 
concretizou no movimento de contestação, que 
desencadeou, no século XVI, nas Reformas Religiosas. 
Contexto Cultural e Científico 
Uma das principais características do Período 
Renascentista, no âmbito cultural, foi a valorização e 
intenção de resgatar os valores artísticos da Antiguidade 
Clássica (Grécia e Roma antigas). 
Na passagem do Teocentrismo Medieval para o 
antropocentrismo renascentista, a religião deixando a 
exclusividade para dar espaço para a valorização do homem 
(Humanismo). O desenvolvimento científico foi uma das 
marcas desse período. Nesse contexto ocorreu o 
Renascimento Científico. 
O que é Simetria? 
Os objetos, os animais, os vegetais, os minerais e as 
pessoas que estão à nossa volta podem ser classificados 
quanto à forma em: simétrico e assimétrico. 
Segundo alguns pesquisadores, a simetria é considerada 
um dos fatores que geram grande beleza. Em uma das 
pesquisas feitas por eles, várias fotos de pessoas diferentes 
foram apresentadas a um grupo de participantes 
selecionados para a experiência. 
Eles deveriam atribuir uma nota de 0 a 10 a cada rosto, 
conforme o grau de beleza. Posteriormente, as fotos foram 
agrupadas pela pontuação e submetidas à medição de sua 
simetria. 
Essa medição demonstrou que, quanto maior o valor 
atribuído ao rosto maior também será o grau de simetria. 
Com esse resultado, concluíram que a simetria é um dos 
elementos responsáveis pelo padrão de beleza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Simetria é o arranjo ou a composição de um todo dividido 
em duas ou mais partes, que apresentam correspondência 
na forma e no tamanho, a partir do eixo. 
 
 
O Eixo de Simetria é uma linha (imaginária) que divide as 
formas em metades iguais. 
Na Simetria Real ou Bilateral as duas metades são 
exatamente iguais. 
Na Simetria Radial todas as retas passam por um centro ou 
se irradiam do cento para for, por exemplo: as rodas de 
bicicleta e a estrela-do-mar. 
 
 
A simetria não dá, só por si, beleza a um objeto – o design 
simétrico pode ser monótono ou previsível. No entanto, 
conjuntamente com a cor, texturas, proporções, entre outros 
fatores, a simetria tem um papel importante no apelo 
estético de um objeto. 
Por outro lado, em determinadas situações, a assimetria 
deliberada é também utilizada com o objetivo de criar 
surpresa e emoção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compreensão 
1. Qual a importância da Mona Lisa para a história da arte? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
2. O que você entende por proporção? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
3. O que é simetria? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
 
4. Quais os tipos de simetria? 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________ 
Renascença ou Renascimento são termos que identificam 
um período da história europeia, principalmente na Itália, 
marcado por transformações culturais em muitas áreas. Cite 
algumas delas. 
Sabemos que Leonardo Da Vinci foi um estudioso de 
diversas áreas do conhecimento. Após informar- se sobre 
sua biografia, cite algumas dessas áreas e em qual ele se 
destacou nos deixando um grande legado. 
Autorretrato 
Ao longo dos séculos, os artistas buscaram diferentes 
maneiras de retratar a realidade que os cerca. Um dos 
gêneros e pintura criados nesse esforço foi o autorretrato, 
em que o pintor retrata a si mesmo. 
É interessante notar como, nos dias de hoje, as chamadas 
selfies, tiradas pelos aparelhos celulares, são uma nova 
versão dos autorretratos. 
 
 
 
 
 
 
8 
Vicent Van Gogh, o gênero do autorretrato 
O pintor holandês Vicent Van Gogh (1853- 1890) pintou 
mais de 30 autorretratos. Ele utilizava essas obras como um 
método de estudo e desenvolvimento para as suas 
habilidades de pintor, aprimorando a sua técnica e 
experimentando as possibilidades de uso da cor. 
Conheça alguns desses autorretratos de Van Gogh, que 
estão espalhados pelo mundo em galerias, museus e 
coleções particulares. 
 
 
Outro artista plástico conhecido pelos autorretratos foi o 
também o holandês Rembrandt (1606-1669). Alguns críticos 
consideram-no o pintor mais importante de todos os tempos. 
Ficou famoso como pintor de retratos e, por mais vinte anos, 
ensinou o ofício a quase todos os importantes pintores 
holandeses de sua época. 
Sua maior e melhor produção foi marcada por seus retratos 
e autorretratos, produzindo uma centena deles como forma, 
inclusive de estudar anatomia nas artes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impressionismo e Impressionistas 
Surgido na França em 1874, o impressionismo foi um 
movimento artístico que passou a explorar, de forma 
conjunta, a intensidade das cores e a sensibilidade do 
artista. 
A denominação “impressionismo” foi dada após a 
declaração pejorativa do crítico de arte francês Louis Leroy 
ao ver a tela “Impressiondu Soleil Levant”, de Monet, um dos 
principais artistas do movimento. 
 
Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os 
efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase 
sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na 
capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um 
ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma 
vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo 
normal. 
O Impressionismo explora os contrastes e a claridade das 
cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia. 
Para os impressionistas, os objetos deveriam ser retratados 
como se estivessem totalmente iluminados pelo sol, 
valorizando as cores da natureza. 
Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, 
Renoir, CamilePissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, 
Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, 
etc. No Brasil, o representantemáximo do impressionismo 
foi Eliseu Visconti, o qual teve contato com a obra dos 
impressionistas e soube transformar as características do 
movimento conforme a cor e a atmosfera luminosa do nosso 
país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Capítulo 3 
 
O Surgimento do Teatro 
 
A cerâmica grega, bem como suas pinturas, é uma das mais 
importantes manifestações artísticas da Grécia Antiga 
preservada até os dias de hoje. 
Além dessa modalidade artística, restam pouquíssimos 
exemplares de murais e painéis de madeira desse período. 
Vasos e utensílios tinham como função primeira o 
armazenamento de água e alimento. 
A arte na cerâmica grega é considerada um importante 
legado arqueológico, pois as pinturas presentes nesses 
objetos representavam cenas – religiosas, cotidianas, de 
batalhas e de jogos-, que, posteriormente, tornaram possível 
conhecer e entender hábitos e costumes dessa civilização. 
 
 
Em diversos vasos gregos são encontradas diversas 
representações de Dionísio, o deus dos ciclos vitais, do 
vinho e da fertilidade e das festas. 
Esse deus era homenageado em festas anuais que 
aconteciam durante a primavera, época em que fazia a festa 
da colheita da uva. 
Essas festas duravam dias seguidos e apresentavam 
diversas manifestações religiosas e artísticas, entre ela 
cantos, danças, sacrifícios, rituais sagrados, procissões e 
recitais. 
Existem várias teorias sobre a origem do teatro, porém 
nenhuma delas podem ser comprovadas. Muitos 
historiadores acreditam que o teatro ocidental que 
conhecemos hoje tenha surgido na Grécia Antiga, a partir 
das festas dionisíacas. 
Os cortejos, chamados comos, que faziam parte dessas 
celebrações dionisíacas, espalhavam alegria por onde 
passavam. Seus membros, denominado coro, recitavam, 
dançavam e cantavam, interagindo de forma engraçada e 
com a multidão. 
O coro era composto por cerca de 50 homens, chamados 
coreutas, que representavam histórias relacionadas a 
Dionísio. Para isso, vestiam-se de Sátiro, figura mitológica 
da natureza, com corpo metade homem e metade bode. 
Com o decorrer do tempo, o público passou a responder 
verbalmente aos gracejos do coro, e a acredita que foi com 
esse desafio verbal que surgiu a comédia e, posteriormente, 
a tragédia. 
Os atores costumavam usar máscaras para atuar e elas 
possuíam funções extintas: aumentar a proporção do rosto 
dos atores, acentuar traços de expressão para que o público 
conseguisse visualizar de longe e auxiliar na interpretação 
do personagem. 
Além disso, abertura para boca na máscara era preparada 
para aumentar a ressonância da voz para que todos 
pudessem ouvir as falas. 
As máscaras foram utilizadas para que os autores 
pudessem mudar rapidamente características físicas ou 
atuar em papeis femininos, uma vez que apenas os homens 
participavam das peças. 
As máscaras têm suas origens nos disfarces usados nas 
festas de dionisíacas, quando os rostos eram pintados com 
borras de vinho e adornadas com barbas vegetais (folhas de 
parreira e cachos de uva). Foram catalogados 25 tipos de 
máscaras trágicas e cerca de 40 do gênero cômico. 
O branco predominava nas máscaras femininas o negro nas 
masculinas. 
Máscaras de coro 
Somente os coros utilizavam máscaras distintas, que eram 
feitas de materiais leves, como linho, couro, cortiça ou 
madeira esculpida. Essas máscaras cênicas eram feitas em 
um molde de mármore ou outra pedra esculpida e utilizavam 
cabelo humano ou pelo animal. 
Até hoje as máscaras são símbolos do teatro. 
Existem muitas hipóteses sobre a origem e o significado da 
palavra teatro. 
Segundo a Enciclopédia Britânica, o termo teatro deriva da 
palavra grega theatron, que significa lugar para ver. 
O diretor de teatro, ator e professor de artes cênicas Robson 
Corrêa de Camargo sustenta que a palavra “teatro” deriva 
de theaomai, que significa lugar onde se vai para ver. 
 
 
10 
Arte Egípcia 
No Egito, as artes em geral estavam a serviço de 
religiosidade. 
Os egípcios acreditavam em vida após a morte e, por isso, 
construíam grandiosos templos para que os mortos 
vivessem eternamente em condições semelhantes às que 
tiveram em vida. 
A arquitetura egípcia era muito evoluída, e resistem ao 
tempo, até os dias atuais as grandes pirâmides do Egito, por 
exemplo. 
A pintura egípcia era padronizada e anônima, além de 
seguir obrigatoriamente critérios religiosos e a lei da 
frontalidade isto é, as pessoas eram representadas com 
tronco de frente, e os pés, a cabeça e as pernas de perfil. 
Nas esculturas, os egípcios representavam seus reis com 
aparência ideal e não real, utilizando proporções 
exageradas. 
 
Esfinge de Gizé com a pirâmide de Quéfre ao fundo. Cairo, Egito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte Grega 
 
A civilização grega teve seu apogeu no século V a.C. O 
teatro que, nessa mesma época, era essencialmente 
sagrado, passou também a ter cunho artístico. 
A Grécia foi um importante centro cultural da Antiguidade, 
um período longo da história que durou de c. 4000 a.C. a 
476 d. C. 
Para os gregos, o homem era o centro do universo. 
Diferentemente dos egípcios, acreditavam que a inteligência 
humana era superior a fé. 
A arte grega foi marcada pelas esculturas, 
predominantemente em mármore, e pela influência egípcia, 
que buscava a perfeição. 
Ao retratar o corpo humano, os artistas buscavam atingir o 
ideal de beleza que era baseado na simetria entre as formas 
e na harmonia dos traços. Nesse período, já haviam 
abandonado a técnica da frontalidade. 
Na arquitetura, os templos dos deuses eram construídos 
com o objetivo de ficar protegidos de eventuais ações 
climáticas, com a chuva e o sol. Destaca-se como a principal 
característica a simetria. 
A pintura foi muito utilizada como elemento de decoração e 
estava presente na arquitetura. Da mesma forma, a pintura 
era também muito utilizada na decoração de jarros, vasos e 
ânforas, que serviam para armazenar óleo, água e vinho, 
por exemplo. 
Arte Romana 
Uma das áreas mais importantes na arte romana desse 
período foi a arquitetura, com a construção de templos, 
anfiteatros e aquedutos. 
 
 
 
 
 
 
Nas pinturas presentes na arquitetura, ocorre pela primeira 
vez a mistura entre a realidade e a imaginação. A maioria 
dessas obras está em Pompeia, cidade que foi soterrada 
 
 
11 
pela erupção do vulcão Vesúvio, restando poucos 
exemplares. 
A escultura romana distingue-se da escultura grega na 
representação da realidade, retratando feições fiéis, sem se 
preocupar com o ideal de beleza. 
Produção de texto, cenário e criação de personagens 
O Arlequim é um personagem característico da commedia 
dell’ arte, gênero teatral que teve origem na Itália no início 
do século XVI, mantendo a cultura do teatro popular na 
Antiguidade. 
Surgiu em oposição ao teatro erudito, tendo como inspiração 
os artistas ambulantes, mágicos e improvisadores. Opunha-
se à forma culta de fazer teatro, trabalhando com poucos 
recursos. A imitação era sua matéria-prima. 
Os artistas guiavam-se pela inspiração do momento, pela 
improvisação da comédia. 
Alguns pesquisadores acreditam que a commedia dell’ arte 
tenha surgido a partir dos cortejos carnavalescos que faziam 
sátira social, imitavam figurinos dos bufões, pessoas que 
tinham a função de fazer rir, e contavam com a participação 
de pessoas mascaradas. 
Porém também é aceita a teoria que a inquisição- tribunal 
instituído pela Igreja Católica com o objetivo de banir os que 
fossem contrários a sua doutrina expulsou muitos artistas de 
suas cerimônias religiosas; sendo assim, as ruas foram 
tomadas por intérpretes desempregados, que buscavam um 
novo meio para exercer sua profissão artística. 
As trupes itinerantes de artistas percorriam por toda a 
Europa, apresentando-se em vilas e cidades pelas ruas e 
praças em suas carroças com palco improvisados. O 
sucesso desse gênero alcançou a França, onde os grupos 
incorporarampersonagens locais aos seus repertórios. 
As performances seguiam um conjunto de situações que 
tratavam de temas como o amor, corrupção, ciúmes, 
velhice, entre outros, apresentando os defeitos e as 
qualidades do ser humano. 
Os diálogos e as ações mesclavam a sátira e 
acontecimentos locais da região ou do país as piadas 
previamente conhecidas. Os atores seguiam um roteiro 
simplificado e podiam improvisar interagindo com o público. 
Na commedia dell’ arte, os personagens são identificados 
pelas máscaras e por seus figurinos distintos. 
As máscaras têm função de disfarçar o ator e caracterizar 
um personagem. 
Os Personagens-Máscaras 
A caracterização na atuação levava a se especializar 
realizada em um único personagem em toda a sua vida. 
A informação sobre o personagem era hereditária, ou seja, 
era a época do pai para filho oralmente, pois naquele tempo 
poucos sabiam ler e escrever. 
A utilização da máscara era tão importante na 
caracterização que a commédia dell’ art também era 
chamada de commédia de le maschere (comédia de 
máscaras) ou também, arte de cômicos. 
Os personagens da commedia dell 'arte eram divididos em 
três grupos que trataremos a seguir. 
Os Velhos 
Dos personagens que utilizavam máscara, destacam-se: 
Pantaleone, uma figura esguia; Dottore, uma figura roliça; e 
Capitano, uma figura majestosa e forte. 
Pantaleone – também chamado de Pantaleão, representava 
um velho rico, conservador, autoritário e avarento. 
 
Dottore – também conhecido pelo nome Graziano. Era um 
velho rico, charlatão e avarento. Aliado de Pantalone, 
possuía uma postura de intelectual. 
 
 
Capitano – conhecido como capitão, ele é fanfarrão, 
mentiroso, preguiçoso e forte. No entanto, tem uma postura 
covarde nas batalhas e no amor. 
 
Os Criados, chamados Zanni 
Os criados mais conhecidos são: Brighella, Arlecchino e 
Pulcinella. 
Arlecchino – principal figura da commedia dell' arte. 
Arlequim era um servo e palhaço atrapalhado, ágil e 
malandro. 
Brighella – servo fiel, astuto, egoísta, ágil e cínico. T rata-se 
de um trapaceiro cantor que trabalha para Pantalone. 
 
 
12 
Pulcinella – era um corcunda também conhecido com 
Punch. 
Os Innamorati ou Enamorados 
Os Innamorati são os amantes. O innamorato e a 
innamorata têm muitos nomes – Isabela era o nome mais 
popular usado para a innamorata). Eles são jovens, 
virtuosos e perdidamente apaixonados um pelo outro. 
Eles usam os trajes mais belos e de acordo com o período e 
a moda vigente e nunca usam máscara. Geralmente, 
cantam, dançam ou recitam poemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 4 
Elementos da Linguagem Visual 
Os elementos visuais constituem a substância básica 
daquilo que vemos. A estrutura da obra visual é a força que 
determina quais elementos visuais estão presentes, e com 
qual ênfase essa presença ocorre. 
Quando observamos uma composição visual, vemos uma 
forma geral, nossa compreensão se baseia em um todo. 
Mas esse todo geralmente é formado por partes, que podem 
também ser observadas separadamente. Ao reconhecer 
essas partes, podemos determinar em que sentidos elas nos 
afetam. 
A escolha dos elementos que serão enfatizados e a 
manipulação desses elementos, tendo em vista o efeito 
pretendido, estão nas mãos do artista. 
Para analisar e compreender a estrutura total de uma 
linguagem visual é conveniente concentrar-se nos 
elementos visuais individuais, para um conhecimento mais 
aprofundado de suas qualidades específicas. 
Ponto 
O ponto é uma unidade de comunicação visual fundamental. 
Quando alinhados, os pontos sugerem a ideia de linhas 
retas ou curvas. 
 
Pontilhismo 
Surgida na segunda metade do século XIX, a técnica 
do Pontilhismo foi utilizada por pintores franceses neo-
impressionistas. 
A técnica, também conhecida como Pintura de Pontos, 
consiste na justaposição de pontos de cor criando o efeito 
desejado pelo pintor nos olhos do observador. 
Os artistas George Seraut e Paul Signac impulsionaram o 
Pontilhismo como técnica e o Divisionismo como teoria 
baseando-se em estudos científicos do químico Michel 
Chevreul cuja obra De laloidu contraste simultané des 
couleurs (Da lei do contraste simultâneo das cores), 
publicada em 1839, demonstra que cada cor ao lado de 
outra, sem serem mescladas, têm sua aparência original 
modificada. 
 
 
 
 
 
13 
 
Linha 
A linha é a junção de vários pontos. São as linhas que 
definem as formas essenciais de uma figura. Além de 
movimentar-se em várias direções, as linhas também podem 
criar texturas padrões. 
 
 
Forma 
 
As três formas básicas em artes visuais são o círculo, o 
triângulo equilátero e o quadrado. 
 
 
 
 
 
 
Todas essas formas básicas são figuras planas e, pelas 
combinações e variações delas, podemos representar as 
formas físicas, como sugere Paul Klee na obra Ponte 
vermelha. Nessa tela, o artista apresenta elementos de uma 
cidade, como casas, ponte, poste e até o sol, por meio de 
retângulos, quadrados, triângulos e círculos. 
 
 
Cor 
A cor é de enorme relevância para a comunicação visual 
pois está recheada de informação, o que permite uma 
impressionante experiência visual. “No meio ambiente 
compartilhamos os significados associativos da cor das 
árvores, da relva, do céu, da terra e de um número infinito 
de coisas nas quais vemos as cores como estímulos 
comuns a todos.” 
Cada uma das cores possui significados associativos e 
simbólicos, permitindo a existência de um vasto leque de 
significados para o “alfabetismo visual”. 
A cor tem três dimensões que podem ser definidas e 
medidas. Matiz ou croma, é a cor em si, e existe em número 
superior a cem. Existem três matizes primários ou 
elementares: amarelo, vermelho e azul. Cada um representa 
qualidades fundamentais. 
O amarelo é a cor que se considera mais próxima da luz e 
do calor; o vermelho é a mais ativa e emocional; o azul é 
passivo e suave. 
O amarelo e o vermelho tendem a expandir-se; o azul, a 
contrair-se. Quando estas cores são associadas através de 
misturas é possível a obtenção de novos significados. 
O vermelho, um matiz provocador, é abrandado ao misturar-
se com o azul, e intensificado ao misturar-se com o amarelo. 
As mesmas mudanças de efeito são obtidas com o amarelo, 
que se suaviza ao se misturar com o azul. 
As cores são tradicionalmente classificadas da seguinte 
forma: 
Cores Primárias – são as cores puras, ou seja, o amarelo, 
vermelho e azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cores Secundárias – união de duas cores primárias, por 
exemplo, verde (azul e amarelo), laranja (amarelo e 
vermelho) e roxo ou violeta (vermelho e azul). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cores Terciárias – união de uma cor primária e uma 
secundária, por exemplo, vermelho-arroxeado (vermelho e 
roxo) e vermelho-alaranjado (vermelho e laranja); amarelo-
esverdeado (amarelo e verde) e amarelo-alaranjado 
(amarelo e laranja); azul-arroxeado (azul e roxo) e azul-
esverdeado (azul e verde). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/cores-secundarias/
https://www.todamateria.com.br/cores-terciarias/
 
 
14 
Cores Neutras, Quentes e Frias 
 
Há outras classificações para as cores, segundo às 
tonalidades e a transmissão de sensações, denominada de 
“temperatura das cores”, a saber: 
Cores Neutras – possuem pouca reflexão da luz, por 
exemplo, os tons de cinza e de marrom. 
Cores Quentes – são as cores que transmitem uma 
sensação de calor, por exemplo, vermelho, laranja e 
amarelo. 
Cores Frias – englobam as cores que transmitem sensação 
de frio, por exemplo, azul, verde e violeta. 
 
 
As Paisagens Impressionistas e Expressionistas 
 
A Paisagem 
 
 
 
 
 
 
 
A pintura de paisagem é um termo utilizado para a arte que 
representa cenas da natureza, como montanhas, vales, rios 
e florestas. 
É utilizado especialmente para representar a arte onde o 
tema principal é uma visão ampla, com seus elementos 
dispostos em uma composição coerente. 
Quase semprese inclui a vista do céu, o tempo usualmente 
é um elemento da composição. Tradicionalmente, a arte de 
paisagens retrata a superfície da Terra, mas pode haver 
outros tipos de paisagens, que são inspirados por sonhos. 
Na pintura ocidental, a paisagem foi adquirindo pouco a 
pouco cada vez mais relevância, como fundo de quadros de 
outro gênero (como a pintura de história ou o retrato) até 
constituir-se como gênero autônomo da Holanda do século 
XVII. Dentro da hierarquia dos gêneros, a paisagem 
ocupava um lugar muito baixo, superior somente 
a Natureza-morta. 
A Arte das Impressões 
O Impressionismo foi um movimento artístico que teve 
origem na França por meio de um grupo de jovens pintores 
determinados a romper com algumas regras realistas, 
estabelecida nas artes visuais até então. 
Renoir, Claude Monet, Edouard Manet e Edgar Degas foram 
alguns dos pintores desse movimento, que vigorou entre os 
anos 1860 e 1880. No Brasil, Eliseu Visconti foi seu maior 
representante. 
 
 
Os impressionistas buscavam retratar a impressão da 
realidade por meio das sensações iniciais que ela provocava 
nesses artistas que imediatamente as registravam. 
Seus representantes escolheram as paisagens ao ar livre, o 
mar, as ruas, os cafés parisienses, que proporcionavam a 
luminosidade natural, como cenários da proposta 
impressionista. 
Características: 
 Uso de cores fortes e puras, não misturadas, pinceladas 
lado a lado provocando o efeito de mistura de cores pelos 
olhos de observador. 
 Grande evolução das artes depois do Renascimento. 
 Figuras sem contorno nítido. 
 O sentimento em detrimento da imagem real. 
O Expressionismo teve origem na Alemanha após a 
exposição de uma série de Quadros no salão dos 
Independentes de Paris, em 1901. Vigorou como tendência 
artística de 1905 a 1930. 
Surgiu em reação ao impressionismo, propondo uma arte 
que valorizavam a expressão pessoal dos sentimentos que 
surgiu diante da realidade, e não é impressão visual que se 
tinha dessa realidade. 
Assim, as formas e as cores empregadas nos retratavam a 
realidade, mas, sim, o estado emocional dos Artistas 
provocado por ela. 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/cores-neutras/
https://www.todamateria.com.br/cores-quentes/
https://www.todamateria.com.br/cores-frias/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terra
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_de_hist%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Retrato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Holanda
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_dos_g%C3%AAneros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza-morta
 
 
15 
 
Van Gogh, Gauguin, Edward Munch e Diego Rivera são 
alguns de seus representantes. 
 
 
O Grito, Edward Munch 
No Brasil, Candido Portinari foi um dos artistas que 
utilizaram elementos expressionistas, principalmente na 
famosa série Os Retirantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os Retirantes, Cândido Portinari 
 
Características: 
 Uso de cores fortes, normalmente de uma mesma 
paleta. 
 Valorização dos sentimentos e das reações humanas 
diante da realidade. 
 Figuras distorcidas. 
Vida de Cândido Portinari 
Candido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903, 
numa fazenda de café em Brodoswki, no Estado de São 
Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, 
recebeu apenas a instrução primária. Desde criança, 
manifesta vocação artística. Aos 15 anos, foi para o Rio de 
Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em 
pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas Artes. 
Em 1928, conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da 
Exposição Geral de Belas-Artes, de tradição acadêmica. Foi 
para Paris (França), onde permaneceu durante todo o ano 
de 1930. Longe de sua pátria, saudoso de sua gente, 
Portinari voltou ao Brasil em 1931 e retratou em suas telas o 
povo brasileiro, superando aos poucos sua formação 
acadêmica e fundindo a ciência antiga da pintura a uma 
personalidade experimentalista a antiacadêmica moderna.
 
 
Em 1935, obteve seu primeiro reconhecimento no exterior, a 
segunda menção honrosa na exposição internacional do 
Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos, com uma 
tela de grandes proporções, intitulada Café, retratando uma 
cena da colheita típica de sua região de origem. 
A inclinação muralista de Portinari revelou-se com vigor nos 
painéis executados no Monumento Rodoviário da estrada 
Rio de Janeiro – São Paulo, em 1936, e nos afrescos do 
novo edifício do Ministério da Educação e Saúde, realizados 
entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e 
concepção artística, representam um marco na evolução da 
arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, 
que foi o fio condutor de toda a sua obra a partir de então. 
Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, 
Portinari participou da elite intelectual brasileira em uma 
época em que se verificava uma notável mudança da atitude 
estética e na cultura do país. 
 
Candido Portinari e seu filho João Candido. 
 
No final da década de 30, a projeção de Portinari nos 
Estados Unidos foi consolidada. Em 1939, ele executa três 
grandes painéis para o pavilhão do Brasil na Feira Mundial 
de Nova York. Neste mesmo ano o Museu de Arte Moderna 
de Nova York adquire sua tela O Morro. 
Em 1940, participou de uma mostra de arte latino-americana 
no Riverside Museum de Nova York e expôs individualmente 
no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna 
de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e 
público. 
Em dezembro do mesmo ano, a Universidade de Chicago 
publicou o primeiro livro sobre o pintor – Portinari, His Life 
and Art, com introdução do artista Rockwell Kent e inúmeras 
reproduções de suas obras. 
Em 1941, Portinari executou quatro grandes murais na 
Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso em 
Washington, com temas referentes à história latino-
americana. 
De volta ao Brasil, realizou, em 1943, oito painéis 
conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela 
visão picassiana de Guernica e sob o impacto da 2ª Guerra 
Mundial. 
Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, iniciou as 
obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, 
em Belo Horizonte (MG), destacando-se o mural São 
 
 
16 
Francisco e a Via Sacra, na Igreja da Pampulha. A escalada 
do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçaram o 
caráter social e trágico de sua obra, levando-o à produção 
das séries Retirantes e Meninos de Brodowski, entre 1944 e 
1946, e à militância política, filiando-se ao Partido 
Comunista Brasileiro e candidatando-se a deputado, em 
1945, e a senador, em 1947. 
Ainda em 1946, Portinari voltou a Paris para realizar sua 
primeira exposição em solo europeu, na Galerie 
Charpentier. A exposição teve grande repercussão, tendo 
sido Portinari agraciado, pelo governo francês, com a Légion 
d’Honneur. 
Em 1947 expôs no salão Peuser, de Buenos Aires 
(Argentina) e nos salões da Comissão Nacional de Belas 
Artes, de Montevidéu (Uruguai), recebendo grandes 
homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades 
dos dois países. 
O final da década de 40 assinalou o início da exploração dos 
temas históricos por meio da afirmação do muralismo. Em 
1948, Portinari exilou-se no Uruguai, por motivos políticos, 
onde pintou o painel A Primeira Missa no Brasil, 
encomendado pelo banco Boavista do Brasil. 
 
 
Painel Tiradentes 
 
Em 1949, executou o grande painel “T iradentes”, narrando 
episódios do julgamento e execução do herói brasileiro que 
lutou contra o domínio colonial português. Por este trabalho, 
Portinari recebeu, em 1950, a medalha de ouro concedida 
pelo Júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em 
Varsóvia (Polônia). 
Em 1952, atendendo a encomenda do Banco da Bahia, 
realizou outro painel com temática histórica, A Chegada da 
Família Real Portuguesa à Bahia e iniciou os estudospara 
os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro 
à nova sede da Organização das Nações Unidas. 
Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14m 
x10m cada – os maiores pintados por Portinari. 
Em 1955, recebeu a medalha de ouro concedida pelo 
Internacional Fine-Arts Council de Nova York como o melhor 
pintor do ano. 
Em 1956, Portinari viajou a Israel, a convite do governo 
daquele país, expondo em vários museus e executando 
desenhos inspirados no recém-criado Estado Israelense e 
expostos posteriormente em Bolonha (Itália), Lima (Peru), 
Buenos Aires (Argentina) e Rio de Janeiro. 
No mesmo ano, Portinari recebeu o Prêmio Guggenheim do 
Brasil e, em 1957, a Menção Honrosa no Concurso 
Internacional de Aquarela do Hallmark Art Award, de Nova 
York. No final da década de 50, realizou diversas 
exposições internacionais. 
Expôs em Paris e Munique (Alemanha) em 1957. Foi o único 
artista brasileiro a participar da exposição 50 Anos de Arte 
Moderna, no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas (Bélgica), 
em 1958. 
Como convidado de honra, expôs 39 obras em sala especial 
na I Bienal de Artes Plásticas da Cidade do México, em 
1958. 
Neste mesmo ano, expôs em Buenos Aires, e em 1959 na 
Galeria Wildenstein de Nova York e, juntamente com outros 
grandes artistas americanos como Tamayo, Cuevas, Matta, 
Orozco, Rivera. Participou da exposição Coleção de Arte 
Interamericana, do Museo de Bellas Artes de Caracas 
(Venezuela). 
Candido Portinari morreu no dia 6 de fevereiro de 1962, 
quando preparava uma grande exposição de cerca de 200 
obras a convite da Prefeitura de Milão (Itália), vítima de 
intoxicação pelas tintas que utilizava. 
Portinari morreu no dia 6 de fevereiro de 1962, vítima de 
intoxicação por tintas, ironicamente do mesmo material que 
ajudou a consagrá-lo. 
Museu de Portinari 
Antiga residência de Candido Portinari, em Brodowski, o 
Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da 
Cultura do Estado de São Paulo, representa a forte ligação 
do artista com sua terra natal, origens e laços familiares. 
É o local onde ele realizou suas experiências com pinturas 
murais e se aprofundou na técnica ao passar dos anos. 
O complexo é constituído de uma casa principal e anexos 
que foram construídos em sucessivas ampliações. A 
simplicidade típica do interior é a maior característica do 
Museu que foi inaugurado em 14 de março de 1970. 
O acervo artístico do Museu Casa de Portinari constitui-se, 
principalmente, de trabalhos realizados pelo artista em 
pintura mural, ou seja, as pinturas, nas técnicas de afresco e 
têmpera, têm como suporte as paredes da casa. 
A temática é predominantemente sacra, exceto as primeiras 
experiências do artista neste gênero. 
O acervo também contempla uma coleção de desenhos, 
linguagem expressiva e significativa na produção de 
Candido Portinari, presente em todos os momentos de sua 
carreira. 
O Museu ainda abriga objetos de uso pessoal, mobiliário e 
utensílios da família, sendo que alguns cômodos 
permanecem com suas funções originais e outros foram 
adaptados para salas de exposições. 
No conjunto, destacam-se o ateliê com os objetos de 
trabalho do artista e a Capela da Nonna, que Portinari pintou 
para sua avó que, por estar doente, já não podia ir à igreja 
para assistir à missa e orar. 
Em maio de 2014, o Museu foi reaberto ao público depois de 
um completo e minucioso restauro que durou cerca de dois 
anos. A obra contemplou o reforço estrutural, as pinturas 
 
 
17 
murais foram totalmente restauradas e estabilizadas às 
paredes da casa e foi implantado um projeto expositivo 
inteiramente novo, que ressalta a relação de Portinari com 
sua terra natal. 
A ação revelou um afresco inédito próximo à porta de 
entrada da casa: uma mulher de cabelos escuros, 
segurando no colo um bebê de olhos azuis. 
A ação revelou um afresco inédito próximo à porta de 
entrada da casa: uma mulher de cabelos escuros, 
segurando no colo um bebê de olhos azuis. 
Em dezembro de 2014, foi atestada – por uma comissão de 
pesquisadores – a autoria da obra por Candido Portinari, 
com a ajuda de um assistente desconhecido. 
A gestão do Museu é realizada pela ACAM Portinari 
(Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), 
Organização Social de Cultura, em parceria com o Governo 
do Estado. 
Além do Museu em Brodowski, a ACAM ainda administra 
outras duas unidades museológicas do interior paulista, em 
parceria com a Secretaria da Cultura do Estado de São 
Paulo: o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre (Tupã) 
e o Museu Felícia Leirner/Auditório Claudio Santoro 
(Campos do Jordão), e ainda apoia as ações do SISEM-SP 
(Sistema Estadual de Museus).

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