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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL PROF(A): ANA CRISTINA SILVA MUNIZ ANÁLISE DE DENSIDADE DE SÓLIDOS Aluna: Georgia de Sousa Gomes Matrícula:120110211 CAMPINA GRANDE-PB 16/02/2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5 2 OBJETIVOS..............................................................................................................6 3 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA................................................................................7 4 MATERIAIS E METODOLOGIA...............................................................................8 4.1 MATERIAIS............................................................................................................8 4.2 METODOLOGIA....................................................................................................8 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES..............................................................................9 7 QUESTÕES.............................................................................................................10 8 CONCLUSÕES.......................................................................................................12 9 REFERENCIAS.......................................................................................................13 2 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1.....................................................................................................................8 FIGURA 2.....................................................................................................................8 FIGURA 3.....................................................................................................................9 3 LISTAS DE TABELAS TABELA 1........................................................................................................6 4 1 INTRODUÇÃO O relatório mostra o Experimento intitulado Análise de Densidade de Sólidos. Muitos alunos imaginam que a densidade é apenas o resultado de uma operação aritmética de divisão entre a massa e o volume de uma substância, mas esse conceito vai muito além que isso e está relacionado a outros, como compressão e empacotamento. Por exemplo, quanto maior for o empacotamento dos átomos, mais densa é a substância. Da mesma forma, quanto maior for a compressão sobre um objeto, maior será a sua densidade. Nesse relatório serão abordados apenas os aspectos mais diretos e as técnicas de laboratório mais comuns envolvidas na determinação da densidade de sólidos. 5 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Determinar a densidade de algumas amostras de sólidos metálicos e posteriormente comparar os valores obtidos com os encontrados na tabela de densidades conhecidas. TABELA 1 – Densidade (em 𝒈/𝒄𝒎𝟑) à temperatura de 20°C. Metal Cobre Alumínio Chumbo Magnésio Aço Estanho Ouro Prata Zinco Dens. 8,96 2,7 11,4 1,8 7,8 7,3 19,3 10,5 7,1 6 4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA Densidade é uma relação entre a massa e o volume de um corpo em dada temperatura e pressão, podendo auxiliar na caracterização de uma substância e ser determinada por medidas direta ou indireta, dependendo do material e do instrumento utilizado. Nela pode-se observar a quantidade de matéria que está presente em uma unidade de volume, por exemplo, o ferro possui maior densidade do que alumínio, isso significa que num dado volume de ferro há mais matéria que em uma mesma quantidade de alumínio, por isso chama-se densidade, que é qualidade daquilo que é denso, compacto. Existem dois instrumentos que são usados para medir a densidade de um corpo: densímetro e picnômetro. Esse cálculo também pode ser feito de maneira manual, sem o uso dos instrumentos. A densidade absoluta é também uma propriedade específica, isto é, cada substância pura tem uma densidade própria, que a identifica e a diferencia das outras substâncias. A densidade de um sólido pode ser determinada de duas formas: método direto onde o volume do metal é determinado pelo volume de água deslocado em uma proveta e o método indireto, onde o volume é medido indiretamente através de sucessivas pesagens considerando a densidade da água (1 g/𝑚𝐿−1). 7 5 MATERIAIS E METODOLOGIA 5.1 MATERIAL NECESSÁRIO Para o desenvolvimento dos objetivos propostos foram usadas as seguintes vidrarias e equipamentos: • Balança analítica (Figura 1) • Proveta (Figura 2) Figura 1 Figura 2 5.2 METODOLOGIA •Pesou-se na balança analítica uma amostra sólida de ferro e anotou-se sua massa. •Em seguida adicionou-se quantidade de água destilada suficiente na proveta para que cubra totalmente a amostra. •Leia o volume inicial. •Imergiu-se cautelosamente na água, a amostra sólida dentro da proveta com água, em seguida agitando-a cuidadosamente e observou-se seu novo volume. •Pode-se verificar o volume da amostra sólida. •Usou-se a fórmula: 𝑑 = 𝑚 𝑣 para descobrir a densidade da amostra 8 Esquema do ensaio de densidade de solido(Figura 3) 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 Descubra de que é feito os seguintes materiais a partir da sua densidade. Dados: T=30°C e P=1atm. 𝐷 = 𝑀𝑠 𝑉𝑑 ‣ Material 1: Pesa 178g e desloca 20mL? 𝐷 = 178 20 𝐷 = 8,9 𝑔/𝑚𝐿 Resultado: Material 1 tem como desidade 8,9 m/L que segundo a Tabela 1 corresponde ao metal Cobre. ‣ Material 2: Pesa 386g e desloca 20mL? 𝐷 = 386 20 𝐷 = 19,3𝑔/𝑚𝐿 Resultado: Material 2 tem como desidade 19,3 m/L que segundo a Tabela 1 corresponde ao metal Ouro. 9 7. QUESTÕES 7.1 Com base nos dados observados, calcular as densidades das amostras em g/cm3 e o erro percentual : 𝐸 = |(𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙) − (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜)| (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜) 𝑥100% ‣ Material 1 D= 8,9𝑐𝑚3 𝐸 = |8,9 − 8,98| 8,98 𝑥100% 𝐸 = 0,89% ‣ Material 2 D=19,3 g/𝑐𝑚3 𝐸 = |19,3 − 19,32| 19,32 𝑥100% E = 0,103% 7.2 Explicar a influência da temperatura na densidade dos sólidos e dos liquidos. Quando inserimos ou retiramos calor de uma dada amostra de sólido, essa por sua vez retrai-se ou dilata. Dilatar nada mais é do que aumentar de volume, e, quando um corpo aumenta de volume (sem acréscimo em sua massa) a sua densidade diminui.Então, quanto maior o volume menor será sua densidade. Através daí, podemos concluir que a temperatura influencia na densidade dos sólidos. 7.3 Explicar como a determinação da densidade seria afetada se: a) A amostra não ficasse completamente submersa na água da proveta; O volume deslocado da água da proveta seria menor, e onsequentemente a densidade seria maior. 10 b) Ocorresse a formação de bolhas na superfície da amostra. É um erro que surge mesmo em situações em que se tem muito cuidado, é causado acidentalmente e pode ser atenuado, mas não eliminado. Se as partículas têm arestas aguçadas, as bolhas de ar, que podem ser encontradas no agente de separação, ficarão depositadas nos cantos e arestas. Forma-se então um efeito de bóia nas partículas em suspensãono agente de separação. Devido à tensão superficial do agente de separação, por um lado, e à pressão das condições locais, por outro, o agente de separação não consegue expelir o ar contido nas cavidades e, como tal, remover as bolhas de ar. Estas bolhas de ar afetam a densidade das partículas, conduzindo a uma separação não pura. 7.4 Explicar outras prováveis fontes de erro desta experiência, justificando-as. Usar o picnômetro sem tampa, pois a tampa auxilia a usar um volume preciso para o experimento, a balança não está calibrada fazendo com que erre a pesagem, a proveta conter o líquido em excesso ou outro liquido diferente da amostra, a amostra não ser 100% pura. 7.5 Por que a água é usualmente empregada como substâncias padrão nos cálculos dedensidades relativas? A água como substância padrão é usualmente tomada a 4°C. Nessa temperatura, ela apresenta massa específica máxima. Como ela não varia em mais de meio por cento no intervalo de temperatura de 0°C a 30°C, o valor médio 1,00 g/mL, pode ser empregado para os cálculos de densidades relativas à água, nas temperaturas usuais de laboratório, das diversas substâncias. 11 7.6 Calcule a densidade dos seguintes casos: a) Uma esfera metálica que tem um diâmetro de 0,9 cm e por massa 1,955g; 𝑟 = 𝑑 2 = 0,9 2 = 0,45 𝑉 = 4𝜋𝑟2 3 = 4 ∙ 3,14. 0,452 3 = 0,8478𝑐𝑚3 𝐷 = 𝑚 𝑣 = 1,955 0,8478 = 2,306𝑔/𝑐𝑚3 b) De uma liga metálica na forma de um disco chato com 3,50 cm de diâmetro e 0,25 cm de espessura, com um orifício de 0,50 cm de diâmetro, localizado no centro. A massa do disco é de 26 g. 𝑉𝑡 = 𝜋𝑟2ℎ = 3,14 ∙ (1,75)2 ∙ 0,25 = 2,404𝑐𝑚3 𝑉。 = 𝜋𝑟2ℎ = 3,14 ∙ (0,25)2 ∙ 0,25 = 0 ,049𝑐𝑚3 𝑉 = 𝑉𝑡 − 𝑉。 = 2,404 − 0,049 = 2,355𝑐𝑚3 𝐷 = 26 2,355 = 11,04 𝑔/𝑐𝑚3 7 CONCLUSÃO Ao final do experimento, pode se concluir que os valores experimentais de densidade foram sempre próximos aos valores tabelados. Os erros encontrados nunca ultrapassaram 5%. Assim essas experiências laboratoriais servem para que se possa entender melhor acerca de uma matéria que foi dada na aula, mas nem sempre os resultados das experiências são precisos e/ou exactos. 12 8 REFERÊNCIAS http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/conteudo/aulas/37_aula/re cursos/21480/21480.pdf https://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_meprotec_densidade_arquimedes. pdf http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/qgilab13_exercicios_densidade.htm . 13 http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/conteudo/aulas/37_aula/recursos/21480/21480.pdf http://webeduc.mec.gov.br/portaldoprofessor/quimica/cd2/conteudo/aulas/37_aula/recursos/21480/21480.pdf https://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_meprotec_densidade_arquimedes.pdf https://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_meprotec_densidade_arquimedes.pdf http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/qgilab13_exercicios_densidade.htm
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