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PROVAS VESTIBULAR USCS 2017-2022

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utilizando caneta de tinta azul ou preta.
   O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 2h15, contadas a partir do início 
da prova.
   Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas e o Caderno de Questões.
vestibular de medicina | 1O semestre de 2017
002. PrOva ii
26.11.2016| tarde
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
212344
2USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
Leia o trecho do romance Recordações do escrivão Isaías 
Caminha, de Lima Barreto, para responder às questões de 
03 a 06.
Aos poucos, esqueci-me dos dias de fome, passados a 
deambular pelas ruas da cidade. Tinha já um quarto, cama e 
um lavatório de ferro, pensão de almoço e jantar; e, ainda, do 
ordenado, me sobravam sempre alguns mil-réis para com-
prar, de quando em quando, umas botinas de abotoar ou um 
chapéu da palha mais catita. Gregoróvitch dera-me um terno 
de roupa e por todo o tempo em que fui contínuo, conheci 
vários alfaiates caros por intermédio do corpo dos outros.
No começo, custei a conformar-me com a posição de 
contínuo, mas consolei-me logo, ao lembrar-me dos meus 
heróis do Poder da Vontade; e não foi sem desgosto que 
aceitei as fatiotas daqueles desconhecidos. Custou-me muit o 
curvar-me a tão vil necessidade; com o tempo, porém, confor-
mei-me, e de tal modo me habituei que, mais tarde, quando 
a minha situação mudou, foi-me preciso grande e sforço, para 
me habituar a comprar roupa em primeira mão. Achava-a 
cara, e o dinheiro gasto nela, despendido inutilmente, como 
se o gastasse em orgias e bebedeiras. Os meus vencimentos 
eram aumentados pelas gorjetas. Havia-as de duzentos réis, 
mas, em geral, eram de quinhentos réis para cima. A gente 
dos jornais é pródiga como jogadores e gosta de aparentar 
desprezo pelo dinheiro e generosidade.
(Recordações do escrivão Isaías Caminha, 1990.)
QuestÃO 03 
A partir do texto, é correto concluir que o narrador
(A) passou a ter uma vida difícil depois de ser contratado 
como contínuo do jornal, pois vivia de favores. Furtava 
roupas para vestir-se com elegância e, assim que sua 
situação mudou, não conseguiu abandonar essa prática 
que o constrangia.
(B) padeceu antes de ser contínuo no jornal, função que foi 
de encontro ao seu orgulho, mas na qual se manteve. 
Usava roupas de segunda mão e, quando sua situação 
mudou, estranhou o fato de ter de dispensar dinheiro 
para adquirir roupas novas.
(C) viveu sempre de forma simples e preferia não se exce-
der nos gastos, mesmo depois de ganhar bem no jor-
nal. Comprava roupas usadas por serem mais baratas e 
admirava as novas; ao mudar sua situação, acabou não 
mudando seus hábitos.
(D) passou fome por quase toda a sua vida, inclusive no 
p eríodo em que trabalhou como contínuo no jornal. Expe-
rimentava roupas que desejava ter, mas não tinha como 
comprá-las e, tão logo sua situação mudou, passou a 
comprar roupas de primeira mão.
(E) sofreu durante algum tempo e, depois de empregado no 
jornal, começou a gastar de forma desmedida. Servia de 
modelo aos alfaiates, mas não tinha como comprar as 
roupas caras, porém, quando sua situação mudou, pas-
sou a gastar com elas.
Leia a charge para responder às questões 01 e 02.
(www.otempo.com.br, 01.07.2016.)
QuestÃO 01 
Com sua fala, o pai pretende dizer ao filho que
(A) o feijão tornou-se um alimento difícil de ser conseguido.
(B) o final do arco-íris contém coisas pouco atrativas, como 
o feijão.
(C) o feijão deixou de povoar o imaginário das pessoas.
(D) a existência do feijão no final do arco-íris é uma realidade 
inquestionável.
(E) a imaginação dialoga com o desinteresse das pessoas 
pelo feijão.
QuestÃO 02 
A frase da personagem está reescrita, com o segundo verbo 
flexionado no passado e de acordo com a norma-padrão, em:
(A) Dizem que lá no final do arco-íris se encontrava feijões 
em um pote.
(B) Dizem que lá no final do arco-íris abundara feijões em 
um pote.
(C) Dizem que lá no final do arco-íris existiu feijões em um 
pote.
(D) Dizem que lá no final do arco-íris teria feijões em um pote.
(E) Dizem que lá no final do arco-íris havia feijões em um 
pote.
3 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 04 
As passagens “me sobravam sempre alguns mil-réis para 
comprar, de quando em quando, umas botinas de abotoar” 
(1o parágrafo), “e não foi sem desgosto que aceitei as fatiotas 
daqueles desconhecidos” (2o parágrafo) e “A gente dos jor-
nais é pródiga como jogadores” (2o parágrafo) têm sentido, 
respectivamente, de:
(A) com o dinheiro que sobrava, dificilmente o narrador 
comprava umas botinas; o narrador dispensou as fatio-
tas dos desconhecidos; os profissionais dos jornais são 
generosos.
(B) com o dinheiro que sobrava, eventualmente o narrador 
comprava umas botinas; o narrador aceitou as fatiotas 
com desprazer; os profissionais dos jornais são esban-
jadores.
(C) com o dinheiro que sobrava, ocasionalmente o narrador 
comprava umas botinas; o narrador aceitou as fatiotas 
dos desconhecidos com má vontade; os profissionais dos 
jornais são dissimulados.
(D) com o dinheiro que sobrava, sempre o narrador compra-
va umas botinas; o narrador aceitou as fatiotas de bom 
grado; os profissionais dos jornais são bajuladores.
(E) com o dinheiro que sobrava, raramente o narrador com-
prava umas botinas; o narrador rejeitou as fatiotas dos 
desconhecidos; os profissionais dos jornais são conser-
vadores.
QuestÃO 05 
Considere os trechos do segundo parágrafo do texto:
•   “No começo, custei a conformar-me com a posição de con-
tínuo, mas consolei-me logo”;
•   “foi-me preciso grande esforço, para me habituar a com-
prar roupa em primeira mão”;
•   “Achava-a cara, e o dinheiro gasto nela, despendido  inu-
tilmente, como se o gastasse em orgias e bebedeiras”.
As orações em destaque, no contexto em que estão empre-
gadas, estabelecem, respectivamente, relações de sentido de
(A) oposição, finalidade e comparação.
(B) adição, proporção e causa.
(C) oposição, causa e conformidade.
(D) conclusão, finalidade e condição.
(E) adição, consequência e comparação.
QuestÃO 06 
“Os meus vencimentos eram aumentados pelas gorjetas.” 
(2o parágrafo)
Com a correta transposição desta oração para a voz ativa, 
sem alteração do sentido do texto, a expressão destacada 
passa a exercer a função sintática de
(A) sujeito.
(B) predicativo do sujeito.
(C) objeto direto.
(D) complemento nominal.
(E) objeto indireto.
4USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 08 
Em sua argumentação, o autor sugere que
(A) as mães assumem o papel de incentivadoras da leitura, 
o que prejudica a ação dos professores na formação de 
leitores na escola. Com isso, entende-se que a expe-
riência de leitura dos professores é adequada para criar 
o prazer por ler.
(B) os salários dos professores, ainda que sejam baixos, 
permitem que eles adquiram livros, o que não fazem por 
preferirem ir às bibliotecas. Dessa forma, o autor entende 
que elas são espaços naturalmente adequados ao estu-
do e à pesquisa.
(C) as pessoas deveriam ler mais por prazer, e as biblio-
tecas deveriam ser espaços que permitissem expe-
riências significativas de leitura. Nesse sentido, a pro-
paganda citada no primeiro parágrafo contraria o ponto 
de vista do autor.
(D) as pessoas passaram a ler mais no Brasil, mas os índices 
de leitura no país ainda são críticos, devido às condições 
físicas das bibliotecas. Por isso, o autor defende que o 
incentivo à leitura fique sob responsabilidade das mães.
(E) os professores deixam de ir às bibliotecas porque encará-
-las como um espaço de lazer contradiz a sua formação 
pessoal e acadêmica. Conclui-se,portanto, que o autor 
defende a leitura como atividade que se realiza por obri-
gação.
QuestÃO 09 
Com a frase “Mas não é para isto que existem as bibliote-
cas?” (3o parágrafo), pretende-se argumentar que
(A) a ausência de professores nas bibliotecas tem contri-
buído para que elas percam sua importância.
(B) os professores deveriam comprar seus próprios livros e 
não ter de tomá-los emprestado das bibliotecas.
(C) os professores, assim como os jovens, descobriram que 
as bibliotecas são espaços a serem evitados.
(D) os governantes deveriam prever um pagamento extra 
para os professores frequentarem as bibliotecas.
(E) as bibliotecas deveriam funcionar como espaços em que 
a fruição da leitura fosse natural.
Leia o texto de Ruy Castro para responder às questões de 
07 a 10.
No Brasil, ler é coisa que se faz por obrigação
Há tempos, assisti a um comercial de TV sobre um pro-
duto esportivo, talvez um tênis, mote era a necessi-
dade de “liberar o corpo”. O anúncio falava de pessoas “repri-
midas”, seriam mais felizes se vivessem ao ar livre 
usando o produto. Entre estas, mostrava uma moça sentada, 
lendo um livro, dentro de uma biblioteca – o Real Gabinete 
Português de Leitura, no centro do Rio. Mensagem sublimi-
nar: a leitura é uma chatice, uma obrigação, o contrário de 
ser livre e feliz.
Uma pesquisa recente do Instituto Pró-Livro e do Ibope, 
“Retratos da Leitura no Brasil”, citada pelo colunista Antônio 
Gois, do “Globo”, traz dados alarmantes: 44% da população 
brasileira não têm o hábito de ler livros, e esse número não se 
alterou nos últimos 12 anos. Apenas 33% dos brasileiros tive-
ram a influência de alguém para adquirir o gosto pela leitura, 
quase sempre a mãe – o que não é um mal, mas por que não 
citar igualmente um professor?
Porque, diz a pesquisa, os professores também leem 
pouco e mal. Embora 84% tenham dito que leram um livro nos 
três meses anteriores à pesquisa, a maioria não se lembra do 
título ou não respondeu. Sim, não podemos nos esquecer 
dos seus baixos salários, que os impedem de comprar livros. 
Mas não é para isto que existem as bibliotecas?
Não no Brasil. Segundo a pesquisa, 75% dos entrevista-
dos associam a biblioteca a um lugar para estudar ou pesqui-
sar (naturalmente, por obrigação), não como um espaço de 
lazer, para ler por prazer, trocar livros ou fazer amigos. Em 
2015, apenas 53% das escolas brasileiras tinham biblioteca 
ou sala de leitura.
Quanto ao Real Gabinete Português de Leitura, um 
m onu mento carioca, sua beleza faz dele um cenário requi-
sitado pelos comerciais de TV. Até para veicular mensagens 
que o degradam e ofendem.
(Folha de S.Paulo, 18.07.2016. Adaptado.)
QuestÃO 07 
Garante-se a coesão no primeiro parágrafo do texto comple-
tando-se as lacunas, respectivamente, com
(A) “qual o” e “elas”.
(B) “e o” e “cujas as”.
(C) “que o” e “cujas”.
(D) “cujo” e “que”.
(E) “onde o” e “aonde”.
5 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 11 
Embora evidências científicas provem que fetos que per-
manecem até 39 semanas no ambiente intrauterino desen-
volvem melhor alguns órgãos e suas funções, no Brasil os 
partos são marcados com antecedência, quase sempre para 
atender aos interesses de pais e médicos. Uma comparação 
com outros países indica que há um exagero de cesáreas no 
Brasil. O gráfico, com dados relativos a 2015, mostra o per-
centual de cesáreas em relação ao total de partos ocorridos 
em cada um dos quatro países indicados.
(Veja, 29.06.2016. Adaptado.)
De acordo com os dados do gráfico, é correto afirmar que, 
necessariamente,
(A) o número de cesáreas na Inglaterra foi menor que o 
n úmero de cesáreas nos EUA.
(B) nos EUA, a cada 9 partos realizados, 3 foram cesáreas.
(C) no Brasil, o número de cesáreas foi 10% maior que o 
número de partos normais.
(D) a razão entre o número de cesáreas e o número de par-
tos normais, no Brasil, foi de 11 para 9.
(E) para cada 100 partos normais realizados na Inglaterra, 
foram realizadas 27 cesáreas.
QuestÃO 12 
Para seguir corretamente a prescrição médica e ingerir uma 
dose de x mL de certo medicamento 4 vezes ao dia, durant e 
15 dias, Giulia terá que comprar 5 frascos iguais desse 
m edicamento. Sabe-se que a quantidade do medicamento 
em cada frasco corresponde a 12,5 doses, e que, após todas 
as doses prescritas terem sido tomadas, restarão 20 mL no 
último frasco. Desse modo, x é igual a
(A) 12 mL.
(B) 8 mL.
(C) 6 mL.
(D) 15 mL.
(E) 10 mL.
QuestÃO 10 
Leia o trecho do poema “Livraria”, de Carlos Drummond de 
Andrade.
Ao termo da espiral
que disfarça o caminho
com espadanas de fonte,
e ao peso do concreto
de vinte pavimentos,
a loja subterrânea
expõe os seus tesouros
como se os defendesse
de fomes apressadas.
Ao nível do tumulto
de rodas e de pés,
não se decifra a oculta
sinfonia de letras
e cores enlaçadas
no silêncio de livros
abertos em gravura.
(As impurezas do branco, 2012.)
A leitura comparativa entre o poema e o texto “No Brasil, ler 
é coisa que se faz por obrigação” permite concluir correta-
mente que
(A) a verdadeira leitura é um tesouro ao qual 44% da popu-
lação brasileira tem acesso.
(B) a leitura por prazer ocorre em lugares aprazíveis, diferen-
tes de livrarias e bibliotecas.
(C) o prazer em ler é um enigma difícil de ser decifrado, por 
isso as pessoas leem menos.
(D) o prazer da leitura reclama por uma entrega pessoal para 
além dos interesses imediatos.
(E) o verdadeiro sentido da leitura implica concebê-la como 
uma obrigação social.
6USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 15 
Um cone circular reto possui altura H = 30 cm e raio 
R = 12 cm. Considere que esse cone seja seccionado por 
um plano paralelo à sua base e que a distância do vértice do 
cone a esse plano seja h. Nessa secção há uma decomposi-
ção em um novo cone, de volume V1, e um tronco de cone, 
de volume V2, conforme a figura.
Se a razão entre os volumes V1 e V2 é de 1 para 5, nessa 
ordem, então o volume V1, em cm
3, é igual a
(A) 240π.
(B) 188π.
(C) 220π.
(D) 360π.
(E) 288π.
QuestÃO 16 
Dadas as matrizes e , se
 , com n∈N, então vale
 
(A) 82.
(B) 96.
(C) 104.
(D) 54.
(E) 48.
QuestÃO 13 
Na figura, encontram-se representados, em um sistema de 
coordenadas cartesianas ortogonais, os gráficos das funções 
f(x) = 2x + 2 e g(x) = – ax2 + bx + c, com a, b e c números 
r eais. Sejam A e V(k, 4) os pontos de intersecção da reta com 
a parábola, A pertencente ao eixo das abscissas.
Nessas condições, a função quadrática do gráfico é correta-
mente definida por
(A) g(x) = – x2 – 2x + 3.
(B) g(x) = – x2 + 3x + 3.
(C) g(x) = – 2x2 – 2x + 3.
(D) g(x) = – 2x2 + 3x + 3.
(E) g(x) = – x2 + 2x + 3.
QuestÃO 14 
Em determinado momento, em um Pronto Socorro, cada uma 
das poltronas destinadas à aplicação da medicação pres-
crita estava ocupada por um paciente. Quatro delas estavam 
ocupa das por pacientes do convênio A, três por pacientes do 
convênio B, duas por pacientes do convênio C e uma por um 
paciente do convênio D. Tomando-se aleatoriamente duas 
dessas poltronas, a probabilidade de ambas estarem, nesse 
momento, ocupadas por pacientes do convênio B é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
7 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 19 
A circunferência de equação x2 + (y – 2)2 = 9, represen tada 
em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, 
i ntersecta o eixo das abscissas negativas no ponto Q, con-
forme figura.
Nessas condições, o ponto Q é corretamente representado 
pelo par ordenado
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃO 20 
Na figura, a reta t passa pelo ponto P e pelo centro O de uma 
circunferência de raio r, interceptando-a no ponto N. A reta s 
passa pelo ponto P, e é tangente à circunferência no ponto M, 
formando um ângulo β com a reta t.
Usando a aproximação π = 3,1, e sabendo que 
e que , a medida aproximada do arco é
(A) 4,8 cm.
(B) 4,1 cm.
(C) 5,2 cm.
(D) 6,4 cm.
(E) 8,2 cm.
QuestÃO 17 
Um tratamento com um medicamento preparado por técni-
ca homeopática,a partir de alergenos exógenos, é feito em 
11 dias sucessivos. Sabe-se que as quantidades de gotas 
ingeridas a cada dia constituem uma progressão aritmética 
de 11 termos e de razão 3, na qual o resultado da soma do 
termo do meio com o seu antecessor é igual ao último termo. 
Nessas condições, o número de gotas ingeridas no décimo 
dia desse tratamento é igual a
(A) 30.
(B) 35.
(C) 24.
(D) 26.
(E) 40.
QuestÃO 18 
Na figura, o triângulo ABC é retângulo em B, e os segmentos 
BH e BM são, respectivamente, a altura e a mediana relativas 
à hipotenusa.
Sabe-se que a hipotenusa desse triângulo mede 34 cm e que
 = 15 cm. Desse modo, a área da região colorida é
(A) 72 cm2.
(B) 68 cm2.
(C) 78 cm2.
(D) 80 cm2.
(E) 60 cm2.
8USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 22 
População mundial segundo a latitude, 2000.
90º N
60º N
30º N
0º
30º S
60º S
90º S
População mundial segundo a longitude, 2000.
(www.radicalcartography.net. Adaptado.)
De acordo com os mapas e conhecimentos quanto à distribui-
ção populacional, é correto afirmar que a população mundial 
concentra-se
(A) no Hemisfério Sul Oriental, sobretudo no Japão e no 
Congo.
(B) no Hemisfério Norte Oriental, sobretudo na China e na 
Índia.
(C) no Hemisfério Sul Oriental, sobretudo na Austrália e na 
África do Sul.
(D) no Hemisfério Norte Ocidental, sobretudo nos Estados 
Unidos e no México.
(E) no Hemisfério Sul Ocidental, sobretudo no Brasil e na 
Argentina.
QuestÃO 21 
A continuidade do fluxo na circulação do capital é muit o 
importante. O processo não pode ser interrompido sem i ncor-
rer em perdas. Há fortes incentivos para acelerar a v eloci-
dade da circulação. Aqueles que podem se mover mais 
rapida mente pelas diversas fases da circulação do capi tal 
acumulam lucros superiores aos de seus concorrentes.
(David Harvey. O enigma do capital, 2011.)
É correto afirmar que a circulação do capital problematizada 
no excerto pressupõe
(A) a priorização de fontes de energia não renováveis para 
assegurar a agilidade do transporte e a confiabilidade na 
distribuição de mercadorias.
(B) a centralização do processo produtivo atrelada aos 
p equenos mercados para antecipar-se à concorrência.
(C) o desenvolvimento dos sistemas técnicos de transporte e 
de comunicação para ampliar a fluidez.
(D) o investimento em modelos sustentáveis de produção para 
reduzir custos associados à rigidez das plantas f abris.
(E) a especialização produtiva em bens de consumo durá-
veis para agregar valor aos produtos consumidos e gerar 
maior fluidez.
9 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 25 
Analise o mapa com a regionalização do território brasileiro 
elaborada pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger em 1967.
Amazônica
Nordeste
Centro-Sul
(educacao.uol.com.br)
A regionalização apresentada divide o Brasil em Regiões
(A) Geomorfológicas.
(B) Geopolíticas.
(C) Socioeconômicas.
(D) Socioculturais.
(E) Geoeconômicas.
QuestÃO 26 
O clima tropical de altas temperaturas, com forte estação 
seca, é típico desse bioma. O solo possui pH baixo, baixa 
fertilidade, um alto nível de alumínio e pouca disponibilidade 
de água na superfície, restringindo a sobrevivência apenas 
às espécies adaptadas. Dessa forma, esse bioma apresenta 
uma vegetação adaptada à escassez de nutrientes, com cau-
les e ramos tortuosos, cascas e folhas grossas, e raízes que 
podem atingir grandes comprimentos.
(http://eco.ib.usp.br. Adaptado.)
O bioma brasileiro que possui o solo com as características 
descritas no excerto é conhecido como
(A) Caatinga.
(B) Floresta Amazônica.
(C) Pampas.
(D) Cerrado.
(E) Mata Atlântica.
QuestÃO 23 
O preço do barril do petróleo atingiu mínimas em qua-
se 12 anos, sendo negociado abaixo de US$ 30. O petróleo 
e ncerrou 2015 com queda acumulada de 35% e iniciou 2016 
ladeira abaixo, em meio a preocupações com o crescimento 
da China, com a crise diplomática entre Irã e Arábia Saudi-
ta e com o aumento de estoques de derivados nos Estados 
Unidos.
(g1.globo.com. Adaptado.)
O excerto demonstra a importância comercial do petróleo. 
De acordo com suas características de oferta e procura, o 
petróleo pode ser corretamente designado como
(A) subprime.
(B) cartel.
(C) dumping.
(D) commodity.
(E) commuting.
QuestÃO 24 
Imagine um bairro histórico em decadência, ou que, ape-
sar de estar bem localizado, é reduto de populações de baixa 
renda, portanto, desvalorizado. Porém, de um tempo para cá, 
a estrutura deste bairro melhorou muito, elevando o valor do 
aluguel, da conta de luz e do mercado. O custo de vida subiu 
tanto que não cabe mais no orçamento dos atuais morado-
res. E, além disso, enquanto o antigo morador procura um 
novo bairro, pessoas de maior poder aquisitivo estão indo 
morar no seu lugar.
(www.courb.org. Adaptado.)
O processo descrito no excerto denomina-se
(A) gentrificação.
(B) desmetropolização.
(C) conurbação.
(D) metropolização.
(E) territorialização.
10USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 30 
Os terrenos mais elevados da superfície terrestre, como as 
Montanhas Rochosas, os Andes e o Himalaia, são caracte-
rizados por uma grande complexidade rochosa e estrutural, 
gerada por dobramentos acompanhados de intrusões, vul-
canismo, abalos sísmicos e falhamentos. Esses locais apre-
sentam ainda forte atividade tectônica, pois geralmente se 
localizam
(A) nas bordas das placas tectônicas.
(B) no centro dos continentes.
(C) nas bordas continentais.
(D) no centro das placas tectônicas.
(E) nas fossas tectônicas.
QuestÃO 31 
Ao longo de suas duas magistraturas (em 123 e 122 a.C.), 
Caio Graco propôs uma série de leis. Uma de suas principais 
propostas foi a Lei Frumentária. Esta lei responsabilizava o 
Estado pela distribuição mensal de trigo a preço fixo e mais 
baixo que o de mercado para os cidadãos romanos, medid a 
que favorecia exclusivamente os residentes em Roma e ali-
viava a miséria da plebe urbana, que até então dependia de 
doações das grandes famílias. Com essa lei, Caio ganhou 
não só o apoio do povo, mas também a antipatia daqueles 
que mantinham sua influência política através de sua cliente-
la, e que logo acusaram Caio de esvaziar os cofres públicos 
a fim de obter popularidade.
(Alice Maria de Souza. “Caio Graco e sua relação com os Equites: 
breve análise da interpretação de Apiano de Alexandria”. 
Archai, julho de 2009. Adaptado.)
O fragmento retrata um fato da história da Roma Antiga que 
se relaciona
(A) às lutas sociais do início da crise da República, marcadas 
por projetos de reformas sociais dos tribunos da plebe.
(B) à pax romana, caracterizada pela paz interna, estabili-
dade e expansão do Império nos primeiros séculos de 
sua existência.
(C) à política do pão e circo, criada durante a República e 
e xpandida na fase imperial, com o intuito de conter os 
plebeus desempregados.
(D) à queda da Monarquia, provocada pela revolta dos patrí-
cios que acusavam o rei de favorecer apenas os interes-
ses plebeus.
(E) ao fim do Império, resultante da crise da mão de obra 
e scrava, provocada pelo término das guerras de conquista.
QuestÃO 27 
O processo por meio do qual ocorre o acúmulo de sedimen-
tos ao longo do leito do rio, que pode provocar a diminuição 
de sua profundidade e da velocidade da correnteza e aumen-
tar a superfície de inundação, é corretamente denominado
(A) erosão.
(B) terraceamento.
(C) assoreamento.
(D) lixiviação.
(E) voçoroca.
QuestÃO 28 
O vasto manto de gelo antártico é o principal sorvedouro 
do calor terrestre e tem um papel essencial no sistema climá-
tico global. Controla as circulações atmosférica e oceânica no 
H emisfério Sul e a formação da água fria no fundo dos oceanos.
(Ministério do Meio Ambiente. O Brasil e o meio ambiente antártico, 2007.)
Considerando as informações apresentadas pelo excerto, 
uma alteração que promova um maior aquecimento do planeta 
p oderia
(A) comprometer a ocupação humana no Hemisfério Sul e 
obrigar migrações em massa.
(B) inverter o sentidodas massas de ar e reorganizar a distri-
buição florestal no planeta.
(C) derreter as calotas de gelo existentes e alterar o regime 
climático global.
(D) eliminar as terras emersas do polo sul e elevar o nível 
médio dos oceanos.
(E) interromper o ciclo de correntes marinhas e comprometer 
os ecossistemas marinhos.
QuestÃO 29 
Analise a tabela que apresenta a distribuição da água doce 
no planeta.
Água doce na Terra (%)
Calotas polares 68,9
Águas subterrâneas 29,9
Lagos e pântanos 0,29
Atmosfera 0,04
Rios 0,006
(Robson da Silva Pereira. Geografia, 2012. Adaptado.)
Essa distribuição representa 2,5% do total de água existente 
no planeta. Desse total, é economicamente viável ao con-
sumo humano
(A) parte considerável da água presente nas calotas p ola-
res, além da água dos rios e lagos.
(B) toda água doce disponível no planeta advinda das dife-
rentes fontes.
(C) a água subterrânea em sua integralidade.
(D) apenas a água presente na superfície do planeta Terra.
(E) apenas a água presente nos rios, lagos, atmosfera e em 
a lguns reservatórios subterrâneos.
11 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 33 
O príncipe D. Henrique, depois da tomada de Ceuta, 
t inha vontade de saber a terra que ia além das ilhas Canárias 
e mandou contra aquelas partes seus navios, movendo-se 
a isso por serviço de Deus e do rei. E esta foi a primeira 
r azão de seu movimento. E a segunda foi porque considerou 
que se poderiam trazer desses reinos muitas mercadorias. 
Outr a razã o foi o grande desejo de acrescentar na santa fé de 
Noss o Senhor Jesus Cristo todas as almas que se quisessem 
salvar.
(Gomes Eanes de Zurara. “Crônica da Guiné”, 1453. 
Apud: Joelza Ester Domingues Rodrigues. 
História em documento: imagem e texto, 2009. Adaptado.)
O trecho do documento caracteriza
(A) o baixo desenvolvimento comercial do reino português, 
devido aos prejuízos financeiros resultantes das guerras 
de reconquista, que buscavam expulsar os muçulmanos 
da península ibérica.
(B) a expansão marítima portuguesa e os fatores que contri-
buíram para a realização dessas viagens, como o incen-
tivo do rei, os interesses comerciais e a evangelização.
(C) as desavenças entre os reis de Portugal e Espanha, que 
afirmavam ter direitos sobre as terras descobertas, e a 
solução encontrada com a assinatura do Tratado de Tor-
desilhas.
(D) as Cruzadas, mostrando que, além do combate aos infiéi s 
e da tomada da Terra Santa, havia interesses comerciais, 
defendidos por nobres, mercadores e até mesmo pelo rei.
(E) as viagens oceânicas espanholas, financiadas pelos reis 
católicos, que tinham como objetivo chegar às Índias 
para participar do comércio lucrativo das especiarias.
QuestÃO 32 
Mas, beneficiária do esquema tripartido, a realeza medie-
val arrisca-se também a ser a sua vítima, se o jogo da luta 
incompreensível das classes volta as três ordens contra o 
rei-árbitro. Este é o sentido do pesadelo do rei da Inglaterra, 
Henrique I, que, em 1130, se vê atacado em sonhos pelos 
laboratores, depois pelos bellatores, a seguir pelos oratores, 
os primeiros com as suas alfaias, os segundos com as suas 
armas, os terceiros com as suas insígnias.
(Jacques Le Goff. Para um novo conceito de Idade Média: 
tempo, trabalho e cultura no Ocidente, 1980.)
O excerto alude ao seguinte processo ocorrido na Europa 
Ocidental durante a Baixa Idade Média:
(A) a formação de uma sociedade dividida segundo os crité-
rios de renda e a função econômica.
(B) a constituição do absolutismo monárquico com base no 
direito divino do rei e no seu papel de repressor dos con-
flitos sociais.
(C) a implantação de cidades-Estado, governadas por uma 
nova nobreza que monopolizava os poderes religioso, 
militar e econômico.
(D) a lenta e gradual centralização política, como resultado 
de relações dinâmicas e contraditórias entre o rei e a 
s ociedade.
(E) a fragmentação das instituições políticas decorrente do 
predomínio dos senhores feudais e do clero sobre os 
m onarcas medievais.
12USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 35 
O beneficiário mais evidente da independência da Amé-
rica espanhola foi a classe alta criolla. Conquistada a inde-
pendência, multiplicaram-se as oportunidades de carreira no 
governo e na política para os criollos, não apenas por terem 
substituído os espanhóis nos postos mais elevados, mas 
também devido à própria natureza dos governos republica-
nos que conseguiram instaurar.
Para aqueles que não pertenciam ao grupo, as recompen-
sas políticas da independência foram limitadas. Os criollos 
demonstraram pouca disposição a compartilhar o poder com 
os mestizos e outros grupos das camadas baixas da ordem 
social colonial.
(Frank Safford. “Política, ideologia e sociedade na 
América espanhola do pós-independência”. In: Leslie Bethell (org). 
História da América Latina: da independência a 1870, 2004. Adaptado.)
Com base no excerto, é correto afirmar que na América espa-
nhola pós-independência ocorreu
(A) a permanência da economia agroexportadora, que favo-
receu o desenvolvimento industrial das antigas colônias.
(B) a ruptura com a ordem colonial por meio de uma nova 
configuração social, apartada da questão racial.
(C) a formação de governos oligárquicos, que excluíam políti-
ca e socialmente as camadas mais pobres da sociedade.
(D) a constituição de repúblicas populistas, baseadas na mo-
bilização das massas que apoiavam os projetos políticos 
da elite.
(E) a continuidade da escravidão na maioria dos países 
emancipados, resultando no agravamento das desigual-
dades sociais e raciais.
QuestÃO 34 
Observe a charge que retrata Cecil Rhodes (1853-1902), 
h omem de negócios inglês.
(www.bbc.com)
A charge representa
(A) o ideal filantrópico dos ingleses na África, que buscavam 
unir o continente para fortalecê-lo contra a política impe-
rialista dos demais países europeus.
(B) a política mercantilista inglesa de estabelecer feitorias 
do extremo sul ao norte do continente africano, a fim de 
c omercializar escravos.
(C) a partilha da África pelos países europeus, cujos objeti-
vos eram promover ações científicas e buscar matérias-
-primas no continente.
(D) a defesa da emancipação das colônias africanas pelos 
ingleses, a fim de atrair os países independentes para 
sua esfera de influência.
(E) o imperialismo inglês na África, cuja pretensão era in-
terligar as suas possessões no continente para melhor 
explorá-las.
13 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 37 
A independência se explica por um conjunto de fatores, 
tanto internos como externos, mas foram os ventos trazidos 
de fora que imprimiram aos acontecimentos um rumo impre-
visto pela maioria dos atores envolvidos, em uma escalada 
que passou da defesa da autonomia brasileira à ideia de 
i ndependência, no início da década de 1820.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2007. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a independência brasileira foi, tam-
bém, motivada
(A) pelas conjurações mineira e baiana, que uniram a elite 
colonial em torno da proposta de emancipação política.
(B) pela União Ibérica, que resultou na vinda da família real 
portuguesa para o Brasil.
(C) pelos interesses das Cortes portuguesas, criadas após a 
Revolução Liberal do Porto, de recolonizar o Brasil.
(D) pela adesão de províncias do norte a revoltas separatis-
tas, que ameaçavam a integridade territorial.
(E) pelos movimentos emancipacionistas na América espa-
nhola, que uniram a elite colonial em torno de um projeto 
republicano.
QuestÃO 38 
Sobre o governo de Getúlio Vargas, no período entre 1930 e 
1945, é correto afirmar que:
(A) no seu conjunto, implementou o intervencionismo estatal 
na economia e centralizou o poder político, implantando 
um Estado autoritário no Brasil, que aboliu o federalismo.
(B) no plano econômico, incentivou a industrialização, por 
meio da política de substituição das importações e isso 
resultou no abandono do setor agrário, prejudicando a 
economia cafeeira.
(C) no plano político, instaurouo federalismo, segundo o 
modelo constitucional dos Estados Unidos da América, 
depois das pressões armadas das oligarquias regionais.
(D) na esfera econômica, baseou sua política de desenvolvi-
mento da indústria nacional em um conjunto de medidas 
liberais, que rejeitavam a interferência do Estado na eco-
nomia.
(E) no âmbito social, preservou os sindicados independentes 
do Estado e o direito à greve, o que garantiu a conquista 
de benefícios materiais para a classe trabalhadora.
QuestÃO 36 
(Carlos Julião. “Negras Vendedoras”. http://objdigital.bn.br)
Julião nos mostra que os trajes de mulheres negras cons-
tituem um rico exemplo da construção de uma linguagem 
v isual própria, que provavelmente escapava ao entendimento 
senhorial. Sobre seus corpos, panos, cachimbos, amuletos e 
colares, usados por diversos motivos – rituais ou profanos –, 
falavam de um mundo que, mesmo sob a escravidão, servia 
de ponte entre os dois lados do Atlântico.
(Sílvia Hunold Lara. “Mulheres escravas”. http://www.desafio.ufba.br)
De acordo com a aquarela, feita no século XVIII, o excerto e 
as características da escravidão na América portuguesa, é 
correto afirmar que
(A) os escravos eram subjugados de forma violenta pelos 
seus senhores, que impunham com sucesso a suprema-
cia da cultura europeia.
(B) os escravos desempenhavam diferentes trabalhos e 
a lguns deles buscavam manter, mesmo em situações 
c otidianas, as heranças africanas.
(C) a mão de obra escrava tinha procedência bem diversa e 
a preservação da cultura africana se dava, sobretudo, em 
circunstâncias festivas.
(D) os trabalhadores escravizados, sobretudo as escravas, 
mantinham sua identidade africana, impossibilitando, assi m, 
o sincretismo cultural.
(E) o trabalho escravo feminino limitava-se ao espaço urba-
no, onde se destacavam as chamadas quitandeiras com 
seus vestuários típicos africanos.
14USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
Leia o texto para responder às questões de 41 a 50.
Babies Start Learning Before They are Even Born
Lesley Evans Ogden
July 5, 2016
While pregnant with my first child, I heard unsolicited 
advice typical of that showered upon expectant mothers. 
“Don’t eat spicy food,” and, “Avoid garlic, especially when 
you’re breast-feeding.” But as a spicy food-lover I was 
sceptical, and reluctant to take heed. Human cuisines vary 
all over the world. Surely babies born to mothers in some of 
the world’s spice capitals must learn to get used to breast milk 
with more flavoursome notes?
It was pure speculation on my part, but my personal 
experiment – played out with an unscientific sample size of 
just one – offered some support. My tiny experimental subject 
expressed his prenatally-learned love for Thai curry and 
garlic-spiced breast milk by way of contented guzzling, then 
guzzling some more.
Some more rigorous scientific research also supports 
the idea that babies learn taste preferences before they are 
born. In fact, prenatal learning is not limited to taste. Nor is it 
limited to humans. What is emerging from the experiments is 
evidence that all sorts of animal species great and small learn 
about the world before entering it by paying attention to the 
tastes, smells, sounds – and even sights – available pre-birth.
So can a zest for garlic be learned prenatally? Peter 
Hepper of the University of Belfast decided to find out. He and 
colleagues tested children born of mothers that often versus 
never consumed garlic during late pregnancy. His study 
involved just 33 children, but his results hint that a learned 
prenatal preference for garlic was maintained even years 
later, as seen in a willingness of kids born to garlic-consuming 
mothers to eat garlic-flavoured potatoes when they were aged 
eight or nine. How do human babies taste food in the uterus? 
There are several possible routes to flavoured womb service.
One idea, explains Hepper, is that flavours pass into the 
amniotic fluid, so when the foetus starts to swallow – which 
it does from about the tenth week of development – “it will 
experience the flavours as they come through”. Flavours 
might also bypass the mouth and pass directly into the foetus’s 
blood through its mother’s blood. This might be particularly 
true of garlic, which can linger in our systems for hours after a 
meal – explaining why people close by can smell the stuff on 
us even the next day.
(www.bbc.com. Adaptado.)
QuestÃO 41 
De acordo o texto, é correto afirmar que
(A) mães que frequentemente comem alimentos com alho 
não deveriam amamentar seus bebês com leite materno.
(B) pesquisas cientificamente rigorosas demonstram o con-
trário do que sugere o instinto materno em relação à ali-
mentação dos bebês.
(C) filhotes de todas as espécies desenvolvem gostos idênti-
cos a partir de suas experiências na barriga da mãe.
(D) novas pesquisas mostram o impacto de condimentos for-
tes no organismo de um bebê recém-nascido.
(E) evidências indicam que os bebês sentem gosto já no 
ú tero de suas mães graças à troca de fluidos entre eles.
QuestÃO 39 
As oposições não se entendiam quanto ao significado da 
palavra “democracia”. Havia vários projetos que propunham 
uma saída para o contexto autoritário que o Brasil viven-
ciava. Os liberais, mais moderados, defendiam a liberdade de 
e xpressão e de organização partidária, o fim da censura, o res-
peito aos direitos civis. As esquerdas queriam isso e algo mais. 
Para elas, a democracia deveria colocar na pauta os direitos 
sociais dos trabalhadores, sua participação efetiva nas deci-
sões políticas e a busca de uma divisão de renda mais justa.
(Marcos Napolitano. “Todo mundo na rua, de blusa amarela”. 
In: Revista de História da Biblioteca Nacional, março de 2015. Adaptado.)
O historiador faz uma reflexão sobre o processo de abertura 
política no Brasil (1974-1985), apontando que
(A) os militares e os grupos de oposição tinham entendimentos 
diversos quanto ao regime democrático a ser instaurado.
(B) as lideranças políticas dos diferentes grupos de oposição 
ao regime militar defendiam uma democracia popular, 
controlada pelos trabalhadores.
(C) a oposição ao regime militar estava dividida, por isso a 
redemocratização do país foi lenta e gradual.
(D) os grupos que se opunham ao regime militar divergiam em 
suas propostas de democracia.
(E) os liberais defendiam a democracia direta, enquanto as 
esquerdas queriam uma democracia representativa.
QuestÃO 40 
Vivemos em uma era em que não existe uma potência 
mundial única, dominante. O globo é assolado por crises: 
m udança climática, escassez de recursos, crises financei-
ras e de alimentos, proliferação nuclear e Estados falidos. 
N enhum país sozinho consegue imaginar soluções para 
e sses problemas. A própria ONU não está à altura da taref a. 
As organizações internacionais fundadas após a Segunda 
Guerra deixaram de atender às necessidades atuais. 
A crise financeira dos últimos anos acelerou ainda mais a 
mudança do equilíbrio do poder, dos EUA e da Europa para a 
Índia, China e Rússia, e países do Golfo Pérsico.
Novas alianças que coloquem um grupo de países contra 
outro não poderão resolver os desafios do século 21.
(Wolfgang Nowak. “O fim do sonho da superpotência”. 
http://gvces.com.br. Adaptado.)
No excerto, o autor analisa
(A) a possibilidade de formação de uma nova ordem global, 
baseada em nações, que promova o Estado de bem-estar 
social.
(B) a possibilidade de retomar a bipolarização mundial, como 
forma de evitar a supremacia de uma nação no plano das 
relações internacionais.
(C) as diretrizes das políticas neoliberais, que foram incapa-
zes de resolver os problemas do mundo globalizado.
(D) os impasses da história do tempo presente, apontando 
que o sistema imperial nas relações internacionais entrou 
em crise.
(E) o sucesso obtido por órgãos internacionais, fundados 
após a Segunda Guerra Mundial, na resolução dos pro-
blemas atuais.
15 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 46 
In the excerpt from the fourth paragraph“his results hint that 
a learned prenatal preference for garlic was maintained even 
years later”, the word in bold can be replaced by
(A) suggest.
(B) prove.
(C) confess.
(D) advise.
(E) warn.
QuestÃO 47 
In the passage “it will experience the flavours” in the last 
paragraph, the word in bold refers to the
(A) amniotic fluid.
(B) mouth.
(C) foetus.
(D) week.
(E) development.
QuestÃO 48 
No trecho do último parágrafo “people close by can smell the 
stuff on us”, o termo em destaque implica
(A) oportunidade.
(B) condição.
(C) determinação.
(D) permissão.
(E) capacidade.
QuestÃO 49 
No trecho do quarto parágrafo “decided to find out”, a ex-
pressão em destaque equivale, em português, a
(A) retificar.
(B) experimentar.
(C) investigar.
(D) revelar.
(E) evoluir.
QuestÃO 50 
No trecho do quinto parágrafo “which can linger in our systems 
for hours”, o termo em destaque expressa a ideia de
(A) intolerância.
(B) permanência.
(C) preferência.
(D) exclusão.
(E) interrupção.
QuestÃO 42 
According to the first paragraph,
(A) expectant mothers should not eat spicy food.
(B) spicy food-lovers should avoid breast-feeding.
(C) pregnant mothers receive all sorts of unsolicited advice.
(D) mothers who are sceptical and reluctant must take heed.
(E) babies born in spice capitals are all spicy-food lovers.
QuestÃO 43 
No segundo parágrafo, o trecho “My tiny experimental subject” 
refere-se
(A) à especulação sobre o pré-natal.
(B) ao caráter não científico do amor.
(C) à temática científica do texto.
(D) ao leite materno apimentado.
(E) ao bebê da autora.
QuestÃO 44 
No trecho do terceiro parágrafo “and even sights”, a palavra 
em destaque implica
(A) explicação.
(B) inclusão.
(C) condição.
(D) designação.
(E) concessão.
QuestÃO 45 
A pesquisa relatada no quarto parágrafo do texto mostra que
(A) as crianças de oito ou nove anos rejeitam batatas api-
mentadas.
(B) o gosto por alho pode ser adquirido ainda no útero da 
mãe.
(C) as trinta e três crianças testadas têm preferência por alho.
(D) o gosto adquirido pelo bebê no útero só reaparece anos 
depois.
(E) as mães que nunca consomem alho apresentam menos 
complicações na gravidez.
16USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 53 
A ilustração mostra uma sequência de um salto em altura 
executado por um atleta, cujo centro de massa está inicial-
mente a 1,0 m de altura.
altura máxima
(http://2.bp.blogspot.com. Adaptado.)
Considere que não há resistência do ar e que a aceleração 
da gravidade seja igual a 10 m/s2. Sabendo que, no instant e 
do salto, a velocidade do atleta é 5 m/s, a altura máxima 
a lcançada pelo seu centro de massa, quando sua velocidade 
é 1 m/s, é
(A) 2,20 m.
(B) 2,25 m.
(C) 2,50 m.
(D) 2,55 m.
(E) 2,00 m.
QuestÃO 51 
O gráfico marca a velocidade de um atleta em função do 
tempo, contado do início até o final de uma prova.
(https://preprova.s3.amazonaws.com)
A partir do gráfico, a distância percorrida pelo atleta do começo 
ao fim do registro compreende um valor entre
(A) 250 e 300 m.
(B) 200 e 250 m.
(C) 50 e 100 m.
(D) 100 e 150 m.
(E) 150 e 200 m.
QuestÃO 52 
A figura mostra o arranque inicial de um atleta de 50 kg numa 
prova de corrida e a direção que a força F, exercida pelo piso, 
é aplicada na sola do pé do corredor.
(http://media-cache-ak0.pinimg.com. Adaptado.)
Considere sen 30º = , cos 30º = e a aceleração
da gravidade = 10 m/s2. Sabendo que o movimento ocorr e 
numa direção horizontal, o módulo de F é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
17 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 55 
Na imagem, uma ginasta de 40 kg se equilibra na ponta do 
pé, cuja área de contato com o solo é de 2 cm2.
(http://s2.glbimg.com)
Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, a 
força de contato e a pressão exercida entre a ginasta e o solo 
são iguais a
(A) 400 N e 2 MPa.
(B) 400 N e 1 MPa.
(C) 200 N e 2 MPa.
(D) 200 N e 1 MPa.
(E) 200 N e 0,5 MPa.
QuestÃO 56 
Considere um carro de massa total 735 kg, cujo motor ofere-
ce uma potência de 200 HP, sendo que apenas 20% dessa 
potência é convertida em energia cinética. Sendo cada HP 
igual a 735 W, a velocidade que esse veículo atinge após 5 s, 
partindo do repouso, é de
(A) 40 m/s.
(B) 35 m/s.
(C) 30 m/s.
(D) 20 m/s.
(E) 25 m/s.
QuestÃO 54 
A figura ilustra a sequência das principais etapas do arremesso 
de uma esfera de metal feito por um atleta.
(http://files.darame0.webnode.pt. Adaptado.)
O gráfico mostra o impulso sobre a esfera em função do tempo 
de duração do lançamento.
De acordo com o gráfico, a força média exercida pelo atleta 
na esfera é igual a
(A) 80 N.
(B) 70 N.
(C) 60 N.
(D) 40 N.
(E) 50 N.
18USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 59 
A imagem mostra a superfície da água de uma piscina olímpica.
(http://progredior.com.br)
A partir do ponto de observação do fotógrafo, é correto afir-
mar que as imagens das faixas escuras que aparecem abai-
xo da linha da água
(A) estão mais distantes do que as faixas estão na realidade, 
e essa distorção se deve à refração que a luz sofre ao 
passar do ar para a água.
(B) estão mais próximas do que as faixas estão na realidade, 
e essa distorção se deve à refração que a luz sofre ao 
passar da água para o ar.
(C) estão à mesma distância do que as faixas estão na rea-
lidade, independentemente do fenômeno da refração 
da luz.
(D) estão mais próximas do que as faixas estão na realidade, 
e essa distorção se deve à refração que a luz sofre ao 
passar do ar para a água.
(E) estão mais distantes do que as faixas estão na realidade, 
e essa distorção se deve à refração que a luz sofre ao 
passar da água para o ar.
QuestÃO 57 
Na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de 
Moscou, em 1980, um grande boneco em forma de urso foi 
solto, sendo levado ao céu por balões contendo gás.
(http://1.bp.blogspot.com)
No boneco, as forças favoráveis ao movimento ascendente 
são e as forças contrárias a esse mesmo 
movimento são .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
(A) peso e tração – empuxo e resistência do ar
(B) tração e resistência do ar – peso e empuxo
(C) empuxo e tração – peso e resistência do ar
(D) empuxo e peso – tração e resistência do ar
(E) peso e resistência do ar – tração e empuxo
QuestÃO 58 
A figura mostra a vista superior de um aro de basquete feito 
de aço, com um diâmetro inicial de 40 centímetros.
Sendo o coeficiente de dilatação térmica linear do aço 
10 x 10 – 6 ºC – 1, a variação de temperatura necessária para 
que o diâmetro do aro de basquete aumente 1 mm é de
(A) 270 ºC.
(B) 340 ºC.
(C) 300 ºC.
(D) 320 ºC.
(E) 250 ºC.
19 USCS1601 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 60 
A esgrima é um esporte cujas pontuações são registradas 
através do fechamento de um circuito elétrico, que se efetua 
quando a ponta do florete do atacante pressiona uma deter-
minada região no colete do adversário, como mostra a figura.
(http://razoesdocorpo.com)
Considere o circuito representado, em que P é a ponta do flo-
rete, G é um gerador de tensão contínua, e a resistência 
elé trica de uma determinada parte do colete.
Se a maior pontuação corresponde à maior intensidade de 
corrente que atravessa o gerador, a ponta do florete P deve 
atingir o ramo do circuito de número
(A) 2.
(B) 1.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
rascunhO
USCS1601 
 
VESTIBULAR DE MEDICINA | 1O SEMESTRE DE 2017 
26.11.2016 (TARDE) 
002. PROVA II 
VERSÃO 1 
1 - A 2 - E 3 - B 4 - B 5 - A 6 - C 7 - D 8 - C 9 - E 10 - D 
11 - D 12 - B 13 - E 14 - C 15 - A 16 - D 17 - A 18 - E 19 - E 20 - B 
21 - C 22 - B 23 - D 24 - A 25 - E 26 - D 27 - C 28 - C 29 - E 30 - A 
31 - A 32 - D 33 - B 34 - E 35 - C 36 - B 37 - C 38 - A 39 - D 40 - D 
41 - E 42 - C 43 - E 44 - B 45 - B 46 - A 47 - C 48 - E 49 - C 50 - B 
51 - D 52 - E 53 - A 54 - C 55 - A 56 - D 57 - C 58 - E 59 - B 60 - A 
 
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vestibular de medicina | 2O semestre de 2017
002. PrOva ii
11.06.2017| tarde
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
2USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
Leia o poema de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando 
Pessoa, para responder às questões de 01 a 03.
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
(O guardador de rebanhos e outros poemas, 1997.)
QuestÃO 01 
No poema, o eu lírico
(A) defende uma relação concreta com o mundo exterior e 
uma relação abstrata com seu mundo interior.
(B) diz que apreende o mundo concretamente com os sen-
tidos para, em um segundo momento, classificá-lo com 
critérios abstratos.
(C) estranha que a modernidade tenha se submetido às abs-
trações e ao intelecto e se distanciado das verdades con-
cretas que as sensações oferecem.
(D) entende que as impressões que lhe chegam do mundo 
exterior são parciais e imprecisas, e que elas serão refi-
nadas apenas pelo pensamento.
(E) valoriza as relações sensoriais com o mundo, conside-
rando-as um meio adequado de se conectar à realidade 
exterior.
QuestÃO 02 
“Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.”
No contexto em que está inserido, o segmento destacado 
tem o sentido de
(A) tempo.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) consequência.
(E) comparação.
QuestÃO 03 
“Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.” (2a estrofe)
O termo “é”, em destaque, é um verbo
(A) transitivo direto.
(B) de ligação.
(C) transitivo indireto.
(D) intransitivo.
(E) bitransitivo.
Leia o trecho do romance O Gaúcho, de José de Alencar, 
para responder às questões 04 e 05.
Nenhum ente, porém, inspira mais energicamente a alma 
pampa do que o homem, o gaúcho. De cada ser que povoa 
o deserto, toma ele o melhor; tem a velocidade da ema ou da 
corça; os brios do corcel e a veemência do touro.
O coração, fê-lo a natureza franco e descortinado como 
a vasta coxilha; a paixão que o agita lembra os ímpetos do 
furacão; o mesmo bramido, a mesma pujança. A esse turbi-
lhão do sentimento era indispensável uma amplitude de cora-
ção, imensa como a savana.
Tal é o pampa.
Esta palavra originária da língua quíchua significa sim-
plesmente o plaino; mas sob a fria expressão do vocábulo 
está viva e palpitante a ideia. Pronunciai o nome, como o povo 
que o inventou. Não vedes no som cheio da voz, que reboa e 
se vai propagando expirar no vago, a imagem fiel da savana a 
dilatar-se por horizontes infindos? Não ouvis nessa majestosa 
onomatopeia repercutir a surdina profunda e merencória da 
vasta solidão?
Nas margens do Uruguai, onde a civilização já babujou 
a virgindade primitiva dessas regiões, perdeu o pampa seu 
belo nome americano. O gaúcho, habitante da savana, dá-lhe 
o nome de campanha.
(O Gaúcho, 1999. Adaptado.)
QuestÃO 04 
Em relação ao conjunto da obra de José de Alencar, o trecho 
apresentado exemplifica
(A) a intenção do autor de retratar realidades regionais e 
expandir o conhecimento geográfico e social do Brasil 
para locais mais distantes do centro do poder político.
(B) a defesa que o autor faz das populações americanas e 
a complementar desvalorização do colonizador europeu.
(C) a necessidade de, segundo o autor, retratar a vida urbana 
nos diversos lugares do Brasil, para entender a formação 
da burguesia brasileira no fim do império.
(D) a estratégia do autor para defender a república, valori-
zando as diversas regiões do Brasil para enfraquecer o 
poder imperial centralizado.
(E) uma vontade expansionista do autor, no sentido de alar-
gar as fronteiras do Brasil por sobre os países que não 
oferecerem resistência.
3 USCS1701| 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 07 
“A ferramenta de planejamento mais difundida no empreen-
dedorismo é o plano de negócios. Sua estrutura privilegia 
os aspectos cognitivos e racionais para elaborar um projeto 
empreendedor. É muito comum encontrar entre os empreen-
dedores de sucesso aqueles que afirmam jamais terem feito 
plano como esse.”
Nesse trecho, a expressão que tem valor de adjetivo é
(A) “entre os empreendedores de sucesso”.
(B) “empreendedorismo”.
(C) “plano de negócios”.
(D) “privilegia”.
(E) “que afirmam jamais terem feito plano como esse”.
QuestÃO 08 
“A falta de um planejamento mais detalhado e muitos dos 
erros eventualmente cometidos na largada podem ter sido 
mitigados pela falta de concorrência.”
Assinale a alternativa que expressa, na voz ativa, o conteúdo 
dessa oração.
(A) A falta de um planejamento mais detalhado e muitos dos 
erros eventualmente cometidos podem ter mitigado a fal-
ta de concorrência.
(B) A falta de concorrência mitigou a falta de um planeja-
mento mais detalhado e muitos dos erros eventualmente 
cometidos na largada.
(C) A falta de concorrência pode ter sido mitigada pela falta 
de um planejamento mais detalhado e muitos dos erros 
eventualmente cometidos na largada.
(D) A falta de concorrência pode ter mitigado a falta de 
um planejamento mais detalhado e muitos dos erros 
eventual mente cometidos na largada.
(E) A falta de um planejamento mais detalhado e muitos dos 
erros eventualmente cometidos na largada mitigaram a 
falta de concorrência.
QuestÃO 05 
“O coração, fê-lo a natureza franco e descortinado como a 
vasta coxilha;” (2o parágrafo)
A alternativa que reorganiza a frase, com correção gramati-
cal, e preserva o sentido original é:
(A) O coração foi feito, à semelhança da natureza, franco e 
descortinado como a vasta coxilha.
(B) O coração fez, franca e descortinadamente, a natureza 
como a vasta coxilha.
(C) A natureza fez o coração ser franco e descortinado como 
a vasta coxilha.
(D) O coração fez-se franco e descortinado como a natureza 
da vasta coxilha.
(E) A natureza foi feita pelo coração franca e descortinada 
como a vasta coxilha.
Leia o texto de Mara Sampaio para responder às questões 
de 06 a 08.
A ferramenta de planejamento mais difundida no empre-
endedorismo é o plano de negócios. Sua estrutura privilegia 
os aspectos cognitivos e racionais para elaborar um projeto 
empreendedor. É muito comum encontrar entre os empreen-
dedores de sucesso aqueles que afirmam jamais terem feito 
um plano como esse. Ou, então, que só passaram a se valer 
desse recurso depois que a empresa já estava estruturada e 
era necessário ir ao mercado captar recursos para ampliar o 
empreendimento. O sucesso nessas condições é até possí-
vel, mas depende de fatores cada vez mais raros no mercado 
atual.
Quando o imigrante português Valentim dos Santos Diniz 
e seu filho mais velho, Abílio Diniz, criaram o supermercado 
Pão de Açúcar, no início dos anos 1960, a empresa era pra-
ticamente a única nesse tipo de empreendimento. A falta de 
um planejamento mais detalhado e muitos dos erros eventual-
mente cometidos na largada podem ter sido mitigados pela 
falta de concorrência. No entanto, hoje em dia é muito maisdifícil um empreendimento iniciar nessas mesmas condições 
e alcançar o mesmo sucesso sem um planejamento detalha-
do dos passos da operação.
(Atitude empreendedora, 2014. Adaptado.)
QuestÃO 06 
Segundo o texto, um bom plano de negócios
(A) é o produto, resultado de uma boa administração, de uma 
empresa que queira se manter lucrativa a longo prazo.
(B) foi o responsável, por exemplo, pelo sucesso inicial do 
supermercado Pão de Açúcar.
(C) era menos determinante no passado do que o é hoje, 
para que uma empresa obtenha sucesso.
(D) tem o benefício de eliminar a concorrência em um mer-
cado competitivo.
(E) é imprescindível para que uma empresa se estabeleça e 
prospere em seu ramo de negócios.
4USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 09 
O texto apresenta duas teorias sobre o papel da educação,
(A) elencando características, particularmente as discor-
dâncias derivadas das diferentes concepções sobre 
sociedade.
(B) insinuando uma concepção alternativa, a do autor, que 
seria uma combinação das duas visões apresentadas.
(C) listando os prós e contras de cada uma, segundo os 
critérios do autor.
(D) tomando o partido de uma delas, ao expor os problemas 
mais evidentes da outra.
(E) apresentando dados para exemplificar as diferentes 
concepções de mundo e suas consequências no âmbito 
educacional.
QuestÃO 10 
De acordo com o texto, para o segundo grupo de teorias 
educacionais,
(A) a sociedade pode ser harmonizada a partir de um investi-
mento maciço em educação, ainda que o processo possa 
ser difícil e custoso.
(B) as frações mais ricas da sociedade têm nas vidas parti-
culares uma formação educacional que extrapola as pos-
sibilidades da escola.
(C) a marginalização deve ser entendida como um fenôme-
no inadmissível, e deve ser combatida, dentro e fora da 
escola, a fim de promover uma convivência pacífica entre 
indivíduos das diversas classes sociais.
(D) a escola e a educação são elementos integrados ao 
processo de marginalização social, e contribuem para o 
reforço da desigualdade e para a divisão da sociedade 
em classes desarmônicas.
(E) a educação é um poderoso elemento político para supe-
rar a divisão da sociedade em classes e evitar a reprodu-
ção da marginalidade.
Leia o texto de Dermeval Saviani para responder às questões 
09 e 10.
Grosso modo, podemos dizer que, no que diz respeito 
à questão da marginalidade, as teorias educacionais podem 
ser classificadas em dois grupos. Num primeiro grupo, temos 
aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento 
de equalização social; portanto, de superação da marginali-
dade. Num segundo grupo, estão as teorias que entendem 
ser a educação um instrumento de discriminação social; logo, 
um fator de marginalização.
Ora, percebe-se facilmente que ambos os grupos expli-
cam a questão da marginalidade a partir de determinada ma-
neira de entender as relações entre educação e sociedade. 
Assim, para o primeiro grupo a sociedade é concebida como 
essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus 
membros. A marginalidade é, pois, um fenômeno acidental 
que afeta individualmente um número maior ou menor de 
seus membros, o que, no entanto, constitui um desvio, uma 
distorção que não só pode como deve ser corrigida. A edu-
cação emerge aí como um instrumento de correção dessas 
distorções. Constitui, pois, uma força homogeneizadora que 
tem por função reforçar os laços sociais, promover a coesão 
e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social. 
Sua função coincide, no limite, com a superação do fenôme-
no da marginalidade.
Já o segundo grupo de teorias concebe a sociedade 
como sendo essencialmente marcada pela divisão entre gru-
pos ou classes antagônicos que se relacionam à base da 
força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições 
de produção da vida material. Nesse quadro, a marginalidade 
é entendida como um fenômeno inerente à própria estrutura 
da sociedade. Isso porque o grupo ou classe que detém 
maior força se converte em dominante se apropriando dos 
resultados da produção social, tendendo, em consequência, 
a relegar os demais à condição de marginalizados. Nesse 
contexto, a educação é entendida como inteiramente 
dependente da estrutura social geradora de marginalidade, 
cumprindo aí a função de reforçar a dominação e legitimar 
a marginalização. Nesse sentido, a educação, longe de ser 
um instrumento de superação da marginalidade, converte-se 
num fator de marginalização, já que sua forma específica de 
reproduzir a marginalidade social é a produção da marginali-
dade cultural e, especificamente, escolar.
(Escola e democracia, 1988. Adaptado.)
5 USCS1701| 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 13 
Breno e Fernanda estudam em uma classe composta por 
um total de 10 alunos, e cada um desses alunos escreveu o 
nome de 3 colegas da classe em um pedaço de papel. Con-
siderando que todos os colegas da classe de Breno têm a 
mesma chance de estar em sua lista, a probabilidade de que 
Breno tenha escrito o nome de Fernanda em seu papel é 
igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃO 14 
Antônio comprou 3 unidades de um produto X, 4 unidades 
de um produto Y e 4 unidades de um produto Z, gastando 
um total de R$ 55,00. O custo de 2 unidades do produto Y é 
R$ 3,00 mais caro que 2 unidades de Z. O custo de 10 uni-
dades do produto Y é R$ 5,00 mais caro que 20 unidades de 
X. O valor da compra de 1 unidade de cada um desses três 
produtos é igual a
(A) R$ 14,50.
(B) R$ 21,50.
(C) R$ 22,00.
(D) R$ 11,00.
(E) R$ 18,00.
QuestÃO 11 
O primeiro termo de uma progressão aritmética (PA) é 4 e 
o último termo é 67. A razão dessa PA é um número inteiro 
maior do que 1. O número de termos dessa PA, sabendo que 
32 é um de seus termos, é
(A) 11.
(B) 10.
(C) 9.
(D) 8.
(E) 7.
QuestÃO 12 
João irá lançar 2 argolas idênticas em direção a 10 garrafas 
distintas. Ele pode acertar as 2 argolas em uma mesma gar-
rafa, acertar as 2 argolas em garrafas diferentes, acertar uma 
garrafa e errar um lançamento ou, ainda, errar os dois lan-
çamentos. As argolas ou caem em uma garrafa ou caem no 
chão. Considerando essas possíveis combinações, o número 
de diferentes maneiras que as argolas podem cair é
(A) 74.
(B) 66.
(C) 82.
(D) 58.
(E) 50.
6USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 17 
No retângulo ABCD da figura, a base mede 10 cm e a altura 
mede 6 cm. O ponto E pertence ao lado CD e o ângulo 
mede 45º.
Sabendo que tg b = 1,5, a altura do triângulo ECF em relação 
ao vértice F mede
(A) 3,5 cm.
(B) 3,6 cm.
(C) 3,7 cm.
(D) 3,3 cm.
(E) 3,4 cm.
QuestÃO 15 
Seja o pentágono PQRST, cujos vértices possuem coordena-
das inteiras, representado no sistema de coordenadas carte-
sianas da figura.
A reta que passa pelo ponto (2, 1) e é perpendicular à reta de 
equação x + 5y – 68 = 0 passa por um dos vértices do pentá-
gono. Esse vértice é
(A) R.
(B) Q.
(C) T.
(D) S.
(E) P.
QuestÃO 16 
André e Cláudia têm, cada um, uma certa quantidade de 
figurinhas. Cláudia tem 60 figurinhas a mais do que André, 
e o produto dos números de figurinhas que ambos possuem 
resulta em um número menor que 2 700. Nessas condições, 
o maior número de figurinhas que André pode possuir é um 
número inteiro cujo algarismo das unidades é
(A) 8.
(B) 7.
(C) 6.
(D) 5.
(E) 9.
7 USCS1701| 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 21 
Expansão da fronteira agrícola no Brasil
(EMBRAPA. O mundo rural no Brasil do século 21, 2014. Adaptado.)
A expansão da fronteira agrícola no Brasil se deu pela suces-
são dos momentos
(A) 2, 3 e 1.
(B) 1, 3 e 2.
(C) 3, 1 e 2.
(D) 2, 1 e 3.
(E) 3, 2 e 1.
QuestÃO 22 
Na região ocupada pela Tundra encontram-se amplas áreas 
com a presença do permafrost, que constitui cerca de 24% 
da superfície terrestre exposta do Hemisfério Norte. Tal solo 
é composto por gelo, sedimentos ou rocha e restos orgânicos 
de plantas e animais, permanecendo a 0 ºC, ou a temperaturas 
negativas, durante pelo menos dois anos. Em virtude doaumento de temperatura atribuído ao aquecimento global, o 
permafrost vem sofrendo um processo de degelo que ocasiona
(A) a redução de áreas agricultáveis.
(B) a extinção de espécies latifoliadas.
(C) a emissão de gases estufa.
(D) a inundação de áreas urbanas.
(E) o assoreamento de cursos d’água.
QuestÃO 18 
Um quadrado de área 8 cm2 está inscrito em uma circunfe-
rência, conforme mostra a figura.
A soma das áreas das regiões sombreadas, em cm2, é igual a
(A) 8(p – 2).
(B) 8(4 – p).
(C) 4(4 – p).
(D) 4(p – 2).
(E) 4(8 – p).
QuestÃO 19 
A área total de um prisma reto de base quadrada vale 144 cm2. 
Se o perímetro de uma face lateral é 6 cm maior do que o perí-
metro de uma base, o volume desse prisma vale
(A) 150 cm3.
(B) 108 cm3.
(C) 144 cm3.
(D) 128 cm3.
(E) 112 cm3.
QuestÃO 20 
Em um auditório há 56 crianças com 6, 7 ou 8 anos. A média 
das idades dessas crianças é igual a 7,25 anos. Conside-
rando-se apenas as crianças com 6 ou 7 anos, a média das 
idades é igual a 6,6 anos; logo, o número de crianças com 
8 anos nesse auditório é
(A) 26.
(B) 27.
(C) 25.
(D) 24.
(E) 28.
8USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 25 
(Valter Casseti. Geomorfologia, 2005. Adaptado.)
O esquema ilustra uma morfoescultura do relevo conhecida 
como
(A) chapada.
(B) cuesta.
(C) voçoroca.
(D) horst.
(E) dolina.
QuestÃO 26 
Em 1960, um terremoto atingiu 9,5 graus na escala Richter, 
sendo até hoje o mais forte sismo já registrado. Seu epicen-
tro ocorreu, aproximadamente, nas coordenadas geográficas 
39ºS e 73ºO. A partir dessas informações, conclui-se que o 
continente onde esse terremoto ocorreu foi
(A) a Oceania.
(B) a Europa.
(C) a Ásia.
(D) a África.
(E) a América.
QuestÃO 23 
Analise a tabela sobre as maiores reservas mundiais de um 
recurso natural energético.
País % das reservas mundiais
Estados Unidos 26,6
Rússia 17,6
China 12,8
Austrália 8,6
Índia 6,8
Alemanha 4,5
Cazaquistão 3,8
Ucrânia 3,8
África do Sul 3,4
Indonésia 3,1
(BP. Statistical Review of World Energy, junho de 2016. Adaptado.)
O recurso energético em questão é o
(A) gás natural.
(B) xisto betuminoso.
(C) petróleo.
(D) urânio.
(E) carvão mineral.
QuestÃO 24 
O país que mais recebe refugiados localiza-se numa es-
pécie de rotatória geográfica entre a Europa, o Oriente Médio 
e a Ásia, e abriga 2,5 milhões de pessoas em situação de 
refúgio, apesar do cenário de turbulência interna provocado 
por atentados terroristas e uma denúncia de tentativa de 
golpe de Estado.
(www.nexojornal.com.br. Adaptado.)
O excerto refere-se ao seguinte país:
(A) Egito.
(B) Síria.
(C) Itália.
(D) Turquia.
(E) Alemanha.
9 USCS1701| 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 28 
Pirâmide etária da população – Distrito Federal, 1960
(Codeplan. Evolução dos movimentos migratórios para o 
Distrito Federal: 1959-2010, 2013. Adaptado.)
A situação demográfica ilustrada pelo gráfico é resultante da 
migração relacionada a fatores
(A) diplomáticos.
(B) naturais.
(C) culturais.
(D) econômicos.
(E) militares.
QuestÃO 29 
Analise o mapa com a localização das placas tectônicas.
(http://mundoeducacao.bol.uol.com.br. Adaptado.)
Os contatos entre placas indicados por A, B e C são, respec-
tivamente, dos tipos
(A) convergente, transformante e divergente.
(B) convergente, divergente e transformante.
(C) transformante, divergente e convergente.
(D) divergente, convergente e transformante.
(E) divergente, transformante e convergente.
QuestÃO 27 
Os autores Milton Santos e María Laura Silveira estabele-
ceram uma regionalização do espaço brasileiro, ilustrada no 
mapa.
(Milton Santos e María Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no 
início do século XXI, 2001.)
De acordo com os distintos elementos que compõem o es-
paço brasileiro, é correto afirmar que a Região Concentrada 
caracteriza-se por apresentar
(A) extensa rede de hidrovias que escoam a maior parte da 
intensa produção industrial. Além disso, acolhe a maior 
sede de empresas multinacionais no Brasil, situadas 
em cidades de grande atuação em fluxos econômicos 
globais.
(B) maior concentração de infraestrutura logística e serviços 
especializados, regulando fluxos de pessoas, merca-
dorias, finanças e informações. Além disso, abriga uma 
agricultura moderna, intensiva em capital.
(C) uma área de ocupação mais recente, com instalação 
mais dispersa de equipamentos e infraestruturas na 
pequena rede de cidades. Além disso, possui a maior 
área do país ocupada por reservas naturais.
(D) ocupação mais antiga do território brasileiro, com meca-
nização concentrada de forma mais pontual. Além disso, 
apesar de possuir aglomerações mais numerosas, não 
apresenta os maiores índices de urbanização do país.
(E) maior densidade de mecanização agrícola, utilizada 
na produção de produtos para exportação. Além disso, 
a economia da região se caracteriza por uma industriali-
zação intensa embora recente.
10USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 32 
Em situações de dificuldades pessoais que requeriam 
o auxílio de forças sobrenaturais, os homens do ano 1 000 
lançavam mão de preces, jejuns, mortificações e peregrina-
ções. No caso de dificuldades coletivas, o recurso preferido 
eram as procissões.
Na passagem do século X ao XI, as procissões foram 
usadas principalmente contra calamidades meteorológicas 
e epidemias. Nas condições higiênicas, alimentares e me-
dicinais de então, eram sobretudo a lepra e a malária que 
faziam vítimas. Também importante – ainda que não fosse 
exatamente uma epidemia – foi o célebre “mal dos ardentes”, 
doença provocada pela ingestão de um fungo tóxico, presen-
te algumas vezes na cevada ou no centeio. Quando essas 
moléstias se manifestavam com virulência, as principais relí-
quias do local eram levadas em procissão em torno da zona 
atingida, para constituir uma espécie de “muralha invisível 
mas intransponível”.
(Hilário Franco Júnior. O ano 1000, 1999. Adaptado.)
O historiador aponta que as procissões, nessa fase da Euro-
pa medieval, eram
(A) um reflexo da ignorância das comunidades que obede-
ciam rigidamente às heresias.
(B) um meio que os sacerdotes usavam para amedrontar as 
populações carentes e doentes.
(C) uma solução para os problemas individuais que afligiam 
as pessoas durante a peste.
(D) uma forma de escapar das epidemias que devastavam 
os castelos e as cidades.
(E) um recurso sobrenatural diante de doenças que a medici-
na não conseguia explicar.
QuestÃO 30 
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou recente-
mente uma reforma de cotas com a qual os países emergen-
tes ganharão poder na instituição. O Brasil passará a ficar, 
pela primeira vez na história, entre os dez maiores cotistas 
do FMI, criado em 1944 e formado por 188 países-membros.
Outro fato inédito na história do Fundo é que quatro 
emergentes estarão entre esses dez maiores cotistas. Além 
do Brasil, China, Rússia e Índia ganharão força na instituição. 
Os Estados Unidos seguem como os maiores cotistas do 
FMI, seguidos por Japão, Alemanha, França, Reino Unido e 
Itália. “A histórica reforma de cotas e de governança se torna 
efetiva”, afirma o comunicado do FMI.
(http://economia.estadao.com.br. Adaptado.)
Considerando o excerto e conhecimentos acerca da geopolí-
tica mundial, é correto afirmar que a reforma de cotas do FMI 
expressa a
(A) unipolaridade econômica da nova ordem mundial.
(B) multipolaridade ideológica da antiga ordem mundial.
(C) unipolaridade militar da nova ordem mundial.
(D) bipolaridade ideológica da antiga ordem mundial.
(E) multipolaridade econômica da nova ordem mundial.
QuestÃO 31 
Leia o excerto sobre Atenas na Antiguidade.
É indispensável que a cidade seja organizada de ma-
neira a dispor de vários serviços; consequentemente, deve 
possuir um número suficiente de agricultores para assegu-
rar o suprimento de alimentos, além de artífices, militares, 
homens ricos, sacerdotes e juízes para decidirem o que for 
necessário e conveniente.Na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela 
dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não 
devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios – 
esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com 
as qualidades morais –, tampouco devem ser agricultores 
os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao 
desenvolvimento das qualidades morais e à prática das ati-
vidades políticas.
(Aristóteles apud Maria Teresa V. Van Acker. Grécia: a vida cotidiana na 
cidade-Estado, 1994. Adaptado.)
De acordo com o excerto, na cidade-Estado de Atenas,
(A) a vida urbana era dissociada do campo, do qual se tornara 
independente.
(B) todo cidadão justo desempenhava atividades produtivas 
e mercantis.
(C) o exercício da cidadania estava relacionado à valoriza-
ção do ócio.
(D) qualquer tipo de trabalho assegurava o direito de partici-
pação política.
(E) a moral guiava a formulação das regras políticas, judiciá-
rias e religiosas.
11 USCS1701| 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 35 
Observe a escultura Alegoria do Império Brasileiro, de 
Francisco Chaves Pinheiro, datada de 1872.
(https://commons.wikimedia.org)
A obra reflete
(A) o predomínio de padrões estéticos clássicos ao reprodu-
zir a realidade da condição do nativo que se integrou à 
sociedade colonial.
(B) a glória do regime monárquico ao valorizar a figura do 
imperador como promotor da integração das raças que 
formavam a nação.
(C) a imponência do brasileiro ao ilustrar que o cidadão impe-
rial foi o resultado da fusão étnica de elementos brancos, 
negros e índios.
(D) o objetivo do projeto indigenista romântico ao representar 
o nativo com a postura de um monarca e com os símbo-
los do império.
(E) a negação da identidade nacional ao apresentar o índio 
como parte integrante da natureza hostil que o coloniza-
dor domesticou e civilizou.
QuestÃO 36 
A proposta do presidente Donald Trump de construir um muro 
na fronteira dos Estados Unidos com o México reacende as 
divergências entre esses países que, no século XIX, envol-
veram-se em uma guerra (1846-1848). Esse conflito esteve 
relacionado, entre outros motivos,
(A) à disputa pelas reservas de petróleo no Golfo do México, 
que ficaram com empresas norte-americanas.
(B) aos efeitos da Guerra Civil norte-americana, que fomen-
tou o imperialismo na fronteira com o México.
(C) ao expansionismo dos Estados Unidos, que anexaram o 
Texas e parte do território mexicano.
(D) à reforma agrária no México, que prejudicou os interes-
ses dos produtores estadunidenses.
(E) ao radicalismo da Revolução Mexicana, que desagradou 
ao governo dos Estados Unidos.
QuestÃO 33 
Nas regiões de mineração, o abastecimento e o transpor-
te eram dois grandes problemas da população, que crescia 
sem parar. Levar o minério e as pedrarias aos portos do lito-
ral, obter alimentos, ferramentas e escravos eram necessida-
des urgentes dos mineradores.
Com o tempo, o abastecimento das Minas pelos tropeiros 
levou ao desenvolvimento de um amplo sistema de transporte 
e comunicação no interior da colônia. De início malvistos por 
especular com o preço das mercadorias e alimentos, logo os 
tropeiros passaram a ser aguardados com ansiedade. Com 
os tropeiros seguiam as notícias, novidades políticas, os bo-
atos, as últimas modas e os produtos importados da Europa.
(Antonio Celso Ferreira e Rogério Ivano. A conquista do sertão, 2002. 
Adaptado.)
O excerto permite concluir que a mineração, na América 
Portuguesa,
(A) dinamizou a criação de animais de carga e o comércio 
interno.
(B) desenvolveu as manifestações artísticas nas áreas rurais.
(C) extinguiu a estrutura econômica baseada na escravidão.
(D) reforçou a alta da inflação e o isolamento do interior da 
colônia.
(E) estimulou as revoltas emancipacionistas e o abolicionismo.
QuestÃO 34 
Especiarias, açúcar, chá, café, fumo, ouro e prata: esses 
produtos, sob a forma de lucro mercantil, introduziram-se na 
ordem social inglesa, ao lado dos proventos obtidos com a 
agropecuária inglesa. […] A nova economia rural das plan-
tações tropicais – açúcar, café, algodão – fundamentava-se 
nesse comércio de homens, e mais uma vez os lucros foram 
engordar o sistema nas mansões senhoriais: não apenas os 
lucros oriundos dos produtos mas também, até o final do sé-
culo XVIII, os derivados do tráfico de escravos.
(Raymond Williams. O campo e a cidade, 2011.)
As informações do texto podem ser corretamente associadas
(A) à primazia do trabalho escravo na economia inglesa, 
resultante do pioneirismo na expansão marítima.
(B) à diversidade dos capitais acumulados na Inglaterra, pro-
motores do posterior desenvolvimento industrial.
(C) ao sistema de plantation típico das colônias da Nova 
Inglaterra, onde predominavam os valores aristocráticos.
(D) à importância da mecanização da agricultura inglesa, 
após o fracasso do processo de cercamentos.
(E) à oposição da Inglaterra à escravidão nas colônias ibéri-
cas, a fim de ampliar os mercados consumidores.
12USCS1701 | 002-Prova-II-Objetiva
QuestÃO 39 
Na América Latina, com a industrialização, o crescimento 
das cidades e o gradual fortalecimento da classe operária, os 
sindicatos se tornaram instituições politicamente influentes. 
Os governantes e os partidos passaram a direcionar seus 
discursos para os trabalhadores urbanos, cujo apoio tornava-
-se fundamental em qualquer eleição.
Esses governos também criaram novas estratégias para 
lidar com as reivindicações populares: o apelo ao naciona-
lismo, o uso intenso da propaganda e dos meios de comuni-
cação, o discurso paternalista em relação aos trabalhadores 
e o controle estatal das centrais sindicais. São exemplos os 
governos de Getúlio Vargas no Brasil, de Lázaro Cárdenas no 
México e de Juan Domingo Perón na Argentina.
(Marcos Napolitano e Mariana Villaça. História para o Ensino Médio, 2013. 
Adaptado.)
Os autores referem-se
(A) à adoção de medidas neoliberais para a industrialização.
(B) ao processo de formação do caudilhismo.
(C) aos reflexos da Revolução Cubana no continente.
(D) ao auge dos Estados oligárquicos latino-americanos.
(E) à prática política conhecida como populismo.
QuestÃO 40 
De 1968 a 1973, o Brasil teve um período de extraordi-
nário crescimento econômico, com o PIB alcançando taxas 
anuais acima de 11%, só atingidas algumas vezes por países 
altamente desenvolvidos. Este período ficou conhecido como 
o “milagre econômico brasileiro”.
(Francisco M. P. Teixeira e Maria Elizabeth Totini. História econômica e 
administrativa do Brasil, 1989. Adaptado.)
Sob o governo do general Médici, esse crescimento esteve 
associado
(A) à autonomia tecnológica e ao consumismo da classe 
média, durante a democratização das instituições.
(B) ao endividamento externo e à política de arrocho salarial, 
no auge da repressão aos opositores.
(C) ao desenvolvimento integrado do país e à hiperinflação, 
em meio ao controle dos órgãos de comunicação.
(D) à austeridade econômica e à retração do mercado inter-
no, em plena crise do bipartidarismo.
(E) à distribuição equitativa de renda e à dependência inter-
nacional, no início da abertura política.
QuestÃO 37 
Estranho pensar que nesse tempo a contenção da febre 
amarela teve prioridade na ação do governo brasileiro, que 
pouco – ou nada – investia contra a tuberculose, doença que 
mais matava. Da estranheza, brotam duas associações: a 
existência da febre amarela no Brasil assustava os imigran-
tes europeus, tornando-se um obstáculo à política encontra-
da pelo governo para o problema da mão de obra. Por outro 
lado, a tuberculose acometia um maior número de negros e 
mestiços – por sua própria condição de vida – e era a eles 
associada.
(Angela Marques da Costa e Lilia Moritz Schwarcz. 
1890-1914: no tempo das certezas, 2000.)
Esse contexto do final do século XIX e início do XX remete
(A) à mestiçagem que era vista como fator de modernização 
e desenvolvimento social.
(B) aos interesses econômicos que retardaram a abolição da

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