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MAPAS MENTAIS DIREITODIREITO por @viciodeumaestudante PENAL concurso de pessoas - Pluralidade de agente s; - Relevância causal de cada açã o; - Vínculo subjetivo entre os agentes (deve haver uma vontade homogênea para a produção do mesmo resultado); - Identidade de crime (todos que concorrem para o mesmo crime devem responder pela mesma classificação jurídica do fato). classificação dos crimes Crimes unissubjetivos (de concurso eventua l): são aqueles crimes que podem ser praticados por um ou mais agentes. Ex: homicídio. Crimes plurissubjetivos (de concurso necessári o): são aqueles crimes que só podem ser praticados em concurso de pessoas, pois o próprio tipo penal exige. Ex: associação criminosa. REQUISITOS AUTORIA COAUTORIA PARTICIPAÇÃO É aquele que induz, instiga ou auxilia o autor do crime. Consiste na reunião de duas ou mais pessoas para a prática de infrações penais. - mora l: induzir é fazer surgir a idéia criminosa e instigar é estimular uma idéia que já existe na mente do autor. - materia l: de alguma forma, facilita a prática do crime. Aquele que, juntamente com o autor do crime, colabora diretamente, de forma consciente e voluntária, para a realização do núcleo do tipo. Teoria adotada pelo CP é a forma l-objetiva: autor é aquele que pratica a conduta típica descrita em le i. Partícipe é quem concorre para o crime sem praticar o núcleo do tipo. É criticada, porque não abrange a autoria mediata. AUTORIA MEDIATA é explicada pela teoria do domínio do fat o, onde o autor mediato se vale de um executor material (autor imediato) como instrumento para cometer o crime. Quem responderá pelo crime não é o que efetivamente executou, mas sim o autor mediato (quem mandou). PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA Se a participação for de menor importância, haverá diminuição da pena de 1/6 a 1/3. Art. 29, §1º, CP. Somente se aplica ao partícipe. COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA Acontece quando um dos agentes pretendia ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada. No caso, ele responderá pelo crime que pretendia cometer, aumentando até a metade, caso fosse previsível a ação mais grave. Art. 29, §2º, CP. Aplica-se tanto aos coautores quanto aos partícipes. Exceçã o: existem concursos de pessoas em que cada agente responde por um crime diferente. Ex: crime de corrupção ativa e passiva.Regra gera l: quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Art. 29, CP. (TEORIA MONISTA OU UNITÁRI A). PUNIBILIDADE NO CONCURSO DE PESSOAS COMUNICABILIDADE NO CONCURSO DE PESSOAS Não se comunicam aos coautores ou partícipes as circunstâncias e condições de caráter pessoa l, SALVO quando elementares do crime. As elementares (dados essenciais à caracterização do crime) sempre se comunicam desde que conhecidas pelos outros agente s. As circunstâncias e condições SUBJETIVAS (dizem respeito ao agente ou aos motivos do agente) nunca se comunicam. As circunstâncias e condições OBJETIVAS (dizem respeito ao fato) comunicam-se aos demais agentes desde que tenham conhecimento. Para quem comete CRIMES. Pode iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, semiaberto ou aberto. - Estabelecimento de segurança máxima ou média; - Pena superior a 8 ano s; ESPÉCIES PRIVATIVAS DE LIBERDADE Art . 33 , cp. DAS PENAS: PENA DE RECLUSÃO PENA DE DETENÇÃO PENA DE PRISÃO SIMPLES REGIMES DE CUMPRIMENTO DE PENA REGIME FECHADO REGIME SEMIABERTO REGIME ABERTO Para quem comete CRIMES. Pode iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto ou aberto. Para quem comete CONTRAVENÇÕES PENAIS. - Colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. - Pena superior a 4 anos e que não exceda a 8 ano s; - Casa de albergado ou estabelecimento adequado - Pena até 4 ano s; ATENÇÃO! Súmula 269 ST J: É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judicias. Cumprimento de tarefas gratuitas, que não poderá atrapalhar a jornada do trabalho normal do condenado, correspondendo 1 hora de tarefa por dia de condenaçã o. Somente pode ser aplicado em condenações superiores a 6 mese s. Art. 46, CP. São penas autônomas (não podem ser cumuladas com pena privativa de liberdade) e substitutivas (substituem a privativa de liberdade). Art. 44, CP. Pagamento em dinheiro à vitima, seus dependentes ou a entidade com destinação social, de importância fixada pelo juiz (de 1 até 360 salários mínimos). Art. 45, §1º, CP. O confisco do patrimônio do condenado com parâmetro no prejuízo causado OU do proveito criminoso obtid o, com destinação ao fundo penitenciário. Art. 45, §3º, CP. Obrigar o condenado a permanecer, por 5 horas diária s, aos sábados e domingos, na casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. Art. 48, CP. RESTRITIVAS DE DIREITOS Art . 43 , CP. DAS PENAS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE LIMITAÇÃO DE FINS DE SEMANA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS PERDA DE BENS E DE VALORES REQUISITOS PARA A SUBSTITUIÇÃO: - Crime cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa; - Pena não superior a 4 anos (exceto para crimes culposos, que pode ser qualquer pena); - Não reincidente em crime dolos o; - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. Art. 47, CP. - Proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; - Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público; - Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir; - Proibição de frequentar determinados lugares; - Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.OBS: Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. É a sanção imposta que consiste na obrigação do sentenciado pagar ao Fundo Penitenciário determinado valor em dinheiro fixado na sentença e calculado em dias-multa. Art. 49, CP. MULTA DAS PENAS: ATENÇÃO!! O Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) modificou o art 51 do CPP Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será executada perante o juiz da execução penal e será considerada DÍVIDA DE VALOR, aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição. ETAPAS MÍNIMO MÁXIMO 1) Fixação da quantidade de dia s-multa 10 dias 360 dias 2) Valor de um dia-multa 1/30 do salário mínimo 5x o valor do salário mínimo (podendo ser triplicado, a depender da capacidade econômica do réu) 3) Quantidade de dia s-multa x seu valor suspensão condicional da pena Modifica-se a forma de cumprimento da sanção penal. Aqui, o agente já foi condenado, mas a execução da pena privativa de liberdade é suspensa pelo tempo de prova. sursis simples sursis especial sursis etário sursis humanitário - Pena privativa não superior a 2 ano s; - Período de prova de 2 a 4 ano s; - No primeiro ano, o beneficiário deve prestar serviços à comunidade ou sofrer limitação de fim de semana. - Pena privativa não superior a 2 anos; - Período de prova de 2 a 4 ano s; - Pressupostos: reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo + circunstâncias do art. 59, CP sejam favoráveis. - No primeiro ano, o beneficário pode ser proibido de frequentar certos lugares + proibição de ausenta r-se da comarca sem autorização do juiz + comparecimento pessoal e obrigatório a juízo mensalmente para justificar suas atividades. - Pena privativanão superior a 4 ano s; - Periodo de prova de 4 a 6 ano s; - Maior de 70 ano s; - As condições cumpridas no primeiro ano dependerão se o condenado reparou ou não o dano. - Pena privativa não superior a 4 anos; - Período de prova de 4 a 6 ano s; - Doente; - As condições cumpridas no primeiro ano dependerão se o condenado reparou ou não o dano. REQUISITOS SUBJETIVOS DE TODOS OS TIPOS DE SURSIS - Condenado NÃO pode ser reincidente em crime dolos o; - Circunstâncias judiciais favorávei s; - NÃO pode ser cabível substituição por pena restritiva de direito. REVOGAÇÃO CASSAÇÃO OBRIGATÓRIA FACULTATIVA - Condenação em sentença irrecorrível por crime dolos o; - Não repara o dano ou não justifica a impossibilidade de fazê-lo; - Descumpre as obrigações impostas (prestação de serviços à comunidade ou limitação de fim de semana). - Descumpre qualquer outra condição imposta pelo juiz - Condenação irrecorrível por crime culposo ou contravenção pena l. A causa é superveniente ao período de prova. Caso expirado o período de prova sem revogação, é extinta a pena privativa de liberdade. O juiz pode: revogar o sursis ou prorrogar o período de prova. A causa é anterior ao início do período de prova. - Não comparecimento injustificado à audiência admonitória (audiência que define as condições impostas e consequências do descumprimento); - Não aceita as condições do benefício; - Provido recurso da acusação que impede a execução do benefício. OBS: Se o beneficário do sursis estiver sendo processado por outro crime ou contravençã o, será prorrogado o prazo da suspensão até o julgamento definitivo. ATENÇÃO!! l ivramento condicional requisitos objetivos SÚMULA 441 STJ Liberdade antecipada do reeducando, decorrente do sistema progressivo, pelo prazo restante da pena que deveria cumprir (período de prova). - Pena imposta deve ser privativa de liberdade; - Pena concreta a ser cumprida deve ser igual ou superior a 2 ano s; - Reparação de dan o, salvo impossibilidade de fazê-lo; - Cumprimento de parcela de pena: requisitos subjetivos - Comprovado bom comportamento durante a execução da pena; - Comprovado não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses; - Comprovado bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; - Comprovado aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto; - Condenados por crime doloso com violência ou grave ameaça à pessoa tem que constatar condições que façam presumir que não voltará a delinquir. ATENÇÃO!! incluído pelo Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) + 1/3 para condenado primário e com bons antecedente s; + 1/2 para condenado reincidente em crime doloso; +2/3 para condenado em crime hediondo ou equiparad o, desde que o condenado não seja reincidente específico em crimes dessa natureza. OBS: Para atingir o tempo mínimo de cumprimento de pena, contam-se os dias remidos, prisão provisória ou internação em hospital de custódia. O COMETIMENTO DE FALTA GRAVE NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA OBTER LIVRAMENTO CONDICIONAL CONDIÇÕES IMPOSTAS OBRIGATÓRIA FACULTATIVA - Ocupação lícita; - Comunicar periodicamente sua ocupação; - Não mudar de comarca sem prévia autorização judicial. - Não mudar de residência sem comunicação ao juiz; - Recolher-se à habitação em hora fixada; - Não frequentar determinados lugares. progressão de regime ATENÇÃO!! tema totalmente modificado pelo Pacote Anticrime (Lei 13.964/19) Se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento + tempo mínimo de cumprimento da pena para a transferência para regime menos rigoroso: 16% da pena, se for primário e o crime tiver sido cometido SEM violência à pessoa ou grave ameaça. 20% da pena, se for reincidente em crime cometido SEM violência a pessoa ou grave ameaça. 25% da pena, se for primário e o crime tiver sido cometido COM violência à pessoa ou grave ameaça. 30% da pena, se for reincidente em crime cometido COM violência à pessoa ou grave ameaça. 40% da pena, se for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparad o, se for primári o; 50% da pena, se o apenado for: - condenado pela prática de crime hediondo ou equiparad o, com resultado morte, se for primári o, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONA L; - condenado por exercer o comand o, individual ou coletiv o, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparad o; ou - condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; 60% da pena, se for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparad o; 70% da pena, se for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONA L. A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestacão do Ministério Público e do defensor. SÚMULA 534 STJ PROGRESSÃO DE REGIME DE MULHER GESTANTE OU QUE FOR MÃE OU RESPONSÁVEL POR CRIANÇAS OU PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - Crime cometido sem violência ou grave ameaça; - Não cometer crime contra filho/dependente; - Cumprimento de 1/8 da pena; - Primária + bom comportamento carcerário; - Não ter integrado em organização criminosa. ATENÇÃO!! A prática de falta grave interrompe a contagem dos prazos para progressão, o qual se reinicia a partir do cometimento da infração. SÚMULA 491 STJ É inadimissível a progressão per saltu m. SÚMULA vinculante 56 A falta de estabelecimento adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso. Para o STF, existem algumas soluções: - permitir a saída antecipada de sentenciado no regime com falta de vaga; - liberdade eletronicamente monitorada; - substituição para pena restritiva de direito. pular do regime fechado para o regime aberto, sem passar pelo regime semi-aberto. A falta grave NÃO interrompe prazo para a concessão de livramento condicional (Súmula 441 STJ) e nem para indulto ou comutação de pena (Súmula 535 STJ). REQUISITOS: 2M - Concurso de pessoas (semana 5) Página 1 Página 2 3M - das penas (semana 5) Página 1 Página 2 Página 3 2M - sursis da pena (semana 5) Página 1 Página 2 1M - livramento condicional (semana 5) Página 1 2M - progressão de regime (semana 5) Página 1 Página 2
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