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Resumo Bioengenharia Unip- BIOMEDICINA O que é o DNA RECOMBINANTE? É um conjunto de moléculas de dna que podem ser recombinadas através de técnicas especificas vindo de diferentes fontes. A principal técnica é a clonagem molecular podendo ser feito do seguinte modo: primeiro isolamos um fragmento do dna de interesse, 2º colocamos esse dna de interesse em meio com o dna bacteriano, e as enzimas de restrição, chamadas de endonucleases utilizadas para cortar o dna de qualquer intruso através de uma sequência PALINDROMICA, então o dna bacteriano insere nosso dna de interesse ao seu próprio genoma, através da enzima ligase (ligação fosfodiester). Após essa incorporação as bactérias serão capazes de produzir uma nova proteína conforme os fragmentos de dna. OPERON Os operons da bactéria ocorrem de maneira diferente de nós eucariotos, pois eles possuem um único promotor para vários genes, gerando três proteínas diferentes. O operon lac codifica enzimas para o metabolismo do açúcar lactose, quando outros açucares, preferíveis para a bactéria, estão ausentes. Dois reguladores ligam e desligam o operon em resposta a lactose sendo eles o LAC e o CAP. O CAP ativa o operon apenas quando não detecta glicose no organismo, enquanto o LAC atua como detector de lactose, bloqueando a transcrição do operon quando a lactose esta presente. Temos presente três proteínas o lacZ, lacY, lacA, sendo elas responsáveis por quebrar a lactose em glicose e galactose, transportar a lactose pela membrana, e codificar uma proteína, respectivamente. OLHAR DESENHO DO NOTION EXPLICANDO O FUNCIONAMENTO DO OPERON LAC. Nas indústrias é utilizado o biorreator para se conseguir produzir o produto de interesse em grande escala, mas tem que ser através de microrganismos não exigentes e meio de cultura simples, além de não poderem serem patogênicos. Melhoramento vegetal Antes era feito o cruzamento de animais, mas devido ao DNA recombinante não é mais necessário, conseguimos criar o milho BT por exemplo, plantas resistentes a insetos e pesticidas, e resistência a adversidades ambientais, como o ambiente seco, chuva etc. Uma das criações de plantas é o PROTOPLASTOS planta indiferenciada que consiste em uma célula que ainda não possui uma função biológica, por não expressar ainda as proteínas características de um tecido, usado como gene marcador para saber se a planta recombinante deu certo. Sequenciamento de DNA O sequenciamento de dna é utilizado para se saber a sequência exata de nucleotídeos em uma molécula de DNA, utilizado o método de Sanger ou método de terminação de cadeia. O sequenciamento é baseado no uso de didesoxinucleotideos (ddNTPs) que bloqueiam a polimerização do DNA, através do grupo hidroxila no 3’ impedindo a continuação da cadeia além, de possuírem fluoróforos que emitem um “sinal” que vai mostrar o último nucleotídeo lido, pois cada um deles – adenina, timina, citosina, guanina- emite um ‘sinal’ diferente. Após é feito uma eletroforese, que separa as moléculas através da massa molecular. Nome do aparelho utilizado ABI 3500 da ThermoFischer. Através desses testes podemos gerar informações sobre o papel da herança na susceptibilidade e em doenças. FARMACOGENOMICA Junção da farmacologia e a genética, onde estudamos a como nosso organismo responde ao uso de fármacos, e quais possuem interação com o genoma, devido a diferentes respostas que cada ‘população’ possui em relação ao fármaco, evitando efeitos colaterais. Resumo Bioengenharia Unip- BIOMEDICINA NUTRIGENOMICA Na nutrigenômica estudamos a forma como o alimento interage com nosso genoma, seu objetivo é aumentar a saúde da população e diminuir os riscos de doenças crônicas não transmissíveis. Alguns alimentos interagem diretamente com o DNA como o tomate e a goiaba que contêm licopeno que reduz a expressão de genes que estão envolvidos na expressão de citocinas pró inflamatórias. CULTURA CELULAR A cultura celular possui 4 tipos de cultura: 1. Comercial: as células são imortalizadas, compradas em empresas. 2. Primária: é obtida através de um fragmento (explante) de tecido. 3. Possuindo 3 tipos de cultivo: a. monocamada: 1 tipo b. Co-cultura: separada ou mista c. Matrigel ou 3D: que são o cultivo de células tronco embrionárias 4. Ambientes de cultivo: o meio precisa ter íons, sais, ph fisiológico e SFB; atmosfera com 5% de co2 e 37º C e o meio de cultura tem que ser RPMI CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS- TOTIPOTENTES São derivadas de massa muscular interna do blastocisto, se diferenciando em todos os tipos celulares, se inseridas no microambiente adequado: endoderme, mesoderme e ectoderme CÉLULAS TRONCO ADULTA- MESENQUIMAIS Encontradas em todos os tecidos, manutenção da homeostasia, derivadas de vários tecidos como medula óssea, sangue e cordão umbilical. Temos diversas como C.T hematopoiéticas que se autorrenovam e se diferenciam em todos os tipos de células sanguíneas. C.T medula óssea que se diferenciam em osteoblasto, condrócito e adipócito e C.T do sangue do cordão umbilical contém células tronco hematopoiéticas, mesenquimais e de medula, então são usados para casos de leucemia aguda, linfomas, anemias graves etc. FATORES OSKM são células pluripotentes que passam de diferenciadas para indiferenciadas, são reguladores de transcrição: Oct4, Sox2, Klf4 e Myc, podemos estudar in vivo e in vitro fazendo um animal transgênico METODOS DE TRANSFECÇÃO Método in vitro: Temos a microinjeção para injetar o DNA alvo na célula de interesse. Transfecção de DNA que um precipitado de fosfato de cálcio é incorporado na célula que desejamos ser modificada. Eletroporação onde usamos o plasmídeo e a célula, dando choque térmicos no mesmo em cultura, até a célula romper a membrana e o plasmídeo entrar. Lipossomos é usado como método para a transfecção de DNA, usamos vesículas de fosfolipídios sintetizadas artificialmente, onde elas se fundem com a membrana da célula e depositam o DNA no interior delas. Retrovírus o vírus que seria usado como vetor é modificado para se tornar inofensivo, com alto nível de expressão, pois transfere genes do seu genoma para outras células. ANIMAL TRANSGENICO Para criar um animal transgênico temos 3 formas: Microinjeção pronuclear: as fêmeas cruzam com o macho e após serem fertilizadas são sacrificadas e seus óvulos retirados, ainda os pró núcleos estão divididos então é introduzido o gene construído em apenas um dos pró núcleos, os zigotos injetados vão iniciar uma série de divisões e na fase da mórula 16 células são implantadas em fêmeas incubadoras que darão à luz em três semanas após a implantação. Resumo Bioengenharia Unip- BIOMEDICINA Transferência nuclear: o núcleo do óvulo é substituído por uma célula adulta. TECNOLOGIA DAS VACINAS Para se fazer vacinas é utilizado bactérias vivas ou mortas ou vírus inativado, podendo ocorrer a combinação de apenas um agente (monovalente) ou mais de um (polivalente) como a vacina tríplice viral que contêm os agentes do sarampo, rubéola e caxumba, podendo ter várias recombinações. Vacinas mortas ou atenuadas são aquelas que não estimulam a imunidade humoral ou celular, usado um microrganismo ou parte dele, inativado ou morto, mas depende de uma vacinação repetidamente devido que produz resposta imune mais fraca, mas são mais estáveis. Vacinas vivas atenuadas são aquelas em que os microrganismos induzem a imunidade humoral e celular, como sarampo, caxumba e catapora, os agentes atenuantes estão vivos, mas são enfraquecidos, mesmo assim produzem uma resposta imunológica forte, pois produzem condições semelhantes às provocadas pela doença Vacinas de subunidades são aquelas em que possuem apenas epítopos do microrganismo que vão estimular o sistema imune, nos vírus são usadas proteínas de capsídeo. Vacinas recombinantes atenuada viva são as que eles deletam os genes que influenciam navirulência e deixam apenas os que induzem a resposta imune. Vacina de DNA é usado um plasmídeo contendo o gene da proteína viral sendo controlado por um Vacina de vetores utilizam os genes do microrganismo patogênico em genes de microrganismos inofensivos para assim atuar como um carreador. É entregue o antígeno do patogênico e induz a resposta imune, utilizam adenovírus, togavirus, paramixovirus e robdovirus, como exemplo podemos citar, a vacina Astrazeneca que utilizou adenovírus de chimpanzé (CHAdox 1) modificado para transportar o agente que codifica a glicoproteína S do Sars cov 2. Não é necessário produzir anticorpos para todos os antígenos de um determinado microrganismo para se estar protegido, é preciso gerar anticorpos de uma ou duas proteínas apenas. Marcador tumoral Marcadores tumorais são usados como marcador de malignidade, são produzidos normalmente no nosso organismo, mas devido a alteração das células os valores são aumentados. Temos marcadores específicos para cada área do corpo como por exemplo CA 19.9 e CA125 que são feitos através de um exame de imagem para detectar câncer no pâncreas e estomago e ovários.
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