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ANA ROSSINI XXII Exantema máculo-papular: Morbiliforme: se move pelo corpo. Rubeoliforme: características da rubéola Escarlatiniforme. Urticariforme. Purpúrico. Multiforme: todas as formas, não consegue fazer diagnóstico. Tipos: Roséola: Exantema máculo-papular. Quase impercepitível Soroconversão do HIV. Sífilis secundária: dura pouco, simétrica (foto). Febre tifóide: associada a outros sintomas (diarreia, febre, surge em surtos...). Diagnóstico Anamnese: idade, procedência, epidemiologia, imunização, uso de medicamentos ou soros, presença ou relato de pródomos, febre, evolução, distribuição, viagens, colegas de escola com mesmo problema e características do exantema. Sinais “patognomônicos”. Exame físico: estado geral – exantema associado à hepatoesplenomegalia e/ou adenomegalia. Sinais carcaterísticos e/ou patognomônicos Manchas de Koplic (sarampo e sd. de Kawasaki). Face esbofeteada (eritema infeccioso e escarlatina). Sinais de Filatov – redor da boca branca, pastia e língua em framboesa (escarlatina). Desaparece com vidro-pressão. Não desaparece. Diagnóstico diferencial das doenças exantemáticas ANA ROSSINI XXII Língua em framboesa, fissuras labiais c/ sangramento, edema, descamação das mãos (sd. de Kawasaki). o Obs.: a descamação pode ser uma convalescência da escarlatina. Diagnóstico laboratorial A transmissão geralmente ocorre no final da incubação! o O período de incubação é do contato com o agente infeccioso até aparecimento dos sintomas. Viremia: primeiros sinais e sintomas, agente se reproduzindo, detecção (PCR, cultura ou isolamento). o Maior possibilidade de isolar o agente na amostra do PCR. o Colher o material para detectar o agente antes de começar o tratamento. Sorologia: após a primeira semana começa produção de IgM (anticorpo de fase aguda). A IgG aparace mais pro final (mas pode começar a aparecer na fase aguda). Febres eruptivas máculo papulares clássicas Rubéola. Sarampo. Escarlatina. Exantema súbito. Eritema infeccioso ANA ROSSINI XXII Rubéola: Período de incubação de 2 a 3 semanas. Gânglios aparecem logo nos primeiros dias. Etiologia: Vírus envelopado, Rubivírus, família togaviridae. No adulto é um quadra frustro. É grave na fase congênita. Pós natal: o Doença leve. o Exantema maculopapular generalizado. o Linfadenopatia generalizada (pp/e suboccipital, retroauricular, cervical). o Febre baixa. o Poliartralgia transitória e poliartrite-mais comuns em mulheres adultas ou adolescentes. o Encefalite e trombocitopenia – raras. o Rubéola na gravidez pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas. Os homens são as únicas fontes da doença. Transmissão: gotículas de nasofaringe, via direto ou gotículas. o Maior transmissibilidade: alguns dias antes até 7 dias após o aparecimento do exantema (de 7 dias antes até 14 dias após o exantema). o Na rubéola congênita existe eliminação e transmissão do vírus pelo doente através do nasofaringe por até um ano ou pouco mais. Pico de incidência: final do inverno e primavera 25-50% das infecções são assintomáticas. Imunidade seja após vacina ou doença é prolongada, mas já se demonstrou reinfecção raramente resultando em infecção congênita. Síndrome da rubéola congênita: o Nasciam muitas crianças surdas se não ensina a criança a falar até os 3 anos, ela fica surda e muda. o Malformações: Oftalmológicas: catarata, retinopatia em sal e pimenta, glaucoma congênito. Cardíacas: persistência do ducto arterioso, estenose da artéria pulmonar. Auditivas: surdez neurosensorial. Neurológicas: retardo mental e no desenvolvimento psicomotor, meningoencefalite, desordens de comportamento. Microcefalia. Osteopatia de metáfises (dão radiolucência óssea). Hepatoesplenomegalia. Trombocitopenia. Lesões púrpuricas de pele: aparência de blueberry muffin. Formas leves podem não ter sintomas ao nascimento. Sarampo: Doença aguda. Exantema bem acentutado e febre alta logo nos primeiros dias. Período de incubação de 7 a 14 dias. ANA ROSSINI XXII Febre, tosse, coriza, conjuntivite, exantema maculopapular, enantema de Koplik (não é mais considerado patognômico). Complicações: otite média aguda, broncopneumonia bacteriana, laringotraqueobronquite, diarréia. o O uso de atb só é indicado para casos complicados com infecção bacteriana. o O sarampo imunodeprime o paciente, então uma das causas do quadro pulmonar pode ser reativação de tuberculose. Encefalite aguda (frequentemente com dano permanente) em 1:1000 casos. Mortalidade maior em crianças < 5 anos de idade, desnutridos, imunossuprimidos (leucemia, HIV+, etc.). Panencefalite esclerosante subaguda (PEESa) – doença rara de SNC caracterizada por deterioração intelectual e de comportamento, e convulsões. Resulta da infecção persistente pelo vírus do sarampo. Desenvolve anos após o sarampo infecção original. Hospedeiro natural: homem. Transmissão: contato direto com gotículas respiratórias ou através do meio ambiente. Época do ano em países tropicais: fim de inverno/ início de primavera. Vacinação: 2 doses: lactente jovem, depois mais velho. o Se a imunização cai aumenta o número de casos. o Vacinacação de catch up. Casos importados são aqueles que ocorrem dentro de 18 dias após a entrada no país de origem (retorno de viagem) e que não podem ser atribuídos à transmissão local Contagiosidade: 1-2 dias antes dos primeiros sintomas; 3-5 dias antes do exantema até 4 dias após esse mesmo exantema. O que dá a ideia da progressão da doença? coeficiente de incidência. Quando tem aumento abrupto do coeficiente de incidência surto. . Obs.: diferença entre Dengue, Chikungunya, Zika e Sarampo. ANA ROSSINI XXII Escarlatina Início abrupto. Etiologia: Estreptococo Beta-hemolítico grupo A, de toxinas eritrogênicas: o As toxinas da bactéria circulam pelo sangue e dão a doença nos pacientes que não possuem imunidade anti-tóxica (principalmente crianças). Clínica: o Febre alta, vômitos, cefaléia e faringite. o Exantema máculo papular inicia-se no peito, dissemina-se pelo corpo e poupa palmas e plantas. o Exantema facial, com palidez perioral (sinal de Filatow). o Língua em framboesa (papilas hipertrofiadas em língua avermelhada). o Enantema de mucosa oral. o Exantema mais intenso em dobras (sinal de Pastia). o Descamação lamelar e em dedo de luva. Rara no lactente (transferência passiva de anticorpos maternos contra a toxina eritrogênica). Tratamento com penicilina. Ao palpar o exantema característica de lixa. o Não é bolhoso. Estreptococos visivel na orofaringe/amígdalas. Exantema súbito: Roséola Infantum. Febre alta por 3-4 dias cai em lise exantema (coincedindo com a queda da febre). Herpes vírus humano 6 e 7. Dos 6 ao 24 meses. Período de incubação de 9 a 10 dias. HHV6: exantema súbito é a manifestação em 20% das crianças. o Outras manifestações: Febre sem exantema ou sinais localizatórios. Febre com adenomegalia cervical e pós-occipital. Sinais respiratórios ou gastrointestinais. Membranas timpânicas inflamadas. Febre é muito alta (> 39,5°C) e persiste por 3 a 7 dias. Convulsão no período febril: em 10-15% dos casos no período febril. HHV7: o A maioria das infecções são leves ou assintomáticas. o Podem se apresentar como exantema súbito. o Podem ser responsáveis pelos casos secundários ou recorrentes de exantema súbito. o Febre associada com convulsões. o Alguns pesquisadores sugerem que o HHV7 seja apenas um reativador do HHV6 e sua sintomatologia. ANA ROSSINI XXII Quando o vírus herpes entra no organismoele nunca mais sai (fica nos gânglios). o Na fase adulta pode provocar outras manifestações (principalmente nos imunossuprimidos). Transmissão: portador assintomático em secreções, geralmente contato íntimo da criança. Eritema infeccioso Período de incubação de 4-14 dias. Face esbofetada e palidez perioral (parecido com escarlatina). Pode passar da criança para o adulto. Diagnóstico difícil. Parvovírus B19: vírus DNA de fita simples, não envelopado, que replica nos precursores de eritrócitos humanos. Clínica: o Sintomas sistêmicos leves febre, mialgia, cefaléia que precedem o exantema em 7 a 10 dias. o Febre em 15 a 30% dos casos. o Artrite e artralgia são raros em crianças, + frequente em mulher adulta. o Fácies de bofetada. o Palidez perioral. o Exantema máculopapular simétrico rendilhado, move-se do tronco para periferia. Aparece e desaparece com mudanças climáticas, especialmente sol. o Pruriginoso. o Esse processo pode demorar semanas e até meses. Transmissão por contato respiratório, exposição percutânea a sangue e derivados. Transmissão vertical da mãe para o feto. Mais infectante ANTES do aparecimento do exantema. Não infectante após o aparecimento do exantema. Paciente em crise aplástica é infectante até uma semana após o aparecimento da crise, inclusive para o pessoal do hospital. Outras manifestações do parovírus B19 o Exantema atípico. o Síndrome luva-meia papular purpúrico. o Manifestações gerais leves principalmente em adultos, sem exantema. o Poliartropatia, principalmente em adultos. o Hipoplasia eritróide crônica em pacientes imunossuprimidos. o Aplasia eritróide relaciona-se a infecção lítica dos precursores eritróides. o Associa-se também com trombocitopenia e neutropenia. Condições Condição do hospedeiro Eritema infeccioso Criança imunocompente Poliartropatia Adulto imunocompente Anemia crônica/Aplasia pura de células vermelhas Hospedeiros imunossuprimidos Crises aplásticas transitórias Com anemia hemolítica (ex:falciforme) Hydrops fetalis/anemia congênita Feto (primeiras 20 semanas de gestação) ANA ROSSINI XXII o Infecção crônica por parvovírus B19 pode causar anemia severa em pacientes HIV+. o Crises aplásticas transitórias durando 7 a 10 dias em pacientes em situações com concentração de hemoglobina baixa como: anemias hemolíticas (falcifore e autoimunes), talassemias, anemia severa, hemorragias. o Associam-se com febre e mialgia, mas exantema está usualmente ausente. o Parvovírus B19 ocorrendo na gestação pode causar: hidropsia fetal e morte (risco de morte fetal 2% a 6%), maior na primeira metade da gestação, mas não é causa comprovada de anomalia congênita. Enteroviroses: Podem provocar qualquer tipo de manifestação e uma manifestação pode ser por muitos vírus. Exantemas frustos. Enterovírus não polio: Echo, Coxsackie. o Herpangina: pápulas, pequenas bolhas no céu da boca, dor, febre. Jovens entre 15 e 20 anos. Ingesta só de líquidos, dificil mastigar e engolir. Passa em 1 semana. o Exantema enteroviral generalizado em RN. o Síndrome mão-pé-boca: exantema em mão, pé, mucosa oral com sangramento. Situações de risco! Meningococcemia febre, vômito, mal estar, petéquia (membros, rosto, língua, conjuntiva). o Em situações graves a criança pode morrer em 4 horas. Febre maculosa transmitida por carrapato estrela. Gestante exposta a uma doença exantemática. Doenças exantemáticas em ambiente fechado. Doenças de notificação compulsória: sarampo, meningococcemia, leptospirose, dengue, chikungunya, zika e febre tifóide.
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