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Isabela Alves – Medicina Veterinária (UC: Reprodução Animal e Biotecnologias) Manejo de neonatos Grandes animais Éguas e vacas necessitam de atenção do mesmo modo que cadelas e gatas, isso vai determinar a saúde gestacional. Antes da gestação ü Histórico ü Raça; ü Histórico da propriedade (áreas contaminadas, alto número de nascimentos/área, condições ambientais extremas, alta rotatividade de animais na propriedade, pastos de equinos consorciados com bovinos); ü Histórico da fêmea: complicações em gestações anteriores, complicações potenciais na nova gestação, fêmeas que apresentaram um evento inesperado sem aviso prévio; Primíparas x pluríparas ü Habilidades maternas; ü Estresse; ü Agalactia. Elaborar estratégias quando se trabalha com primíparas; Determinar ate que idade uma plurípara pode parir. Idade éguas Entre 8 e 12 anos Acima de 8 anos já se torna mais difícil. Idades vacas Acima de 8 anos há redução de desempenho, a partir dos 10, a redução é bem considerável. Sanidade Cronograma de vacinação efetivo x propriedade; Fêmea gestante x vazia. Vermifugação. Possibilidades - égua Ø Herpesvírus; Ø Leptospirose; Ø Lexington-8; Ø Diarreia: disponíveis no mercado x formulados; Ø Rhodococcus: protocolo questionável. Possibilidades - Vaca Ø Brucelose; Ø Clostridiose; Ø Leptospirose; Ø IBR e BVD – um mês antes da estação de monta. Condição clínica doenças maternas graves, debilidade física e comportamento materno anormal; Escore corporal; Estresse clínico reduz a progesterona e afeta índices de gestação; Processo de implantação embrionária e gestacional; Ambiente – maternidade. Nutrição Últimos três meses maior requerimento nutricional; Importância da alimentação para o desenvolvimento fetal, neonatal e pediátrico. Isabela Alves – Medicina Veterinária (UC: Reprodução Animal e Biotecnologias) Cuidados durante a gestação É preciso identificar a gestação o mais rápido possível para que toda atenção esteja voltada para elas nesse momento. Monitoramento ultrassonográfico gestacional: Análise do sofrimento fetal: frequência cardíaca; Movimentação fetal. Equinos 160 dias de gestação: 120bpm 340 dias de gestação: 80bpm; Avaliação U.S da junção útero placentária (JUP). Onde ela vai parir? ü Baia – equinos ü Piquete maternidade em grupo; ü Piquete maternidade individual; ü Quando encaminhar ao setor. Interessante implementar: parto assistido; Dificuldade em equino: madrugada. Proximidade ao parto: Ø Aumento das tetas – colostro Cuidados pós nascimentos Imediatamente após o nascimento o neonato precisa assumir as funções vitais realizadas pela placenta e a mãe tem que estar preparada para o período de lactação. Avaliações básicas: ü Neonato; ü Égua/vaca; ü Placenta. Égua/vaca ü Dor? ü Primípara? ü Gestante geriátrica? ü Tem colostro? Conseguiu avaliar? ü Tem leite? Quantidade? ü Eliminou a placenta? Fadiga, laceração de vulva e/ou períneo, prolapso uterino. Placentas – égua ü Inspeção macroscópica: ambas as superfícies; ü Deve pesar aproximadamente 11% do peso do potro ao nascer; ü Cor; ü Espessura. Posicionar em F. Procurar foco de deslocamento, cor alterada, sinais de exsudato, fungos. Prematuros: < 320 dias Normal: 335 dias (média) Pós maturo: >350 dias Características: pequenos, magros, nota-se que não estavam prontos para nascer (prematuro); orelhas e lábios pendentes; Isabela Alves – Medicina Veterinária (UC: Reprodução Animal e Biotecnologias) fraqueza (para se manter em pé, reflexo de sucção); cabeça abaulada; pelo fino e ao contrário; cascos com slipper hooves; ossificação incompleta do carpo/tarso. Neonato saudável – equino ü Assumir e manter decúbito esternal e reflexo de sucção poucos minutos após o nascimento; ü Deve ficar em estação em até 60 minutos; ü Mamar em até duas horas; ü A ingestão do colostro deve ser nas primeiras horas de vida; ü Eliminação do mecônio em torno de 4 horas pós nascimento. Exame físico • Temperatura; • Mucosa/TPC; • Pulso – arterial; • Sopros – fechamento ducto arterioso; • Parâmetros clínicos. Avaliação da imunidade IgG check: Avalia a imunidade do indivíduo; Realizar 12 horas após o nascimento. Glicose Leitura: Falha na imunidade/animal órfão Ø Administração de plasma + Agalactia materna Ø Banco de colostro - mamadeira Importante: • Não manejar o bezerro nas primeiras 24 horas! • Risco e rejeição pela fêmea! • Estabelecer relação mãe x cria. Potro órfão Protocolo de adoção: 1º momento – administração de 2-4 ml prostaglandina / aguardar sinais. Preparando o neonato para a égua (cheiro). 2º momento – administração de domperidona via oral 1mg/kg. Estimulação da produção de leite no decorrer do dia. 3º momento – manutenção viabilidade potro: fornecimento do leite/alimentação parenteral. Isabela Alves – Medicina Veterinária (UC: Reprodução Animal e Biotecnologias) Cura do umbigo ü Corte de 2 a 3 dedos abaixo da inserção; ü Solução iodada 10% (duas vezes ao dia, até desidratar e queda); ü Imergir o cordão umbilical até a sua base (30 segundos). Desenvolvimento dos filhotes Vermifugação dos filhotes: Ø Potros – vermifugação a partir dos 30 dias, repetição a cada 60 dias; Ø Bezerros – vermifugação a partir dos 2 a 3 meses até o desmame, repetição a cada 60 ou 90 dias. As vacinas que devem ser aplicadas em bezerros jovens incluem: ü Raiva – a partir dos 4 meses, com reforço anual; ü Febre aftosa – aplicada nos bezerros com 3 a 6 meses; ü Brucelose – somente as fêmeas entre o 5º e o 8º mês de vida; ü Carbúnculo sintomático – aos 4 meses de idade e repetida a cada 6 meses até bezerro completar 2 anos. As vacinas que devem ser aplicadas em potros jovens incluem: ü Tétano – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual; ü Influenza – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual; ü Encefalomielite – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual; ü Raiva – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual; ü Pneumonite – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual; ü Rinopneumonite (EHV-1 e EHV-4) – primeira dose na desmama, segunda dose 30 dias depois, com reforço anual.
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