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Doença de Chagas É uma doença transmissível causada por um parasito e transmitida principalmente através do insto “barbeiro”, também chamado de Tripanossomíase Americana. O agente causador é um protozoário denominado Trypanossoma cruzi, No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas. Já foi totalmente restrita as áreas rurais da região das Américas – principalmente América Latina – mas nas ultimas décadas, devido a urbanização, a maioria das pessoas infectadas vive em ambientes urbanos e a doença se espalhou para outros continentes. Transmissão não vetorial: caldo de cana, açaí. Transmissão vetorial: insetos triatomíneos. Insetos triatomíneos Subfamília Reduviidae Saúde Pública e Defesa Sanitária @medvetinlove Etiologia Protozoário hemoflagelado Filo Euglenozao Família Trypanosomatidae Gênero Trypanosoma Espécie Trypanossoma cruzi Ciclo biológico Transmissão Vetorial: flebotimíneos, popularmente conhecidos como “barbeiros”. Esses, ao picarem os vertebrados, em geral defecam após o repasto, eliminando formas infectantes de tripamastigotas metacíclicos, que penetram pelo orifício da picada ou por uma solução de continuidade deixada pelo ato de coçar. Transfusional Transplacentária (congênita) Via oral: por meio de alimentos contaminados. Responsável por parasitar sangue e os tecidos de pessoas e animais. @medvetinlove Período de incubação De uma a três semanas Transfusão sanguínea mais de sessenta dias. Sinais clínicos: Fase aguda. Febre persistente (mais de sete dias). Dor de cabeça. Fraqueza intensa. Inchaço no rosto e pernas. Manchas vermelhas na pele. No caso de picada de barbeiro, pode aparecer uma lesão semelhante a um furúnculo no local. Pode ser assintomática. Penetração na conjuntiva do olho: edema palpebral unilateral Sinal de Romanã Chagoma cutâneo. Após a fase aguda, os sobreviventes passam por um longo período assintomático (dez a trinta anos). Esta fase é chamada de forma indeterminada, pois tem um prognostico incerto: tanto pode evoluir para as formas crônicas típicas, como permanecer latente. @medvetinlove Formas crônicas Forma crônica indeterminada Forma crônica digestiva Forma crônica cardiaca fase crônica Parasitas ainda presentes no interior das células infectadas Pacientes não tratados na fase aguda podem desenvolver a fase crônica da doença. 30% Desenvolvem alterações cardíacas. 10% Desenvolvem alterações digestivas, neurológicas ou mistas. Sinais clínicos Fase Crônica Cardiopatia chagásica crônica sintomática: Cardiomegalia, Insuficiência Cardíaca Congestiva, Arritmias, Fenômenos tromboembólicos. Representada principalmente pelos megas (dilatações permanentes e difusas das vísceras ocas), onde aparecem alterações morfológicas e funcionais importantes, como por exemplo, megacólon, megaesôfago, megaduodeno, megabexiga entre outros. 50% Positividade de exames parasitológicos ou sorológicos, ausência de sintomas, eletrocardiograma convencional normal, coração, esôfago e cólon radiologicamente normais. Sintomáticos O tratamento antiparasitário pode prevenir ou frear a progressão da doença e impedir a transmissão. @medvetinlove É uma doença de Notificação Compulsória. @medvetinlove N ão e xc lu i a p o ss ib il id ad e d e o co rr ên ci a ev en tu al . Área indene para Doença de Chagas pela via tradicional, ou seja, transmissão vetorial de Trypanosoma cruzi, por dois aspectos epidemiológicos: Inexistência de casos confirmados no estado com transmissão autóctone (local). Inexistência de triatomíneo domiciliado, encontrado apenas na sua forma silvestre (área de mata), não implicando na cadeia de transmissão ao homem. Tratamento Fornecido pelo SUS Diagnóstico No período agudo: a parasitemia é alta e por isso recomenda-se principalmente a pesquisa de parasitos no sangue através exames parasitológicos de sangue (a fresco, gota espessa, coloração por Giemsa), punção-biópsia de linfonodo, imunoflurorescência, hemaglutinação, etc. Na fase crônica: a parasitemia é baixa e por isso são mais indicadas as provas imunológicas (sorologia), o xenodiagnóstico e a cultura ou a inoculação em animais de laboratório. @medvetinlove Controle O grande reservatório de T. cruzi são os animais selvagens nas Américas. Controle vetorial: utilização de inseticidas, telas e mosqueteiros. Acesso rápido a serviços de saúde das pessoas infectadas. Tratamento pouco eficaz e não há estratégia de imunização. Quando o morador encontrar triatomíneos no domicilio: Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto. Proteger a mão com luvas ou saco plástico. Os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de rosca para evitar fuga, preferencialmente vivos para avaliação da infecção. Transmissão Oral: Intensificar ações de vigilância sanitária e inspeção, em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos susceptíveis a contaminação, com especial atenção ao local de manipulação de alimentos. Instalar a fonte de iluminação distante dos equipamentos de processamento do alimento. Realizar ações de capacitação para manipuladores de alimentos e de profissionais de informação, educação e comunicação. Resfriamento ou congelamento de alimentos não previne a transmissão oral por T.cruzi, mas sim o cozimento acima de 45°C, a pasteurização e a liofilização. @medvetinlove
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