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ELEMENTOS CONSTITUINTES DAS PPR - conectores maiores (pt1)

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ELEMENTOS CONSTITUINTES DAS PPR 
• Conector maior: une todos os componentes 
• Conectores menores: une conector maior com os 
demais elementos 
• Retentores: apoios (fixação e suporte) e grampos 
(principais responsáveis por retenção) 
• Sela (dentes artificiais, mucosa e volume ósseo) 
 
CONECTORES MAIORES – BARRAS DE UNIÃO 
CONFERE A PRÓTESE UMA CONFIGURAÇÃO ÚNICA 
São elementos metálicos rígidos que conectam os elementos 
constituintes da PPR, localizados de um lado do arco 
dentário, aos que se situam do outro lado. 
São barras metálicas rígidas que unem bilateralmente os 
retentores e a sela entre si, através dos conectores menores. 
FUNÇÕES DO CONECTOR MAIOR 
• Unir (rigidamente) os retentores diretos e indiretos 
(suporte, retenção e estabilidade) 
• Conferir a prótese uma configuração única e 
indeformável 
• Função principal: conexão 
• Funções secundárias: participar do suporte, das 
retenções diretas e indiretas e estabilização da 
prótese – funções que podem ocorrer em próteses 
para maxila e que recubram consideravelmente o 
palato. 
RETENÇÃO DIRETA: mesmos princípios que retem PT, 
adesão, coesão e pressão atmosférica 
RETENÇÃO INDIRETA: depende do intimo contato do 
conector com tecido mucos, auxilia no impedimento de 
rotação da prótese por meio de um fulcro formado pelos 2 
apoios oclusais principais. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS 
• Rigidez 
• Passividade com os tecidos mucosos (relação de 
contato e de alívio) – conector não pode causar um 
desconforto ao paciente 
• Comodidade (forma, interferências, fonética) 
RIGIDEZ 
Fundamental para que a PPR tenha um bom desempenho 
biomecânico, ao mesmo tempo preservando os tecidos 
remanescentes e dando o máximo de conforto ao paciente 
Quando a estrutura metálica não for suficientemente rígida 
para a função mastigatória, poderá sofrer deformação com 
possíveis consequências traumáticas para o tecido de 
suporte periodontal – pode intruir no tecido fibroomucoso e 
lesionar 
Além disso, se for flexível demais, se movimenta e causa 
forças excessivas sobre dente e mucosa. 
Importante que a estrutura tenha uma espessura adequada 
para proporcionar uma rigidez estrutural que suporte cargas 
das forças mastigatórias. 
Próteses muito flexíveis conferem muitas forças para a 
mucosa e não direciona nenhuma força para os dentes – 
sendo mucosuportada e consequentemente afisiológica. 
As próteses flexíveis devem apenas cumprir funções 
provisórias. 
PASSIVIDADE COM OS TECIDOS MUCOSOS 
COMO DEVE SER A RELAÇÃO DO CONECTOR MAIOR COM 
A MUCOSA? 
Passividade com os tecidos mucosos (relação de contato e 
de alívio) 
A PPR tem relação direta ou indireta com a mucosa – moldar 
muito bem mucosa e dentes. 
RELAÇÃO DE CONTATO 
 O Conector maior possui uma relação de contato com o 
palato. 
Mucosa do palato: espessa, queratinizada, bem aderida, 
osso palatino não é reabsorvido, suporta mais carga 
Essas características permitem que a relação que o conector 
maior tem com a mucosa do palato seja em contato direto, 
justaposto, encostado. Na mandíbula não pode 
RELAÇÃO DE ALÍVIO 
O conector maior possui uma relação de alivio na mucosa 
mandibular, ou já, deve estar ligeiramente afastado, não 
pode estar muito colado. 
Mucosa mandibular mais fina, menos aderida, não 
queratinizada, impossibilita esse contato direto do conector 
com mucosa. 
COMODIDADE 
Não permitir que o conector pressione: músculos, freios e 
bridas, margem gengival, etc 
Conforto – permitir boa fonética 
TIPOS DE CONECTORES MAIORES – ARCO SUPERIOR 
• Barra palatina dupla 
• Em forma de U 
• Única 
• Placa palatina 
• Barra bipartida 
• Recobrimentos parciais 
BARRA PALATINA DUPLA 
• Mais utilizada - versátil 
• Combinação das barras 
anterior e posterior 
• Ótima rigidez (7 a 9mm) 
• Distancia do conector à 
margem gengival de 4 
a 6mm: comodidade 
• Limite da área chapável 
(zona de post daming): até onde a barra palatina 
pode estar – entre palato duro e palato mole 
• Casos de sobre-extensão pode causar: dor 
(compressão de tecido mole vibrátil), desconforto 
(ânsia de vômito) e deslocamento (pouca retenção) 
• Indicada para todas as classes de Kennedy (com 
restrições) 
BARRA PALATINA EM FORMA DE “U” 
• Variação da barra dupla 
• Apenas uma barra 
anterior 
• Extensão de 10 a 12mm 
para conferir maior 
rigidez 
• Indicação principal: 
presença de tórus palatino (volumoso) 
• Indicação: classes III e IV de Kennedy 
BARRA PALATINA ÚNICA 
• Quando uma única 
barra une diretamente 
os elementos bilaterais 
da PPR 
• Largura aproximada de 
15mm 
• Indicada: paciente com 
comunicações buco-sinusais, pacientes fissurados e 
Classe III (espaços protéticos pequenos e médios 
CONECTOR MAIOR EM FORMA DE PLACA OU PLACA 
PALATINA TOTAL OU 
CAPEADO PALATINO 
• Recobre todo palato 
• Indicação: extremo 
livre, principalmente 
com pilares mal 
implantados e/ou grandes perdas dentais 
• Palato ajuda a suportar e reter a prótese 
BARRA PALATINA BIPARTIDA 
• Conector maior subdivide-se em 2 partes 
• Parte anterior: une-se aos elementos constituintes 
• Parte posterior une-se à sela 
• Indicação: preservação dos 
dentes pilares de 
sobrecarga 
mastigatória- tem 
como intenção que 
o funcionamento 
independente da sela 
• Problema: impossibilidade de controlar as forças 
recebidas pelo rebordo, sobrecarga excessiva e 
prejudicial 
RECOBRIMENTOS PARCIAIS (BARRAS PALATINAS 
SIMPLES) 
• São constituídos por uma única barra que une 
bilateralmente os 
componentes da PPR 
• Indicações: todas as 
classes 
• Suporte palatino 
mínimo 
• Grandes espaços 
RECEBE A DENOMINAÇÃO DE ACORRDO COM A ÁREA 
QUE OCUPA: 
• Barra palatina anterior – região anterior de palato 
• Barra palatina média – região media do palato 
• Barra palatina posterior – região posterior do 
palato 
BATTA PALATINA MÉDIA 
BARRA PALATINA ANTERIOR: atravessa a área das 
rugosidades palatinas – pode causar desconforto, muito 
próximo do forame incisivo, pode atrapalhar fonação. 
Indicada: paciente com tórus nas regiões média e/ou 
posterior do palato 
Kliemann e Oliveira dizem que devido a sua configuração, a 
barra em U ou ferradura e barra anterior são a mesma barra 
BARRA PALATINA MÉDIA: ocupa a área média do palato 
logo após as rugosidades palatinas 
• Mais confortável que a barra anterior e posterior 
• Áreas de estabilização (estabilidade e retenção 
indireta) 
• Indicação: espaços intercalares pequenos e médios 
(lasse 3 mod 1 por ex) 
• Largura da barra de no mínimo metade do 
comprimento da maior sela 
BARRA PALATINA POSTERIOR: ocupa área posterior do 
palato 
• Borda posterior: limite entre palato duro e palato 
mole 
• Largura x extensão do espaço protético 
• Curva (concavidade anterior) 
• Indicação: espaços protéticos médios ou longos 
CASOS DE JUNÇÃO 
Pode-se usar a junção de 2 tipos de barras, exemplo: 
• Barra palatina média + posterior: indicada para 
espaços médios e longos onde estende-se para 
posterior apenas onde necessário 
• Barra palatina média + anterior: espaços pequenos 
e médios nesta região 
CONECTORES MAIORES MANDIBULARES 
• Barra lingual 
• Barra lingual dupla 
• Placa lingual 
• Barra vestibular 
• Barra sublingual 
• Barra bipartida 
• Splint lingual 
• Swing-lock 
ARCADA INFERIOR: 
• Cuidado muito maior 
• Inserções musculares (milo-hioideo, genioglosso) 
• Limites superiores e inferiores das barras 
• Língua 
• Características da mucosa (alívio) 
BARRA LINGUAL 
• Tipo de conector 
mandibular mais 
utilizado 
• Indicada para todas 
as classes de 
kennedy (desde que 
haja espaço) 
• Limites superiores e inferiores da barra lingual de 
4mm em cada – não pode pressionar margem 
gengival nem milo-hioideo 
• Forma: meia pêra 
• Aproximadamente 4 a 7mm de altura e 2 a 3mm 
de largura 
• Lembrar do alívio (mínimo 2mm, ideal 3 a 4mm)MOVIMENTO QUE A BARRA LINGUAL FAZ EM 
PACIENTES DE EXTREMO LIVRE BILATERAL 
Barra lingual em extremo livre tende a movimentação de 
rotação mesial e rotação distal. Conectores maiores em 
intimo contato com mucosa causa desconforto durante essa 
movimentação 
ROTAÇÃO MESIAL: Alimentos pegajosos fazem com que o 
conector maior se movimente para trás e para baixo 
ROTAÇÃO DISTAL: Alimentos mais duros fazem com que o 
conector maior se movimente para frente e para cima 
ALÍVIO MUCOSA X CONECTOR MAIOR 
O alivio deve ser feito para que a barra não tenha contato 
com a mucosa. Em PPR dento-suportada, o alivio evita a 
possível intrusão do conector nos tecidos devido a 
mesialização fisiológica dos dentes; para casos de PPR com 
extremidade livrem a necessidade é devido à rotação distal 
que a prótese sofre em função. A rotação distal ocorre em 
torno do FULCRO que passa entre os dois principais dentes 
de suporte, fazendo com que o 
conector sofra um movimento para 
frente e para cima. O alivio cria um 
espaço livre onde a barra pode se 
movimentar sem intruir nos 
tecidos. 
• Rebordo mais inclinado: menos alivio, porque a 
direção do rebordo é mais coincidente com o arco 
do movimento rotacional da prótese sob função 
• Rebordo mais retificado: mais alivio, porque a 
direção do rebordo é menos coincidente com o arco 
do movimento rotacional da prótese sob função 
 
 
BARRA LINGUAL DUPLA 
• Possui 2 barras: a barra lingual e a barra de Kennedy 
que passa pela lingual dos dentes inferiores 
anteriores 
• Indicação principal: pacientes Classe I sem pré e 
sem molares 
• Auxilia na estabilização e retenção indireta da PPR 
• Não recomendada quando houver pouco espaço 
vertical (dentes curtos e rebordo raso) pois pode 
haver muita retenção de alimento entre as barras 
• Falta de espaço – retenção de alimentos entre a 
barra lingual e a barra de kennedy 
CHAPEADO LINGUAL 
• Recobrimento parcial lingual ou chapeado lingual 
• Principais indicações: estabilização dos dentes com 
periodontopatias 
• Adapta-se à superfície lingual dos dentes naturais 
deixando descoberto apenas parte do terço médio 
e terço incisal 
• Indicações: tórus mandibular inoperável; freio 
lingual alto; tecidos moles móveis do assoalho de 
boca com inserção muito alta; altura de rebordo 
reduzida – leva o conector mais pra cima fugindo 
dessas condições 
• Desvantagens: impede o 
estimulo fisiológico 
que a língua e saliva 
fazem para 
autolimpeza nos 
dentes anteriores 
inferiores; aumenta 
risco de cárie 
• CHAPEADO LINGUAL INTERROMPIDO: com espaços 
interproximais para facilitar a limpeza (Carr A.B & 
Brown D.T) 
BARRA VESTIBULAR 
• Muito raro 
• A barra é feita pela vestibular dos dentes acima do 
sulco labial ou bucal 
• Indicada: dentes com excessiva inclinação para 
lingual; tórus mandibular volumoso 
BARRA BIPARTIDA INFERIOR 
• Localização: mesma da barra lingual 
• Ramificação na porção média 
• Parte superior – se une aos elementos 
constituintes: conector menor, grampo e apoio 
• Parte inferior: sela 
• Ideia de que a sela se movimente de forma 
independente, aliviando cargas do dente pilar – 
porem pode acelerar perda óssea 
• Indicação: dentes com 
suporte periodontal 
inadequado em 
pacientes que 
apresentem um fator 
ósseo positivo 
• PROBLEMA: impossibilidade de controlar as forças 
recebidas pelo rebordo, gerando reabsorção óssea 
ARTICULAÇÃO TIPO BISAGRA 
• NÃO UTILIZA MAIS PELO EXCESSO DE FORÇA PELO 
REBORDO 
Tem uma dobradiça e a sela se movimenta 
independentemente; poupa dentes pilares mas força 
excessiva sobre rebordo 
BARRA SUBLINGUAL 
• Muito rara 
• Situa-se no sulco lingual, logo acima dos tecidos 
moveis do assoalho de boca 
• Secção transversal ovóide (horizontal) 
• Indicação: rebordo residual reduzido 
• Desconforto 
SPLINT LINGUAL 
• Indicações: expectativa de grande movimentação 
da PPR e se deseja retenção indireta adicional 
• Localização: terço médio e cervical dos dentes 
anteriores inferiores

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