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Fim da Personalidade Jurídica

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Fim da Personalidade Jurídica: A morte – art. 6º 
Morte real – art. 77 – real no sentido de que se tem a certidão de óbito, o cadáver e etc. 
Morte presumida – art. 7, art. 88 LRP – não se tem o cadáver, não ha certeza absoluta, mas se presume a morte. São casos de catástrofes, não se tem a prova material da morte, pois na situação não haveria forma de sobrevivência.
o art. 88 trata da morte presumida e no art. 7 há a previsão da morte presumida e esta, é uma morte presumida sem ausência.
- probabilidade
- desaparecimento em campanha
- declaração 
Ausência – art. 22 – ausência é o desaparecimento da pessoa, não se tem noticias e, por isso, há um processo de curatela dos bens desse individuo e ao final acaba em morte presumida.
Fases: curatela bens arts. 22 a 25; sucessão provisória arts. 25 a 36; sucessão definitiva arts. 37 a 39.
1ª Fase: curador; arrecadação
2ª Fase: um ano, transmissão precária
3ª Fase: 10 anos, sucessão definitiva, reconhecimento da morte.
Efeitos que persistem:
Vontade testamentaria, art. 1857 – persiste mesmo após a morte, pois é a vontade manifestada em testamento (negocio jurídico unilateral, não depende da vontade de outro para ser valido)
 Destino do cadáver, art. 14
Tutela dos direitos da personalidade – principalmente a honra, o respeito ao morto permanecem após a morte.
Conseqüências jurídicas:
Abertura da sucessão – art. 1784
Extinção poder familiar – art. 1635, I
Fim dos contratos personalíssimos – existem contratos que só podem ser cumpridos pelo contratante.
Cessa obrigação de alimentos – art. 1697
Extinção do usufruto – continuação da propriedade 
Fim do casamento/ união 
art. 107 CP.
Lei dos Registros Públicos – Lei 6015/73
Comoriencia – presunção de morte simultânea de pessoas recíprocas herdeiras. Art. 8. 
Pai – filho 1 – filho 2. Se imaginar-se que o pai morreu primeiro, transmite para o filho 1 e se este morre, transmite para o filho 2, herdeiro sobrevivente.
Marido – esposa – colaterais. Se o marido morreu primeiro, transmite para esposa, que morre em seguida e então transmite os bens para os colaterais dela, irmãos, por exemplo. No caso de a esposa morrer primeiro, transmite para o marido, que morre em seguida e então, os ascendentes do marido recebem a mãe, por exemplo. Quando não se sabe quem morreu primeiro aplica-se a presunção de morte simultânea e não se estabelecem laços, mas sim se verificam suas linhas isoladas.

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