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Peste suina classica

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FACULDADE PITÁGORAS – UBERLÂNDIA 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
ANA JÚLIA DOS PASSOS CAETANO CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
PESTE SUÍNA CLÁSSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA 
2022 
 
 
 
ANA JÚLIA DOS PASSOS CAETANO CARVALHO 
 
 
 
 
PESTE SUÍNA CLÁSSICA 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de Moléstias 
infecciosas e Ornitopatologia aplicadas a 
Medicina Veterinária, sobre a peste suína 
clássica, do curso de Medicina Veterinária, 
da Faculdade Pitágoras – Uberlândia. 
Professor (a): Dayane Olimpia Gomes. 
Turma: 6° Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA 
2022
2 
 
A Peste Suína Clássica, também conhecida como febre suína ou cólera suína, trata-se de 
uma doença viral ocasionada pelo Vírus da peste suína, do gênero Pestivirus, da família 
Flaviviridae. Este vírus é do tipo RNA e envelopado, podendo sobreviver em ambientes 
frios, porém, é sensível a desinfetantes, éter e detergentes, por exemplo. A peste suína 
clássica afeta desde suínos domésticos, até os selvagens, sendo quase sempre fatal em 
leitões e, além disso, causa grandes prejuízos econômicos em propriedades que possuam 
animais positivos para a doença. 
Atualmente, a doença é prevalente em algumas regiões, como na Ásia, América Central, 
América do Sul e algumas partes da Europa e África. Nos Estados Unidos, Japão, Nova 
Zelândia, Austrália, Islândia e no Canadá a doença já foi erradicada. Já no Brasil, as 
principais regiões em que há criações de suínos estão livres da enfermidade. Entretanto, 
ainda é endêmica em algumas localidades. Desde 2018, foram confirmados casos de 
peste suína clássica nos estados do Piauí, Alagoas e Ceará, lugares estes que não 
possuem vínculo com sistemas de produção tecnificados. 
Fonte: Embrapa 
A principal formas de transmissão do vírus é através do contato direto com animais 
contaminados, por meio de suas secreções e excreções, como sangue, saliva e sêmen e 
por aerossóis. Além disso, os suínos também podem se contaminar ao entrarem em 
contato indireto com o vírus, sendo por meio de água, alimentos, equipamentos e 
instalações contaminados com o agente transmissor da peste suína clássica. Há também 
a transmissão congênita, ou seja, da mãe para seus filhotes por via placentária, em que 
os leitões se tornam portadores do vírus e, posteriormente, podem desenvolver a doença 
após o nascimento. 
3 
 
 
Fonte: Embrapa 
Assim que o suíno entra em contato com o vírus da peste suína, este entra no organismo 
do animal por meio das vias oral, genital, respiratória ou conjuntival, ou através de 
injeções contaminadas aplicadas sob a pele. Em seguida, o agente atinge as tonsilas e, 
nos fagócitos, se multiplica e atinge os linfócitos regionais. Posteriormente, por meio 
das vias hematógena e linfática, atinge outros órgãos e destrói as células de defesa, 
causando no animal imunossupressão e redução no número de plaquetas, o que 
consequentemente dificulta a coagulação e causa hemorragias generalizadas no animal. 
A peste suína clássica pode se manifestar por 5 formas: forma aguda, subaguda, crônica, 
congênita e subclínica. 
Na forma aguda, os animais apresentam febre alta, variando de 40,5 a 42°C; cianose nas 
orelhas, cauda, membros e focinho; lesões hemorrágicas na pele; petéquias em várias 
partes do corpo; linfonodomegalia; encefalomielite; leucopenia e trombocitopenia; 
letargia; apatia; anorexia; ataxia; abortos; amontoamento dos animais; dispneia e tosse 
e, posteriormente, morte do animal. 
Na forma subaguda, os sinais clínicos são semelhantes aos observados na forma aguda, 
porém, de intensidade moderada. 
Na forma crônica, a mortalidade é menor, podendo ocorrer diarreia; retardo no 
crescimento; repetição de cio nas fêmeas e produção de pequenas leitegadas fracas; 
apetite irregular e anorexia; febre; lesões de pele e úlceras. Também pode haver uma 
recuperação aparente no animal e ,posteriormente, uma recaída seguida de morte. 
Na forma congênita, os animais podem nascer fracos, com desenvolvimento retardado e 
presença de tremores congênitos. 
Já na forma subclínica, as lesões são inespecíficas, podendo ser confundidas com 
demais doenças que também atingem os suínos. 
4 
 
Fonte: Embrapa 
O diagnóstico da doença é feito através dos sinais clínicos observados no animal 
(linfonodos hemorrágicos, petéquias nos rins, dentre outros), histórico e dados 
epidemiológicos da região, entretanto, é fundamental uma confirmação laboratorial. 
Para a detecção do agente, são utilizados os testes de Imunofluorescência direta, 
utilizando amostras do baço, gânglios linfáticos e sangue (em animais vivos), por 
exemplo, e isolamento do vírus em cultivo celular. Além destes, também são utilizados 
testes sorológicos para a detecção de antígenos virais, como o RT-PCR, o qual é o mais 
recomendado, e também o teste ELISA. 
A peste suína clássica não apresenta nenhum tratamento específico para a doença, por 
isso, é importante que o produtor adote medidas de prevenção contra esta enfermidade. 
Tais medidas incluem: 
 Abate de animais positivos e destruição das carcaças; 
 Vacinação em áreas endêmicas; 
 Controle de novos animais na propriedade e no trânsito de suínos e seus 
produtos; 
 Desinfecção do ambiente; 
 Quarentena de animais introduzidos à propriedade; 
5 
 
 Proibido o uso de restos de alimentos humanos para os animais; 
 Compra de matrizes e reprodutores com certificação; 
 Acesso de veículos na propriedade limitado; 
 Funcionários devem trocar de roupa e sapatos para ter contato com os animais; 
 Evitar contato dos suínos domésticos com suínos silvestres; 
 Alimentação dos animais adequada; 
 Notificação obrigatória de casos suspeitos ou confirmados aos órgãos oficiais 
nacionais e internacionais de controle de saúde animal. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
IYOMASA, Larissa. Peste Suína Clássica: conceito, sintomas, transmissão e plano de 
prevenção. Ifope, 2021. Disponível em: <https://blog.ifope.com.br/peste-suina-
classica/>. Acesso em 20/04/2022. 
GAVA, D.; SCHAEFER, R.; SILVA, V. S.; CARON, L.; MORES, N.; ZANELLA, J. R. C. 
Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana: a situação mundial e os desafios para o 
Brasil. Embrapa, 2019. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-
/publicacao/1117268/peste-suina-classica-e-peste-suina-africana-a-situacao-mundial-e-os-
desafios-para-o-brasil>. Acesso em 21/04/2022. 
PESTE SUÍNA CLÁSSICA. CFSPH, 2015. Disponível em: 
<https://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/clasical-swine-fever-PT.pdf>. Acesso em 
21/04/2022. 
MOTHÉ, Gabriele. Peste Suína Clássica e Africana. Youtube, 2020. Disponível em: 
<https://youtu.be/7Oe-D0GKgf0>. Acesso em 22/04/2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/list/autoria/nome/nelson-mores?p_auth=Fc4D76dQ

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