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PDF ORÇAMENTO EMPRESARIAL - EAD UVA ADM

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Prévia do material em texto

ORÇAMENTO EMPRESARIAL 1
ORÇAMENTO EMPRESARIAL
AVA2
AV1
PERIODO 6
STATUS CONCLUÍDA
Unid1
Unid2
Unid3
Unid4
ÁVA1
INTRODUÇÃO
Livro da disciplina
Os conteúdos apresentados neste curso on-line devem ser complementados e 
aprofundados por meio do estudo das páginas indicadas do livro da disciplina. O 
livro adotado é: PADOVEZE, Clóvis Luís; Taranto, Fernando. Orçamento 
empresarial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. Você poderá encontrá-
los na Biblioteca Virtual. Para saber como acessar a Biblioteca Virtual, leia este 
Guia.
INTRODUÇÃO
PLANO DE ENSINO
Unidade 1: Planejamento e Orçamento: conceitos básicos
Unidade 2: Orçamento
Unidade 3: Análise de desempenho – variações em relação a custos padrão
Unidade 4: Outras variações e medidas orçamentárias
https://ead.uva.br/filemanager/file/3/BIBLIOTECA_VIRTUAL_GUIA.pdf
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 2
Fórum
Como uma das primeiras ações nesta disciplina, você deverá participar do Fórum 
Inicial, clicando nesse item, no menu do ambiente virtual de aprendizagem.
Atividades
Além do estudo dos roteiros, do livro da disciplina, dos itens indicados como 
Ampliando o Foco e dos vídeos das aulas, você deverá realizar as atividades 
pontuadas que se encontram no ambiente virtual de aprendizagem. Acompanhe os 
prazos de envio das avaliações no documento “Calendário e Critérios de Avaliação”, 
na introdução da disciplina.
Lembre-se: procure o professor-tutor no fórum "Fale com o tutor".
Autor
Kátia Pinto da Silva
Mestranda em Economia Empresarial, especialista em Finanças; possui docência 
do ensino superior e médio pela Universidade Cândido Mendes - UCAM, graduada 
em Administração. Atua como professora desde 2004, ministrando aulas na 
graduação e na pós-graduação da Universidade Estácio de Sá - Unesa. Professora 
de ensino superior, desde 2006, na Faculdade Tecnológica do Senac, no curso de 
Hotelaria. Desde 2008 trabalha com ensino a distância em duas frentes: escrevendo 
disciplinas para cursos on-line e ministrando aulas nos cursos a distância.
Importância da disciplina
Esta disciplina tem relevância ao tratar dos aspectos necessários à compreensão e 
à aplicação do orçamento empresarial, demonstrando a importância do 
planejamento e do controle das operações da empresa.
O que devemos perceber é que o mercado mudou e com ele o planejamento 
estratégico, de extrema importância nas organizações, já que as empresas buscam 
cada vez mais aprimorar seus processos de planejamento, avaliação e controle. 
Devido a essa necessidade, de boa tomada de decisão, o orçamento empresarial é 
um bom atendimento junto a lucratividade. Por isso é que entendemos como 
importante o orçamento na vida profissional de cada empresa e seus gestores.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 3
Objetivos
Ao final desta disciplina, você deverá ser capaz de:
Caracterizar tipos e níveis hierárquicos de planejamento e as dificuldades do 
orçamento.
Elaborar o orçamento geral de empresas.
Planejar o controle do desempenho das operações, observando os padrões 
técnicos e operacionais.
Elaborar uma demonstração de resultados que inclua as variações relacionadas 
ao custo padrão.
Ementa
Planejamento e orçamento: conceitos básicos. Sistemas orçamentários. Elaboração 
de orçamentos. Análise de desempenho usando variações em relação a custos-
padrão. Avaliação do desempenho empresarial. Monitoramento do orçamento em 
ação.
Referências
Básica
LUNKES, Rogério J. Manual de orçamento. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís; Taranto, Fernando. Orçamento empresarial. São 
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
WARREN, REEVE & FESS. Contabilidade gerencial. 2 ed. São Paulo: 
Thomson Learning, 2008.
Complementar
FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial - Planejamento e Controle 
Gerencial. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
HOJI, Masakasu. Administração financeira e orçamentária: matemática 
financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 9. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. p. 399-479.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 4
MACEDO, Joel de Jesus. Análise de projeto e orçamento empresarial. São 
Paulo: Intersaberes, 2014.
MEGLIORI, Evandir. Custos: análise e gestão. São Paulo: Prentice hall, 2011.
PADOVEZE, Clóvis Luís; Taranto, Fernando. Orçamento empresarial - Novos 
Conceitos e Técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2009.
PLANO DE ENSINO
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/6b8dd838-2ed
7-48ba-ba5e-1a1762b992c5/G_OEM_PE.pdf
Unidade 1: Planejamento e Orçamento: 
conceitos básicos
Introdução
Nesta primeira unidade, você terá a oportunidade de conhecer uma visão da 
adoção de estratégias na utilização de planejamento e controle que são 
imprescindíveis para as organizações.
Além disso, observará os níveis de planejamento na organização, levando em 
consideração o atendimento das necessidades da empresa em relação aos 
seus resultados. Compreenderá o planejamento que visa ser um “alicerce” do 
orçamento empresarial, pois a partir do planejamento e do controle poderemos 
ter uma boa base para uma boa tomada de decisão.
Objetivos
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:
Caracterizar tipos e níveis hierárquicos de planejamento e as dificuldades 
do orçamento.
Conteúdo Programático
https://www.notion.so/signed/https%3A%2F%2Fs3-us-west-2.amazonaws.com%2Fsecure.notion-static.com%2F6b8dd838-2ed7-48ba-ba5e-1a1762b992c5%2FG_OEM_PE.pdf?table=block&id=389c149d-4097-4ac7-9b1e-2d82dff25870&spaceId=57a0fe49-9819-44c6-8116-da7dd110e353&userId=f3639715-802d-4348-a8bd-66d0113811b8&cache=v2
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 5
Esta unidade está dividida em:
Aula 1 - Planejamento e orçamento: conceitos básicos
Aula 2 - Tipos de orçamento
Aula 3 - Orçamento de produção
Rota de Aprendizagem
A Rota de Aprendizagem apresenta as ações que devem ser realizadas nesta 
unidade. Utilize a Rota de Aprendizagem para planejar e gerir, com eficiência, 
as suas ações e o seu tempo de estudo. Isso facilitará a construção do seu 
conhecimento e aumentará a possibilidade de que você tenha um bom 
desempenho nas avaliações. Clique aqui para acessar a Rota de 
Aprendizagem.
Como podemos ter sucesso sem o planejamento?
Fonte: markevangelista.net
Imagine o quanto perdemos de tempo sem o planejamento? O planejamento é 
o primeiro passo de uma empresa, utilizando essa ferramenta a empresa 
minimiza as surpresas que poderão ocorrer em um determinado período.
Nesta unidade iremos entender qual a importância que o planejamento tem na 
formação do orçamento.
Aula 1: Planejamento e Orçamento: conceitos básicos
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/RA/G_OEM_RA_U1.htm
http://markevangelista.net/2014/09/24/dilbert-post-13-planejamento-diario/
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 6
Planejamento
Uma empresa para manter a sua sobrevivência depende significantemente de 
planejamentos. O planejamento empresarial é um processo que busca 
demonstrar o futuro desejado da empresa, assim definindo as metas e os 
objetivos para alcançá-los.
A hierarquia de decisões de planejamento da produção demonstra que os níveis 
vão limitando as decisões maiores às menores, em relação ao tempo que cada 
uma necessita para planejar. São eles:
Fonte: negociosecarreiras.com.br
Planejamento estratégicoPor que e quando?
Planejamento táticoOnde e como?
Planejamento operacional (Ação)O que?
Além disso, o planejamento e o controle podem ser definidos a longo, médio ou 
curto prazo. Veja a seguir.
Planejamento e controle de longo prazo:
Usa previsões de demanda agregada.
Apresenta objetivos estabelecidos em grande parte em termos financeiros.
Planejamento e controle de médio prazo:
Utiliza previsões de demanda desagregada parcialmente.
Apresenta objetivos estabelecidos tanto em termos financeiros como 
operacionais.
Planejamento e controle de curto prazo:
http://negociosecarreiras.com.br/
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-1.htm#lightbox-1
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-1.htm#lightbox-2
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-1.htm#lightbox-3ORÇAMENTO EMPRESARIAL 7
Usa previsões de demanda totalmente desagregada ou demanda real.
Faz intervenções nos recursos para corrigir desvios.
Considera os objetivos operacionais estabelecendo prazos e estudando 
cada caso.
O planejamento também possui uma visão hierarquica alternativa, como 
Padoveze (2012) nos mostra no esquema a seguir.
Essa visão demonstra todas as etapas planejadas até o controle.
Subdivisões da atividade de planejamento - Uma visão 
alternativa
Como o esquema acima demonstra, as fases do planejamento que fazem parte 
do orçamento assim como o mesmo possuem a visão de abordagem de todas 
as etapas planejadas até o controle.
Orçamento
Quando elaboramos o orçamento estamos definindo hoje o que acontecerá 
adiante no período orçamentário. A utilização dos dados planejados nos dará 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 8
base para elaborar o orçamento, este é medido a curto prazo, portanto, sempre 
no plano operacional.
O orçamento é uma tradução, em termos monetários, do planejamento das 
atividades da empresa, sendo retratado de forma integrada sob os aspectos 
econômicos e financeiros.
Para elaboração do orçamento, é importante levar em consideração:
A meta do lucro conjuntura, macroeconômica e as metas funcionais.
O planejamento e o controle são essenciais para uma boa elaboração do 
orçamento, pois neles serão baseados todos os objetivos e metas 
desejados.
O planejamento nos dará as diretrizes a serem construídas durante 
determinado período, e o controle tem como objetivo observar se o que está 
sendo realizado no planejamento foi o planejado.
O administrador financeiro deverá verificar as diferenças entre o orçamento 
planejado e o realizado, para assim identificar as mudanças que devem ser 
realizadas caso o que foi planejado fique abaixo do que foi realizado, daí a 
função do controle.
Além disso, o orçamento possui vantagens e desvantagens. Veja no quadro 
abaixo quais são elas:
Mesmo possuindo algumas desvantagens, as vantagens são maiores e 
sobressaem a estas.
O orçamento se divide nas seguintes categorias:
Orçamento de vendas: O orçamento de vendas mede a quantidade de 
produtos que devem ser vendidos.
Orçamento de produção: O orçamento de produção demonstra quantas 
unidades do produto devem ser produzidos
Orçamento de custos da produção: O orçamento de custos de produção 
demonstra os custos de matéria-prima e quantidade, assim como o custo 
de mão de obra direta e indireta.
Orçamento de custos administrativos e de vendas: O orçamento de custos 
administrativos e com vendas demonstra todos os gastos necessários para 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 9
manter a organização
Orçamento do demonstrativo de resultados e balanço patrimonial: O 
orçamento de demonstrativo de resultado e balanço patrimonial demonstra 
as receitas e despesas geradas pelo orçamento e o balanço projetado, 
medindo o patrimônio da empresa
Orçamento de capital e de caixa: O orçamento de capital demonstra a 
análise de investimento, já o orçamento de caixa demonstra o fluxo de caixa 
e a sua necessidade de capital;
Etapas da elaboração do orçamento
No esquema acima, podemos ver que para a elaboração do orçamento, antes 
da aprovação temos seis etapas, que são:
1. Obtenção de dados históricos
Quando uma empresa inicia a operação, ela não possui dados históricos, 
como números que foram utilizados no período anterior. Quando a empresa 
já tem operações existentes, ela deverá utilizar os dados de vendas 
anteriores para elaborar a sua projeção para o exercício seguinte.
2. Estratégia de marketing
É um setor de extrema importância, pois trará a base para o nosso 
orçamento, já que a partir das pesquisas é que teremos os dados para 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 10
iniciar a elaboração dos dados, e contribuir para a construção da previsão 
de investimentos para que o projeto vá adiante.
3. Estudo de alterações de demanda
Busca entender o comportamento do mercado para que possamos 
perceber em que momento em nosso planejamento devemos aumentar ou 
reduzir a previsão.
4. Previsão de investimento
Envolve as decisões de longo prazo (maiores de um ano); o objetivo é que 
o capital dos sócios tenha retorno.
5. Preparar o orçamento
Elaborar cada etapa descrita anteriormente.
6. Aprovar
Após estar aprovado, o orçamento deverá ser acompanhado e caso haja 
algum erro ou ele não esteja caminhando, poderá ser revisto, esta é a 
posição do controle.
Dessa forma, fica clara a importância do planejamento e os seus níveis de 
hierarquia apresentados para a formação do orçamento. Percebemos que no 
nível de planejamento operacional apresenta-se o orçamento; neste momento 
ele será elaborado para que possa ter informações mais atualizadas possível.
Imagine você daqui a 10 anos? Então... Sempre desejamos o melhor não é 
mesmo? Depois de tudo o que vimos nesta aula, reflita sobre o que você deve 
planejar e quais as ferramentas necessárias para alcançar seu objetivo.
Vídeo da Unidade
Para saber mais sobre planejamento e orçamento, assista, agora, ao vídeo da 
unidade Tipos de orçamento.
Se preferir, faça o download do áudio (mp3 compactado) deste vídeo clicando 
aqui.
Atividade
https://player.vimeo.com/video/339101046
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/audio/G_OEM_U1_MP3.zip
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 11
Ao estudar orçamento empresarial, observamos que o planejamento envolve a 
fixação de objetivos e a elaboração de vários orçamentos para alcançar esses 
objetivos. Um bom sistema orçamentário deve estar atento ao planejamento e 
ao controle. Considerando tal fato, defina a função do controle dentro do 
planejamento e do orçamento empresarial.
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique em Conferir.
conferir
Atividade
Após estabelecida a estrutura organizacional do plano orçamentário, deve-se, 
em linhas gerais, obter o detalhamento do orçamento empresarial. De acordo 
com o processo de preparação, o plano orçamentário deverá ser construído na 
etapa:
1. aNo plano estratégico. 
2. bNo plano tático. 
3. cNo plano operacional. 
4. dEle independe do nível de plano para ser iniciado. 
5. eEle depende do nível da operação para ser iniciado.
Alternativa correta: letra (c).
O detalhamento do orçamento empresarial deverá ser feito no nível operacional, 
pois ele é em curto prazo e, nesse momento, dá dados mais reais para a 
empresa.
Distratores:
a) Incorreta. O plano estratégico é o nível de longo prazo. Uma elaboração de 
orçamento nesse nível não dá resultado positivo, pois esse nível é o campo das 
“ideias”.b) Incorreta. No nível tático não há eficácia na elaboração do 
orçamento, pois ele possui o tempo de até três anos antes da execução.d) 
Incorreta. O orçamento possui o período e o planejamento para que possamos 
ter uma orientação para orçar.e) Incorreta. 
Vantagens Desvantagens
Dá maior visibilidade ao gerente e o mesmo
pode observar e planejar o futuro.
O orçamento vislumbra o alcance do
objetivo estabelecido no planejamento.
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-1.htm#answer-1
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 12
Vantagens Desvantagens
Define metas e objetivos.
O processo orçamentário é curto e por
isso onera o tempo do gerente.
Minimiza a perda do investimento. Limita o volume de negócio.
Aula 2: Tipos de Orçamento
O orçamento é um instrumento de grande importância nas empresas, nos anos 
de 1950 a 1960 as grandes empresas começaram a utilizá-lo e a partir disso 
começaram a expandir mundialmente.
Como vimos na aula anterior, o orçamento possui várias etapas e ele nada mais 
é que o plano de recursos financeiros de todos os setores ou etapas que a 
empresa apresenta de um produto ou serviço.
Assim, entendemos que o orçamento geral de uma empresa é a união de 
todos os planos de cada setor. Nele podemos fixar metas e objetivos que a 
empresa deseja atingir a partir do seu planejamento.
Além disso, como vimos anteriormente, um bom orçamento inicia-se com base 
nos dados históricos da empresa ou em cenários;a partir do planejamento 
devemos mapear a missão, se os planos, de médio ou longo prazo, estarão 
ligados ao orçamento que podemos acompanhar pelo sistema de informações e 
/ou manualmente.
O orçamento poderá ser elaborado separadamente por cada setor, mas 
para finalizá-lo deveremos unir todos os resultados para analisar sua 
viabilidade.
Após o orçamento elaborado cabe ao controle acompanhar se o que foi 
planejado está sendo realizado.
Quando iniciamos a preparação do orçamento devemos definir as 
seguintes fases:
A meta de lucro: Todo orçamento ao ser elaborado deverá ter estabelecido 
a meta de lucro desejado pelos acionistas; estes têm a expectativa que o 
lucro seja sempre acima do esperado.
Os índices de desempenho: Estarão acompanhando o planejamento, as 
variáveis competitivas afetam o desempenho da empresa
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-2.htm#more-info-3
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 13
O cenário econômico: Normalmente utilizamos no orçamento empresarial 
algumas simulações de mudanças para perceber o impacto da mudança na 
empresa
As políticas empresariais e setoriais: Estabelecem as bases da 
organização como missão, visão, objetivo e valores
As metas funcionais: São metas estabelecidas nas organizações a fim de 
alcançar seus objetivos
Dessa maneira, o orçamento empresarial deverá ser desenvolvido de forma 
integrada, sob os aspectos econômico e financeiro. Os demonstrativos que 
integrarão este orçamento serão: demonstrativo de resultado; orçamento de 
caixa; balanço patrimonial.
Os tipos de orçamentos para uma empresa elaborar o orçamento 
empresarial são:
Elaborando um orçamento de vendas
Observando o fluxo abaixo, percebemos que o orçamento de vendas é o 
primeiro a ser elaborado, a partir deste os outros orçamentos serão formados.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 14
Dessa forma, o orçamento de vendas demonstra a quantidade de produtos 
que deverão ser vendidos no período orçamentário; quando o mesmo é bem 
elaborado, teremos as diretrizes do planejamento bem elaboradas.
Após elaborar o orçamento de vendas podemos elaborar o orçamento de 
quantidades a produzir, também chamado de orçamento de produção, já que 
ele demonstra a quantidade que devemos produzir para atender o que foi 
calculado no orçamento de vendas.
Ao elaborar o orçamento de produção podemos determinar os orçamentos de 
custos de produção, incluindo os orçamentos de matéria-prima direta, mão 
de obra direta e custos gerais de produção.
Quanto ao orçamento de caixa, ele é dependente do orçamento com as 
despesas de vendas e administrativas.
O orçamento de vendas estima as quantidades de cada produto e serviço que a 
empresa planeja vender, além disso, ele é o ponto de partida para a elaboração 
do orçamento geral da empresa. A seguir, confira um exemplo.
A empresa FAZ Tudo Ltda. está pronta para preparar seu orçamento para o 
próximo ano. Após exame de todos os fatos relevantes, os executivos esperam 
o seguinte para o ano.
A empresa produzirá dois produtos: bolsa pequena e bolsa grande.
As vendas esperadas são respectivamente:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 15
PRODUTOS UNIDADES PREÇO DE VENDA
Bolsa pequena 5 R$ 105,40
Bolsa grande 1 R$ 164,00
Solução:
PRODUTO UNIDADES PREÇO DE VENDA VENDAS TOTAIS
Bolsa pequena 5 R$ 105,40 527.00,00
Bolsa grande 1 R$ 164,00 164.000,00
TOTAL 0 691.000,00
Dessa forma, vimos que a formação de um orçamento requer que os 
orçamentos de cada setor estejam concluídos para que possamos montar o 
orçamento geral.
Além disso, é preciso estabelecer a meta de lucro e os indicadores, além de 
simular cenários para que possa obter êxito independente do ambiente interno 
e/ou externo.
Um orçamento deve ser bem elaborado, imagine que uma empresa deverá 
elaborar suas vendas de acordo com a necessidade da demanda. Orçar requer 
um bom planejamento; você já imaginou como podemos elaborar o orçamento 
de vendas no mercado da moda?
De acordo com o que vimos na nossa aula, procure pensar em como você 
montaria esse orçamento.
Atividade
A base sobre a qual se apoiam o orçamento de vendas e todas as outras partes 
do orçamento-mestre é a previsão de vendas. Se essa previsão tiver sido 
preparada com atenção, tudo poderá dar certo. Por exemplo, a previsão de 
vendas fornece os dados para o desenvolvimento de orçamentos de produção. 
Considerando a importância da previsão de vendas, explique o processo inicial 
de construção do orçamento de vendas.
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique em Conferir.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 16
conferir
Atividade
Uma empresa deseja prever suas vendas para o segundo trimestre de um 
determinado ano. Para isso, deve-se ter como base qual tipo de orçamento?
1. aDe vendas. 
2. bDe matéria-prima. 
3. cDe preços. 
4. dDe mão de obra. 
5. eDe despesas.
Alternativa correta: letra (a).
O orçamento de vendas apresenta a estimativa do objetivo a ser alcançado.
Distratores:
b) Incorreta. A quantidade de matéria-prima é quanto de insumos devemos 
prever.c) Incorreta. O orçamento de preços representa a segunda etapa do 
orçamento de vendas.d) Incorreta. O orçamento de mão de obra está ligado ao 
orçamento de produção.e) Incorreta. O orçamento de despesas está 
relacionado ao demonstrativo de resultado de exercício.
Aula 3: Orçamento de produção
O orçamento da capacidade operacional tem como objetivo quantificar a 
capacidade de cada equipamento e a capacidade de mão de obra, 
comparando-as com as necessidades de produção e venda. Esse orçamento é 
baseado em três grandes áreas, uma delas é:
1. aCapacidade de equipamentos e instalações. 
2. bRedução de insumos. 
3. cMaximização de recursos tecnológicos. 
4. dCálculo da produção. 
5. eCusto de mão de obra.
Alternativa correta: letra (a).
Todo equipamento ou instalação requer uma capacidade máxima para 
produção.
Distratores:
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u1/aula-2.htm#answer-1
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 17
b) Incorreta. A redução de insumos pode estar ligada apenas ao produto, e não 
à sua produção.c) Incorreta. O recurso tecnológico não está diretamente ligado 
à capacidade de comercialização.d) Incorreta. O cálculo da produção está sob o 
orçamento de produção — área produtiva.e) Incorreta. O custo da mão de obra 
é um padrão de um setor.
Unidade 2: Orçamento
Custo de transformação
São custos incorridos para transformar matéria-prima em produtos acabados, ou 
seja, é o custo real que será apresentado no dia a dia, correspondente ao valor 
agregado (mais-valia) de produção. Esse custo reflete os custos reais da empresa.
Ele é composto por todos os custos de produção, exceto matéria-prima e mão de 
obra direta.
CP = MP + MOD + CIF
O orçamento de consumo de materiais faz parte da demonstração do resultado do 
exercício.
Como ele é representado?
1. aCustos diretos. 
2. bCusto de produção. 
3. cCusto de produção acabada. 
4. dCusto de produção vendida. 
5. eCusto indireto de produção.
Alternativa correta: letra (c).
O custo de produção acabada representa o consumo do material no demonstrativo 
de resultado.
Distratores:
a) Incorreta. Custo direto está no produto e não significa que está terminado.b) 
Incorreta. Custo de produção é todo o custo, incluindo a mão de obra e o custo da 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 18
matéria-prima.d) Incorreta. Custo de produção vendida significa que só o que foi 
vendido foi calculado no custo.e) Incorreta. O custo indireto não está relacionado à 
produção.
Unidade 3: Análise de desempenho – 
variações em relação a custos padrão
Aula 1: Orçamento
Antes de iniciarmos nossos estudos sobre orçamento de capital e seus tipos, é 
necessário relembrar o orçamento de demonstração de resultado do exercício, 
o qual demonstra as receitas, custos e despesas de toda movimentação que foi 
orçada durante o período e logo após o orçamento do balanço patrimonial. Em 
termos monetários, esse orçamento traduz o planejamento das atividades da 
empresa, sendo retratado de forma integrada aos aspectoseconômicos do 
mercado.
Os valores apresentados no demonstrativo de resultados devem ser objetos de 
análise que vise otimizar os tais resultados ou detectar possíveis distorções 
geradas por premissas e objetivos considerados na elaboração do mesmo.
As receitas e os rendimentos são ganhos no período, independentemente do 
fato de serem em moeda. Já os custos, são despesas, encargos e perdas, 
pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.
O resultado da diferença entre receita e custos e despesas é o lucro ou 
prejuízo. Estes incorporam na formação do demonstrativo do resultado do 
exercício, que tem como objetivo a projeção do resultado operacional, uma vez 
que com ele poderemos medir a rentabilidade a partir de análise. Um outro 
demonstrativo é o balanço patrimonial, no qual encontramos a projeção da 
saúde financeira da empresa medida por meio do patrimônio, como veremos a 
seguir.
Balanço Patrimonial
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 19
Segundo Macedo e Corbari (2014), o balanço corresponde a uma balança, 
onde haverá equilíbrio entre as contas de ativo, passivo e patrimônio 
líquido.
O ativo apresenta o conjunto de bens e direitos (consiste no poder de 
exigir algo, como por exemplo: Contas a receber).
O passivo apresenta o conjunto de obrigações (Dívidas que a empresa 
possui com terceiros, um compromisso que poderá ser exigido por outra 
que possui o direito. Ex: fornecedores).
É um grupo de contas própria da empresa, seu capital próprio.
Todo o orçamento irá refletir no orçamento do balanço patrimonial, assim como 
em outros demonstrativos. O balanço patrimonial projetado demonstra a 
situação financeira da empresa, é como uma fotografia em um dado momento, 
já que o mesmo apresenta uma situação estática.
O balanço patrimonial registra os bens, direitos e obrigações em que os bens 
são divididos. Dessa maneira, os bens apresentados pelo ativo no balanço 
patrimonial, podem ser:
Bens tangíveis => Possuem corpo físico. Ex.: automóveis, móveis utensílios, 
máquinas e equipamentos.
Bens intangíveis => Não possuem corpo físico mas apresentam valor. Ex.: 
Marcas e patentes.
Segundo a Lei nº 6.404/76, o Balanço patrimonial deverá ser organizado por 
seu grau de liquidez, ou seja, suas contas devem ser organizadas conforme a 
conta possa transformar-se em dinheiro com rapidez. Essa lei foi atualizada, 
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u3/aula-1.htm#pop-1
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u3/aula-1.htm#pop-2
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u3/aula-1.htm#pop-3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 20
mas não perdeu sua essência. No balanço patrimonial, fica organizada da 
seguinte maneira:
ATIVO PASSIVO
Ativo circulante
Passivo circulante Passivo
não circulante
Ativo não circulante Realizável a longo prazo
Investimentos Imobilizado Intangíveis
Patrimônio líquido
De acordo com essa organização, no ativo temos:
O ativo circulante, onde as contas do ativo são classificadas em ordem 
decrescente de liquidez, de acordo com a rapidez da conta a ser convertida em 
dinheiro. O ativo circulante é uma conta de curto prazo e apresenta as contas 
que rapidamente transformam-se em dinheiro. São contas que estão 
constantemente em giro, movimento, circulação
O ativo não circulante, onde temos todas as contas que não estão em curto 
prazo, ou seja, estão envolvidas em longo prazo; são aquelas que não temos a 
intenção imediata de nos desfazer
O realizável a longo prazo é quando a conversão em moeda ultrapassa o 
exercício social
Os investimentos agrupam o capital que possui o objetivo de investimento, 
podendo estar em imóveis ou até mesmo participando em outras empresas.
Imobilizado: São os que pertencem à empresa com o fim de obter a receita: 
máquinas e equipamentos
Intangíveis: Não possuem corpo físico mas apresentam valor. Ex.: Marcas e 
patentes
Já no passivo, onde as contas são organizadas pelo grau de exigibilidade, ou 
seja, pela exigência dos credores, temos:
Passivo circulante: Neste grupo, alocamos as contas que apresentam 
exigibilidade de curto prazo, ou seja, dentro do exercício social (12 meses). Ex.: 
salários, aluguel, impostos, pagamento de fornecedores, etc
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u3/aula-1.htm#pop-6
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 21
Passivo não circulante: Neste grupo, alocamos as contas que superam o 
exercício social em sua exigibilidade. São contas de longo prazo. Ex.: 
empréstimos e financiamentos
Patrimônio líquido: Neste grupo estão o capital da empresa e o o capital social 
investido pelos sócios
O balanço patrimonial projetado nos dá base para analisar a liquidez da 
empresa. A finalidade é apresentar as informações sobre endividamento e 
liquidez da organização.
Para saber mais sobre liquidez, leia, agora, o texto: Cálculo e análise dos 
índices de liquidez.
Tipos de orçamento
Desde o início da nossa disciplina aprendemos que existem vários tipos de 
orçamento, que assumem uma posição de controle e de avaliação em que a 
cada momento seus gestores se apoiam. A partir do orçamento podemos prever 
e minimizar as falhas no processo orçamentário.
Segundo Padovezze (2012), o orçamento é um sistema de informação gerencial 
que necessita de recursos para atingir o seu objetivo. Para isso, devemos 
sempre estar atentos à sua elaboração para que ele não fuja do objetivo do 
planejamento.
Diante do exposto, apresentamos alguns tipos de orçamentos, que são:
Orçamento estático (Budget) Orçamento flexível Rolling budget e forecast
Beyond budgeting Orçamento ajustadoforecast Orçamento base zero
Controle matricial
A partir desses tipos de orçamento podemos iniciar, controlar, planejar, 
replanejar, além de controlar o processo orçamentário.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 22
Nas próximas aulas daremos ênfase a cada um deles.
Atividade
Ao estudar orçamento empresarial, observamos que o planejamento envolve a 
fixação de objetivos e a elaboração de vários orçamentos para alcançar esses 
objetivos. Um bom sistema orçamentário deve estar atento ao planejamento e 
ao controle. Considerando tal fato, defina a função do controle dentro do 
planejamento e do orçamento empresarial.
Digite a sua resposta no espaço abaixo e, quando terminar, clique em Conferir.
conferir
Atividade
Etapas para preparação do plano orçamentário
Após estabelecida a estrutura organizacional do plano orçamentário, deve-se, 
em linhas gerais, obter o detalhamento do orçamento empresarial. De acordo 
com o processo de preparação, o plano orçamentário deverá ser construído na 
etapa:
1. aNo plano estratégico. 
2. bNo plano tático. 
3. cNo plano operacional. 
4. dEle independe do nível de plano para ser iniciado. 
5. eEle depende do nível da operação para ser iniciado.
Alternativa correta: letra (c).
O detalhamento do orçamento empresarial deverá ser feito no nível operacional, 
pois ele é em curto prazo e, nesse momento, dá dados mais reais para a 
empresa.
Distratores:
a) Incorreta. O plano estratégico é o nível de longo prazo. Uma elaboração de 
orçamento nesse nível não dá resultado positivo, pois esse nível é o campo das 
“ideias”.b) Incorreta. No nível tático não há eficácia na elaboração do 
orçamento, pois ele possui o tempo de até três anos antes da execução.d) 
Incorreta. O orçamento possui o período e o planejamento para que possamos 
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u3/aula-1.htm#answer-1
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 23
ter uma orientação para orçar.e) Incorreta. Quando diz ser no nível, ele não 
especifica qual.
Aula 2: Orçamento estático, flexível e contínuo
O orçamento estático ou budget
O orçamento estático tem por objetivo observar os resultados de uma única 
atividade, pois, como o próprio nome diz, ele é estático, ou seja, uma vez 
elaborado não será mais alterado.
https://www.treasy.com.br/blog/como-calcular-a-margem-de-contribuicao-de-seus-produtos/Etapas para preparação do plano orçamentário
Uma empresa deseja prever suas vendas para o segundo trimestre de um 
determinado ano. Para isso, deve-se ter como base qual tipo de orçamento?
1. aDe vendas. 
2. bDe matéria-prima. 
3. cDe preços. 
4. dDe mão de obra. 
5. eDe despesas.
Alternativa correta: letra (a).
O orçamento de vendas apresenta a estimativa do objetivo a ser alcançado.
Distratores:
b) Incorreta. A quantidade de matéria-prima é quanto de insumos devemos 
prever.c) Incorreta. O orçamento de preços representa a segunda etapa do 
orçamento de vendas.d) Incorreta. O orçamento de mão de obra está ligado ao 
orçamento de produção.e) Incorreta. O orçamento de despesas está 
relacionado ao demonstrativo de resultado de exercício.
Aula 3: Orçamento contínuo, tendências e base zero
Métodos de avaliação econômica de investimentos
https://www.treasy.com.br/blog/como-calcular-a-margem-de-contribuicao-de-seus-produtos/
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 24
Payback
É o prazo de retorno do investimento. Determina o tempo necessário para que o 
dispêndio de capital (valor do investimento) seja recuperado por meio dos das 
entradas líquidas de caixa (fluxos de caixa) promovidas pelo investimento. 
Neste caso, queremos saber em quanto tempo o valor do investimento 
retornará.
Imagine um investimento no valor de $ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, 
com entradas líquidas de caixa de $ 15.000,00.
No caso de entradas iguais, bastará dividir o valor do investimento por apenas 
uma das entradas de caixa:
payback = $ 30.000,00/$ 15.000,00 = 2 anos
Quando as entradas líquidas de caixa são diferentes devemos aproximar esse 
valor até o tempo de retorno do investimento.
Imagine um investimento no valor de $ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, 
com entradas líquidas de caixa de:
Nesse caso, observe que no ano 1 e 2 temos o total de $ 27.000,00 e se 
inserirmos o fluxo de caixa do ano 3 o valor irá ultrapassar. Como nesse método 
desejamos saber o tempo exato em que recuperaremos o valor do capital 
investido, devemos entender que:
Em dois anos temos $ 27.000,00, mas o valor do investimento é de $ 30.000,00. 
Sendo assim, nos faltam $ 3.000,00 e este está no próximo período (ano 3).
Então, deveremos dividir o valor que falta pelo valor do próximo período. Logo: 
$ 3000,00/$ 10.000,00 = 0,3 ano.
A resposta seria 2,3 ano, ou 2 anos e 4 meses aproximadamente (0,3X12 
meses).
A tomada de decisão ao utilizar o método Payback será baseada em:
Quanto menor o prazo, melhor o investimento.
Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR)
A TIR é a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa 
de um projeto a zero. Em outras palavras, a taxa que faz com que o valor atual 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 25
das entradas seja igual ao valor atual das saídas, ou seja, o valor do 
investimento.
Em análise de investimentos, a TIR deve ser comparada a TMA – taxa mínima 
de atratividade do investimento; assim, quando a TIR for maior do que a TMA, o 
investimento deve ser aceito.
Imagine um investimento no valor de $30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 anos, 
com entradas líquidas de caixa de $ 15.000,00.
Usando a HP 12 c:
Dados Comando
30.000 gcf0
15.000 gcfj
4 Nj
34,9% F IRR
A tomada de decisão ao utilizar o método TIR será baseada em:
Toda vez que a TIR for maior do que a taxa de desconto podemos aceitar o 
projeto.
Valor Presente Líquido (VPL ou NPV)
É a diferença entre os valores presentes das receitas futuras do fluxo de caixa e 
os valores presentes das saídas do fluxo de caixa, descontadas ao custo de 
capital da empresa ou à taxa de retorno exigida; a análise do resultado consiste 
em identificar se o valor presente líquido é positivo, negativo ou nulo.
O valor presente líquido mede a lucratividade do investimento em valor 
absoluto; assim, podemos observar que, após o desconto de cada entrada de 
caixa e após excluir o valor do investimento, teremos este resultado.
Imagine um investimento no valor de R$ 30.000,00 a uma taxa de 5% em 4 
anos, com entradas líquidas de caixa de R$ 15.000,00.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 26
Utilizaremos a seguinte fórmula:
Onde:
VPL = valor presente líquido.
F1 = fluxo de caixa.
I = taxa.
Fo= valor do investimento no ano 0.
n= número de períodos.
^= elevado (se conseguir fazer o elevar não precisa usar o símbolo).
Assim:
Usando a HP 12 c:
Dados Comando
30 gcf0
15 gcfj
4 Nj
5 i
0 fNj
A tomada de decisão ao utilizar o método VPL ou NPV será baseada em:
Se o VPL for igual ou superior ao valor investido, ele deverá ter seu projeto 
aceito.
Se o VPL for menor do que o valor investido, esse projeto deverá ser 
rejeitado.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 27
VPL > 0, o projeto é viável.
VPL = 0, o projeto é indiferente.
VPL < 0, o projeto é inviável.
Índice de lucratividade (IL)
O índice de lucratividade ou índice de valor presente indica quanto o projeto 
oferece de retorno para cada unidade monetária investida.
Índice de lucratividade = Índice de lucratividade = 1 + (VPL/Investimento 
inicial)
Exemplo: Utilizando os dados exemplo acima:
Índice de lucratividade = Índice de lucratividade = 1 + (VPL / Investimento 
inicial)
Índice de lucratividade = 23189,26/30000 = 1,77
Significa que para cada 1 real investido o investimento teve 1,77 de 
retorno.
Para calcular o valor presente na HP 12c:
➞ Digite o valor presente PV.
➞ Tecle CHS.
Nota: o CHS (abreviatura de change signal) muda o sinal para armazenar o 
valor de PV (present value) - dinheiro pago, conforme convenção.
➞ Tecle PV.
➞ Digite 0.
➞ Tecle PMT.
➞ Digite a taxa i ( em %; ex.: i = 12% , digite 12).
➞ Tecle i.
➞ Digite o número de períodos n.
➞ Tecle n.
➞ Tecle FV.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 28
Para saber mais sobre como utilizar a HP 12c para realizar os cálculos de 
investimentos, assista agora ao vídeo: Aula 08 - Técnicas de orçamento de 
capital.
Todos os negócios requerem que tenhamos benefícios e para isso devemos 
medir, avaliar, analisar e buscar se realmente valem a pena. A utilização das 
ferramentas nos traz uma vantagem em análises e tomada de decisão. Você 
imaginou como poderá fazer qualquer investimento utilizando as ferramentas de 
orçamento de capital?
Alternativa correta: letra (a).
Todo equipamento ou instalação requer uma capacidade máxima para 
produção.
Distratores:
b) Incorreta. A redução de insumos pode estar ligada apenas ao produto, e não 
à sua produção.c) Incorreta. O recurso tecnológico não está diretamente ligado 
à capacidade de comercialização.d) Incorreta. O cálculo da produção está sob o 
orçamento de produção — área produtiva.e) Incorreta. O custo da mão de obra 
é um padrão de um setor.
Unidade 4: Outras variações e medidas 
orçamentárias
Introdução
A redução de custos é um ponto crucial de qualquer empresa que busca o seu 
lucro. Mas, para que esse lucro ocorra, devemos observar as receitas e os 
custos. Esse centro de custos tem como característica só insumos que serão 
necessários para realizar as tarefas, além do seu valor monetário.
Nesta unidade, você compreenderá a importância da análise das variações de 
custos e terá a oportunidade de compreender o controle de custos na 
construção do orçamento, o que lhe dará uma visão mais profunda do 
planejamento da previsão.
https://www.youtube.com/watch?v=Q0z2jcDUNLI
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 29
Além disso, observará os níveis de centro de custos, levando em consideração 
o atendimento das necessidades da empresa em relação aos seus controles e 
atendimentos de metas e objetivos.
Objetivos
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:
Elaborar uma demonstração de resultados que inclua as variações 
relacionadas ao custo-padrão.
Conteúdo Programático
Esta unidade está dividida em:
Aula 1 - Análise de desempenho – variações em relação a custos padrão
Aula 2 - Variação de custos
Aula 3 - Análise de variações
Rota de Aprendizagem
A Rota de Aprendizagem apresenta as ações que devem ser realizadas nesta 
unidade. Utilize a Rota de Aprendizagem para planejar e gerir, com eficiência, 
assuas ações e o seu tempo de estudo. Isso facilitará a construção do seu 
conhecimento e aumentará a possibilidade de que você tenha um bom 
desempenho nas avaliações. Clique aqui para acessar a Rota de 
Aprendizagem.
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u4/RA/G_OEM_RA_U4.htm
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 30
Imagine um planejamento sem controle de custos. O planejamento deve primar 
por todas as etapas da construção do objetivo, e devemos orçar tudo o que 
estiver em pauta para que a operação aconteça. Imagine você planejando um 
voo sem orçar o combustível em relação à rota? Poderíamos abastecer a mais 
ou a menos a quantidade de combustível, assim como a alimentação dos 
passageiros, que deve ser de acordo com a quantidade e a necessidade desses 
indivíduos. Isso tudo entrará no que chamaremos de centro de custos.
Aula 1: Análise de desempenho – variações em relação a custos padrão
Você lembra o que é um custo?
Anteriormente, vimos que o custo é o valor gasto com bens e serviços para a 
produção de outros bens e serviços.
Matéria-prima.
Assim, nesta aula, conheceremos os tipos de custo-padrão e como se dá sua 
aplicação, além de identificar a importância do trabalho em conjunto da 
engenharia e a contabilidade de custos, assim como a importância da 
quantificação do tempo e monetária.
Custo-padrão
O custo-padrão é aquele custo planejado para um produto ou serviço calculado 
para uma determinada produção. Dessa forma, o custo-padrão pode determinar 
o custo ideal de imediato, já que leva em consideração imperfeições ambientais, 
empresariais e de mercado.
Segundo Padoveze(2012) custo-padrão é uma técnica para avaliar e substituir a 
utilização do custo real.
O custo-padrão pode ser classificado como:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 31
Para calcular o custo-padrão, devem ser percebidas as condições de eficiência 
do período em que o produto será elaborado. Para isso, devemos levar em 
consideração a mão de obra, o consumo de materiais e o uso dos 
equipamentos.
Observe abaixo a diferença entre o custo-meta e o custo-padrão:
Custo-meta Custo-padrão
Muito bom para decisões
estratégicas, mas depende da
utilização de outros custos.
Possui a possibilidade de prever os custos e, ao
comparar com o custo real, observar onde
ocorreram as diferenças e o que pode ser
melhorado.
É melhor na produção de grande
variedade/baixo volume. Não é
totalmente adequado à produção em
massa.
Mais eficaz quando aplicado à produção em
massa padronizada.
Usado como instrumento, de baixo
para cima, para atingir o lucro
programado, com base na estratégia
empresarial.
Usado como instrumento de controle de custo
no nível operacional — pressupostos
estratégicos de engenharia.
Para saber mais sobre assunto, leia agora o texto Custos-padrão.
Finalidades do custo-padrão
A finalidade do custo-padrão é reduzir o custo por meio de uma padronização 
do comportamento de custo, padronizando, dessa forma, os custos físicos e 
monetários dos recursos a serem utilizados. Além disso, outras finalidades são 
a redução dos custos e a formação de preços.
Contudo, vale lembrar que o custo-padrão não elimina o custo real, já que o 
custo-padrão só poderá ocorrer quando já existe um bom sistema de custeio.
A seguir, confira a diferença entre os custos-padrão ideal, meta e estimado:
Custo ideal Custo-meta Custo estimado
É um custo determinado da forma
mais científica pela engenharia de
produção da empresa.
Situa-se entre o
ideal e o
estimado.
Determinada por meio de
dados anteriores que sirvam
de parâmetros para projeções
futuras.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custospadrao.htm
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 32
Custo ideal Custo-meta Custo estimado
Representa o custo de um produto
sem qualquer desperdício ou
ociosidade em condições ideais de
produção.
Meta para todos
os setores da
empresa.
Passíveis de risco na
determinação do padrão.
É um custo ideal
adaptado,
permitindo seu
alcance.
O custo-padrão, conforme sabemos, é um trabalho combinado entre a 
engenharia e a contabilidade de custos da empresa. Nesse trabalho, a 
contabilidade de custos atribui os valores monetários, enquanto a engenharia 
determina o padrão de consumo físico dos insumos, tais como:
Nesse exemplo, houve uma variação entre materiais e mão de obra. Já o custo 
indireto de fabricação se manteve.
Para saber mais, assista ao vídeo Custo de oportunidade.
Atividade
O custo-padrão é o custo que é planejado para um determinado produto. Esse 
custo é diferente do custo-meta, que é estabelecido pela diferença do preço do 
mercado e o lucro desejado pela empresa. Utilizando essa ferramenta de 
custos, a empresa apresenta um padrão de comportamento de custos criando 
condições de controle.
Quando confrontamos os consumos real e padrão, observamos algumas 
divergências. Qual a finalidade do custo-padrão?
1. aReduzir custos e auxiliar na formação de preço de venda. 
2. bMinimizar despesas e calcular custos do preço de venda. 
3. cMaximizar recursos para um bom preço de venda. 
4. dCalcular o custo de produção e do preço de venda. 
5. eMedir o custo de mão de obra e o custo do preço.
Alternativa correta: letra (a). O custo-padrão tem a finalidade de reduzir os 
custos e, assim, auxiliar na formação de preços de venda.
Distratores:
https://www.youtube.com/watch?v=_CXm6W2_WSc
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 33
b) Incorreta. Minimizar despesas é função do administrador financeiro, e não 
comporta o custo-padrão.
c) Incorreta. O custo-padrão não aumenta os recursos; ele controla os custos.
d) Incorreta. O cálculo da produção está sob o orçamento e produção — área 
produtiva.
e) Incorreta. O custo da mão de obra é um padrão de um setor.
Aula 2: Variação de custos
Variações de custos
Podemos observar que toda projeção, ao longo do orçamento, ganha 
quantidades que geram resultados monetários para a devida tomada de 
decisão. Quando elaboramos a demonstração de resultado no orçamento, não 
devemos esquecer que é predominante a relação de custos e que nele está 
inserido o custo-padrão.
Segundo Migliorini, para calcular os custos-padrão, devemos realizar o cálculo a 
partir de três elementos: materiais diretos, mão de obra direta e custos indiretos 
de fabricação, como vimos na aula anterior e como segue no esquema abaixo:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 34
Fonte: Adriano Leal Bruni.
Comparando o custo-padrão com o custo real, faz-se a análise das variações 
aplicadas para os fins gerenciais, tornando-se um instrumento de controle muito 
importante. Com ele, podemos identificar setores menos eficientes.
É importante, nesse contexto, relembrar os itens que compõem a ficha de 
custo-padrão para perceber a importância da utilização de cada custo e seus 
elementos.
Assim, segundo Megliorini (2011), a mão de obra direta diz respeito aos 
funcionários que atuam diretamente na transformação da matéria-prima em 
produto. No entanto, o custo que esses funcionários representam não pode ser 
tratado como custo direto sem que antes se analise o seu trabalho e se exerça 
um controle sobre as horas trabalhadas.
Uma costureira, em uma confecção, utilizando sua máquina de costura, por 
exemplo, trabalhando camisas de malha, tem seu gasto classificado como mão 
de obra direta. Já a supervisora, que observa várias máquinas executando 
vários produtos diferentes, inexistindo a possibilidade de se verificar quanto 
cada um desses produtos consome do tempo total daquela pessoa, temos aí 
um tipo de mão de obra indireta.
Já o custo indireto são os custos apropriados aos produtos de acordo com a 
base do rateio. Em geral, são a base de rateio o período do emprego da mão de 
obra indireta (rateada por horas) e gastos com energia (com base em 
horas/máquinas utilizadas, energia elétrica).
Variação da matéria-prima
A variação da matéria-prima pode ser composta de:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 35
Observe no gráfico abaixo a aplicação da fórmula da variação. Levando em 
consideração:
Variação de preço = Preço real e preço padrão
Variação da quantidade = Quantidadepadrão e quantidade real
A seguir, veja um exemplo de como se realizam os cálculos do custo-padrão e 
do real.
A confecção Corta Bem Ltda. estimou um custo-padrão em seu setor no 
departamento de corte, por um período de 40 horas, no valor de R$ 1,20 por 
hora, e no departamento de costura, por 20 horas, no valor de R$ 2,35 por hora.
A confecção realizou um custo real no departamento de corte de 46 horas ao 
preço de R$ 1,24 por hora e, no departamento de costura, realizou 19 horas por 
R$ 2,50 por hora.
Assim:
Custo-padrão:
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 36
Departamento de corte: 40 h x R$ 1,20/h = R$ 48,00.Departamento de costura: 
20 h x R$ 2,35/h = R$ 47,00.Total: R$ 95,00/un.
Custo real:
Departamento de corte: 46 h x R$ 1,25/h = R$ 57,50.Departamento de costura: 
19 h x R$ 2,50/h = R$ 47,50.Total: R$ 105,00/un.
A partir disso, foi possível realizar a seguinte análise:
Departamento de corte
Variação de eficiência: diferença de horas x taxa-padrãoDiferença das horas 
= padrão – real = 40 – 46 = a diferença é de 6 horas.Variação de eficiência: 6 h 
x R$ 1,20/h = R$ 7,20. Desfavorável.
Variação de taxa: diferença de taxa x horas-padrãoDiferença de taxas = 
padrão – real = 1,20 – 1,25 = a diferença é de R$ 0,05.Variação da taxa: R$ 
0,05/h x 40 h = R$ 2,00. Desfavorável.
Variação mista: diferença de horas x diferença de taxaDiferença das horas 
(padrão real) x diferença da taxa (padrão – real).Diferença das horas = 6 h x R$ 
0,05 = R$ 0,30. Desfavorável.
Variação total
Variação total = variação da eficiência + variação da taxa + variação mista.
Ou seja:R$ 7,20 + R$ 2,00 + R$ 0,30 = R$ 9,50
Desfavorável.
Departamento de costura
Variação de eficiência: diferença de horas x taxa-padrãoDiferença das horas 
= padrão – real = 20 – 19 = a diferença é de 1 hora.Variação de eficiência: 1 h x 
R$ 2,35 = R$ 2,35. Favorável.
Variação de taxa: diferença de taxa x horas-padrãoDiferença de taxas = 
padrão – real = 2,35 – 2,50 = a diferença é de R$ 0,15.Variação da taxa: R$ 
0,15/h x 20 h = R$ 3,00. Desfavorável.
Variação mista: diferença de horas x diferença de taxaDiferença das horas 
(padrão – real) x diferença da taxa (padrão – real).Diferença das horas = 1 h x 
R$ 0,15 = R$ 0,15. Favorável.
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 37
Variação total
Variação total = variação da eficiência + variação da taxa + variação mista
Ou seja:
R$ 2,35 + R$ 3,00 + R$ 0,15 = R$ 5,50
Desfavorável.
Atividade
Uma variação de custo favorável ocorre quando o custo real é menor do que o 
custo-padrão (em relação às quantidades atuais). Uma variação desfavorável 
ocorre quando o custo real excede o custo-padrão (em relação às quantidades 
reais). Assim compreendido, qualquer desvio entre o preço estabelecido e o 
preço realizado é chamado de variação:
1. aDe custos. 
2. bDe preços. 
3. cDe quantidades. 
4. dDe despesas. 
5. eReal.
Alternativa correta: letra (b). O critério solicitado pelo mercado é que os 
preços reduzam.
Distratores:
a) Incorreta. Variação de custos acontece quando verificamos a variação entre 
os custos fixo e variável.
c) Incorreta. Variação de quantidade é a relação entre a quantidade de insumo 
estabelecida para a produção sob análise e aquela efetivamente incorrida.
d) Incorreta. Variação das despesas não existe.
e) Incorreta. Variação real não existe, pois esta varia com o custo-padrão.
Aula 3: Análise de variações
Um bom planejamento exige que a empresa tenha uma boa gestão, assim 
poderemos entender os tipos de custos, e o centro de custos poderá traduzir da 
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 38
melhor forma os custos e suas variações, tranformando, assim, esses 
quantitativos em bons números para uma boa tomada de decisão.
Nesta aula, veremos como se dá o cálculo das variaçãoes de custos e os tipos 
de custos que podem alterar o custo-padrão.
Segundo Padoveze (2012), com base nas informações levantadas nos 
orçamentos, é possível fazer as análises das variações, que buscam identificar 
com profundo grau de detalhes os principais motivos que causaram a variação 
em valor de cada item orçado.
Basicamente, decorre de dois elementos:
Assim, a variação em valor do item orçado é um somatório da diferença de 
quantidade mais a diferença de preço.
Variação em valor = diferença de preço + diferença de quantidade (real x 
orçado)
Esquema de modelo sintético de análise das variações
Fonte: PADOVEZE, 2009, p. 165.
Análise - boa tomada de decisão
Custo real
Compara com
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 39
Custo real
Custo-padrão
Quando analisamos o resultado das diferenças entre o custo real e o padrão, 
encontramos a parte mais importante do uso do custeio padrão para fins de 
controle. Por meio dessa análise, controlamos seus custos e detectamos 
possíveis ineficiências na produção.
Quando expressamos as diferentes variações, podemos dizer que a diferença 
do custo pelos valores computados nos informa a causa da variação, isto é, se 
foi devido ao preço ou à quantidade. Dessa forma, temos as seguintes 
variações e seus respectivos cálculos:
O gasto orçado de uma fábrica para o mês de fevereiro foi de R$ 6.000,00, ao 
passo que o gasto real foi de R$ 5.800,00, ou seja, houve uma variação de R$ 
200,00. Nesse caso, gastou-se menos do que o valor orçado.
Para o mês de fevereiro, foi orçada uma quantidade de 12.000 quilômetros para 
ser rodada, com custo para empresa de R$ 0,50 por km. No entanto, nesse 
mesmo mês, houve um aumento real de R$ 0,08, passando o custo para R$ 
0,58, o que não estava previsto. Houve também uma diferença na quantidade 
real de quilômetros rodados, que foi de 10.000 km.
Diante desse cenário, teremos:
Orçado: 12.000 km a R$ 0,50/km = R$ 6.000,00.
Real: 10.000 km a R$ 0,58/km = R$ 5.800,00.
Variação = R$ 200,00. Favorável.
Agora vamos identificar as variações.
Variação de preço
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 40
Quantidade real x preço real – quantidade real X preço orçado10.000 km x R$ 
0,58 – 10.000 x R$ 0,50 = R$ 800,00. Desfávoravel.
Variação da quantidade
Quantidade real x preço orçado – quantidade orçada x preço orçado10.000 X 
R$ 0,50 – 12.000 X R$ 0,50 = R$ 1.000,00. Favorável.
Resumo:
Variação de preço = R$ 800,00. Desfavorável.
Variação da quantidade = R$ 1.000,00. Favorável.
Variação total = R$ 200,00. Favorável.
Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados:
Custo real Custo-padrão
Quant. realxPreço real10.000xR$ 5,00R$
50.000,00
Quant. realxPreço padrão10.000xR$ 4,50R$
45.000,00
Assim:
Variação do preço de materiais = R$ 50.000,00 – R$ 45.000,00 = R$ 
5.000,00. Desfavorável.
Variação de quantidade de materiais = 45.000 – 47.250 = -2.250 Favorável.
Variação total dos custos de materiais = R$ 50.000,00 – R$ 47.250,00 = R$ 
2.750,00. Desfavorável.
Vídeo da Unidade
Para saber mais sobre análise de variações, assista, agora, ao vídeo da 
Unidade.
Se preferir, faça o download do áudio (mp3 compactado) deste vídeo clicando 
aqui.
Atividade
As variações no orçamento ocorrem normalmente em qualquer organização, 
dadas a dinamicidade da economia e as inúmeras variáveis que circundam a 
https://player.vimeo.com/video/339104958
https://ead.uva.br/disciplinas/grad/publica/cont/mno/oem/re/u4/audio/G_OEM_U4_MP3.zip
ORÇAMENTO EMPRESARIAL 41
vida de qualquer empresa. Quando a produção real for maior do que a 
produção esperada, a variação de volume compreenderá a diferença entre:
1. aO custo indireto calculado para a produção esperada e o custo indireto que 
seria o padrão para a produção real. 
2. bO custo direto calculado para a produção esperada e o custo indireto que 
seria o padrão para a produção real. 
3. cO custo fixo calculado para a produção esperada e o custo indireto que 
seria o padrão para a produção real. 
4. dO custo variável calculado para a produção esperada e o custo indireto que 
seria o padrão para a produção real. 
5. eO custo misto calculado para a produção esperada e o custo indireto que 
seria o padrão para a produção real.
Alternativa correta: letra (a). O custo indireto na produção esperada terá sua 
variação na produção real.Distratores:
b) Incorreta. O custo direto não é comparativo para o custo-padrão na produção 
real.
c) Incorreta. O custo fixo não é comparativo para o custo-padrão na produção 
real.
d) Incorreta. O custo variável não é comparativo para o custo-padrão na 
produção real.
e) Incorreta. O custo misto não é comparativo para o custo-padrão na produção 
real.

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