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Planejamento Financeiro e Orçamento

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APRESENTAÇÃO 
Esta disciplina é considerada de grande 
valia, visto que possibilita conhecer o 
ambiente financeiro das instituições. O 
Planejamento Financeiro e Orçamentos é 
um alicerce para as organizações; para 
tanto, o profissional deve conhecer dos 
aspectos conceituais e práticos da 
rotina empresarial. 
APRESENTAÇÃO 
Esta, diretamente relacionada com os recursos da 
empresa, consiste no “como avaliar os números”, a 
fim de que se permita um equilíbrio entre custos e 
despesas. 
Neste sentido, o planejamento está presente em 
toda parte da organização, embutido na cultura da 
empresa e retratado através de seus gestores. 
Podemos dizer ainda que ele sofre a influência 
cultural que existe na empresa, por meio da 
estrutura organizacional. 
APRESENTAÇÃO 
Os departamentos envolvidos no planejamento e 
orçamentos representam o “pulmão” da empresa, pois 
são capazes de promover o sucesso ou o fracasso 
financeiro da instituição. 
Esta disciplina está estruturada de forma que o 
estudante possa acompanhar o funcionamento do 
negócio da empresa, a partir de exemplos, os quais são 
situações rotineiras tratadas de forma coerente e 
pontuadas. 
O objetivo principal deste conteúdo é detalhar aos 
alunos uma das funções gerenciais básicas para os 
profissionais da área administrativa, o planejamento 
orçamentário e seu respectivo controle. 
INTRODUÇÃO 
Prestar serviços, oferecer bens à sociedade, alcançar 
sustentabilidade econômica e atingir os mais altos 
padrões éticos são percursos de sucesso. 
Os hospitais são considerados empresas complexas, 
uma vez que são necessários muitos elementos 
patrimoniais e estruturais para viabilizar a produção 
médica; portanto, vemos que para a fixação de taxas 
ocorrem a necessidade do correto gerenciamento de 
custos hospitalares diretos, indiretos e o padrão, 
constituindo uma análise do equilíbrio financeiro 
hospitalar. Contudo, para que isso seja feito de forma 
correta e traga benefícios para a instituição, os centros 
de custos devem estar perfeitamente delimitados. 
INTRODUÇÃO 
O ambiente competitivo das empresas de saúde, 
com a ascensão social trazida pela estabilidade 
econômica, faz com que este mercado esteja 
aquecido. Nesta crescente, os clientes estão 
cada vez mais exigentes e, ao precisarem de 
uma unidade hospitalar, além da busca pela 
assistência, visam também a serviços que 
proporcionem conforto na forma de hotelaria, 
obrigando o setor a prestar atendimentos com 
eficiência e eficácia, o que implica investimentos 
em tecnologia, estrutura, enfim, uma demanda 
de capital maior. 
INTRODUÇÃO 
Desta forma, quando uma organização 
conhece seus custos, tem uma maior 
facilidade em trabalhar com seus 
recursos disponíveis, tomar decisões 
por negociações e projetar o futuro, o 
qual reflete na qualidade da 
assistência prestada aos usuários. 
INTRODUÇÃO 
O caminho para visualizar situações futuras no 
ambiente corporativo é chamado de orçamento. 
Este cabe em qualquer empresa, tanto as mercantis 
como as de serviços. Associado ao planejamento 
financeiro, toma proporções relevantes que permeiam 
o caminho que a organização deseja seguir. Um ponto 
importante a ser considerado neste universo são as 
pessoas, que serão peças fundamentais na construção 
de um plano orçamentário, assim como os 
departamentos onde desenvolvem suas atividades. 
Neste sentido, a qualidade das informações prestadas 
por elas é que fará do processo operacional um 
referencial de excelência. 
INTRODUÇÃO 
Orçar é mais do que prever o futuro, uma vez 
que ao ser elaborado permite uma criteriosa 
análise do todo, identificando e corrigindo 
falhas. Mas é necessário que haja um 
acompanhamento contínuo, comparando os 
valores orçados com o real. Quando as etapas 
são cumpridas de forma consistente, a empresa 
aumenta muito suas chances de sucesso, 
objetivo maior de qualquer organização, ou seja, 
rentabilidade. 
INTRODUÇÃO 
Quanto custa para atender às 
expectativas do cliente? Como calcular 
preços a serem efetuados, pelos 
serviços prestados? Estes são 
exemplos de questões que exigem 
respostas de competência 
administrativa e que poderão ser 
certamente respondidas por meio do 
planejamento financeiro e orçamento. 
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS 
objetivos organizacionais são o fim desejado que a organização 
pretende atingir e que orientam o seu comportamento em 
relação ao futuro e ao ambiente interno e externo. Neste sentido 
os objetivos organizacionais são a razão de ser das organizações, 
que necessitam de um fim objetivo. Exemplo: 
• Servir ao cliente; 
• Retorno sobre o investimento; 
• Sobrevivência no mercado; 
• Maximizar a lucratividade; 
• Crescimento; 
• Inovação. 
• Market share 
OBJETIVOS INDIVIDUAIS 
É o que cada pessoa pretende intimamente 
alcançar. 
• Um Bom Salário; 
• Estabilidade; 
• Qualidade de Vida no Trabalho; 
• Reconhecimento; 
• em fim tudo que Maslow descreveu em sua 
Hierarquia das Necessidades Humanas. 
CONCEITO EFICIÊNCIA 
Eficiência = fazer certo a “coisa”, pois em se fazendo o contrário – fazer errado 
a “coisa”, estaremos provocando perdas de tempo e recursos (retrabalho, 
desperdício), contrariando os princípios da eficiência; um segundo clichê 
muito utilizado para definir eficiência é ‘fazer mais com menos‘, que traz 
embutido o sentido de economia racional. Sabemos da existência de – 
‘parâmetros’ ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficiência que 
balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje uma eficiência 
aceitável, resultante da qualidade da força de trabalho ou racionalização de 
recursos e medida pela relação entre quantidades produzidas sobre recursos 
empregados, sendo a contrapartida, a quebra da expectativa no que é 
esperado da habilidade com foco no desempenho e produtividade, que 
apontam para a conformidade do produto ou serviço. Como exemplo de falta 
de eficiência, citaremos a fabricação de uma geladeira que esteja muito acima 
dos padrões de custos praticados no mercado. 
O QUE É SER EFICIENTE ? 
Usemos como exemplo a realização de um 
exame no qual você pretende obter nota 10. 
Digamos que você esteja a estudar para a prova: 
separou todo o material adequadamente, 
esteve presente em todas as aulas, realizou 
todas as atividades e estudou todo o conteúdo 
necessário de forma bastante concentrada. Pois 
bem, você foi eficiente na preparação para o 
exame. 
 
O QUE É SER EFICIENTE ? 
Posteriormente, na realização do exame, mesmo 
tendo se preparado adequadamente, suponhamos 
que você não tenha conseguido alcançar a nota 10. 
Nesse caso, você teria sido eficiente (meio) e não 
eficaz (fim). Portanto, alunos que estudam bastante 
são exemplos de eficiência, o que não garante 
a eficácia. 
O contrário também é valido, ou seja, caso tivesse 
se preparado mal para o exame e conseguido 
alcançar a nota pretendida, teria sido ineficiente 
(meio), mas eficaz (fim). 
 
CONCEITO EFICÁCIA 
Eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’, pois em se fazendo o 
contrário, estaríamos ‘fazendo a “coisa” errada’, a “coisa” que 
não deveria ter sido feira, “coisa” fora de lugar e hora, “coisa” 
a ser empreendida de forma diferente, em outras palavras: 
deveríamos fazer outra “coisa” que não esta. 
Sabemos da existência de – ‘parâmetros’, ‘padrões’, 
‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficácia que balizam as 
ações nos mais variados processos onde se almeje a eficácia 
aceitável, resultante da relação entre metas alcançadas sobre 
metas pretendidas. Na falta da eficácia estamos quebrando 
expectativas no que era esperado de uma atitude correta, e 
pecando contra o nível de satisfação esperado na 
conformidade do processo. 
O QUE É SER EFICAZ 
se uma fábrica tiver como objetivo produzir 
quinhentas mesas por dia, é relativamente 
simples avaliar se é ou não eficaz na consecução 
deste objetivo: no final de cada dia, teríamos de 
contar o número de mesas produzidas e verificar 
se atingem as quinhentas unidades. Se sim, a 
fábrica é eficaz.Se não, é ineficaz. 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
Eficiência e eficácia são dois conceitos muito 
utilizados na gestão de empresas. A eficiência 
avalia como se faz. Diz-se que uma operação foi 
realizada de forma eficiente quando consumiu o 
mínimo de recursos na obtenção de um 
determinado resultado. A eficácia avalia até que 
ponto se alcançou um determinado resultado, 
independentemente da forma como se obteve 
esse resultado. 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
• eficiência = ‘fazer certo a “coisa”’; 
• eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’. 
 
• Eficiência é o bom uso das ferramentas. Tem a 
ver com os meios. 
• Eficácia é o alcance dos resultados almejados. 
Tem a ver com os fins. 
 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
A maioria das pessoas não planeja fracassar, 
fracassa por não planejar 
(John L. Beckley) 
 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
Vamos começar nossas atividades buscando um 
significado para planejamento e, assim, voltar 
este contexto para o nosso universo. Quando 
estamos falando de planejamento, basicamente, 
fazemos uma relação entre: objetivo, tempo e 
estratégia. No decorrer desta unidade, 
poderemos verificar o quanto essas palavrinhas 
guiam o mundo dos negócios, ou melhor, o 
ambiente corporativo. 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
Finanças estão presentes em nosso dia 
a dia. De vital importância, a 
administração financeira permite que 
tenhamos um controle sobre nossos 
gastos pessoais. Ela irá permitir que 
façamos planos para o futuro, ou 
consigamos resolver uma situação 
monetária desfavorável. 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
Neste contexto, para o mundo corporativo, a 
administração financeira ganha uma proporção 
maior, o controle financeiro dentro de uma 
empresa. Além de relevante para a organização, 
reflete sobre seus colaboradores, fornecedores, 
clientes, entre outros, incluindo a econômia local. 
Para as empresas é importante ressaltar que as 
finanças estão relacionadas a três ciências, a 
Administração, a Economia e Contabilidade. Vamos 
ver sucintamente cada uma delas: 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
• Administração: gerenciamento ou gestão da 
empresa, é uma ciência humana, tem um formato 
regido por normas e funções elaboradas para 
disciplinar elementos de produção. 
• Economia: a Economia ou Ciência Econômica é uma 
ciência social, consiste na produção, distribuição e 
consumo de bens e serviços, abrange as atividades 
econômicas, que são aplicadas na Administração. 
• Contabilidade: também é uma ciência social que tem 
como objeto de estudo o patrimônio das entidades, 
registrando os fatos e medindo suas consequências 
na dinâmica financeira. 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
A correlação entre as três ciências é o que 
podemos chamar de ambiente financeiro. 
Assim, é inevitável compreendermos que 
em ambientes de mercados competitivos, 
em que tanto a concorrência como os 
consumidores estão cada vez mais 
exigentes, as empresas em geral se 
consideram obrigadas a se adequarem 
para continuar com suas atividades. Sendo 
assim, as empresas elaboram estratégias 
financeiras para alcançar seus objetivos. 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
Muitas empresas ainda desconhecem, 
ou mesmo não avaliam, a necessidade 
formal de controle financeiro e não 
encontram o caminho para 
sobrevivência. Diante desta realidade, 
o simples fato de planejar, ou seja, 
prever ou se antever a situações, faz a 
diferença entre o sucesso e o fracasso 
de uma organização. 
O CONCEITO DE PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO 
Planejar não é apenas trabalhar 
com finanças, é considerar a 
importância das pessoas no 
processo, afinal, elas têm papel 
fundamental para o planejamento. 
O planejamento e seu objetivo 
O estudo das finanças empresariais tem sido um 
processo-chave para a sobrevivência empresarial, 
pois envolve o todo da organização. É a partir desta 
premissa que apresentaremos a seguir esta 
importante estratégia empresarial, o planejamento 
financeiro, que tem o mesmo significado tanto para 
pessoas comuns quanto para empresas, as quais, 
em qualquer um dos casos, visam estabelecer e 
principalmente seguir um plano de ação, buscando 
atingir aos objetivos traçados. 
O planejamento e seu objetivo 
Por plano de ação podemos entender 
o planejamento de todas as ações 
com o objetivo de atingir um 
resultado desejado, importante para 
as entidades, pois acompanha de 
perto as atividades prioritárias, tendo 
em vista os resultados esperados para 
um determinado período. 
O planejamento e seu objetivo 
Um bom plano de ação deve deixar claro passo a 
passo o que deverá ser feito e ainda descrever a 
realização de cada ação, bem como onde serão 
realizadas. 
Por exemplo: quem de nós nunca pensou em 
realizar uma viagem, em adquirir um imóvel ou em 
outros sonhos de consumo? Provavelmente, todos 
nós já pensamos! Porém, o que separa as pessoas 
que realizam seu sonho daquelas que não o fazem é 
justamente a estratégia, ou melhor, o plano de ação 
que elaboraremos para alcançá-los. 
O planejamento e seu objetivo 
Da mesma forma, as empresas buscam por espaço nos 
mercados diariamente, se reinventando, pesquisando, 
enfim. Um plano de ação, dentro do ambiente financeiro, 
contém estudos voltados para atender às metas que 
podem ser para curto, médio ou longo prazo. Os planos 
financeiros devem ser realistas, sobrepondo às condições 
impostas pelos mercados, sendo a função do 
planejamento financeiro encontrar a melhor solução. A 
administração financeira no planejamento deve estar 
atenta aos prazos. 
Avalie a figura a seguir, idealizada por Chiavenato (2003), 
a fim de visualizar os prazos: 
O planejamento e seu objetivo 
Quando observamos o longo prazo, o entendemos como o período descrito 
anteriormente no planejamento que ultrapassa um ano; estamos com ações 
consideradas planejadas para mais adiante no tempo, ligadas às previsões e 
com reflexos financeiros que pretendem cobrir períodos futuros, os quais são 
considerados de dois a dez anos, podendo ser maior em até 20 anos. Por se 
tratarem de períodos distantes, devem ser revistos periodicamente, atualizados 
por novas informações significativas, devido às incertezas e mudanças 
operacionais. 
Hoje 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 
5 anos 
ou mais 
Curto 
Prazo 
 
 
Objetivos 
Operacionais 
 
Médio 
Prazo 
 
 
Objetivos 
Táticos 
 
Longo 
Prazo 
 
 
Objetivos 
Estratégicos 
 
Horizonte de tempo do planejamento 
O planejamento e seu objetivo 
Um plano financeiro, seja para curto ou para longo 
prazo, serve de base para o futuro da empresa. É a 
projeção das condições atuais para o futuro, devendo 
ser reajustado. Porém, observe que a simples projeção 
de uma situação atual para outra futura pode gerar 
decepções, uma vez que não está apresentada de 
forma a cumprir a proposta de um planejamento. 
O planejamento financeiro é uma importante 
ferramenta no mundo dos negócios, pode ser 
traduzido como um conjunto de ações, controles e 
procedimentos que, entre outras coisas, possibilita 
montar um orçamento. 
O planejamento e seu objetivo 
Para Weston (2000, p. 343) “O processo de 
planejamento financeiro começa com a 
especificação dos objetivos da empresa, após o que 
a administração divulga uma série de previsões e 
orçamentos para cada área significativa da 
empresa”. Assim, planejamento e controle estão 
intrinsecamente ligados, pois planejar é necessário 
para promover metas; e o controle se dá a partir de 
informações reais, favorecendo meios para a 
realização de um processo para que atinja uma 
situação esperada. 
O planejamento e seu objetivo 
Processo de Planejamento 
 
Planejamento 
Controle 
O planejamento e seu objetivo 
Planejamento é a 
palavra-chave para o 
sucesso de uma 
empresa. 
O planejamento e seu objetivo 
O planejamento financeiro, como o 
próprio nome denota, é a preocupação 
com a parte financeira do negócio, a 
gestão do dinheiro propriamente dita, na 
qualidentificamos o ciclo financeiro e 
operacional, assim como a administração 
do capital de giro, em que se observam os 
investimentos e os financiamentos da 
empresa. 
O planejamento e seu objetivo 
Acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta 
de disponibilidades, é uma tarefa das mais 
relevantes no contexto financeiro, a qual faz toda 
diferença, pois identifica situações em que decisões 
devem ser tomadas. Na prática, significa ter 
informações sólidas e em tempo hábil da situação 
financeira, por exemplo, a fim de buscar recursos 
para cobrir compromissos, no caso de falta de 
disponibilidades, ou talvez, quando houver sobra de 
recursos, fazer investimentos. 
O planejamento e seu objetivo 
O planejamento financeiro é um dos 
aspectos importantes para 
funcionamento e sustentação de uma 
empresa, pois fornece roteiros para 
dirigir, coordenar e controlar suas ações 
na consecução de seus objetivos. Dois 
aspectos-chave do planejamento 
financeiro são o planejamento de caixa e 
de lucros. 
O planejamento e seu objetivo 
O primeiro envolve o planejamento do 
orçamento de caixa da empresa; por 
sua vez, o planejamento de lucros é 
normalmente realizado por meio de 
demonstrativos financeiros projetados, 
os quais são úteis para fins de 
planejamento financeiro interno, 
como também comumente exigido 
pelos credores atuais e futuros. 
O planejamento e seu objetivo 
Os aspectos financeiros são 
obrigatórios para qualquer empresa, 
seja qual for seu seguimento 
operacional, pois, com a complexidade 
do mundo financeiro, as organizações 
precisam gerir suas finanças, para 
entender as implicações de muitos dos 
tipos de contratos financeiros e avaliar 
os impactos sobre seus negócios 
O planejamento e seu objetivo 
O planejamento deve permitir que a empresa 
mantenha um foco que seja flexível. O foco é o 
ponto de associação de esforços, já os aspectos 
de flexibilidade são a forma de adaptação e 
ajustes. Sendo assim, uma organização com foco 
conhece o que faz de melhor, bem como 
conhece as necessidades de seus clientes e 
como servi-lo bem. Nesta mesma constante, a 
organização com flexibilidade, de forma 
dinâmica, possui senso de futuro, é rápida e ágil, 
podendo mudar ou antecipar-se em relação a 
oportunidades ou eventuais dificuldades. 
O planejamento e seu objetivo 
Dirigir 
Controlar 
Coordenar 
$ 
O planejamento e seu objetivo 
Assim, o planejamento direciona e 
mantém o administrador no caminho dos 
resultados, uma vez que aponta um senso 
de direção para metas a serem alcançadas, 
bem como tem vistas às prioridades, 
assegurando que as coisas mais 
importantes receberão a principal atenção. 
Apresenta ainda orientação para 
mudanças, devendo antecipar problemas 
que certamente aparecerão. 
O planejamento e seu objetivo 
Um bom planejamento financeiro é aquele 
que depois de elaborado é avaliado; 
consequentemente, executado; 
eventualmente, corrigido e necessariamente, 
acompanhado; então, sim, é capaz de 
oferecer informação para uma boa gestão, 
eficiente e traduzida em circunstâncias para 
alcançar o objetivo desejado, bem alicerçado 
por metas preestabelecidas pela organização. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A empresa deve ser capaz de ajustar-se à 
realidade diária de forma rápida e eficiente: 
como parte do mundo dos negócios, as 
flutuações são frequentes. Nenhum plano de 
ação deve ser considerado rígido, 
ou melhor, imutável; durante seu 
desenvolvimento, conforme as condições do 
mercado, eles devem ser alterados. Desta 
forma, um plano benfeito traz inúmeras 
vantagens. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A fixação das metas e das vendas, 
bem como a melhor alocação de 
esforços, pode ser visualizada na 
projeção das necessidades de 
recursos. Os recursos necessários 
ou disponíveis são demonstrados 
no documento identificado como 
fluxo de caixa. 
Aplicação do planejamento financeiro 
Com a elaboração do fluxo de caixa, 
caracterizada de uma forma clara e 
objetiva para visualizar um planejamento 
financeiro, constitui-se em um instrumento 
essencial para que a empresa possa ter 
agilidade e segurança em suas atividades 
financeiras. Logo, o fluxo de caixa deverá 
refletir de forma pontuada e com precisão 
a situação econômica da empresa, em 
termos financeiros. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A expressão “fluxo de caixa” significa 
simplesmente o equilíbrio ou diferença entre 
dinheiro que se recebe e dinheiro que é gasto 
ou desembolsado no final de um determinado 
período de tempo. Este acompanhamento pode 
ser inclusive diário. 
ENTRADAS 
SAÍDAS 
EQUILIBRIO 
FINANCEIRO 
Aplicação do planejamento financeiro 
A responsabilidade pela administração 
da ferramenta fluxo de caixa começa 
pelo cálculo de estimativas de entrada 
e desembolso de dinheiro. 
Analise a representação gráfica a 
seguir, que retrata os objetivos do 
instrumento de controle financeiro no 
formato muito simples: 
Aplicação do planejamento financeiro 
Objetivos do fluxo de caixa 
• Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga 
financeira; 
• Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o 
negócio; 
• Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir 
compromissos; 
• Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e 
recebimentos; 
• Avaliar se o recebimento de vendas é suficiente para cobrir 
gastos do período; 
• Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de 
vendas para fazer caixa 
• Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de 
estoque 
Aplicação do planejamento financeiro 
Como vimos, a montagem do fluxo de caixa 
auxilia na visualização e compreensão das 
movimentações financeiras num período 
preestabelecido. É de grande valia, pois permite 
a visualização de folgas ou faltas de recursos 
antes mesmo que ocorram, possibilitando ao 
empresário planejar melhor suas ações. Na 
verdade, quando falamos em ambiente 
corporativo, tudo está diretamente relacionado 
a valores monetários, à entrada ou saída de 
dinheiro. 
Aplicação do planejamento financeiro 
Elaboramos alguns exemplos de documentos que constituem entradas 
e saídas de caixa e, para cada documento, vamos identificar o tipo. 
Estabeleça que a letra (E) sejam entradas, e a (S), as saídas de valores 
do caixa: 
 (E) Recebimento de duplicatas de clientes. 
 (E) Nota fiscal de venda à vista. 
 (E) Nota fiscal de venda 50% à vista e 50% para 30 dias. 
 (E) Recebimento de locação de espaço. 
 (S) Despesa com viagens. 
 (S) Recibo de adiantamento de férias. 
 (S) Guia de recolhimento de FGTS. 
 (S) Comprovante bancário de liquidação de dívida com fornecedor. 
 (E) Aviso bancário referente a crédito por obtenção de empréstimo. 
 (S) Comprovante de pagamento de prêmios de seguros. 
Aplicação do planejamento financeiro 
É necessário definir o prazo em que se 
deseja projetar as informações, que pode 
variar de acordo com as necessidades da 
empresa. O ideal é que se faça mês a mês 
até o período de um ano com referência à 
forma de apresentação das informações; o 
fluxo de caixa funciona como uma agenda 
de compromissos e deve ser elaborado 
com clareza e simplicidade. 
Aplicação do planejamento financeiro 
O relatório de fluxo de caixa, para se 
manter eficaz, é importante que tenha 
periodicidade, seja ele diário, semanal 
ou quinzenal, ou ainda mensal, variando 
de acordo com as necessidades do 
negócio, desde que a projeção deste 
aconteça por um período ou tempo 
suficiente para planejar ações, que 
devem ser elaboradas de forma intuitiva. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A administração diária do 
fluxo de caixa pode ser 
elemento vital para o setor 
financeiro e sua 
responsabilidade. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A seguir, o fluxo de caixa, no qual acrescentamos as informações de data e 
de valores aos documentos: 
• 01/02 Recebimento de Duplicatas de Clientes: $ 15.000,00. 
• 02/02 Nota fiscal de venda à vista: $ 30.900,00. 
• 06/02 Notafiscal de venda 50% à vista e 50% para 30 dias: 
 $ 40.000,00. 
• 10/02 Recebimento de locação de espaço: $ 400.00. 
• 10/02 Despesa com viagens: $ 280.00. 
• 10/02 Recibo de adiantamento de férias: $ 5.860.00. 
• 07/02 Guia de recolhimento de FGTS: $ 3.690,00. 
• 08/02 Comprovante bancário, liquidação de dívida com fornecedor: $ 
26.780,00. 
• 12/02 Aviso bancário referente a crédito obtido por empréstimo: 
 $ 100.000,00. 
• 14/02 Comprovante de pagamento de prêmios de seguros: $ 3.800,00. 
Aplicação do planejamento financeiro 
Exemplo de aplicação do fluxo de caixa: 
 
Data Histórico Entrada Saída Saldo 
Saldo anterior 0,00 
01/02 Recebimento de duplicatas 15.000,00 15.000,00 
02/02 Vendas à vista 30.900,00 45.900,00 
06/02 Venda parcial à vista 20.000,00 65.900,00 
07/02 Pagamento de FGTS 3.690,00 62.210,00 
08/02 Pagamento de fornecedores 26.780,00 35.430,00 
10/02 Recebimento de aluguel 400,00 35.830,00 
10/02 Pagamento de despesa com viagem 280,00 35.550,00 
10/02 Pagamento de adiantamento de férias 5.860,00 29.690,00 
12/02 Obtenção de empréstimos 100.000,00 129.690,00 
14/02 Pagamento de prêmio de seguros 3.800,00 125.890,00 
14/02 Saldo final 125.890,00 
Aplicação do planejamento financeiro 
Então, conforme exemplo, percebe-se 
claramente que se trata de um controle preciso. 
No primeiro momento elencamos os 
documentos e classificamos em (E) e (S), que, 
alocados corretamente ao fluxo, sintetizam a 
movimentação financeira, permitindo uma 
visualização e compreensão em dado período 
preestabelecido. 
Aplicação do planejamento financeiro 
Mais uma vez, destacamos que é 
bastante funcional, demonstrando 
excedentes ou faltas de recursos 
monetários antes mesmo que ocorram 
e possibilitando ao empresário 
planejar melhor suas ações. Toda ação 
realizada por uma empresa resume-
se em entrada ou saída de dinheiro! 
Aplicação do planejamento financeiro 
É nesse jogo financeiro que os 
valores monetários transitam 
num “entra e sai” e que o fluxo 
de caixa mostra sua 
importância, pois permite que 
com antecedência identificar os 
momentos em que vai faltar ou 
sobrar recurso. 
Aplicação do planejamento financeiro 
A aplicação do planejamento financeiro deve 
considerar o perfil do endividamento da 
empresa, de forma que os desembolsos ocorram 
simultaneamente, com a capacidade de gerar 
caixa para a empresa. Sendo assim, a adequada 
administração dos fluxos de caixa, pressupõe um 
equilíbrio para o negócio. A capacidade de 
geração de recursos de caixa contribui para uma 
menor dependência nos financiamentos ou 
investimentos em giro, reduzindo encargos 
financeiros, ou seja, custos. 
Aplicação do planejamento financeiro 
O objetivo principal para o 
gestão dos fluxos de caixa é 
permitir uma rapidez maior 
para as entradas de caixa e 
em relação aos desembolsos 
e ingressos. 
Aplicação do planejamento financeiro 
DESEMBOLSOS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
Água 
Luz 
Telefone 
ENTRADAS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA 
Vendas à vista 
Recebimento 
Saldo Anterior R$ R$ R$ R$ R$ 
Saídas R$ R$ R$ R$ R$ 
Entradas R$ R$ R$ R$ R$ 
Saldo Atual R$ R$ R$ R$ R$ 
Aplicação do planejamento financeiro 
Estratégias para administração de fluxo de caixa 
* Negociações com fornecedores e outros credores visando 
alongar os prazos de pagamento. 
* Medidas mais eficientes de valores a receber, sem 
prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir o volume 
de clientes em atraso e inadimplentes. 
* Concessão de descontos financeiros, sempre que 
economicamente justificados, na expectativa de redução 
dos prazos de recebimentos das vendas. 
* Decisões tomadas na área financeira com intuito de 
diminuir os estoques e incrementar seu giro 
Aplicação do planejamento financeiro 
Um sistema de cobrança ágil 
promove rapidez de emissão e 
entrega das faturas/duplicatas 
aos clientes e, 
consequentemente, maior 
agilidade no processo 
financeiro. 
Capital de Giro 
Podemos dizer que o 
capital de giro é a soma 
de todos os recursos 
demandados pela 
empresa para financiar o 
seu ciclo operacional. 
 
Capital de Giro 
Podemos entender capital de giro como 
sendo um conjunto de valores necessários 
para a empresa fazer seus negócios; assim, 
a palavra “giro” sugere exatamente o que 
significa, ou seja, um volume de 
numerários que possibilita o giro imediato 
dos negócios, ou ainda podemos dizer que 
se trata da movimentação dos ativos da 
empresa. 
Capital de Giro 
De forma geral, a metade dos ativos de 
uma empresa faz parte do capital de 
giro, mesmo porque os recursos 
próprios para investimento no ativo 
fixo representam valores que são 
retidos temporariamente pela 
empresa. O capital de giro de uma 
empresa é formado pelos valores de 
caixa, de estoques ou ainda de contas 
a receber. 
Capital de Giro 
Caixa 
Fornecedores 
Estoque Vendas 
Duplicatas 
a Receber 
Capital de Giro 
Fatores que influenciam o capital de giro 
 Fatores que reduzem: Fatores que aumentam: 
a) Compras à vista. 
b) Retiradas em excesso. 
c) Distribuição de lucros. 
d) Imobilizações em 
excesso. 
e) Níveis elevados de 
estoques. 
f) Prazos de vendas 
muito longos. 
g) Ineficiência, sistema 
de cobranças. 
a) Lucratividade. 
b) Vendas à vista. 
c) Cobrança eficiente. 
d) Vendas de imobilizações. 
e) Redução dos estoques. 
f) Maior rotação dos estoques. 
g) Maior prazo de 
compra/menor prazo de 
recebimento. 
h) Maior capital de giro com 
recursos próprios. 
Capital de Giro 
A necessidade de capital de giro é 
noticiada por meio ciclo de caixa da 
empresa. Quando este é longo, a 
necessidade de capital de giro 
aumenta e vice-versa. Assim, a grande 
tradução para esta expressão é que a 
redução do ciclo de caixa significa 
receber mais cedo e pagar mais tarde. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Os custos podem ser conceituados como 
sacrifícios financeiros, os quais uma 
empresa se vê obrigada a realizar para 
atingir seus objetivos. Eles representam 
gastos aplicados na produção, ou seja, 
diretamente na fábrica, ou na prestação de 
serviços. Assim, eles não se comportam de 
maneira idêntica, vão se adaptando de 
acordo com as características próprias do 
negócio. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
De forma geral, os custos podem dividir-se 
em gerencial e financeiro, sendo o primeiro 
voltado ao público interno, que, através de 
relatórios, norteia os gerentes para a tomada 
de decisão, enquanto o segundo cuida da 
produção e retrata suas informações ao 
universo externo da organização, com a 
observância dos princípios fundamentais da 
contabilidade, pois a palavra custo é aplicada 
a fatores de produção. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Os custos começaram a ser 
pensados a partir da Revolução 
Industrial, século XVIII, pois com 
ela surgiu a necessidade de 
controle dos estoques, uma vez 
que, com as máquinas, houve uma 
passagem da manufatura para a 
“maquinofatura”. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
A necessidade em apurar custos no 
terceiro setor, ou seja, os de serviços, 
nasceu na obrigação de se ter um 
conhecimento maior sobre as 
atividades da empresa, e assim poder 
precificar seus procedimentos sem 
correr o risco de não incluir todos os 
gastos no custo da atividade. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Vejam um hospital, por 
exemplo, ao realizar uma 
negociação com um convênio, 
deve saber qual seu custo por 
procedimento, para chegar a 
um acordo com o futuro 
parceiro de trabalho, o 
convênio. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Custos 
Serviços Produção 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
A gestão de custos possibilita o 
refinamento das informações, o que traz 
uma visão bastante abrangente para os 
gestores, podendo estes analisar 
alternativas de redução de gastos e 
evidenciar ineficiências, entre outras 
oportunidades de gerenciar o negócio. 
Assim, levantamos alguns objetivos para a 
apuração dos custos hospitalares: 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Objetivos dos custos hospitalares 
1 
• Comparação - evolução custos. 
2 
• Informação para tomada de decisão. 
3 
• Estabelecer tabelasde preços. 
4 
• Orçamento, metas, equipamentos. 
5 
• Reduzir gastos, evitando desperdícios. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Portanto, uma empresa do seguimento 
hospitalar deve ser dividida em partes, em 
que seus gastos poderão ser 
acompanhados de forma mais pontual, o 
que trará a base para as informações sobre 
seus custos. A atividade hospitalar na 
prática tem como foco a recuperação da 
saúde. A estas partes dá-se o nome de 
centros de custos, os quais serão 
gerenciados pelo custeio por absorção. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O custeio por absorção 
“Consiste na apropriação de 
todos os custos de produção 
aos bens elaborados e só os de 
produção; todos os gastos 
relativos ao esforço são 
distribuídos para todos os 
produtos ou serviços feitos”. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Basicamente, os componentes do custo podem 
ser resumidos em três elementos: 
 Material Direto 
• MD- Matéria 
Prima, 
material 
secundário e 
embalagens 
Mão de Obra Direta 
• MOD- Valor 
dos salários e 
encargos 
sociais 
Custos Indiretos 
• CIF- Demais 
gastos e 
rateios 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Vamos classificar os materiais que 
vemos anteriormente em: matéria-
prima (representa o produto 
principal), os materiais secundários 
(são os que complementam o produto) 
e os materiais de embalagem (nos 
quais o produto é armazenado). Já a 
mão de obra aponta para os gastos 
com o pessoal envolvido, 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
direta ou indiretamente, com a 
produção. Os gastos de fabricação 
ou os custos indiretos de 
fabricação correspondem aos 
demais gastos para a fabricação 
do produto, tais como: energia 
elétrica, material de limpeza, 
manutenção da fábrica, entre 
outros. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Conceitos básicos relacionados à Contabilidade 
de custos: 
• Desembolso – saída de dinheiro do caixa ou 
das contas bancárias das empresas, esta 
ocorre em virtude do pagamento pela 
aquisição do bem ou serviço. 
• Gastos – consiste na renúncia de um ativo 
pela entidade com a finalidade de obtenção 
de um bem ou serviço, é representada pela 
entrega ou promessa de entrega de bens ou 
direitos. É de suma importância não confundir 
gastos com desembolsos. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Ao dizermos que gastamos dinheiro, 
na verdade deveríamos dizer que 
desembolsamos dinheiro, uma vez 
que este é consumido em bens e 
serviços obtidos por meio do 
desembolso; o gasto é a promessa 
de desembolsar o caixa para a 
quitação da obrigação. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Desta forma, deve ficar claro que os 
gastos são traduzidos pela compra de 
matéria-prima ou com mão de obra, 
que pode ser tanto da produção como 
na distribuição; e ainda gastos com 
honorários da diretoria e muitos 
outros, que, dependendo da sua 
aplicação, poderá ainda ser 
classificado em investimento, custo, 
despesa, perda ou desperdício. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Para que possamos nos familiarizar, vejamos estes 
conceitos: 
• Investimento: Gasto ativado em função de sua 
vida útil ou de perspectiva de benefícios 
atribuíveis a período(s) futuro(s). 
• Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado 
na produção de outros bens ou serviços: são 
todos os gastos relativos à atividade operacional. 
O custo é também um gasto, só que reconhecido 
como custo no momento da utilização dos fatores 
de produção (bens e serviços), para a fabricação 
de um produto ou execução de um serviço. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
• Despesa: É o gasto consumido, seja na forma de bem 
ou serviço, para gerar a receita (realizar as vendas) e 
administrar a empresa. Representa gastos originários 
da obtenção de consumo de bens e utilização de 
serviços nas áreas administrativas, financeiras e 
comerciais. 
• Perda: Bem ou serviço consumido de forma anormal e 
involuntária, ainda corresponde à redução do 
patrimônio sem nenhuma compensação ou 
contrapartida. 
• Desperdício: Gastos incorridos no processo produtivo 
ou de geração de receitas e que possam ser eliminados 
sem prejuízo da qualidade ou quantidade de bens, 
serviços ou receitas geradas. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Teoria dos custos 
• Custo direto É o custo facilmente 
identificado no produto ou serviço, sem 
necessidade de critérios de rateio. 
• Custo indireto É o custo que não é 
facilmente identificado no produto ou 
serviço, necessitando de critérios de 
rateio para sua alocação. 
• Custo variável É o custo que depende da 
quantidade produzida ou serviço 
prestado. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
• Custo fixo É o custo que independe 
da quantidade produzida ou do 
serviço prestado. 
• Custo semivariável É o custo que 
varia conforme o nível de atividade, 
porém não direta e 
proporcionalmente, possuindo uma 
parte variável e outra fixa. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Diárias 
Taxas 
Medicamento 
e/ou Material 
SADT 
Serviço de Apoio à Diagnose e 
Terapia 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Os custos estão diretamente 
relacionados com o processo de 
produção, enquanto as 
despesas são gastos acessórios 
relacionados à 
operacionalização e gestão da 
empresa. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Uma vez classificados os custos, devemos 
identificá-los como diretos ou indiretos. Então 
teremos como custos diretos a matéria-
prima, que é facilmente identificável como 
produto, pois se torna parte integrante 
daquele; e a mão de obra direta, que é o 
custo de qualquer trabalho humano 
mensurável e diretamente relacionado com o 
produto. No caso dos serviços, a matéria-
prima e a mão de obra são a própria essência 
do serviço. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Para exemplo da diferença entre mão de 
obra direta e indireta, um operário, ao 
trabalhar em determinada máquina na 
qual é produzido um tipo de produto de 
cada vez, é considerado e atribuído como 
uma mão de obra direta; já o supervisor, 
responsável imediato pelo operário, será 
considerado mão de obra indireta, pois, 
apesar de não estar trabalhando 
diretamente com o produto, sua função 
está intimamente relacionada a ele. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Por sua vez, o custo indireto, como 
não se pode identificar diretamente 
com os produtos ou serviços, necessita 
de rateios para que se possa proceder 
com a apropriação, como, por 
exemplo, aluguel de área ocupada pela 
fábrica (setor produtivo), depreciação 
das máquinas e ferramentas 
industriais, entre outros. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Exemplo de aplicação 
custos diretos (D) indiretos (I); 
• (D) Material de embalagem. 
• (D) Matéria-prima. 
• (I) Salários e encargos da supervisão produção. 
• (I) Aluguel da área fabril/fábrica/produção. 
• (D) Salários e encargos do pessoal da produção. 
• (I) Depreciação das máquinas da fabricação. 
• (I) Consumo de água/fábrica. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
GASTOS/MÊS R$ 
Honorários médicos 105.000,00 
Honorários equipe de enfermagem 47.000,00 
Energia elétrica 6.800,00 
Medicamento e material 12.400,00 
Exames laboratoriais 5.200,00 
Despesa com manutenção 2.000,00 
Exames de raios-x 1.800,00 
Serviços de portaria 1.000,00 
Total 181.700,00 
Numa pequena clínica médica particular, que atende a cerca de 50 
pacientes ao dia, onde se trabalha 24 horas, incorrem nos custos e 
despesas, conforme segue: 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
GASTOS/MÊS CUSTOS DIRETOS 
R$ 
CUSTOS INDIRETOS 
R$ 
DESPESAS 
R$ 
Honorários médicos 105.000,00 
Honorários equipe de 
enfermagem 
47.000,00 
Energia elétrica 6.800,00 
Medicamento e material 12.400,00 
Exames laboratoriais 5.200,00 
Despesa com manutenção 2.000,00 
Despesas de material de escritório 500,00 
Exames de raios-x 1.800,00 
Serviços de portaria 1.000,00 
Total 171.400,00 7.800,00 2.500,00 
Semelhante ao anteriormente exemplificado, é necessário separar os 
desembolsos em custos diretos e indiretos e em despesas: 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Muito bem, supomos ainda que o gestor médico necessite saber 
qual o valor total dos custos aplicados à prestação de serviços ou 
a média desse valor diário. Assim, teríamos: 
CT = CD + CI ou CT = R$ 171.400,00 + R$ 7.800,00 = R$ 
179.200,00 
Onde: 
CT = custo total. 
CD = custo direto. 
CI = custo indireto.Da análise, então, se obtém a informação de que os custos 
mensais da clínica formam a quantia de R$ 179.200,00 e o 
número de atendimentos/mês é de 1.500, ou seja, 50 pessoas ao 
dia x 30 dias. 
Portanto, os custos médios seriam R$ 179.200,00/1.500 = R$ 
119,46. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Nas atividades empresariais, quase 
todos os recursos financeiros são 
consumidos tendo por objetivo 
contribuir com a formação da 
receita. Assim, verifica-se que os 
custos, quando identificados como 
sendo diretos, são alocados 
diretamente ao produto que o 
consumiu. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Já os custos indiretos comuns são 
alocados considerando um modelo 
ou método de rateio 
implementado aos departamentos 
e, consequentemente, aos 
produtos e serviços dos quais 
foram consumidos os recursos 
financeiros. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Após a consecução desse rito, os custos 
apurados integram o valor do produto ou 
serviço e, tomando por base esses custos, 
os gestores e/ou departamento 
responsável e considerando ainda outras 
despesas, assim como a expectativa de 
ganho, atribuem o preço de venda do 
produto ou serviço que será ofertado ao 
mercado consumidor. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Internação 
Pronto 
Socorro 
UTI 
Centro 
Clinico 
Adm. 
Tesouraria 
Faturamento 
Contabilidade 
RH 
Mapa de 
áreas 
hospitalares 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O planejamento financeiro constitui 
direcionadores de ajustes para o 
crescimento da empresa, procurando 
estabelecer uma visão ampla, com os 
principais elementos de políticas de 
investimento e financiamento 
estabelecidos pelo corpo gestor da 
empresa. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
A política financeira adotada pela 
empresa está ligada diretamente ao 
crescimento. Assim, o planejamento 
financeiro consolida a forma pela qual 
as metas e objetivos financeiros 
poderão ser materializados; desta 
forma, é um plano para o futuro, seja 
de curto ou longo prazo. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O planejamento financeiro é 
imprescindível e, portanto, necessário em 
qualquer segmento empresarial, 
independentemente de seu porte. 
Pressupõe-se que, quanto maior o porte da 
empresa, maior é o nível de conhecimento, 
assim como as técnicas empregadas pela 
área financeira para elaborar, acompanhar 
e corrigir desvios no planejamento 
conforme a evolução do tempo. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Várias ferramentas de gestão e 
controle podem contribuir para os 
procedimentos e métodos de 
gerenciamento de uma empresa. 
Aqui falamos em duas ferramentas 
de suma importância para o 
controle financeiro das 
organizações, como fluxo de caixa 
e o orçamento. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O fluxo de caixa é a ferramenta que 
registra e controla a movimentação do 
caixa, demonstrando as entradas e saídas 
de recursos financeiros ocorridas em 
período de tempo que vai desde um dia a 
vários anos. Corporativamente falando, os 
anos são também identificados como 
exercícios e estes compreendem o período 
de janeiro a dezembro. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O fluxo de caixa financeiro é 
importante instrumento de 
avaliação e controle da empresa, 
pois, dependendo do layout 
adotado, podem-se observar na 
demonstração as posições de 
receitas e despesas delineadas ao 
longo do tempo futuro. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Conforme se analisa o fluxo de caixa, seja 
diariamente, por exemplo, podem-se 
antecipar os momentos em que a empresa 
precisará de recursos e, assim, decidir de 
que forma será suprido o caixa, se a partir 
de um empréstimo de curto ou longo prazo 
ou até mesmo se por aumento de capital. 
Em outras palavras, é por meio desta 
importante demonstração que se verifica o 
comportamento do capital de giro da 
empresa. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
O conhecimento do capital de giro 
constitui o alicerce da gestão financeira, e 
deve ser gerido de forma eficiente para se 
antever a desarmonia entre obtenção e 
concessão de créditos. Isso é sobremaneira 
importante. para se determinar a 
necessidade de capital de giro (NGC), em 
função da necessidade de cobrir o caixa 
com capitais externos que podem levar a 
empresa à falência. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Nessa linha, uma coerente administração 
do capital de giro é primordial para manter 
a situação de solvência da empresa. A 
administração do capital de giro é 
extremamente dinâmica e exige muita 
atenção dos administradores, uma vez que 
qualquer falha pode comprometer a 
capacidade de solvência da empresa ou 
prejudicar sua rentabilidade. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Os custos são sacrifícios 
financeiros, os quais uma empresa 
se vê obrigada a realizar para 
atingir seus objetivos e competir 
nos mercados. Eles representam 
gastos aplicados na produção de 
bens ou serviços. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
A organização de um hospital é 
bastante complexa; ela conta com 
muitos serviços, e todos têm o 
objetivo de tratar o paciente. 
As empresas hospitalares enfrentam 
desafios financeiros em seu dia a dia e 
grande parte do problema está no 
tratamento inexato dos custos. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
PRINCIPAIS CUSTOS HOSPITALARES 
Diretos 
Salários, encargos e benefícios, 
materiais e medicamentos, gêneros 
alimentícios, materiais de limpeza, 
depreciação, entre outros. 
Indiretos 
Energia elétrica, água e telefone, 
seguros, manutenção, impostos e 
taxas, entre outros. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
Os custos são classificados em cada 
organização de forma específica, levando 
em consideração as particularidades de 
cada uma. Nas unidades hospitalares, o 
produto é individual para cada ser 
humano, e serão necessários materiais e 
medicamentos para sua recuperação, 
portanto, cabe à organização encontrar a 
melhor forma de fazê-lo com o menor 
custo. 
O SISTEMA DE CUSTEIO 
As mudanças nos níveis de produção ou de 
atividades são grandes desafios para os 
administradores de empresas. Decisões sobre 
investimentos ou produção afetam o volume das 
atividades e, consequentemente, a relação dos 
custos com os resultados. Nas empresas 
hospitalares, por exemplo, a quantidade de leitos 
ocupados na unidade hospitalar deve ser de pelo 
menos 60% para que as receitas possam cobrir os 
custos. Entrada Saída 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Administrar é aplicar o 
conhecimento à ação 
(Peter F. Drucker, 2001). 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Não é novidade para nenhum de nós 
que em ambientes competitivos o 
sucesso de um negócio decorre de 
uma boa administração. Porém, na 
prática, a administração não consegue 
ser eficiente todo o tempo. Existe, sim, 
uma gestão organizada, ou seja, com 
ações planejadas, ou melhor, um 
planejamento. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
É evidente que esta é uma 
ferramenta que por si só não 
garante o sucesso da 
organização, mas é fato que 
a falta dela gera um 
fracasso. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Então, para começar, vamos explicar a diferença 
entre orçamento e planejamento. Na verdade, 
eles são complementares. Veja, no orçamento é 
o momento em que colocamos o quanto iremos 
desembolsar em determinado período de 
tempo, considerando todos os gastos 
necessários. Então, faremos um planejamento 
para encontrar a melhor forma para alcançar 
este objetivo, com vistas aos prazos, curto, 
médio e longo. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Planejamento Orçamento 
Curto Médio Longo 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Planejar é estabelecer com antecedência 
as ações a serem executadas, estimar os 
recursos a serem empregados e definir as 
correspondentes atribuições de 
responsabilidades em relação a um 
período futuro determinado, para que 
sejam alcançados satisfatoriamente os 
objetivos porventura fixados para uma 
empresa e suas diversas unidades. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
No que se refere mais 
especificamente ao planejamento, 
a empresa deve contar com um 
procedimento sistemático regular, 
tanto quanto o permitam seus 
recursos, de coleta de informações 
sobre as condições do ambiente 
externo que a circunda. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Ao gestor,sobra o importante papel de 
comprometimento com metas a serem 
atingidas, conforme o plano estratégico da 
organização que, quando não é seguido, 
acaba por evidenciar e acompanhar a 
montagem do orçamento, facilitando que 
os desvios sejam evitados, tendo o gestor 
uma obrigatoriedade de expor suas 
atividades na empresa. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Dessa forma, quando bem idealizado, o 
plano estratégico constata aos gestores o 
poder de conhecer resultados e fazer 
acompanhamentos, para que estes sejam 
alcançados. O orçamento é uma 
consequência do plano estratégico, o que 
leva a pôr em prática as decisões a serem 
tomadas, com olhos atentos, identificando 
os pontos de maior relevância, sendo 
apontado como o principal benefício da 
implementação do orçamento empresarial. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Para Drucker (1998, p. 49), cada vez mais 
uma estratégia vencedora exigirá 
informações sobre os acontecimentos e as 
condições de fora da empresa, os não 
clientes, outras tecnologias e mercados 
não atendidos atualmente. Já Porter (1980, 
p. 6) vai além e afirma que ser eficiente 
não basta, ter uma estratégia é a única 
forma de garantir uma posição única 
diferenciada que permitirá enfrentar os 
concorrentes. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Quando as decisões são tomadas 
dentro do planejado, dificilmente a 
empresa passará por dificuldades. 
Sendo assim, se fossemos traduzir no 
ambiente empresarial termos como 
“planejamento” ou “plano de ação”, a 
concepção correta delas seria 
orçamento. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
O orçamento, portanto, consiste em um projeto 
elaborado em detalhes com o programa oficial 
de operações, com base em uma eficiência. Um 
projeto não pode ser igualado com um 
orçamento. A expressão orçamento está 
relacionada com a área de finanças e economia 
e deve retratar a quantidade de dinheiro 
estimada necessária para cobrir despesas, sejam 
estas de uma empresa, comunidade ou família. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Vamos nos apoiar neste conceito para 
exemplificar, considerando uma renda 
familiar, uma família tradicionalmente 
constituída, pai, mãe e dois filhos 
menores de 10 anos, com uma única 
fonte de renda que soma em média 5 
salários mínimos, o que, traduzindo 
monetariamente aos dias de hoje, não 
mais que R$ 3.620,00. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Bem, isto significa que os custos 
mensais não poderão ultrapassar essa 
quantia, caso contrário, a família vai 
precisar entrar em dívidas. 
Seguramente, desenvolver um 
orçamento ajuda nestes casos, para 
que a família possa controlar seus 
gastos, não ultrapassar a renda e não 
comprometer a estabilidade da 
economia familiar. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Outro exemplo bastante pertinente pode 
ser considerado nas viagens. Quando 
decidimos viajar com determinada quantia 
de dinheiro no bolso, sabemos que esse 
dinheiro deverá ser capaz de atender às 
necessidades durante todo o tempo, para 
não faltar dinheiro antes do fim da viagem. 
Neste caso, o orçamento deverá ser feito 
incluindo a renda disponível e as despesas 
que irão gerar este projeto “viagem”. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Elaboramos um modelo básico de 
controle de orçamento familiar, 
executado a partir de uma simples 
planilha em Excel, que expressa as 
estimativas de gastos mensais da 
família citada, partindo dos valores 
estimados. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
DESPESAS VALOR ORÇADO VALOR REAL 
Aluguel 1.500,00 1.500,00 
TV a cabo 300,00 299,50 
Combustível 150,00 145,00 
Cartão de crédito 800,00 758,00 
Alimentação 450,00 460,00 
Escola 500,00 500,00 
Água, energia 120,00 117,80 
Telefone 70,00 68,00 
Outras 200,00 189,00 
Total R$ 4.090,00 R$ 4.037,30 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Percebam que entre o valor 
orçado e valor real, a 
variação foi bem pequena, 
no entanto, ultrapassa o 
valor dos recursos 
financeiros da família em 
questão. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Portanto, orçamento é uma 
ferramenta usada tanto por pessoas 
físicas como por jurídicas, com o 
intuito de prever as receitas e 
despesas de um determinado período 
de tempo; é comum ser feito para um 
ano de prazo, assim, permite definir as 
prioridades e avaliar a realização dos 
objetivos/projetos. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Para o ambiente corporativo, o orçamento é 
fundamental para a organização, 
independentemente de seu tamanho ou ramo 
de atividade, pois é um planejamento 
estratégico que estabelece metas, conduzindo a 
empresa aos seus objetivos. Quando uma 
empresa estabelece um orçamento, além do 
levantamento dos dados, será funcional 
desenvolver um ferramental para o 
acompanhamento mensal das variações de 
valores. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
A partir deste instrumento 
empresarial, seja nas instituições 
públicas, privadas ou pessoas comuns, 
todos desenvolvem seus planos. Com 
vistas às suas metas, de alguma forma 
disponibilizarão todos os esforços em 
busca de objetivos e prioridades, 
observando os passos a serem 
seguidos para atingi-los dentro de 
determinado período de tempo. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Muitas vezes, notamos que neste 
caminho podem ocorrer percalços 
que levam ao que conhecemos 
como déficit, quando as despesas 
superam as receitas, e a grata 
surpresa por alcançar um 
superávit, receitas maiores que os 
gastos. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
O orçamento é um 
instrumento de controle 
para as organizações, uma 
de suas principais funções é 
comparar o que foi 
projetado. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Houve um tempo, em que o orçamento só 
era utilizado no sentido de demonstrar os 
desembolsos referentes às despesas, hoje 
é um instrumento vital para tomada de 
decisão. Seu uso é indicado para qualquer 
tipo de empresa, seja ela de pequeno, 
médio ou de grande porte, considerando a 
natureza, com ou sem fins lucrativos, 
privada, estatal ou filantrópica. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
•Pequena 
Orçamento 
•Média 
Orçamento 
•Grande 
Orçamento 
Orçamento e o tipo de empresa 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
O orçamento, que é ao mesmo tempo 
estratégico, tático e operacional, bem 
empregado e, em especial, agregando um 
conjunto de informações. Somente neste 
contexto é que deixa de ser trabalhoso e 
burocrático e passa a ser uma ferramenta 
orientadora para trilhar os caminhos 
presentes e, principalmente, futuros de 
uma empresa 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Nível 
estratégico 
Nível tático 
Nível 
operacional 
Decisões 
estratégicas 
Decisões 
táticas 
Decisões 
operacionais 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Ao nível estratégico cabe subsidiar os 
recursos necessários para os níveis tático e 
operacional, a fim de que estes possam 
cumprir com eficiência e eficácia suas 
devidas atribuições. Com isso, a elaboração 
dos processos cria condições necessárias 
para que as pessoas desenvolvam suas 
competências técnicas e comportamentais 
inerentes a cada função. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
No nível tático, os gerentes, 
coordenadores, supervisores e demais 
funções têm como objetivo principal o 
desdobramento da estratégia, ou seja, de 
como será realizado o caminho para a 
consecução dos objetivos estratégicos, de 
forma eficiente e eficaz, desdobrando-os 
em metas específicas para suas áreas e 
liderados. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
O nível operacional cumpre a 
estratégia traçada para alcançar os 
objetivos almejados, sendo 
necessário que pessoas de fato 
cumpram de forma eficiente e 
eficaz cada uma das atividades que 
lhes for atribuída. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Podemos sintetizar que o objetivo de um 
orçamento é reunir os elementos no sentido de 
atingir resultados, partindo de um processo 
interativo, que permita a participação de todos, 
proporcionando processo de projeções e 
planejamento, um canal de comunicação entre 
todos os níveis daorganização, tornando-se uma 
ferramenta motivadora, além de um 
instrumento de avaliação e controle, e ainda 
constitui-se em fonte norteadora para tomada 
de decisão. 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
O orçamento é o plano financeiro para 
implementar a estratégia da empresa para 
determinado exercício. O orçamento é 
mais do que uma simples estimativa, pois 
deve estar baseado no compromisso dos 
gestores em termos de metas a serem 
alcançadas. Um orçamento pode ser 
estruturado de várias formas. Observe a 
seguir os principais conceitos existentes 
para a temática 
CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO 
Orçamento de 
tendências 
Orçamento base 
zero 
No qual são utilizados dados 
passados para as projeções 
futuras, consiste em forte 
tendência de que o passado 
possa se repetir. 
Este seria o contraponto ao 
de tendências, pois rompe 
com o passado, repensando a 
empresa, questionando a 
estrutura. 
TIPOS DE ORÇAMENTO 
Estático 
É considerado estático quando a 
administração do sistema não 
permite alteração nas peças 
orçamentárias, está baseado em 
um único nível de produção. 
 
TIPOS DE ORÇAMENTO 
Flexível 
Este orçamento toma por base a 
distinção dos custos fixos e 
variáveis, fornecendo estimativas 
sobre qualquer nível de atividade e 
permitindo uma análise de suas 
variações. 
TIPOS DE ORÇAMENTO 
Ajustado 
Derivado do flexível, é o ajuste 
efetuado nos volumes 
planejados dentro do conceito, 
tornando-se um novo 
orçamento. 
TIPOS DE ORÇAMENTO 
Corrigido 
A partir do orçamento inicial, as 
alterações serão feitas de forma 
automática, contudo, 
deve passar pelo crivo do gestor 
do orçamento. 
TIPOS DE ORÇAMENTO 
Os orçamentos constituem um 
conjunto de medidas que deve 
atender às perspectivas da 
empresa, e cada qual deve se 
utilizar da metodologia que 
mais lhe seja pertinente. 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Por ser o orçamento um plano que engloba as 
operações da empresa, ele obriga o 
administrador a um exame prévio e detalhado 
para tomada de decisões importantes, além de 
exigir dos responsáveis constantes pesquisas no 
mercado, estimulando a delegações de poderes. 
Outro fator importante a ser considerado são as 
peças contábeis, que devem retratar com exímia 
minúcia a fotografia financeira da empresa. 
Cumprir esses requisitos fará toda a diferença 
no mundo corporativo. Observe: 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Pesquisa 
de 
mercado 
Delegação 
de poder 
SUCESSO 
Aspectos importantes para o 
sucesso do orçamento 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Fato é que um orçamento é sempre útil 
para qualquer organização, 
independentemente do seu tamanho, 
basicamente porque cumpre os planos 
traçados pela administração no todo da 
empresa, forçando a gestão a examinar o 
futuro, a fim de conseguir a alocação de 
recursos referentes às partes da 
organização em que eles podem ser 
empregados de maneira eficaz. 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Em outro momento, coordena 
as ações de toda a organização, 
por meio de interface nos 
processos das diversas partes 
do todo, desde que estejam 
claros os objetivos, se 
constituem em fonte de 
informação confiável. 
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Porém, devemos considerar que, conforme 
o dito popular, “toda rosa tem seus 
espinhos” e, no caso dos orçamentos, 
também existem limitações, por exemplo: 
os dados são baseados em informações 
sólidas, entretanto, são estimativas, que 
devem ser monitoradas e adaptadas; ou 
ainda são mais focados em custos e não na 
criação de valor para a empresa. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Orçar é esmiuçar de fato todos os 
dados disponíveis em um sistema de 
informação, introduzindo as 
informações previstas para o futuro. 
Ainda vale a pena considerar a 
diferença entre dados e informações; 
dados são fatos isolados e que por si 
só não produzem informações. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
O orçamento, para o qual é preterido, pode ser 
entendido como qualquer período de doze 
meses escolhido pela empresa. Porém, esse 
período deve ser mantido, para no futuro 
permitir comparações. É preparado em 
detalhes, com bastante antecedência, por se 
tratar de um processo complexo, que envolve 
todos os departamentos da organização, mas 
principalmente as pessoas que neles atuam. 
Elaborar um orçamento é mais que uma tarefa 
matemática, é uma tarefa gerencial. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Um plano orçamentário evidencia 
a organização colocando em 
“cheque” os processos e, muitas 
vezes, evidencia também um 
eminente aprendizado, em que os 
erros vão se tornando claros e 
possibilitando as correções, 
perfazendo um processo contínuo 
de melhorias. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
O elemento humano é 
fundamental no processo 
orçamentário, portanto 
ele deve estar o tempo 
todo motivado. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
As projeções orçamentárias estão 
relacionadas com valores monetários 
dentro de um determinado período de 
tempo, podendo também se referir a um 
serviço ou atividade específica, 
estabelecendo, de forma pontuada, o que 
ou como se espera que caminhem os 
negócios da instituição, usualmente num 
prazo mínimo de um ano, proporcionando 
uma visão bem aproximada da situação 
futura. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Veja que, por exemplo, nos hospitais, 
instituições que prestam serviços, os 
orçamentos também são utilizados como 
ferramenta de planejamento e controle, no 
momento em que as informações são 
apresentadas de forma a auxiliar na análise 
econômico-financeira sobre sua viabilidade, na 
busca por investimentos ou ainda na gestão de 
custos, mesmo diante de todas as 
peculiaridades que envolvem os hospitais. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Portanto, é por meio do orçamento que se 
estabelece um envolvimento 
administrativo, uma adaptação 
organizacional, uma orientação para as 
equipes, contribuindo, assim, como um 
norteador de aonde a empresa pretende 
chegar, suportada por uma comunicação 
integral, com expectativas realistas e 
informações confiáveis, reconhecendo os 
esforços individuais ou em grupos a partir 
de controle permanente. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Como vimos anteriormente, o 
processo de elaboração de um 
plano orçamentário tem enfoque 
principal nas pessoas no âmbito 
da organização, porém a 
tecnologia e os recursos materiais 
são indispensáveis. 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Esse processo compreende um conjunto de 
medidas estruturais, o qual a empresa 
estabelece e que deve ser respeitado. O 
plano orçamentário contempla três 
grandes segmentos, o orçamento 
operacional, o orçamento de 
investimentos e financiamentos e a 
projeção dos demonstrativos contábeis, 
também chamada de orçamento de caixa 
REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO 
ORÇAMENTÁRIO 
Plano 
Orçamentário 
Investimentos 
Financiamentos Operacional 
Plano orçamentário 
 e seus seguimentos 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Em linhas gerais, o processo 
orçamentário, se dá em três fases: 
previsão, execução e controle. 
“O orçamento é um instrumento que 
pode ser resumido como um plano de 
ação detalhado, de alta relevância para 
acionistas, presidentes, diretores e 
gerentes de área específicas” 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Um orçamento empresarial completo engloba, 
necessariamente, os seguintes orçamentos específicos: 
• orçamento de vendas; 
• orçamento de produção; 
• orçamento de matérias-primas; 
• orçamento de mão de obra; 
• orçamento de custos indiretos de fabricação; 
• orçamento de despesas; 
• orçamento de capital; 
• orçamento de caixa. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
O orçamento de vendas é que um 
plano futuro de vendas para a 
empresa para determinado 
período. Significa um 
planejamento financeiro. Esseorçamento é o primeiro, portanto 
autônomo, não importando em 
outras peças orçamentárias da 
estrutura da organização. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Contudo, os demais orçamentos só serão 
elaborados em função do orçamento de 
vendas, ou seja, depois de determinada a 
quantidade que será vendida naquele 
período é que se começa a elaborar o 
restante dos orçamentos. Portanto, ele 
serve de apoio e, se mal-elaborado, a 
continuidade do processo de realização de 
orçamentos tende a ser eliminada. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Para a elaboração deste orçamento, é preciso 
estar atento às tendências do mercado, visando 
estimar exatamente as vendas necessárias, a fim 
de não correr o risco de não atender à 
demanda, fazendo as projeções de preços e, 
principalmente, visando a busca do crescimento 
do negócio. O orçamento de venda, seja de 
produtos ou serviços, dependendo do 
seguimento do negócio, pode variar de acordo 
com o tamanho que a empresa ocupa no 
mercado. Veja: 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Tendências 
de 
mercado 
Volume Preço 
Orçamento de 
vendas e suas 
relações 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Assim, quando uma empresa está iniciando um plano 
orçamentário, uma das principais preocupações está 
relacionada exatamente ao tratamento com a 
quantidade de produtos ou serviços, em termos 
unitários e de valor monetário. Para que se possa 
projetar um volume de produção, vendas ou serviços, 
é necessário considerar alguns aspectos importantes, 
como a necessidade e a procura do mercado 
consumidor, as mercadorias ou serviços a serem 
oferecidos, o quadro de colaboradores, a capacidade 
dos recursos tecnológicos e materiais, entre outros. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Contudo, não podemos esquecer de considerar 
que os produtos ou serviços ofertados estão 
sujeitos a algum tipo de sazonalidade. É sempre 
recomendável que, a princípio, a expectativa de 
vendas seja moderada. 
Neste sentido, os administradores, sobretudo os 
do terceiro setor, vêm dando demasiada 
atenção à preparação de orçamentos, visando a 
uma análise mais cuidadosa e segura para 
tomarem decisões e considerando a busca por 
uma gestão mais eficaz. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
As previsões derivam de quatro recursos 
básicos: disponibilidade de dados 
fidedignos sobre a realidade; capacidade 
para identificar os fatores que afetam o 
comportamento da situação estudada; 
acesso às informações sobre as 
perspectivas de mudança; e habilidade 
para a capacitação e experiência para 
combinar elementos de modo a inferir os 
cenários futuros. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
O orçamento de vendas tem a função 
primordial de especificar as receitas, bem 
como servir de base para a elaboração dos 
demais planos, em que cada vez mais o uso 
de tecnologia pode ajudar na elaboração 
com mais rapidez e segurança. Para tanto, 
é importante considerar aspectos de 
históricos da empresa, ou seja, um olhar 
atento para o passado, considerando 
elementos, tais como volumes e 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
valores de vendas, clientes, regionalidade e aspectos 
externos à organização, como comportamento da 
concorrência e dos clientes. As vendas de anos 
anteriores são comumente utilizadas como ponto de 
partida na preparação da previsão de vendas. 
Por fim, o orçamento de vendas deve responder às 
seguintes indagações: o que vender e quanto vender? 
Seja no caso de produtos ou serviços, em que se 
vendem procedimentos, é certo que, de qualquer 
forma, tanto um como o outro necessitam de pessoas 
trabalhando em equipe e de equipamentos 
disponíveis. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Para evidenciarmos o 
orçamento de vendas, assim 
como os outros, vamos dar um 
exemplo de uma pequena 
confecção de uniformes 
masculinos para manutenção, 
que produz e vende calça e 
camisa. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de vendas 
Projeção de vendas anuais, alocadas por trimestre 
ITEM – 1º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) 
Camisa 7500 24,65 184.875,00 
Calça 6500 33,35 216.775,00 
ITEM – 2º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) 
Camisa 7500 25,02 187.648,13 
Calça 6500 33,85 220.026,63 
ITEM – 3º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) 
Camisa 7500 25,67 189.505,84 
Calça 6500 34,87 222.204,89 
ITEM – 4º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) 
Camisa 7500 25,77 193.295,96 
Calça 6500 34,87 226.648,99 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
O orçamento de produção é aquele elaborado logo 
após o de vendas. Ele é o instrumento que indica 
as quantidades unitárias que devem ser 
produzidas em cada período. Na observância, que 
deve atender às necessidades de vendas, considera 
ainda o fato de que os estoques excessivos podem 
criar problemas de armazenamento, da mesma 
forma que a falta de produtos nos estoques pode 
trazer perdas de vendas, bem como necessidade de 
produção imediata ou esforços de produção de 
última hora, que geralmente custam mais. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
Também neste orçamento, são 
projetadas as matérias-primas; o 
pessoal, ou seja, mão de obra direta; e 
os custos indiretos de fabricação, de 
acordo com as unidades a serem 
vendidas e, não menos importante, de 
acordo com a política de estoques e 
produtos prontos definida pela 
empresa. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
O orçamento de produção é uma etapa 
que promove uma grande movimentação 
na empresa. Envolve principalmente os 
recursos humanos, pela relação 
trabalho/produção, pois, a partir deste 
setor, começa toda cadeia produtiva. Nele 
são consideradas as quantidades 
produzidas, para que se possa ir ao 
encontro do volume projetado para 
vendas, a fim de estruturar os estoques. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
Orçamento 
de 
produção 
Produção 
Recursos 
humanos 
Orçamento de 
produção e suas 
relações 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
Orçamento de produção é 
simplesmente uma estimativa da 
quantidade de bens que devem ser 
fabricados durante um determinado 
período. Então, de forma mais 
pontuada, seria a relação entre: 
volume de vendas, quantidades no 
estoque e produção. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de produção 
ITEM – 1º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL 
Camisa 8.000 7.500 500 
Calça 7.000 6.500 500 
ITEM – 2º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL 
Camisa 8.000 7.500 1.000 
Calça 7.000 6.500 1.000 
ITEM – 3º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL 
Camisa 8.000 7.500 1.500 
Calça 7.000 6.500 1.500 
ITEM – 4º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL 
Camisa 8.000 7.500 2.000 
Calça 7.000 6.500 2.000 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
No orçamento de matéria-prima é a parte 
do plano em que são especificadas as 
quantidades de matéria-prima a serem 
utilizadas. 
Neste ponto, teremos o dimensionamento 
dos custos para a fabricação das unidades 
de produção, portanto, é elaborado a 
partir das necessidades de material 
informadas pela área de fabricação. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
o orçamento de matéria-prima indica 
padrões de consumo ou as relações entre a 
quantidade de cada matéria-prima e que 
existem dois conceitos básicos para a 
elaboração desse orçamento. 
As matérias-primas podem ser diretas ou 
indiretas; de qualquer forma, são parte 
integrante do custo final do produto. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 8.000 1,45 81.200,00 
Calça 7.000 1,35 94.500,00 
MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 8.000 0,85 34.000,00 
Calça 7.000 0,82 40.180,00 
MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTALCamisa 8.000 0,10 4.800,00 
Calça 7.000 0,15 1.050,00 
MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Calça 7.000 1,50 10.500,00 
CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 1º TRIMESTRE 
Camisa 2,40 
Calça 3,82 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 56.000 1,67 93.380,00 
Calça 70.000 1,55 108.675,00 
MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 40.000 0,98 39.100,00 
Calça 49.000 0,94 46.207,00 
MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 48.000 0,12 5.520,00 
Calça 7.000 0,17 1.207,50 
MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Calça 7.000 1,73 12.075,00 
CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 2º TRIMESTRE 
Camisa 2,76 
Calça 4,39 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 56.000 1,92 107.387,00 
Calça 70.000 1,79 124.976,25 
MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 40.000 1,12 44.965,00 
Calça 49.000 1,08 53.138,05 
MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 48.000 0,13 6.348,00 
Calça 7.000 0,20 1.388,63 
MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Calça 7.000 1,98 13.886,25 
CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 3º TRIMESTRE 
Camisa 3,17 
Calça 5,05 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamento de matérias-primas 
MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 56.000 2,21 123.495,05 
Calça 70.000 2,05 143.722,69 
MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 40.000 1,29 51.709,75 
Calça 49.000 1,25 61.108,76 
MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Camisa 48.000 0,15 7.300,20 
Calça 7.000 0,23 1.596,92 
MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL 
Calça 7.000 2,28 15.969,19 
CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 4º TRIMESTRE 
Camisa 3,65 
Calça 5,81 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
Diretamente relacionado ao de 
produção, este orçamento leva em 
conta os custos com remunerações e 
seus encargos. Considera que as 
necessidades de mão de obra direta 
sejam apuradas para que a empresa 
conheça o montante de horas 
suficientes de mão de obra disponíveis 
para atender às necessidades de 
produção. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
Disponibilidade 
Orçamento de 
mão de obra 
Horas 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
Como é do nosso conhecimento, os valores 
pagos a títulos de salários, bem como seus 
encargos, despendem valores de desembolsos 
que implicam grandes somas de dinheiro. Assim, 
quando utilizamos esse orçamento como base, 
podemos nos antecipar aos impactos, por 
exemplo, de quantas horas de mão de obra 
serão necessárias durante o período, devendo a 
empresa se preparar para ajustar sua força de 
trabalho na medida das exigências da situação, 
com reservas financeiras adequadas. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
As empresas que não consideram 
esse orçamento com a devida 
atenção que ele merece correm o 
risco, por exemplo, de falta de mão 
de obra qualificada para suas 
necessidades ou, em outros casos, 
de dispensar operários em épocas 
pouco oportunas. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
Quando falamos de orçamento de 
mão de obra direta, estamos nos 
referindo à quantidade de pessoas, 
direta e necessária, que serão 
empregadas no processo 
produtivo, pois essa projeção irá 
variar conforme a estimativa de 
produção. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
Para a elaboração desse 
orçamento, serão necessárias 
informações, tais como 
quantidades de produtos a fabricar 
de cada produto, valores em horas 
de mão de obra direta na 
fabricação de cada produto, 
encargos sociais e benefícios. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de mão de obra 
DEPARTAMENTO 
QUANT. 
FUNC. 
SALÁRIO 
UNIT./MÊS 
SALÁRIO 
BRUTO/MÊS 
(-) INSS 
SALÁRIO 
LIQ./MÊS 
Corte 4 1.350,00 5.400,00 432,00 4.968,00 
Costura 3 1.300,00 3.900,00 312,00 3.588,00 
Finalização 2 1.250,00 2.500,00 200,00 2.300,00 
Total 9 3.900,00 11.800,00 944,00 10.856,00 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos dos custos indiretos de fabricação 
O orçamento de custos indiretos de 
fabricação são todos os custos de produção, 
além de matéria prima e mão de obra diretas, 
intrinsecamente relacionados aos processos 
produtivos. Até porque, como já vimos, os 
custos indiretos de produção irão necessitar 
de critérios para apropriação dos produtos, 
considerando que não são identificados 
facilmente aos produtos específicos, ou seja, 
não são diretamente vinculados a 
determinado produto. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos dos custos indiretos de fabricação 
Matéria-
Prima 
Custos 
indiretos 
Mão de Obra 
Orçamento de 
custos 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos dos custos indiretos de fabricação 
Esses custos são os referentes aos 
materiais indiretos; custos de mão de obra 
indireta, tanto administração como 
manutenção; e despesas diversas de 
fabricação, que incluem impostos, seguros, 
depreciação, luz, água, telefone e gás, 
entre outras, cuja identificação do centro 
de custo exige critério de rateio para 
apropriação. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos dos custos indiretos de fabricação 
As unidades de produção ou serviços são fontes 
de custos e despesas indiretas de fabricação. 
Exemplo de como ficaria em um trimestre: 
CUSTOS 
INDIRETOS 
1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS 
Aluguel fábrica 15.000,00 15.000,00 15.000,00 
Energia elétrica 5.500,00 5.700,00 6.000,00 
Manutenção máq. 2.500,00 2.700,00 2.800,00 
TOTAL 23.000,00 23.400,00 23.800,00 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
Orçamento de despesas é um plano de 
gastos, constituído pelos desembolsos 
administrativos e vendas tributárias e 
financeiras, entre todos os gastos do período 
menos os custos de produção. 
Esse orçamento é importante para o 
desenvolvimento das suas atividades, assim 
como para o controle administrativo, que 
também está incluído nas despesas. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
Então, o orçamento de despesas 
operacionais é constituído por 
todos os gastos para administrar e 
vender. 
Esta etapa do plano é constituída 
por todos os gastos necessários 
para administrar e vender os 
produtos e/ou serviços aos 
clientes. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
Nesta parte do orçamento de despesas, vamos 
considerar que existam duas fases de relevância, 
que são caracterizadas pelo 
planejamento/coordenação e pelo controle dos 
custos de vendas. Nelas estão depositadas as 
expectativas da empresa de ir em busca de 
equilíbrio, de forma que o dispêndio compense 
os resultados objetivados. Ou seja, a empresa 
fará esforço financeiro de acordo com o lucro 
almejado. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
Esse orçamento merece destaque por 
ser uma das peças acessórias 
importantes que irá compor o sistema 
financeiro e o orçamento da empresa. 
O orçamento de despesas é 
exatamente a projeção de todos os 
itens que apoiam o operacional da 
empresa, em termos de vendas e 
produção no período orçado. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
O constante controle dos custos de 
venda é fundamental. Normalmente, 
eles compõem uma parte considerável 
dos custos totais. Além disso, o 
pessoal de vendas, de forma geral, que 
tem metas para cumprir, se preocupa 
mais com suas metas do que com os 
custos incorridos para atingir objetivos 
de vendas. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas 
Os desembolsos administrativos de uma 
empresa geralmente são custos fixos e, 
por isso, não ocorrem grandes alterações, 
porque não estão ligadas diretamente 
com a produção. Mas, quando as 
despesas forem variáveis, elas 
necessariamente terão que ser rateadas 
pelos diversos setores da empresa. 
SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO 
Orçamentos de despesas

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