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APRESENTAÇÃO Esta disciplina é considerada de grande valia, visto que possibilita conhecer o ambiente financeiro das instituições. O Planejamento Financeiro e Orçamentos é um alicerce para as organizações; para tanto, o profissional deve conhecer dos aspectos conceituais e práticos da rotina empresarial. APRESENTAÇÃO Esta, diretamente relacionada com os recursos da empresa, consiste no “como avaliar os números”, a fim de que se permita um equilíbrio entre custos e despesas. Neste sentido, o planejamento está presente em toda parte da organização, embutido na cultura da empresa e retratado através de seus gestores. Podemos dizer ainda que ele sofre a influência cultural que existe na empresa, por meio da estrutura organizacional. APRESENTAÇÃO Os departamentos envolvidos no planejamento e orçamentos representam o “pulmão” da empresa, pois são capazes de promover o sucesso ou o fracasso financeiro da instituição. Esta disciplina está estruturada de forma que o estudante possa acompanhar o funcionamento do negócio da empresa, a partir de exemplos, os quais são situações rotineiras tratadas de forma coerente e pontuadas. O objetivo principal deste conteúdo é detalhar aos alunos uma das funções gerenciais básicas para os profissionais da área administrativa, o planejamento orçamentário e seu respectivo controle. INTRODUÇÃO Prestar serviços, oferecer bens à sociedade, alcançar sustentabilidade econômica e atingir os mais altos padrões éticos são percursos de sucesso. Os hospitais são considerados empresas complexas, uma vez que são necessários muitos elementos patrimoniais e estruturais para viabilizar a produção médica; portanto, vemos que para a fixação de taxas ocorrem a necessidade do correto gerenciamento de custos hospitalares diretos, indiretos e o padrão, constituindo uma análise do equilíbrio financeiro hospitalar. Contudo, para que isso seja feito de forma correta e traga benefícios para a instituição, os centros de custos devem estar perfeitamente delimitados. INTRODUÇÃO O ambiente competitivo das empresas de saúde, com a ascensão social trazida pela estabilidade econômica, faz com que este mercado esteja aquecido. Nesta crescente, os clientes estão cada vez mais exigentes e, ao precisarem de uma unidade hospitalar, além da busca pela assistência, visam também a serviços que proporcionem conforto na forma de hotelaria, obrigando o setor a prestar atendimentos com eficiência e eficácia, o que implica investimentos em tecnologia, estrutura, enfim, uma demanda de capital maior. INTRODUÇÃO Desta forma, quando uma organização conhece seus custos, tem uma maior facilidade em trabalhar com seus recursos disponíveis, tomar decisões por negociações e projetar o futuro, o qual reflete na qualidade da assistência prestada aos usuários. INTRODUÇÃO O caminho para visualizar situações futuras no ambiente corporativo é chamado de orçamento. Este cabe em qualquer empresa, tanto as mercantis como as de serviços. Associado ao planejamento financeiro, toma proporções relevantes que permeiam o caminho que a organização deseja seguir. Um ponto importante a ser considerado neste universo são as pessoas, que serão peças fundamentais na construção de um plano orçamentário, assim como os departamentos onde desenvolvem suas atividades. Neste sentido, a qualidade das informações prestadas por elas é que fará do processo operacional um referencial de excelência. INTRODUÇÃO Orçar é mais do que prever o futuro, uma vez que ao ser elaborado permite uma criteriosa análise do todo, identificando e corrigindo falhas. Mas é necessário que haja um acompanhamento contínuo, comparando os valores orçados com o real. Quando as etapas são cumpridas de forma consistente, a empresa aumenta muito suas chances de sucesso, objetivo maior de qualquer organização, ou seja, rentabilidade. INTRODUÇÃO Quanto custa para atender às expectativas do cliente? Como calcular preços a serem efetuados, pelos serviços prestados? Estes são exemplos de questões que exigem respostas de competência administrativa e que poderão ser certamente respondidas por meio do planejamento financeiro e orçamento. OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS objetivos organizacionais são o fim desejado que a organização pretende atingir e que orientam o seu comportamento em relação ao futuro e ao ambiente interno e externo. Neste sentido os objetivos organizacionais são a razão de ser das organizações, que necessitam de um fim objetivo. Exemplo: • Servir ao cliente; • Retorno sobre o investimento; • Sobrevivência no mercado; • Maximizar a lucratividade; • Crescimento; • Inovação. • Market share OBJETIVOS INDIVIDUAIS É o que cada pessoa pretende intimamente alcançar. • Um Bom Salário; • Estabilidade; • Qualidade de Vida no Trabalho; • Reconhecimento; • em fim tudo que Maslow descreveu em sua Hierarquia das Necessidades Humanas. CONCEITO EFICIÊNCIA Eficiência = fazer certo a “coisa”, pois em se fazendo o contrário – fazer errado a “coisa”, estaremos provocando perdas de tempo e recursos (retrabalho, desperdício), contrariando os princípios da eficiência; um segundo clichê muito utilizado para definir eficiência é ‘fazer mais com menos‘, que traz embutido o sentido de economia racional. Sabemos da existência de – ‘parâmetros’ ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficiência que balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje uma eficiência aceitável, resultante da qualidade da força de trabalho ou racionalização de recursos e medida pela relação entre quantidades produzidas sobre recursos empregados, sendo a contrapartida, a quebra da expectativa no que é esperado da habilidade com foco no desempenho e produtividade, que apontam para a conformidade do produto ou serviço. Como exemplo de falta de eficiência, citaremos a fabricação de uma geladeira que esteja muito acima dos padrões de custos praticados no mercado. O QUE É SER EFICIENTE ? Usemos como exemplo a realização de um exame no qual você pretende obter nota 10. Digamos que você esteja a estudar para a prova: separou todo o material adequadamente, esteve presente em todas as aulas, realizou todas as atividades e estudou todo o conteúdo necessário de forma bastante concentrada. Pois bem, você foi eficiente na preparação para o exame. O QUE É SER EFICIENTE ? Posteriormente, na realização do exame, mesmo tendo se preparado adequadamente, suponhamos que você não tenha conseguido alcançar a nota 10. Nesse caso, você teria sido eficiente (meio) e não eficaz (fim). Portanto, alunos que estudam bastante são exemplos de eficiência, o que não garante a eficácia. O contrário também é valido, ou seja, caso tivesse se preparado mal para o exame e conseguido alcançar a nota pretendida, teria sido ineficiente (meio), mas eficaz (fim). CONCEITO EFICÁCIA Eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’, pois em se fazendo o contrário, estaríamos ‘fazendo a “coisa” errada’, a “coisa” que não deveria ter sido feira, “coisa” fora de lugar e hora, “coisa” a ser empreendida de forma diferente, em outras palavras: deveríamos fazer outra “coisa” que não esta. Sabemos da existência de – ‘parâmetros’, ‘padrões’, ‘indicadores’, ‘níveis’, ‘graus’... - de eficácia que balizam as ações nos mais variados processos onde se almeje a eficácia aceitável, resultante da relação entre metas alcançadas sobre metas pretendidas. Na falta da eficácia estamos quebrando expectativas no que era esperado de uma atitude correta, e pecando contra o nível de satisfação esperado na conformidade do processo. O QUE É SER EFICAZ se uma fábrica tiver como objetivo produzir quinhentas mesas por dia, é relativamente simples avaliar se é ou não eficaz na consecução deste objetivo: no final de cada dia, teríamos de contar o número de mesas produzidas e verificar se atingem as quinhentas unidades. Se sim, a fábrica é eficaz.Se não, é ineficaz. EFICIÊNCIA X EFICÁCIA Eficiência e eficácia são dois conceitos muito utilizados na gestão de empresas. A eficiência avalia como se faz. Diz-se que uma operação foi realizada de forma eficiente quando consumiu o mínimo de recursos na obtenção de um determinado resultado. A eficácia avalia até que ponto se alcançou um determinado resultado, independentemente da forma como se obteve esse resultado. EFICIÊNCIA X EFICÁCIA • eficiência = ‘fazer certo a “coisa”’; • eficácia = ‘fazer a “coisa” certa’. • Eficiência é o bom uso das ferramentas. Tem a ver com os meios. • Eficácia é o alcance dos resultados almejados. Tem a ver com os fins. EFICIÊNCIA X EFICÁCIA O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar (John L. Beckley) O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Vamos começar nossas atividades buscando um significado para planejamento e, assim, voltar este contexto para o nosso universo. Quando estamos falando de planejamento, basicamente, fazemos uma relação entre: objetivo, tempo e estratégia. No decorrer desta unidade, poderemos verificar o quanto essas palavrinhas guiam o mundo dos negócios, ou melhor, o ambiente corporativo. O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Finanças estão presentes em nosso dia a dia. De vital importância, a administração financeira permite que tenhamos um controle sobre nossos gastos pessoais. Ela irá permitir que façamos planos para o futuro, ou consigamos resolver uma situação monetária desfavorável. O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Neste contexto, para o mundo corporativo, a administração financeira ganha uma proporção maior, o controle financeiro dentro de uma empresa. Além de relevante para a organização, reflete sobre seus colaboradores, fornecedores, clientes, entre outros, incluindo a econômia local. Para as empresas é importante ressaltar que as finanças estão relacionadas a três ciências, a Administração, a Economia e Contabilidade. Vamos ver sucintamente cada uma delas: O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO • Administração: gerenciamento ou gestão da empresa, é uma ciência humana, tem um formato regido por normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção. • Economia: a Economia ou Ciência Econômica é uma ciência social, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços, abrange as atividades econômicas, que são aplicadas na Administração. • Contabilidade: também é uma ciência social que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, registrando os fatos e medindo suas consequências na dinâmica financeira. O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO A correlação entre as três ciências é o que podemos chamar de ambiente financeiro. Assim, é inevitável compreendermos que em ambientes de mercados competitivos, em que tanto a concorrência como os consumidores estão cada vez mais exigentes, as empresas em geral se consideram obrigadas a se adequarem para continuar com suas atividades. Sendo assim, as empresas elaboram estratégias financeiras para alcançar seus objetivos. O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Muitas empresas ainda desconhecem, ou mesmo não avaliam, a necessidade formal de controle financeiro e não encontram o caminho para sobrevivência. Diante desta realidade, o simples fato de planejar, ou seja, prever ou se antever a situações, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma organização. O CONCEITO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Planejar não é apenas trabalhar com finanças, é considerar a importância das pessoas no processo, afinal, elas têm papel fundamental para o planejamento. O planejamento e seu objetivo O estudo das finanças empresariais tem sido um processo-chave para a sobrevivência empresarial, pois envolve o todo da organização. É a partir desta premissa que apresentaremos a seguir esta importante estratégia empresarial, o planejamento financeiro, que tem o mesmo significado tanto para pessoas comuns quanto para empresas, as quais, em qualquer um dos casos, visam estabelecer e principalmente seguir um plano de ação, buscando atingir aos objetivos traçados. O planejamento e seu objetivo Por plano de ação podemos entender o planejamento de todas as ações com o objetivo de atingir um resultado desejado, importante para as entidades, pois acompanha de perto as atividades prioritárias, tendo em vista os resultados esperados para um determinado período. O planejamento e seu objetivo Um bom plano de ação deve deixar claro passo a passo o que deverá ser feito e ainda descrever a realização de cada ação, bem como onde serão realizadas. Por exemplo: quem de nós nunca pensou em realizar uma viagem, em adquirir um imóvel ou em outros sonhos de consumo? Provavelmente, todos nós já pensamos! Porém, o que separa as pessoas que realizam seu sonho daquelas que não o fazem é justamente a estratégia, ou melhor, o plano de ação que elaboraremos para alcançá-los. O planejamento e seu objetivo Da mesma forma, as empresas buscam por espaço nos mercados diariamente, se reinventando, pesquisando, enfim. Um plano de ação, dentro do ambiente financeiro, contém estudos voltados para atender às metas que podem ser para curto, médio ou longo prazo. Os planos financeiros devem ser realistas, sobrepondo às condições impostas pelos mercados, sendo a função do planejamento financeiro encontrar a melhor solução. A administração financeira no planejamento deve estar atenta aos prazos. Avalie a figura a seguir, idealizada por Chiavenato (2003), a fim de visualizar os prazos: O planejamento e seu objetivo Quando observamos o longo prazo, o entendemos como o período descrito anteriormente no planejamento que ultrapassa um ano; estamos com ações consideradas planejadas para mais adiante no tempo, ligadas às previsões e com reflexos financeiros que pretendem cobrir períodos futuros, os quais são considerados de dois a dez anos, podendo ser maior em até 20 anos. Por se tratarem de períodos distantes, devem ser revistos periodicamente, atualizados por novas informações significativas, devido às incertezas e mudanças operacionais. Hoje 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos ou mais Curto Prazo Objetivos Operacionais Médio Prazo Objetivos Táticos Longo Prazo Objetivos Estratégicos Horizonte de tempo do planejamento O planejamento e seu objetivo Um plano financeiro, seja para curto ou para longo prazo, serve de base para o futuro da empresa. É a projeção das condições atuais para o futuro, devendo ser reajustado. Porém, observe que a simples projeção de uma situação atual para outra futura pode gerar decepções, uma vez que não está apresentada de forma a cumprir a proposta de um planejamento. O planejamento financeiro é uma importante ferramenta no mundo dos negócios, pode ser traduzido como um conjunto de ações, controles e procedimentos que, entre outras coisas, possibilita montar um orçamento. O planejamento e seu objetivo Para Weston (2000, p. 343) “O processo de planejamento financeiro começa com a especificação dos objetivos da empresa, após o que a administração divulga uma série de previsões e orçamentos para cada área significativa da empresa”. Assim, planejamento e controle estão intrinsecamente ligados, pois planejar é necessário para promover metas; e o controle se dá a partir de informações reais, favorecendo meios para a realização de um processo para que atinja uma situação esperada. O planejamento e seu objetivo Processo de Planejamento Planejamento Controle O planejamento e seu objetivo Planejamento é a palavra-chave para o sucesso de uma empresa. O planejamento e seu objetivo O planejamento financeiro, como o próprio nome denota, é a preocupação com a parte financeira do negócio, a gestão do dinheiro propriamente dita, na qualidentificamos o ciclo financeiro e operacional, assim como a administração do capital de giro, em que se observam os investimentos e os financiamentos da empresa. O planejamento e seu objetivo Acompanhar as contas, saber se há sobra ou falta de disponibilidades, é uma tarefa das mais relevantes no contexto financeiro, a qual faz toda diferença, pois identifica situações em que decisões devem ser tomadas. Na prática, significa ter informações sólidas e em tempo hábil da situação financeira, por exemplo, a fim de buscar recursos para cobrir compromissos, no caso de falta de disponibilidades, ou talvez, quando houver sobra de recursos, fazer investimentos. O planejamento e seu objetivo O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de lucros. O planejamento e seu objetivo O primeiro envolve o planejamento do orçamento de caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros projetados, os quais são úteis para fins de planejamento financeiro interno, como também comumente exigido pelos credores atuais e futuros. O planejamento e seu objetivo Os aspectos financeiros são obrigatórios para qualquer empresa, seja qual for seu seguimento operacional, pois, com a complexidade do mundo financeiro, as organizações precisam gerir suas finanças, para entender as implicações de muitos dos tipos de contratos financeiros e avaliar os impactos sobre seus negócios O planejamento e seu objetivo O planejamento deve permitir que a empresa mantenha um foco que seja flexível. O foco é o ponto de associação de esforços, já os aspectos de flexibilidade são a forma de adaptação e ajustes. Sendo assim, uma organização com foco conhece o que faz de melhor, bem como conhece as necessidades de seus clientes e como servi-lo bem. Nesta mesma constante, a organização com flexibilidade, de forma dinâmica, possui senso de futuro, é rápida e ágil, podendo mudar ou antecipar-se em relação a oportunidades ou eventuais dificuldades. O planejamento e seu objetivo Dirigir Controlar Coordenar $ O planejamento e seu objetivo Assim, o planejamento direciona e mantém o administrador no caminho dos resultados, uma vez que aponta um senso de direção para metas a serem alcançadas, bem como tem vistas às prioridades, assegurando que as coisas mais importantes receberão a principal atenção. Apresenta ainda orientação para mudanças, devendo antecipar problemas que certamente aparecerão. O planejamento e seu objetivo Um bom planejamento financeiro é aquele que depois de elaborado é avaliado; consequentemente, executado; eventualmente, corrigido e necessariamente, acompanhado; então, sim, é capaz de oferecer informação para uma boa gestão, eficiente e traduzida em circunstâncias para alcançar o objetivo desejado, bem alicerçado por metas preestabelecidas pela organização. Aplicação do planejamento financeiro A empresa deve ser capaz de ajustar-se à realidade diária de forma rápida e eficiente: como parte do mundo dos negócios, as flutuações são frequentes. Nenhum plano de ação deve ser considerado rígido, ou melhor, imutável; durante seu desenvolvimento, conforme as condições do mercado, eles devem ser alterados. Desta forma, um plano benfeito traz inúmeras vantagens. Aplicação do planejamento financeiro A fixação das metas e das vendas, bem como a melhor alocação de esforços, pode ser visualizada na projeção das necessidades de recursos. Os recursos necessários ou disponíveis são demonstrados no documento identificado como fluxo de caixa. Aplicação do planejamento financeiro Com a elaboração do fluxo de caixa, caracterizada de uma forma clara e objetiva para visualizar um planejamento financeiro, constitui-se em um instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeiras. Logo, o fluxo de caixa deverá refletir de forma pontuada e com precisão a situação econômica da empresa, em termos financeiros. Aplicação do planejamento financeiro A expressão “fluxo de caixa” significa simplesmente o equilíbrio ou diferença entre dinheiro que se recebe e dinheiro que é gasto ou desembolsado no final de um determinado período de tempo. Este acompanhamento pode ser inclusive diário. ENTRADAS SAÍDAS EQUILIBRIO FINANCEIRO Aplicação do planejamento financeiro A responsabilidade pela administração da ferramenta fluxo de caixa começa pelo cálculo de estimativas de entrada e desembolso de dinheiro. Analise a representação gráfica a seguir, que retrata os objetivos do instrumento de controle financeiro no formato muito simples: Aplicação do planejamento financeiro Objetivos do fluxo de caixa • Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira; • Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o negócio; • Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos; • Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e recebimentos; • Avaliar se o recebimento de vendas é suficiente para cobrir gastos do período; • Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de vendas para fazer caixa • Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de estoque Aplicação do planejamento financeiro Como vimos, a montagem do fluxo de caixa auxilia na visualização e compreensão das movimentações financeiras num período preestabelecido. É de grande valia, pois permite a visualização de folgas ou faltas de recursos antes mesmo que ocorram, possibilitando ao empresário planejar melhor suas ações. Na verdade, quando falamos em ambiente corporativo, tudo está diretamente relacionado a valores monetários, à entrada ou saída de dinheiro. Aplicação do planejamento financeiro Elaboramos alguns exemplos de documentos que constituem entradas e saídas de caixa e, para cada documento, vamos identificar o tipo. Estabeleça que a letra (E) sejam entradas, e a (S), as saídas de valores do caixa: (E) Recebimento de duplicatas de clientes. (E) Nota fiscal de venda à vista. (E) Nota fiscal de venda 50% à vista e 50% para 30 dias. (E) Recebimento de locação de espaço. (S) Despesa com viagens. (S) Recibo de adiantamento de férias. (S) Guia de recolhimento de FGTS. (S) Comprovante bancário de liquidação de dívida com fornecedor. (E) Aviso bancário referente a crédito por obtenção de empréstimo. (S) Comprovante de pagamento de prêmios de seguros. Aplicação do planejamento financeiro É necessário definir o prazo em que se deseja projetar as informações, que pode variar de acordo com as necessidades da empresa. O ideal é que se faça mês a mês até o período de um ano com referência à forma de apresentação das informações; o fluxo de caixa funciona como uma agenda de compromissos e deve ser elaborado com clareza e simplicidade. Aplicação do planejamento financeiro O relatório de fluxo de caixa, para se manter eficaz, é importante que tenha periodicidade, seja ele diário, semanal ou quinzenal, ou ainda mensal, variando de acordo com as necessidades do negócio, desde que a projeção deste aconteça por um período ou tempo suficiente para planejar ações, que devem ser elaboradas de forma intuitiva. Aplicação do planejamento financeiro A administração diária do fluxo de caixa pode ser elemento vital para o setor financeiro e sua responsabilidade. Aplicação do planejamento financeiro A seguir, o fluxo de caixa, no qual acrescentamos as informações de data e de valores aos documentos: • 01/02 Recebimento de Duplicatas de Clientes: $ 15.000,00. • 02/02 Nota fiscal de venda à vista: $ 30.900,00. • 06/02 Notafiscal de venda 50% à vista e 50% para 30 dias: $ 40.000,00. • 10/02 Recebimento de locação de espaço: $ 400.00. • 10/02 Despesa com viagens: $ 280.00. • 10/02 Recibo de adiantamento de férias: $ 5.860.00. • 07/02 Guia de recolhimento de FGTS: $ 3.690,00. • 08/02 Comprovante bancário, liquidação de dívida com fornecedor: $ 26.780,00. • 12/02 Aviso bancário referente a crédito obtido por empréstimo: $ 100.000,00. • 14/02 Comprovante de pagamento de prêmios de seguros: $ 3.800,00. Aplicação do planejamento financeiro Exemplo de aplicação do fluxo de caixa: Data Histórico Entrada Saída Saldo Saldo anterior 0,00 01/02 Recebimento de duplicatas 15.000,00 15.000,00 02/02 Vendas à vista 30.900,00 45.900,00 06/02 Venda parcial à vista 20.000,00 65.900,00 07/02 Pagamento de FGTS 3.690,00 62.210,00 08/02 Pagamento de fornecedores 26.780,00 35.430,00 10/02 Recebimento de aluguel 400,00 35.830,00 10/02 Pagamento de despesa com viagem 280,00 35.550,00 10/02 Pagamento de adiantamento de férias 5.860,00 29.690,00 12/02 Obtenção de empréstimos 100.000,00 129.690,00 14/02 Pagamento de prêmio de seguros 3.800,00 125.890,00 14/02 Saldo final 125.890,00 Aplicação do planejamento financeiro Então, conforme exemplo, percebe-se claramente que se trata de um controle preciso. No primeiro momento elencamos os documentos e classificamos em (E) e (S), que, alocados corretamente ao fluxo, sintetizam a movimentação financeira, permitindo uma visualização e compreensão em dado período preestabelecido. Aplicação do planejamento financeiro Mais uma vez, destacamos que é bastante funcional, demonstrando excedentes ou faltas de recursos monetários antes mesmo que ocorram e possibilitando ao empresário planejar melhor suas ações. Toda ação realizada por uma empresa resume- se em entrada ou saída de dinheiro! Aplicação do planejamento financeiro É nesse jogo financeiro que os valores monetários transitam num “entra e sai” e que o fluxo de caixa mostra sua importância, pois permite que com antecedência identificar os momentos em que vai faltar ou sobrar recurso. Aplicação do planejamento financeiro A aplicação do planejamento financeiro deve considerar o perfil do endividamento da empresa, de forma que os desembolsos ocorram simultaneamente, com a capacidade de gerar caixa para a empresa. Sendo assim, a adequada administração dos fluxos de caixa, pressupõe um equilíbrio para o negócio. A capacidade de geração de recursos de caixa contribui para uma menor dependência nos financiamentos ou investimentos em giro, reduzindo encargos financeiros, ou seja, custos. Aplicação do planejamento financeiro O objetivo principal para o gestão dos fluxos de caixa é permitir uma rapidez maior para as entradas de caixa e em relação aos desembolsos e ingressos. Aplicação do planejamento financeiro DESEMBOLSOS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA Água Luz Telefone ENTRADAS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA Vendas à vista Recebimento Saldo Anterior R$ R$ R$ R$ R$ Saídas R$ R$ R$ R$ R$ Entradas R$ R$ R$ R$ R$ Saldo Atual R$ R$ R$ R$ R$ Aplicação do planejamento financeiro Estratégias para administração de fluxo de caixa * Negociações com fornecedores e outros credores visando alongar os prazos de pagamento. * Medidas mais eficientes de valores a receber, sem prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir o volume de clientes em atraso e inadimplentes. * Concessão de descontos financeiros, sempre que economicamente justificados, na expectativa de redução dos prazos de recebimentos das vendas. * Decisões tomadas na área financeira com intuito de diminuir os estoques e incrementar seu giro Aplicação do planejamento financeiro Um sistema de cobrança ágil promove rapidez de emissão e entrega das faturas/duplicatas aos clientes e, consequentemente, maior agilidade no processo financeiro. Capital de Giro Podemos dizer que o capital de giro é a soma de todos os recursos demandados pela empresa para financiar o seu ciclo operacional. Capital de Giro Podemos entender capital de giro como sendo um conjunto de valores necessários para a empresa fazer seus negócios; assim, a palavra “giro” sugere exatamente o que significa, ou seja, um volume de numerários que possibilita o giro imediato dos negócios, ou ainda podemos dizer que se trata da movimentação dos ativos da empresa. Capital de Giro De forma geral, a metade dos ativos de uma empresa faz parte do capital de giro, mesmo porque os recursos próprios para investimento no ativo fixo representam valores que são retidos temporariamente pela empresa. O capital de giro de uma empresa é formado pelos valores de caixa, de estoques ou ainda de contas a receber. Capital de Giro Caixa Fornecedores Estoque Vendas Duplicatas a Receber Capital de Giro Fatores que influenciam o capital de giro Fatores que reduzem: Fatores que aumentam: a) Compras à vista. b) Retiradas em excesso. c) Distribuição de lucros. d) Imobilizações em excesso. e) Níveis elevados de estoques. f) Prazos de vendas muito longos. g) Ineficiência, sistema de cobranças. a) Lucratividade. b) Vendas à vista. c) Cobrança eficiente. d) Vendas de imobilizações. e) Redução dos estoques. f) Maior rotação dos estoques. g) Maior prazo de compra/menor prazo de recebimento. h) Maior capital de giro com recursos próprios. Capital de Giro A necessidade de capital de giro é noticiada por meio ciclo de caixa da empresa. Quando este é longo, a necessidade de capital de giro aumenta e vice-versa. Assim, a grande tradução para esta expressão é que a redução do ciclo de caixa significa receber mais cedo e pagar mais tarde. O SISTEMA DE CUSTEIO Os custos podem ser conceituados como sacrifícios financeiros, os quais uma empresa se vê obrigada a realizar para atingir seus objetivos. Eles representam gastos aplicados na produção, ou seja, diretamente na fábrica, ou na prestação de serviços. Assim, eles não se comportam de maneira idêntica, vão se adaptando de acordo com as características próprias do negócio. O SISTEMA DE CUSTEIO De forma geral, os custos podem dividir-se em gerencial e financeiro, sendo o primeiro voltado ao público interno, que, através de relatórios, norteia os gerentes para a tomada de decisão, enquanto o segundo cuida da produção e retrata suas informações ao universo externo da organização, com a observância dos princípios fundamentais da contabilidade, pois a palavra custo é aplicada a fatores de produção. O SISTEMA DE CUSTEIO Os custos começaram a ser pensados a partir da Revolução Industrial, século XVIII, pois com ela surgiu a necessidade de controle dos estoques, uma vez que, com as máquinas, houve uma passagem da manufatura para a “maquinofatura”. O SISTEMA DE CUSTEIO A necessidade em apurar custos no terceiro setor, ou seja, os de serviços, nasceu na obrigação de se ter um conhecimento maior sobre as atividades da empresa, e assim poder precificar seus procedimentos sem correr o risco de não incluir todos os gastos no custo da atividade. O SISTEMA DE CUSTEIO Vejam um hospital, por exemplo, ao realizar uma negociação com um convênio, deve saber qual seu custo por procedimento, para chegar a um acordo com o futuro parceiro de trabalho, o convênio. O SISTEMA DE CUSTEIO Custos Serviços Produção O SISTEMA DE CUSTEIO A gestão de custos possibilita o refinamento das informações, o que traz uma visão bastante abrangente para os gestores, podendo estes analisar alternativas de redução de gastos e evidenciar ineficiências, entre outras oportunidades de gerenciar o negócio. Assim, levantamos alguns objetivos para a apuração dos custos hospitalares: O SISTEMA DE CUSTEIO Objetivos dos custos hospitalares 1 • Comparação - evolução custos. 2 • Informação para tomada de decisão. 3 • Estabelecer tabelasde preços. 4 • Orçamento, metas, equipamentos. 5 • Reduzir gastos, evitando desperdícios. O SISTEMA DE CUSTEIO Portanto, uma empresa do seguimento hospitalar deve ser dividida em partes, em que seus gastos poderão ser acompanhados de forma mais pontual, o que trará a base para as informações sobre seus custos. A atividade hospitalar na prática tem como foco a recuperação da saúde. A estas partes dá-se o nome de centros de custos, os quais serão gerenciados pelo custeio por absorção. O SISTEMA DE CUSTEIO O custeio por absorção “Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. O SISTEMA DE CUSTEIO Basicamente, os componentes do custo podem ser resumidos em três elementos: Material Direto • MD- Matéria Prima, material secundário e embalagens Mão de Obra Direta • MOD- Valor dos salários e encargos sociais Custos Indiretos • CIF- Demais gastos e rateios O SISTEMA DE CUSTEIO Vamos classificar os materiais que vemos anteriormente em: matéria- prima (representa o produto principal), os materiais secundários (são os que complementam o produto) e os materiais de embalagem (nos quais o produto é armazenado). Já a mão de obra aponta para os gastos com o pessoal envolvido, O SISTEMA DE CUSTEIO direta ou indiretamente, com a produção. Os gastos de fabricação ou os custos indiretos de fabricação correspondem aos demais gastos para a fabricação do produto, tais como: energia elétrica, material de limpeza, manutenção da fábrica, entre outros. O SISTEMA DE CUSTEIO Conceitos básicos relacionados à Contabilidade de custos: • Desembolso – saída de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, esta ocorre em virtude do pagamento pela aquisição do bem ou serviço. • Gastos – consiste na renúncia de um ativo pela entidade com a finalidade de obtenção de um bem ou serviço, é representada pela entrega ou promessa de entrega de bens ou direitos. É de suma importância não confundir gastos com desembolsos. O SISTEMA DE CUSTEIO Ao dizermos que gastamos dinheiro, na verdade deveríamos dizer que desembolsamos dinheiro, uma vez que este é consumido em bens e serviços obtidos por meio do desembolso; o gasto é a promessa de desembolsar o caixa para a quitação da obrigação. O SISTEMA DE CUSTEIO Desta forma, deve ficar claro que os gastos são traduzidos pela compra de matéria-prima ou com mão de obra, que pode ser tanto da produção como na distribuição; e ainda gastos com honorários da diretoria e muitos outros, que, dependendo da sua aplicação, poderá ainda ser classificado em investimento, custo, despesa, perda ou desperdício. O SISTEMA DE CUSTEIO Para que possamos nos familiarizar, vejamos estes conceitos: • Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de perspectiva de benefícios atribuíveis a período(s) futuro(s). • Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços: são todos os gastos relativos à atividade operacional. O custo é também um gasto, só que reconhecido como custo no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. O SISTEMA DE CUSTEIO • Despesa: É o gasto consumido, seja na forma de bem ou serviço, para gerar a receita (realizar as vendas) e administrar a empresa. Representa gastos originários da obtenção de consumo de bens e utilização de serviços nas áreas administrativas, financeiras e comerciais. • Perda: Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária, ainda corresponde à redução do patrimônio sem nenhuma compensação ou contrapartida. • Desperdício: Gastos incorridos no processo produtivo ou de geração de receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade de bens, serviços ou receitas geradas. O SISTEMA DE CUSTEIO Teoria dos custos • Custo direto É o custo facilmente identificado no produto ou serviço, sem necessidade de critérios de rateio. • Custo indireto É o custo que não é facilmente identificado no produto ou serviço, necessitando de critérios de rateio para sua alocação. • Custo variável É o custo que depende da quantidade produzida ou serviço prestado. O SISTEMA DE CUSTEIO • Custo fixo É o custo que independe da quantidade produzida ou do serviço prestado. • Custo semivariável É o custo que varia conforme o nível de atividade, porém não direta e proporcionalmente, possuindo uma parte variável e outra fixa. O SISTEMA DE CUSTEIO Diárias Taxas Medicamento e/ou Material SADT Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia O SISTEMA DE CUSTEIO Os custos estão diretamente relacionados com o processo de produção, enquanto as despesas são gastos acessórios relacionados à operacionalização e gestão da empresa. O SISTEMA DE CUSTEIO Uma vez classificados os custos, devemos identificá-los como diretos ou indiretos. Então teremos como custos diretos a matéria- prima, que é facilmente identificável como produto, pois se torna parte integrante daquele; e a mão de obra direta, que é o custo de qualquer trabalho humano mensurável e diretamente relacionado com o produto. No caso dos serviços, a matéria- prima e a mão de obra são a própria essência do serviço. O SISTEMA DE CUSTEIO Para exemplo da diferença entre mão de obra direta e indireta, um operário, ao trabalhar em determinada máquina na qual é produzido um tipo de produto de cada vez, é considerado e atribuído como uma mão de obra direta; já o supervisor, responsável imediato pelo operário, será considerado mão de obra indireta, pois, apesar de não estar trabalhando diretamente com o produto, sua função está intimamente relacionada a ele. O SISTEMA DE CUSTEIO Por sua vez, o custo indireto, como não se pode identificar diretamente com os produtos ou serviços, necessita de rateios para que se possa proceder com a apropriação, como, por exemplo, aluguel de área ocupada pela fábrica (setor produtivo), depreciação das máquinas e ferramentas industriais, entre outros. O SISTEMA DE CUSTEIO Exemplo de aplicação custos diretos (D) indiretos (I); • (D) Material de embalagem. • (D) Matéria-prima. • (I) Salários e encargos da supervisão produção. • (I) Aluguel da área fabril/fábrica/produção. • (D) Salários e encargos do pessoal da produção. • (I) Depreciação das máquinas da fabricação. • (I) Consumo de água/fábrica. O SISTEMA DE CUSTEIO GASTOS/MÊS R$ Honorários médicos 105.000,00 Honorários equipe de enfermagem 47.000,00 Energia elétrica 6.800,00 Medicamento e material 12.400,00 Exames laboratoriais 5.200,00 Despesa com manutenção 2.000,00 Exames de raios-x 1.800,00 Serviços de portaria 1.000,00 Total 181.700,00 Numa pequena clínica médica particular, que atende a cerca de 50 pacientes ao dia, onde se trabalha 24 horas, incorrem nos custos e despesas, conforme segue: O SISTEMA DE CUSTEIO GASTOS/MÊS CUSTOS DIRETOS R$ CUSTOS INDIRETOS R$ DESPESAS R$ Honorários médicos 105.000,00 Honorários equipe de enfermagem 47.000,00 Energia elétrica 6.800,00 Medicamento e material 12.400,00 Exames laboratoriais 5.200,00 Despesa com manutenção 2.000,00 Despesas de material de escritório 500,00 Exames de raios-x 1.800,00 Serviços de portaria 1.000,00 Total 171.400,00 7.800,00 2.500,00 Semelhante ao anteriormente exemplificado, é necessário separar os desembolsos em custos diretos e indiretos e em despesas: O SISTEMA DE CUSTEIO Muito bem, supomos ainda que o gestor médico necessite saber qual o valor total dos custos aplicados à prestação de serviços ou a média desse valor diário. Assim, teríamos: CT = CD + CI ou CT = R$ 171.400,00 + R$ 7.800,00 = R$ 179.200,00 Onde: CT = custo total. CD = custo direto. CI = custo indireto.Da análise, então, se obtém a informação de que os custos mensais da clínica formam a quantia de R$ 179.200,00 e o número de atendimentos/mês é de 1.500, ou seja, 50 pessoas ao dia x 30 dias. Portanto, os custos médios seriam R$ 179.200,00/1.500 = R$ 119,46. O SISTEMA DE CUSTEIO Nas atividades empresariais, quase todos os recursos financeiros são consumidos tendo por objetivo contribuir com a formação da receita. Assim, verifica-se que os custos, quando identificados como sendo diretos, são alocados diretamente ao produto que o consumiu. O SISTEMA DE CUSTEIO Já os custos indiretos comuns são alocados considerando um modelo ou método de rateio implementado aos departamentos e, consequentemente, aos produtos e serviços dos quais foram consumidos os recursos financeiros. O SISTEMA DE CUSTEIO Após a consecução desse rito, os custos apurados integram o valor do produto ou serviço e, tomando por base esses custos, os gestores e/ou departamento responsável e considerando ainda outras despesas, assim como a expectativa de ganho, atribuem o preço de venda do produto ou serviço que será ofertado ao mercado consumidor. O SISTEMA DE CUSTEIO Internação Pronto Socorro UTI Centro Clinico Adm. Tesouraria Faturamento Contabilidade RH Mapa de áreas hospitalares O SISTEMA DE CUSTEIO O planejamento financeiro constitui direcionadores de ajustes para o crescimento da empresa, procurando estabelecer uma visão ampla, com os principais elementos de políticas de investimento e financiamento estabelecidos pelo corpo gestor da empresa. O SISTEMA DE CUSTEIO A política financeira adotada pela empresa está ligada diretamente ao crescimento. Assim, o planejamento financeiro consolida a forma pela qual as metas e objetivos financeiros poderão ser materializados; desta forma, é um plano para o futuro, seja de curto ou longo prazo. O SISTEMA DE CUSTEIO O planejamento financeiro é imprescindível e, portanto, necessário em qualquer segmento empresarial, independentemente de seu porte. Pressupõe-se que, quanto maior o porte da empresa, maior é o nível de conhecimento, assim como as técnicas empregadas pela área financeira para elaborar, acompanhar e corrigir desvios no planejamento conforme a evolução do tempo. O SISTEMA DE CUSTEIO Várias ferramentas de gestão e controle podem contribuir para os procedimentos e métodos de gerenciamento de uma empresa. Aqui falamos em duas ferramentas de suma importância para o controle financeiro das organizações, como fluxo de caixa e o orçamento. O SISTEMA DE CUSTEIO O fluxo de caixa é a ferramenta que registra e controla a movimentação do caixa, demonstrando as entradas e saídas de recursos financeiros ocorridas em período de tempo que vai desde um dia a vários anos. Corporativamente falando, os anos são também identificados como exercícios e estes compreendem o período de janeiro a dezembro. O SISTEMA DE CUSTEIO O fluxo de caixa financeiro é importante instrumento de avaliação e controle da empresa, pois, dependendo do layout adotado, podem-se observar na demonstração as posições de receitas e despesas delineadas ao longo do tempo futuro. O SISTEMA DE CUSTEIO Conforme se analisa o fluxo de caixa, seja diariamente, por exemplo, podem-se antecipar os momentos em que a empresa precisará de recursos e, assim, decidir de que forma será suprido o caixa, se a partir de um empréstimo de curto ou longo prazo ou até mesmo se por aumento de capital. Em outras palavras, é por meio desta importante demonstração que se verifica o comportamento do capital de giro da empresa. O SISTEMA DE CUSTEIO O conhecimento do capital de giro constitui o alicerce da gestão financeira, e deve ser gerido de forma eficiente para se antever a desarmonia entre obtenção e concessão de créditos. Isso é sobremaneira importante. para se determinar a necessidade de capital de giro (NGC), em função da necessidade de cobrir o caixa com capitais externos que podem levar a empresa à falência. O SISTEMA DE CUSTEIO Nessa linha, uma coerente administração do capital de giro é primordial para manter a situação de solvência da empresa. A administração do capital de giro é extremamente dinâmica e exige muita atenção dos administradores, uma vez que qualquer falha pode comprometer a capacidade de solvência da empresa ou prejudicar sua rentabilidade. O SISTEMA DE CUSTEIO Os custos são sacrifícios financeiros, os quais uma empresa se vê obrigada a realizar para atingir seus objetivos e competir nos mercados. Eles representam gastos aplicados na produção de bens ou serviços. O SISTEMA DE CUSTEIO A organização de um hospital é bastante complexa; ela conta com muitos serviços, e todos têm o objetivo de tratar o paciente. As empresas hospitalares enfrentam desafios financeiros em seu dia a dia e grande parte do problema está no tratamento inexato dos custos. O SISTEMA DE CUSTEIO PRINCIPAIS CUSTOS HOSPITALARES Diretos Salários, encargos e benefícios, materiais e medicamentos, gêneros alimentícios, materiais de limpeza, depreciação, entre outros. Indiretos Energia elétrica, água e telefone, seguros, manutenção, impostos e taxas, entre outros. O SISTEMA DE CUSTEIO Os custos são classificados em cada organização de forma específica, levando em consideração as particularidades de cada uma. Nas unidades hospitalares, o produto é individual para cada ser humano, e serão necessários materiais e medicamentos para sua recuperação, portanto, cabe à organização encontrar a melhor forma de fazê-lo com o menor custo. O SISTEMA DE CUSTEIO As mudanças nos níveis de produção ou de atividades são grandes desafios para os administradores de empresas. Decisões sobre investimentos ou produção afetam o volume das atividades e, consequentemente, a relação dos custos com os resultados. Nas empresas hospitalares, por exemplo, a quantidade de leitos ocupados na unidade hospitalar deve ser de pelo menos 60% para que as receitas possam cobrir os custos. Entrada Saída CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Administrar é aplicar o conhecimento à ação (Peter F. Drucker, 2001). CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Não é novidade para nenhum de nós que em ambientes competitivos o sucesso de um negócio decorre de uma boa administração. Porém, na prática, a administração não consegue ser eficiente todo o tempo. Existe, sim, uma gestão organizada, ou seja, com ações planejadas, ou melhor, um planejamento. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO É evidente que esta é uma ferramenta que por si só não garante o sucesso da organização, mas é fato que a falta dela gera um fracasso. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Então, para começar, vamos explicar a diferença entre orçamento e planejamento. Na verdade, eles são complementares. Veja, no orçamento é o momento em que colocamos o quanto iremos desembolsar em determinado período de tempo, considerando todos os gastos necessários. Então, faremos um planejamento para encontrar a melhor forma para alcançar este objetivo, com vistas aos prazos, curto, médio e longo. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Planejamento Orçamento Curto Médio Longo CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Planejar é estabelecer com antecedência as ações a serem executadas, estimar os recursos a serem empregados e definir as correspondentes atribuições de responsabilidades em relação a um período futuro determinado, para que sejam alcançados satisfatoriamente os objetivos porventura fixados para uma empresa e suas diversas unidades. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO No que se refere mais especificamente ao planejamento, a empresa deve contar com um procedimento sistemático regular, tanto quanto o permitam seus recursos, de coleta de informações sobre as condições do ambiente externo que a circunda. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Ao gestor,sobra o importante papel de comprometimento com metas a serem atingidas, conforme o plano estratégico da organização que, quando não é seguido, acaba por evidenciar e acompanhar a montagem do orçamento, facilitando que os desvios sejam evitados, tendo o gestor uma obrigatoriedade de expor suas atividades na empresa. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Dessa forma, quando bem idealizado, o plano estratégico constata aos gestores o poder de conhecer resultados e fazer acompanhamentos, para que estes sejam alcançados. O orçamento é uma consequência do plano estratégico, o que leva a pôr em prática as decisões a serem tomadas, com olhos atentos, identificando os pontos de maior relevância, sendo apontado como o principal benefício da implementação do orçamento empresarial. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Para Drucker (1998, p. 49), cada vez mais uma estratégia vencedora exigirá informações sobre os acontecimentos e as condições de fora da empresa, os não clientes, outras tecnologias e mercados não atendidos atualmente. Já Porter (1980, p. 6) vai além e afirma que ser eficiente não basta, ter uma estratégia é a única forma de garantir uma posição única diferenciada que permitirá enfrentar os concorrentes. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Quando as decisões são tomadas dentro do planejado, dificilmente a empresa passará por dificuldades. Sendo assim, se fossemos traduzir no ambiente empresarial termos como “planejamento” ou “plano de ação”, a concepção correta delas seria orçamento. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO O orçamento, portanto, consiste em um projeto elaborado em detalhes com o programa oficial de operações, com base em uma eficiência. Um projeto não pode ser igualado com um orçamento. A expressão orçamento está relacionada com a área de finanças e economia e deve retratar a quantidade de dinheiro estimada necessária para cobrir despesas, sejam estas de uma empresa, comunidade ou família. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Vamos nos apoiar neste conceito para exemplificar, considerando uma renda familiar, uma família tradicionalmente constituída, pai, mãe e dois filhos menores de 10 anos, com uma única fonte de renda que soma em média 5 salários mínimos, o que, traduzindo monetariamente aos dias de hoje, não mais que R$ 3.620,00. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Bem, isto significa que os custos mensais não poderão ultrapassar essa quantia, caso contrário, a família vai precisar entrar em dívidas. Seguramente, desenvolver um orçamento ajuda nestes casos, para que a família possa controlar seus gastos, não ultrapassar a renda e não comprometer a estabilidade da economia familiar. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Outro exemplo bastante pertinente pode ser considerado nas viagens. Quando decidimos viajar com determinada quantia de dinheiro no bolso, sabemos que esse dinheiro deverá ser capaz de atender às necessidades durante todo o tempo, para não faltar dinheiro antes do fim da viagem. Neste caso, o orçamento deverá ser feito incluindo a renda disponível e as despesas que irão gerar este projeto “viagem”. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Elaboramos um modelo básico de controle de orçamento familiar, executado a partir de uma simples planilha em Excel, que expressa as estimativas de gastos mensais da família citada, partindo dos valores estimados. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO DESPESAS VALOR ORÇADO VALOR REAL Aluguel 1.500,00 1.500,00 TV a cabo 300,00 299,50 Combustível 150,00 145,00 Cartão de crédito 800,00 758,00 Alimentação 450,00 460,00 Escola 500,00 500,00 Água, energia 120,00 117,80 Telefone 70,00 68,00 Outras 200,00 189,00 Total R$ 4.090,00 R$ 4.037,30 CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Percebam que entre o valor orçado e valor real, a variação foi bem pequena, no entanto, ultrapassa o valor dos recursos financeiros da família em questão. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Portanto, orçamento é uma ferramenta usada tanto por pessoas físicas como por jurídicas, com o intuito de prever as receitas e despesas de um determinado período de tempo; é comum ser feito para um ano de prazo, assim, permite definir as prioridades e avaliar a realização dos objetivos/projetos. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Para o ambiente corporativo, o orçamento é fundamental para a organização, independentemente de seu tamanho ou ramo de atividade, pois é um planejamento estratégico que estabelece metas, conduzindo a empresa aos seus objetivos. Quando uma empresa estabelece um orçamento, além do levantamento dos dados, será funcional desenvolver um ferramental para o acompanhamento mensal das variações de valores. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO A partir deste instrumento empresarial, seja nas instituições públicas, privadas ou pessoas comuns, todos desenvolvem seus planos. Com vistas às suas metas, de alguma forma disponibilizarão todos os esforços em busca de objetivos e prioridades, observando os passos a serem seguidos para atingi-los dentro de determinado período de tempo. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Muitas vezes, notamos que neste caminho podem ocorrer percalços que levam ao que conhecemos como déficit, quando as despesas superam as receitas, e a grata surpresa por alcançar um superávit, receitas maiores que os gastos. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO O orçamento é um instrumento de controle para as organizações, uma de suas principais funções é comparar o que foi projetado. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Houve um tempo, em que o orçamento só era utilizado no sentido de demonstrar os desembolsos referentes às despesas, hoje é um instrumento vital para tomada de decisão. Seu uso é indicado para qualquer tipo de empresa, seja ela de pequeno, médio ou de grande porte, considerando a natureza, com ou sem fins lucrativos, privada, estatal ou filantrópica. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO •Pequena Orçamento •Média Orçamento •Grande Orçamento Orçamento e o tipo de empresa CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO O orçamento, que é ao mesmo tempo estratégico, tático e operacional, bem empregado e, em especial, agregando um conjunto de informações. Somente neste contexto é que deixa de ser trabalhoso e burocrático e passa a ser uma ferramenta orientadora para trilhar os caminhos presentes e, principalmente, futuros de uma empresa CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Nível estratégico Nível tático Nível operacional Decisões estratégicas Decisões táticas Decisões operacionais CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Ao nível estratégico cabe subsidiar os recursos necessários para os níveis tático e operacional, a fim de que estes possam cumprir com eficiência e eficácia suas devidas atribuições. Com isso, a elaboração dos processos cria condições necessárias para que as pessoas desenvolvam suas competências técnicas e comportamentais inerentes a cada função. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO No nível tático, os gerentes, coordenadores, supervisores e demais funções têm como objetivo principal o desdobramento da estratégia, ou seja, de como será realizado o caminho para a consecução dos objetivos estratégicos, de forma eficiente e eficaz, desdobrando-os em metas específicas para suas áreas e liderados. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO O nível operacional cumpre a estratégia traçada para alcançar os objetivos almejados, sendo necessário que pessoas de fato cumpram de forma eficiente e eficaz cada uma das atividades que lhes for atribuída. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Podemos sintetizar que o objetivo de um orçamento é reunir os elementos no sentido de atingir resultados, partindo de um processo interativo, que permita a participação de todos, proporcionando processo de projeções e planejamento, um canal de comunicação entre todos os níveis daorganização, tornando-se uma ferramenta motivadora, além de um instrumento de avaliação e controle, e ainda constitui-se em fonte norteadora para tomada de decisão. CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. O orçamento é mais do que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas. Um orçamento pode ser estruturado de várias formas. Observe a seguir os principais conceitos existentes para a temática CONCEITOS E OBJETIVOS DO ORÇAMENTO Orçamento de tendências Orçamento base zero No qual são utilizados dados passados para as projeções futuras, consiste em forte tendência de que o passado possa se repetir. Este seria o contraponto ao de tendências, pois rompe com o passado, repensando a empresa, questionando a estrutura. TIPOS DE ORÇAMENTO Estático É considerado estático quando a administração do sistema não permite alteração nas peças orçamentárias, está baseado em um único nível de produção. TIPOS DE ORÇAMENTO Flexível Este orçamento toma por base a distinção dos custos fixos e variáveis, fornecendo estimativas sobre qualquer nível de atividade e permitindo uma análise de suas variações. TIPOS DE ORÇAMENTO Ajustado Derivado do flexível, é o ajuste efetuado nos volumes planejados dentro do conceito, tornando-se um novo orçamento. TIPOS DE ORÇAMENTO Corrigido A partir do orçamento inicial, as alterações serão feitas de forma automática, contudo, deve passar pelo crivo do gestor do orçamento. TIPOS DE ORÇAMENTO Os orçamentos constituem um conjunto de medidas que deve atender às perspectivas da empresa, e cada qual deve se utilizar da metodologia que mais lhe seja pertinente. VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Por ser o orçamento um plano que engloba as operações da empresa, ele obriga o administrador a um exame prévio e detalhado para tomada de decisões importantes, além de exigir dos responsáveis constantes pesquisas no mercado, estimulando a delegações de poderes. Outro fator importante a ser considerado são as peças contábeis, que devem retratar com exímia minúcia a fotografia financeira da empresa. Cumprir esses requisitos fará toda a diferença no mundo corporativo. Observe: VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Pesquisa de mercado Delegação de poder SUCESSO Aspectos importantes para o sucesso do orçamento VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Fato é que um orçamento é sempre útil para qualquer organização, independentemente do seu tamanho, basicamente porque cumpre os planos traçados pela administração no todo da empresa, forçando a gestão a examinar o futuro, a fim de conseguir a alocação de recursos referentes às partes da organização em que eles podem ser empregados de maneira eficaz. VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Em outro momento, coordena as ações de toda a organização, por meio de interface nos processos das diversas partes do todo, desde que estejam claros os objetivos, se constituem em fonte de informação confiável. VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Porém, devemos considerar que, conforme o dito popular, “toda rosa tem seus espinhos” e, no caso dos orçamentos, também existem limitações, por exemplo: os dados são baseados em informações sólidas, entretanto, são estimativas, que devem ser monitoradas e adaptadas; ou ainda são mais focados em custos e não na criação de valor para a empresa. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçar é esmiuçar de fato todos os dados disponíveis em um sistema de informação, introduzindo as informações previstas para o futuro. Ainda vale a pena considerar a diferença entre dados e informações; dados são fatos isolados e que por si só não produzem informações. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO O orçamento, para o qual é preterido, pode ser entendido como qualquer período de doze meses escolhido pela empresa. Porém, esse período deve ser mantido, para no futuro permitir comparações. É preparado em detalhes, com bastante antecedência, por se tratar de um processo complexo, que envolve todos os departamentos da organização, mas principalmente as pessoas que neles atuam. Elaborar um orçamento é mais que uma tarefa matemática, é uma tarefa gerencial. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Um plano orçamentário evidencia a organização colocando em “cheque” os processos e, muitas vezes, evidencia também um eminente aprendizado, em que os erros vão se tornando claros e possibilitando as correções, perfazendo um processo contínuo de melhorias. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO O elemento humano é fundamental no processo orçamentário, portanto ele deve estar o tempo todo motivado. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO As projeções orçamentárias estão relacionadas com valores monetários dentro de um determinado período de tempo, podendo também se referir a um serviço ou atividade específica, estabelecendo, de forma pontuada, o que ou como se espera que caminhem os negócios da instituição, usualmente num prazo mínimo de um ano, proporcionando uma visão bem aproximada da situação futura. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Veja que, por exemplo, nos hospitais, instituições que prestam serviços, os orçamentos também são utilizados como ferramenta de planejamento e controle, no momento em que as informações são apresentadas de forma a auxiliar na análise econômico-financeira sobre sua viabilidade, na busca por investimentos ou ainda na gestão de custos, mesmo diante de todas as peculiaridades que envolvem os hospitais. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Portanto, é por meio do orçamento que se estabelece um envolvimento administrativo, uma adaptação organizacional, uma orientação para as equipes, contribuindo, assim, como um norteador de aonde a empresa pretende chegar, suportada por uma comunicação integral, com expectativas realistas e informações confiáveis, reconhecendo os esforços individuais ou em grupos a partir de controle permanente. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Como vimos anteriormente, o processo de elaboração de um plano orçamentário tem enfoque principal nas pessoas no âmbito da organização, porém a tecnologia e os recursos materiais são indispensáveis. REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Esse processo compreende um conjunto de medidas estruturais, o qual a empresa estabelece e que deve ser respeitado. O plano orçamentário contempla três grandes segmentos, o orçamento operacional, o orçamento de investimentos e financiamentos e a projeção dos demonstrativos contábeis, também chamada de orçamento de caixa REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO PLANO ORÇAMENTÁRIO Plano Orçamentário Investimentos Financiamentos Operacional Plano orçamentário e seus seguimentos SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Em linhas gerais, o processo orçamentário, se dá em três fases: previsão, execução e controle. “O orçamento é um instrumento que pode ser resumido como um plano de ação detalhado, de alta relevância para acionistas, presidentes, diretores e gerentes de área específicas” SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Um orçamento empresarial completo engloba, necessariamente, os seguintes orçamentos específicos: • orçamento de vendas; • orçamento de produção; • orçamento de matérias-primas; • orçamento de mão de obra; • orçamento de custos indiretos de fabricação; • orçamento de despesas; • orçamento de capital; • orçamento de caixa. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas O orçamento de vendas é que um plano futuro de vendas para a empresa para determinado período. Significa um planejamento financeiro. Esseorçamento é o primeiro, portanto autônomo, não importando em outras peças orçamentárias da estrutura da organização. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Contudo, os demais orçamentos só serão elaborados em função do orçamento de vendas, ou seja, depois de determinada a quantidade que será vendida naquele período é que se começa a elaborar o restante dos orçamentos. Portanto, ele serve de apoio e, se mal-elaborado, a continuidade do processo de realização de orçamentos tende a ser eliminada. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Para a elaboração deste orçamento, é preciso estar atento às tendências do mercado, visando estimar exatamente as vendas necessárias, a fim de não correr o risco de não atender à demanda, fazendo as projeções de preços e, principalmente, visando a busca do crescimento do negócio. O orçamento de venda, seja de produtos ou serviços, dependendo do seguimento do negócio, pode variar de acordo com o tamanho que a empresa ocupa no mercado. Veja: SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Tendências de mercado Volume Preço Orçamento de vendas e suas relações SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Assim, quando uma empresa está iniciando um plano orçamentário, uma das principais preocupações está relacionada exatamente ao tratamento com a quantidade de produtos ou serviços, em termos unitários e de valor monetário. Para que se possa projetar um volume de produção, vendas ou serviços, é necessário considerar alguns aspectos importantes, como a necessidade e a procura do mercado consumidor, as mercadorias ou serviços a serem oferecidos, o quadro de colaboradores, a capacidade dos recursos tecnológicos e materiais, entre outros. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Contudo, não podemos esquecer de considerar que os produtos ou serviços ofertados estão sujeitos a algum tipo de sazonalidade. É sempre recomendável que, a princípio, a expectativa de vendas seja moderada. Neste sentido, os administradores, sobretudo os do terceiro setor, vêm dando demasiada atenção à preparação de orçamentos, visando a uma análise mais cuidadosa e segura para tomarem decisões e considerando a busca por uma gestão mais eficaz. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas As previsões derivam de quatro recursos básicos: disponibilidade de dados fidedignos sobre a realidade; capacidade para identificar os fatores que afetam o comportamento da situação estudada; acesso às informações sobre as perspectivas de mudança; e habilidade para a capacitação e experiência para combinar elementos de modo a inferir os cenários futuros. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas O orçamento de vendas tem a função primordial de especificar as receitas, bem como servir de base para a elaboração dos demais planos, em que cada vez mais o uso de tecnologia pode ajudar na elaboração com mais rapidez e segurança. Para tanto, é importante considerar aspectos de históricos da empresa, ou seja, um olhar atento para o passado, considerando elementos, tais como volumes e SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas valores de vendas, clientes, regionalidade e aspectos externos à organização, como comportamento da concorrência e dos clientes. As vendas de anos anteriores são comumente utilizadas como ponto de partida na preparação da previsão de vendas. Por fim, o orçamento de vendas deve responder às seguintes indagações: o que vender e quanto vender? Seja no caso de produtos ou serviços, em que se vendem procedimentos, é certo que, de qualquer forma, tanto um como o outro necessitam de pessoas trabalhando em equipe e de equipamentos disponíveis. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Para evidenciarmos o orçamento de vendas, assim como os outros, vamos dar um exemplo de uma pequena confecção de uniformes masculinos para manutenção, que produz e vende calça e camisa. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de vendas Projeção de vendas anuais, alocadas por trimestre ITEM – 1º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) Camisa 7500 24,65 184.875,00 Calça 6500 33,35 216.775,00 ITEM – 2º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) Camisa 7500 25,02 187.648,13 Calça 6500 33,85 220.026,63 ITEM – 3º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) Camisa 7500 25,67 189.505,84 Calça 6500 34,87 222.204,89 ITEM – 4º T QUANT. VR. UNITÁRIO (R$) TOTAL (R$) Camisa 7500 25,77 193.295,96 Calça 6500 34,87 226.648,99 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção O orçamento de produção é aquele elaborado logo após o de vendas. Ele é o instrumento que indica as quantidades unitárias que devem ser produzidas em cada período. Na observância, que deve atender às necessidades de vendas, considera ainda o fato de que os estoques excessivos podem criar problemas de armazenamento, da mesma forma que a falta de produtos nos estoques pode trazer perdas de vendas, bem como necessidade de produção imediata ou esforços de produção de última hora, que geralmente custam mais. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção Também neste orçamento, são projetadas as matérias-primas; o pessoal, ou seja, mão de obra direta; e os custos indiretos de fabricação, de acordo com as unidades a serem vendidas e, não menos importante, de acordo com a política de estoques e produtos prontos definida pela empresa. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção O orçamento de produção é uma etapa que promove uma grande movimentação na empresa. Envolve principalmente os recursos humanos, pela relação trabalho/produção, pois, a partir deste setor, começa toda cadeia produtiva. Nele são consideradas as quantidades produzidas, para que se possa ir ao encontro do volume projetado para vendas, a fim de estruturar os estoques. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção Orçamento de produção Produção Recursos humanos Orçamento de produção e suas relações SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção Orçamento de produção é simplesmente uma estimativa da quantidade de bens que devem ser fabricados durante um determinado período. Então, de forma mais pontuada, seria a relação entre: volume de vendas, quantidades no estoque e produção. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de produção ITEM – 1º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL Camisa 8.000 7.500 500 Calça 7.000 6.500 500 ITEM – 2º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL Camisa 8.000 7.500 1.000 Calça 7.000 6.500 1.000 ITEM – 3º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL Camisa 8.000 7.500 1.500 Calça 7.000 6.500 1.500 ITEM – 4º T EST. INICIAL VENDAS EST. FINAL Camisa 8.000 7.500 2.000 Calça 7.000 6.500 2.000 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas No orçamento de matéria-prima é a parte do plano em que são especificadas as quantidades de matéria-prima a serem utilizadas. Neste ponto, teremos o dimensionamento dos custos para a fabricação das unidades de produção, portanto, é elaborado a partir das necessidades de material informadas pela área de fabricação. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas o orçamento de matéria-prima indica padrões de consumo ou as relações entre a quantidade de cada matéria-prima e que existem dois conceitos básicos para a elaboração desse orçamento. As matérias-primas podem ser diretas ou indiretas; de qualquer forma, são parte integrante do custo final do produto. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 8.000 1,45 81.200,00 Calça 7.000 1,35 94.500,00 MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 8.000 0,85 34.000,00 Calça 7.000 0,82 40.180,00 MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTALCamisa 8.000 0,10 4.800,00 Calça 7.000 0,15 1.050,00 MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Calça 7.000 1,50 10.500,00 CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 1º TRIMESTRE Camisa 2,40 Calça 3,82 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 56.000 1,67 93.380,00 Calça 70.000 1,55 108.675,00 MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 40.000 0,98 39.100,00 Calça 49.000 0,94 46.207,00 MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 48.000 0,12 5.520,00 Calça 7.000 0,17 1.207,50 MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Calça 7.000 1,73 12.075,00 CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 2º TRIMESTRE Camisa 2,76 Calça 4,39 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 56.000 1,92 107.387,00 Calça 70.000 1,79 124.976,25 MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 40.000 1,12 44.965,00 Calça 49.000 1,08 53.138,05 MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 48.000 0,13 6.348,00 Calça 7.000 0,20 1.388,63 MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Calça 7.000 1,98 13.886,25 CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 3º TRIMESTRE Camisa 3,17 Calça 5,05 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamento de matérias-primas MP - TECIDO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 56.000 2,21 123.495,05 Calça 70.000 2,05 143.722,69 MP - LINHA QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 40.000 1,29 51.709,75 Calça 49.000 1,25 61.108,76 MP - BOTÃO QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Camisa 48.000 0,15 7.300,20 Calça 7.000 0,23 1.596,92 MP - ZIPER QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL Calça 7.000 2,28 15.969,19 CUSTO DIRETO – MATÉRIA-PRIMA – 4º TRIMESTRE Camisa 3,65 Calça 5,81 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra Diretamente relacionado ao de produção, este orçamento leva em conta os custos com remunerações e seus encargos. Considera que as necessidades de mão de obra direta sejam apuradas para que a empresa conheça o montante de horas suficientes de mão de obra disponíveis para atender às necessidades de produção. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra Disponibilidade Orçamento de mão de obra Horas SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra Como é do nosso conhecimento, os valores pagos a títulos de salários, bem como seus encargos, despendem valores de desembolsos que implicam grandes somas de dinheiro. Assim, quando utilizamos esse orçamento como base, podemos nos antecipar aos impactos, por exemplo, de quantas horas de mão de obra serão necessárias durante o período, devendo a empresa se preparar para ajustar sua força de trabalho na medida das exigências da situação, com reservas financeiras adequadas. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra As empresas que não consideram esse orçamento com a devida atenção que ele merece correm o risco, por exemplo, de falta de mão de obra qualificada para suas necessidades ou, em outros casos, de dispensar operários em épocas pouco oportunas. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra Quando falamos de orçamento de mão de obra direta, estamos nos referindo à quantidade de pessoas, direta e necessária, que serão empregadas no processo produtivo, pois essa projeção irá variar conforme a estimativa de produção. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra Para a elaboração desse orçamento, serão necessárias informações, tais como quantidades de produtos a fabricar de cada produto, valores em horas de mão de obra direta na fabricação de cada produto, encargos sociais e benefícios. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de mão de obra DEPARTAMENTO QUANT. FUNC. SALÁRIO UNIT./MÊS SALÁRIO BRUTO/MÊS (-) INSS SALÁRIO LIQ./MÊS Corte 4 1.350,00 5.400,00 432,00 4.968,00 Costura 3 1.300,00 3.900,00 312,00 3.588,00 Finalização 2 1.250,00 2.500,00 200,00 2.300,00 Total 9 3.900,00 11.800,00 944,00 10.856,00 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos dos custos indiretos de fabricação O orçamento de custos indiretos de fabricação são todos os custos de produção, além de matéria prima e mão de obra diretas, intrinsecamente relacionados aos processos produtivos. Até porque, como já vimos, os custos indiretos de produção irão necessitar de critérios para apropriação dos produtos, considerando que não são identificados facilmente aos produtos específicos, ou seja, não são diretamente vinculados a determinado produto. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos dos custos indiretos de fabricação Matéria- Prima Custos indiretos Mão de Obra Orçamento de custos SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos dos custos indiretos de fabricação Esses custos são os referentes aos materiais indiretos; custos de mão de obra indireta, tanto administração como manutenção; e despesas diversas de fabricação, que incluem impostos, seguros, depreciação, luz, água, telefone e gás, entre outras, cuja identificação do centro de custo exige critério de rateio para apropriação. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos dos custos indiretos de fabricação As unidades de produção ou serviços são fontes de custos e despesas indiretas de fabricação. Exemplo de como ficaria em um trimestre: CUSTOS INDIRETOS 1º MÊS 2º MÊS 3º MÊS Aluguel fábrica 15.000,00 15.000,00 15.000,00 Energia elétrica 5.500,00 5.700,00 6.000,00 Manutenção máq. 2.500,00 2.700,00 2.800,00 TOTAL 23.000,00 23.400,00 23.800,00 SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas Orçamento de despesas é um plano de gastos, constituído pelos desembolsos administrativos e vendas tributárias e financeiras, entre todos os gastos do período menos os custos de produção. Esse orçamento é importante para o desenvolvimento das suas atividades, assim como para o controle administrativo, que também está incluído nas despesas. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas Então, o orçamento de despesas operacionais é constituído por todos os gastos para administrar e vender. Esta etapa do plano é constituída por todos os gastos necessários para administrar e vender os produtos e/ou serviços aos clientes. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas Nesta parte do orçamento de despesas, vamos considerar que existam duas fases de relevância, que são caracterizadas pelo planejamento/coordenação e pelo controle dos custos de vendas. Nelas estão depositadas as expectativas da empresa de ir em busca de equilíbrio, de forma que o dispêndio compense os resultados objetivados. Ou seja, a empresa fará esforço financeiro de acordo com o lucro almejado. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas Esse orçamento merece destaque por ser uma das peças acessórias importantes que irá compor o sistema financeiro e o orçamento da empresa. O orçamento de despesas é exatamente a projeção de todos os itens que apoiam o operacional da empresa, em termos de vendas e produção no período orçado. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas O constante controle dos custos de venda é fundamental. Normalmente, eles compõem uma parte considerável dos custos totais. Além disso, o pessoal de vendas, de forma geral, que tem metas para cumprir, se preocupa mais com suas metas do que com os custos incorridos para atingir objetivos de vendas. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas Os desembolsos administrativos de uma empresa geralmente são custos fixos e, por isso, não ocorrem grandes alterações, porque não estão ligadas diretamente com a produção. Mas, quando as despesas forem variáveis, elas necessariamente terão que ser rateadas pelos diversos setores da empresa. SEQUÊNCIA DE UM PLANO ORÇAMENTÁRIO Orçamentos de despesas
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