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Capacitação para Multiplicadores da NR-12 Bruno Caruso Bilbao Adad Luiz Orlando Silva Rocha Sumário Objetivos A NR-12 na Linha do Tempo, Marco legal da mudança da NR-12, Análise dos Principais Itens da NR- 12: Comunicação Verbal e não verbal; A mímica; Preparação de conteúdo; Preparação de Esquema (Abertura, Parte Principal e Final); Apresentação (Preparação local e espaço); Horário e duração; Execução de uma apresentação; Dicas para aberturas; Possíveis Transtornos; Encerramento; Dicas sobre Equipamentos de apoio. OBJETIVOS • Capacitar colaboradores indicados pela empresa como multiplicadores no processo de repasse de conhecimento quanto à NR-12 indo do encontro do estipulado no item 12.136.... • “12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma, para a prevenção de acidentes e doenças.” Parte I Instrumentalização - NR-12 A NR-12 na linha do Tempo LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA SOBRE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS – INTERFACES. NR-12 – ESCOPO, FUNDAMENTAÇÃO, CONCEITUAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO Cenário • NR 12 - Defasada com 30 anos existência sem atualizações significativas; • Avanço tecnológico natural; • Desenvolvimento de vasta tecnologia e conhecimentos sobre proteção de máquinas; • Existência de disposições legais, normas técnicas nacionais e internacionais; • “Estimativas indicam que Máquinas e equipamentos participam com aproximadamente 50% do total de acidentes típicos . . .” (Fonte Revista Proteção Nº 117, 09-2001). • Principais Objetivos da Nova NR-12 • Trazer informações sobre boas práticas em segurança de máquinas; • Nova geração de máquinas : Concepção com segurança intrínseca da máquina ; • Adequação das máquinas existentes; • Redução das assimetrias regionais quanto a proteção dos trabalhadores; • Redução dos acidentes típicos; • Prevenção de doenças. • Hierarquia das medidas de proteção: – Coletivas; – Administrativas e de organização do trabalho; – Individual. • Cria a CNTT Comissão Nacional Tripartite Temática, para acompanhar a implantação desta NR-12. Conceitos • Prevenção: • Tomada de ação específica para um risco conhecido . . . . • Precaução: • Tomada de uma ação “geral/estendida” diante de riscos não conhecidos . . . • Perigo: • Fonte ou situação com potencial de dano em termos de injúria humana ou doença ocupacional, dano a propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes. • Risco: • Combinação de probabilidade e consequência de um evento perigoso específico que está ocorrendo e que causará dano a pessoa ou grupo de pessoas em circunstâncias especiais. Há diferença entre Perigo e Risco?. . . . Perigo . . . Risco . . . • Avaliação de Risco: • Processo global de estimativa da magnitude do risco e de decisão se ele é ou não tolerável ou aceitável. • Gerenciamento de Riscos: • Conjunto de medidas gerenciais utilizadas em uma política de redução de riscos, bem como redução das consequências de cenários acidentais porventura instalados. • Existem várias formas de Prevenir os acidentes . . . – Eliminando o Perigo na Fonte . . . – Neutralizando o Perigo com EPC’s . . . – Mitigando a probabilidade do dano com EPI’s – Com medidas gerenciais/administrativas. Onde estão os Riscos? • 1º Identificar a fonte do perigo . . . • 2º A Prevenção – Eliminar o risco na fonte . . . – 3º Adotar medidas Coletivas de proteção . . . • Adotar medidas complementares como EPI’s . . . – Medidas Administrativas temporárias . . . A SEGURANÇA CENTRADA NA MENTE HUMANA. • Não confiar na mente E as últimas frases foram . . . • Deixa comigo, sei o que estou fazendo..... • Vai Juvêncio, pode ligar.... • Fique tranquilo, faz 20 anos que faço isso.... • É só um minutinho . . .não dá nada... • Acho que não vai quebrar... • Beleza, amarrei bem forte... • Essa ferramenta deve servir.... • Tenho certeza que aguenta...... • Pode ligar, a energia elétrica esta desligada.... • ATENÇÃO!!! Especial atenção para os colaboradores da Manutenção!!! São os que mais sofrem acidentes e podem ser fatais! Principais Itens da NR-12 • Projeto • Utilização • Fabricação • Importação • Comercialização • Exposição • Cessão (a qualquer titulo) • Em toda atividade econômica. • Onde houver a intervenção de máquinas e/ou equipamentos . . . • “Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção . . . . . . . .desativação e desmonte da máquina ou equipamento”. • “Na aplicação desta NR deve-se considerar as características das máquinas e equipamentos, do processo, a apreciação de riscos e o estado da técnica” 12.5A Cabe aos trabalhadores: a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros; • c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função; • d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/requisitos descritos nesta Norma; • e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma. A capacitação deve: a)ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador; c)ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho; d)ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e e)ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a)descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c)como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; d)o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; e i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. • ARRANJO FISICO E INSTALAÇÕES • Áreas de circulação . . . • Armazenamento de materiais . . . • Espaço entre máquinas . . . • Pisos dos locais de trabalho . . . Instalações e dispositivos elétricos • NR10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem: • a) possuir porta de acesso, mantida permanentementefechada; • b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas; • c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas; • d) possuir proteção e identificação dos circuitos; • e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso. Atender a NR-10 . . . . . “NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”. • Deverá ser realizada por um profissional autorizado DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA Dispositivos de partida, acionamento e parada • Comando Bimanual DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA • Possam ser acionados por qualquer pessoa (em caso de emergência) • Não possam ser burlados • Não acarretem riscos adicionais • Operar em extra baixa tensão de até 25VCA ou de até 60VCC, ou ser adotada outra medida de proteção contra choques elétricos, conforme Normas Técnicas oficiais vigentes. • Não possa ser acionado ou desligado involuntariamente • Não estar localizado em zona perigosa Pressione para ligar Dispositivos de partida, acionamento e parada • Comando Bimanual OS SISTEMAS DE PROTEÇÃO • O que é uma Proteção para a NR. • Definição – “Elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo ser: Fixa ou Móvel.” – Estas Proteções podem articular-se com Dispositivos de Segurança como: intertravamentos, sensores, válvulas e outros. • Proteção fixa: – Proteção mantida em sua posição (isto é fechada), permanentemente (por solda, etc.) ou por meio de fixadores (parafusos, porcas, etc.) tornando sua remoção ou abertura impossível, sem o uso de ferramentas. • Parafuso “de fenda” • Parafuso “allen” • Parafusos “TORX” “TORX BUTTON”“TORX” • Parafuso tipo “one-way” • Proteção Móvel: – Geralmente vinculada à estrutura da máquina ou elemento de fixação adjacente, por meios mecânicos, (por exemplo, basculantes ou deslizantes) que pode ser aberta sem o auxilio de ferramentas. • Proteção Distante (Perimetral) – Se houver possibilidade de pessoas ficarem na zona de perigo, adotar medidas adicionais de proteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona. . . • As proteções físicas devem ser complementadas com dispositivos eletroeletrônicos quando a sua abertura possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco. . . Sistemas Eletroeletrônicos PROTEÇÕES MÓVEIS PROTEÇÕES MÓVEIS Sistemas Eletroeletrônicos • Proteção com intertravamento – Proteção associada a um dispositivo de intertravamento. • Proteção com intertravamento – Proteção associada a um dispositivo de intertravamento. Sistemas Eletroeletrônicos CALÇO DE SEGURANÇA OU CALÇO DE RETENÇÃO Sistemas Eletroeletrônicos CALÇO DE SEGURANÇA OU CALÇO DE RETENÇÃO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Exemplo de máquina protegida com: • Cortina de luz • Calço de segurança • Comando bimanual • Grades • Sensor de grade • Relés de segurança (monitorando os sensores de grade) • Chave de Segurança Sistemas Eletroeletrônicos CORTINA DE LUZ Monitor de Movimento Zero Parada de emergência Controle de Simultaneidade CLP de segurança: • é modular e programável via USB • certificado SIL3, SILCL3, Ple e Cat.4 • capaz de monitorar diversos botões de parada de emergência e vários tipos de sensores tais como: Botões de Emergência, cortinas de luz, scaners lasers, tapetes de segurança, bimanuais, chaves fim de curso e sensores magnéticos • expansível até 128 entradas digitais e 16 pares de saída OSSD • aceita até 14 módulos de expansão inclusive módulos de comunicação Fildebus (Profibus, EtherCat, EthernetIP, Profinet, Devicenet ou CanOpen) • Características das Proteções – Constituídas de materiais resistentes . . . • Características das Proteções – Fixação firme e garantida a estabilidade . . . – Não ocasionar riscos suplementares . . . • Características das Proteções – Impedir que possam ser burladas . . . • Características das Proteções – Impedir acesso à zona de Perigo. . . • A Proteção das Máquinas é um dos primeiros passos, se não o primeiro, para neutralizar os acidentes dentro de um ambiente de trabalho . . . • Para garantir a inacessibilidade às partes perigosas da máquina, as proteções devem ser adequadamente dimensionadas, para evitar eventual acesso por cima, por baixo, pelas laterais, pelos fundos ou através dela. • O dimensionamento das proteções exige uma análise conjunta e integrada da abertura, posição e distância da zona de perigo. Dimensionamento das Proteções Para neutralizar o Risco EXISTE RISCO MECÃNICO? NÃO HÁ NECESSIDADE DE PROTEÇÃO NÃO HAVERÁ ACESSO OCASIONAL PARA AJUSTES, MANUTENÇÃO, ETC? ESTAS OPERAÇÕES SÃO FREQÜENTES? HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA ? • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO SIM HAVERÁ ACESSO DURANTE O CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA? O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL DA PEÇA OU MATERIAL A SER TRABALHADO? O ACESSO É FEITO AO INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO OPERATIVO, EM REALIZANDO A ALIMENTAÇÃO MANUAL? • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO FIXA • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO DE RETARDO SIM SIM SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, QUANDO A PROTEÇÃO É ABERTA? SIM Diagrama para seleção de proteção • PROTEÇÃO MÓVEL COM INTERTRAVAMENTO DE RETARDO • PROTEÇÃO FIXA NÃO • Gestar os sistemas de Proteção: – Observar as Normas . . . – Observar o entorno . . . – Observar e analisar a Atividade . . . – Validar as observações . . . – Propor os sistemas de proteção e validar . . . Dispositivos de Parada de Emergência • Botão de emergência Dispositivos de Parada de Emergência • Acionadores tipo cabo Dispositivos de Parada de Emergência • Deve existir pelo menos um dispositivo • Não devem ser utilizados como dispositivo de partida ou acionamento • Devem prevalecer sobre todos os outros comandos • Manter retido o acionador • Monitorados por meio de sistema de segurança Manutenção Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos • Manutenção preventiva e corretiva (conforme fabricante) • Profissionais capacitados • Registro das manutenções (CIPA,SESMT,MTE) • END • Para a realização de uma manutenção segura, a NR- 12 determina se observe minimamente o que segue: • Manutenções devem ser registradas ....... – Cronograma manutenção... – Intervenções realizadas... – Data de cada intervenção... – Serviço realizado... – Peça reparada ou substituída.. – Condições de segurança do equipamento – Indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina... – Nome do responsável pela execução das intervenções. • “A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções devem ser feitas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim” – Maiores de 18 anos . . . – Qualificado e Habilitado . . . Procedimentos • a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; b) bloqueio mecânico e elétrico na posição“desligado” ou “fechado” de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável; • CARTÃO DE SEGURANÇA • Cartão com foto do funcionário que identifica quem esta travando (bloqueando) a máquina. Indica que o cartão deve ser colocado junto com o cadeado de segurança... • TRAVAR MÁQUINA... – Significatravar (bloquear) por meio de um cadeado os locais que irão impedir a movimentação ou acionamento da máquina... • EQUIPAMENTO – Máquina, Sistema operacional ou simplesmente equipamento que é motivo de uma intervenção para a execução dos serviços em seu interior C) Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista a possibilidade de gerar riscos de acidentes; D) Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos E) Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos. Procedimentos para situações especiais a) torne inoperante o modo de comando automático; b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à redução c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados; d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento; e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável. • Critérios para as Proteções Físicas: • A Proteção Mecânica é sempre uma barreira material que fica interposta entre o operador e a zona de perigo da máquina. Assim a eleição da proteção dependerá da necessidade e freqüência de acesso a esta zona e devem considerar-se as diversas situações como: • Acesso Superior: Devem ser determinadas as distâncias de segurança para impedir o contato da zona de perigo. Observando 3 parâmetros: 3 parâmetros . . . • a. Distância do ponto de perigo ao plano horizontal . . . • b. Altura da borda da barreira ao plano horizontal . . . • c. Distância horizontal do ponto de perigo à barreira de proteção . . . ANEXO I QUADRO II Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852:2003 ANEXO I QUADRO III Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 • Ao redor de um obstáculo. . . DIMENSIONAMENTO, PARA IMPEDIR ACESSO À ZONA DE PERIGO • Para evitar contato pelos membros inferiores . . . ANEXO I QUADRO I Fonte: ABNT NBRNM-ISO 13852 – Aberturas da proteção . . . – Por baixo da estrutura de proteção. . . Peças de Reposição • SINALIZAÇÃO • Máquinas e equipamentos devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores, ou terceiros, sobre os riscos a que estão expostos . . . • A sinalização deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil das máquinas e equipamentos. • A sinalização deve ser: – De fácil compreensão. . . – Ficar em local claramente visível . . . – Ser escritas na língua portuguesa (do Brasil) – Sempre devem estar legíveis . . . • As inscrições devem ser claras e precisas e não deve ser utilizado somente a inscrição “Perigo” . . . • Sinais sonoros não podem ser ambíguos e devem ser distintos de máquina para máquina . . .para serem inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores . . . • SINALIZAÇÃO • CAPACITAÇÃ O A capacitação deve: a)ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador; c)ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário normal de trabalho; d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e e)ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro, contendo no mínimo: a)descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles; b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas; c)como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção; d)o que fazer, por exemplo, contatar o supervisor, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir uma segurança adequada; e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento; f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes; g) método de trabalho seguro; h) permissão de trabalho; e i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção. • “O material didático escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser produzidos em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos a disposição da fiscalização, assim como a lista de presença dos participantes ou certificado, currículo dos ministrantes e avaliação dos capacitados.” Ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados... PT OK MEIOS DE ACESSO • “Os meios de acesso, exceto escada fixa tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas (guarda-corpo) com as seguintes características: – Dimensionados, construídos e fixados de modo seguro . – De material resistente a intempéries e corrosão . . – Travessão superior (1,10 a 1,20m) “perfil redondo” . . . – Travessão intermediário a 0,70m . . . – Rodapé de no mínimo 0,20m (20cm) – Havendo risco, preencher o vão entre rodapé e travessão superior . . . • O Guarda-corpo . . . • São considerados como meios de acesso, elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus. (eventualmente é aceito escada tipo marinheiro). • * Escolha dos meios de acesso conforme a inclinação – ângulo de lance. COMPONENTES PRESSURIZADOS Componentes Pressurizados • Mangueiras e tubulações devem estar em local protegido • Mangueiras em sistemas pressurizados devem possuir indicação de pressão máxima • Os sistemas pressurizados devem possuir dispositivo de segurança – pressão máxima / queda de pressão • As mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos, não possa ocasionar acidentes de trabalho TRANSPORTADORES DE MATERIAIS • Movimentos perigosos devem ser protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento . . • Dispensadas, da anterior, se não houver circulação nem permanência de pessoas nas zonas de perigo... • Devem dispor, ao longo de sua extensão, de dispositivos de parada de emergência, de modo que possam ser acionados em todas as posições de trabalho . . . . e se analise de risco determinar pode ser dispensada.... PROJETO , FABRICAÇÃO, VENDA . . . • O projeto deve levar em conta a segurançaintrínseca da maquina ou equipamento durante as fases de construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação, desmonte e sucateamento por meio das referencias técnicas indicadas nesta Norma, a serem observadas para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. • O projeto das maquinas ou equipamentos fabricados ou importados apos a vigência desta Norma deve prever meios adequados para o seu levantamento, carregamento, instalação, remoção e Transporte.. . . • Devem ser previstos meios seguros para as atividades de instalação, remoção, desmonte ou transporte, mesmo que em partes, de maquinas e equipamentos fabricados ou importados antes da vigência desta Norma. RISCOS ADICIONAIS – Agentes biológicos e ou químicos em qualquer estado da matéria . . . – Radiações ionizante e não ionizantes. . . – Vibrações . . . – Ruído . . . – Calor. . . – Líquidos inflamáveis . . – Superfícies aquecidas. Parte II Orientações para Ministrar Capacitação Comunicação • Bem Johnson (apud Cherry, 1974, p.129) diz que a “linguagem é o único privilégio de que o homem dispõe para exprimir a superioridade da sua inteligência sobre as demais criaturas”. Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas pelo Palestrante Motivação Disciplina Prática constant e Estudo Prática: Cativando a Plateia Influências • Tema selecionado • Forma de apresentação • Postura • Linguagem acessível • Expressão Facial e Corporal • Motivação pessoal Caminhos para apresentações Auto-Avaliação Como me percebo como orador; Quais habilidades preciso melhorar; Quais habilidades preciso modificar; Quais hábitos preciso evitar; Quanto tenho investido em minha preparação. Avalie criticamente os resultados e faça as correções necessárias para a sua próxima apresentação Caminhos para apresentações Avalie se o que você está falando é o mesmo que os participantes então entendendo. Caminhos para apresentações Preparação de Conteúdo Dependendo do tema, objetivo e grupo alvo, o conteúdo da apresentação é preparado em 3 etapas: 1. Coletar material e selecionar o material; 2. Comprimir o material; 3. Visualizar o conteúdo selecionado. 1. Coletar material e selecionar Selecionar os conteúdos que servem para apresentação. 2. Comprimir Reduzir os conteúdos selecionados para o essencial. 3. Visualizar Realizar uma visualização crítica do conteúdo preparado e realizar os ajustes se necessário. Organização da Apresentação • Uma boa organização em si não garante que uma apresentação tenha sucesso, mas uma organização ruim pode levar a apresentação ao fracasso. • Uma apresentação organizacional abrangente leva em consideração os seguintes pontos: Local/Espaço; Equipamentos; Horário/Duração/Pausas , Convites; Documentação para os participantes; Preparação pessoal. • Preparação referente a local e espaço - O espaço está disponível na data escolhida? -Quem é o responsável por fazer a reserva? - O espaço naquela data está em boas condições? - Tem que ser providenciada uma limpeza? -O espaço atende a todos os detalhes requisitados, por exemplo: luminosidade, temperatura, acústica? - O caminho para o espaço tem que ser identificado? • Equipamentos A organização da apresentação inclui também um cuidadoso planejamento e escolha dos equipamentos. Ex.: Quadro de cortiça para fixação com pinos; Flip-Chart; Computador; Ponteira laser; Etc. • Horário, Duração e Pausas Horário: Quando deve se realizar o evento? Duração: Quanto tempo a apresentação deve durar? Pausas: Quantas pausas deveria ter e quando? • Convite aos participantes Tema da apresentação; Local e espaço; Horário e duração; Palestrantes; Contato para consultas. • Preparação pessoal É recomendável dar uma boa olhada com calma em todas as instalações, equipamentos, etc. antes do evento. Execução de uma Apresentação O sucesso da apresentação depende basicamente de você como apresentador, portanto de sua capacidade de convencer o seu público. Dicas para Aberturas Dicas para Aberturas • Apresente-se bem para o evento • Sinta-se bem em seu traje • Tenha um sentimento positivo, pense em algo agradável • Comece pontualmente (9:00horas não é 9:07 ou 9:15) • Antes de começar a falar, olhe para o seu público(sintonia) • Inicialmente fixe o olhar em alguém que você conhece • Comece a falar alto e de forma clara Possíveis Transtornos Possíveis Transtornos • Participantes chegam tarde demais. Fique calmo e não perca a paciência.! Uma breve saudação com um olhar em regra é suficiente. Possíveis Transtornos • Participantes fazem perguntas. Se houver perguntas sobre o programa, então responda objetivamente, caso contrário informar educadamente que deixará as perguntas para mais tarde. Possíveis Transtornos • Participantes fazem conversas paralelas. Procure por meio de um olhar recuperar a atenção dos participantes. (sua pergunta é interessante para todos?) Obrigado! bruno.adad@pr.senai.b r luiz.rocha@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:bruno.adad@pr.senai.br mailto:luiz.rocha@pr.senai.br Currículo resumido dos instrutores: • Bruno Caruso Bilbao Adad é engenheiro de segurança no trabalho especializado pela Universidade Federal no Paraná. Engenheiro de Produção especializado pela USP. Professor no curso de pós- graduação em Segurança no Trabalho da UFPR e no Curso de Pós-Graduação em Medicina no Trabalho na PUC-PR. Capacitado em Ambientes Seguros pela Université de Technologie de Compiègne - França, e em Proteção de Máquinas e Equipamentos pelo INPAME - Instituto Nacional de Prevenção aos Acidentes com Máquinas e Equipamentos - São Paulo e no PPRPS - Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares. Pós-Graduação em Ergonomia Industrial pelo Conservatório Nacional de Artes e Ofícios - CNAM da França, UFRJ, SESI e Unindus . Auditor em NR-12. Capacitado em Análise de Riscos em Máquinas pelo Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica – CATIM- Porto - Portugal Responsável pela articulação de ações do SENAI-Empresas para a proteção de máquinas e equipamentos. • Luiz Orlando Silva Rocha é Mecatrônico, Professor no curso técnico em mecatrônica com ênfase em máquinas a comando numérico CNC, Ferramenteiro em Moldes e Estampos. Capacitado em Ambientes Seguros pela Université de Technologie de Compiègne – França, e em Proteção de Máquinas e Equipamentos pelo INPAME - Instituto Nacional de Prevenção aos Acidentes com Máquinas e Equipamentos - São Paulo e no PPRPS - Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares. Pós-Graduação em Ergonomia Industrial pelo Conservatório Nacional de Artes e Ofícios - CNAM da França, UFRJ, SESI e Unindus. Responsável pelo setor de desenvolvimento de novos projetos e proteções de máquinas para a indústria. Formado como Consultor para a inovação na indústria pela Université de Technologie de Compiègne – França, capacitado em Análise de Riscos em Máquinas pelo Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica – CATIM- Porto - Portugal. Auditor de NR-12. Desenvolveu inúmeras proteções para máquinas e equipamentos dos diversos segmentos industriais. Slide 1 Sumário OBJETIVOS Slide 4 Slide 5 Slide 6 A NR-12 na linha do Tempo Slide 8 Slide 9 Cenário Slide 11 Slide 12 Slide 13 Principais Objetivos da Nova NR-12 Slide 15 Hierarquia das medidas de proteção: Slide 17 Conceitos Prevenção: Perigo: Há diferença entre Perigo e Risco?. . . . Perigo . . . Risco . . . Avaliação de Risco: Existem várias formas de Prevenir os acidentes . . . Slide 26 Onde estão os Riscos? 1º Identificar a fonte do perigo . . . Slide 29 – 3º Adotar medidas Coletivas de proteção . . . Adotar medidas complementares como EPI’s . . . – Medidas Administrativas temporárias . . . Slide 33 Não confiar na mente Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Principais Itens da NR-12 Projeto Utilização Fabricação ImportaçãoComercialização Exposição Cessão (a qualquer titulo) Em toda atividade econômica. Onde houver a intervenção de máquinas e/ou equipamentos . . . Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 ARRANJO FISICO E INSTALAÇÕES Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 d) possuir proteção e identificação dos circuitos; Slide 65 Slide 66 Deverá ser realizada por um profissional autorizado Slide 68 DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA Slide 70 Slide 71 Não possa ser acionado ou desligado involuntariamente Slide 73 Slide 74 OS SISTEMAS DE PROTEÇÃO O que é uma Proteção para a NR. Proteção fixa: Parafuso “de fenda” Parafuso “allen” Parafusos “TORX” Parafuso tipo “one-way” Proteção Móvel: Proteção Distante (Perimetral) Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Slide 92 Slide 93 Monitor de Movimento Zero CLP de segurança: Slide 96 Slide 97 Slide 98 – Não ocasionar riscos suplementares . . . Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Dimensionamento das Proteções Slide 107 Slide 108 Para neutralizar o Risco Diagrama para seleção de proteção Gestar os sistemas de Proteção: Slide 112 Slide 113 Dispositivos de Parada de Emergência Manutenção Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos Slide 117 Slide 118 Slide 119 Procedimentos Slide 121 CARTÃO DE SEGURANÇA TRAVAR MÁQUINA... EQUIPAMENTO Slide 125 Slide 126 Slide 127 Slide 128 Slide 129 Slide 130 Slide 131 Slide 132 c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados; Slide 134 Slide 135 f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável. Slide 137 Slide 138 Slide 139 Slide 140 3 parâmetros . . . ANEXO I Slide 143 ANEXO I Slide 145 Para evitar contato pelos membros inferiores . . . ANEXO I Slide 148 Slide 149 – Por baixo da estrutura de proteção. . . Peças de Reposição Slide 152 A sinalização deve ser: Slide 154 SINALIZAÇÃO CAPACITAÇÃO A capacitação deve: Slide 158 Slide 159 Slide 160 Slide 161 Slide 162 Slide 163 O Guarda-corpo . . . Slide 165 Slide 166 Slide 167 Componentes Pressurizados Slide 169 Slide 170 Slide 171 Slide 172 Slide 173 Slide 174 Slide 175 Slide 176 Slide 177 Slide 178 Slide 179 Comunicação Slide 181 Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas pelo Palestrante Prática: Cativando a Plateia Caminhos para apresentações Slide 185 Slide 186 Slide 187 Slide 188 Slide 189 Slide 190 Preparação de Conteúdo Slide 192 Slide 193 Slide 194 Slide 195 Organização da Apresentação Slide 197 Slide 198 Preparação referente a local e espaço Equipamentos Horário, Duração e Pausas Convite aos participantes Slide 203 Execução de uma Apresentação Slide 205 Dicas para Aberturas Dicas para Aberturas Possíveis Transtornos Possíveis Transtornos Possíveis Transtornos Possíveis Transtornos Obrigado! Currículo resumido dos instrutores:
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