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Avaliação de Sintomas do Paciente com Cancer de Bexiga em cuidados paliativos Estudo de Caso

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – I.C.S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KAROLINE COSTA DE SIQUEIRA T054CH0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação de Sintomas do Paciente com Cancer de Bexiga em 
cuidados paliativos: Estudo de Caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2022 
1 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – I.C.S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KAROLINE COSTA DE SIQUEIRA T054CH0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação de Sintomas do Paciente com Cancer de Bexiga em cuidados 
paliativos: Estudo de Caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2022 
2 
 
 
SUMÁRIO 
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3 
4.0 REVISÃO LITERÁRIA ........................................................................................................ 5 
4.1 Fisiologia do Câncer de Bexiga .......................................................................................... 5 
4.2 Sinais e Sintomas do Câncer de Bexiga ............................................................................. 7 
4.3 Tipos de Diagnósticos ........................................................................................................ 8 
4.4 Tipos de Tratamento .......................................................................................................... 9 
5.0 A atuação do enfermeiro com o paciente paliativo, com diagnóstico de câncer de bexiga. 11 
6.0 ESTUDO DE CASO ........................................................................................................ 13 
8.0 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 16 
REFERENCIAS .................................................................................................................... 17 
3 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
A Sistematização da Assistencia de Enfermagem (SAE) é uma estrutura 
organizada e desenvolvida a partir da prática do enfermeiro para assegurar a gestão 
e o cuidado no processo de enfermagem. Para que isso seja possível é necessário 
seguir suas etapas corretamente, são elas: Coleta de dados ou Histórico de 
Enfermagem; diagnóstico de enfermagem; planejamento de enfermagem; 
implementação e avaliação de enfermagem. (1). 
No Histórico de Enfermagem é realizado o levantamento dos problemas do 
paciente, é composto pelo exame físico, o enfermeiro deve realizar a inspeção, 
ausculta, palpação. É importante sempre estar atento a comunicação não verbal do 
paciente (tremores, tosse, respiração) e as formas de comunicação verbal. (2) 
O Diagnóstico de Enfermagem é a segunda etapa, em que o enfermeiro 
identificará as necessidades do paciente e verificará o grau de dependência para 
um atendimento necessário. (2) 
O Planejamento de Enfermagem ou Prescrição de Enfermagem é o roteiro 
diário que coordena as ações do enfermeiro nos cuidados adequados a serem 
prestados, visa monitorar o estado de saúde, para que os riscos sejam minimizados, 
controlar problemas, promovendo a saúde. (2) 
A Implementação da Assistencia á enfermagem é colocado em prática as 
prescrições de enfermagem, as atividades podem ser deste a administração de 
medicação até a higiene do paciente. (2) 
A Avaliação de Enfermagem é quando a equipe de enfermagem irá registrar 
os dados no prontuário do paciente de forma deliberada, sistemática e continua. (2). 
A responsabilidade do cuidar em enfermagem exige que as decisões sobre 
as intervenções propostas sejam fundamentadas na avaliação do estado de saúde 
do indivíduo. Essa avaliação requer que se adote um diagnóstico como referência. 
O NANDA é um esquema de classificação que apresenta 267 diagnósticos. 
Contudo pode-se compreender a NANDA como uma ferramenta de trabalho e 
4 
 
 
suporte ao enfermeiro, que visa o bem-estar e a saúde do cliente, abrangendo 
diversas áreas de conhecimento cientifico introduzidas no campo de ação do 
profissional de saúde em busca do aperfeiçoamento e progresso no âmbito 
hospitalar através da padronização da linguagem em seus diagnósticos. 
A classificação dos resultados de enfermagem (NOC), tem como objetivo 
definir intervenções de resultados, de forma a facilitar a sua utilização, o livro 
documenta o desenvolvimento de resultados padronizados para a avaliação dos 
cuidados de saúde. 
5 
 
 
4.0 REVISÃO LITERÁRIA 
 
4.1 Fisiologia do Câncer de Bexiga 
 
A bexiga urinária segue responsável pelo armazenamento do volume 
excretado dos rins a urina, sendo formada por três tecidos: mucosa, muscular e 
serosa. Contudo a exposição constante a produtos químicos como corantes, 
pesticidas ou arsênico, que é concentrada na bexiga antes de ser eliminada, 
podendo provocar alterações, infecções por parasitas, tabagismo, atividades 
profissionais e exposição ocupacionais, se relacionando a um câncer de bexiga. (4) 
 
 
Rackel [Rackel: Sistema Excretor (keldaenfermagem2.blogspot.com)]blogsp 
pot; maio de 2010; 30 de abril 2022 
 
 
O câncer de bexiga compreende 5% dos novos diagnósticos de câncer nos 
Estados Unida sendo a sexta malignidade mais prevalente. Cerca de 90% dos 
pacientes afetados têm mais de 55 anos, com idade média ao diagnóstico de 73 
anos. Os homens têm três a quatro anos vezes mais provável do que as mulheres 
para desenvolver a doença, com um risco ao longo da vida de um em 26 para 
homens e um em 88 para mulheres. 
Nas pessoas brancas, o câncer afeta cerca de duas vezes mais do que 
http://keldaenfermagem2.blogspot.com/?m=1
6 
 
 
negros ou hispânicos, mais provável em estágio avançado em pacientes negros. À 
medida que a incidência da doença diminuiu, a mortalidade relacionada ao câncer 
de bexiga diminuiu para as mulheres, mas permanece inalterada para os homens. 
Estima-se que 16.400 mortes foram causadas por câncer de bexiga em 
2016.(American Câncer Society, 2016) (5) 
Desenvolvendo células normais que se multiplicam, perdem seu controle e 
crescem além do seu limite comum, sendo assim, não alcançando o esperado e 
ativando a morte celular programada por apoptose, que se desenvolvem de 
proporções diferentes, algumas nunca se dividem, como os neurônios e as células 
do tecido epitelial dividem-se de forma rápida e contínua. Suportando seguintes 
mitoses descontroladamente na formação de tecidos em excesso e invadindo 
partes contíguos do corpo e se espalhando em processo de metástase, podendo 
ser diferenciado de canceroso ou tumor maligno. Sendo assim o câncer de bexiga 
urinária, permanecendo no sistema urinário em homens e mulheres, retratando em 
altos índices de morbidade e mortalidade (4) (5) 
O carcinoma urotelial (células de transição) é o tipo mais comum de câncer 
de bexiga, representando aproximadamente 90% dos casos. Os cânceres de bexiga 
não uroteliais incluem carcinoma de células escamosas, adenocarcinoma, 
carcinoma de pequenas células e tumores de histologia mista, com células 
escamosas e adenocarcinomas constituindo a maioria dos tumores não uroteliais. 
Embora o carcinoma de células escamosas representa apenas uma pequena fração 
dos casos de câncer de bexiga no mundo desenvolvido, é o tipo mais comum em 
locais onde a esquistossomose é endêmica, sendo responsável por até 81% dos 
casos nessas áreas. (Ferrucci, 2010 & Bray, 2018). (6) 
A incidência estimada conforme a localização primária do tumor no sexo 
masculino no Brasil; 2020, o câncer na bexiga, segue em sétima posição (INCA; 
Ministério da Saúde, 2020). O câncer se inicia nas células que proporciona a bexiga, 
podendo sofrer um crescimento anormal, devido as mutações, isso acontece 
quando se é excretado na urina. (7) 
7 
 
 
Mais de 70% dos tumores da bexiga urinária são superficiais e 50% deles 
recorrem após quatro anos de tratamento, sendo que 11% progridem para tumores 
músculo-invasivos (SHIMADA et al., 2011). Os índicesde recorrência dos tumores 
uroteliais são altos, entre 50% e 90% dos casos dependendo do estádio, grau e 
número de tumores primários, exigindo acompanhamento de sua evolução pelo 
resto da vida (GEORGE et al., 2013). (8) 
O carcinoma de células escamosas (CCE), relacionado a alteração crônica 
por cálculo, cateter vesical permanente, infecção urinária ou infecção crônica 
por Schitosoma haematobium (mais comum em países do norte africano), vão 
compreender cerca de 3% a 7% dos casos de câncer de bexiga (DAVILYN CONTE, 
Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) – Centro Universitário. 2020). (9) 
Sendo assim, o câncer e a precisão de passar por fartos tratamentos, que 
forjam impactos e transformações na vida da pessoa. A reação individual para lidar 
com a doença sofre influência do contexto sociocultural e repercute na forma de 
encarar os sentimentos existenciais da experiência. (10) 
 
4.2 Sinais e Sintomas do Câncer de Bexiga 
 
O câncer de bexiga pode ser encontrado por seus sinais e sintomas 
acidentalmente ou em consequência de seus sintomas, a hematúria que é quando 
existe uma presença anormal de eritrócitos é o sinal mais comum, havendo em 
aproximadamente 85% dos pacientes, interpretações incertas da hematúria e dos 
sintomas irritativos podem suceder em um diagnóstico tardio, o que pode ocasionar 
uma consequência como o diagnostico realizado num estágio mais avançado da 
doença. (11) 
Em pacientes com casos benignos como ITU que são muito mais comuns 
em mulheres, nefro litíase que é a pedra nos rins, outras condições inflamatórias e 
hiperplasia prostática benigna também conhecida como aumento prostático 
benigno, é um problema urinário comum que afeta os homens, especialmente 
aqueles com mais de 50 anos. (11) 
8 
 
 
Ela dificulta o ato de urinar, piorando a qualidade de vida de milhões de 
homens no mundo todo. Polaciúria ou Disúria que são sintomas irritativos que 
também podem estar presentes. Os cânceres de bexiga em estágio avançado 
podem provocar outros sintomas como impossibilidade de a pessoa urinar, dor 
lombar, perda de apetite e perda de peso, fraqueza. Inchaço nos pés, dor óssea. 
(11) 
 
4.3 Tipos de Diagnósticos 
 
 Cistoscopia 
 
Cistoscopia é a conduta padrão no diagnóstico e acompanhamento do 
câncer de bexiga. Nesta intervenção, o urologista adentra um cistoscópio através 
da abertura externa da uretra, quando o citoscópio está na bexiga é injetado soro 
fisiológico para expandir a bexiga e permitir a visualização do seu interior. 
A cistoscopia pode ser feita no consultório médico ou no centro cirúrgico. (12) 
Em mais de 90% dos casos o paciente que realiza o exame de cistoscopia, 
o médico solicita um exame de anatomopatológico para estudo do material coletado, 
cerca de 25% que realiza a cistoscopia convencional não é detectado tumores 
pequenos inclusive CIS, que apresenta resultado negativo, mas mesmo assim pode 
haver alguns casos com um percentual de neoplasia. (12) 
 Citologia 
 
Citologia urinária é frequentemente utilizada no diagnóstico de pacientes 
com suspeita e no tratamento de câncer de bexiga, seu benéfico é a capacidade 
de coleta e não ser muito invasiva. Utilizado para verificar a presença de sangue e 
outras substancias em amostra de urina ela é analisada sob o microscópio para 
notar a presença de células pré-cancerígenas ou cancerígenas. (12) 
 Marcadores tumorais 
 
Com o intuito de reduzir a precisão de exames invasivos como a cistoscopia 
9 
 
 
Na assistência de pacientes tratados, vários marcadores moleculares avistáveis 
na urina têm sido investigados, sua utilização teve uma ampliação no rastreio de 
populações com alto risco de câncer de bexiga. Esses testes identificam o 
aparecimento de antígenos e outras proteínas relacionadas a neoplasias uroteliais 
ou mudanças genéticas proporcionais ao aumento tumoral. (12) 
 
 Exames de imagem 
 
A ultra-sonografia abdominal, rins e vias urinarias ajuda na identificação de 
tumores sólidos, sendo de baixo custo e não invasivo. Logo a averiguação do 
aparelho urinário superior deve ser exclusiva do paciente de alto risco, com o uso 
da urografia excretora ou pela tomógrafa computadorizada, a ressonância 
magnética fica como exclusividade para casos especiais como alergia ao contraste 
e insuficiência renal. (12) 
 
4.4 Tipos de Tratamento 
 
Até o momento não são divulgadas todas as alterações que levam ao 
desenvolvimento de câncer na bexiga, nos pacientes portadores do carcinoma, o 
tratamento dependerá da extensão da doença, sendo um tratamento agressivo, que 
em menos de 15% dos pacientes, sobrevivem durante dois anos se não tratado. 
(Sociedade Brasileira de Urologia e Sociedade Brasileira de Patologia, et al. 2008). 
Durante este processo, o sexo, a idade e as comorbidades iram contribuir no 
método utilizado de tratamento. (13) 
A avaliação inicial de um paciente com suspeita de câncer de bexiga 
depende de cistoscopia, avaliação da função renal e imagem do trato urinário 
superior, preferencialmente com tomografia computadorizada (TC) urografia. A 
investigação sugerida para hematúria microscópica. (Teoh, 2020) para avaliar a 
insuficiência renal, os níveis séricos de nitrogênio da ureiae creatinina devem ser 
obtidos para todos os pacientes nos quais há suspeita de câncer de bexiga. 
10 
 
 
Se houver suspeita de doença metastática, um hemograma completo e um 
painel metabólico completo, incluindo nível de fosfatase alcalina e avaliação do 
fígado função, são apropriados. (Charlton, 2014) (13) 
A TC ou ressonância magnética são frequentemente usadas para 
avaliar a invasão além da bexiga. A imagem deve ser feita antes de a RTU ser 
realizada devido à possibilidade de uma reação perivesicular pós RTU, o que pode 
dificultar a interpretação. Devido ao risco aumentado de progressão e recorrência, 
os tumores da bexiga que invadem o músculo são tipicamente tratados por 
cistectomia radical com linfadenectomia estendida, precedida por quimioterapia 
neoadjuvante à base de cisplatina. 
A preservação da bexiga é uma opção em alguns pacientes, geralmente 
seguida de quimioterapia e radioterapia. (Mullenders, 2019) (14) 
Sendo assim, se for apenas intravesical e não invasiva será cirurgia seguida 
de quimioterapia vesical. Intravesical invasiva será cirurgia e depois quimioterapia 
vesical. E se a doença não for ressecável, acompanhada de quimioterapia logo após 
cirurgia. Porém se já houver metástases na bexiga, se realiza quimioterapia e se 
contravir consolida com imunoterapia. (14) 
11 
 
 
5.0 A atuação do enfermeiro com o paciente paliativo, com diagnóstico 
de câncer de bexiga. 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002 conceitua cuidado 
paliativo como uma abordagem que é desenvolvida com os pacientes que 
enfrentam doenças ameaçadoras à continuidade da vida e à continuidade de sua 
família. (15) 
A atuação do profissional de saúde junto à equipe multi em cuidados 
paliativos subentende que este modelo abrange o cuidado físico, mental, espiritual 
e social das pessoas e da família, o enfermeiro oferta condições melhores para 
garantir qualidade de vida, bem-estar do paciente fora da possibilidade de cura, 
cuidados básicos, promover conforto e atenção aos anseios, desejos e vontades da 
paciente. (15) 
Este cuidado não pode limitar-se somente a terapêutica do paciente e preciso 
que ele acompanhe a família, pois o paciente em estado paliativo ele normalmente 
vai querer estar em um local onde ele possa sentir conforto e se sentir bem. (15) 
O melhor local que este paciente possa querer estar é em sua casa junto a 
sua família, por isso é de grande importância o enfermeiro acompanhar e garantir 
que a família possa ter apoio e orientações para lidar com o fim da vida deste 
paciente onde ele esteja garantindo um elo maior e dando ao paciente um 
entendimento sobre os cuidados paliativos para a família e o paciente. (15) 
O enfermeiro precisaidentificar as necessidades psicobiológicas do paciente 
oncológico em cuidados paliativos. Conforme a necessidade do paciente deve-se 
implementar um processo de enfermagem atendendo as modificações do paciente 
condizente a situação clinica um plano de cuidado favorável ao processo de morte 
e até o paciente evoluir a óbito, proporcionando conforto e alivio da dor, fornece 
apoio espiritual e escuta sensível, identificar a interação familiar com o paciente 
oncológico em ambienta domiciliar. Considerar que o paciente com câncer dentro 
de suas limitações, desejos e anseios. (15) 
12 
 
 
Entendemos que hoje é evidente que o cuidado e as orientações dos 
enfermeiros para o paciente é de grande importância dado aos grandes benefícios 
que isso pode causar, diminuindo o sofrimento da família e do paciente, hoje o 
estudo e abordagem do enfermeiro vem a cada dia melhorando e reduzindo as 
falhas na produção cientifica relacionado à tríade: cuidados paliativos, câncer e 
enfermeiro, algo muito relevante diante da possível amplia dos conhecimentos 
nessa área e subsidiar a conduta nesta modalidade e cuidado dos enfermeiros. (15). 
13 
 
 
 
 
6.0 ESTUDOS DE CASO 
 
- Homem, de 73 anos, HD carcinoma urotelial. 
Internado desde o dia 20/04/2022, Paciente acamado, lucido porem apresenta 
períodos de confusão e sonolência, hipertenso, metástase pulmonar e nódulo 
esplênico, desconforto respiratório, uso de SNE em narina D a 60 ml/h em 
BIC, ausência de evacuação a 5 dias, abdome globoso, uso de oxigênio 3l/min, 
AVP em MSE infundindo medicação prescrita, LPP grau 3 em região sacra, 
uso de SVD apresentando hematúria e oliguria, edema de 3+/4+ em membros 
inferiores, resultados de exames laboratoriais com alteração da ureia e 
creatinina. 
Sinais vitais: PA: 150x90, FC: 80bpm, SAT: 93%, R:26rpm. (16) 
 
 
 
Problemas 
 
NANDA 
Relacionad 
o 
(Causa) 
Fatores 
relacionados 
Evidenciado 
(Provar/sintom 
a) 
Características 
definidoras 
 
Prescrição de 
Enfermagem 
Paciente 
acamado 
Mobilidade 
física 
prejudicada 
Deambulação 
prejudicada 
Mobilidade no 
leito prejudicada 
Ser acamado LPP Grau 3 
Edema em MMII 
1 – Manter 
grades e 
cabeceira 
elevadas; 
Elevar MMII. 
Contínu 
o 
Períodos 
de 
confusão e 
sonolência 
Risco de 
Quedas no 
adulto 
Confusã 
o, 
acamad 
o, idoso. 
- Manter grades 
elevadas 
AGORA 
 
AGORA 
Metástase 
pulmonar 
Sat 93% 
Troca de gases 
prejudicada 
Metástase 
pulmonar 
Sat 93% 
Uso de oxigênio 
Desconforto 
respiratório 
Observar sinais 
de hipóxia; 
Ofertar oxigênio. 
Continu 
o 
 
Continu 
o 
Ausência 
de 
evacuação 
Constipação Dieta enteral 
Paciente 
acamado 
Ausência de 
evacuação 
Abdome globoso 
Administrar 
ingesta hídrica; 
Mobilizar o 
 
14 
 
 
 
 paciente/reposici 
onamento no 
leito; 
Avaliação 
nutricional. 
2/2h 
AVP Risco de 
infecção 
AVP 
SVD 
 Verificar se o 
acesso está bem 
fixado na pele; 
Avaliar se há 
vermelhidão, 
edema e se a 
pele na região 
do acesso 
estiver quente. 
Continu 
o 
 
 
 
 
Continu 
o 
 
 
LPP 
Integridade da 
pele prejudicada 
Lesão por 
pressão no 
adulto 
Acamado LPP de grau 3 
em região sacra 
Manter o colchão 
piramidal; 
Realizar 
reposicionament 
o no leito; 
Elevar MMII. 
 
Continu 
o 
 
 
2/2h 
 
 
 
 
AVP 
Risco de 
integridade da 
pele prejudicada 
AVP 
Acamado 
 Verificar se o 
acesso está bem 
fixado na pele; 
Avaliar se há 
vermelhidão, 
edema e se a 
pele na região 
do acesso 
estiver quente; 
Reposicionamen 
to no leito. 
Continu 
o 
 
 
 
Continu 
o 
 
 
2/2h 
SNE Risco de 
aspiração 
SNE 
Dieta enteral 
em BIC 
 Realizar troca da 
fixação da sonda 
a cada 24 horas 
ou quando 
necessário; 
Lavar a sonda 
com 20 ml de 
água antes e 
após 
administração de 
24/24h 
 
 
 
Continu 
o 
 
 
Continu 
15 
 
 
 
 dietas e 
medicações; 
Manter 
cabeceira 
elevada a 45º 
o 
SVD Risco de lesão 
do trato urinário 
SVD Realizar higiene 
íntima; 
Manter bolsa 
coletora abaixo 
do nível da 
bexiga. 
Continu 
o 
 
 
Continu 
o 
Edema de 
3+/4+ em 
membros 
inferiores 
Risco de 
Trombose 
Ser acamado, 
Idoso, 
mobilidade 
física 
prejudicada 
- Manter os MMII 
elevados, 
realizar 
massagem nos 
membros para 
melhorar a 
circulação. 
Continu 
o 
Alteração 
na 
Creatinina 
e 
Ureia 
Retenção 
Urinária 
Carcinom 
a 
Urotelial 
Apresenta 
Hematúria 
e 
Oligúria, e edema. 
Observação e 
quantificar 
volume 
hídrico. 
Continuo 
Uso de 
Oxigênio 
3L por min 
Troca de 
gases 
prejudicada 
Uso de 
oxigênio 
 
Confusão 
Sonolênci 
a 
Ritmo respiratório 
alterado 
Monitorar os 
sinais de Hipóxia, 
aferir os SSVV e 
monitorar a 
oxigenação do 
paciente. 
Continuo 
16 
 
 
8.0 CONCLUSÃO 
 
 
Durante a elaboração do estudo foi identificado o grande impacto que o 
profissional de saúde tem sobre o paciente em estado paliativo, conseguimos com 
a ajuda da Sistematização de assistência de enfermagem elaborar um estudo de 
caso, com base em um artigo cientifico cujo o tema Avaliação de Sintomas do 
paciente com câncer de bexiga em cuidados paliativos. Podendo avaliar o estudo 
de caso com mais clareza com os diagnósticos de enfermagem do paciente com a 
ajuda do NANDA e NOC. 
Visto que a gravidade da situação apresentada sobre o paciente no presente 
estudo foi verificada a importância da realização de um trabalho educativo sobre o 
controle de saúde em conjunto com ações simples, capazes de prevenir 
complicações, advindo em melhor qualidade de vida para o paciente paliativo. 
Conclui-se que é fundamental que o Enfermeiro tenha conhecimento em saber 
avaliar e perceber manifestações clínicas do paciente, sendo de extrema 
importância de saber sobre a Sistematização de Assistência em Enfermagem (SAE) 
para uma assistência eficaz. 
17 
 
 
REFERENCIAS 
 
 
Silva E, Oliveira V, Neves G, Guimarães T. O Conhecimento do Enfermeiro 
sobre a Sistematização da Assistencia de Enfermagem: da Teoria à Prática. 
Recife, Pernambuco, 2011. 
Costa A. Importância da Implementação da Assistencia de Enfermagem (SAE). 
Santa Maria, RS, 2012. 
HERDMAN H. T, KAMITSURU S, LOPES T. C. Diagnósticos de enfermagem 
NANDA-I. Definições e classificações 2021-2023. 12º edição. Nanda 
Internacional. 2021. 
Lupi Júnior, Luiz Antônio, Comportamento materno e câncer de bexiga urinária: 
implicações da modulação de eixos hormonais e receptores de esteroides na 
fisiopatologia de lesões neoplásicas, Repositório Institucional UNESP, 2016 
PAZ, J. V. C. da. RESTIER, V. S. M. .; PAZ , I. P. .; SILVA, L. C. M. e .; FREITAS, 
C. M. de .; MOTA, B. de S. .; LIMA, J. B. R.; BECKMAN, L. F. .; MARTINS,G. J. D.; 
SANTOS , C. A. dos .; HOLANDA, E. P. de O. .; SEGUNDO, L. C. G.; MORAES, D. M.; 
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Development, [S. l.], v. 11, n. 5, p. e22711528252, 2022. 
Taís Facina. ABC do câncer; Instituto Nacional de Câncer/ Ministério da Saúde. 
bvsms.saude.gov.br Rio de Janeiro 2011. 
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	1.0 INTRODUÇÃO
	4.0 REVISÃO LITERÁRIA
	4.1 Fisiologia do Câncer de Bexiga
	4.2 Sinais e Sintomas do Câncer de Bexiga
	4.3 Tipos de Diagnósticos
	4.4 Tipos de Tratamento
	8.0 CONCLUSÃO
	REFERENCIAS

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