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PRATICANDO GO - OSCE

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1 
 
 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Prefácio 
Prova prática é sempre um grande desafio para maioria por se tratar de um universo totalmente desconhecido. Passamos dias 
nos perguntando: O que iremos encontrar ao entrar em cada uma das estações? Como se comportar perante ator e examinador? 
Quais perguntas chaves não podemos deixar de fazer na hora da prova? 
Foi assim que mergulhando nesse universo, iniciamos uma verdadeira maratona em busca de tais respostas. Lendo e relendo 
vários materiais, realizando cursos teóricos e práticos, descobrimos que todo esse material nos leva apenas a uma palhinha do 
que vamos enfrentar, mas que na verdade não é o que irá decidir nossa aprovação. 
Pensando nisso, montamos esse material com a proposta, não de substituir outros materiais ou cursos, mas sim somarmos com 
eles. E assim concluímos que a melhor maneira de chegar a aprovação é PRATICANDO, não apenas lendo e decorando checklists, 
mas sim com estratégias e técnicas de aperfeiçoamento do raciocínio clínico, usar palavras chaves que o examinador gosta de 
escutar, pontos chaves e itens ocultos de cada checklist. Em resumo não são 3 ou 5 dias de cursos práticos que iram te fazer ter 
sucesso na prova, mas sim a forma que você irá se preparar de hoje até o dia da prova. 
Estamos apenas no início e na mesma situação de todos vocês, por isso sabemos exatamente quais angustias e questionamentos 
cada um de vocês tem. Aproveitem ao máximo nosso material, pratiquem muito e juntem-se a nós, através de nossas redes 
sociais, onde compartilharemos conhecimentos e evoluiremos juntos. 
Desejamos a todos muito sucesso nessa trajetória e que em breve possamos desfrutar desta carreira maravilhosa que 
escolhemos para nossas vidas. O sucesso é logo ali e vamos juntos em busca dele da melhor maneira que é PRATICANDO. 
Thayrony Cristian 
Naiara Rodrigues 
José Valmir 
Leandro Marcos 
Matheus Phellipe 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice 
ABORTAMENTO ......................................................................................................................................5 
CANDIDÍASE ............................................................................................................................................9 
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG) .................................................................13 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) ................................................................................................17 
DISTOCIA DE OMBRO ............................................................................................................................21 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL ......................................................................................................25 
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA ......................................................................................29 
ENDOMETRIOSE ...................................................................................................................................33 
VAGINOSE BACTERIANA (GARDNERELLA) .............................................................................................37 
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA ...................................................................................................................41 
HIPERTENSÃO GESTACIONAL (PRÉ-ECLÂMPSIA) ...................................................................................45 
HEMORRAGIA PUERPERAL ...................................................................................................................49 
HIV NA GESTAÇÃO ................................................................................................................................53 
ISOIMUNIZAÇÃO RH .............................................................................................................................58 
LICENÇA MATERNIDADE .......................................................................................................................62 
MOLA HIDATIFORME ............................................................................................................................65 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÓDULO DE MAMA ..............................................................................................................................70 
PAPANICOLAU (LSIL) .............................................................................................................................75 
PAPANICOLAU (HSIL) ............................................................................................................................79 
PLANEJAMENTO FAMILIAR ...................................................................................................................83 
PLACENTA PRÉVIA .................................................................................................................................87 
PRÉ-NATAL ............................................................................................................................................91 
SÍFILIS GESTACIONAL ............................................................................................................................95 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) .....................................................................................99 
TOXOPLASMOSE GESTACIONAL .........................................................................................................103 
TRABALHO DE PARTO .........................................................................................................................107 
TRICOMONÍASE ..................................................................................................................................111 
 
 
 
5 
 
 
ABORTAMENTO 
 
Você está de plantão em uma Maternidade e recebe paciente do sexo feminino, 30 anos, referindo 
estar gestante, com queixa de sangramento vaginal após queda em casa. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame Físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente refere atraso menstrual de 10 semanas, tendo realizado teste de farmácia com resultado positivo. 
• Refere ao momento sangramento vaginal intenso a 2 horas, dor tipo cólica (7/10) e um pouco de tontura. 
• Não iniciou ainda pré-natal (informa que iria iniciar essa semana). 
• Refere que estava lavando o chão da cozinha ontem, quando escorregou e caiu. Hoje apresentou sangramento vaginal. 
• Nega uso de qualquer tipo de medicação ou tentativa de manipulação. Diz que a gestação foi planejada. 
• G3P1A0 (filho vivo da primeira gestação). Nega comorbidades, alergia, tabagismo ou etilismo. 
• Ao final da consulta perguntar se aborto foi causado por sua queda em casa. 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 100x60mmHg 
• FC 122bpm 
• FR 17irpm 
• SatO2 98% AA 
• T°36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: paciente agitada, pálida com mucosas hipocoradas ++/4+ 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (presença de útero gravídico 8cm abaixo do umbigo), Ausculta (RHA um pouco diminuídos com BCF 
inaudível), Palpação (doloroso em região hipogástrica), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular: colo aberto com sangramento intenso vermelho vivo com saída de coágulos e restos placentários 
• Toque vaginal: colo com 6cm de dilatação 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• BHCG qualitativo (positivo) e quantitativo (3.000) 
• Tipagem sanguínea (A+) 
• USG transvaginal: útero com presença de restos ovulares, com BCF ausente 
 
 
7 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente como médico a paciente, iniciando consulta com perguntas abertas 
• Investiga inícioe intensidade do sangramento, tipo e intensidade da dor e sintomas associados 
• Investiga DUM, Gesta/Para/Aborto anteriores, realização de teste de gravidez e se gravidez foi planeja 
• Questiona uso de alguma medicação abortiva ou tentativa de manipulação 
• Pede permissão para realizar exame físico e ginecológico, lava mãos e calça luvas (pediu enfermeira no local) 
• Identifica sinais de choque hipovolêmico grau 3 e sangramento intenso vermelho vivo, com colo dilatado 6cm 
• Solicita B-HCG e Tipagem sanguínea, e dá diagnóstico de Abortamento incompleto sem necessidade de USG 
• Indica internação em UTI, prescreve MOV, HV vigorosa com 2 acessos e solicita reserva de sangue 
• Indica AMIU (até 12 semanas) ou Curetagem (>12 semanas) imediatamente para controle do sangramento 
• Acalma paciente informando que sua queda não provocou o aborto, sendo a principal hipótese nessa idade 
gestacional, má formações genéticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Tipos de abortamento 
• AMIU 
• Curetagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
CANDIDÍASE 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 23 anos, com queixa de 
corrimento vaginal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta Terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente refere que a 20 dias está com corrimento branco grumoso (tipo ricota), sem odor e com prurido intenso. 
• Casada com vida sexual ativa (parceiro único) em uso de ACO. 
• DUM (há 10 dias), Menarca (aos 12 anos), Sexarca (aos 19 anos), G0P0A0, Papanicolau (nunca realizado). 
• Nega outros sintomas, alergias, comorbidades ou ISTs prévias. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 120x80mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 99% AA 
• T°36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (flácido), Ausculta (RHA normais), Palpação (indolor a palpação), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular: leucorreia grumosa, esbranquiçada, aderida a parede e com hiperemia de paredes vaginais 
• Toque vaginal bimanual: colo fechado e sem dor a mobilização 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAME COMPLEMENTAR: 
• PH: 4.1 (ácido), Teste das Aminas (KOH): Negativo 
• Microscopia (exame a fresco): presença de Pseudo-hifas 
 
 
 
 
11 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese questiona sobre início do corrimento, cor, odor e presença de prurido 
• Questiona Menarca, Sexarca, vida sexual ativa, DUM, uso de método contraceptivo, quantidade de parceiros 
• Orientou sobre início da realização do Papanicolau aos 25 anos 
• Solicita permissão para realizar exame físico e ginecológico, lava as mãos e calça luvas 
• Realizar exame especular e toque vaginal corretamente, com presença de profissional de enfermagem 
• Identificou aspecto esbranquiçado do corrimento, realizou PH, Teste das aminas (KOH) e Microscopia a fresco 
• Dá o diagnóstico de Vaginite por Candidíase vaginal 
• Prescreve Miconazol (7 noites) ou Nistatina (14 noites) creme vaginal (não ter relação durante tratamento) 
• Reforça não se tratar de uma IST, Informando a não necessidade de tratar o parceiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Corrimento branco grumoso, aderido e com hiperemia de colo 
• Exame a fresco com presença de Pseudo-hifas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 35 anos, com 24 semanas de 
gestação, para sua consulta pré-natal de rotina. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Informações da paciente: 
• Gestante em sua 4º consulta pré-natal, até o momento com pré-natal sem intercorrências, laboratórios sem alterações, 
vacinas em dia (DTPa tomada hoje antes da consulta), sem queixas ao momento. 
• Dados consulta anterior: IG (20 semanas); Peso (74kg); PA (110 x 80mmHg); BCF (148bpm); AU (20cm); Edema (+/4+); 
Queixas (sem queixas). 
• Histórico obstétrico: G4P3A0 (3 partos normais). 
• Em uso atualmente de Sulfato ferroso. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 150x90mmHg 
• FC 78bpm 
• FR 17irpm 
• SatO2 99 AA 
• Tax 36.7° 
• Peso 77kg / Altura 1.66m (IMC 28)
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: presença de cloasma gravídico 
• ACV: RCR 2T com Sopro sistólico paraesternal e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (útero gravídico, com presença de linha nigra); Altura uterina (22cm), Palpação (Tônus uterino 
normal, com dinâmica uterina ausente), BCF (142bpm) 
• Manobra de Leopold: Situação (longitudinal); Dorso (esquerdo); Apresentação (cefálico); Insinuação (não insinuado) 
• Exame especular e Toque vaginal (colo fechado e sem alterações) 
• MMII: edemas +/4+ 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Solicitados e aguardando resultados 
 
 
15 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investigou queixas comuns da gestação (náuseas, vômitos, pirose, perca de liquido, polaciúria e edema) 
• Solicita cartão da gestante, avaliando histórico pré-natal, atualização vacinal e situação laboratorial 
• Solicitou permissão para realizar exame físico, lavou as mãos e calçou luvas (pediu presença de enfermeira) 
• Realizou exame físico obstétrico adequadamente Leopold, AU, Tônus, BCF, Especular e Toque 
• Solicitou sinais vitais e pesou a gestante (IMC), levantando hipótese diagnostica de Hipertensão gestacional 
• Solicitou HC, TGO, LDH, Bilirrubina total, Esfregaço de sangue, Creatinina e Proteinúria em 24h 
• Solicitou curva pressórica (MAPA ou MRPA), indicou dieta e atividade física e prescreveu AAS 100mg/d 
• Orientou sobre sinais de gravidade (convulsão, cefaleia, dor epigástrica e escotomas) 
• Agendou retorno em 1 semana para resultado dos exames ou procurar emergência imediatamente se sinais 
de alarme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Cloasma gravídico 
• Linha nigra 
• Manobras de Leopold 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) 
 
Você é o médico de um Hospital de 2° nível e recebe paciente do sexo feminino, 34 anos, com queixa 
de dor pélvica a 1 semanas com piora nas últimas 48 horas. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente com cólica a 1 semana, que piorou a 2 dias (intensidade 7/10), apresentando febre a fazendo procurar o hospital. 
• Refere também dor durante relação sexual (dispareunia), ardência ao urinar (disúria) e corrimento purulento. 
• DUM (há 2 semanas, ciclo e fluxo menstrual normal); Menarca (aos 11 anos); Sexarca (aos 17 anos). 
• Solteira (com parceiro fixo). Não tem filhos, em uso de ACO e parceiros fazem uso de preservativo durante as relações. 
• Papanicolau em dia e sem alterações (último realizado aos 32 anos). Nega uso de medicações, alergias e comorbidades. 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 120x80mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 98% AA 
• Tax 37.9° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (sem alterações);Ausculta (RHA um pouco diminuídos); Palpação (doloroso a palpação profunda em 
hipogástrico e fossas ilíacas, sem sinais de irritação peritoneal); Percussão (sem alterações) 
• Exame especular: presença de leucorreia purulenta saindo do orifício cervical com hiperemia da cérvice uterina 
• Toque vaginal bimanual: colo fechado com dor intensa a mobilização do colo 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• HC Hb: 13 (Ref. 12-16), Ht: 40 (Ref. 36-48), Leuco: 14.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 290.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• PCR e VHS (positivos); Testes rápidos HIV, Sífilis e Hepatite B e C (negativos) 
• Pesquisa para Gonococo e Clamídia na endocérvice (positiva) 
• USG TV (liquido livre restrito a pelve sem presença de abscesso tubo-ovariano) 
 
 
19 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investigou evolução, tipo da dor, intensidade e sintomas associados (disúria, dispareunia, corrimento) 
• Questionou DUM, ciclo e fluxo menstrual, vida sexual ativa (parceiro fixo?) e uso de método contraceptivo 
• Solicitou permissão para realizar exame físico, lavou as mãos e calçou luvas (pediu presença de enfermeira) 
• No exame especular e toque vaginal bimanual identifica leucorreia purulenta e dor a mobilização do colo 
• Solicita HC, PCR, VHS, Testes rápidos (HIV, Sífilis e Hepatite B e C), Pesquisa de Gonococo e Clamídia e USG TV 
• Dá o diagnóstico de DIP leve sem abscesso tubo-ovariano, indicando tratamento ambulatorial 
• Prescreve Ceftriaxona 500mg IM DU, Doxiciclina 100mg e Metronidazol 500mg VO de 12/12h por 14 dias 
• Orienta não manter relações sexuais e não ingerir bebida alcoólica durante o tratamento 
• Informa associação do quadro com ISTs, reforçando cuidados de proteção durante as relações sexuais 
• Agenda retorno em 72hrs ou imediatamente em caso de piora e convoca parceiro para realização de exames 
 
 
 
 
 
OBS: Tratamento Hospitalar (Cefoxitina 2g EV 6/6h + Doxicilina 100mg VO 12/12h por 14 dias) 
 
 
 
 
 
 
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20 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Mapa mental 
• Classificação 
• Exame especular com leucorreia purulenta 
• USG com líquido livre restrito a pelve sem abscesso tubo-ovariano 
• USG com abscesso tubo-ovariano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
DISTOCIA DE OMBRO 
 
Você está de plantão na maternidade e é chamado pela enfermeira obstétrica, que durante um 
trabalho de parto cefálico constata ombro impactado sem saída do concepto. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Verbalizar o diagnóstico 
• Orientar a equipe para os próximos passos 
• Realizar manobras adequadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente G1P0A0, com pré-natal e parto sem intercorrências, todos exames laboratoriais realizados e sem alterações, 
vacinas em dia. 
• Evoluiu com trabalho de parto normal, com 39 semanas de gestação. 
• Enfermeira relata que na expulsão do concepto, observou impactação de ombro anterior. 
• Gestante ao momento estável hemodinamicamente. 
SINAIS VITAIS: 
• PA 110x70mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.5° 
• BCF 136bpm 
PASSO A PASSO: 
• Realiza rotação externa e tração do polo cefálico tentando desprendimento de ombro anterior (Sem sucesso) 
• McRoberts (hiperflexão das coxas com leve abdução): Sem sucesso 
• Rubin 1 (McRoberts + pressão supra púbica): Sem sucesso 
• Gaskin (posicionar paciente em 4 apoios): Com sucesso 
OUTRAS MANOBRAS QUE PODEM SER REALIZADAS EM CASO DE INSUCESSO: 
• Rubin 2 (girar o ombro da pube em sentido anti-horário). 
• Woods (girar o ombro do sacro em sentido anti-horário). 
• Woods reversa ou Parafuso (girar ombro do sacro em sentido horário). 
• Jacquemier (introduzir a mão na pelve materna até alcançar o braço posterior, tracionando até saída). 
• Zavannelli (reintroduzir cabeça fetal na cavidade uterina). OBS: Alta mortalidade materno-fetal. 
 
 
23 
 
 
 
• Apresentou-se e comunicou-se cordialmente com gestante e enfermeira, questionado ocorrido 
• Solicita presença de 2 auxiliares de enfermagem na sala parto para ajuda-lo 
• Paramentou-se com EPIs estéreis na ordem correta (touca, máscara, óculos, capote, propé e luvas) 
• Realiza rotação externa e tração do polo cefálico tentando desprendimento de ombro anterior (sem sucesso) 
• Diagnosticou corretamente Distocia de ombro (verbalizando diagnóstico) 
• Solicita ajuda dos auxiliares de enfermagem e informa gestante que irá iniciar manobras de desprendimento 
• Realiza manobra de McRoberts com ajuda de auxiliares de enfermagem corretamente 
• Realiza manobra de Rubin 1 (realizada por 1 auxiliar corretamente) 
• Solicita gestante em posição de 4 apoios e realiza manobra de Gaskin 
• Não realizou ou indicou manobra de Kristeller em nenhum momento do parto 
• Realizou manobras obedecendo sequência correta 
• Após expulsão do concepto, solicitou a enfermeira administração de 10 UI de Ocitocina IM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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0 0,5 1.0 
0 0,5 1.0 
0 0,5 1.0 
 
 
24 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Manobra de McRobert + Rubin 1 
• Manobra de Gaskin 
• Manobra de Kristeller (totalmente proscrito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 28 anos, com 27 semanas de 
gestação para consulta pré-natal, trazendo exames laboratoriais solicitados na consulta anterior. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta e orientações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
EXAMES TRAZIDOS PELA PACIENTE: 
• TOTG 75g: Jejum (93); Após 1h (185); Após 2hrs (140) 
• EAS (2 piócitos/campo), VDRL e HIV (negativos), Toxoplasmose: IgM (negativo); IgG (positivo) 
• Tipagem sanguínea (AB+) 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Gestante atualmente sedentária. Nega comorbidades atualmente. Nega alergias. Histórico de pai e mãe diabéticos. 
• Não refere queixas ao momento, no início da gestação teve alguns episódios de vômitos que já melhoraram. 
• G2P1A0 (1 parto cesárea). Se perguntada dizer que obstetra falou que seu bebê era muito grande para parto normal. 
• Exames laboratoriais de 1º trimestre, sem alterações. Vacinas realizadas (Hepatite B e Influenza). 
• Peso antes de engravidar (66kg). 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110x70mmHg 
• FC 78bpm 
• FR 17irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.7° 
• Peso: 81kg / Altura 1.67m (IMC 29 = sobrepeso) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: Cloasma gravídico em face e Acantose nigricans em região da nuca 
• ACV: RCR 2T com Sopro sistólico paraesternal e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (útero gravídico, com presença de linha nigra); Altura uterina (29cm), Palpação (Tônus uterino 
normal com dinâmica uterina ausente), BCF (142bpm) 
• Manobra de Leopold: Situação (longitudinal); Dorso (esquerdo); Apresentação (cefálico); Insinuação (não insinuado) 
• Exame especular e Toque vaginal (colo fechado e sem alterações) 
• MMII: edemas +/4+ 
 
 
27 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a gestante e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Solicitou exames trazidos pela paciente (conferiu identificação) e avaliou resultados corretamente 
• Solicitou cartão de gestante e avaliou atualização vacinal (identificando falta de vacina DTPa) 
• De acordo com exames identifica e verbaliza Diabetes Gestacional e imunidade para Toxoplasmose 
• Investigou hábitos de vida, antecedentes patológicos pessoas e familiares e antecedentes obstétricos 
• Solicitou permissão para realizar exame físico, lavou mãos e calçou luvas (solicitando enfermeira na sala) 
• Realiza examefísico geral e obstétrico corretamente identificando Acantose nigricans e sobrepeso (IMC) 
• Indica dieta e atividade física para controle glicêmico e Vacina DTpa imediatamente 
• Orienta sobre complicações fetais de DM Gestacional (Macrossomia, Hipoglicemia neonatal, DM II) 
• Agenda reavaliação em 2 semanas, informando que se glicemia não for controlada irá encaminha-la ao pré-
natal de alto risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Valores diagnósticos (DM gestacional) 
• Acantose Nigricans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA 
 
Você é o médico de uma Maternidade e recebe paciente do sexo feminino, 37 anos, com 35 semanas 
de gestação, queixando-se de dor abdominal e sangramento vaginal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Gestante admitida com quadro de agitação e dor abdominal tipo cólica intensa (9/10) e súbita. 
• Refere também sangramento vaginal escuro de pouca quantidade. Relata que seu bebê está mexendo pouco. 
• Gestante em acompanhamento no pré-natal de risco por hipertensão gestacional (controlada com uso de Alfa metildopa). 
• Pré-natal com 6 consultas realizadas até o momento, sem outras intercorrências, G4P3A0 (2 cesarianas). 
• Situação vacinal em dia. Laboratórios realizados sem alterações. 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 160x90mmHg 
• FC 90bpm 
• FR 18irpm 
• SatO2 97% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: facie álgica 
• ACV: RCR 2T com Sopro sistólico paraesternal e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (útero gravídico, com presença de linha nigra); Altura uterina (33cm), Palpação (Tônus uterino 
aumentado, com dinâmica uterina ausente), BCF (122bpm) 
• Manobra de Leopold: Situação (longitudinal); Dorso (esquerdo); Apresentação (cefálico); Insinuação (não insinuado) 
• Exame especular (sangramento vaginal escuro) e Toque vaginal (colo grosso com 1 polpa digital de dilatação) 
• MMII: edemas +/4+ 
EXAME COMPLEMENTAR: 
• USG obstétrico (presença de coagulo retro placentário, feto vivo, BCF 110 bpm) 
• HC Hb: 12 (Ref. 12-16), Ht: 36 (Ref. 36-48), Leuco: 8.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 290.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Tipagem sanguínea (A+) 
• Cardiotocografia: DIP II (diminuição da FC fetal (110bpm) e presença de desacelerações) 
 
 
31 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese investigou característica da dor e do sangramento e intercorrências na gestação 
• Solicitou cartão da gestante e avaliou exames laboratoriais anteriores e situação vacinal 
• Solicitou permissão para realizar exame físico, lavou as mãos e calçou luvas (pediu enfermeira presente) 
• Realizou exame físico obstétrico corretamente (AU, Tônus, Leopold, BCF, Exame especular e Toque vaginal) 
• Dá diagnostico de Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) sem solicitação de USG obstétrico 
• Solicitou monitorização fetal por cardiotocografia (interpretou corretamente e identificou SFA) 
• Estabilizou gestante: Decúbito lateral esq, O2 (10L/min), Baixou PA (Hidralazina) e realizou Amniotomia 
• Identificou necessidade de resolução da gestação imediatamente, informando a paciente 
• Contatou Obstetra e encaminhou gestante para cesárea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Quadro clínico 
• Fluxograma de conduta 
• Cardiotocografia DIP 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
ENDOMETRIOSE 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 34 anos, com queixa de dor 
intensa durante seus ciclos menstruais, e que a anos tenta engravidar, sem sucesso. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente com menstruação regular, com mais ou menos 5 dias de duração e fluxo aumentado. 
• Refere dor cólica intensa (8/10) e progressiva a cada ciclo menstrual, que melhoram a após seu período. 
• Casada, tentando engravidar a mais de 1 ano (mantém 3 relações sexuais por semana, há mais ou menos 1 ano). 
• Refere dor durante suas relações sexuais (Dispareunia). DUM (há 5 dias); Menarca (aos 11 anos); Sexarca (aos 17 anos). 
• Papanicolau em dia, sem alterações. Não faz uso de nenhum método contraceptivo. Nega comorbidades e alergias. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 120x80mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (abdome flácido); Ausculta (RHA normais), Palpação (dor a palpação profunda em região pélvica, 
sem sinais de irritação peritoneal), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular (sem alterações) 
• Toque vaginal bimanual (dor a mobilização do colo, com modularidades em fundo de saco de Douglas) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• USG TV (Imagens císticas ecogênicas em ovários com aspecto de vidro moído) 
 
 
 
 
35 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Questiona sobre Menarca, Vida sexual ativa, Dispareunia, DUM e uso de Método contraceptivo 
• Questionou sobre duração dos ciclos, intensidade do sangramento e característica da dor 
• Solicita permissão para realizar exame físico e ginecológico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Solicita USG TV após observar alterações no exame ginecológico (dor a mobilização do colo no toque vaginal) 
• Dá o diagnóstico de Endometriose com imagem de USG compatível com Endometrioma 
• Explica que provável causa de sua infertilidade seja devido a Endometriose 
• Informa que a conduta inicial é manter a paciente em amenorreia e que a conduta definitiva é cirúrgica 
• Prescreve Acetato de Medroxiprogesterona ou ACO combinado (uso continuo) e AINES (melhora da dor) 
• Encaminha paciente ao cirurgião ginecológico para realização de Videolaparoscopia com biopsia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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36 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• USG TV com Endometrioma em ovário esquerdo 
• Mapa mental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
VAGINOSE BACTERIANA (GARDNERELLA) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 28 anos, com queixa de corrimento 
vaginal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta Terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Refere corrimento acinzentado a 20 dias, malcheiroso que piora durante a relação (odor de peixe podre), que não coça. 
• Casada, em uso de DIU de cobre a 1 ano (colocado após sua última gestação). G2P2A0 (2 partos vaginais). 
• Menarca (aos 13 anos); Sexarca (aos 17 anos); DUM (a 15 dias). 
• Papanicolau realizado aos 25 e 26 anos (ambos sem alterações). 
• Nega Dispareunia, Comorbidades ou Alergias. Esposo não apresenta nenhum sintoma. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 120x80mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (abdome flácido); Ausculta (RHA normais), Palpação (indolor a palpação), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular (presença de Leucorreia fluida e branca acinzentadasem hiperemia de paredes vaginais) 
• Toque vaginal bimanual (colo fechado e indolor a mobilização) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• PH: 5.1 
• KOH (Teste das Aminas): Positivo (odor de peixe podre) 
• Microscopia (exame a fresco): presença de Clue cells 
 
 
39 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese questiona sobre início do corrimento, cor, odor e presença de prurido 
• Questiona sobre Menarca, Vida sexual ativa (Dispareunia), DUM e uso método contraceptivo 
• Questiona sobre Papanicolau e orienta sobre nova coleta aos 29 anos 
• Solicita permissão para realizar exame físico e ginecológico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Realiza exame especular e toque vaginal corretamente 
• Identifica aspecto, realizando PH vaginal, KOH (Teste das Aminas) e Microscopia a fresco (identifica Clue Cells) 
• Dá diagnóstico de Vaginose Bacteriana por Gardnerella vaginalis 
• Prescreve Metronidazol 500mg 12/12h VO por 7 dias e orienta não ingerir álcool (efeito Antabuse) 
• Informa a não necessidade de tratar parceiro, pois não se trata de uma IST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Exame especular 
• Microscopia a fresco com presença de Clue Cells 
• Mapa mental (corrimentos vaginais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA 
 
Você é o médico de uma UPA e recebe paciente do sexo feminino, 20 anos, com queixa de dor 
pélvica intensa, acompanhada de sangramento vaginal discreto. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente apresentando dor intensa a 4 horas (9/10) em pontada em FIE, com sangramento vaginal discreto e escuro. 
• Refere também fraqueza, tontura, sensação de desmaio e náuseas (nega vômitos). 
• Nulípara, casada, com vida sexual ativa e em uso de DIU de cobre (há 2 anos) como método contraceptivo. 
• DUM (há 60 dias); Menarca (aos 12 anos); Sexarca (aos 15 anos). 
• Nega comorbidades, cirurgias prévias ou alergias. 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 90x60mmHg 
• FC 125bpm 
• FR 22irpm 
• SatO2 95% 
• Tax 36.6°
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: paciente com fácie álgica e palidez cutânea, hipocorada (+++/+4) 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Pulsos: rápidos e filiformes 
• Abdome: Inspenção (levemente distendido); Ausculta (RHA diminuídos), Palpação (doloroso difusamente a palpação 
superficial e em FIE doloroso a palpação profunda, com sinais de irritação peritoneal), Percussão (submacicez) 
• Exame especular: sangramento escuro, discreto saindo do orifício cervical 
• Toque vaginal bimanual: dor a mobilização e abaulamento em fundo do saco de Douglas (Sinal de Proust) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• HC Hb: 9 (Ref. 12-16), Ht: 28 (Ref. 36-48), Leuco: 13.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 190.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• B-HCG: Positivo / Tipagem sanguínea: A+ (positivo) 
• USG TV: presença de de líquido livre em cavidade abdominal, com útero vazio 
 
 
43 
 
 
 
• Apresenta-se e inicia consulta com perguntas abertas, identifica gravidade levando a sala vermelha (MOV) 
• Investiga início do quadro, tipo da dor e do sangramento, intensidade e sintomas associados 
• Investiga DUM, vida sexual ativa, uso de método contraceptivo e antecedentes obstétricos 
• Investigou antecedentes patológicos e cirurgias previas 
• Solicita permissão para realizar exame físico e ginecológico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Realizou exame físico abdominal (localizando região da dor) e Exame especular e Toque vaginal 
• Solicita BHCG, HC, Tipagem sanguínea e USG-TV (interpretando resultados corretamente) 
• Dá o diagnóstico de Gravidez Ectópica Rota com instabilidade hemodinâmica (choque hipovolêmico grau 3) 
• Indica internação com 2 acessos venosos calibrosos, cristaloides aquecidos, reserva sanguínea e analgesia 
• Contactou especialista (Cirurgião ou Obstetra) e encaminhou paciente para Laparotomia após estabilização 
 
 
 
 
OBS: Paciente RH- (negativo): realizar imunoglobulina anti-D em até 72 horas de admissão. 
 
 
 
 
 
 
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0 0,5 1.0 
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0 0,5 1.0 
 
 
44 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• USG TV (útero vazio com líquido livre na cavidade) 
• Mapa mental gravidez ectópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
HIPERTENSÃO GESTACIONAL (PRÉ-ECLÂMPSIA) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 34 anos, gestante com 37 
semanas, com queixa de cansaço e mal-estar. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Gestante procura atendimento por apresentar a 2hrs, dor de cabeça holocraniana (7/10) e desconforto no estômago. 
• Nega outros sintomas. Nega sangramento ou perda de líquido. Nega comorbidades ou alergias. 
• Pré-natal sem intercorrências (6 consultas realizadas). Exames laboratoriais realizados e sem alterações, vacinas em dia. 
• G3P1A1 (aborto na primeira gestação e 1 parto normal). 
• Após diagnóstico gestante perguntar (Meu bebê está bem? Meu parto será cesárea?) 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 170x110mmHg 
• FC 90bpm 
• FR 16irpm 
• SatO2 97% AA 
• Tax 36.5° 
• Peso 58kg / Altura 1,60 (IMC:22) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: paciente orientada e um pouco ansiosa e com rubor de face 
• Fundo de olho: sem alterações 
• ACV: RCR 2T com sopro sistólico paraesternal e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (útero gravídico, com presença de linha nigra); Altura uterina (33cm), Palpação (Tônus uterino 
normal, com dinâmica uterina ausente), BCF (142bpm) 
• Manobra de Leopold: Situação (longitudinal); Dorso (esquerdo); Apresentação (cefálico); Insinuação (não insinuado) 
• Exame especular (sem alterações) e Toque vaginal (colo fechado) 
• MMII: +++/4+ 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Proteína em fita urinária: ++/4+ 
• Relação Proteína / Creatinina urinária: 0,4mg 
 
 
47 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese investiga início e evolução do quadro, tipo e intensidade da dor 
• Investiga sintomas associados (náuseas, vômitos, alterações visuais, convulsão, perda de líquido ou sangue) 
• Solicita cartão da gestante, avaliando histórico pré-natal, atualização vacinal e situação laboratorial 
• Solicita permissão para realizar exame físico e obstétrico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Colheu sinais vitais e IMC e realizou exame obstétrico (AU, Tônus, Dinâmica, Leopold, BCF, Especular e Toque) 
• Pensa em Hipertensão gestacional e solicita Proteína em fita urinária ou Relação Proteína/Creatinina urinária 
• Dá o diagnóstico de Pré-Eclâmpsia, colocando paciente em decúbito lateral esquerdo 
• Prescreve Hidralazina (baixar a PA) e Sulfato de Magnésio 50% 4g EV + 5g IM em cada nádega (Prichard) 
• Diz que o bebê está bem ao momento e que via de parto será decidida pelo obstetra (provável parto normal) 
• Faz contato com serviço de obstetrícia e solicita ambulância, realizando transferência da gestante 
 
 
 
 
OBS: Antídoto Sulfato de Magnésio (Gluconato de Cálcio 10% 10ml EV) 
 
 
 
 
 
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0 0,5 1.0 
 
 
48 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Mapa mental DHEG 
• Esquemas Pritchard e Zuspan49 
 
 
HEMORRAGIA PUERPERAL 
 
Você está de plantão em uma Maternidade e é chamado na enfermaria para avaliar uma puérpera 
de 35 anos, com quadro de sangramento vaginal após parto vaginal a 3 horas. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame Físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta Terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Enfermeira relata que puérpera estava bem, no leito e que começou sangramento a mais ou menos 50 minutos. 
• Puérpera G4/P3/C1/A0. Pré-natal e parto atual sem intercorrências. 
• Informações do RN: Peso (4.000g), Comprimento (55cm), PC (36cm), Apgar (8/9). 
• Puérpera relata ao momento tontura e desconforto abdominal.
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 100 x 60mmHg 
• FC 130bpm 
• FR 25irpm 
• SatO2 98% AA 
• Tax 36,7°
 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia: paciente com mucosas hipocoradas ++/4+ 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: útero com tônus amolecido acima da cicatriz umbilical (não melhora tônus com massagem nem com drogas) 
• Exame especular: ausência de laceração ou restos placentários, com saída de sangramento vermelho vivo do orifício 
cervical (não melhora tônus com massagem nem com drogas) 
• MMII: lesão da picada e edema discreto em pé esquerdo (pulsos presentes) 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• HC Hb: 11 (Ref. 12-16), Ht: 33 (Ref. 36-48), Leuco: 18.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 190.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Coagulograma (sem alterações) 
• Tipagem sanguínea: A+ 
• USG abdominal: não disponível 
 
 
51 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente como médico e acalmou a paciente 
• Comunicou-se adequadamente a enfermeira com atenção e respeito, dando as orientações necessárias 
• Explicou possíveis causas do sangramento (tônus, trauma, tecido e trombina) 
• Pediu permissão para realizar procedimento, lavou as mãos, calçou luvas e pediu um biombo 
• Iniciou massagem uterina bimanual avaliando tônus uterino, identificou choque grau 3 e pediu laboratórios 
• Fez aplicação de Ocitocina 20 UI em 500ml de SF0,9% EV + Ácido Tranexâmico EV (reserva sanguínea) 
• Realizou exame especular investigando trauma do trajeto e identificando origem do sangramento 
• Solicitou aplicação de Ergometrina IM e Misoprostol 600-800 mcg Via retal 
• Reavaliou útero vendo necessidade de procedimento cirúrgico (B-lynch, Embolização ou Histerectomia) 
• Solicitou avaliação com Obstetra e encaminhou ao Centro Cirúrgico (com colocação do balão de Bakri) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52 
 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Mapa Mental 
• Massagem uterina bimanual 
• Balão de Bakri 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
HIV NA GESTAÇÃO 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 22 anos, com 14 semanas de 
gestação, trazendo exames laboratoriais solicitados por você na primeira consulta pré-natal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Interprete corretamente os exames 
• Informe adequadamente resultados 
• Colha sinais vitais e realize exame obstétrico 
• Trace uma conduta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Primigesta, solteira (sem parceiro fixo), gestação não planejada (14 sem.), que não fazia uso de método contraceptivo. 
• Mora com a mãe, sem emprego fixo, trabalha como catadora de alumínio (paciente com vulnerabilidade social). 
• Cartão vacinal solicitado na primeira consulta, não trazido na consulta atual. 
• Nega queixas na gestação atual. Nega comorbidades ou alergias. Não tabagista, bebe socialmente. 
• Não está fazendo uso de Sulfato Ferroso nem Ácido Fólico ao momento. 
• Nunca havia realizado exame para HIV (conhece pouco sobre a doença, mas sabe que é uma IST e que não tem cura). 
• OBS: Após resultado de Sorologia HIV gestante chora e fica muito nervosa. 
EXAMES TRAZIDOS PELA PACIENTE: 
• HC Hb: 12 (Ref. 12-16), Ht: 36 (Ref. 36-48), Leuco: 7.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 190.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Tipagem sanguínea (AB+); Glicemia de jejum (76) 
• EAS e Urocultura (sem alterações) 
• VDRL (negativo); Hepatite B e C (negativos); Sorologia HIV (positiva) 
• Toxoplasmose: IgM (negativo), IgG (positivo), 
• USG obstétrico: gestação tópica, única com feto vivo de 14 semanas
 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110 x 70mmHg 
• FC 78bpm 
• FR 17irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.7° 
• Peso: 58kg / Altura: 1,60m (IMC: 22)
 
 
 
55 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Teste rápido HIV (positivo) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (útero gravídico); AU (14cm); Palpação (tônus normal); BCF (142bpm); Leopold (impossível realizar) 
• Exame especular e Toque vaginal (sem alterações) 
• MMII: sem edemas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Busca saber se gestação está evoluindo bem, se paciente tem alguma queixa e solicita exames trazidos por ela 
• Identifica sorologia HIV positiva e inicia Protocolo SPIKES, oferecendo conforto e água para paciente (S) 
• Busca conhecimento da paciente sobre HIV (P) e faz correções sobre o conhecimento dela se necessário (I) 
• Informa resultado do exame a paciente de forma clara e compreensível (K) 
• Demonstra compaixão, oferece apoio emocional se aproximando da paciente, oferece lenço de papel (E) 
• Diz que irá realizar 1 teste rápido para confirmação diagnóstica e a partir daí serão tomadas as condutas (S) 
• Solicita permissão para realizar exame obstétrico, lava mãos e se paramenta (pedir enfermeira na sala) 
• Identifica e verbaliza que gestante e bebê estão bem ao momento e que ela está imune para Toxoplasmose 
• Prescreve imediatamente TARV (Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir) e orienta parar de beber 
• Solicita a presença do parceiro para realização de exames 
• Realiza notificação do caso e encaminha gestante ao pré-natal de alto risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
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57 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Protocolo SPIKES 
• Atualização TARV na gestação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: TDF (Tenofovir) / 3TC (Lamivudina) / EFZ (Efavirenz) / ATV/r (Ritonavir) / DTG (Dolutegravir) 
 
 
 
 
58 
 
 
ISOIMUNIZAÇÃO RH 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente de 21 anos, com 14 semanas de gestação, para sua 
consulta pré-natal, trazendo exames laboratoriais solicitados por você na consulta anterior. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Primigesta, com gestação de 14 semanas planejada, casada, não refere nenhuma queixa atualmente. 
• Cartão vacinal com vacinas tomadas (Hepatite B e Influenza). Consulta anterior sem nenhuma alteração. 
• Nega comorbidades ou alergias. Tipagem sanguínea do esposo A+ (positivo). 
EXAMES TRAZIDOS PELA PACIENTE: 
• HC Hb: 13 (Ref. 12-16), Ht: 37 (Ref. 36-48), Leuco: 6.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 290.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Tipagem sanguínea: O- (negativo) / EAS e Urocultura (sem alterações) / Glicemia de jejum (76) 
• VDRL (negativo) / Sorologia HIV (negativa) / Sorologia Hepatite B e C (negativas) 
• Toxoplasmose: IgM (negativo); IgG (positivo) 
• USG obstétrico: gestação tópica, única com feto vivo de 14 semanas 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110 x 70mmHg 
• FC 78bpm 
• FR 17irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.7° 
• Peso / Estatura (adequados) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopiageral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (útero gravídico); AU (13cm); Palpação (tônus normal); BCF (142bpm); Leopold (impossível realizar) 
• Exame especular e Toque vaginal (sem alterações) 
• MMII: sem edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Coombs indireto (negativo)
 
 
60 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese investiga queixas da gravidez (náuseas, vômito, pirose, perca de liquido, polaciúria, edema) 
• Solicita cartão da gestante confirma identificação e avalia atualização vacinal e alterações de consulta anterior 
• Solicita exames trazidos identificando Tipagem sanguínea Rh- (negativo) e imunidade contra Toxoplasmose 
• Solicita Tipagem sanguínea do pai da criança e confirma incompatibilidade entre esposa e marido 
• Solicita Coombs indireito, identificando que feto ainda não foi sensibilizado 
• Solicita permissão para realizar exame físico e obstétrico, lava mãos e calça luvas (pedir enfermeira na sala) 
• Realiza exame obstétrico corretamente: AU, Tônus, BCF, Exame especular e Toque vaginal 
• Orienta administração de vacina Imunoglobulina anti-D com 28 semanas de gestação 
• Encaminha gestante para avaliação em pré-natal de alto risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PASSO A PASSO, PRÉ-NATAL DE GESTANTE RH- (NEGATIVO): 
• 1º passo: solicitar tipagem sanguínea do pai da criança→ se Rh- (encerrar investigação), se Rh+ (solicitar Coombs indireto) 
• 2º passo: se Coombs indireto negativo (vacina imunoglobulina Anti-D na 28° sem), se Coombs indireto positivo (Titulação) 
• 3º passo: se Titulação < 1/16 (repetir mensalmente), se Titulação > 1/16 (Dopplervelocimetria da artéria cerebral média) 
• 4º passo: se Dopplervelocimetria < 1,5 (reavaliar feto semanalmente), se Dopplervelocimetria > 1,5 (anemia fetal) 
• 5º passo: se anemia fetal, realizar transfusão sanguínea por Cordocentese guiada por USG e parto entre 35-37 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
LICENÇA MATERNIDADE 
 
Você é o médico de uma Maternidade e está em seu consultório, quando recebe uma puérpera que 
já está de alta, querendo algumas informações sobre seu retorno ao trabalho e como fará para seguir 
dando leite materno. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Esclarecer sobre licença maternidade 
• Explicar sobre armazenamento do leite materno 
• Esclarecer dúvidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
PERGUNTAS FEITAS PELA PACIENTE: 
• Quanto tempo tenho de licença maternidade? 
• Meu salário vai ser reduzido nesse período? 
• Corro risco de ser demitida antes desses 120 dias? 
• Meu esposo tem direito a algum tipo de licença também? 
• Vou precisar levar algum documento na empresa onde trabalho, para ter direito a licença? 
• Como posso está armazenando o leite, e por quanto tempo posso guardar esse leite? 
• Se eu retornar ao trabalho antes de 6 meses, posso continuar amamentando meu bebê? 
• Até quando preciso dar só o peito para meu filho? 
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO PARA O BEBÊ: 
• Prevenção de doenças graves (respiratórias, diarreicas e alérgicas) 
• Melhora do crescimento e desenvolvimento cerebral 
• Fortalece vínculo afetivo mãe bebê 
VANTAGENS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A MÃE: 
• Prevenção de hemorragia pós-parto 
• Atua como método contraceptivo até os 6 meses 
• Promove o fortalecimento dos ossos 
• Diminui risco de câncer de mama e ovário 
• Diminui risco de desenvolver Diabetes tipo 2 
• Promove perda de peso (700kcal/dia) 
• Promove economia e eficácia (Leite bom, barato e limpo) 
 
 
 
64 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Explicou que tem direito a 120 dias de licença maternidade após alta previsto por lei 
• Informou que dependendo da empresa essa licença pode ser estendida para 180 dias 
• Orientou que se possuir carteira assinada, não terá prejuízo ao salário e ao emprego 
• Explicou que caso necessário o pai tem direito a 5 dias de licença paternidade 
• Informou que a notificação ao empregador será dada por você em forma de atestado 
• Explica que deve armazenar leite em frasco estéril (fervido) de vidro com tampa armazenamento 
• Informa que o tempo de conservação do leite é: Ambiente (2 horas), Geladeira (12 horas) e Freezer (15 dias) 
• Orienta que até os 6 meses terá direito a 2 intervalos de 30 minutos em seu dia de trabalho para amamentar 
• Explica importância de manter aleitamento materno exclusivo até 6 meses (verbaliza benefícios mãe e filho) 
• Esclarece dúvidas restantes, despedindo-se cordialmente de mãe e filho 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MOLA HIDATIFORME 
 
Você é o médico de uma Maternidade e recebe paciente do sexo feminino, 35 anos, com queixa de 
atraso menstrual a 6 semanas, e apresentando sangramento vaginal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Paciente refere que está sem menstruar a 6 semanas e que observou barriga crescendo um pouco (acha que está grávida). 
• Relata que a 2 dias apresenta sangramento vaginal estranho, que aumentou de volume hoje pela manhã. 
• Refere também um pouco de fraqueza, dor cólica pélvica leve (3/10), náuseas e vários episódios de vômito. 
• Paciente casada (parceiro fixo), com vida sexual ativa, em uso de ACO. Tabagista (20 cigarros dia) e não etilista. 
• Antecedente G3P1A2 (filho vivo de parto normal, da primeira gestação). Nega comorbidades, uso de mediações e alergias. 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 130 x 80mmHg 
• FC 91bpm 
• FR 19irpm 
• SatO2 97% AA 
• Tax 37° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• Fundo de olho: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (útero gravídico), AU (12cm), Palpação (tônus amolecidos), BCF (ausente) 
• Exame especular (sangramento com eliminação de vesículas) / Toque vaginal (colo dilatado 2cm, indolor a mobilização) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• B-HCG qualitativo (positivo) / B-HCG quantitativ0 (210.000) / Tipagem sanguínea: O- (negativo) 
• HC Hb: 11 (Ref. 12-16), Ht: 35 (Ref. 36-48), Leuco: 7.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 190.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Ureia: 31 (Ref. 16-40), Creatinina: 0.9 (Ref. 0.6-1.2) / TGO: 36 (Ref. 5-40), TGP: 41 (Ref. 7-56) / TSH: 1.1 (Ref. 0.3-5.6) 
• USG TV (massa heterogenia, com espaços anecóicos, em aspecto de tempestade de neve, com ausência de feto) 
• Rx de tórax PA (sem alterações) 
 
 
67 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investiga DUM, vida sexual ativa, característica da dor e sangramento, uso de ACO e sintomas associados 
• Investiga antecedentes patológicos e obstétricos, hábitos de vida (tabagismo e etilismo), uso de medicações 
• Solicita B-HCG qualitativo, interpretando resultado corretamente e informando a paciente 
• Solicita permissão para realizar exame físico e obstétrico, lava mãos e paramenta-se (Pedir enfermeira na sala) 
• Colhe sinais vitais e realiza Fundo de olho, AU, Tônus uterino, BCF, Exame especular e Toque vaginal 
• Suspeita de gestação molar e solicita B-HCG quantitativo e USG-TV (interpretando resultados corretamente) 
• Dá o diagnóstico de gestação molar com Mola Hidatiforme completa 
• Solicita HC, Tipagem sanguínea, Ureia, Creatinina, TGO, TGP, TSH e Rx de tórax (interpretando corretamente) 
• Indicou esvaziamentouterino com (Vacuoaspiração / AMIU / Curetagem) e analise histopatológica do material 
• Indica vacina Imunoglobulina Anti-D (RH-) após esvaziamento em até 72 horas 
• Na alta orienta acompanhamento B-HCG semanal (avaliando queda e negativação entre 8-10 semanas) 
• Orienta continuar com ACO e não engravidar durante 1 ano, orientando também parar de fumar 
 
 
 
 
 
 
 
 
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68 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• USG-TV com imagem em tempestade de neve 
• Sangramento com presença de vesículas 
• Rx de tórax sem alterações 
• Mapa mental Doença trofoblástica gestacional 
• Seguimento pós-molar do B-HCG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
NÓDULO DE MAMA 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 40 anos, relatando que percebeu um 
caroço em sua mama esquerda há 4 dias ao tomar banho. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Paciente relata que no banho observou caroço pequeno, duro, indolor e saída de um líquido claro em sua mama esquerda. 
• Nulípara (não deseja ter filhos), namorando (com parceiro fixo). Em uso de ACO e namorado preservativo durante relações. 
• Papanicolau em dia e sem alterações. DUM (há 15 dias), Menarca (aos 10 anos), Sexarca (aos 16 anos). 
• Nega históricos patológicos pessoais, uso de medicações (exceto ACO) e alergias. Nega tabagismo e bebe socialmente. 
• Histórico patológico pessoal (mãe falecida aos 50 anos, de Câncer de ovário, descoberto aos 43 anos). 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 120 x 80mmHg 
• FC 85bpm 
• FR 16irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Mamas: 
a) Inspeção Estática: Mama esquerda (pele em QSL em aspecto de casca de laranja), Mama direita (sem alteração) 
b) Inspeção Dinâmica: Mama esquerda (pele com retração em QSL), Mama direita (sem alteração) 
c) Palpação: Mama esquerda (nódulo duro, aderido à parede e bordes irregulares em QSL), Mama direita (sem alteração) 
d) Descarga papilar: Mama esquerda (espontânea e a expressão tipo água de rocha), Mama direita (sem alteração) 
• Linfonodos: cervicais, infra e supra claviculares, paraesternais (linfonodos ausentes) e axilares (linfonodo axilar esquerdo) 
• Exame especular (sem alterações) e Toque vaginal (colo fechado e sem dor a mobilização) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Mamografia, USG de mamas e/ou PAAF (solicitados e aguardado resultado) 
 
 
72 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese questiona sobre tempo de aparecimento, características do nódulo e presença de descarga papilar 
• Busca históricos ginecológicos (Papanicolau) e patológicos pessoais e história de CA de mama e ovário na família 
• Solicita permissão para realizar exame físico e das mamas, lava mãos e calça luvas (pedir enfermeira na sala) 
• Realiza inspeção estática e dinâmica das mamas corretamente (preocupou-se com exposição da paciente) 
• Realiza palpação de cadeia linfática corretamente e identifica presença linfonodo axilar esquerdo 
• Realiza Palpação das mamas (corretamente) e Expressão mamária em busca de descarga papilar 
• Associa características do nódulo e informa a paciente que são características suspeitas (sem assustar a paciente) 
• Solicita USG de mama ou PAAF (diferenciar entre nódulo ou cisto) e Mamografia 
• Orienta retorno com resultado de exames, para nova avaliação e conduta para o caso 
• Esclarece dúvidas restantes e despede-se da paciente, deixando portas da unidade sempre abertas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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73 
 
 
IMAGENS PARA EXAME DAS MAMAS: 
• Sequência correta 
• Inspeção estática 
• Inspeção dinâmica 
• Palpação de linfonodo axilar 
• Técnica de palpação da mama 
• Expressão mamária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
 
IMAGENS COMPLEMENTARES: 
• Mama esquerda dividida em quadrantes 
• PAAF 
• Core Biopsy 
• Mamografia normal (BI-RADS 1) 
• BI-RADS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
PAPANICOLAU (LSIL) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 57 anos, trazendo resultado de 
Papanicolau para sua avaliação. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Hipótese diagnostica 
• Conduta e orientações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
 
RESULTADO DE PAPANICOLAU: 
• LSIL 
• Papanicolau anterior realizado a 3 anos, sem alterações. 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente sem queixas ao momento. Casada a 25 anos (G3P3A0), vida sexual ativa. Nega comorbidades e alergias. 
• Menarca (aos 13 anos); Sexarca (aos 18 anos); Menopausa (aos 52 anos). 
• Menopausa (aos 48 anos). Nega uso de reposição hormonal. Nunca realizou mamografia. 
• Histórico de trombose familiar (mãe). 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 120 x 80mmHg 
• FC 87bpm 
• FR 16irpm 
• SatO2 98% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (flácido), Ausculta (RHA normais), Palpação (indolor a palpação), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular e Toque vaginal (não consta no Checklist) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
 
 
 
 
 
77 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investiga queixas, menarca, sexarca, vida sexual ativa, parceiro fixo, menopausa e uso de reposição hormonal 
• Questiona histórico ginecológico/obstétrico, histórico patológico pessoal e familiar e se já realizou mamografia 
• Solicita Papanicolau trazido pela paciente e questiona sobre Papanicolau anteriores e seus respectivos resultados 
• Dá o diagnóstico de LSIL (lesão de baixo grau), acalma paciente informando não ser algo grave até o momento 
• Não realizou exame físico em nenhum momento da consulta e não indicou reposição hormonal 
• Indica realização de novo Papanicolau após 6 meses e solicita realização de Mamografia 
• Orienta retorno imediato a unidade de saúde em caso de dor, sangramento ou leucorreia 
• Esclarecer dúvidas informando se tratar de doença causada pelo vírus HPV 16-18 
• Agenda retorno para avaliação de resultado da mamografia e após 6 meses para resultado de novo Papanicolau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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78 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Técnica de coleta 
• Materiais de coleta 
• Diagnóstico e conduta 
• Escolha do espéculo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
PAPANICOLAU (HSIL) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 49 anos, trazendo resultado de 
Papanicolau para sua avaliação. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta e orientações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
RESULTADO DE PAPANICOLAU: 
• HSIL 
• Papanicolau anterior realizado a 3 anos, sem alterações 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente sem queixas ao momento, casada a 10 anos (parceiro fixo),vida sexual ativa (não recorda quantidade de parceiros). 
• DUM (há 5 meses); Menarca (aos 11 anos); Sexarca (aos 16 anos). G2P2A0. 
• Laqueadura a 5 anos (não faz uso de método contraceptivo). Nega histórico patológico pessoal ou familiar. Nega alergias. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110 x 60mmHg 
• FC 92bpm 
• FR 19irpm 
• SatO2 98% AA 
• Tax 37° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (flácido), Ausculta (RHA normais), Palpação (indolor a palpação), Percussão (sem alterações) 
• Exame especular e Toque vaginal (não consta no Checklist) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Colposcopia + Biópsia (resultado NIC 2) 
 
 
 
 
 
81 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese questiona queixas, menarca, sexarca, vida sexual ativa, DUM, uso de ACO, quantidade de parceiros 
• Não realiza exame físico ou ginecológico em nenhum momento da consulta 
• Solicita exame e questiona sobre Papanicolau anteriores e seus respectivos resultados 
• Dá o diagnóstico de HSIL (lesão de alto grau) 
• Acalma a paciente explicando que serão realizados outros exames para melhor diagnóstico 
• Solicita realização de Colposcopia e Biopsia (Teste Schiller) 
• Interpreta resultado corretamente (NIC 2), orientando a necessidade de Conização (explica procedimento) 
• Esclarece dúvidas informando se tratar de doença causada pelo vírus HPV 16-18 
• Encaminha paciente ao Ginecologista para realização de Conização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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82 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Aspectos do colo 
• Teste de Schiller positivo 
• Teste de Schiller negativo 
• Conização 
• Colposcopia
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
 
 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 30 anos, desejando iniciar método 
contraceptivo. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Paciente procura ESF, pois há 6 meses está sem usar ACO, pois o último que ela usava, estava muito caro, por isso parou. 
• Casada (parceiro fixo), com esposo fazendo uso de preservativo desde que parou seu anticoncepcional. 
• DUM (há 4 dias); Menarca (aos 11 anos); Sexarca (aos 17 anos). G2P2A0 (não deseja engravidar ao momento). 
• Nega histórico de Trombose, Enxaqueca, HAS, DM, Tabagismo, Epilepsia e CA de mama ou ovário (pessoal ou familiar). 
• Papanicolau realizados aos 25 e 26 anos (ambos sem alterações). 
• Paciente deseja voltar a usar pílula (não deseja outro método contraceptivo). 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110x70mmHg 
• FC 78bpm 
• FR 15irpm 
• SatO2 99% AA 
• Tax 36.5° 
• Peso: 67kg / Altura: 1.70m (IMC=23) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (flácido); Ausculta (RHA normais), Palpação (indolor a palpação), Percussão (sem alterações) 
• MMII: sem lesão ou edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• Papanicolau (Espéculo, Espátula de Ayres, Escova Endocervical, Lâmina, Lápis, Fixador, Coletor, Foco luminoso): 
a) Exame especular (sem alterações): realiza coleta Ectocervical (espátula de Ayres) e Endocervical (escova Endocervical) 
b) Toque vaginal bimanual (colo fechado e indolor a palpação de colo e anexos) 
 
 
85 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou atendimento com perguntas e questionamentos abertos 
• Buscou saber qual o motivo que a fez parar de tomar seu anticonceptivo 
• Questiona DUM, menarca, sexarca, vida sexual ativa (parceiro fixo), uso de algum método de proteção 
• Busca histórico de Trombose, Enxaqueca, HAS, DM, Tabagismo, Epilepsia e CA de mama (pessoal ou familiar) 
• Investiga histórico de Papanicolau (informando que paciente teria que ter colhido exame aos 29 anos) 
• Informa possibilidades de contraceptivos (DIU, ACO, Injetáveis mensais e Injetáveis trimestrais) 
• Pede permissão para exame físico e coleta de Papanicolau. Lava mãos e calças luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Solicita Espéculo, Espátula de Ayres, Escova Endocervical, Lâmina, Lápis, Fixador, Coletor, Foco luminoso 
• Realiza coleta e toque vaginal bimanual corretamente (verbalizando todo o procedimento) 
• Prescreve ACO orientando uso, o que fazer quando esquecer e inconvenientes (náuseas, spotting e mastalgia) 
• Agenda retorno para resultado de Papanicolau e reforça indicação de dupla proteção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IMAGENS DO CASO: 
• Materiais de coleta Papanicolau 
• Método de coleta 
• Escolha do espéculo 
• Orientações de quando esquecer a pílula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLACENTA PRÉVIA 
 
Você é o médico de uma Maternidade e recebe paciente do sexo feminino, 36 anos, com 37 semanas 
de gestação, com queixa de sangramento vaginal. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Gestante admitida referindo que a 2 horas, iniciou sangramento vaginal, discreto, vermelho vivo e indolor. 
• Nega traumas, manipulações ou uso de medicações. Nega comorbidades ou alergias. 
• Relata que durante a gestação apresentou 3 episódios de sangramento discreto, que se resolveram espontaneamente. 
• Pré-natal sem outras intercorrências (6 consultas realizadas). Laboratórios e vacinas em dia. G3P2A0 (2 cesarianas). 
SINAIS VITAIS: 
• REG 
• PA 110 x 70mmHg 
• FC 90bpm (105bpm se Toque vaginal) 
• FR 18irpm 
• SatO2 97% AA 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: presença de cloasma gravídico 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspenção (útero gravídico, com presença de linha nigra); Altura uterina (36cm), Palpação (Tônus uterino normal 
com dinâmica uterina ausente), BCF (142bpm / Se toque vaginal BCF 122) 
• Manobra de Leopold: Situação (longitudinal); Dorso (esquerdo); Apresentação (cefálico); Insinuação (não insinuado) 
• Exame especular (colo fechado com sangramento discreto, vermelho rutilante, saindo do canal cérvico vaginal) 
• Toque vaginal (se realizar, paciente aumenta sangramento vaginal e feto entra em SFA) 
• MMII: edemas +/4+ 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
• USG obstétrico (placenta insertada recobrindo todo orifício cervical, com feto vivo, BCF 142bpm) 
• HC: Hb: 11 (Ref. 12-16), Ht: 35 (Ref. 36-48), Leuco: 5.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 210.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Tipagem sanguínea: A+ (positivo) 
• Cardiotocografia: FCF 142bpm com ausência de desacelerações tardias ou variáveis (DIP 1 = Normal) 
 
 
89 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a gestante e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investiga características do sangramento (início, intensidade, cor, dor) e histórico de trauma ou manipulação 
• Solicita cartão pré-natal investigando intercorrências no pré-natal, vacinas em dia, GPA (busca cesárea anterior) 
• Solicita permissão para realizar exame físico e obstétrico, lavou mãos e calçou luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Colhe sinais vitais e realiza exame obstétrico corretamente (AU, tônus, dinâmica, BCF, Leopold, exame especular) 
• Não realizou toque vaginal 
• Suspeita de Placenta prévia e solicita USG obstétrico, HC e Tipagem sanguínea 
• Dá o diagnóstico de Placenta Prévia centro total 
• Indica internação com HV e solicita monitorizaçãofetal com Cardiotocografia (identificando DIP 1) 
• Contatou Obstetra, solicitou reserva sanguínea e encaminhou gestante para parto cesárea 
 
 
OBS: Em caso de gestação pré-termo→ internação + controle hemodinâmico materno + controle fetal 
(cardiotocografia) + repouso + corticoide (maduração pulmonar) + tocólise. 
 
 
 
 
 
 
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90 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Placenta prévia classificação 
• Fatores de risco 
• USG obstétrico com placenta centro-total 
• Cardiotocografia DIP 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
91 
 
 
PRÉ-NATAL 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 24 anos, casada, trazendo exame 
B-HCG positivo. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Inicie o Pré-natal da paciente 
• Realize exame físico obstétrico 
• Calcule IG e DPP 
• Esclareça dúvidas restantes 
 
 
 
 
OBS: DATA DA CONSULTA: 17/05/2021 
 
 
92 
 
 
INFORMAÇÕES DA PACIENTE: 
• Exame B-HCG confirmado como sendo da paciente. 
• Paciente sem queixas (nega sangramento ou perda de liquido). Casada (gestação planejada). Não fazia uso de ACO a 6 meses. 
• Nega histórico patológico pessoal e familiar. Nega gemelaridade familiar. 
• Cartão vacinal: Hepatite B (2 doses) e DT (2 doses). 
• G1P0A0; DUM: 22/03/2021; IG (56 dias ÷ 7) = 10 semanas e 4 dias; DPP (Regra de Naegele) = 29/12/2021. 
• Nega tabagismo, etilismo e sedentarismo (faz caminhadas). Não faz uso de nenhuma medicação ao momento. Nega alergias. 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110 x 70mmHg 
• FC 75bpm 
• FR 16irpm 
• SatO2 99% 
• Tax 36.5° 
• Peso 66kg / Altura 1.70m (IMC 22) 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV: RCR 2T BNF e AR: MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (presença de útero gravídico), AU (10cm), Tônus (normal), Leopold (impossível realizar) 
• Exame especular e Toque vaginal (sem alterações) 
• MMII: sem lesões ou edemas 
EXAMES QUE DEVEM SER SOLICITADOS: 
• HC; Tipagem sanguínea; Glicemia de jejum; EAS e Urocultura; Sorologias (HIV, Hepatite B, VDRL e Toxoplasmose) 
• USG obstétrico transvaginal (não obrigatório, mas atualmente recomendável realizar até 12 semanas de gestação) 
 
 
 
93 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Investiga hábitos de vida (tabagismo, etilismo, sedentarismo) e antecedentes patológicos pessoais e familiares 
• Investiga DUM, uso de contraceptivo, desejo de gestar, estado civil (parceiro fixo) 
• Calcula IG e DPP corretamente (pela DUM) 
• Solicita permissão para realizar exame obstétrico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Colhe sinais vitais, peso/altura (calcula IMC) e realiza exame obstétrico 
• Solicita HC; Tipagem sanguínea; Glicemia jejum; EAS e Urocultura; Sorologias (HIV, Hep. B, VDRL e Toxoplasmose) 
• Solicita USG obstétrico transvaginal e orienta vacinas contra Hepatite B, Influenza e DTPa (após 20 semanas) 
• Prescreve Ácido fólico e orienta profilaxia para Toxoplasmose (evitar contato com terra e gatos, lavar alimentos) 
• Preenche cartão pré-natal corretamente e agenda retorno para nova consulta em 4 semanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IMAGENS DO CASO: 
• Calendário de consultas 
• DPP (regra de Naegele) 
• Cálculo da idade gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Nº dias ÷ 7 
 
 
 
 
 
95 
 
 
SÍFILIS GESTACIONAL 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 21 anos, com 14 semanas de 
gestação, para sua segunda consulta pré-natal, trazendo exames solicitados por você na primeira 
consulta. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
96 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Primigesta (G1P0A0), solteira (não tem boa relação com o pai do bebê), gravidez atual indesejada. 
• Sem queixas. Refere nunca ter observado nenhum tipo de lesão genital. Nunca realizou tratamento para Sífilis. Nega alergias. 
• Cartão vacinal: Hepatite B e Influenza (tomadas e atualizadas na consulta anterior); DT (2 doses tomadas). 
• Possui 2 gatos casa e gosta de comer carne malpassada. Nega comorbidades e alergias (sem uso de medicação atualmente) 
EXAMES TRAZIDOS PELA PACIENTE (NOME DO EXAME NÃO CONFERE COM NOME DA PACIENTE): 
• HC: Hb: 12.5 (Ref. 12-16), Ht: 38 (Ref. 36-48), Leuco: 6.000 (Ref. 3.700-10.000), Plaq: 200.000 (Ref. 150.000-450.000) 
• Tipagem sanguínea (AB+) / EAS e Urocultura (sem alterações) / Glicemia de jejum (76) 
• HBsAg IgM (negativo) e IgG (positivo) / VDRL (1:64) / HIV (negativo) / Toxoplasmose IgM (negativo) e IgG (negativo) 
• USG obstétrica transvaginal (gestação tópica de 14 semanas, com feto vivo) 
SINAIS VITAIS: 
• BEG 
• PA 110 x 70mmHg 
• FC 72bpm 
• FR 18irpm 
• SatO2 99% AA 
• Peso 66kg / Altura 1.70m (IMC 22) 
• Tax 36.5° 
EXAME FÍSICO: 
• Ectoscopia geral: sem alterações 
• ACV RCR 2T BNF e AR MVUA S/RA 
• Abdome: Inspeção (presença de útero gravídico), AU (14cm), Tônus (normal), BCF (148bpm), Leopold (impossível realizar) 
• Exame especular e Toque vaginal (sem alterações) / Inspeção da vulva (sem lesões) 
• MMII: sem edemas 
EXAMES COMPLEMENTARES DISPONÍVEIS NA UBS: 
• Teste rápido para Sífilis (positivo) / Teste rápido para Hepatite C (negativo) 
 
 
97 
 
 
 
• Apresentou-se cordialmente a paciente e iniciou consulta com perguntas e questionamentos abertos 
• Na anamnese investigou queixas (náuseas, vômito, pirose, perca de liquido, polaciúria, edema) 
• Solicitou cartão de gestante e avaliou atualização vacinal (orienta DTPA com 20 semanas fechando esquema) 
• Avaliou resultado de exames identificando VDRL positivo e susceptível a Toxoplasmose 
• Solicita Teste rápido para Sífilis (confirmar diagnóstico) e Hepatite C (buscando outras ISTs) 
• Investiga Sífilis anterior, histórico de lesões genitais ou tratamento para Sífilis 
• Solicita permissão para realizar exame obstétrico/ginecológico, lava mãos e calça luvas (Pedir enfermeira na sala) 
• Dá o diagnóstico de Sífilis latente tardia (duração desconhecida), questionando alergia a penicilina 
• Prescreve P Benzatina 2.400.000 UI em 3 doses semanais IM 
• Orienta como lavar alimentos e não manipular terra ou gatos pois é susceptível a Toxoplasmose 
• Encaminha para pré-natal de risco e convoca parceiro 
• Realiza notificação do caso 
 
 
 
 
 
 
 
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98 
 
 
IMAGENS DO CASO: 
• Classificação 
• Tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS (SOP) 
 
Você é o médico de uma ESF e recebe paciente do sexo feminino, 28 anos, casada, com queixa de 
ciclos menstruais irregulares e com atrasos frequentes. 
 
Nos próximos 10 minutos realize: 
• Anamnese direcionada 
• Exame físico direcionado 
• Hipótese diagnóstica 
• Conduta terapêutica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 
 
 
INFORMAÇÕES DO PACIENTE: 
• Paciente nulípara, casada (parceiro fixo), vida sexual ativa (relações 3x por semana), não faz uso de nenhum método 
contraceptivo a 1 ano (deseja engravidar). Relata que mãe tinha mesmos problemas de atrasos menstruais 
• Nega outras comorbidades (pessoais e familiares), etilismo ou tabagismo. Nega alergias. 
• DUM (há 60 dias), relata atrasos e irregularidades já a 4 ciclos. Menarca (aos 12 anos), Sexarca (aos 18 anos). 
• Relata que

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