REDAÇÃO ARROZ COM FEIJÃO - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - PANDEMIA - COVID-19 - OAB - CONCURSO docx

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REDAÇÃO ARROZ COM FEIJÃO - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA - PANDEMIA - COVID-19 - OAB - CONCURSO
Yohanan Ferreira Breves
Acadêmico
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM CENÁRIO DE PANDEMIA
De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
oitenta e oito por cento dos agressores de mulheres em âmbito doméstico são
companheiros ou ex-companheiros das vítimas. Isso posto, faz-se mister discorrer
sobre a dificuldade em se reduzir os casos de violência doméstica, bem como sobre
o quanto isso afeta as crianças que presenciam esses episódios.
A princípio, estudos apontam que a cada dois minutos uma mulher é
agredida no Brasil, conforme outra pesquisa da FGV, isso porque é difícil, ainda mais
em regime de isolamento social, monitorar agressores que se escondem atrás das
paredes dos cárceres onde mantêm suas vítimas, visto que a casa é asilo inviolável,
conforme aduz a Constituição Federal de 1988.
Ademais, quando a vítima sofre violência diante de sua prole, as
crianças sofrem impactos psicológicos que podem ser irreversíveis, levando-as a
praticar atos semelhantes no futuro, ou forçando-as a terem aversão a pessoas que
as lembrem da imagem do agressor.
Por fim, é necessário que novas medidas paliativas sejam adotadas
pela sociedade e, sobretudo, por órgãos de repressão à violência contra a mulher,
como ONGs e instituições de segurança pública, além do Ministério da Educação,
que pode promover maior notoriedade ao tema em escolas públicas de nível
fundamental e médio, com o fito de conscientizar as pessoas e incentivar as
denúncias.
24 de maio de 2022
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