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INTERAÇÃO CLINICO PATOLOGICA 1

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5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jh1ZOUFxAFQ985h4Gg8eew%3d%3d&l=RdtU1j0cFxWrJKlSGPV1mA%3d%3d&cd=yIaPU7w57VncV… 1/32
INTERAÇÃO CLÍNICO-PATOLÓGICA
UNIDADE 1 - CONCEITOS GERAIS,
ADAPTAÇÃO E LESÃO CELULAR
Autoria: Janaina Paulini Aguiar - Revisão técnica: Talita Sartori
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=jh1ZOUFxAFQ985h4Gg8eew%3d%3d&l=RdtU1j0cFxWrJKlSGPV1mA%3d%3d&cd=yIaPU7w57VncV… 2/32
Introdução
Vamos começar esta unidade abordando as interações que ocorrem no organismo humano em decorrência de
estímulos patológicos. Para isso, você vai conhecer conceitos de saúde e doença, a etiologia de doenças e suas
patogenias. O entendimento da biologia celular torna-se extremamente necessário para que você compreenda o
processo patológico.
Tenha em mente que existem muitas informações a respeito do funcionamento celular e de como a célula é capaz de
se comportar no ambiente em que vive. No centro de todo esse processo, está a comunicação celular, como as
mensagens são originadas, transmitidas, recebidas, interpretadas e utilizadas pela célula. As conversas tanto
intracelular quanto entre as células têm que ser simplificadas e organizadas para que, dessa forma, haja harmonia
tecidual e integridade do organismo. 
Saiba que as células devem demonstrar um gosto químico por outras células para manter a integridade de todo
organismo. Quando elas não toleram mais essa interação, a conversa é interrompida e as células se adaptam (às
vezes, alteram a função) ou ficam vulneráveis ao isolamento, às lesões ou às doenças. 
O conhecimento das alterações estruturais e funcionais das células e dos tecidos diante de danos, incluindo os
defeitos genéticos, é a chave para o entendimento do desenvolvimento das doenças. As alterações de células e
tecidos podem ser resultantes de mecanismos adaptativos, injúrias, neoplasias, envelhecimento ou morte. Essas
adaptações ocorrem em resposta a situações fisiológicas (normais) ou patológicas (adversas). As adaptações a
condições adversas são efetivas por um tempo determinado, caso o agente causador de estresse seja severo ou
permaneça por muito tempo, as células poderão sofrer injúria ou morrer. 
Vamos lá? Acompanhe esta unidade com atenção! 
Bons estudos! 
1.1  Conceitos de saúde e doença 
O conceito de saúde vem sofrendo alterações ao longo do tempo. Isso se deu porque ocorreram mudanças na
sociedade, como efeitos secundários da conjuntura social, do comportamento da economia, do momento político e
do acesso à cultura e conhecimento. Ou seja, saúde não representa a mesma coisa para todas as pessoas, em
locais e épocas diferentes. Note que, se para alguns, ter acesso a alimentos já pode ser considerado saúde, para
outros, ela depende da combinação de diferentes fatores, incluindo bem-estar físico, psíquico e emocional, o que
pode ter relação direta com as situações econômica e social daquela pessoa, dos seus valores, das suas crenças e dos
seus costumes. O mesmo raciocínio pode ser aplicado a doenças.
O conceito elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e divulgado em 7 de abril de 1948, na chamada
Carta de Princípios, implica o reconhecimento do direito à saúde e da obrigação do Estado na promoção e na
proteção da saúde, e diz que “saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, não apenas a
ausência de enfermidade”.
Dessa forma, discutindo o conceito de saúde, torna-se importante que ela seja entendida em um sentido mais amplo,
capaz de afetar a qualidade e o tempo de vida de um ser vivo. Pensando nessa inter-relação, para que um indivíduo
tenha saúde, devem ser atendidas todas as suas necessidades, de acordo com sua interação com o ambiente em que
vive, sendo necessário, para isso, a aplicação de recursos, conhecimentos e tecnologias. Mas, acima de tudo, é
imprescindível que todos possam ter assegurado o direito a esses recursos, conhecimento e tecnologias em saúde,
para terem suas necessidades atendidas como seres únicos e individuais e, também, como sociedade.  
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5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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O importante é entender que todos os fatores colaborativos do processo saúde/doença não acontecem de forma
isolada ou aleatória, alguém não fica doente ou saudável por acaso.
Perceba que o processo saúde/doença consegue evidenciar as relações que existem em uma população, com fatores
causais e socioambientais capazes de determinar o perfil epidemiológico de doenças, bem como demonstrar a
eficácia de novos métodos de diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças, correlacionando-os ao
desenvolvimento do conhecimento e das tecnologias. Discutindo a pluralidade de fatores que determinam o estado
de saúde/doença de um indivíduo, você pode se dar conta de que, além dos fatores biológicos, outras situações
relacionadas aos perfis econômico, social, cultural e mesmo crenças podem ser determinantes no perfil
epidemiológico de determinada sociedade em dada época.
Muitas teorias, modelos e hipóteses foram formulados na tentativa de compreender e explicar o processo
saúde/doença bem como defini-lo de forma única para todos os seres humanos. Para isso, foram utilizados conceitos
de interação entre o agente causador da doença, o meio em que a pessoa vive e a quais riscos ela está exposta – as
próprias características individuais aparecem como os fatores causais das doenças, sendo individualmente
componentes de um fino equilíbrio.
A história natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos que compreendem as
relações multicausais entre o agente, o indivíduo que se apresenta suscetível e do meio ambiente em que ele se
encontra, como determinantes do processo global, desde os primeiros fatores que criam o estímulo patológico no
meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do indivíduo a esse estímulo até as alterações
que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte desse organismo (LEAVELL; CLARK, 1976).  
Você deve pensar a saúde como um processo dinâmico e contínuo que envolve desde a prevenção e a
proteção da saúde até a recuperação e a reabilitação após um evento patológico. Resumindo, a saúde
pode ser considerada um bem e um direito, sendo cada pessoa responsável por suas ações, suas condutas
e suas decisões. 
A saúde como um processo dinâmico e contínuo 
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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#PraCegoVer: a imagem mostra uma representação dos processos e das fases envolvidos no desenvolvimento das
doenças, dividida em pré-patogênese e patogênese. Na fase pré-patogênese (susceptibilidade), estão a atenção
primária, a proteção específica e a promoção da saúde. A fase patogênica subdivide-se em fase clínica, pré-clínica e
precoce. Na fase clínica, estão os estágios de incapacidade residual, invalidez e morte. Já na fase pré-clínica,
constam doença precoce discernível, doença avançada (complicações). Na fase precoce, estão o diagnóstico precoce,
a limitação do dano, a cura, a convalescença e a reabilitação. Tudo, forma a história natural das doenças.
Como você já deve saber, o organismo encontra-se em constante esforço com o objetivo de manter um estado de
equilíbrio interno dinâmico, estável que recebe o nome de homeostase. Cada célula componente desse organismo
está envolvida na manutenção desse equilíbrio, não apenas em nível celular, mas como parte de um órgão, tecido e
sistema que formam um organismo.
Todo dano e agressão celular geram reflexos sistêmicos que afetam toda a constituição orgânica. Qualquer
elemento capaz de alterar esse equilíbrio corporal pode causar um processo patológico (elementos físicos,
químicos e biológicos), bem como alterações nutricionais, estresse emocionalentre outros. Note que a somatória
desses danos pode alterar a função do organismo de forma compatível ou não com a manutenção da vida.
Para que a homeostase se mantenha constante, mecanismos e ajustes finos precisam acontecer a todo momento. Para
realizar essas adaptações, a célula necessita ser capaz de: detectar a perda da homeostase; processar essa informação
em um centro de controle que gere uma resposta e um mecanismo que execute a ação necessária para restaurar a
homeostase. 
Figura 1 - História natural da doença
Fonte: Adaptada de Leavell et al., 2005.
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A integração de fatores determinados geneticamente com estímulos provenientes do meio externo pode resultar em
respostas que perturbem o equilíbrio do organismo, levando a estados patológicos. Existem alterações genéticas que
não precisam desses estímulos externos para desenvolver a doença, a própria alteração no material genético é o fator
determinante para o processo patogênico. Há algumas características influenciadas pela história familiar, como
exemplo, você pode considerar a tendência à obesidade, mas se você associar os estímulos ambientais, como
sedentarismo, uma dieta rica em gorduras bem como fatores emocionais, como estresse, é possível alterar o
curso ou o aparecimento das complicações. Esse equilíbrio é bastante dinâmico e mutável de acordo com essa
exposição ambiental.
Um dos fatores que precisa ser discutido é a etiologia das doenças, isto é, as causas que levam à determinada
patologia. O fator causal pode ser originado dentro do próprio organismo (fator intrínseco) ou no meio externo (fator
extrínseco). Assim, os hábitos de vida de uma pessoa podem determinar ou prevenir determinadas manifestações,
mesmo que geneticamente herdadas. Outros fatores, como sexo, idade e raça, são imutáveis e participam da gênese
de algumas doenças. 
VOCÊ O CONHECE?
O estudo do processo de saúde e doença compreende diferentes saberes, diferentes
abordagens e conceitos que evoluem ao longo do tempo. Um dos pioneiros no estudo da
genética humana foi Gregor Mendel (1822). Após ter sido ordenado monge, em 1847,
Mendel ingressou na Universidade de Viena, onde estudou matemática e ciências por dois
anos. Ele queria ser professor de ciências naturais, mas foi malsucedido nos exames. Entre
1856 e 1865, realizou uma série de experimentos com ervilhas com o objetivo de entender
como as características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade de História Natural de
Brunn, no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experiências com as
ervilhas. 
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O processo de desenvolvimento de uma doença é chamado de patogenia. A maioria das doenças apresenta um
padrão de sinais e sintomas assim como um padrão temporal de aparecimento, agravamento e recuperação do
organismo afetado, muitas doenças são autolimitadas em relação a complicações e evolução temporal. Outras
tornam-se crônicas e nunca são curadas, apenas controladas, apresentando fases de maior controle e fases em que os
sinais e os sintomas são mais evidentes.
Em geral, descobre-se uma doença por causa do aumento ou da diminuição do metabolismo ou da divisão celular.
Os sinais e os sintomas podem incluir hipofunção, como constipação (diminuição do peristaltismo intestinal);
hiperfunção, como aumento da produção de muco (tosse secretiva) ou função mecânica aumentada, como
convulsão (aumento e desorganização dos impulsos elétricos cerebrais). A maneira pela qual as células respondem à
doença depende do agente causador e das células, dos tecidos e dos órgãos afetados pelo mecanismo agressor. Note
que a resolução da doença depende de muitos fatores, que estão atuando durante um período. 
VOCÊ SABIA?
Doença e mal-estar apresentam significados diferentes, embora essas palavras sejam
comumente usadas com o mesmo sentido. Saiba que a doença ocorre quando a
homeostase não é mantida. Já o mal-estar ocorre quando o indivíduo vivencia o impacto
biológico resultante do processo patológico. Por exemplo, a pessoa pode apresentar
doença coronariana, diabetes ou asma, mas não ficar o tempo todo indisposta, porque
seu organismo se adaptou à doença. Nessa circunstância, o indivíduo é capaz de realizar
atividades necessárias do seu cotidiano.
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De acordo com o que você estudou, nosso organismo pode ser agredido de diferentes maneiras e em diferentes
intensidades. Devido a isso, ele precisa de diferentes ferramentas para lidar com essas alterações. Dando
continuidade, nos estudos sobre conceitos de saúde e doença, conheça, a seguir os estágios da doença.
1.1.1  Estágios da doença
O estabelecimento de uma doença ocorre pela interação de diversos fatores e respostas frente a uma determinada
agressão. Uma sequência específica de eventos inicia-se após a exposição do tecido a um agente agressor.
Inicialmente, os tecidos passam pela adaptação, fase caracterizada pela ausência de sintomas. A manifestação
clínica dos sinais e dos sintomas da doença acontece a seguir, quando identificados e tratados os agentes causais, o
organismo evolui com recuperação da homeostasia inicial e, consequentemente, diminuição dos sintomas. Conheça
os eventos iniciados após a exposição tecidual:
Exposição ou lesão
O tecido alvo é exposto a um agente causal ou é
lesado.
Latência ou período de incubação
Não há evidência de sinais e sintomas.
Período prodrômico
VOCÊ QUER VER?
Como você pode perceber, essa capacidade que as células têm de se adaptar e responder a
estímulos do meio externo confere ao organismo a possibilidade de se manter funcionando
mesmo em situações adversas. Que tal assistir a um vídeo que mostra como ocorrem essas
adaptações? Confira por meio do link a seguir:  https://www.youtube.com/watch?
v=sdiIZ0PiVSI (https://www.youtube.com/watch?v=sdiIZ0PiVSI).
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https://www.youtube.com/watch?v=sdiIZ0PiVSI
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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Os sinais e os sintomas são, em geral, leves e
inespecíficos.
Fase aguda
A doença atinge sua intensidade total e, geralmente,
aparecem as complicações, isto é, sinais e sintomas
específicos da doença, que podem resultar em
sequelas e comprometimento funcional do
organismo. Se, durante essa fase, o paciente ainda
consegue manter suas atividades de vida diária,
como antes de ter ficado doente, teremos a
denominada fase aguda subclínica.
Remissão
Essa segunda fase latente ocorre em algumas
doenças e é, em geral, seguida por outra fase aguda.
Convalescença
Nesse estágio de reabilitação, o paciente progride
para a recuperação após o término de uma doença.
Recuperação
Nesse estágio, o paciente recupera a saúde ou as suas
funções normais. Não ocorre qualquer sinal ou
sintoma da doença.
Veja que vários fatores são determinantes no processo de adoecimento de um organismo; é necessária a presença de
um agente agressor que consiga gerar uma resposta no organismo, respostas de diferentes células, tecidos e sistemas
geram os sinais e os sintomas dessa patologia que podem determinar e diferenciar as distintas etapas do processo de
saúde e doença. 
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5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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#PraCegoVer: a imagem apresenta as fases de desenvolvimento de doenças infecciosasdivididas em tempo de
infecção latente (período de latência e período de incubação) e doenças no hospedeiro (período de latência,
proliferação do agente, sintomas da doença e infecção ativa).
Como você pôde conhecer, ocorrem diferentes processos no organismo em resposta a um estímulo
agressor/patogênico. Para que o organismo consiga manter a homeostase e o seu funcionamento, diferentes
mecanismos celulares são a base para que esse corpo se mantenha funcional. A seguir, confira sobre alterações e
adaptações celulares a esses estímulos.
Figura 2 - História natural das doenças infecciosas
Fonte: Adaptada de Communicable Disease and Healthy People, 2020.
1.2 Adaptação celular
As células adaptam-se ao seu ambiente para manter seu funcionamento fisiológico ou escapar e se proteger de
lesões. Saiba que as células que conseguem se adaptar a diferentes situações não estão saudáveis nem doentes, mas
em uma situação intermediária a esses estágios. Algumas vezes, essa adaptação celular é resultado de um estímulo
benéfico, que faz com que o organismo se adapte, mas de maneira não patológica. A exemplo disso, você pode
considerar que, na gestação, o útero aumenta de tamanho para acompanhar o desenvolvimento fetal. Os mecanismos
envolvidos nessas adaptações celulares, no entanto, são uma parte comum e importante de muitos processos
patológicos. No início de um processo adaptativo bem-sucedido, as células precisam aprimorar e ajustar suas
funções, o que torna mais difícil diferenciar esses mecanismos em patológicos ou adaptativos ao excesso de
estímulos recebidos por essa célula. As alterações que derivam de mecanismos adaptativos mais significativas para o
organismo incluem atrofia (diminuição no tamanho da célula), hipertrofia (aumento no tamanho da célula),
hiperplasia (aumento no número de células), metaplasia (substituição reversível de um tipo de célula madura por
outra menos madura), displasia (crescimento celular desarranjado) e neoplasia (aumento no número de células
atípicas).
Conheça, a seguir, detalhes de cada uma dessas adaptações. 
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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1.2.1  Atrofia
A atrofia pode ser entendida como uma diminuição ou contração do tamanho celular (GUYTON; HALL, 2002). Se
a atrofia ocorre em um número suficiente de células de um órgão, o órgão inteiro diminui ou torna-se atrófico,
reduzindo seu tamanho e prejudicando sua função. Tenha em mente que a atrofia pode afetar qualquer órgão e
tecido, mas é mais comum no músculo esquelético, no coração, nos órgãos sexuais secundários e no cérebro. Ela
pode ser resultante de um estímulo fisiológico ou patológico. 
Note que indivíduos imobilizados na cama por um período prolongado exibem um tipo de atrofia muscular
esquelética denominada atrofia por desuso (muito comum em pacientes com sequelas de lesões neurológicas,
traumas ortopédicos e alterações do nível de consciência).
Como discutido, o processo fisiológico de atrofia resulta de respostas normais do organismo a situações não
patológicas. Um exemplo dessa resposta é o processo natural de envelhecimento, que faz com que ocorra um
declínio funcional das células do sistema nervoso central com sua consequente atrofia, o que resulta em uma
diminuição cognitiva normal na pessoa idosa. Além disso, as células que respondem a estímulos hormonais
atrofiam-se à medida que a estimulação hormonal reduz, resultante do declínio apresentado ao longo do ciclo
reprodutivo.
Seja a atrofia causada por condições fisiológicas normais ou patológicas, as células atróficas exibem as mesmas
alterações básicas. A estrutura intracelular de uma célula muscular atrófica contém menos retículo endoplasmático,
menos mitocôndrias e miofilamentos (parte da fibra muscular que controla a contração) do que uma célula normal.
Na atrofia muscular causada pela lesão nervosa, o consumo de oxigênio e a captação de aminoácidos são
imediatamente reduzidos. As mudanças bioquímicas que decorrem do processo de atrofia estão apenas começando a
ser elucidadas pela ciência. Os mecanismos, que provavelmente, estão envolvidos incluem diminuição da síntese
proteica, aumento do catabolismo proteico ou ambos. A atrofia aumenta o processo autofágico, ou seja, passa a
digerir as próprias organelas para usar como fonte nutricional (na atrofia por inanição, por exemplo) ou pode
responder a essa má nutrição crônica, com aumento da presença de mais vacúolos autofágicos, que são vesículas
ligadas à membrana celular que contém enzimas hidrolíticas e resíduos celulares, predispondo esta célula a
mecanismos de apoptose, que é o processo de morte celular programada. 
Como uma situação de atrofia fisiológica e que ocorre após o desenvolvimento inicial, por exemplo,
você pode considerar uma atrofia senil do timo. Que, muito provavelmente, ocorre pela alteração
bioquímica com predominância de reações catabólicas.
Saiba que esse processo acontece porque, ao nascer, o recém-nascido não apresenta seu sistema
imunológico bem desenvolvido, sendo mais propício a infecções. Com o passar do tempo, o
amadurecimento do sistema de defesa do organismo resulta da involução da glândula timo, ligada à
defesa do organismo nos primeiros anos de vida.  
Já a atrofia patológica ocorre como resultado de reduções na carga de trabalho (nos músculos
esqueléticos por imobilidade, por exemplo), pressão (redução da nutrição e da oxigenação celular), uso,
suprimento de sangue, nutrição (metabolismo celular prejudicado), estimulações hormonal e nervosa
(mecanismos de comunicação e interação entre as células de diferentes órgãos e sistemas corporais).  
•
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Atrofia fisiológica
Atrofia patológica 
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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1.2.2  Hipertrofia
Robbins et al. (2012) definem hipertrofia como o aumento no tamanho das células e, consequentemente, no tamanho
do órgão afetado. As células do coração e dos rins, por exemplo, são particularmente propensas ao aumento. Saiba
que o aumento do tamanho celular está associado a um crescimento do acúmulo de proteínas e dos componentes
celulares (membrana plasmática, retículo endoplasmático, miofilamentos e mitocôndrias), não ao aumento do
líquido celular. Portanto, a célula não cresce devido à retenção de líquidos no seu interior, causando aumento do seu
volume.
A hipertrofia pode ser uma resposta fisiológica ou patológica e é causada pela estimulação hormonal específica sobre
esse órgão ou pelo aumento da demanda funcional em decorrência de ajustes sistêmicos, na tentativa de manter a
homeostase orgânica. Os gatilhos para a hipertrofia incluem dois tipos de sinais: (1) sinais mecânicos como
estiramento (estresse mecânico) e (2) sinais tróficos como os fatores de crescimento, hormônios e agentes
vasoativos (sinalizadores do próprio organismo para alteração da resposta celular). Confira um exemplo: o músculo
esquelético apresenta uma hipertrofia fisiológica em resposta à sobrecarga de trabalho (observada em indivíduos que
praticam atividade física regularmente). Essa hipertrofia muscular tende a diminuir se esse trabalho pesado também
diminuir. Quando um rim doente é removido, o rim remanescente se adapta à sobrecarga de trabalho, aumentando o
número e o tamanho de suas células, compensando a ausência do rim contralateral. Outro exemplo de uma
hipertrofia fisiológica que você pode considerar é o tamanho aumentado do útero e das glândulas mamárias em
resposta à gestação. Já um exemplo de hipertrofia patológica é a hipertrofia do coração, secundária à hipertensão
arterial ou problema nas válvulas, que podem levar o miocárdio a uma resposta de hipertrofia tão grande capaz de
tornar a contração e o relaxamento desse músculo inefetiva para gerar a quantidade de débito cardíaco necessário
para suprir as demandas nutricionais do organismo (insuficiênciacardíaca congestiva – ICC). 
A sobrecarga de trabalho imposta ao organismo desencadeia diferentes respostas celulares. Como você pôde notar,
elas podem ter comportamento fisiológico ou transformar-se em eventos patológicos que impactam todo o sistema.
Confira a seguir. 
VOCÊ QUER LER?
Entenda como o nosso organismo responde ao aumento de trabalho resultante da atividade
física e como esse estímulo pode beneficiar e otimizar a função celular. Confira sobre esses
assuntos na obra "Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema
cardiovascular" (BRUMP, 2004).
5/24/22, 2:30 PM Interação clínico-patológica
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1.2.3  Hiperplasia
A hiperplasia é um aumento no número de células resultantes de um crescimento da taxa de divisão celular.
Note que hiperplasia, como uma resposta a um estímulo, ocorre quando esse estímulo agride a célula de forma grave
e prolongada, o suficiente para causar a morte celular. O aumento do tamanho de determinada célula é um processo
de várias etapas que envolve a produção de fatores de crescimento, que estimulam as células restantes a sincronizar
o tamanho de novos componentes celulares e, finalmente, a se dividirem (GUYTON; HALL, 2002).
Hiperplasia e hipertrofia, geralmente, ocorrem juntas e ambas ocorrem se as células puderem sintetizar DNA
(situação obrigatória para que o processo de divisão celular aconteça). No entanto, saiba que em células que não se
dividem (por exemplo, fibras miocárdicas), apenas a hipertrofia acontece como consequência aos estímulos
recebidos.
Existem dois tipos de hiperplasia fisiológicas, conheça-os: aquelas que são resultantes de mecanismos
compensatórios e aquelas que ocorrem por estimulação hormonal. Tenha em mente que a hiperplasia
compensatória é um mecanismo adaptativo que permite a certos órgãos o processo de regeneração. Por exemplo, a
remoção de parte do fígado (por causas patológicas ou mesmo para doação de órgãos entre vivos) leva à hiperplasia
das células hepáticas restantes (hepatócitos) para compensar a perda de parênquima. Mesmo com a remoção de 70%
do fígado, o processo de regeneração completa-se em, aproximadamente, duas semanas. Uma proteína recém
descoberta, fator de crescimento hepático (HGF), pode ser considerada um importante mediador dessa regeneração.
Algumas células, como os nervos, músculo esquelético, células miocárdicas e células do olho, não se regeneram,
isso significa que lesões nesses territórios deixam sequelas estruturais e funcionais naquele organismo. Uma
significante hiperplasia compensatória ocorre no epitélio intestinal e na epiderme, nos hepatócitos, nas células da
medula óssea e nos fibroblastos. Outro exemplo de hiperplasia compensatória é o calo (espessamento da pele) como
resultado de uma hiperplasia das células epidermais em resposta a um estímulo mecânico (atrito e compressão
local).
Ocorre hiperplasia hormonal principalmente em órgãos dependentes de estrogênio, como útero e mama. Após a
ovulação, por exemplo, saiba que o estrogênio estimula o endométrio a crescer e a engrossar, em preparação para
receber o possível óvulo fertilizado. Se a gravidez ocorrer, tanto a hiperplasia hormonal quanto a hipertrofia
permitem que o útero aumente, ajustando-se às demandas de crescimento fetal. A hiperplasia patológica é a
proliferação anormal de células normais, geralmente, em resposta a estímulos hormonais excessivos ou fatores de
crescimento nas células-alvo. Entenda que o exemplo mais comum de hiperplasia patológica ocorre no endométrio
(causada por um desequilíbrio entre a secreção de estrogênio e a progesterona, durante o ciclo menstrual). A
hiperplasia endometrial patológica, que causa excessivo sangramento menstrual, está sob a influência de controles
reguladores da inibição do crescimento. Se esses controles falharem, as células endometriais hiperplásicas podem
sofrer transformação maligna, predispondo ao aparecimento de tumores (GUYTON; HALL, 2010). 
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Caso o mecanismo de adaptação celular envolva a modificação da estrutura e da função dessa célula, em vez de
chamarmos esse processo de hiperplasia, passamos a denominá-lo de displasia. A seguir, confira a definição e mais
características. 
1.2.4  Displasia
Displasia refere-se a alterações anormais no tamanho, na forma e na organização das células maduras. Saiba que a
displasia não é considerada um verdadeiro processo adaptativo, mas está relacionada à hiperplasia, normalmente
chamada de hiperplasia atípica. As alterações displásicas são comumente encontradas no tecido epitelial do colo do
útero e do trato respiratório, onde elas são altamente associadas com o crescimento de células neoplásicas e são, com
frequência, encontradas adjacentes a células cancerígenas.
A displasia recebe a classificação de leve, moderada ou severa. Entretanto, como essa classificação pode ser
subjetiva, entenda que é recomendado o uso dos termos baixo grau ou alto grau de diferenciação (quanto mais
parecidas ou diferenciadas essas células forem, em comparação com a morfologia usualmente apresentada pelas
células de determinado tecido). Os dados indicam que a hiperplasia atípica parece estar envolvida no
desenvolvimento do câncer de mama. Se o estímulo que incita esse processo é removido, as alterações displásicas,
geralmente, são reversíveis (GUYTON; HALL, 2010). 
VOCÊ QUER LER?
Que tal aprofundar seus conhecimentos sobre as respostas celulares em decorrência de
estímulos mecânicos? Então, consulte a tese de Didardo (2015), "Estudo das propriedades
mecânicas das células de músculo liso vascular em situações fisiológicas e patológicas",  e
boa leitura!
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As células funcionais, normalmente, estão em um estágio de maturidade, isto é, já possuem a capacidade de exercer
sua função de acordo com o tipo celular e as informações genéticas que ela carrega em seu núcleo celular. Por vezes,
o organismo não tem tempo de maturar essas células, esse processo é chamado metaplasia.
1.2.5 Metaplasia
A metaplasia acontece quando um tipo de célula madura é substituído, de forma reversível, por um tipo celular
diferente daquele original e esse novo tipo é mais capaz de suportar as condições daquele ambiente. O melhor
exemplo de metaplasia que você pode considerar é a substituição de células epiteliais ciliadas normais do
revestimento brônquico (via aérea) por epitélio escamoso estratificado (resultante da agressão por partículas
presentes na poluição do ar e no cigarro). As células recém-formadas não secretam muco ou têm cílios, causando
perda de um mecanismo protetor vital (uma das principais funções do trato respiratório superior é umidificar, filtrar
e aquecer o ar que inalamos). A metaplasia brônquica pode ser revertida se o estímulo indutor, geralmente o cigarro,
for removido. Com a exposição prolongada ao estímulo indutor podem ocorrer displasia e transformação
cancerígena (justificando, assim, a maior incidência de câncer de pulmão em pacientes tabagistas crônicos)
(GUYTON; HALL, 2010).
VOCÊ QUER LER?
Ao entender o comportamento celular, fica fácil você pensar no aparecimento e no
desenvolvimento das doenças. Então, que tal aprofundar seus conhecimentos nesse assunto?
Para isso, consulte a obra de Cotran Kumar e Robbins (2000), "Patologia estrutural de
funcional".
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#PraCegoVer: a imagem mostra as diferentes alterações resultantes de adaptações celulares. No topo, uma
representação do que seriam célulasnormais, compostas por quadrados na cor rosa, enfileiradas sobre uma linha na
base que representa a membrana basal. Dentro de cada quadrado, um círculo para representar o núcleo dessas
células. Da representação das células, sai uma seta para a esquerda, apontando para o texto “mudanças no tamanho
ou número de células”. Logo abaixo, a mesmo desenho já descrito, mas com os quadrados mais estreitos para
representar a hiperplasia. Abaixo, o mesmo desenho com os quadrados mais largos para representar a hipertrofia.
Logo abaixo, os quadrados achatados para indicar atrofia celular. Do outro lado da primeira imagem, sai uma seta
Figura 3 - Adaptações celulares
Fonte: Adaptada de Robbins, 2007.
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para a direita, apontando para o texto “mudança no tipo ou estruturas da célula”. Abaixo, a imagem de várias células
empilhadas para indicar metaplasia. Abaixo, a mesma pilha de forma desorganizada, com as células espalhadas, para
indicar displasia.
Os mecanismos adaptativos celulares tornam nosso organismo apto a funcionar de forma adequada mesmo diante de
agressões ambientais e quebra do seu mecanismo homeostático. Esse é um processo dinâmico e bastante complexo
que nos mantém vivos mesmo em situações adversas.
Quando as respostas celulares de adaptação se tornam irregulares ou alteradas, são produzidas células que podem
provocar a formação de tecidos não funcionais bem como de prejudicar o funcionamento normal desse organismo,
esse processo é denominado neoplasia. Conheça detalhes sobre ele a seguir.
1.2.6 Neoplasia
O termo neoplasia significa novo crescimento. A oncologia é o ramo da medicina que lida com tumores, incluindo
seu desenvolvimento, diagnóstico, tratamento e prevenção. Os tumores podem ser classificados em benignos e
malignos, de acordo com a morfologia das células que o compõe. Câncer, termo utilizado para os tumores malignos,
é qualquer doença caracterizada pelo crescimento e pelo desenvolvimento celular anormal causado pelo DNA
danificado. No câncer, as células malignas não podem mais realizar divisão e diferenciação normalmente. Elas
podem invadir tecidos circundantes e viajar para locais distantes do corpo (metástase).
As neoplasias são definidas por proliferação celular anormal e descontrolada, que ocorrem por alteração de genes
que regulam a multiplicação celular. Na ciência, comumente, o termo neoplasia é usado como sinônimo de tumor.
Por sua vez, as neoplasias ou tumores são classificados em malignos ou benignos, de acordo com suas
VOCÊ QUER VER?
As células conseguem se adaptar de diferentes formas por meio da hipertrofia, da
hiperplasia, da atrofia e da metaplasia. Para ampliar seus conhecimentos sobre adaptação
celular, assista ao vídeo a seguir:  https://www.youtube.com/watch?v=sdiIZ0PiVSI
(https://www.youtube.com/watch?v=sdiIZ0PiVSI). Já neste outro vídeo, confira como são os
processos de lesão celular reversível e irreversível que acometem células após exposição a
agentes agressivos:  https://www.youtube.com/watch?v=c0mp4KGMpAk
(https://www.youtube.com/watch?v=c0mp4KGMpAk). 
https://www.youtube.com/watch?v=sdiIZ0PiVSI
https://www.youtube.com/watch?v=c0mp4KGMpAk
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características celulares e metabólicas. Certamente, você já deve ter ouvido a utilização do termo câncer para referir
tumores malignos que apresentam alta capacidade de invadir os tecidos vizinhos e originar metástases.  
A diferenciação de câncer não maligno e tumor benigno é o resultado do crescimento descontrolado de células
anormais. As células cancerígenas não malignas podem criar problemas, deslocando o tecido normal, pela sua
característica expansiva. Esses problemas são, geralmente, autolimitados.
Os sinais e sintomas do câncer são muito conhecidos e anunciados regularmente pela American Cancer Society.
Conheça alguns deles: mudança nos hábitos intestinais ou bexiga, ferida que não cura, sangramento ou descarga
incomuns, espessamento ou nódulo no peito ou em outro lugar, indigestão ou dificuldade para engolir, verruga ou
mudanças óbvias em uma verruga, tosse irritante ou rouquidão.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), em estudo publicado em 2019, afirma que o câncer é o principal problema
de saúde pública no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de
idade) na maioria dos países. Novos casos de câncer aumentam de forma significativa em todo o mundo, não só
relacionados ao crescimento demográfico, mas também ao aumento da expectativa de vida das pessoas. Os estudos
epidemiológicos demonstram uma clara correlação entre a situação socioeconômica de uma país ligado aos hábitos e
às atitudes associados à urbanização (sedentarismo, alimentação inadequada entre outros) com os tipos de câncer
mais prevalentes em determinadas regiões. 
A mais recente estimativa mundial, em 2018, aponta que ocorreram 18 milhões de casos novos de câncer no mundo
e 9,6 milhões de óbitos, sendo que os homens responderam com 9,5 milhões de casos e as mulheres 8,6 milhões.
Sendo eles: pulmão (2,1 milhões), mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). 
A causa exata do câncer não é conhecida, mas existem vários fatores que podem criar uma
predisposição ao desenvolvimento do câncer, por exemplo: estilo de vida, genética, meio ambiente,
história do tabaco, história da radiação, álcool, vírus, atividade física, infecções, fatores nutricionais,
ocupação, comportamento sexual, resposta imunológica, raça, obesidade, estresse, história familiar e
hormônios. 
•
Tumores malignos crescem descontroladamente e têm a capacidade de se espalhar para outros tecidos
ou órgãos por todo o corpo. Essas células malignas interferem na estrutura das células normais e
danificam esse tecido ou órgão; depois, espalham-se (geralmente, através do sistema linfático) para
outros tecidos e órgãos. Não tratados, cânceres malignos podem resultar em aumento da taxa de
mortalidade desses pacientes. 
•
A célula, menor componente de um organismo vivo, apresenta ciclo de vida funcional no qual ela se
divide, amadurece e morre, renovando-se a cada ciclo (ROBBINS; COTRAN, 2016). Todo controle da
atividade celular origina-se do núcleo dessa célula, no DNA. Quando células normais sofrem uma quebra
nesse controle, elas não obedecem mais aos comandos celulares e passam a dividir-se de forma
•
Causas do câncer
Tumores malignos
Carcinogênese
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Saiba que o termo estádio é usado para descrever a extensão ou a gravidade do câncer, o que pode ser resultado de
anos de crescimento tumoral. No estádio inicial, a pessoa tem apenas um pequeno tumor maligno. No avançado, o
tumor, maior, já pode ter se disseminado para outros tecidos (metástases). As chances de cura de um paciente
oncológico dependem de vários fatores, inclusive o tipo e o estádio do câncer (INCA, 2019).
#PraCegoVer: a imagem demonstra o processo de divisão celular descontrolada responsável pela formação de
tumores. São seis estágios. No primeiro, é mostrada a célula normal, representada por um círculo rosa e um ponto
escuro dentro para indicar seu núcleo. Dela, sai uma seta para a direita em direção a uma célula cancerígena,
representada por um círculo roxo. Em seguida, começa a fase de duplicação. A célula cancerígena divide-se em
duas; em seguida, transforma-se em quatro; posteriormente, em oito. Por fim, tem-se um aglomerado de células
cancerígenas que formam o tumor maligno.
Os avanços tecnológicos permitiram um melhor entendimento da formação dos tumores, resultando em
avanços nos métodos diagnósticos,nos tratamentos e nas abordagens terapêuticas aos pacientes oncológicos. Ao
desvendar mecanismos envolvidos na fisiopatologia do câncer, a ciência propiciou um entendimento da contribuição
genética bem como da interação dessa informação expressa pelo DNA com fatores ambientais no processo e na
susceptibilidade de indivíduos apresentarem câncer.
Para que possamos compreender o funcionamento do organismo e a gênese do aparecimento de novas células foi
preciso uma evolução da tecnologia e a especialização do conhecimento. Nesse sentido, a ciência que estuda a
origem e o comportamento das neoplasias é conhecida como oncologia. Essa ciência traz uma nomenclatura dos
tumores baseada na origem das células que compõem essa massa – aos tumores benignos acrescenta-se o sufixo
“oma” à célula de origem (INCA, 2008). 
descontrolada, dando origem a tumores. Se os sistemas de reparo e imunológico falham, não é possível
destruir e limitar o crescimento dessas células anormais, então, novas células cancerígenas passam a ser
formadas.
Figura 4 - Mecanismo de formação de tumor maligno
Fonte: Adaptada de Solar22, Shutterstock, 2020.
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#PraCegoVer: o quadro mostra a nomenclatura de tumores benignos e malignos. As informações estão dispostas
em três colunas que elencam o nome da origem mesenquimal; em seguida, se benigno; depois, se maligno,
respectivamente. Respeitando a ordem indicada, os nomes são: fibroblasto, fibroma e fibrossarcoma; tecido adiposo,
lipoma e lipossarcoma; osso, osteoma e osteossarcoma; cartilagem, condroma e condrossarcoma; vasos sanguíneos,
hemangioma e hemangiossarcoma; vasos linfáticos, linfangioma e linfangiossarcoma; músculo liso, leiomioma e
leiomiossarcoma; músculo estriado, rabdomioma e rabdomiossarcoma. Agora, os de origem epitelial, se benigno e
se maligno, respectivamente: projeções epiteliais, papiloma e carcinoma; padrão glandular, adenoma e
adenocarcinoma.
O processo de gênese de novas células, funcionais ou não, envolve diversos mecanismos reguladores e integração de
diferentes sistemas orgânicos. 
Quadro 1 - Nomenclatura dos principais tumores benignos e malignos
Fonte: Produzido pela autora, 2020.
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (2002), as diferenças observadas em células neoplásicas têm origem nos
processos de diferenciação a anaplasia, ritmo de crescimento, invasão local, metástase. Acerca dessas diferenças
entre tumores benignos e malignos, confira particularidades desses processos a seguir.
VOCÊ QUER VER?
Que tal aprofundar seus conhecimentos sobre o processo de formação de um tumor? Para
isso, assista ao vídeo a seguir para ver como acontece uma
neoplasia:  https://www.youtube.com/watch?v=_98s4tF2rq4
(https://www.youtube.com/watch?v=_98s4tF2rq4).
Diferenciação e anaplasia 
Ritmo de crescimento 
O termo diferenciação refere-se ao quanto as células neoplásicas são
parecidas com as células normais. Comumente, tumores benignos são
compostos por células com maior grau de diferenciação, já os tumores
malignos apresentam menores graus de diferenciação e,
consequentemente, apresentam menor semelhança com as características
dos tecidos que as originaram. As células que não apresentam
diferenciação recebem a denominação de anaplásicas.
Normalmente, as neoplasias benignas crescem de forma lenta, já as
malignas têm seu ritmo de crescimento acelerado. Essa velocidade pode
ser influenciada pela nutrição e pela função hormonal do organismo
afetado. 
https://www.youtube.com/watch?v=_98s4tF2rq4
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Como você pôde estudar até aqui, a célula é a estrutura básica que forma o organismo. É a menor unidade que forma
um ser vivo, no caso do ser humano, o organismo é composto por milhões de células que formam unidades
altamente especializadas (tecidos, órgãos e sistemas) que devem trabalhar em conjunto durante toda a vida do
organismo. Sendo assim, os mecanismos de adaptação celular (atrofia, hipertrofia, hiperplasia, metaplasia e
neoplasia) fazem com que seja possível a resposta do organismo, tanto a estímulos fisiológicos quanto a estímulos
patológicos, tornando viável a recuperação de lesões e a sobrevivência desse organismo mesmo diante de situações e
ambientes hostis.
Invasão local 
Metástase 
Os tumores benignos são expansivos, isto é, aumentam de tamanho, mas
não invadem tecidos vizinhos (processo conhecido como metástase). Na
maioria das vezes, esses tumores são bem delimitados, palpáveis e
podem ser retirados de forma cirúrgica. As neoplasias malignas são
invasivas, provocando a invasão e a destruição dos tecidos adjacentes e
podem provocar metástase na mesma região do tumor ou em órgãos e
tecidos distantes. Por possuírem essa característica invasiva, são mais
difíceis de serem removidas e precisam da retirada adicional de tecido,
denominado margem de segurança. 
É o processo pelo qual células tumorais espalham-se pelo organismo,
sendo encontradas em sítios diferentes daquele de origem. Essa situação
é muito comum nos tumores malignos que conseguem se disseminar
através da circulação sanguínea e linfática. Quando ocorre essa situação,
o prognóstico de cura do paciente fica comprometido.
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Como discutimos, a neoplasia pode afetar o organismo de diferentes formas, assim, estímulos distintos causam
respostas e alterações sistêmicas distintas. O organismo humano passa a manifestar sinais e sintomas em decorrência
dessas alterações.
CASO
Segundo Ivo Jr. (2011), um paciente do sexo masculino, 50 anos, foi internado para
investigação de quadro de febre de origem obscura. Há 15 dias, apresentava febre diária (38
a 40° C) associada a calafrios, vários episódios ao dia, e fadiga de progressão rápida.
Negava outros sinais ou sintomas e não tinha comorbidades prévias. Ao exame físico,
apresentava-se em bom estado geral, febril, hipocorado, eupneico. À palpação de abdômen,
apresentava-se maciço, com baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. O restante do
exame físico era normal. O hemograma inicial revelou pancitopenia – diminuição de todos
os tipos celulares do sangue, e os exames de funções renal e hepática eram normais. Foi
diagnosticada síndrome hemofagocítica (SHF) e que, apesar do tratamento instituído, teve
evolução fatal.
A SHF reativa ou secundária, também chamada de linfohistiocitose hemofagocítica ou
síndrome de ativação de macrófagos, compreende um grupo heterogêneo de doenças com
características clínico-patológicas semelhantes à sepse, caracterizadas por uma ativação
sistêmica de macrófagos benignos que fagocitam células hematopoiéticas e se manifestam
clinicamente com febre, hepatoesplenomegalia, citopenias e hiperferritinemia. É uma
complicação rara de muitas condições comuns incluindo neoplasias ou infecções,
frequentemente, resultando em falência de múltiplos órgãos (REVISTA DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA, 2011).
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VAMOS PRATICAR?
Para compreender como o organismo se autodestrói em situações como a discu
Caso deste tópico, é importante você entender as adaptações e os mecanismo
quais as células respondem a injúrias ou agressões. Nosso sistema imunológic
capacidade de reconhecer certos marcadores, que determinam se aquela célula p
ou não ao nossoorganismo. Em situações patológicas, esse processo impe
exemplo, a proliferação de vírus e bactérias que causariam determinada 
Entretanto, existem situações nas quais o organismo, por diferentes motivos, 
não reconhecer seus próprios componentes, atacando-os e destruindo-os.
Analise o caso do paciente, apresentado há pouco, e reflita sobre o que p
acontecido no organismo desse paciente e qual o desfecho esperado. Veja q
ataque afetou o sistema hematológico do paciente, fazendo com que células sau
essenciais à vida fossem eliminadas. Todos esses processos resultaram em falê
diferentes órgãos e sistemas ocasionando o óbito do paciente. 
1.3  Lesão celular
Robbins e Cotran (2016) discutem que a maioria das doenças começam com uma injúria celular, que ocorre se a
célula for incapaz de manter a homeostase (estado normal de funcionamento celular) diante de um estímulo
agressor. As células lesionadas podem se recuperar (lesão celular reversível) ou morrer (lesão celular
irreversível). Os estímulos agressores podem ser agentes químicos, falta de oxigênio suficiente (hipóxia), radicais
livres, agentes infecciosos, fatores físicos e mecânicos, reações imunológicas, fatores genéticos e desequilíbrios
nutricionais. A extensão da lesão celular depende do tipo, do estado (nível de diferenciação celular e aumento de
suscetibilidade), dos processos adaptativos da célula bem como da severidade e da duração do estímulo agressor.
Sendo assim, entenda que dois indivíduos expostos a um estímulo agressor idêntico podem responder com diferentes
graus de lesão celular, em algumas situações sem apresentar uma complicação ou evento patológico decorrente
dessa agressão.
Fatores modificáveis, como estado nutricional ou dieta, sedentarismo, tabagismo entre outros podem influenciar de
forma definitiva na extensão e na gravidade da lesão. O ponto preciso a partir do qual a célula não consegue mais se
recuperar é resultado de um quebra-cabeças bioquímico. Dessa maneira, quando a integridade de uma célula é
ameaçada, ela pode apresentar duas respostas: utilizar todas as ferramentas que possui para manter-se funcionante
ou adaptar-se àquela agressão, gerando uma quebra de função celular.
Saiba que se a célula possui as ferramentas necessárias para responder a agressão, ela consegue manter sua função
sem repercussão sistêmica. Se ela não encontra os meios para manter-se funcionante, passa a ter anormalidades que
são percebidas enquanto durar esse estímulo agressor. Caso a célula não consiga suportar a intensidade do estímulo
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recebido, pode evoluir com o processo de morte celular (necrose). Essa resposta de morte celular fica restrita ao
local que recebeu a agressão. 
1.3.1  Tipos e causas de lesão celular
Diferentes estímulos podem gerar lesões no organismo humano, independentemente de duração, intensidade e local
em que são aplicados. Para você entender melhor esse complexo mecanismo envolvido nos tipos e nas diferentes
causas das lesões, confira detalhes sobre as lesões tóxica, infecciosa, física, por déficit, por hipóxia, de acordo com
seu mecanismo fisiopatológico.
Com relação à lesão tóxica, fatores tóxicos podem ser originados dentro do organismo (endógenos) ou fora do
organismo (exógenos). Aqueles resultantes da quebra de homeostase interna estão ligados a doenças metabólicas,
problemas anatômicos ou reações excessivas mediadas pelo sistema imunológico. Os fatores exógenos incluem
drogas ilícitas, metais pesados e gases tóxicos, além de substâncias químicas encontradas em medicações, como os
agentes quimioterápicos (utilizados no tratamento de câncer) e as drogas imunossupressoras (que evitam a rejeição
em receptores de órgãos transplantados).
A lesão química resulta da interação bioquímica entre a substância tóxica e a membrana plasmática celular, levando
ao dano e aumentando sua permeabilidade. Veja que nem todos os mecanismos que causam essa alteração de
membrana estão bem descritos, mas sabe-se que, em geral, os mecanismos envolvidos são (1) toxicidade direta
causada pela combinação do agente químico com os componentes moleculares e organelas celulares e (2) formação
de radicais livres que levam à peroxidação lipídica (degradação oxidativa dos lipídios). 
Sobre a lesão infecciosa, os microrganismos (vírus, bactérias, fungos e protozoários) podem invadir o organismo do
hospedeiro, causando lesão ou morte celular. Esses organismos têm a capacidade de modificar a integridade celular
e, em determinadas situações, são capazes de penetrar nessa célula e se reproduzirem. Por exemplo, o coronavírus
VOCÊ SABIA?
Os radicais livres são átomos ou grupo de átomos, eletricamente não carregados, que
causam instabilidade molecular na membrana celular e nos ácidos nucleicos, gerando
uma agressão a essa célula. Esses radicais livres contribuem para disfunção
mitocondrial (central energética da célula) que está relacionada a muitas doenças e ao
processo de envelhecimento celular.
Os agentes antioxidantes são substâncias endógenas ou exógenas que bloqueiam ou
inativam os efeitos deletérios dos radicais livres. Podemos preservar o organismo da
ação de radicais livres mantendo uma alimentação adequada, protegendo-nos da
exposição solar e, assim, retardando o envelhecimento celular do organismo. 
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(microrganismo que apresenta ácido ribonucleico – RNA), altera a função celular do organismo afetado ao se
replicar, predispondo o organismo a infecções respiratórias e exacerbação das respostas inflamatórias do organismo.
A patogenicidade de um microrganismo (virulência) depende da sua habilidade de sobreviver e proliferar-se no
organismo humano, quanto mais virulento, maior o reconhecimento e a resposta imune, portanto, maior a lesão. O
potencial de esse microrganismo causar uma doença depende da sua capacidade de invadir e destruir as células,
produzir toxinas e produzir dano resultante de uma reação de hipersensibilidade.
No que diz respeito à lesão física, uma agressão física causa uma ruptura da unidade celular ou um prejuízo na
relação entre as organelas que compõem essa célula. São resultantes de fatores térmicos (elétricos ou por radiação) e
mecânicos (traumatismo ou cirurgia).
Já a lesão por déficit, é uma alteração resultante da falta de elementos, como água, oxigênio ou nutrientes. A falta
de um desses recursos pode causar lesão ou morte da célula além de impactar na sua função e na produção de
energia e metabólitos intracelulares.
Quanto à lesão por hipóxia, ela pode ser resultante da diminuição de oxigênio no ar (lugares com ar rarefeito),
perda de hemoglobina (hemorragias) ou alteração de sua função, diminuição de hemácias (leucemias), doenças
pulmonares (asma, bronquites e enfisemas) e cardiovasculares (insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio).
Saiba que a causa mais comum de hipóxia é a isquemia (redução de suprimento sanguíneo). A lesão isquêmica é
resultante de uma perda gradual da luz vascular devido à aterosclerose ou do bloqueio completo ao fluxo sanguíneo
causado por um trombo. A hipóxia progressiva causada pela obstrução arterial de forma gradual é melhor tolerada
do que a obstrução súbita e aguda, levando à anóxia (total falta de oxigenação). 
Figura 5 - Resposta intracelular envolvida em lesões celulares
Fonte: Adaptada de Robbins e Contran, 2007.
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#PraCegoVer: a imagem representa um fluxo com as diferentes respostas que ocorrem na estrutura e na função
celular em decorrência de agressões. No topo da imagem, está o nome “Estímulo”. Desse nome, saem setas paraos
termos “ATP”, “Lesão da membrana”, “Lesão do esqueleto” e “Lesão de DNA, acúmulo de proteínas mal
dobradas”. O conjunto é interligado de forma que mostre as formas que essa célula pode responder a esse estímulo
que levam ao processo de necrose e morte celular.
O resultado do processo de necrose celular gera um impacto funcional no organismo, que pode ser revertido ou ter
seus efeitos minimizados. Já quando ocorre a morte celular, tecidos são machucados e, dessa forma, podem ter sua
função alterada temporariamente ou definitivamente, dependendo do tipo celular que a compõe.
O nosso organismo funciona como uma máquina, com engrenagens perfeitas, mas que possuem um determinado
tempo de funcionamento, como se tivesse prazo de validade. Assim, quando uma célula não consegue mais exercer
sua função, ela precisa ser eliminada e substituída por uma nova, capaz de manter a homeostasia funcional do
organismo.
VOCÊ SABIA?
A morte celular programada desempenha um papel muito importante do controle da
população de células, equilibrando seu crescimento e sua multiplicação. Além disso, a
morte celular elimina células desnecessárias. Por exemplo, durante a embriogênese, as
digitais em nossos dedos são esculpidas pela morte das células em espaços
intermediários. Se essas células permanecessem vivas, nossas mãos e pés se tornariam
palmados (com membrana interdigital). Assim, o tempo e a localização da morte das
células, como o crescimento e a divisão celular, devem ser precisamente controlados
(ROBBINS, 2016) (Adaptado).
1.4  Degeneração celular
Quando as células sofrem um estímulo deletério, elas podem apresentar um tipo de lesão celular que não resulta na
sua morte, mas na perda da sua capacidade funcional, conhecida como degeneração. Essa degeneração é
resultante de uma alteração de funcionamento intracelular com a manutenção da integridade de seu núcleo e,
portanto, do seu material genético. Essa lesão, em geral, é mais vista em tecidos compostos por células que são
metabolicamente ativas (fígado, coração e rins). As principais circunstâncias que acarretam essa alteração
intracelular são: excesso de água e gordura; respostas celulares, como atrofia, displasia, hiperplasias e hipertrofia;
capacidade da célula de digerir seus componentes; alteração na concentração de pigmentos; excesso de cálcio;
alteração da barreira de proteção das células nervosas.
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Saiba que, ao identificar a presença de fatores que levam à degeneração celular, o tratamento ou a retirada do
elemento agressor faz com que o processo de perda de função dessa célula seja diminuído. Dessa forma, é
fundamental que os serviços de saúde sejam equipados com instrumentos e tecnologia que possibilitem esse
diagnóstico precoce para a doença ser identificada em um período subclínico (quando o paciente ainda não apresenta
sintomatologia), melhorando assim o prognóstico desse doente. 
1.4.1  Apoptose
Robbins e Cotran (2007) definem que a apoptose é uma via de sinalização que causa a morte celular programada e
controlada por mecanismos intracelulares. A ativação dessa cascata de eventos culmina com a ativação de enzimas,
chamadas caspases, que agridem o DNA nuclear e alteram proteínas citoplasmáticas, fazendo com que essa célula
apresente uma modificação da sua estrutura, que a sinalizam para o organismo. A célula passa a apresentar
alterações, sinais, que a fazem ser reconhecida pelo organismo que a degrada. A apoptose é um processo celular de
autodestruição e pode estar envolvida em eventos teciduais fisiológicos e patológicos. Conheça mais sobre cada
uma a seguir.
O processo de apoptose envolve o encolhimento nuclear e citoplasmático, seguido por fragmentação dessa
membrana e sua subsequente fagocitose por células vizinhas saudáveis.
É a morte de células nos processos embrionários; involução dependente de hormônios nos adultos;
eliminação celular em populações celulares em proliferação; neutrófilos e outros leucócitos após
término de reações inflamatórias ou imunológicas; eliminação de linfócitos autorreativos potencialmente
danosos; morte celular induzida por células T citotóxicas são exemplos de apoptose fisiológica.
Ocorre principalmente na presença de vírus, estímulos nocivos (como radiação e drogas citotóxicas
anticancerosas), atrofia patológica dos órgãos e tumores (ROBBINS; COTRAN, 2016). 
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Apoptose fisiológica 
Apoptose patológica 
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#PraCegoVer: a imagem apresenta os mecanismos intracelulares, em sequência temporal de ocorrência, que
ocasionam a apoptose celular. O fluxo começa na célula normal, passa para a retração e condensação da cromatina,
em seguida, para a formação de prolongamentos da membrana celular, para o colapso do núcleo (quando os
prolongamentos ficam maiores), para a formação de corpos apoptóticos e termina na lise dos corpos apoptóticos.
Entenda que, na apoptose, a membrana plasmática continua intacta; conforme a apoptose vai acontecendo, a célula
torna-se atrativa para fagócitos que, rapidamente, eliminam as células mortas e seus fragmentos, diferenciando esse
processo apoptótico do mecanismo de necrose celular no qual ocorre o extravasamento de conteúdo intracelular.
A apoptose pode acontecer por duas vias distintas:  
Figura 6 - Mecanismo de sinalização apoptótica – Eventos intracelulares da apoptose
Fonte: Adaptada de Gava e Zanoni, 2012.
A sinalização para apoptose envolve diversos estímulos que produzem sinais intracelulares iniciados na
mitocôndria que irão agir diretamente em alvos na célula.  
Ocorre a indução externa por associação de outra célula àquela que sofrerá apoptose. Essa interação
ocorre por meio de receptores localizados na membrana celular e proteínas sinalizadoras (ou ligantes).
Células normais podem se programar por meio de diferentes vias metabólicas e sinalizadoras com intuito
de serem eliminadas, como se fosse um suicídio. Esse processo pode ocorrer de forma fisiológica ou
como resposta a uma alteração patológica. 
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Via intrínseca (mitocondrial) 
Via extrínseca 
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Em processos controlados no desenvolvimento normal, a apoptose determina o tamanho, o padrão estrutural e a
função de muitos tecidos. Células precisam morrer, caso contrário, seriam gerados organismos gigantescos. Todos os
dias, um adulto médio pode criar 10 bilhões de novas células, matar e eliminar o mesmo número. Imagine só se as
células fossem somadas no organismo humano ao longo da vida do indivíduo!
1.4.2 Necrose
Você pode considerar necrose como alterações morfológicas (resultando em alteração estrutural e funcional) que
acontecem após a morte celular em um tecido vivo devido à ação progressiva de enzimas sobre as células que
sofreram uma lesão letal. A necrose é o correspondente macroscópico e histológico da morte celular causada por
uma lesão exógena irreversível.
Assim que a célula morre, saiba que ela ainda não é necrótica, pois esse é um processo progressivo de degeneração.
As células necróticas não conseguem manter a integridade da membrana plasmática, extravasando seu conteúdo,
podendo causar inflamação no tecido adjacente, trazendo maiores complicações e sintomatologia clínica envolvida
no seu aparecimento uma vez que se somam os agentes agressores àquele tecido (ROBBINS; COTRAN, 2016).
Figura 7 - Resposta de apoptose e necrose celular
Fonte: Adaptada de Designua, Shutterstock, 2020.
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#PraCegoVer: a imagem apresenta um dos mecanismos celulares envolvidos na resposta celular de necrose e
apoptose. É um fluxo que começa em células normais, segue para apoptose, passa pela formação de influxo de água
e conclui quando a célula se parte em diferentes fragmentos celulares sem inflamação. De outra forma, o fluxo parte
das células normais, segue para necrose, passa pela criação de edema celular e conclui na ruptura da membrana
celular, quebra do núcleo e da parede celular, levando à inflamação.
A apoptose e a necrose são mecanismos envolvidos na sinalização e na morte celular. Esses processos são regulados
e dependentes de sinalizações que as células liberam. Assim, as células danificadas ou que não conseguem exercer
sua função são eliminadas e dão espaço para novas células funcionais. Além do processo de morte celular, temos o
envelhecimento celular como consequência do tempo e do uso, além da quantidade de estímulos danosos aos quais
essa célula é exposta, determinando seu envelhecimento celular. 
1.4.3  Envelhecimento celular
O processo normal de envelhecimento celular leva as células a perderem sua estrutura e função, em decorrência
do desgaste ocasionado ao longo do tempo.  Essas alterações levam a consequências como a atrofia, mas são a
hipertrofia e a hiperplasia celular que levam a perda da função tissular.
O envelhecimento celular pode ser acelerado de acordo com as agressões que esse organismo recebe ao longo
da vida. Os sinais de envelhecimento ocorrem em todos os sistemas orgânicos. Como resultado desse processo
temos uma diminuição da função vascular, associada a hipertensão arterial, alteração do tecido adiposo e capacidade
de regulação térmica, além da capacidade de absorção e metabolização do organismo, resultando assim na limitação
do tempo de vida do ser humano.  
VOCÊ SABIA?
A morte de uma pessoa é denominada morte somática. Ao contrário das alterações que
acontecem após a morte celular em um organismo vivo, as alterações post mortem são
difusas e não envolvem mecanismos inflamatórios. Elas aparecem minutos após a morte
devido à cessação da respiração e da circulação, a pele torna-se pálida e amarelada; a
temperatura corporal diminui rapidamente até se igualar à temperatura ambiental; os
músculos tornam-se relaxados (levando, por exemplo, a dilatação da pupila); os efeitos
da gravidade sobre o sangue resultam em uma descoloração, o corpo torna-se arroxeado
(chamado livor mortis); algumas horas após o óbito, reações químicas musculares
levam ao desligamento das miosinas e das actinas musculares, resultando em
enrijecimento dos músculos que caracterizam o rigor mortis. Os sinais de putrefação
iniciam-se 24 a 48 horas após a morte, resultantes do edema e da liquefação dos tecidos
(autólise post mortem).
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Conforme você estudou, as células do nosso organismo são altamente funcionais e especializadas em diferentes
tarefas. Muitos estímulos podem interferir no delicado equilíbrio necessário para o bom funcionamento desse
organismo, por tudo isso, o processo saúde e doença é um continuum que merece sua atenção e compreensão de
todas as etapas e mecanismos envolvidos. 
Conclusão
Ao correlacionar os aspectos macro e microscópicos das principais doenças, relacionando esses processos
fisiopatológicos com as alterações celulares que acontecem após determinados estímulos, você pode entender que os
mecanismos que permitem a adaptação celular (ou quando ela não é capaz de manter a homeostasia, resultando em
morte celular) são respostas orgânicas que determinam o curso da doença e os resultados da assistência à saúde.
Assim, concluímos que esses processos estão ligados à etiologia das patologias bem como ao processo natural de
envelhecimento.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
definir o conceito de saúde e doença;
discutir a etiologia e a patogenia resultantes de diferentes
estímulos e respostas corporais;
entender os mecanismos de adaptação celular (hiperplasia,
hipertrofia, atrofia, metaplasia e displasia);
conceituar neoplasia e as nomenclaturas associadas a essa
alteração celular;
descrever os mecanismos de lesão e morte celular.
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