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Aula 15 Terapia de Remoção de Secreção

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Terapia de Remoção de Secreção 
 Conjunto de intervenções manuais e com 
equipamentos capazes de promover ou auxiliar o 
paciente na remoção de secreções das VAS por meio de 
manipulação do fluxo aéreo. 
 Determinantes que alteram a função mucociliar: 
imobilidade, O2 sem umidificação, restrição hídrica, 
presença de VA, doenças pulmonares, anestésicos, VM 
com alto FiO2, lesões por aspirações. 
 Alterações devido ao acúmulo de secreções nas 
VAS: maior resistência e trabalho respiratório, menor 
complacência do sistema respiratório, esforço dos 
músculos respiratórios, piora das trocas gasosas, maior 
tempo de internação. 
 Objetivo das TRSB: aumentar a mobilização de 
secreção brônquica, remover secreções da árvore 
brônquica, preservar a função pulmonar, prevenir 
complicações respiratórias, manter a permeabilidade das 
vias aéreas, possibilitar uma melhor respiração ao 
indivíduo, favorecer as trocas gasosas. 
Técnicas e Recursos para Remoção 
de Secreções 
 Recursos Não Instrumentais: técnicas manuais, 
técnica gravitacional, técnicas de variação de fluxo, fluxo 
lento e fluxo rápido. 
 Recursos Instrumentais: O.O.A.F, BAG-
Squeezing, Cough Assist, Proetz, Aspiração. 
Recursos Não Instrumentais 
 
 Também conhecida como drenagem postural. 
 Posturas que favorecem a eliminação de secreção 
pela gravidade, posições auxiliam na movimentação de 
regiões distais para VAS centrais. 
Tempo: 3 – 15 min, tolerância/condição. 
SEM EVIDÊNCIA. 
 
 Tapotagem, punho-percussão, percussão cubital, 
dígito-percussão. 
 EVITAR: contato direto com a pele, consiste 
em percutir com as mãos em concha, regiões torácicas. 
Avaliação/AP, Frequência/tempo. 
 SEM EVIDÊNCIA. 
 
 Também conhecida como vibrocompressão. 
 Movimentos oscilatórios aplicados sobre o 
tórax, acompanhado ou não de compressão torácica, 
durante a expiração. Vibração realizada pela contração 
isométrica de músculos agonistas e antagonistas do 
antebraço. 
 Frequência ideal para que os movimentos 
oscilatórios alcancem os batimentos ciliares é em torno 
de 13Hz. 
 Feito durante a fase expiratória. 
 Objetivo da vibração: modificar a reologia do 
muco. 
 Objetivo da compressão: aceleração do fluxo 
expiratório. 
Fluxo Lento 
 
 DA utiliza inspirações e expirações lentas, de 
forma ativa, tentando mobilizar secreções de vias aéreas 
distais e posteriormente de vias aéreas proximais. Sendo 
aplicada em 3 fases: 
1. Descolamento: respirações de baixo volume 
pulmonar, com a finalidade de mobilizar as secreções das 
vias aéreas distais; 
2. Coleta: expiração dinâmica, a pequeno e médio 
volume, o muco é coletado para as vias aéreas de médio 
calibre; 
3. Eliminação: expiração de alto volume pulmonar 
e, ao final, tosse para remover as secreções de vias aéreas 
centrais. 
Combinação de controle respiratório em vários 
níveis de volumes pulmonares. 
 Colaboração efetiva para gerar diferentes 
volumes pulmonares. 
 
 Expiração Lenta Total com a Glote Aberta. 
 Manobra de desobstrução brônquica com 
expiração lenta, possibilita o estreitamento das vias 
aéreas, facilita o arrasto dinâmico de secreções das vias 
aéreas médias até as centrais promovendo a remoção de 
secreção, melhora de clearance de vias aéreas periféricas. 
 Realização: DL, o pulmão a ser tratado deve 
ficar na posição dependente, ou seja, em contato com a 
maca, e efetuar expirações lentas com a glote aberta 
(utilizando um bocal), iniciando da capacidade residual 
funcional (CRF) até o volume residual (VR). 
 
 Expiração Lenta Prolongada. 
Objetivo é a desinsuflação pulmonar completa e 
a limpeza da periferia broncopulmonar. 
Volume expirado é maior do que o de uma 
expiração normal. 
Mais usado em criança. Induz a criança a respirar 
dentro do volume de reserva expiratório. 
Fluxo Rápido 
 
 Ciclo Ativo da Respiração. 
Terapia de Remoção de Secreção 
Técnicas Gravitacionais 
Tipos de Percussão 
Vibração Torácica 
Drenagem Autogêna 
ELTGOL 
ELPr 
CAR 
 Consiste em 3 etapas: respiratório (exercício 
diafragmático), expansão pulmonar e TEF. 
 Pode ser associado a técnicas desobstrutivas 
manuais. 
 Combinação de técnicas de expiração forçada, 
controle da respiração, exercícios de expansão torácica. 
 EFETIVA NA REMOÇÃO DE 
SECREÇÕES. 
 
 Aceleração do Fluxo Expiratório. 
 Consiste em um movimento toracoabdominal 
sincronizado, podendo ser ativo ou passivo, gerado pelas 
mãos do fisioterapeuta sobre o tempo expiratório. Inicia 
após o platô inspiratório sem ultrapassar os limites 
fisiológicos expiratórios do paciente. 
Fluxo expiratório mais favorável para o 
deslocamento do muco brônquico. 
 AFE Lenta: deslocar grandes volumes de 
secreções, para que sejam deslocadas com velocidade 
menos intensa. 
 AFE Rápida: deslocar secreções de vias áreas 
proximais. 
 
 Reflexo fisiológico e protetor. 
Fases da tosse voluntária: inspiração, compressão 
e expulsão. 
Tipos de tosse: 
 Induzida: estimulada a nível de fúrcula traqueal; 
 Dirigida: orientada a executar; 
 Assistida: orienta a executar e realiza uma 
pressão externa com as mãos e os antebraços acima da 
caixa torácica ou próxima à região epigástrica, para 
favorecer a expectoração. 
 
 Técnica considerada de tosse voluntária, dirigida 
modificada. 
 Glote permanece aberta durante o 
procedimento. 
 Execução de uma ou mais técnicas de 
Huffing/TEF, com a realização de um exercício 
diafragmático. 
Recursos Instrumentais 
 
 Forma de cachimbo. 
 Assistir a eliminação de secreções. 
 Componentes básicos: bocal, cone circular, 
esfera inoxidável e capuz protetor perfurado. 
 
 Baseia-se em 3 princípios: oscilação das VAS, 
aumento do fluxo aéreo intermitente, pressão positiva na 
VA (PAP). Pressurização VA por meio do resistor 
aplicado na expiração. 
 Inspiração: pressão subatmosférica. 
 Expiração: pressão supra-atmosférica. 
Evita o colapso prematuro e favorece o 
recrutamento das unidades periféricas. 
 
 Posicionamento adequado do paciente/ 
instrumento => envolver os lábios completamente para 
evitar escape => inspiração nasal, seguida de pausa pós-
inspiratória (1/2”) => Expiração oral com velocidade 
suficiente p movimentar a esfera => elevação e a queda 
da esfera durante a expiração => pressão oscilatória 
endobronquial (0,8/25) => “Efeitos flutter”. 
 A frequência de oscilação é modulada pela 
mudança na inclinação do flutter para cima/baixo; 
Partindo da posição horizontal, mantendo 
sempre a orientação vertical da esfera. 
 Recomenda-se: 10/15 ciclos respiratórios 
(S/N), evitar acúmulo de ar na cavidade oral, manter 
contração da musculatura orofacial, tempo médio de 15 
minutos por repetição. 
 
 Sistema de aspiração nasal, apresenta poucas 
evidências, usado como procedimento em infecções de 
VAS. 
Aspiração 
 Procedimento/técnica realizada com o objetivo 
de remover secreções que se acumulam nas VAS/I de 
indivíduos em VE/TQT/VM. 
 Objetivos: manter as vias aéreas livre; 
permeabilidade da VAS; retirar secreções do trato 
respiratório/boca; prevenir e tratar infecções 
respiratórias e VAS; dar conforto e melhorar as trocas 
gasosas. 
 Indicações: ineficácia de eliminar secreção; 
acúmulo de secreções em vias aéreas; aumento da pressão 
inspiratória em VM; controle de infecções; presença de 
secreção na cânula endotraqueal; suspeita de aspiração 
gástrica; coleta de amostras de secreção traqueal; 
rebaixamento do nível de consciência. 
 O que monitorizar durante a aspiração: padrão 
respiratório; SSVV; SaO2; FR; AP; PIC; parâmetros 
ventilatórios (VC, PP). 
 Complicações: hipoxemia; desconforto 
respiratório; arritmia cardíaca; instabilidade 
hemodinâmica; aumento da PIC; dor; trauma; 
sangramento; broncoespasmo. 
o Estratégias de proteção: hiperoxigenação 
(FiO2 = 100%); Hiperinsuflação e 
aumentar a VC. 
 
AFE 
Tosse 
Huffing/TEF 
Shaker/Flutter/Acapella 
Fisiologia da Técnica 
Técnica Shaker/Flutter 
Aspiração com Proetz 
 Formas de aspiração: endotraqueal/traqueal; 
sistema aberto (SAA – VM, TOT, TQT); sistema 
fechado(SAF – VM, TOT, TQT); orofaríngea/ 
orotraqueal; nasofaringea/nasotraqueal; cavidade oral. 
 Material necessário para realizar aspiração: luvas 
procedimentos, luvas estéreis, aspirador/vácuo, máscara 
facial, óculos de proteção, sondas, água destilada/SF, 
ambu, fonte O2, gases, seringa, xilocaína gel, EPI. 
 Cuidado ao introduzir a sonda de aspiração: 
receptores vagais são encontrados em todo o trato 
respiratório. Estimulação vagal pode resultar em 
bradicardia – Alterações hemodinâmicas. 
 Passo a passo da aspiração: 
o Lavagem das mãos. 
o EPI (máscara, óculos, luvas). 
o Luvas procedimentos. 
o Reunir material utilizado. 
o Posicionamento – 30/450 
o Orientar ao paciente qto ao procedimento. 
o Monitorizar SV. 
o Conecte a sonda no aspirador. 
o Luva estéril na mão dominante. 
o Ligar aspirador com a outra mão 
o Instilação de SF- SN. 
o Hiperoxigenação/Hiverventilação com 
AMBU/VM. 
o Desconecte o circuito do VM/máscara de 
O2; 
o Introduza sonda na cânula com vácuo 
aberto/fechado; 
o Tracione o vácuo e introduzir a sonda com 
movimentos circulares lentamente; 
o Conecte VM/máscara de O2 novamente; 
o REPETIR O PROCEDIMENTO 
QUANDO NECESSÁRIO. Aspiração 
Nasotraqueal (SF S/N); 
o Aspiração cavidade oral; 
o Após finalizar: observar SSVV, retornar 
FiO2, lavar a extensão do aspirador com SF 
protegendo a extremidade do aspirador, 
descartar todo o material utilizado no lixo a 
beira leito. 
 Vantagens do Sistema Fechado (TRACH 
CARE): previne a descontinuidade da VM, promove a 
manutenção dos parâmetros ventilatórios, permite a 
ventilação durante todo o procedimento, menor risco de 
infecções e contaminações. 
 Cuidados necessários para aspiração: 
o Não deve ser realizada como um 
procedimento de rotina, apenas quando 
clinicamente indicada; 
o Intervenção dolorosa e desconfortável para 
o paciente; 
o Quanto maior o diâmetro interno do cateter 
e/ou menor o seu comprimento, maior será 
o volume de gás aspirado; 
o Aspiração seletiva dos brônquios poderá ser 
conseguida através da mudança da posição 
da cabeça do paciente; 
o Paciente capaz de tossir e mobilizar 
secreções não há necessidade de introduções 
mais profundas do cateter; 
o Recomenda-se que a aspiração seja realizada 
entre 10 e 15 segundos, desde a inserção do 
cateter até sua retirada. 
o Frequência/Tempo/Necessidade.

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