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Técnica� d� remoçã� d� secreçã� 2 ROTEIRO Princípios fisiológicos, Técnica, Contraindicações: ➔ Técnica de expiração forçada ➔ Drenagem autógena ➔ Ciclo ativo da respiração ➔ ELTGOL ➔ Oscilação oral de alta frequência TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA Variação da tosse, onde se exclui a fase de fechamento da glote, com o objetivo de auxiliar na remoção de secreção brônquica e minimizar a compressão dinâmica e o colapso das vias aéreas. VARIAÇÕES: ➔ Huff de médio para baixo volume pulmonar: eliminação de secreção localizada em regiões mais distais; ➔ Huff de maior volume pulmonar: mobiliza as secreções situadas nas vias aéreas mais próximas à traqueia. CONTROLE DA RESPIRAÇÃO ➔ Posição sentada ou posição de drenagem postural desde que esteja confortável; ➔ Ombros e pescoço o mais relaxados possível; ➔ Controle da respiração (respiração diafragmática): inspirar pelo nariz e expirar pela boca lentamente, com o volume corrente normal. HUFF ➔ Inspirar volume baixo com a glote aberta, expelir o ar rapidamente, contraindo fortemente os músculos abdominais; estertores. ➔ Inspirar volumes altos com a glote aberta, expelir o ar rapidamente, contraindo fortemente os músculos abdominais. Voltar ao controle da respiração quando necessário. Obs: Não há um número estabelecido de para fase de controle de respiração, é adaptável de acordo com a necessidade do paciente, já o huff é realizado de uma a duas vezes, e depois retorna ao controle da respiração. DRENAGEM AUTÓGENA EFEITOS FISIOLÓGICOS DA TÉCNICA: ★ Maximizar o fluxo de ar nas vias aéreas para melhorar a eliminação do muco e da ventilação pulmonar (combinação de controle respiratório em vários níveis de volumes pulmonares). TÉCNICA: ➔ Paciente sentado, ereto, relaxado, cabeça em posição neutra; ➔ Mãos sobre o tórax; ➔ Utilização de bocal. Cada etapa: 10 a 20x, porém na terceira não se faz o huffing em tds, só em três ou duas finais ou quando ele consegue fazer direito. CONTRA-INDICAÇÕES ➔ Pacientes pouco colaborativos ou que controlam mal a respiração. CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO Conjunto de modalidades respiratórias, que abrange: ➔ Controle da respiração; ➔ Exercícios de expansão torácica; ➔ Técnica de expiração forçada. Característica: flexibilidade da organização do ciclo adaptado às necessidades do paciente. O controle impede que a dessaturação de oxigênio CONTROLE DA RESPIRAÇÃO ➔ Respiração diafragmática com uma mão relaxada sobre o abdome; ➔ Respirar (pelo nariz) com o volume corrente normal, sem esforço e ritmo regular; ➔ Deve continuar até que paciente esteja pronto para fazer os exercícios de expansão torácica ou técnica de expiração forçada. EXERCÍCIOS DE EXPANSÃO TORÁCICA ➔ Colocar as mãos nas costelas inferiores; ➔ Inspirar lenta e profundamente pelo nariz e, se possível, sustentar a inspiração por 2 a 3 s; ➔ Expirar suavemente como se fosse embasar um espelho até sentir esvaziar os pulmões totalmente, sem forçar a expiração. ➔ Repetir 3 a 4 vezes e, se perceber leve cefaleia, voltar ao controle da respiração. ➔ Podem ser associados com vibração ou percussão torácicas. Associado a exercício de expansão torácica. ➔ Devem ser executados se a pessoa sente ou percebe que esta parte do ciclo mobiliza as secreções TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA ➔ Inspirar volume baixo com a glote aberta, expelir o ar rapidamente, contraindo fortemente os músculos abdominais; ➔ Inspirar volumes altos com a glote aberta, expelir o ar rapidamente, contraindo fortemente os músculos abdominais. Voltar ao controle da respiração quando necessário. O número e a frequência de cada um dos componentes podem ser alterados, mas o controle respiratório deve intercalar todos os exercícios de expansão torácica e de técnica de expiração forçada! 10 min a 30 min Tosse seca após 2 huffs CONTRA-INDICAÇÕES ➔ Pacientes pouco colaborativos ou que controlam mal a respiração. EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA INFRA-LATERAL (ELTGOL) EFEITOS FISIOLÓGICOS DA TÉCNICA: TÉCNICA: ➔ Paciente em decúbito lateral, região a ser tratada em contato com plano de apoio ➔ Inspiração nasal em nível de VC ➔ Expiração oral lenta com glote aberta em nível de VR Repete até melhorar asculta. CONTRA-INDICAÇÕES ➔ Pacientes não cooperativos; ➔ Pacientes com descompensação cardiorrespiratória. OSCILAÇÃO ORAL DE ALTA FREQUÊNCIA EFEITOS FISIOLÓGICOS DA TÉCNICA: ➔ Resistência externa ao fluxo expiratório por meio de válvula expiratória unidirecional, com finalidade de gerar pressão positiva na expiração ➔ Resistência externa ao fluxo expiratório por meio de válvula expiratória unidirecional, com finalidade de gerar pressão positiva na expiração 1. Sentado, com a coluna ereta e cabeça ligeiramente estendida, usar técnica de controle da respiração; 2. Realizar 2 a 3 inspirações profundas sustentadas por 2 a 3 segundos; 3. Ajustar a angulação do dispositivo para que proporcione a maior sensação de vibração nos pulmões (para o flutter e o shaker); 4. Colocar o dispositivo na boca, segurar as bochechas e expirar com fluxo suficiente para vencer a resistência do dispositivo (dobro do fluxo basal), atingindo a CRF; 5. Evitar a tosse durante a fase inicial de deslocamento de secreções; 6. Após algumas respirações, inspirar profundamente (até a CPT), manter por 2 a 3 segundos e então expirar com fluxo alto alcançando a CRF; 7. Repetir essa sequência quantas vezes for necessário. INTERCALAR COM CONTROLE RESPIRATÓRIO CONTRA-INDICAÇÕES ➔ Pneumotórax; ➔ Hemoptise; ➔ Doenças cardiovasculares descompensadas. CUIDADOS: ➔ Evitar hiperventilação; ➔ Higienização do equipamento.
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