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Trabalho de química-PROPRIEDADE MECANICA DOS METAIS

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UNIVERSIDADE 
ANHEMBI MORUMBI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADE MECANICA DOS METAIS 
 
EDER ANTONIO GUIMARAES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOS DE MINAS 
2022 
 
 
 
1. A CUTELARIA 
 
A Cutelaria é uma arte muito antiga, vem desde a época dos primórdios da humanidade, 
quando o homem teve a necessidade de começar a caçar e pescar. A partir daí, ela só evoluiu. Hoje, 
chegamos ao um ponto em que a tecnologia nos levou ao desenvolvimento de canivetes, facas, facões 
e espadas com lâminas incríveis, de enorme precisão. A cutelaria é o ofício do artesão, que fabricam 
instrumentos de lâminas de aço, como facas, facões, espadas, adagas, punhais, machados e navalhas, 
ou seja, ferramentas com lâmina afiada para corte. 
Suas origens estão firmadas no início da civilização. Antigamente, as peças eram 
fabricadas em estanho, cobre, bronze e ferro. Com a evolução das tecnologias, os diversos tipos de 
aços substituíram todas essas espécies de metais. 
Assim, foi possível perceber e desfrutar da inovação das facas, canivetes, facões e demais 
objetos cortantes, que ficaram cada vez mais eficientes, fortes e duráveis, já que os aços inox, damasco 
e carbono são materiais quase indestrutíveis. 
 
2. A IMPORTÂNCIA DA ESCOLHA DA MATÉRIA PRIMA 
 
O processo de fabricação é bastante complexo e se inicia com a escolha da matéria-prima, 
isto é, o tipo de aço que será usado para garantir um produto de alta qualidade. Na Cutelaria, o alto 
padrão da matéria-prima é um fator de muita importância. Afinal, ele reflete de forma muito 
significativa no resultado final da faca, facões e demais objetos cortantes. Por isso, seja para fazer sua 
própria ferramenta ou para compra-la, esse é o primeiro ponto a ser observado. 
 
3. O QUE SÃO LIGAS METÁLICAS? 
 
Ligas metálicas são materiais com propriedades metálicas que contêm dois ou mais 
elementos químicos, sendo que pelo menos um deles é metal. Apesar da grande variedade de metais 
existentes, a maioria não é empregada em estado puro, mas em ligas com propriedades alteradas em 
relação ao material inicial, o que visa, entre outras coisas, a reduzir os custos de produção é bastante 
complexo e se inicia com a escolha da matéria-prima, isto é, o tipo de aço que será usado para garantir 
um produto de alta qualidade. Na Cutelaria, o alto padrão da matéria-prima é um fator de muita 
importância. Afinal, ele reflete de forma muito significativa no resultado final da faca, facões e demais 
objetos cortantes. Por isso, seja para fazer sua própria ferramenta ou para comprá-la, esse é o primeiro 
ponto. Agora vamos entender como essas ligas metálicas são utilizadas na fabricação de facas e 
espadas. 
O metal é aquecido a mais de 700 graus, prensado, dobrado, martelado e mergulhado em 
água para poder ser moldado conforme a necessidade. 
 
 
 
Aquecendo uma barra de aço até que ela fique maleável e dando marteladas nela para 
modelar o metal e formar a lâmina. Depois de laminada, a espada passa por um tratamento térmico 
para definir sua dureza e elasticidade, quanto mais dura, mais fácil de quebrar e é afiada. Antes de a 
arma de fogo ser inventada, por volta do século 15, a espada era o principal instrumento de guerra. 
Boas espadas eram o sonho de consumo de samurais, cavaleiros europeus e beduínos. Hoje, a forja 
ainda é parecida com a da Idade Média, mas a espada se aposentou dos combates para virar peça de 
decoração em cerimônias militares, encenações e coleções particulares. Uma katana, por exemplo, 
conforme demonstrado abaixo pode levar mais de 100 horas para ficar pronta. 
Aliás, como se faz uma katana e quais são seus processos de fabricação? 
Uma barra de aço (ferro e carbono) vai para uma fornalha até atingir cerca de 700 oC. 
Cada tipo de espada é feito com uma composição de aço diferente. Quanto mais carbono na liga, mais 
dura será a lâmina o que aumenta o risco de quebra ao sofrer impactos. 
O cuteleiro (ou espadeiro) usa uma prensa pneumática para dar pancadas no aço quente e 
compactar o metal. Elementos indesejados, como o oxigênio, são eliminados da liga e o aço fica mais 
firme. Quando o aço esfria, volta ao forno para amolecer. 
Com a barra ainda candente – avermelhada e maleável pelo calor –, o forjador faz várias 
dobras antes de voltar a prensá-la. Isso garante que o ferro, o carbono e outros elementos presentes na 
liga, como cromo, níquel e silício, fiquem bem misturados. 
O segredo do equilíbrio entre dureza e elasticidade da katana é um núcleo de aço mais 
flexível envolvido por duas barras de aço mais resistente. Esse sanduíche vai ao fogo e, depois de mais 
pancada, torna-se uma lâmina só. 
Na laminação, a barra é tratada com marteladas mais precisas, em cima de uma bigorna. 
O objetivo é alongar o aço e afinar o lado que será o gume(corte). A ponta da katana é feita com um 
corte diagonal na lâmina para prolongar a área de corte. 
Com a lâmina já no tamanho, na forma e na consistência desejada, é hora de cuidar da 
estética. Em um esmeril, o cuteleiro acerta as arestas, deixando as faces da lâmina mais lisas. Depois, 
com uma lixa ou com pedras especiais, o aço ganha brilho. 
Coberta de argila, a lâmina passa por um tratamento térmico. O metal quente é 
mergulhado em óleo mineral ou água, no processo de têmpera. Depois de temperada, a lâmina passa 
pelo revenimento: aquecida pela última vez é resfriada lentamente para diminuir a dureza. 
O limite entre onde há mais e menos barro cria um desenho (hamon). Em duro, em que 
havia menos barro. 
Para finalizar o serviço, a lâmina é conectada ao cabo, formado pela guarda (que separa a 
mão do guerreiro da lâmina), o punho (por onde ele empunha a espada) e o pomo (base que trava todo 
o conjunto com parafusos). 
 
 
 
 
4. CURIOSIDADE 
 
Podemos destacar três modelos de espadas, que são elas: 
Espada Longa – Arma pesada e com corte dos dois lados da lâmina, usada pelos 
cavaleiros medievais europeus. Diferentemente da katana, era acionada com as duas mãos para 
golpear. 
Cimitarra – O modelo, de origem persa, era o preferido por piratas e guerreiros do Oriente 
Médio. Fez tanto sucesso na região que seu desenho está na bandeira da Arábia Saudita. 
Florete – Desenvolvido na França do século 18, o florete foi criado como uma espada de 
treino para aprimorar a agilidade do soldado. Atualmente, é uma das armas da esgrima. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Concluímos que o processo de fabricação das facas e espadas é um processo bem 
complexo e seguindo varias etapas importantes, desde as escolhas de suas matérias primas, até a 
finalização com seus respectivos cabos. O processo de tempera muito importante para que o aço 
chegue à dureza necessária para que não a risco de quebra, ou melhor, que diminua esses riscos de 
quebra com os atritos que vir a acontecer. Todo seu processo de afiação, sendo ela com cortes pelos 
dois lados das lamina, sendo mais afiadas ou não, todo um processo planejado, desde as escolhas do 
material que deve ser levado em conta suas propriedades, estruturas internas, componentes frente a 
ataques químicos térmicos ou esforços mecânicos, além do custo de fabricação. Em fim, uma 
produção que vem desde a antiguidade, até os dias de hoje com as evoluções tecnológicas, processo 
novos de fabricação, novos estudos sobre materiais, sobre tempera, acabamentos, a fim de produzir um 
produto de ótima qualidade, matéria prima necessária para que o produto seja de alta qualidade com 
um baixo custo beneficio para sua produção.

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