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Alvenaria Parte3

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16/02/15
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II
Alvenaria
Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau 
CURSO: Arquitetura e Urbanismo
Semestre: 1º Semestre / 2015
Período Letivo: 4º
Aula: 01
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7.ALVENARIA ESTRUTURAL
Dois tipos de alvenaria estrutural:
Nao armada - emprega como estrutura-suporte paredes de alvenaria sem armação. Os reforços metálicos são colocados apenas em cintas, vergas, contravergas, na amarração entre paredes e nas juntas horizontais com a finalidade de evitar fissuras localizadas. 
Alvenaria estrutural armada caracteriza-se por ter os vazados verticais dos blocos preenchidos com graute (microconcreto de grande fluidez) envolvendo barras e fios de aço. 
Não armada
Armada
ALVENARIA 
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ALVENARIA
Não armada 
No sistema convencional de construção, as paredes apenas fecham os vãos entre pilares e vigas, elementos encarregados de receber o peso da obra. Por outro lado, na alvenaria estrutural esses elementos são desnecessarios, pois as paredes - chamadas portantes - distribuem a carga uniformemente ao longo dos alicerces.
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ALVENARIA
Alvenaria estrutural armada caracteriza-se por ter os vazados verticais dos blocos preenchidos com graute (microconcreto de grande fluidez) envolvendo barras e fios de aço. 
Alvenaria Estrutural Armada
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ALVENARIA
Alvenaria Estrutural Armada
Vantagens da alvenaria estrutural:
- Técnica executiva simplificada;
- Facilidade de treinamento de mão-de-obra;
- Organização do processo de produção;
- Menor diversidade de mão-de-obra na fase de estrutura (não necessária equipe de carpintaria, armação)
- Integração com os sistemas de instalações elétricas e hidrossanitarias;
- Redução nas formas, consumo de ação e concreto.
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ALVENARIA
Alvenaria Estrutural Armada
Desvantagens da alvenaria estrutural:
- Condiciona a arquitetura (devido a paginação de acordo com o tamanho dos blocos);
- Restringe futuras mudanças e intervenções na edificação;
- Inibe a mudança do uso dos edifícios (exemplo: de uso residencial para uso comercial)
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ALVENARIA
No Brasil, os primeiros prédios em alvenaria estrutural armada foram construídos em São Paulo, no Conjunto Habitacional “Central Parque da Lapa”, em 1966. Em 1972 foram construídos quatro edifícios de 12 pavimentos no mesmo conjunto.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
- Construção de um prédio, com estrutura reticular em concreto armado. 
- Alvenaria executada no andar inferior, blocos de vedação já colocados no andar imediatamente acima, 
- penúltima laje ainda escorada, 
- preparação de formas da laje superior, 
tubulação elétrica parcialmente colocada. 
Estas são etapas sucessivas, a serem complementadas, após a alvenaria de vedação integralizada, pelas instalações sanitárias, de telefonia e outras, em geral exigindo “rasgamento” das alvenarias, seguindo-se as etapas de revestimento, esquadrias e pintura.
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Sistema Construtivo: Alvenaria Estrutural 
Localização: São Paulo/SP 
Conclusão: 1972
Uso: Misto (Residencial/ Comercial)
Torres: 4
Pavimentos: 12
Unidades: 192
Crédito: Ricardo Rios / ABCP
Conjunto Habitacional Central Parque Lapa
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Edifício Muriti Sistema Construtivo: Alvenaria Estrutural 
Localização: São José dos Campos/SP 
Conclusão: Anos 70
Uso: Residencial
Torres: 1
Pavimentos: 16
Unidades: -
Observações: Foram utilizados blocos de 19 cm em alvenaria armada.
Crédito: ABCP
Edifício Muriti
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Sistema Construtivo: Alvenaria Estrutural 
Localização: São Paulo/ SP 
Conclusão: 1989/1990
Uso: Residencial
Torres: 6
Pavimentos: 19
Unidades: 432
Observações: Este edifício, construído em alvenaria estrutural com blocos de concreto sobre pilotis, com 18 pavimentos e mais transição em concreto armado, faz parte do programa Renda Média da Cohab, antigo padrão Inocoop. Foram construídas 3 torres no Brás (Parque D. Pedro) e 3 torres em Heliópolis, na cidade de São Paulo. Os blocos têm a dimensão básica de 19 x 19 x 39 cm e sua resistência chegou a 14 MPa nos primeiros pavimentos, diminuindo gradativamente até 6 MPa nos pisos superiores. O mesmo edifício foi executado no sistema convencional, mas concluído 6 meses depois. 
Cohab Parque D. Pedro - SP
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Sistema Construtivo: Alvenaria Estrutural 
Localização: Fortaleza/CE 
Construtora: Construtora Marquise S/A
Conclusão: -
Uso: Residencial
Torres: 6
Pavimentos: 8
Unidades: 192
Observações: Com uma área construída de 12.500 m2, o empreendimento foi erguido com alvenaria estrutural de blocos de concreto e laje treliçada.
Condomínio Chácara Paraíso
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ALVENARIA ESTRUTURAL
Prédio (em execução e acabado) da Sispar Empreendimentos, São Paulo, onde vigas de transição e pilares também são em alvenaria estrutural.
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ALVENARIA
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ALVENARIA ESTRUTURAL
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ALVENARIA
8. ALVENARIA DE VEDAÇÃO 
As alvenarias de vedação não têm função estrutural, mas estão sujeitas as cargas acidentais. 
• Deformações da estrutura de concreto;
 • Recalques de fundações;
 • Movimentações térmicas, etc. 
MPORTANTE: Cuidados no recebimento dos blocos/tijolos em obra. EXISTEM exigências da normalização para blocos de vedação 
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ALVENARIA
8.ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL X RACIONALIZADA 
 Alvenaria de vedação tradicional 
elevados desperdícios, adoção de soluções construtivas no próprio canteiro de obras (no momento da realização do serviço), 
ausência de fiscalização dos serviços, 
deficiente padronização do processo de produção e a ausência de planejamento. 
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ALVENARIA 
ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL X RACIONALIZADA 
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ALVENARIA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL X RACIONALIZADA 
Alvenaria de vedação racionalizada :
blocos de melhor qualidade; 
projeto e planejamento da produção;
treinamento da mão-de-obra; 
uso de blocos compensadores (evitar quebra); 
redução do desperdício de materiais e melhoria nas condições de organização do canteiro. 
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ALVENARIA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL X RACIONALIZADA 
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ALVENARIA
ALVENARIA DE VEDAÇÃO TRADICIONAL X RACIONALIZADA 
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NORMAS
 
NBR 7170/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. 
NBR 7171/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria. 
NBR 6460/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. 
NBR 6461/1983 – Bloco cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão. 
NBR 8041/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões.
 NBR 8042/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões, Procedimento. 
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NORMAS
NBR 8043/1983 – Bloco cerâmico portante para alvenaria – Determinação da área líquida. 
NBR 7173/1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
 NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
 NBR 7184/1992 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão.
 NBR 8215/1983 – Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão. 
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NORMAS
NBR 12117/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Retração por secagem. 
NBR 12118/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida. Norma alemã: DIN-106.
 NBR 12644/92 – Concreto celular espumoso – determinação da densidade de massa aparente no estado fresco – Método de ensaio.
 NBR 12646/92 – Paredes de concreto celular espumoso moldadas no local – Especificação. 
NBR 12655/92 – Execução de paredes de concreto celular
espumoso moldadas no local –
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NORMAS
NBR 13438/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado. 
NBR 13439/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da resistência à compressão. 
NBR 13440/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da densidade de massa aparente seca. 
NBR 8491/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento. 
NBR 8492/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água. 
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NORMAS
NBR 10832/1989 – Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a utilização de prensa manual. 
NBR 10833/1989 – Fabricação de tijolo maciço e bloco vazado de solocimento com utilização de prensa hidráulica.
 NBR 10834/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural. 
NBR 10835/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Formas e dimensões.
 NBR 10836/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água. 
NBR 14899-1/2002 – Blocos de vidro para a construção civil – Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaio. 
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REFERENCIA
Azeredo, Helio Alves. O Edifício Até Sua Cobertura. Editora: Edgard Blucher, Reedição 2009. 
Silva, Denise Antures. Notas de aula da disciplina Tecnologia da Construção. Departamento de Eng. Civil da UFSC. 2000. 
http://www.equipedeobra.com.br 
Passo-a-passo: Paredes de blocos cerâmicos. http://construfacil.webnode.com 
A Execução da Alvenaria 
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