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TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO Lupa Calc. CEL1332_A3_201902519681_V1 1. Às políticas linguísticas e educacionais competem: Criar proposições de educação para surdos, mas colocando a Libras como um recurso educacional. Defender as minorias linguísticas e de todas as demais línguas, a educação para todos com qualidade e respeito às diversidades humanas, sociais e econômicas. Libras e surdos não estão contemplados nessas políticas públicas. Defender somente as pessoas que estão em vulnerabilidade social, política. As políticas linguísticas buscam a eliminação das línguas hegemônicas em favor da visibilidade das línguas de sinais e indígenas no Brasil. Explicação: As políticas públicas voltadas para as línguas e educação são dispositivos relevantes para a defesa de todas as línguas, equiparação de direito de uso, ensino e tradução delas e para uma educação mais qualitativa. 2. Segundo o Dicionário Online de Português, Bilinguismo é a "qualidade de um indivíduo ou de uma população que utiliza corrente e alternadamente duas línguas diferentes". A partir dessa definição, assinale a alternativa INCORRETA em relação ao Bilinguismo para surdos. O conceito mais importante dessa filosofia é que os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua próprias. Bilinguismo significa falar as duas línguas ao mesmo tempo, ou seja, a língua oral e a língua de sinais. As Línguas de Sinais são diferentes em cada comunidade e têm estruturas gramaticais próprias, independentes das línguas orais de seus países. As duas línguas não devem ser utilizadas simultaneamente para que as estruturas sejam preservadas. O surdo deve adquirir a Língua de Sinais, considerada sua língua natural, como primeira língua e a língua oral de seu país, como segunda língua, na modalidade escrita. Explicação: O Bilinguismo é a filosofia educacional defendida pela comunidade surda, pois nessa proposta eles são vistos como minoria linguística e cultural. A língua de sinais é a primeira língua dos surdos e, a partir dela, aprende-se a segunda língua e os conceitos escolares. Como as línguas são distintas, não devem ser usadas simultaneamente, pois as estruturas linguísticas ficam comprometidas. 3. No decorrer da trajetória histórica e política da educação das pessoas com deficiência com auditiva, a Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS, foi reconhecida como um sistema linguístico como qualquer outra língua natural humana. Nessa perspectiva, a lei federal que reconhece a LIBRAS é: Lei nº 10.416, de 12 de abril de 2002. Lei nº 10.426, de 2 de abril de 2002. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Lei nº 10.326, de 24 de abril de 2000. Lei nº 10.435, de 22 de abril de 2001. Explicação: A lei federal que reconhece a LIBRAS é: Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. 4. A lei 10.436/02, no artigo primeiro, parágrafo único, dispõe que entende-se como a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visualmotora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Assinale a ÚNICA opção correta: Língua de Sinais Kaapor Língua Gestual Brasileira Língua Brasileira de Sinais Linguagem Gestual Brasileira Linguagem Brasileira de Sinais Explicação: A Língua Brasileira de Sinais é a língua reconhecida pela Lei 10.436/02, como sistema linguístico da comunidade surda brasileira. LIBRAS é uma língua e não uma linguagem e a Língua de Sinais Kaapor é outra língua visual usada pela tribo Urubu-Kaapor, do Maranhão. 5. As propostas da Educação Inclusiva não se remetem somente às pessoas surdas e com deficiência(s). A Educação Inclusiva contempla todos os tipos de gente, inclusive a crença é que somos todos o tempo todo diferentes uns dos outros. Com base nisso, assinlae a ÚNICA alternativa correta. Nas propostas da Educação Inclusiva não há espaços para debater as divergências socioculturais de pessoas que escutam e não têm deficiência. Na Educação Inclusiva a surdez e as deficiências são entendidas como desvios da natureza humana. Os surdos não querem ser contemplados nas propostas da diversidade humana, linguística, cultural. A Educação Inclusiva busca a compreensão da Diversidade Humana, em todos os aspectos, como algo inerente aos seres humanos. Todas as diversidades humanas são discutidos nas propostas da Educação inclusiva, menos a diversidade linguística. Explicação: O foco da Educação Inclusiva é a legitimação, valorização das diversidades humanas, em todos os âmbitos. 6. No Brasil, a Lei que regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e de Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, é: Lei nº 10.319 de 2010. Lei nº 12.319 de 2010. Lei nº 9.394 de 1996. Lei nº 10.436 de 2002. Lei nº 5.626 de 2005. Explicação: No Brasil, a Lei que regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e de Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, é a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. 7. Uma criança surda do segundo ano escreve: O médico procurar o algodão é escondido. O médico está achando o algodão muito espertos. Com base na lei da LIBRAS, o professor do aluno surdo deve: Observar a competência linguística oral, leitura e escrita,enfatizando palavras concretas. Observar o alcance do nível de leitura de acordo com a faixa etária e habilidade de leitura labial satisfatória. Observar os aspectos semânticos (conteúdo), sequência lógica das ideias e, finalmente, estruturação frasal Mínima para se ter a compreensão do texto. Observar a utilização de qualquer recurso linguístico, seja a língua de sinais, a linguagem oral ou os códigos manuais para produção escrita. Observar a língua de sinais, a datilologia e o português sinalizado para produção de leitura e escritura. Explicação: O professor deve observar os aspectos semânticos, as ideias e a estruturação frasal. Lembrando que, para os surdos, o Português é segunda língua e há interferência da L1 nessa escrita. 8. O Oralismo é um método de ensino que defende a língua oral como a maneira mais eficaz para ensinar os surdos. Esse método exclui a língua de sinais e foi implantado no Congresso de Milão, em 1880. Assinale a ÚNICA alternativa que apresenta o principal defensor do Oralismo. Ernest Huet. Charles-Michel de l´Epée. Alexander Granham Bell. Pedro Ponce de Leon. Thomas Hopkins Gallaudet. Explicação: Alexander Granham Bell foi o principal defensor do Oralismo e sua palavra teve peso para a escolha do método oral no Congresso de Milão. Os demais nomes apresentados são de educadores que se destacaram na educação de surdos usando a língua de sinais.
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