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1 
 
Bases Legais da Educação Nacional 
Conhecimentos Pedagógicos – Educação Especial/Inclusiva 
Professora Jaqueline Santos 
 
Apresentação 
 
A modalidade da Educação Especial é atualmente a mais cobrada em provas de concursos para Professores 
e demais cargos da área educacional como um todo. É a mais pontuada nos últimos anos por conta dos avanços na 
parte de legislação como um todo, especialmente na parte educacional. A história da Educação Especial no Brasil 
passa desde o segundo reinado com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin 
Constant – IBC e o Instituto de Meninos Surdos, hoje Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES, os dois nos 
dias de hoje órgãos do Ministério da Educação. 
Em matéria de Bases Legais da Educação Nacional temos em nossa primeira LDB, a Lei nº 4.024/1961 o 
tratamento como “excepcionais”. Na nossa segunda Lei de Diretrizes e Bases, a lei nº 5.692/1971, altera a nossa 
primeira lei e traz a questão do tratamento especial para os alunos com deficiências. Com a redemocratização da 
sociedade e educação brasileira em 1985 temos a nossa Carta Magna de 1988, que garante a educação como direito 
de todos e tem um capítulo próprio na Constituição. 
Nos anos 90, temos vários avanços em matéria de legislação no Brasil como o Estatuto da Criança e do 
Adolescente – Lei nº 8.069/1990 e a nível mundial a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em 1990 
realizado na cidade de Jomtien - Tailândia, a Declaração de Salamanca no ano de 1994, na Espanha. O Brasil 
participou das discussões a respeito da Educação Especial e no trato com a Educação Inclusiva baseada na 
igualdade de direitos. A Lei Darcy Ribeiro – Lei nº 9.394/1996 trouxe um capítulo próprio para a Educação Especial. 
Em 1999, temos a Convenção de Guatemala ratificado no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001, além da criação da 
Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência trazido pelo Decreto nº 3.298/1999. 
Com a organização curricular e ao atendimento às necessidades educacionais dos estudantes temos as 
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Resolução nº 02/2001 e também depois de 
muitos anos a validação do segundo Plano Nacional de Educação da história dado pela Lei nº 10.172/2001, que 
aponta a necessidade de uma Escola Inclusiva, a qual atenda a todos os indivíduos indo ao encontro dos 
documentos anteriores construídos na década de 90. A chegada do século XXI, temos avanços com as leis de 
acessibilidade caracterizando a inclusão social e educacional retratado com os Decretos nº 10.048/2000, nº 
10.098/2000 e nº 5.696/2004. O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais - Lei nº 10.436/2002, que trouxe uma 
valorização para os surdos. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em 2006 aprovado pela 
ONU e tem a assinatura do Brasil com o ensino inclusivo em todos os níveis de ensino. 
2 de 14 |​ www.direcaoconcursos.com.br  
 
No ano de 2008, o Ministério da Educação aprova a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva 
de Educação Inclusiva com o viés da Educação para a Diversidade. Logo em 2009, o Conselho Nacional de 
Educação – CNE institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação 
Básica, modalidade Educação Especial - Resolução nº 04/2009, voltada para o atendimento complementar, que 
abrange os alunos com deficiências e Transtorno Global do Desenvolvimento – TGD e ao atendimento suplementar 
direcionado para as Altas Habilidades/Superdotação. 
Por fim, na época atual do ensino inclusivo temos com grande notoriedade e repercussão a conquista da 
garantia de direitos a aprovação da Lei nº 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da 
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana, a qual é ativista, o Estatuto da 
Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015, com grande relevância, a Carteira de Identificação da Pessoa com 
Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), aprovada em janeiro na Lei nº 13.977/2020. Agora, no último dia 30 de 
setembro de 2020, com solenidade realizada pela Presidência da República e Ministério da Educação aprovaram 
uma nova Política Nacional da Educação Especial: equitativa, inclusiva, e com aprendizado ao longo da vida validada 
pelo Decreto nº 10.502/2020. 
Ter conhecimento sobre a história, a Educação Especial e Inclusiva e suas diferenças são importantes, pois 
certamente temos uma a duas questões sobre o tema, além do conteúdo sobre o papel do professor com essa 
modalidade de ensino. Essa é a dica crucial para você gabaritar esse conteúdo dentro de Conhecimentos 
Pedagógicos. Esse documento de estudo foi realizado com todo carinho para vocês. Segue para você tanto o 
documento realizado em 2008, que é constantemente trazido nas provas, quanto o novo documento, que certamente 
por ser atual começará a ser cobrado também. Convido a você a leitura e estar antenado nas novidades da área 
educacional. Aproveite e inscreva-se em nosso Telegram Educacional no link: 
https://t.me/joinchat/Pq-KCxRaBPxIrbs9RDBIqA, além de convidar você para acompanhar as nossas transmissões 
educacionais no nosso canal do Youtube – Direção Concursos. 
Um grande abraço! 
Espero por você, 
Atenciosamente, 
 
Professora Jaqueline Santos 
Professora Bases Legais e Temas da Educação Nacional e Conhecimentos Pedagógicos 
Coordenadora da Área Educacional – Direção Concursos 
 
 
3 de 14 |​ www.direcaoconcursos.com.br  
 
Política Nacional de Educação Especial: 
 Equitativa, Inclusiva e com aprendizado ao longo da vida 
 
DECRETO Nº 10.502, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020 
 
Institui a Política Nacional de Educação Especial: 
Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da 
Vida. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA​, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, ​caput​, inciso IV, da 
Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 8º, § 1º, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
 
Seção II 
Das Atribuições do Presidente da República 
 Art. 84.​ Compete privativamente ao Presidente da República: 
IV​ - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel 
execução; 
TÍTULO IV 
Da Organização da Educação Nacional 
Art. 8º​ A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os 
respectivos sistemas de ensino. 
§ 1º​ Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e 
sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. 
 
DECRETA​: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º Fica instituída a ​Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado 
ao Longo da Vida​, por meio da qual a União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
implementará programas e ações com vistas à ​garantia dos direitos à educação e ao atendimento educacional 
especializado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação. 
CF/88 – Trata a questão da Educaçãocomo Direito Social e Direito Público Subjetivo. 
 ​Art. 6º​ São ​direitos sociais a educação​, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o 
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, 
na forma desta Constituição. ​(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015) 
 Art. 208.​ O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
§ 1º​ O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é ​direito público subjetivo. 
Em relação a ​Educação Especial​ na ​CF/88​: 
 ​Art. 208.​ O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: 
III ​- ​atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede 
regular de ensino; 
Dica da Profª: Não cita aqui Transtorno Global do Desenvolvimento – TGD e Altas 
Habilidades/Superdotação 
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB: 
4 de 14 |​ www.direcaoconcursos.com.br  
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2010.502-2020?OpenDocument
 
Em relação ao aprendizado ao longo da vida temos na LDB preconizado em três pontos como princípio, nas 
modalidades da Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial. 
Art. 3º​ O ensino será ministrado com base nos seguintes ​princípios: 
XIII​ - garantia do direito à educação e à ​aprendizagem ao longo da vida.​ ​(Incluído pela Lei nº 
13.632, de 2018) 
Art. 37.​ A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de 
estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a 
aprendizagem ao longo da vida. ​(Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018) 
No que tange a Educação Especial na LDB: 
CAPÍTULO V 
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Art. 58.​ Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a ​modalidade de educação escolar 
oferecida ​preferencialmente​ na ​rede regular de ensino​, para ​educandos com deficiência, transtornos globais 
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.​ ​(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 3º​ A oferta de educação especial, nos termos do ​caput​ deste artigo, tem início na educação infantil e 
estende-se ao ​longo da vida​, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei. 
 ​(Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018) 
 
 
Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: 
I - ​educação especial - modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de 
ensino aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; 
Conforme já explicado no quadro acima com a Legislação Educacional! No artigo 2º traz todos os tipos de 
educação oferecidos. 
​II - ​educação bilíngue de surdos - modalidade de educação escolar que promove a especificidade linguística e 
cultural dos educandos surdos, deficientes auditivos e surdocegos que optam pelo uso da Língua Brasileira de Sinais 
- Libras, por meio de recursos e de serviços educacionais especializados, disponíveis em escolas bilíngues de surdos 
e em classes bilíngues de surdos nas escolas regulares inclusivas, a partir da adoção da Libras como primeira língua 
e como língua de instrução, comunicação, interação e ensino, e da língua portuguesa na modalidade escrita como 
segunda língua; 
III - ​política educacional equitativa - conjunto de medidas planejadas e implementadas com vistas a orientar 
as práticas necessárias e diferenciadas para que todos tenham oportunidades iguais e alcancem os seus melhores 
resultados, de modo a valorizar ao máximo cada potencialidade, e eliminar ou minimizar as barreiras que possam 
obstruir a participação plena e efetiva do educando na sociedade; 
IV - ​política educacional inclusiva - conjunto de medidas planejadas e implementadas com vistas a orientar 
as práticas necessárias para desenvolver, facilitar o desenvolvimento, supervisionar a efetividade e reorientar, 
sempre que necessário, as estratégias, os procedimentos, as ações, os recursos e os serviços que promovem a 
inclusão social, intelectual, profissional, política e os demais aspectos da vida humana, da cidadania e da cultura, o 
que envolve não apenas as demandas do educando, mas, igualmente, suas potencialidades, suas habilidades e seus 
talentos, e resulta em benefício para a sociedade como um todo; 
V - ​política de educação com aprendizado ao longo da vida - conjunto de medidas planejadas e 
implementadas para garantir oportunidades de desenvolvimento e aprendizado ao longo da existência do educando, 
com a percepção de que a educação não acontece apenas no âmbito escolar, e de que o aprendizado pode ocorrer 
em outros momentos e contextos, formais ou informais, planejados ou casuais, em um processo ininterrupto; 
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VI - ​escolas especializadas - instituições de ensino planejadas para o atendimento educacional aos 
educandos da educação especial que não se beneficiam, em seu desenvolvimento, quando incluídos em escolas 
regulares inclusivas e que apresentam demanda por apoios múltiplos e contínuos; 
VII - ​classes especializadas - classes organizadas em escolas regulares inclusivas, com acessibilidade de 
arquitetura, equipamentos, mobiliário, projeto pedagógico e material didático, planejados com vistas ao atendimento 
das especificidades do público ao qual são destinadas, e que devem ser regidas por profissionais qualificados para o 
cumprimento de sua finalidade; 
VIII - ​escolas bilíngues de surdos - instituições de ensino da rede regular nas quais a comunicação, a 
instrução, a interação e o ensino são realizados em Libras como primeira língua e em língua portuguesa na 
modalidade escrita como segunda língua, destinadas a educandos surdos, que optam pelo uso da Libras, com 
deficiência auditiva, surdocegos, surdos com outras deficiências associadas e surdos com altas habilidades ou 
superdotação; 
IX - ​classes bilíngues de surdos - classes com enturmação de educandos surdos, com deficiência auditiva e 
surdocegos, que optam pelo uso da Libras, organizadas em escolas regulares inclusivas, em que a Libras é 
reconhecida como primeira língua e utilizada como língua de comunicação, interação, instrução e ensino, em todo o 
processo educativo, e a língua portuguesa na modalidade escrita é ensinada como segunda língua; 
X - ​escolas regulares inclusivas - instituições de ensino que oferecem atendimento educacional 
especializado aos educandos da educação especial em classes regulares, classes especializadas ou salas de 
recursos; e 
XI - ​planos de desenvolvimento individual e escolar - instrumentos de planejamento e de organização de 
ações, cuja elaboração, acompanhamento e avaliação envolvam a escola, a família, os profissionais do serviço de 
atendimento educacional especializado, e que possam contar com outros profissionais que atendam educandos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
CAPÍTULO II 
DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS 
Art. 3º São ​princípios da ​Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida: 
As bancas examinadoras gostam muito de cobrar os princípios das Bases Legais da Educação! 
 I - educação como direito para todos em um sistema educacional equitativo e inclusivo;II - aprendizado ao longo da vida; 
III - ambiente escolar acolhedor e inclusivo; 
IV - desenvolvimento pleno das potencialidades do educando; 
V - acessibilidade ao currículo e aos espaços escolares; 
VI - participação de equipe multidisciplinar no processo de decisão da família ou do educando quanto à 
alternativa educacional mais adequada; 
VII - garantia de implementação de escolas bilíngues de surdos e surdocegos; 
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VIII - atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação no território nacional, incluída a garantia da oferta de serviços e de recursos da 
educação especial aos educandos indígenas, quilombolas e do campo; e 
IX - qualificação para professores e demais profissionais da educação. 
Art. 4º São ​objetivos da ​Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida: 
I - garantir os direitos constitucionais de educação e de atendimento educacional especializado aos 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação; 
II - promover ensino de excelência aos educandos da educação especial, em todas as etapas, níveis e 
modalidades de educação, em um sistema educacional equitativo, inclusivo e com aprendizado ao longo da 
vida, sem a prática de qualquer forma de discriminação ou preconceito; 
III - assegurar o atendimento educacional especializado como diretriz constitucional, para além da 
institucionalização de tempos e espaços reservados para atividade complementar ou suplementar; 
IV - assegurar aos educandos da educação especial acessibilidade a sistemas de apoio adequados, 
consideradas as suas singularidades e especificidades; 
V - assegurar aos profissionais da educação a formação profissional de orientação equitativa, inclusiva 
e com aprendizado ao longo da vida, com vistas à atuação efetiva em espaços comuns ou especializados; 
VI - valorizar a educação especial como processo que contribui para a autonomia e o desenvolvimento 
da pessoa e também para a sua participação efetiva no desenvolvimento da sociedade, no âmbito da cultura, 
das ciências, das artes e das demais áreas da vida; e 
VII - assegurar aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação oportunidades de educação e aprendizado ao longo da vida, de modo 
sustentável e compatível com as diversidades locais e culturais. 
CAPÍTULO III 
DO PÚBLICO-ALVO 
Art. 5º A Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida 
tem como ​público-alvo os educandos ​que, nas ​diferentes etapas, níveis e modalidades de educação​, em 
contextos diversos, nos espaços urbanos e rurais​, demandem a oferta de serviços e recursos da educação 
especial. 
O público – alvo são os educandos que fazem parte: 
 - ​3 etapas da Educação Básica​ – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio 
- ​2 Níveis​ ​da Educação ​– Educação Básica e Educação Superior 
- ​7 Modalidades de Educação – Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Profissional, 
Educação a Distância, Educação do Campo, Educação Quilombola e Educação Indígena. 
 
Segundo a ​Resolução nº 04/2009 – Diretrizes Curriculares Operacionais para o Atendimento Educacional 
Especializado na Educação Básica​, modalidade Educação Especial traz esse mesmo ponto dessa maneira: 
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Art. 3º A Educação Especial se realiza em ​todos​ os ​níveis, etapas e modalidades​ ​de ensino​, tendo o ​AEE ​como 
parte integrante​ do processo educacional. 
 
Parágrafo único. São considerados público-alvo da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, 
Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida: 
I - ​educandos com deficiência​, conforme definido pela ​Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Estatuto da 
Pessoa com Deficiência​; 
Conforme a ​Lei nº 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa 
com Deficiência: 
Art. 2º Considera-se ​pessoa com deficiência​ aquela que tem ​impedimento de longo prazo​ de ​natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial​, o qual, em ​interação com uma ou mais barreiras​, pode obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
 II - ​educandos com transtornos globais do desenvolvimento​, incluídos os educados com ​transtorno do 
espectro autista​, conforme definido pela ​Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012​; e 
Conforme a ​Lei nº 12.764/2012 – Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno 
do Espectro Autista: 
Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro 
Autista e estabelece diretrizes para sua consecução. 
§ 1º Para os efeitos desta Lei, ​é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela 
portadora de síndrome clínica​ caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II: 
I - ​deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, 
manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; 
ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de 
desenvolvimento; 
II - ​padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por 
comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; 
excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. 
§ 2º A ​pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos 
os efeitos legais. 
 
 III - ​educandos com altas habilidades ou superdotação​ que apresentem desenvolvimento ou potencial 
elevado em qualquer área de domínio, isolada ou combinada, criatividade e envolvimento com as atividades 
escolares. 
 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm
 
 
CAPÍTULO IV 
Segundo a Resolução nº 04/2009 – Diretrizes Curriculares Operacionais para o Atendimento Educacional 
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial traz esse entendimento também, 
todavia de forma mais ampliada. Importante você tomar nota! 
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se ​público-alvo​ do ​AEE​: 
I – ​Alunos com deficiência​: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental 
ou sensorial. 
II – ​Alunos com transtornos globais do desenvolvimento​: aqueles que apresentam um quadro de alterações no 
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias 
motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, 
transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. 
III – ​Alunos com altas habilidades/superdotação​: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande 
envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, 
artes e criatividade. 
 
DAS DIRETRIZES 
Art. 6º São diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusivae 
com Aprendizado ao Longo da Vida: 
I - oferecer atendimento educacional especializado e de qualidade, em classes e escolas regulares inclusivas, 
classes e escolas especializadas ou classes e escolas bilíngues de surdos a todos que demandarem esse tipo de 
serviço, para que lhes seja assegurada a inclusão social, cultural, acadêmica e profissional, de forma equitativa e 
com a possibilidade de aprendizado ao longo da vida; 
II - garantir a viabilização da oferta de escolas ou classes bilíngues de surdos aos educandos surdos, 
surdocegos, com deficiência auditiva, outras deficiências ou altas habilidades e superdotação associadas; 
III - garantir, nas escolas ou classes bilíngues de surdos, a Libras como parte do currículo formal em todos os 
níveis e etapas de ensino e a organização do trabalho pedagógico para o ensino da língua portuguesa na modalidade 
escrita como segunda língua; e 
IV - priorizar a participação do educando e de sua família no processo de decisão sobre os serviços e os 
recursos do atendimento educacional especializado, considerados o impedimento de longo prazo e as barreiras a 
serem eliminadas ou minimizadas para que ele tenha as melhores condições de participação na sociedade, em 
igualdade de condições com as demais pessoas. 
CAPÍTULO V 
DOS SERVIÇOS E DOS RECURSOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Art. 7º São considerados ​serviços e recursos da educação especial: 
I - centros de apoio às pessoas com deficiência visual; 
II - centros de atendimento educacional especializado aos educandos com deficiência intelectual, 
mental e transtornos globais do desenvolvimento; 
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III - centros de atendimento educacional especializado aos educandos com deficiência físico-motora; 
IV - centros de atendimento educacional especializado; 
V - centros de atividades de altas habilidades e superdotação; 
VI - centros de capacitação de profissionais da educação e de atendimento às pessoas com surdez; 
VII - classes bilíngues de surdos; 
VIII - classes especializadas; 
IX - escolas bilíngues de surdos; 
X - escolas especializadas; 
XI - escolas-polo de atendimento educacional especializado; 
XII - materiais didático-pedagógicos adequados e acessíveis ao público-alvo desta Política Nacional de 
Educação Especial; 
XIII - núcleos de acessibilidade; 
XIV - salas de recursos; 
XV - serviços de atendimento educacional especializado para crianças de zero a três anos; 
XVI - serviços de atendimento educacional especializado; e 
XVII - tecnologia assistiva. 
O novo documento Decreto nº 10.502/2020 traz de forma mais detalhada em relação ao serviços 
Segundo a Resolução nº 04/2009 – Diretrizes Curriculares Operacionais para o Atendimento Educacional 
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. 
Art. 5º O ​AEE​ ​é realizado, prioritariamente,​ na ​sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra 
escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns​, 
podendo ser realizado​, também, em ​centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de 
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria 
de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios. 
Art. 6º Em casos de ​Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar​, será 
ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a ​Educação Especial de forma complementar ou 
suplementar. 
 
Parágrafo único. Poderão ser constituídos outros serviços e recursos para atender os educandos da 
educação especial, ainda que sejam utilizados de forma temporária ou para finalidade específica. 
CAPÍTULO VI 
DOS ATORES 
Art. 8º ​Atuarão, de forma colaborativa​, na ​prestação de serviços​ da educação especial: 
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I - equipes multiprofissionais e interdisciplinares de educação especial; 
II - guias-intérpretes; 
III - professores bilíngues em Libras e língua portuguesa; 
IV - professores da educação especial; 
V - profissionais de apoio escolar ou acompanhantes especializados​, de que tratam o ​inciso XIII do ​caput​ do art. 
3º da Lei nº 13.146, de 2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência​, e o ​parágrafo único do art. 2º da Lei nº 12.764, de 
2012;​ e 
VI - tradutores-intérpretes de Libras e língua portuguesa. 
Lei n º 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência 
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: 
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do 
estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os 
níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos 
identificados com profissões legalmente estabelecidas; 
Lei nº 12.764/2012 – Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do 
Espectro Autista 
Art. 2º São ​diretrizes da ​Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do 
Espectro Autista: 
I - a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com 
transtorno do espectro autista; 
II - a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com 
transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação; 
III - a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando 
o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; 
IV - (VETADO); 
V - o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas 
as peculiaridades da deficiência e as disposições da ​Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 ​(Estatuto da Criança e do 
Adolescente); 
VI - a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas 
implicações; 
VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com 
transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis; 
VIII - o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar 
a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País. 
Parágrafo único. Para cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o poder público poderá 
firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado. 
 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art3xiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art3xiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art3xiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art3xiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm#art2p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm#art2p
 
 
CAPÍTULO VII 
DA IMPLEMENTAÇÃO 
Art. 9º A Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida 
será implementada por meio das seguintes ​ações​: 
I - elaboração de estratégias de gestão dos sistemas de ensino para as escolas regulares inclusivas, as 
escolas especializadas e as escolas bilíngues de surdos, que contemplarão também a orientação sobre o papel da 
família, do educando, da escola, dos profissionais especializados e da comunidade, e a normatização dos 
procedimentos de elaboração de materialdidático especializado; 
II - definição de estratégias para a implementação de escolas e classes bilíngues de surdos e o fortalecimento 
das escolas e classes bilíngues de surdos já existentes; 
III - definição de critérios de identificação, acolhimento e acompanhamento dos educandos que não se 
beneficiam das escolas regulares inclusivas, de modo a proporcionar o atendimento educacional mais adequado, em 
ambiente o menos restritivo possível, com vistas à inclusão social, acadêmica, cultural e profissional, de forma 
equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida; 
IV - definição de diretrizes da educação especial para o estabelecimento dos serviços e dos recursos de 
atendimento educacional especializado aos educandos público-alvo desta Política Nacional de Educação Especial; 
V - definição de estratégias e de orientações para as instituições de ensino superior com vistas a garantir a 
prestação de serviços ao público-alvo desta Política Nacional de Educação Especial, para incentivar projetos de 
ensino, pesquisa e extensão destinados à temática da educação especial e estruturar a formação de profissionais 
especializados para cumprir os objetivos da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida; e 
VI - definição de critérios objetivos, operacionalizáveis e mensuráveis, a serem cumpridos pelos entes 
federativos, com vistas à obtenção de apoio técnico e financeiro da União na implementação de ações e programas 
relacionados à Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. 
CAPÍTULO VIII 
DA AVALIAÇÃO E DO MONITORAMENTO 
Art. 10. ​São mecanismos de avaliação e de monitoramento​ da Política Nacional de Educação Especial: 
Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida: 
I - Censo Escolar; 
O Censo Escolar é o ​principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante 
pesquisa estatística educacional brasileira. 
É ​coordenado pelo Inep​ e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de 
educação e com a participação de ​todas as escolas públicas e privadas do país. 
 
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da 
escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio 
em anos anteriores. 
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 II - Exame Nacional do Ensino Médio; 
III - indicadores que permitam identificar os pontos estratégicos na execução da Política Nacional de 
Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida e os seus resultados 
esperados e alcançados; 
IV - planos de desenvolvimento individual e escolar; 
V - Prova Brasil; e 
VI - Sistema de Avaliação da Educação Básica. 
A ​Prova Brasil e o ​Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são ​avaliações para 
diagnóstico, em larga escala​, ​desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira ​(Inep/MEC). 
Têm o ​objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo ​sistema educacional brasileiro a partir de 
testes padronizados e questionários socioeconômicos. 
 
Art. 11. Serão incorporados aos mecanismos de avaliação e de monitoramento de que tratam os incisos II ao 
V do ​caput ​do art. 10 indicadores que permitam identificar resultados obtidos com a implementação da Política 
Nacional de Educação Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. 
CAPÍTULO IX 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 12. Compete ao Ministério da Educação a coordenação estratégica dos programas e das ações 
decorrentes da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da 
Vida. 
Art. 13. A ​colaboração dos entes federativos na Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, 
Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida ocorrerá por meio de ​adesão voluntária​, na forma a ser definida 
em instrumentos específicos dos respectivos programas e ações do Ministério da Educação e de suas entidades 
vinculadas. 
Art. 14. Para fins de implementação da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida, a ​União poderá prestar aos entes federativos apoio técnico e assistência 
financeira​, na forma a ser ​definida​ em ​instrumento específico​ de cada programa ou ação. 
Art. 15. ​A assistência financeira da União de que trata o art. 14 ocorrerá por meio de dotações 
orçamentárias consignadas na Lei Orçamentária Anual ao Ministério da Educação e às suas entidades 
vinculadas​, respeitada a sua área de atuação, observados a disponibilidade financeira e os limites de movimentação 
e empenho. 
Art. 16. ​Compete ao Conselho Nacional de Educação elaborar as diretrizes nacionais da educação 
especial​, em conformidade com o disposto na Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com 
Aprendizado ao Longo da Vida. 
Parágrafo único. As diretrizes nacionais da educação especial ​serão homologadas em ato do Ministro de 
Estado da Educação. 
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Art. 17. A Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida 
deverá ser utilizada, também, como referência para a Base Nacional Comum Curricular, de que trata o ​art. 26 da Lei 
nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996​. 
Lei nº 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Darcy Ribeiro 
Art. 26. Os ​currículos​ da ​educação infantil​, do ​ensino fundamental​ e do ​ensino médio​ ​devem ter 
base nacional comum​, a ser ​complementada​, em ​cada sistema de ensino e​ em cada ​estabelecimento 
escolar​, por uma ​parte diversificada​, exigida pelas ​características regionais e locais da sociedade, da 
cultura, da economia e dos educandos.​ ​(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 30 de setembro de 2020; 199º da Independência e 132º da República. 
JAIR MESSIAS BOLSONARO 
Milton Ribeiro 
Damares Regina Alves 
*Este texto não substitui o publicado no DOU de 1º.10.2020​ 
 
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