Buscar

Aspectos nutricionais no envelhecimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aspectos nutricionais no envelhecimento 
CONCEITOS 
 O estado nutricional é o pilar fundamental para um 
envelhecimento saudável 
 Importante para manter-se saudável, independente, 
com boa qualidade de vida e longevidade. 
 A nutrição é influenciada por: 
o Mudanças psicológicas, sociais, ambientais. 
o Diminuição da funcionalidade, declínio 
cognitivo, e múltiplas comorbidades 
 O Risco nutricional é quando constatamos a ingesta 
calórica e nutricional insuficiente. 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
 Redução da capacidade funcional 
 Alteração do paladar (diminuição do paladar de doce e 
salgado) 
 Redução na peristalse esofagiana 
o Diminuição do esvaziamento gástrico 
o Diminuição da contratilidade gástrica 
o O esvaziamento gástrico influência a absorção 
de nutrientes. 
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
DISFAGIA 
 Dificuldade de deglutir 
 Prevalência 
o 8 % dos idosos no mundo 
o 68% dos moradores de casa de repouso 
o 64% dos pacientes com AVC 
o 45% dos pacientes com demência 
 Causas 
o Perda da massa muscular 
o Perda da elasticidade 
o Diminuição da amplitude de contração muscular 
após a deglutição ou por contrações terciárias 
o Diminui a salivação, sabor e cheiro 
o Aumenta o risco de Broncopneumonia 
 Tratamento 
o Av fonoaudiologia 
o Adequação dieta 
o Líquidos com espessante alimentar 
REFLUXO GASTRESOFÁGICO 
 Lesão de mucosa esofágica após refluxo gástrico 
levando a sintomas. 
 Etiologia: 
o Redução da produção salivar 
o Esvaziamento gástrico lenificado 
o Alteração da barreira anti refluxo alterada. 
 Tratamento: 
o Atividade física 
o Diminuição do volume alimentar, 
o Diminuição de comida gordurosa 
o Evitar alimentos irritantes (álcool, tomates, café́́́, 
cebolas) 
o Elevação da cabeceira quando for dormir 
o Evitar comer na hora de dormir 
CONSTIPAÇÃO 
 Constipação intestinal é uma das queixas mais comuns. 
 Evacuações infrequentes ( < 2 x na semana) 
 Prevalencia de 57% em mulheres e 64% em homens 
em hospitais de longa permanência. 
 Relacionada com baixa ingesta de fibras, baixa 
hidratação oral, falta de prática de exercícios. 
 Etiologia 
o Redução da motilidade colônica 
o Redução dos neurônios do plexo miontérico 
o Redução da resposta a estimulação direta 
o Redução da coordenação segmentar da 
peristalse 
o Diminuição da pressão de contra��o 
o Diminuição da pressão dos esfincterianas 
o Diminuição da elasticidade da parede retal 
NUTRIENTES 
 Não apresenta evidencias robusta sobre se há 
diminuição da absorção de macro nutrientes 
 Diminuição da produção de pepsina e ácido gástrico: 
reduzida de biodisponibilidade de Cálcio, vitamina B12, 
magnésio, vitamina D e ácido fólico. 
 Diminuição da secreção pancreática e da sensibilidade 
da vesícula biliar, que podem interferir na digestão de 
gorduras e proteínas. 
 Albumina é a proteína mais utilizada na avaliação 
nutricional, estando associada ao aumento da 
incidência de complicações clínicas, mortalidade e 
morbidade, quando em baixas concentrações. 
 Redução da CCK colecistocinina- hormônio da 
saciedade no idoso esta em alta concentração 
plasmática ocasionando saciedade precoce. 
 
FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 Vários métodos de avaliação nutricional foram 
desenvolvidos para a população idosa, entre eles um 
que merece destaque é a Mini Avaliação Nutricional 
(MAN) (22). 
 A MAN foi desenvolvida para avaliar o risco de 
desnutrição em idosos e identificar aqueles que 
possam se beneficiar de intervenção precoce. É um 
método de avaliação simples e rápido. 
IMC 
 IMC é uma ferramenta fundamental para rastreio do 
estado nutricional dos idoso. 
 Questionada 
 Não avalia a mudança corporal (perda maior que 5 % 
entre 1 e 6 meses é alto risco nutricional). 
 Não leva em consideração as variações fisiológicas do 
envelhecimento 
 IMC < 18.5 pode representar estado de desnutrição 
irreversível, sendo recomendado no idoso 21kg/m2 
como valor de corte para mortalidade e morbidade 
TRIAGEM NUTRICIONAL 
 A triagem nutricional tem como principal objetivo 
identificar fatores de risco para desnutrição, 
possibilitando intervenção nutricional precoce e 
melhor alocação de recursos (BEGHETTO et al., 2008). 
 Direcionar os planos de cuidados: 
o Prevenção 
o Sarcopenia 
o Desnutrição 
o Fragilidade 
SARCOPENIA 
 É definida como perda involuntária de massa, força e 
função musculoesquelética, limitando a capacidade 
funcional do indivíduo. 
 Aumenta o risco de quedas, fraturas, disfunções, e 
hospitalização de longa permanência. 
 SARC-F - questões de rastreio para sarcopenia. 
(EWGSOP2-congresso europeu) 
 Método de avaliação seria: A CP (Circunferência 
panturrilha é um indicador sensível de alterações 
musculares no idoso. 
 Uma CP inferior a 31 cm é considerada atualmente o 
melhor indicador clinico de sarcopenia e está 
relacionado á incapacidade funcional e ao risco de 
queda. 
TRIAGEM DE RISCO 
 
 Fragilidade 
 Idosos > 70 anos com perda de peso > 5 %: Rastreio. 
 Idoso frágil é uma síndrome com múltiplas causas que 
reduzem força, resistência aumentando a 
vulnerabilidade, dependência e morte. 
 FRAIL Scale. 
 Abordagem: avaliar em macro e micronutrientes 
 Suplemento de 30 g de proteína de alta absorção 
 Exercícios resistivos 
ESCALA FRAIL- MODIFICADA 
 F atiga ("Você se sentiu cansado? A maior parte ou 
todo o tempo durante o último mês?") 
o Sim = 1, Não = 0 
 R esistência ("Você tem dificuldade para subir um 
lance de escadas?") 
o Sim = 1, Não = 0 
 A mbulação ("Você tem dificuldade em andar um 
quarteirão?") 
o Sim = 1, Não = 0 
 I llnesses (“Você tem alguma destas doenças? 
Hipertensão, diabetes, câncer (à exceção de um câncer 
de pele menor), doença pulmonar crônica, ataque 
cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva, angina, 
asma, artrite, derrame e doença renal”) 
o Cinco ou mais = 1, menos que 5 = 0 
 L oss do peso (“Você perdeu mais de 5% do seu peso 
no ano passado?”) 
o Sim = 1, Não = 0 
 Resultado: 
o 3 ou mais: Fragilidade 
o 1 ou 2: Pré-fragilidade 
o 0: Robustez 
PREVENÇÃO 
 A prevenção e/ou controle da desnutrição em idosos 
deve ser uma meta considerada por toda a equipe de 
saúde envolvida nos serviços de atendimento à 
população. 
 A maior prevalência de doenças crônicas, dentre elas 
as neurodegenerativas, e as modificações que 
acompanham o envelhecimento podem dificultar a 
ingestão de nutrientes em idosos, o que nos leva a 
procurar alternativas de tratamento e prevenção que 
evitem as inúmeras consequências da desnutrição”

Continue navegando