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Nutrição Adulto e Idoso N2 resumo

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Nutrição Adulto e Idoso N2: 
Terapia Nutricional em Diabetes do Tipo 2: É um distúrbio caracterizado por hiperglicemia persistente ou decorrente 
da deficiência de insulina ou na sua ação, ou em ambos em mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo. 
Pode ter alteração na metabolização de proteínas e lipídeos o que leva a acidose. É assintomático, com maior prevalência 
após os 40 anos de idade, com hábitos alimentares ruins e sem prática de atividades físicas. 
DM2: É o mais comum, associado à obesidade e ao envelhecimento, tem resistência de insulina e deficiência da secreção 
da insulina. Possui presença de acantose nigricans e hipertrigliceridemia. 
DM1: Comum em crianças e adolescentes, deficiência grave de insulina pois teve destruição severa das células B do 
pâncreas, precisando de uso de insulina logo. 
 
Fatores para aumento da DM2: Rápida urbanização, transição epidemiológica e nutricional, maior frequência de estilo 
de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e maior sobrevida 
dos indivíduos com diabetes. 
Critérios de Diagnóstico: Indivíduo assintomático é recomendado usar glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 
126mg/dL, glicemia duas horas após uma sobrecarga de 75g de glicose igual ou superior a 200mg/dL ou hemoglobina 
glicada maior ou igual a 6,5%. Necessário dois exames para o diagnóstico ser correto. 
 
- Repetições de rastreamento da DM a cada 3 anos, no mínimo, intervalos mais curtos se tiver ganho de peso excessivo. 
Metas do Tratamento: controle glicêmico individualizado, verificar parâmetros de hemoglobina glicada e glicemia 
capilares. A hemoglobina glicada deve estar abaixo de 7,0 para pacientes que tem DM. 
 
Hipoglicemia: Sintomas – adrenérgicos : parecido com o susto, tremores, sensação de desmaio, fraqueza, palidez, 
suor frio, fome intensa, palpitação e ansiedade; Neuroglicopênicos – visão turva, sonolência, cefaleia, confusão mental, 
incoordenação motora, perda da concentração, disfunção sensorial, confusão e coma. 
Coma Hipoglicêmico: Início súbito, sudorese profunda, palidez, pele fria e úmida, pressão baixa, apatia e visão dupla. 
Colocar entre as bochechas e os dentes e glicose ou açúcar puro (2 a 4 colheres de sopa). Procurar assistência para 
injeção de glicose de 25-50%. 
Hiperglicemia: Aumento da glicose no sangue. Glicosúria- glicose na urina quando a urina estiver acima de 160-
180mg/dL; 
Complicações Crônicas da DM: Doença arterial coronariana; vascular periférica; cérebro vascular. Retinoplatia 
diabética. Nefropatia diabética, neuropatia. 
Tratamento da DM: Apoio psicológico, orientação nutricional, atividade física, controle da glicose, lipídeos 
séricos e pressão arterial, medicações. 
Objetivos da Terapia Nutricional: Educação alimentar, manter a glicemia o mais próximo do normal, atingir níveis 
adequados de lipídeos séricos, adequação de níveis pressóricos, ofertar aporte energético adequado, prevenir e tratar 
complicações agudas ou crônicas, melhorar a saúde do paciente por meio da alimentação, respeitando os gostos e 
preferências. 
Avaliação Nutricional: Dados antropométricos, consumo alimentar. 
Prevenção do DM: Balanço energético e controle do peso, sendo a perda de peso a forma mais prática para reduzir o 
risco. Obesos com DM2 e com perda de 5% de peso melhora o controle glicêmico, de lipídeos e pressão arterial, sendo 
perda de peso sustentada maior ou igual a 7%. Redução sustentada de 5% a 7% melhora o controle glicêmico, resistência 
à insulina, e ameniza necessidade de medicamentos hipoglicemicos. Déficit energético de 500 a 750Kcal por dia, ou 
dietas de 1200 a 1500Kcal para mulheres ou de 1500 a 1800Kcal para homens. 
- NÃO OFERECER UMA QUANTIDADE CALÓRICA INFERIOR À TAXA DE METABOLISMO BASAL. 
Escolhas ideais: Grãos integrais, vegetais, frutas, produtos lácteos desnatados, alimentos ricos em fibras e menor carga 
glicêmica. 
Evitar: bebidas açucaradas para controlar o peso e reduzir o risco de DCV e esteatose hepática e minimizar o consumo 
de alimentos com açúcar adicionado. 
CHO: Não pode ser menos que 130g por dia; Alimentos com carga glicêmica e índice glicêmico menor, para não se ter 
problemas e nem diminuição de energia para esse paciente. 
Monitoramento da Glicemia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares: Doença coronariana, cerebrovascular, arterial periférica, 
cardiopatia congênita, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. 
Doenças Cardiovasculares: Principal causa de morte no BR. Fatores de risco: HAS, dislipidemia, obesidade e outros; 
O menor risco de escolaridade e renda é associado com maiores riscos de obesidade, o que causa maiores casos de 
doenças cardiovasculares. 
Doença Vascular Cerebral/Encefálico: Isquêmico – coagulo bloqueia o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro; 
Hemorrágico – sangramento ocorre dentro ou ao redor do cérebro. 
Sintomas de algumas doenças cardiovasculares: Dor ou desconforto no centro do peito; dor ou desconforto nos 
braços, ombros esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas; dormência na face, braços ou pernas. 
Aterosclerose: doença crônica inflamatória de origem multifatorial, causada por acúmulo de gorduras e inflamação de 
vasos, com formação de placas calcificadas. Inicia-se na infância e leva anos para aparecer; é multifatorial. Pode levar 
a infarto do miocárdio e angina instável; 
Dislipidemia: São fatores de risco de CV. Tratamento com perda de peso, terapia nutricional, prática de atividade física. 
Hipertensão Arterial Sistêmica: Doença crônica mais prevalente, é assintomática, sendo multifatorial (influencias 
genéticas e ambientais – obesidade, aspectos psicossociais e outros). Terapia nutricional com redução do consumo de 
sódio, consumo adequado de frutas secas, hortaliças e produtos lácteos de baixo teor de gordura, manutenção do peso 
corpóreo e da medida da cintura dentro da normalidade; 
Aspectos Práticos da Intervenção Nutricional: Exclusão de TRANS, adequação do consumo de saturados, maior 
consumo de gorduras insaturadas, maior incentivo de consumo de frutas, hortaliças e grãos integrais. Óleos vegetais 
não podem ser substituídos por óleos tropicais como palma e coco. 
Carnes: Cortes magros devem ser preferidos. 
Produtos lácteos: Atentar-se ao consumo de alimentos com gordura saturados, como produtos com leite integral, devem 
dar atenção para leites desnatados. Priorizar queijo branco e leite semi e desnatado. 
Ovo: Os ovos não causam doenças cardiovasculares. São uma ótima fonte de proteínas de fonte animal, além de terem 
boas gorduras. Mas, deve se atentar ao consumo pacientes com DM2 e pacientes hiper-responsivos. 
Chocolate: Possui ácidos graxos saturados, além de açúcar e calorias, o que incide em maiores casos de doenças 
cardiovasculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade e Cirurgia Bariátrica: Obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, 
causando prejuízos para saúde do ser humano. Tem aumento de peso, porém nem todo excesso de peso estará 
associado à obesidade. A base da doença é processo indesejável do balanço energético positivo, resultando em ganho 
de peso. Obesidade é um dos fatores para doenças crônicas, também é uma doença crônica. 
Fisiopatologia da Obesidade: Doença de desequilíbrio energético resultando em excesso de calorias ingeridas acima 
do consumo corporal; mecanismos humorais e neurais que controlam apetite e saciedade (leptina, adionopectina, grelina, 
pep YY, insulina); núcleo arqueado do hipotálamo, integrando sinais; sistema eferente: transporta sinais. 
Causas da Obesidade: Medicações, estilo de vida, alimentação, genética, idade, condições sócio-econômicas, atividade 
física, cultura, metabolismo e sexo. 
Complicações médicas da obesidade: AVC, doenças pulmonares, apneia do sono, síndromes e outras; 
Etiologia da Obesidade: Latrogênicas – cirurgiado hipotálamo, uso de drogas que aumentam o peso; Dietéticas – 
práticas alimentares desde a infância, aumento de peso, frequência alimentar, consumo excessivo de gorduras e outros; 
Neuroendócrinas – alteração do hipotálamo, de humor, deficiência de AGH; Fatores sociais e de estilo de vida – 
poder de compra, etnia, fatores psicológicos, síndrome do comer noturno; Estilo de vida sedentário; Baixo peso ao 
nascer. 
Diagnóstico da Obesidade: É por meio do IMC acima de 30kg/m2. Lembrando que para fazer bariátrica o paciente 
precisa: 1° obesos de segundo grau, precisam ter alguma doença crônica e IMC de 35 a 39,9; 2° obesos de terceiro grau 
sem doenças crônicas e com IMC acima de 40. 
Métodos de aferição dos pacientes obesos: FICAR ATENTO AO USO DE DOBRAS CUTÂNEAS, 
CIRCUNFERÊNCIAS E BIOIMPIDÊNCIA, QUE PODEM SER VERGONHOSOS AOS PACIENTES, ENTÃO NÃO SÃO 
RECOMENDADOS. A BIOIMPIDÊNCIA NÃO É INDICADA POR APRESENTAR ERROS. 
Tratamento da Obesidade: Mudança no estilo de vida (alimentação saudável + exercícios físicos), medicamentos e 
cirurgia bariátrica. 
Tratamento da Obesidade: Habilidade de atingir e manter uma perda de peso clinicamente útil, resultando em efeitos 
benéficos sobre doenças associadas ao paciente, como DM2, HAS e dislipidemia. Sucesso de longo prazo que depende 
da constante vigilância do quadro de saúde do paciente e dos cuidados, além da pratica de atividades físicas e dieta 
equilibrada de nutrientes. Por ser uma doença crônica que tende recorrer depois da perda de peso, por isso é importante 
o cuidado da equipe multiprofissional com a equipe de saúde. Pacientes com doença cardiovascular se beneficiam com 
a perda de peso SUSTENTADA de pelo menos 3-5% do peso inicial e perdas ponderais maiores que 5%. 
Consulta Nutricional: Leitura do prontuário. Apresentação do profissional; conhecer o motivo da consulta; conhecer a 
história social; conhecer a história clínica individual, familiar e exames; anamnese alimentar. Avaliação antropopmetrica; 
diagnóstico nutricional; plano alimentar individualizado; acompanhamento. 
Circunferência do pescoço: associada com riscos cardiovasculares e síndrome metabólica. 
Acantose nigricans: Áreas mais afetadas – região posterior do pescoço e axilas, face lateral do pescoço, superfícies 
flexoras dos membros região periumbilical inframamária, mucosa oral, planta dos pés e palma das mãos. Manchas 
escuras nessas áreas. 
Gordura abdominal visceral – androide – estilo de maçã; 
Gordura na região glúteo-femural – ginoide – estilo de perâ 
Perda de peso no tratamento: de 5 – 10% irá auxiliar na redução de doenças crônicas como DM e DCV. Metais 
ponderais: primeiro mês pelo menos 0,5kg; 5% nos 6 primeiros meses; com medicação 10 – 15% de perda muito boa; 
maior ou igual a 15% é excelente. 
Estratégia para manejo da obesidade: Restrição calórica (de 500 a 1000Kcal do consumo alimentar; fórmula de bolso 
20-5kcal, utilizando o VENTA também); alimentação saudável; atividade física regular; motivação (TCC, entrevista 
motivacional); 
RESTRIÇÃO: de 478Kcal promove perda ponderal de 0,5kcal por semana; De 24Kcal por dia para cada 1Kg da meta 
ponderal; 50% da meta será obtida em 1 ano; 95% da meta será obtida em 3 anos. 
Cirurgia Bariátrica: Restritivos – procedimentos que diminuem quantidade de alimentos que o estômago é capaz de 
receber, induzindo sensação de saciedade precoce. Podem diminuir também a fome do paciente, como exemplo a 
cirurgia sleeve. Disabsortivas – alteram um pouco o tamanho do estômago para receber alimentos, alteram absorção 
de nutrientes, são exemplos o by-pass intestinal e cirurgias de desvio intestinal. 
Fatores de risco cardiovasculares pós-bariátrica: 73-77% DM; 65-70% hiperlipidemia; 62-63% HAS. 
Cirurgia metabólica bariátrica: Usada para quando o paciente tem algum problema de uso da insulina ou outros, com 
essa cirurgia o paciente consegue melhorar o seu quadro, em determinados casos, quase chegando a cura da doença, 
usando apenas medicamentos. 
Contra-indicações da bariátrica: Pacientes que tem problemas psiquiátricos ou psicológicos, sem apoio familiar, com 
uso de drogas ilícitas e álcool, doenças genéticas; 
Dieta pré-operatória bariátrica: Deve ter perda de 5-10% do peso corporal. O objetivo é diminuir o tamanho do volume 
total do fígado; diminuir gordura abdominal; gera maior segurança no procedimento; menor tempo de 
internação; 
Pós-operatório: Terá uma evolução de dietas, com repouso do TGI, transição alimentar e adaptação para 
satisfação; Manejar sintomas, como síndrome de Dumping, náuseas e vômitos; suplementação proteica, 
vitamínica e mineral; Dieta líquida com duração de 14 dias, repouso do TGI, hidratação, pequenos volumes; 
Dieta pastosa, dura 14 dias, alimentos de fácil digestão, cuidar adaptação da dieta e introdução de novos 
alimentos, suplementação; Dieta branda de 15 a 30 dias, fácil digestão e absorção, prioridade de proteínas, 
evitando fibras, vegetais crus e alimentos integrais; Dieta hipocalórica normal, depois de 2 meses, inclui 
fibras, maior consumo alimentar, prioridade de proteínas; Suplementação proteica é iniciada após a alta 
hospitalar, fazendo uso de preparações com proteínas também, de 60 a 120g por dia. 
Prato do bariátrico: 50% de proteína (animal ou vegetal), 30% de vegetais e 20% de CHO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neoplasias: 
Câncer é sinônimo de neoplasia maligna. É uma proliferação anormal, descontrolada e autônoma, podendo 
ter perda ou redução de diferenciação, em consequência de alterações em genes e proteínas que regulam 
a multiplicação e diferenciação das células. 
Oncologia/Canceriologia: Ramo da patologia que estuda as neoplasias; 
Todas neoplasias dentro de um tumor individual surgem de uma única célula que teve alterações genéticas, 
portanto tumores são clonais. 
- Se o paciente não estiver bem alimentado, esses tumores irão tirar energia do paciente, ou seja, 
irão retirar os micro e macronutrientes dos músculos e demais tecidos corporais, fazendo uma 
analogia, se você não alimentar corretamente essa doença, ela irá se alimentar de você, por isso o 
paciente começa a perder massa magra e ficar bem definhado. 
Crescimento não controlado: terá massa anormal de tecido, com crescimento autônomo. 
Forma controlada: terá crescimento celular e denominados tumores. 
Agentes carcinogênicos: Carcinogênese química (exposição e alteração do DNA); Carcinogênese pela 
radiação (todos os raios são); Carcinogênese microbiana (HPV, EBV e outros); 
Oncogênese: processo de formação do câncer, também chamado de carcinogênese. Em geral leva-se 
anos. Efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são responsáveis pelo 
início, promoção, progressão e inibição do tumor. Composto de três estágios: iniciação, promoção e 
progressão. 
Neoplasia Benigna: É quando ela se forma em uma massa com tamanho delimitado, não se expande e 
nem toma conta de outros tecidos. Com cirurgia pode ser retirada e não tem problemas tão graves para 
saúde corporal. Tem superfície da pele intacta, crescimento expansivo, fica em formato de cápsula. 
Neoplasia Maligna: É quando o câncer não tem um formato correto, ela cresce para os demais tecidos, 
fazendo invasão dos tecidos. Pode ter necrose, hemorragia, invasão vascular e outros. 
Características que diferem benignas de malignas: Diferenciação e anaplasia, velocidade de 
crescimento, invasão local e metástase. 
Anaplasia: Células têm perda de suas características de especialização, tendo um papel como as células 
embrionárias (ocorre por proliferação não seguida de maturação). Ou seja, terá a perda da diferenciação 
normal de células, o que causa esse erro. 
Taxa de crescimento: Tumores benignos tendem a crescer de forma mais lenta, mas na maioria dos 
canceres crescem aceleradamente, disseminando-se para demais sítios e locais. 
Invasão Local e Metástase: A neoplasia benigna não invade outros tecidos, além de não teressa 
capacidade. No câncer invasivo, ocorre invasão de outros tecidos, por meio da invasão sanguínea, em que 
correm pelo corpo todo por meio do sangue. Por essa capacidade de se disseminar para demais tecidos, 
terá maior dificuldade de erradicar a doença. 
Neoplasia -> NOVO CRESCIMENTO -> Tumor 
Neoplasias têm certo grau de autonomia e podem aumentar seu tamanho independente do ambiente. 
Algumas neoplasias precisam de suporte endócrino, e essas dependências podem ser exploradas 
terapeuticamente. Todas neoplasias dependem do hospedeiro para sua nutrição e suprimento sanguíneo. 
Estadiamento: Avalia o grau de disseminação da doença. O estágio do tumor reflete sua taxa de 
crescimento e extensão da doença, além do tipo de tumor. Se faz uso do sistema TNM como ferramenta 
para os médicos estadiarem diferente tipos. 
TNM – T(extensão do tumor primário), N(ausência ou presença e a extensão da disseminação em 
linfonodos regionais) M (ausência ou presença de metástase à distância): Visa – ajudar no 
planejamento do tratamento, dar alguma indicação no prognóstico, ajudar na avaliação dos resultados do 
tratamento, facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento. 
Categoria T: Quanto maior o número que acompanha T, maior o tumor e sua disseminação; 
Categoria N: Quanto maior o número que acompanha N, maior foi a expansão para demais tecidos e 
linfonodos desse câncer; 
Categoria M: M0 – Nenhuma disseminação foi achada; M1 – Câncer se espalhou para diferentes órgãos e 
tecidos (metástase). 
Causas do Câncer: Em 30% dos casos essa doença é causada por hábitos ruins na alimentação do 
paciente, com consumo excessivo de ultraprocessados, alimentos com aditivos químicos e conservantes. 
Evitar a obesidade, pois gera um quadro de inflamação e o processo inflamatório a longo prazo pode incidir 
em problemas na diferenciação de saúde das células. 
Ingestão proteica prejudicada causa: Aceleração do catabolismo proteico muscular; diminuição da força 
física e mental. 
Resposta ao tratamento reduzida: Contribuindo na redução da qualidade de vida do paciente; diminuindo 
a resposta de tratamento do paciente; pode ter anorexia e perda de peso. 
Avaliação nutricional do paciente oncológico: Perda de peso e orientar uma forma dietética melhor, com 
base nas necessidades do paciente. Fazer uso dos métodos de avaliação. 
Sintomatologia associada ou não ao tratamento: Xerostomia; alteração de olfato/odinofagia e 
paladar/inapetência; disfagia; disgeusia; náuseas e vômitos; mucosite ou aftas; diarreia, obstrução e má 
absorção; 
Quimioterapia: Tratamento sistêmico, com combinação de fármacos. São misturados no sangue e são 
levados por todo o corpo, isso acaba destruindo as células de câncer, porém destrói células saudáveis 
também. Alguns efeitos colaterais são: anorexia, náuseas e vômitos, diarreia e outros. Recomendação 
nutricional: obesos de 20 – 25Kcal/Kg/dia; manutenção de peso de 25 a 30Kcal/Kg/dia; Ganho de 
peso de 30 a 35Kcal/Kg/dia. Proteína para pacientes sem complicação 1 a 1,2g; com estresse 
moderado 1,2 a 1,5g e com estresse grave 1,5 a 2g. A recomendação hídrica é de 30 a 35ml/Kg. 
- Câncer é um grande problema de saúde pública; tem elevadas taxas de incidência; na maioria dos casos 
com alteração nutricional e desnutrição; 
Dieta pode ser uma causa ou uma prevenção do câncer, a depender da alimentação do paciente. 
Aminas heterolíticas: Produzidas em carne que tem um preparo em altas temperaturas e hidrocarbonetos 
aromáticos cíclicos com presença de fumaça, como exemplo o churrasco. 
Nitrato de sódio: Produzem compostos como o N-nitroso que causa a doença. 
Ácido fólico: A ausência deste pode causar câncer. 
Obesidade: Aumenta o risco de câncer de colon, mama, endométrio, rim, pâncreas e fígado. 
Álcool em excesso: Promove o aparecimento do câncer. 
Aspectos da dieta que são preventivos para a doença: remoção de radicais livres diretamente, 
regulação de genes que codificam enzimas metabolizadoras de drogas, mecanismos adicionais. 
Tratamento: Individual, importante avaliar necessidades do paciente. Pode ter cura paliativa ou curativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome Metabólica: Alterações hormonais e metabólicas que podem causar doenças cardiovasculares 
nos pacientes. Algumas patologias que podem serem encontradas em pacientes com a síndrome: 
intolerância à glicose, resistência à insulina e a diabetes; HAS; dislipidemia; obesidade troncular ou 
abdominal. A obesidade central já é um possível risco de síndrome. Geralmente, pacientes com síndrome 
possuem DM. 
Importância do Diagnóstico da Síndrome Metabólica: Reduzir o risco de desenvolver DM2, doenças 
cardiovasculares aterosclerótica e morte cardiovascular. 
Conceito e Etiologia: É uma síndrome silenciosa, com necessidade de exames conclusivos pra saber o 
diagnóstico. É caracterizado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares usualmente relacionados 
à deposição central de gordura e à resistência à insulina. O diagnóstico é feito pelo médico. 
 
Diagnóstico Clínico e Avaliação Laboratorial: Exame clínico (idade, tabagismo. Atividade física e outros); 
exame físico (medida da circunferência abdominal, níveis de pressão arterial, peso, estatura e IMC, exame 
da pele presença de acantose nigricans (escurecimento da pele em algumas áreas que podem significar 
resistência à insula) e exame cardiovascular; Exames laboratoriais (dosagem de HDL e TG, adicionais – só 
se necessário); 
A presença de DM não exclui o diagnóstico de SM; 
Prevenção Primária: É importante tratar todas patologias que o paciente tem antes de dar início aos 
cuidados da SM, evitando problemas maiores. Os principais fatores que podem causar o surgimento ou 
agravo da SM: predisposição genética, alimentação inadequada e inatividade física (podemos indicar 
algumas atividades físicas simples, como caminhadas ou corridas, desde que o paciente esteja pleno de 
suas atividades e bem); 
Prevenção eficaz: ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL – DIETA ADEQUADA – PRÁTICA DE ATIVIDADES 
FÍSICAS. 
Terapia Nutricional: A conduta nutricional é individualizada a cada paciente. Deve ter uma dieta 
balanceada, direcionada para perda de peso e gordura visceral, com objetivo de melhorar os níveis 
pressóricos, com correção das dislipidemias e da hiperglicemia e redução das doenças cardiovasculares. 
Dietas ricas em fibras, pobre em gorduras saturadas e colesterol, com redução de açúcares simples. 
Pacientes obesos terão dieta hipocalórica, com redução de 500 – 1000Kcal, com objetivo de ter perca de 
peso de 0,5 – 1,0Kg semana. Redução de gorduras saturadas e trans, preferir insaturadas; Aumentar 
ingestão de frutas, vegetais e hortaliças; redução de açúcar livre; redução de sal sobre todas formas. 
Recomendações: Indica redução de 5 – 10% de peso; recomendar até 7% de LDL se for menor que 
100mg; Excessos proteicos não são recomendados. Lembrando que se o paciente tiver algum problema 
de perda de massa magra, a ingestão proteica será um pouco maior, mas na maioria, melhor evitar excesso 
de proteínas. 
Dieta DASH: Evita ultraprocessados, dieta com baixo teor de sódio-sal, consumo de proteínas, alimentos 
integrais e evita a ingestão de gorduras em geral. Auxilia na melhora da pressão. 
Dieta do Mediterrâneo: Evita ultraprocessados, indica consumo de peixes, azeite e gorduras boas, 
alimentos integrais. Reduz problemas cardiovasculares. 
Restrição proteica: Estudos se mostraram que a redução auxilia no controle de DM, redução de 
obesidade; diminui os níveis de colesterol, controle da PA, além de auxilio na perda de gordura. 
CHO e Fibras: Dieta DASH + melhora do estilo de vida = aumentando a sensibilidade à insulina. Hortaliças, 
grãos integrais e frutas. Mínimo consumo de sacarose. Atenção para índice glicêmico e carga glicêmica dos 
alimentos (união de alguns para melhorar a qualidade de vida); De 20-30g de fibras. 
Gorduras: Consumir menos, 15% pode auxiliar na redução de colesterol, aumentando níveisde glicose, 
insulina e TG. Priorizar ácidos graxos mono e poli-insaturados. Ácidos graxos ômega 3 – 2 ou 3 porções de 
peixe por semana devem ser recomendadas. Evitar TRANS. 
PTN: 0,8g a 1g ou 15% do VCT. 
Recomendações das refeições: 5 refeições por dia – 3 principais e 2 lanches; grelhados, assados, cozidos 
no vapor ou crus; alimentos diet e light quando necessário e cuidar o paciente; respeitar preferências e 
poder aquisitivo; controlar ingestão de bebida alcoólica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disfagia: É um distúrbio na deglutição. 
Deglutição: Condução do alimento de forma correta. Eficiente (ganhos nutricionais); Segura (proteção das 
vias aéreas). Função principal é hidratar e nutrir. 
Disfagia Classificação: Oral – problemas na mastigação, mobilidade da língua, no controle oral do bolo 
alimentar. Alguns pacientes precisam ter um comando auditivo pra começar o processo de mastigar e 
engolir; Faríngea – dificuldade na propulsão alimentar, em relação as proteções das vias aéreas; Esofágica 
– com relação ao peristaltismo esofágico ou a obstrução mecânica do órgão. 
Grau: Leve – pequena estase em recessos faríngeos, sem penetração laríngea e ausência de 
broncopneumonia e perda de peso; Moderada – Sinais de penetração ou pequena aspiração, déficit 
nutricional e outros; Grave – com aspirações volumosas e desnutrição. 
Origem: Mecânica – Decorrente de alterações anatômicas, como exemplo a traqueostomia. Funcional – 
origem neurogênica, como exemplo AVC (alguns pacientes podem melhorar da disfagia depois de um AVC, 
depois de um processo de melhora). 
Sinais e sintomas: Tosse e engasgos durante e depois de refeições; sensação de alimento preso na 
garganta ou no esôfago; aumento do tempo das refeições; manobras para melhorar deglutição (engolir 
varias vezes); menores porções consumidas; alteração diferente das consistências de alimentos; não 
consumir alimentos por dificuldade; perda de peso sem razão; perda de interesse por se alimentar; alteração 
na voz após deglutir; resíduos alimentares na boca após engolir; internações frequente por pneumonia ou 
infecções respiratórias. 
Comprometimentos Clínicos: Desidratação – desnutrição – pneumonia – piora do quadro de vida – piora 
do estado geral. Alguns apresentam disfagia sarcopênica, ou seja, perda de massa magra na área da 
cavidade oral, com dificuldade pra mastigar e deglutir. 
- Pacientes com disfagia, é importante fazer uma passagem por fonoaudiólogo para ver como deve 
ser a consistência da dieta destes pacientes, além disto, na hora de voltar a alimentação normal, 
fono e nutri devem tomar a decisão juntos. 
Terapia Nutricional na Disfagia: A terapia visa que o paciente forme o bolo na cavidade oral e consiga 
continuar o processo de deglutição alimentar. Adequar consistência e se precisar usar suplementos. 
Objetivos da TN: Recuperar ou manter o estado nutricional do paciente; melhorar a hidratação; permitir 
alimentação segura; prevenir quadros de aspiração. 
Consistências e Texturas: Consistência adequada (promove maior segurança e eficiência da deglutição 
favorecendo ganho de peso); Velocidade de condução do alimento (quanto maior a velocidade que o 
alimento flui, mais rápido vai exigir resposta do paciente e maior o risco de penetração ou aspiração na via 
aérea); Preparo e tempo de condução oral (mais espesso/consistente/sólido, mais exige esforço); Líquido 
(maior risco para aspiração, deve ser espessado). 
Líquido – Ralo ou espessado; Pastoso – alimentos amassados, mais homogêneos ou mais líquido 
(polenta, sopa de legumes batidos, caldo de feijão cremoso, purês, arroz, carne liquidificados); Sólido 
macio – macios, bem cozidos, com grumos e grãos (arroz e feijão bem cozidos, carnes macias, mamão, 
banana, legumes, macarrão); Sólido – Alimentos duros e secos, sem restrição de consistências, pão 
francês, bolacha água e sal, carnes em pedaços e bifes, frutas mais duras como maça; Gelatina e Sorvete: 
Podem ser usados no paciente com disfagia, sem restrições, mas com cuidados. 
 
 
Orientações Nutricionais: Montar pratos coloridos e atrativos; aumentar fracionamento das refeições (6 
vezes ao dia); ofertar alimentos em pedaços, amassados, liquidificados; espessar líquidos conforme 
necessidade; ofertar purês de frutas; evitar ofertar sólidos junto de líquido; evitar alimentos secos e duros; 
oferecer bebidas frias/quentes e com sabor para aumentar estímulo e aceitação; aumentar densidade 
calórica de porções sem modificar volume através de suplementos hipercalóricos em pó, leite em pó; adição 
de azeite de oliva, creme de leite, manteiga e outros que aumentem a densidade calórica; modificar o sabor 
de suplementos com café, cacau, nescau e nesquik. 
Orientações Gerais: Ofertar alimentos apenas quando o paciente estiver bem posicionado; desligar 
eletrônicos que tirem atenção; ofertar lentamente os alimentos (cuidado no lentamente); esperar engolir 
para dar a próxima porção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: É uma limitação do fluxo de ar sendo provocada por inflamação 
dos brônquios ou estreitamento da parede. Geralmente essa resposta inflamatória é da fumaça do cigarro. 
- Enfisema pulmonar é a ruptura dos brônquios. 
 DPOC – Enfisema pulmonar associado à bronquite crônica. 
- A diretriz mais recente e atualmente mais usada é a Gold 2015. 
Fatores de Risco para a DPOC: Tabagismo, poeira ocupacional, irritantes químicos, fumaça da lenha, 
infecções respiratórias graves na infância. 
Sintomas Crônicos Respiratórios: Tosse, secreção com muco, dispneia do sono e sibilos. O muco mais 
escuro representa inflamação com bactérias. 
Tratamento da patologia: Cessar tabagismo; reabilitação pulmonar (com auxílio de um profissional 
fisioterapeuta para tal conduta, melhorando a musculatura do pulmão e diafragma); correção da falta de 
oxigênio para os tecidos (hipoxia); controlar a inflamação; terapia medicamentosa (broncodilatadores que 
é a bombinha de ar e outros); manutenção e recuperação do estado nutricional. 
Nutrição na DPOC: Prevalente desnutrição em alguns casos, sendo variado. Pode ter pacientes com 
redução de peso, devido à baixa ingestão de alimentos, ou podem ter ansiedade e outros transtornos e 
querem comer demais; doenças pulmonares podem afetar a função muscular esquelética; redução de 90% 
do peso ideal e IMC é um prognostico negativo e não depende da gravidade da doença, o que pode causar 
maior risco de morbimortalidade. Principal fator frequente em pacientes com DPOC é a ingestão 
inadequada de alimentos e um gasto energético aumentado (pacientes com problemas pulmonares 
tem uma queima calórica bem acentuada, o que favorece o quadro de desnutrição). 
- Uso de corticoides pode aumentar o risco de obesidade nesses pacientes e menor apetite; 
- A obesidade irá prejudicar a função pulmonar. 
Desnutrição em DPOC: Pacientes com essa doença tendem a ter perda de massa magra, tendo ganho 
de gordura e favorecer o quadro de obesidade sarcopênica, porém, pode ter perca de massa magra e 
gorda, o que favorece a quadros de anorexia. A desnutrição é associada com maiores riscos de 
morbimortalidade; Terá menor ingestão calórica por alteração da regulação do apetite, desconforto causado 
pela dispneia. Os idosos tendem a ter menos gasto calórico, pois apresentam um trabalho respiratório 
aumentando. Idade avançada, inatividade física e outros fatores podem favorecer a retenção de CO2 
durante a desnutrição. 
- Terá perda de peso por balanço energético negativo, com maior catabolismo da musculatura e com 
hipermetabolismo. Esse quadro pode acabar gerando uma falta de micronutrientes importantes para a força, 
contração e excitação dos músculos. 
Má Nutrição e Musculatura Respiratória: Perda de massa muscular pela diminuição da ingestão e 
aumento da energia gasta pelo corpo. Esse quadro pode levar a caquexia.A falta de magnésio irá 
diminuir a força; fósforo irá diminuir a contratilidade; em falta de potássio pode ter fraqueza e falta 
de cálcio gera menor excitação e contração muscular. 
Mecanismos da Má Nutrição: Hipóxia tecidual (diminuindo a possibilidade de síntese muscular por falta d 
oxigênio nos tecidos); aumento da taxa metabólica basal e aumento do trabalho respiratório; processos 
inflamatórios crônicos; alguns medicamentos; aerofagia (é o engolir ar durante a alimentação ou na hora 
de respirar). 
Avaliação do Estado Nutricional na DPOC: IMC é usado, necessário verificar a Massa Corporal Magra 
por bioimpedância, DEXA e outros. Terapia nutricional é considerada para esse paciente quando o IMC por 
abaixo de 18,5Kg/m2 ou perda de peso significativa maior de 10% em 6 meses ou maior que 5% em um 
mês. 
Terapia Nutricional Na DPOC: Fazer inquéritos alimentares, anamnese completa e recordatório. Verificar 
horários que o paciente tem mais desconfortos na alimentação e alimentos que lhe darão mais saciedade, 
sempre usando esses como refeições principais. 
Objetivo da TN: Atingir necessidades nutricionais; manter estabilidade do peso corporal; prevenir a perda 
ponderal e de massa magra; induzir o anabolismo muscular (prevenindo do catabolismo); corrigir a má 
nutrição se tiver. Reabilitação pulmonar deve ser acompanhada e sempre encaminhado ao profissional 
responsável por essa melhora. 
- Nutrição inadequada é um fator de risco reversível com a melhora da alimentação e do quadro nutricional. 
- A nutrição tem a função de manter a musculatura respiratória funcionante. 
- Proteínas é o ponto principal da conduta. 
- A distribuição dos macronutrientes segue o padrão de uma população saudável, mas recomenda-
se a oferta energética e proteica suficiente para melhora ou manter o estado nutricional adequado. 
- EVITAR O OVERFEEDING – que pode ocasionar no aumento da produção de CO2 o que irá causar 
dificuldades na eliminação pelo corpo e maior cansaço e fadiga. 
B12: A suplementação máxima prescrita pelo nutricionista é de 4 mil Ui, se for necessário mais, é importante 
passar com o médico que pode prescrever até 50 mil Ui. 
- Pacientes com DPOC tem mais dificuldades com dietas hipercalóricas, logo, não pode ser tão cheia de 
alimentos. 
Micronutrientes: 100% da RDA. A falta de vitamina D pode representar a piora da doença; deve ter 
correção da Hipervitaminose D; em casos de deficiência severa se recomenda suplementar; Necessário ter 
fósforo, magnésico, potássio e cálcio. 
Hidratação: As necessidades hídricas devem ser calculadas de forma individual, respeitado eles. 
Necessário hidratar eles bem, pois produzem muito muco e tem perda de água por meio deste. Casos de 
exacerbações o balanço hídrico deve ser monitorado. 
Terapia Nutricional: Não pode ter restrição alimentar para esses pacientes, pois pode agravar a saúde 
deles, além de evitar a monotonia alimentar. A restrição poderia levar a um quadro de maiores perdas 
calóricas. Dieta oral com fracionamento aumentando (chegando a ser de 8 a 10 refeições – pequenas 
porções); diminuir volume com alimentos leves e de fácil mastigação, se necessário alterar consistência 
para branda ou pastosa; verificar o tempo de mastigação com alimento, que pode gerar maior gasto 
energético; Algumas vezes será necessário suplementação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sarcopenia: Doença muscular caracterizada com alterações musculares, onde se tem perda de músculos 
e fraqueza. Possui o CID-10-MC usado pra cobrar ou atestar o atendimento de alguns países. Brasil utiliza 
o CID-10 M62,5 que representa perda e atrofia muscular não classificada em outras partes. Paciente tem 
baixa força muscular, baixa quantidade ou qualidade muscular e baixo desempenho físico. 
Sintomas: Perda de massa muscular e força. Possibilidade de maiores riscos para fraturas e 
hospitalizações. Os sintomas são relacionados ao desempenho do sistema musculoesquelético. O tempo 
de velocidade para o idoso fazer suas atividades devem ser verificadas também, pois isso pode representar 
um indício do início da sarcopenia. 
Origem primária da sarcopenia: Associada ao processo de envelhecimento. – Fibras do Tipo I ajudam 
em exercícios aeróbicos e são mais resistentes à atrofia muscular; já as fibras do Tipo 2 acabam tendo 
declínio após os anos passarem. 
Origem secundária da sarcopenia: Relacionado a outras doenças que podem desencadear a patologia. 
Geralmente com relação a doenças que exigem certo tempo de repouso e dieta por via TNE. Alguns casos 
são por inatividade física, resistência à insulina e inflamações. A má ingestão proteica na dieta pode 
favorecer a perda de até 10% de massa magra e perca de água do músculo e da reserva deste. 
- Idosos podem ter perda de massa magra por aumento do catabolismo, com elevação da citocinas pró-
inflamatórias. 
Diagnóstico: O paciente com desnutrição ou quadro de suspeitas de sarcopenia deve ser questionado 
sobre. Utiliza-se o questionário SARC-F ou SARC-Calf. Utiliza-se também: medidas de força com o 
dinamômetro; teste de levantar da cadeira; pregas cutâneas; 
Conduta Nutricional: Ingestão de 0,8g de proteína para cada adulto por peso corporal. O idoso que faz 
atividade física de 1,5g de proteína, mesmo para casos de baixa intensidade de atividade física. Os mais 
velhos precisam. Estudos recentes mostram que adultos devem consumir de 1,3 a 1,5g de proteínas para 
não ter perda de massa magra. Importante sintetizar pelo menos 20g de proteína em cada refeição. 
Leucina: Aminoácido que serve como gatilho para iniciar a cascata anabólica molecular intracelular, 
aumentando taxas de síntese proteica de massa muscular. 
TN: Alimentação saudável, normocalórica, normolipídica, normoglícidica, hiperproteica. Necessário 
ingestão de agua correta, sono adequado, pratica de atividade física de resistência. 
Obesidade Sarcopênica: Perda de massa magra, ganho de gordura. Pode ter DM2 e disfagia causada 
por sarcopenia. Com a DM2 terá menor sensibilidade à insulina, o que incide em um quadro mais grave da 
doença. 
Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica: Acúmulo anormal de gordura no fígado. Terá resistência à 
insulina e inflamação crônica. É uma doença de grande probabilidade em pacientes com sarcopenia. 
Disfagia Sarcopênica: Declínio da massa e força muscular relacionada à deglutição. Tem menor força da 
língua, redução da amplitude do movimento da língua, enfraquecimento da contração dos músculos 
faríngeos e deterioração dos músculos da deglutição. Necessário em alguns momentos dieta pastosa e 
suplementação para bater macros e micros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças Degenerativas: Uma série de doenças que afetam os neurônios do cérebro humano. Essas 
alterações causam danos progressivos ou a morte instantânea do neurônio. São incuráveis e progressivas. 
Esclerose Múltipla: Sistema nervoso destrói a barreira de mielina (que protege o neurônio); 
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Enfraquece os músculos e afeta funções físicas; 
Doença de Huntington: Células nervosas se rompem ao longo do tempo. 
Demência: Grupo de sintomas caracterizado pela disfunção de pelo menos duas funções cerebrais. A 
demência não exige uma patologia de base para sua existência, podendo ser associada ao avanço da 
idade. O envelhecimento é o principal fator de risco para essas doenças. 
Doença de Alzheimer: É um transtorno progressivo (não é fatal porque não mata), pode ser associada 
com a doença de pneumonia broncoaspirativa (o que incide em casos graves e maiores riscos de morte). 
Deterioração da memória e cognitiva. Na fase avançada da doença pode ter dificuldade para mastigar, pois 
“esquece” como se mastiga de forma certa. 
Fatores de risco modificáveis para Alzheimer: DM, doenças vasculares, obesidade, sedentarismo, fumo, 
depressão, baixo nível educacional, abuso de álcool e outros. DCV – Controlar níveis de pressão, manter 
níveis estáveis de colesterol;DM – Uso de glicose pelo cérebro de pacientes com DA se mostra prejudicada; 
Depressão – Pacientes com essa patologia tem 2x mais chances de ter DA. Altos níveis de cortisol podem 
causar a morte de neurônios; Obesidade – Aumenta o risco de DCV e demência mista ou vascular; Estilo 
de vida – Excesso de álcool, tabagismo, gordura e sedentarismo causam problemas. 
- Desnutrição ou diminuição calórica é um fator de risco para esses pacientes. Pode ser melhorada com a 
ingestão de suplementos fortificados na dieta. 
- NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS DE ALIMENTOS QUE IRÃO PREVENIR A DA; A DIETA DO 
MEDITERRÂNEO É A MAIS RECOMENDADA, POR TER MENOS INDUSTRIALIZADOS. 
Prevenção do Alzheimer: Atividade mental regular; atividade física regular; alimentação saudável; sono 
adequado; evitar beber e fumar. 
Fases da Doença de Alzheimer: Inicial (estágio I ou leve, com surgimento de sintomas, pequenos lapsos 
de memória, quedas, e enganos por parte do paciente); Moderada – (estágio II ou intermediário, perda 
significativa da memória, tendo agitação, insônia, sendo fase longa); Grave – (estágio III ou avançado, tem 
resistência de fazer ações diárias do paciente, com maior dificuldade para falar e comer. 
Tratamento: Sem cura. O tratamento precoce diminui a evolução acelerada. Pode usar medicamentos ou 
não. 
Doença de Parkinson: Causada pela diminuição intensa da produção de dopamina. 
Sintomas e diagnóstico médico: Tremores (nem sempre é sinal desta patologia, o paciente pode só ter 
tremores); acinesia ou bradicinesia (lentidão dos movimentos); rigidez dos músculos e articulações; 
instabilidade postural (dificuldade de se manter com equilíbrio). 
Desenvolvimento dos Sintomas e Prevalência: A partir dos 60 anos de forma progressiva, em ambos 
sexos. Sintomas começam apenas de um lado do corpo, o tremor se apresenta durante o repouso. Depois 
de um tempo os movimentos com o membro afetado são mais difíceis. Sintomas pioram e então o outro 
lado começa a apresentar o igual ao outro lado. 
Tratamento: Sem cura. Usa medicamentos para reduzir sintomas, com cirurgia para eletrodo de 
estimulação cerebral. O tratamento sem medicamentos usa ume estilo de vida mais saudável e evita o 
sedentarismo, com alimentação saudável e tratamento com fisioterapeuta e fonoaudióloga. 
Terapia Nutricional: Podem apresentar disfagia orofaríngea, o que pode causar maiores problemas do 
risco de aspiração. A TN DEVE: Garantir o estado nutricional correto; manter ou melhorar a massa 
muscular; evitar e minimizar perda de peso; garantir hidratação adequada; deglutição correta; 
funcionamento correto do TGI. 
- Esses pacientes desenvolvem disfagia em sua maioria, o que incide em menor qualidade de vida. O 
diagnóstico dessa patologia deve ser pensando quando: tosse ou engasgos, voz úmida, sensação de 
comida presa na garganta. 
Impacto da DP no Estado Nutricional: Pacientes que fazem uso da LEVODEPA (precursor da dopamina), 
devem fazer refeições 30 minutos antes ou 1h depois do uso destes, já que competem com proteínas. 
Desnutrição nestes pacientes: Pode estar ligado a diminuição do contato com demais pessoas (em 
relação a conviver de forma normal), hiporexia (diminuição da sensação de fome), menor habilidade de 
realizar suas refeições. 
Terapia Nutricional no Tratamento e Prevenção das doenças de demência: Padrão alimentar anti-
inflamatória, com dieta DASH ou do mediterrâneo; com presença de ômega – 3. 
Dieta MIND: Mescla da dieta do mediterrâneo, com alimentos frescos e naturais como frutas, legumes, 
cereais, queijos e azeite com a dieta DASH. Usa frutas vermelhas que trazem benefícios para o cérebro. A 
dieta MIND pode ter: vegetais de folha verde; nozes; frutas vermelhas; leguminosas; grãos integrais; 
proteína animal; vinho. 
Estratégias Nutricionais: Prevenção da perda de peso – cuidar a forma que se apresenta refeições; 
aumentar densidade energética com menor volume; uso de leites e iogurtes integrais; preparações com 
farinha; observar se há constipação; Ingestão inadequada de proteína – usar LEVODEPA 30 min ou 1h 
depois das refeições que tem grande teor proteico; ingestão de alimentos de proteína animal; aumentar 
CHO nas refeições perto dos medicamentos; Prevenção e controle da constipação – evitar uso de 
laxantes; ingerir iogurte natural; usar alimentos integrais e fonte de fibras; aumentar consumo de água; 
mastigar bem; Prevenção de deficiência de cálcio – aumentar ingestão de leite e derivados; ficar exposto 
no sol por 15 minutos para ter vitamina D e melhorar a absorção do cálcio; Alivio da xerostomia – aumentar 
consumo de água; mastigação boa; consumir alimentos gelados, frutas e sucos cítricos; diminuir consumo 
de alimentos secos; evitar alimentos salgados ou condimentados; comer mais alimentos úmidos (purês); 
Rigidez da faze, dificuldade para mastigação e deglutição – fazer refeições em locais calmos e 
tranquilos; comer pequenos pedaços; evitar sopas de baixa densidade de nutrientes; Dificuldades 
motoras, alteração postural – usar recursos adaptativos se necessário; Confusão mental – horário 
regular de refeições; avaliar o uso de suplementos; verificar temperatura dos alimentos; oferecer alimentos 
da mesma consistência na mesma refeições; Náuseas e vômitos – aumentar fracionamento; evitar 
alimentos picantes, chá preto, café, evitar medicamentos em jejum; evitar líquidos antes ou logo após 
comer. 
EVITAR RESTRIÇÕES ALIMENTARES.

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