Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nutrição Adulto e Idoso N2: Terapia Nutricional em Diabetes do Tipo 2: É um distúrbio caracterizado por hiperglicemia persistente ou decorrente da deficiência de insulina ou na sua ação, ou em ambos em mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo. Pode ter alteração na metabolização de proteínas e lipídeos o que leva a acidose. É assintomático, com maior prevalência após os 40 anos de idade, com hábitos alimentares ruins e sem prática de atividades físicas. DM2: É o mais comum, associado à obesidade e ao envelhecimento, tem resistência de insulina e deficiência da secreção da insulina. Possui presença de acantose nigricans e hipertrigliceridemia. DM1: Comum em crianças e adolescentes, deficiência grave de insulina pois teve destruição severa das células B do pâncreas, precisando de uso de insulina logo. Fatores para aumento da DM2: Rápida urbanização, transição epidemiológica e nutricional, maior frequência de estilo de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso, crescimento e envelhecimento populacional e maior sobrevida dos indivíduos com diabetes. Critérios de Diagnóstico: Indivíduo assintomático é recomendado usar glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 126mg/dL, glicemia duas horas após uma sobrecarga de 75g de glicose igual ou superior a 200mg/dL ou hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5%. Necessário dois exames para o diagnóstico ser correto. - Repetições de rastreamento da DM a cada 3 anos, no mínimo, intervalos mais curtos se tiver ganho de peso excessivo. Metas do Tratamento: controle glicêmico individualizado, verificar parâmetros de hemoglobina glicada e glicemia capilares. A hemoglobina glicada deve estar abaixo de 7,0 para pacientes que tem DM. Hipoglicemia: Sintomas – adrenérgicos : parecido com o susto, tremores, sensação de desmaio, fraqueza, palidez, suor frio, fome intensa, palpitação e ansiedade; Neuroglicopênicos – visão turva, sonolência, cefaleia, confusão mental, incoordenação motora, perda da concentração, disfunção sensorial, confusão e coma. Coma Hipoglicêmico: Início súbito, sudorese profunda, palidez, pele fria e úmida, pressão baixa, apatia e visão dupla. Colocar entre as bochechas e os dentes e glicose ou açúcar puro (2 a 4 colheres de sopa). Procurar assistência para injeção de glicose de 25-50%. Hiperglicemia: Aumento da glicose no sangue. Glicosúria- glicose na urina quando a urina estiver acima de 160- 180mg/dL; Complicações Crônicas da DM: Doença arterial coronariana; vascular periférica; cérebro vascular. Retinoplatia diabética. Nefropatia diabética, neuropatia. Tratamento da DM: Apoio psicológico, orientação nutricional, atividade física, controle da glicose, lipídeos séricos e pressão arterial, medicações. Objetivos da Terapia Nutricional: Educação alimentar, manter a glicemia o mais próximo do normal, atingir níveis adequados de lipídeos séricos, adequação de níveis pressóricos, ofertar aporte energético adequado, prevenir e tratar complicações agudas ou crônicas, melhorar a saúde do paciente por meio da alimentação, respeitando os gostos e preferências. Avaliação Nutricional: Dados antropométricos, consumo alimentar. Prevenção do DM: Balanço energético e controle do peso, sendo a perda de peso a forma mais prática para reduzir o risco. Obesos com DM2 e com perda de 5% de peso melhora o controle glicêmico, de lipídeos e pressão arterial, sendo perda de peso sustentada maior ou igual a 7%. Redução sustentada de 5% a 7% melhora o controle glicêmico, resistência à insulina, e ameniza necessidade de medicamentos hipoglicemicos. Déficit energético de 500 a 750Kcal por dia, ou dietas de 1200 a 1500Kcal para mulheres ou de 1500 a 1800Kcal para homens. - NÃO OFERECER UMA QUANTIDADE CALÓRICA INFERIOR À TAXA DE METABOLISMO BASAL. Escolhas ideais: Grãos integrais, vegetais, frutas, produtos lácteos desnatados, alimentos ricos em fibras e menor carga glicêmica. Evitar: bebidas açucaradas para controlar o peso e reduzir o risco de DCV e esteatose hepática e minimizar o consumo de alimentos com açúcar adicionado. CHO: Não pode ser menos que 130g por dia; Alimentos com carga glicêmica e índice glicêmico menor, para não se ter problemas e nem diminuição de energia para esse paciente. Monitoramento da Glicemia: Terapia Nutricional nas Doenças Cardiovasculares: Doença coronariana, cerebrovascular, arterial periférica, cardiopatia congênita, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Doenças Cardiovasculares: Principal causa de morte no BR. Fatores de risco: HAS, dislipidemia, obesidade e outros; O menor risco de escolaridade e renda é associado com maiores riscos de obesidade, o que causa maiores casos de doenças cardiovasculares. Doença Vascular Cerebral/Encefálico: Isquêmico – coagulo bloqueia o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro; Hemorrágico – sangramento ocorre dentro ou ao redor do cérebro. Sintomas de algumas doenças cardiovasculares: Dor ou desconforto no centro do peito; dor ou desconforto nos braços, ombros esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas; dormência na face, braços ou pernas. Aterosclerose: doença crônica inflamatória de origem multifatorial, causada por acúmulo de gorduras e inflamação de vasos, com formação de placas calcificadas. Inicia-se na infância e leva anos para aparecer; é multifatorial. Pode levar a infarto do miocárdio e angina instável; Dislipidemia: São fatores de risco de CV. Tratamento com perda de peso, terapia nutricional, prática de atividade física. Hipertensão Arterial Sistêmica: Doença crônica mais prevalente, é assintomática, sendo multifatorial (influencias genéticas e ambientais – obesidade, aspectos psicossociais e outros). Terapia nutricional com redução do consumo de sódio, consumo adequado de frutas secas, hortaliças e produtos lácteos de baixo teor de gordura, manutenção do peso corpóreo e da medida da cintura dentro da normalidade; Aspectos Práticos da Intervenção Nutricional: Exclusão de TRANS, adequação do consumo de saturados, maior consumo de gorduras insaturadas, maior incentivo de consumo de frutas, hortaliças e grãos integrais. Óleos vegetais não podem ser substituídos por óleos tropicais como palma e coco. Carnes: Cortes magros devem ser preferidos. Produtos lácteos: Atentar-se ao consumo de alimentos com gordura saturados, como produtos com leite integral, devem dar atenção para leites desnatados. Priorizar queijo branco e leite semi e desnatado. Ovo: Os ovos não causam doenças cardiovasculares. São uma ótima fonte de proteínas de fonte animal, além de terem boas gorduras. Mas, deve se atentar ao consumo pacientes com DM2 e pacientes hiper-responsivos. Chocolate: Possui ácidos graxos saturados, além de açúcar e calorias, o que incide em maiores casos de doenças cardiovasculares. Obesidade e Cirurgia Bariátrica: Obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, causando prejuízos para saúde do ser humano. Tem aumento de peso, porém nem todo excesso de peso estará associado à obesidade. A base da doença é processo indesejável do balanço energético positivo, resultando em ganho de peso. Obesidade é um dos fatores para doenças crônicas, também é uma doença crônica. Fisiopatologia da Obesidade: Doença de desequilíbrio energético resultando em excesso de calorias ingeridas acima do consumo corporal; mecanismos humorais e neurais que controlam apetite e saciedade (leptina, adionopectina, grelina, pep YY, insulina); núcleo arqueado do hipotálamo, integrando sinais; sistema eferente: transporta sinais. Causas da Obesidade: Medicações, estilo de vida, alimentação, genética, idade, condições sócio-econômicas, atividade física, cultura, metabolismo e sexo. Complicações médicas da obesidade: AVC, doenças pulmonares, apneia do sono, síndromes e outras; Etiologia da Obesidade: Latrogênicas – cirurgiado hipotálamo, uso de drogas que aumentam o peso; Dietéticas – práticas alimentares desde a infância, aumento de peso, frequência alimentar, consumo excessivo de gorduras e outros; Neuroendócrinas – alteração do hipotálamo, de humor, deficiência de AGH; Fatores sociais e de estilo de vida – poder de compra, etnia, fatores psicológicos, síndrome do comer noturno; Estilo de vida sedentário; Baixo peso ao nascer. Diagnóstico da Obesidade: É por meio do IMC acima de 30kg/m2. Lembrando que para fazer bariátrica o paciente precisa: 1° obesos de segundo grau, precisam ter alguma doença crônica e IMC de 35 a 39,9; 2° obesos de terceiro grau sem doenças crônicas e com IMC acima de 40. Métodos de aferição dos pacientes obesos: FICAR ATENTO AO USO DE DOBRAS CUTÂNEAS, CIRCUNFERÊNCIAS E BIOIMPIDÊNCIA, QUE PODEM SER VERGONHOSOS AOS PACIENTES, ENTÃO NÃO SÃO RECOMENDADOS. A BIOIMPIDÊNCIA NÃO É INDICADA POR APRESENTAR ERROS. Tratamento da Obesidade: Mudança no estilo de vida (alimentação saudável + exercícios físicos), medicamentos e cirurgia bariátrica. Tratamento da Obesidade: Habilidade de atingir e manter uma perda de peso clinicamente útil, resultando em efeitos benéficos sobre doenças associadas ao paciente, como DM2, HAS e dislipidemia. Sucesso de longo prazo que depende da constante vigilância do quadro de saúde do paciente e dos cuidados, além da pratica de atividades físicas e dieta equilibrada de nutrientes. Por ser uma doença crônica que tende recorrer depois da perda de peso, por isso é importante o cuidado da equipe multiprofissional com a equipe de saúde. Pacientes com doença cardiovascular se beneficiam com a perda de peso SUSTENTADA de pelo menos 3-5% do peso inicial e perdas ponderais maiores que 5%. Consulta Nutricional: Leitura do prontuário. Apresentação do profissional; conhecer o motivo da consulta; conhecer a história social; conhecer a história clínica individual, familiar e exames; anamnese alimentar. Avaliação antropopmetrica; diagnóstico nutricional; plano alimentar individualizado; acompanhamento. Circunferência do pescoço: associada com riscos cardiovasculares e síndrome metabólica. Acantose nigricans: Áreas mais afetadas – região posterior do pescoço e axilas, face lateral do pescoço, superfícies flexoras dos membros região periumbilical inframamária, mucosa oral, planta dos pés e palma das mãos. Manchas escuras nessas áreas. Gordura abdominal visceral – androide – estilo de maçã; Gordura na região glúteo-femural – ginoide – estilo de perâ Perda de peso no tratamento: de 5 – 10% irá auxiliar na redução de doenças crônicas como DM e DCV. Metais ponderais: primeiro mês pelo menos 0,5kg; 5% nos 6 primeiros meses; com medicação 10 – 15% de perda muito boa; maior ou igual a 15% é excelente. Estratégia para manejo da obesidade: Restrição calórica (de 500 a 1000Kcal do consumo alimentar; fórmula de bolso 20-5kcal, utilizando o VENTA também); alimentação saudável; atividade física regular; motivação (TCC, entrevista motivacional); RESTRIÇÃO: de 478Kcal promove perda ponderal de 0,5kcal por semana; De 24Kcal por dia para cada 1Kg da meta ponderal; 50% da meta será obtida em 1 ano; 95% da meta será obtida em 3 anos. Cirurgia Bariátrica: Restritivos – procedimentos que diminuem quantidade de alimentos que o estômago é capaz de receber, induzindo sensação de saciedade precoce. Podem diminuir também a fome do paciente, como exemplo a cirurgia sleeve. Disabsortivas – alteram um pouco o tamanho do estômago para receber alimentos, alteram absorção de nutrientes, são exemplos o by-pass intestinal e cirurgias de desvio intestinal. Fatores de risco cardiovasculares pós-bariátrica: 73-77% DM; 65-70% hiperlipidemia; 62-63% HAS. Cirurgia metabólica bariátrica: Usada para quando o paciente tem algum problema de uso da insulina ou outros, com essa cirurgia o paciente consegue melhorar o seu quadro, em determinados casos, quase chegando a cura da doença, usando apenas medicamentos. Contra-indicações da bariátrica: Pacientes que tem problemas psiquiátricos ou psicológicos, sem apoio familiar, com uso de drogas ilícitas e álcool, doenças genéticas; Dieta pré-operatória bariátrica: Deve ter perda de 5-10% do peso corporal. O objetivo é diminuir o tamanho do volume total do fígado; diminuir gordura abdominal; gera maior segurança no procedimento; menor tempo de internação; Pós-operatório: Terá uma evolução de dietas, com repouso do TGI, transição alimentar e adaptação para satisfação; Manejar sintomas, como síndrome de Dumping, náuseas e vômitos; suplementação proteica, vitamínica e mineral; Dieta líquida com duração de 14 dias, repouso do TGI, hidratação, pequenos volumes; Dieta pastosa, dura 14 dias, alimentos de fácil digestão, cuidar adaptação da dieta e introdução de novos alimentos, suplementação; Dieta branda de 15 a 30 dias, fácil digestão e absorção, prioridade de proteínas, evitando fibras, vegetais crus e alimentos integrais; Dieta hipocalórica normal, depois de 2 meses, inclui fibras, maior consumo alimentar, prioridade de proteínas; Suplementação proteica é iniciada após a alta hospitalar, fazendo uso de preparações com proteínas também, de 60 a 120g por dia. Prato do bariátrico: 50% de proteína (animal ou vegetal), 30% de vegetais e 20% de CHO. Neoplasias: Câncer é sinônimo de neoplasia maligna. É uma proliferação anormal, descontrolada e autônoma, podendo ter perda ou redução de diferenciação, em consequência de alterações em genes e proteínas que regulam a multiplicação e diferenciação das células. Oncologia/Canceriologia: Ramo da patologia que estuda as neoplasias; Todas neoplasias dentro de um tumor individual surgem de uma única célula que teve alterações genéticas, portanto tumores são clonais. - Se o paciente não estiver bem alimentado, esses tumores irão tirar energia do paciente, ou seja, irão retirar os micro e macronutrientes dos músculos e demais tecidos corporais, fazendo uma analogia, se você não alimentar corretamente essa doença, ela irá se alimentar de você, por isso o paciente começa a perder massa magra e ficar bem definhado. Crescimento não controlado: terá massa anormal de tecido, com crescimento autônomo. Forma controlada: terá crescimento celular e denominados tumores. Agentes carcinogênicos: Carcinogênese química (exposição e alteração do DNA); Carcinogênese pela radiação (todos os raios são); Carcinogênese microbiana (HPV, EBV e outros); Oncogênese: processo de formação do câncer, também chamado de carcinogênese. Em geral leva-se anos. Efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor. Composto de três estágios: iniciação, promoção e progressão. Neoplasia Benigna: É quando ela se forma em uma massa com tamanho delimitado, não se expande e nem toma conta de outros tecidos. Com cirurgia pode ser retirada e não tem problemas tão graves para saúde corporal. Tem superfície da pele intacta, crescimento expansivo, fica em formato de cápsula. Neoplasia Maligna: É quando o câncer não tem um formato correto, ela cresce para os demais tecidos, fazendo invasão dos tecidos. Pode ter necrose, hemorragia, invasão vascular e outros. Características que diferem benignas de malignas: Diferenciação e anaplasia, velocidade de crescimento, invasão local e metástase. Anaplasia: Células têm perda de suas características de especialização, tendo um papel como as células embrionárias (ocorre por proliferação não seguida de maturação). Ou seja, terá a perda da diferenciação normal de células, o que causa esse erro. Taxa de crescimento: Tumores benignos tendem a crescer de forma mais lenta, mas na maioria dos canceres crescem aceleradamente, disseminando-se para demais sítios e locais. Invasão Local e Metástase: A neoplasia benigna não invade outros tecidos, além de não teressa capacidade. No câncer invasivo, ocorre invasão de outros tecidos, por meio da invasão sanguínea, em que correm pelo corpo todo por meio do sangue. Por essa capacidade de se disseminar para demais tecidos, terá maior dificuldade de erradicar a doença. Neoplasia -> NOVO CRESCIMENTO -> Tumor Neoplasias têm certo grau de autonomia e podem aumentar seu tamanho independente do ambiente. Algumas neoplasias precisam de suporte endócrino, e essas dependências podem ser exploradas terapeuticamente. Todas neoplasias dependem do hospedeiro para sua nutrição e suprimento sanguíneo. Estadiamento: Avalia o grau de disseminação da doença. O estágio do tumor reflete sua taxa de crescimento e extensão da doença, além do tipo de tumor. Se faz uso do sistema TNM como ferramenta para os médicos estadiarem diferente tipos. TNM – T(extensão do tumor primário), N(ausência ou presença e a extensão da disseminação em linfonodos regionais) M (ausência ou presença de metástase à distância): Visa – ajudar no planejamento do tratamento, dar alguma indicação no prognóstico, ajudar na avaliação dos resultados do tratamento, facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento. Categoria T: Quanto maior o número que acompanha T, maior o tumor e sua disseminação; Categoria N: Quanto maior o número que acompanha N, maior foi a expansão para demais tecidos e linfonodos desse câncer; Categoria M: M0 – Nenhuma disseminação foi achada; M1 – Câncer se espalhou para diferentes órgãos e tecidos (metástase). Causas do Câncer: Em 30% dos casos essa doença é causada por hábitos ruins na alimentação do paciente, com consumo excessivo de ultraprocessados, alimentos com aditivos químicos e conservantes. Evitar a obesidade, pois gera um quadro de inflamação e o processo inflamatório a longo prazo pode incidir em problemas na diferenciação de saúde das células. Ingestão proteica prejudicada causa: Aceleração do catabolismo proteico muscular; diminuição da força física e mental. Resposta ao tratamento reduzida: Contribuindo na redução da qualidade de vida do paciente; diminuindo a resposta de tratamento do paciente; pode ter anorexia e perda de peso. Avaliação nutricional do paciente oncológico: Perda de peso e orientar uma forma dietética melhor, com base nas necessidades do paciente. Fazer uso dos métodos de avaliação. Sintomatologia associada ou não ao tratamento: Xerostomia; alteração de olfato/odinofagia e paladar/inapetência; disfagia; disgeusia; náuseas e vômitos; mucosite ou aftas; diarreia, obstrução e má absorção; Quimioterapia: Tratamento sistêmico, com combinação de fármacos. São misturados no sangue e são levados por todo o corpo, isso acaba destruindo as células de câncer, porém destrói células saudáveis também. Alguns efeitos colaterais são: anorexia, náuseas e vômitos, diarreia e outros. Recomendação nutricional: obesos de 20 – 25Kcal/Kg/dia; manutenção de peso de 25 a 30Kcal/Kg/dia; Ganho de peso de 30 a 35Kcal/Kg/dia. Proteína para pacientes sem complicação 1 a 1,2g; com estresse moderado 1,2 a 1,5g e com estresse grave 1,5 a 2g. A recomendação hídrica é de 30 a 35ml/Kg. - Câncer é um grande problema de saúde pública; tem elevadas taxas de incidência; na maioria dos casos com alteração nutricional e desnutrição; Dieta pode ser uma causa ou uma prevenção do câncer, a depender da alimentação do paciente. Aminas heterolíticas: Produzidas em carne que tem um preparo em altas temperaturas e hidrocarbonetos aromáticos cíclicos com presença de fumaça, como exemplo o churrasco. Nitrato de sódio: Produzem compostos como o N-nitroso que causa a doença. Ácido fólico: A ausência deste pode causar câncer. Obesidade: Aumenta o risco de câncer de colon, mama, endométrio, rim, pâncreas e fígado. Álcool em excesso: Promove o aparecimento do câncer. Aspectos da dieta que são preventivos para a doença: remoção de radicais livres diretamente, regulação de genes que codificam enzimas metabolizadoras de drogas, mecanismos adicionais. Tratamento: Individual, importante avaliar necessidades do paciente. Pode ter cura paliativa ou curativa. Síndrome Metabólica: Alterações hormonais e metabólicas que podem causar doenças cardiovasculares nos pacientes. Algumas patologias que podem serem encontradas em pacientes com a síndrome: intolerância à glicose, resistência à insulina e a diabetes; HAS; dislipidemia; obesidade troncular ou abdominal. A obesidade central já é um possível risco de síndrome. Geralmente, pacientes com síndrome possuem DM. Importância do Diagnóstico da Síndrome Metabólica: Reduzir o risco de desenvolver DM2, doenças cardiovasculares aterosclerótica e morte cardiovascular. Conceito e Etiologia: É uma síndrome silenciosa, com necessidade de exames conclusivos pra saber o diagnóstico. É caracterizado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. O diagnóstico é feito pelo médico. Diagnóstico Clínico e Avaliação Laboratorial: Exame clínico (idade, tabagismo. Atividade física e outros); exame físico (medida da circunferência abdominal, níveis de pressão arterial, peso, estatura e IMC, exame da pele presença de acantose nigricans (escurecimento da pele em algumas áreas que podem significar resistência à insula) e exame cardiovascular; Exames laboratoriais (dosagem de HDL e TG, adicionais – só se necessário); A presença de DM não exclui o diagnóstico de SM; Prevenção Primária: É importante tratar todas patologias que o paciente tem antes de dar início aos cuidados da SM, evitando problemas maiores. Os principais fatores que podem causar o surgimento ou agravo da SM: predisposição genética, alimentação inadequada e inatividade física (podemos indicar algumas atividades físicas simples, como caminhadas ou corridas, desde que o paciente esteja pleno de suas atividades e bem); Prevenção eficaz: ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL – DIETA ADEQUADA – PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS. Terapia Nutricional: A conduta nutricional é individualizada a cada paciente. Deve ter uma dieta balanceada, direcionada para perda de peso e gordura visceral, com objetivo de melhorar os níveis pressóricos, com correção das dislipidemias e da hiperglicemia e redução das doenças cardiovasculares. Dietas ricas em fibras, pobre em gorduras saturadas e colesterol, com redução de açúcares simples. Pacientes obesos terão dieta hipocalórica, com redução de 500 – 1000Kcal, com objetivo de ter perca de peso de 0,5 – 1,0Kg semana. Redução de gorduras saturadas e trans, preferir insaturadas; Aumentar ingestão de frutas, vegetais e hortaliças; redução de açúcar livre; redução de sal sobre todas formas. Recomendações: Indica redução de 5 – 10% de peso; recomendar até 7% de LDL se for menor que 100mg; Excessos proteicos não são recomendados. Lembrando que se o paciente tiver algum problema de perda de massa magra, a ingestão proteica será um pouco maior, mas na maioria, melhor evitar excesso de proteínas. Dieta DASH: Evita ultraprocessados, dieta com baixo teor de sódio-sal, consumo de proteínas, alimentos integrais e evita a ingestão de gorduras em geral. Auxilia na melhora da pressão. Dieta do Mediterrâneo: Evita ultraprocessados, indica consumo de peixes, azeite e gorduras boas, alimentos integrais. Reduz problemas cardiovasculares. Restrição proteica: Estudos se mostraram que a redução auxilia no controle de DM, redução de obesidade; diminui os níveis de colesterol, controle da PA, além de auxilio na perda de gordura. CHO e Fibras: Dieta DASH + melhora do estilo de vida = aumentando a sensibilidade à insulina. Hortaliças, grãos integrais e frutas. Mínimo consumo de sacarose. Atenção para índice glicêmico e carga glicêmica dos alimentos (união de alguns para melhorar a qualidade de vida); De 20-30g de fibras. Gorduras: Consumir menos, 15% pode auxiliar na redução de colesterol, aumentando níveisde glicose, insulina e TG. Priorizar ácidos graxos mono e poli-insaturados. Ácidos graxos ômega 3 – 2 ou 3 porções de peixe por semana devem ser recomendadas. Evitar TRANS. PTN: 0,8g a 1g ou 15% do VCT. Recomendações das refeições: 5 refeições por dia – 3 principais e 2 lanches; grelhados, assados, cozidos no vapor ou crus; alimentos diet e light quando necessário e cuidar o paciente; respeitar preferências e poder aquisitivo; controlar ingestão de bebida alcoólica. Disfagia: É um distúrbio na deglutição. Deglutição: Condução do alimento de forma correta. Eficiente (ganhos nutricionais); Segura (proteção das vias aéreas). Função principal é hidratar e nutrir. Disfagia Classificação: Oral – problemas na mastigação, mobilidade da língua, no controle oral do bolo alimentar. Alguns pacientes precisam ter um comando auditivo pra começar o processo de mastigar e engolir; Faríngea – dificuldade na propulsão alimentar, em relação as proteções das vias aéreas; Esofágica – com relação ao peristaltismo esofágico ou a obstrução mecânica do órgão. Grau: Leve – pequena estase em recessos faríngeos, sem penetração laríngea e ausência de broncopneumonia e perda de peso; Moderada – Sinais de penetração ou pequena aspiração, déficit nutricional e outros; Grave – com aspirações volumosas e desnutrição. Origem: Mecânica – Decorrente de alterações anatômicas, como exemplo a traqueostomia. Funcional – origem neurogênica, como exemplo AVC (alguns pacientes podem melhorar da disfagia depois de um AVC, depois de um processo de melhora). Sinais e sintomas: Tosse e engasgos durante e depois de refeições; sensação de alimento preso na garganta ou no esôfago; aumento do tempo das refeições; manobras para melhorar deglutição (engolir varias vezes); menores porções consumidas; alteração diferente das consistências de alimentos; não consumir alimentos por dificuldade; perda de peso sem razão; perda de interesse por se alimentar; alteração na voz após deglutir; resíduos alimentares na boca após engolir; internações frequente por pneumonia ou infecções respiratórias. Comprometimentos Clínicos: Desidratação – desnutrição – pneumonia – piora do quadro de vida – piora do estado geral. Alguns apresentam disfagia sarcopênica, ou seja, perda de massa magra na área da cavidade oral, com dificuldade pra mastigar e deglutir. - Pacientes com disfagia, é importante fazer uma passagem por fonoaudiólogo para ver como deve ser a consistência da dieta destes pacientes, além disto, na hora de voltar a alimentação normal, fono e nutri devem tomar a decisão juntos. Terapia Nutricional na Disfagia: A terapia visa que o paciente forme o bolo na cavidade oral e consiga continuar o processo de deglutição alimentar. Adequar consistência e se precisar usar suplementos. Objetivos da TN: Recuperar ou manter o estado nutricional do paciente; melhorar a hidratação; permitir alimentação segura; prevenir quadros de aspiração. Consistências e Texturas: Consistência adequada (promove maior segurança e eficiência da deglutição favorecendo ganho de peso); Velocidade de condução do alimento (quanto maior a velocidade que o alimento flui, mais rápido vai exigir resposta do paciente e maior o risco de penetração ou aspiração na via aérea); Preparo e tempo de condução oral (mais espesso/consistente/sólido, mais exige esforço); Líquido (maior risco para aspiração, deve ser espessado). Líquido – Ralo ou espessado; Pastoso – alimentos amassados, mais homogêneos ou mais líquido (polenta, sopa de legumes batidos, caldo de feijão cremoso, purês, arroz, carne liquidificados); Sólido macio – macios, bem cozidos, com grumos e grãos (arroz e feijão bem cozidos, carnes macias, mamão, banana, legumes, macarrão); Sólido – Alimentos duros e secos, sem restrição de consistências, pão francês, bolacha água e sal, carnes em pedaços e bifes, frutas mais duras como maça; Gelatina e Sorvete: Podem ser usados no paciente com disfagia, sem restrições, mas com cuidados. Orientações Nutricionais: Montar pratos coloridos e atrativos; aumentar fracionamento das refeições (6 vezes ao dia); ofertar alimentos em pedaços, amassados, liquidificados; espessar líquidos conforme necessidade; ofertar purês de frutas; evitar ofertar sólidos junto de líquido; evitar alimentos secos e duros; oferecer bebidas frias/quentes e com sabor para aumentar estímulo e aceitação; aumentar densidade calórica de porções sem modificar volume através de suplementos hipercalóricos em pó, leite em pó; adição de azeite de oliva, creme de leite, manteiga e outros que aumentem a densidade calórica; modificar o sabor de suplementos com café, cacau, nescau e nesquik. Orientações Gerais: Ofertar alimentos apenas quando o paciente estiver bem posicionado; desligar eletrônicos que tirem atenção; ofertar lentamente os alimentos (cuidado no lentamente); esperar engolir para dar a próxima porção. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: É uma limitação do fluxo de ar sendo provocada por inflamação dos brônquios ou estreitamento da parede. Geralmente essa resposta inflamatória é da fumaça do cigarro. - Enfisema pulmonar é a ruptura dos brônquios. DPOC – Enfisema pulmonar associado à bronquite crônica. - A diretriz mais recente e atualmente mais usada é a Gold 2015. Fatores de Risco para a DPOC: Tabagismo, poeira ocupacional, irritantes químicos, fumaça da lenha, infecções respiratórias graves na infância. Sintomas Crônicos Respiratórios: Tosse, secreção com muco, dispneia do sono e sibilos. O muco mais escuro representa inflamação com bactérias. Tratamento da patologia: Cessar tabagismo; reabilitação pulmonar (com auxílio de um profissional fisioterapeuta para tal conduta, melhorando a musculatura do pulmão e diafragma); correção da falta de oxigênio para os tecidos (hipoxia); controlar a inflamação; terapia medicamentosa (broncodilatadores que é a bombinha de ar e outros); manutenção e recuperação do estado nutricional. Nutrição na DPOC: Prevalente desnutrição em alguns casos, sendo variado. Pode ter pacientes com redução de peso, devido à baixa ingestão de alimentos, ou podem ter ansiedade e outros transtornos e querem comer demais; doenças pulmonares podem afetar a função muscular esquelética; redução de 90% do peso ideal e IMC é um prognostico negativo e não depende da gravidade da doença, o que pode causar maior risco de morbimortalidade. Principal fator frequente em pacientes com DPOC é a ingestão inadequada de alimentos e um gasto energético aumentado (pacientes com problemas pulmonares tem uma queima calórica bem acentuada, o que favorece o quadro de desnutrição). - Uso de corticoides pode aumentar o risco de obesidade nesses pacientes e menor apetite; - A obesidade irá prejudicar a função pulmonar. Desnutrição em DPOC: Pacientes com essa doença tendem a ter perda de massa magra, tendo ganho de gordura e favorecer o quadro de obesidade sarcopênica, porém, pode ter perca de massa magra e gorda, o que favorece a quadros de anorexia. A desnutrição é associada com maiores riscos de morbimortalidade; Terá menor ingestão calórica por alteração da regulação do apetite, desconforto causado pela dispneia. Os idosos tendem a ter menos gasto calórico, pois apresentam um trabalho respiratório aumentando. Idade avançada, inatividade física e outros fatores podem favorecer a retenção de CO2 durante a desnutrição. - Terá perda de peso por balanço energético negativo, com maior catabolismo da musculatura e com hipermetabolismo. Esse quadro pode acabar gerando uma falta de micronutrientes importantes para a força, contração e excitação dos músculos. Má Nutrição e Musculatura Respiratória: Perda de massa muscular pela diminuição da ingestão e aumento da energia gasta pelo corpo. Esse quadro pode levar a caquexia.A falta de magnésio irá diminuir a força; fósforo irá diminuir a contratilidade; em falta de potássio pode ter fraqueza e falta de cálcio gera menor excitação e contração muscular. Mecanismos da Má Nutrição: Hipóxia tecidual (diminuindo a possibilidade de síntese muscular por falta d oxigênio nos tecidos); aumento da taxa metabólica basal e aumento do trabalho respiratório; processos inflamatórios crônicos; alguns medicamentos; aerofagia (é o engolir ar durante a alimentação ou na hora de respirar). Avaliação do Estado Nutricional na DPOC: IMC é usado, necessário verificar a Massa Corporal Magra por bioimpedância, DEXA e outros. Terapia nutricional é considerada para esse paciente quando o IMC por abaixo de 18,5Kg/m2 ou perda de peso significativa maior de 10% em 6 meses ou maior que 5% em um mês. Terapia Nutricional Na DPOC: Fazer inquéritos alimentares, anamnese completa e recordatório. Verificar horários que o paciente tem mais desconfortos na alimentação e alimentos que lhe darão mais saciedade, sempre usando esses como refeições principais. Objetivo da TN: Atingir necessidades nutricionais; manter estabilidade do peso corporal; prevenir a perda ponderal e de massa magra; induzir o anabolismo muscular (prevenindo do catabolismo); corrigir a má nutrição se tiver. Reabilitação pulmonar deve ser acompanhada e sempre encaminhado ao profissional responsável por essa melhora. - Nutrição inadequada é um fator de risco reversível com a melhora da alimentação e do quadro nutricional. - A nutrição tem a função de manter a musculatura respiratória funcionante. - Proteínas é o ponto principal da conduta. - A distribuição dos macronutrientes segue o padrão de uma população saudável, mas recomenda- se a oferta energética e proteica suficiente para melhora ou manter o estado nutricional adequado. - EVITAR O OVERFEEDING – que pode ocasionar no aumento da produção de CO2 o que irá causar dificuldades na eliminação pelo corpo e maior cansaço e fadiga. B12: A suplementação máxima prescrita pelo nutricionista é de 4 mil Ui, se for necessário mais, é importante passar com o médico que pode prescrever até 50 mil Ui. - Pacientes com DPOC tem mais dificuldades com dietas hipercalóricas, logo, não pode ser tão cheia de alimentos. Micronutrientes: 100% da RDA. A falta de vitamina D pode representar a piora da doença; deve ter correção da Hipervitaminose D; em casos de deficiência severa se recomenda suplementar; Necessário ter fósforo, magnésico, potássio e cálcio. Hidratação: As necessidades hídricas devem ser calculadas de forma individual, respeitado eles. Necessário hidratar eles bem, pois produzem muito muco e tem perda de água por meio deste. Casos de exacerbações o balanço hídrico deve ser monitorado. Terapia Nutricional: Não pode ter restrição alimentar para esses pacientes, pois pode agravar a saúde deles, além de evitar a monotonia alimentar. A restrição poderia levar a um quadro de maiores perdas calóricas. Dieta oral com fracionamento aumentando (chegando a ser de 8 a 10 refeições – pequenas porções); diminuir volume com alimentos leves e de fácil mastigação, se necessário alterar consistência para branda ou pastosa; verificar o tempo de mastigação com alimento, que pode gerar maior gasto energético; Algumas vezes será necessário suplementação. Sarcopenia: Doença muscular caracterizada com alterações musculares, onde se tem perda de músculos e fraqueza. Possui o CID-10-MC usado pra cobrar ou atestar o atendimento de alguns países. Brasil utiliza o CID-10 M62,5 que representa perda e atrofia muscular não classificada em outras partes. Paciente tem baixa força muscular, baixa quantidade ou qualidade muscular e baixo desempenho físico. Sintomas: Perda de massa muscular e força. Possibilidade de maiores riscos para fraturas e hospitalizações. Os sintomas são relacionados ao desempenho do sistema musculoesquelético. O tempo de velocidade para o idoso fazer suas atividades devem ser verificadas também, pois isso pode representar um indício do início da sarcopenia. Origem primária da sarcopenia: Associada ao processo de envelhecimento. – Fibras do Tipo I ajudam em exercícios aeróbicos e são mais resistentes à atrofia muscular; já as fibras do Tipo 2 acabam tendo declínio após os anos passarem. Origem secundária da sarcopenia: Relacionado a outras doenças que podem desencadear a patologia. Geralmente com relação a doenças que exigem certo tempo de repouso e dieta por via TNE. Alguns casos são por inatividade física, resistência à insulina e inflamações. A má ingestão proteica na dieta pode favorecer a perda de até 10% de massa magra e perca de água do músculo e da reserva deste. - Idosos podem ter perda de massa magra por aumento do catabolismo, com elevação da citocinas pró- inflamatórias. Diagnóstico: O paciente com desnutrição ou quadro de suspeitas de sarcopenia deve ser questionado sobre. Utiliza-se o questionário SARC-F ou SARC-Calf. Utiliza-se também: medidas de força com o dinamômetro; teste de levantar da cadeira; pregas cutâneas; Conduta Nutricional: Ingestão de 0,8g de proteína para cada adulto por peso corporal. O idoso que faz atividade física de 1,5g de proteína, mesmo para casos de baixa intensidade de atividade física. Os mais velhos precisam. Estudos recentes mostram que adultos devem consumir de 1,3 a 1,5g de proteínas para não ter perda de massa magra. Importante sintetizar pelo menos 20g de proteína em cada refeição. Leucina: Aminoácido que serve como gatilho para iniciar a cascata anabólica molecular intracelular, aumentando taxas de síntese proteica de massa muscular. TN: Alimentação saudável, normocalórica, normolipídica, normoglícidica, hiperproteica. Necessário ingestão de agua correta, sono adequado, pratica de atividade física de resistência. Obesidade Sarcopênica: Perda de massa magra, ganho de gordura. Pode ter DM2 e disfagia causada por sarcopenia. Com a DM2 terá menor sensibilidade à insulina, o que incide em um quadro mais grave da doença. Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica: Acúmulo anormal de gordura no fígado. Terá resistência à insulina e inflamação crônica. É uma doença de grande probabilidade em pacientes com sarcopenia. Disfagia Sarcopênica: Declínio da massa e força muscular relacionada à deglutição. Tem menor força da língua, redução da amplitude do movimento da língua, enfraquecimento da contração dos músculos faríngeos e deterioração dos músculos da deglutição. Necessário em alguns momentos dieta pastosa e suplementação para bater macros e micros. Doenças Degenerativas: Uma série de doenças que afetam os neurônios do cérebro humano. Essas alterações causam danos progressivos ou a morte instantânea do neurônio. São incuráveis e progressivas. Esclerose Múltipla: Sistema nervoso destrói a barreira de mielina (que protege o neurônio); Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Enfraquece os músculos e afeta funções físicas; Doença de Huntington: Células nervosas se rompem ao longo do tempo. Demência: Grupo de sintomas caracterizado pela disfunção de pelo menos duas funções cerebrais. A demência não exige uma patologia de base para sua existência, podendo ser associada ao avanço da idade. O envelhecimento é o principal fator de risco para essas doenças. Doença de Alzheimer: É um transtorno progressivo (não é fatal porque não mata), pode ser associada com a doença de pneumonia broncoaspirativa (o que incide em casos graves e maiores riscos de morte). Deterioração da memória e cognitiva. Na fase avançada da doença pode ter dificuldade para mastigar, pois “esquece” como se mastiga de forma certa. Fatores de risco modificáveis para Alzheimer: DM, doenças vasculares, obesidade, sedentarismo, fumo, depressão, baixo nível educacional, abuso de álcool e outros. DCV – Controlar níveis de pressão, manter níveis estáveis de colesterol;DM – Uso de glicose pelo cérebro de pacientes com DA se mostra prejudicada; Depressão – Pacientes com essa patologia tem 2x mais chances de ter DA. Altos níveis de cortisol podem causar a morte de neurônios; Obesidade – Aumenta o risco de DCV e demência mista ou vascular; Estilo de vida – Excesso de álcool, tabagismo, gordura e sedentarismo causam problemas. - Desnutrição ou diminuição calórica é um fator de risco para esses pacientes. Pode ser melhorada com a ingestão de suplementos fortificados na dieta. - NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS DE ALIMENTOS QUE IRÃO PREVENIR A DA; A DIETA DO MEDITERRÂNEO É A MAIS RECOMENDADA, POR TER MENOS INDUSTRIALIZADOS. Prevenção do Alzheimer: Atividade mental regular; atividade física regular; alimentação saudável; sono adequado; evitar beber e fumar. Fases da Doença de Alzheimer: Inicial (estágio I ou leve, com surgimento de sintomas, pequenos lapsos de memória, quedas, e enganos por parte do paciente); Moderada – (estágio II ou intermediário, perda significativa da memória, tendo agitação, insônia, sendo fase longa); Grave – (estágio III ou avançado, tem resistência de fazer ações diárias do paciente, com maior dificuldade para falar e comer. Tratamento: Sem cura. O tratamento precoce diminui a evolução acelerada. Pode usar medicamentos ou não. Doença de Parkinson: Causada pela diminuição intensa da produção de dopamina. Sintomas e diagnóstico médico: Tremores (nem sempre é sinal desta patologia, o paciente pode só ter tremores); acinesia ou bradicinesia (lentidão dos movimentos); rigidez dos músculos e articulações; instabilidade postural (dificuldade de se manter com equilíbrio). Desenvolvimento dos Sintomas e Prevalência: A partir dos 60 anos de forma progressiva, em ambos sexos. Sintomas começam apenas de um lado do corpo, o tremor se apresenta durante o repouso. Depois de um tempo os movimentos com o membro afetado são mais difíceis. Sintomas pioram e então o outro lado começa a apresentar o igual ao outro lado. Tratamento: Sem cura. Usa medicamentos para reduzir sintomas, com cirurgia para eletrodo de estimulação cerebral. O tratamento sem medicamentos usa ume estilo de vida mais saudável e evita o sedentarismo, com alimentação saudável e tratamento com fisioterapeuta e fonoaudióloga. Terapia Nutricional: Podem apresentar disfagia orofaríngea, o que pode causar maiores problemas do risco de aspiração. A TN DEVE: Garantir o estado nutricional correto; manter ou melhorar a massa muscular; evitar e minimizar perda de peso; garantir hidratação adequada; deglutição correta; funcionamento correto do TGI. - Esses pacientes desenvolvem disfagia em sua maioria, o que incide em menor qualidade de vida. O diagnóstico dessa patologia deve ser pensando quando: tosse ou engasgos, voz úmida, sensação de comida presa na garganta. Impacto da DP no Estado Nutricional: Pacientes que fazem uso da LEVODEPA (precursor da dopamina), devem fazer refeições 30 minutos antes ou 1h depois do uso destes, já que competem com proteínas. Desnutrição nestes pacientes: Pode estar ligado a diminuição do contato com demais pessoas (em relação a conviver de forma normal), hiporexia (diminuição da sensação de fome), menor habilidade de realizar suas refeições. Terapia Nutricional no Tratamento e Prevenção das doenças de demência: Padrão alimentar anti- inflamatória, com dieta DASH ou do mediterrâneo; com presença de ômega – 3. Dieta MIND: Mescla da dieta do mediterrâneo, com alimentos frescos e naturais como frutas, legumes, cereais, queijos e azeite com a dieta DASH. Usa frutas vermelhas que trazem benefícios para o cérebro. A dieta MIND pode ter: vegetais de folha verde; nozes; frutas vermelhas; leguminosas; grãos integrais; proteína animal; vinho. Estratégias Nutricionais: Prevenção da perda de peso – cuidar a forma que se apresenta refeições; aumentar densidade energética com menor volume; uso de leites e iogurtes integrais; preparações com farinha; observar se há constipação; Ingestão inadequada de proteína – usar LEVODEPA 30 min ou 1h depois das refeições que tem grande teor proteico; ingestão de alimentos de proteína animal; aumentar CHO nas refeições perto dos medicamentos; Prevenção e controle da constipação – evitar uso de laxantes; ingerir iogurte natural; usar alimentos integrais e fonte de fibras; aumentar consumo de água; mastigar bem; Prevenção de deficiência de cálcio – aumentar ingestão de leite e derivados; ficar exposto no sol por 15 minutos para ter vitamina D e melhorar a absorção do cálcio; Alivio da xerostomia – aumentar consumo de água; mastigação boa; consumir alimentos gelados, frutas e sucos cítricos; diminuir consumo de alimentos secos; evitar alimentos salgados ou condimentados; comer mais alimentos úmidos (purês); Rigidez da faze, dificuldade para mastigação e deglutição – fazer refeições em locais calmos e tranquilos; comer pequenos pedaços; evitar sopas de baixa densidade de nutrientes; Dificuldades motoras, alteração postural – usar recursos adaptativos se necessário; Confusão mental – horário regular de refeições; avaliar o uso de suplementos; verificar temperatura dos alimentos; oferecer alimentos da mesma consistência na mesma refeições; Náuseas e vômitos – aumentar fracionamento; evitar alimentos picantes, chá preto, café, evitar medicamentos em jejum; evitar líquidos antes ou logo após comer. EVITAR RESTRIÇÕES ALIMENTARES.
Compartilhar