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Nutrição e Envelhecimento Saudável v1_pdf

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Nutrição e 
Envelhecimento 
Saudável
Milena Maffei Volpini
São Paulo, 2019
Sumário
2
 Tipos de envelhecimento;
 Transição Demográfica e expectativa de vista
no Brasil;
 Perfil do Idoso no Brasil;
 Envelhecimento Ativo x Patológico;
 Fatores que afetam a alimentação do idoso;
 Papel da Nutrição;
 Etapas da Avaliação Nutricional;
 Medidas não convencionais na Avaliação Nutricional do Idoso;
 Recomendações Nutricionais;
 Orientações gerais na alimentação do Idoso
ENVELHECIMENTO
Definição:
“Um processo sequencial, individual, acumulativo, irreversível, 
universal, não patológico, de deterioração de um organismo 
maduro, próprio a todos os membros da espécie, de maneira que 
o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do 
meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte” 
(OPAS)
■ OPAS* - Organização PanAmericana de Saúde
■ 1948 – Incorporada a OMS
■ Objetivo Principal: Medicina Preventiva
3
4
Envelhecimento Processo
Velhice
Fase da 
Vida
5
Envelhecimento Cronológico
 O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de 
diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos, o que, em condições 
normais, não costuma provocar qualquer problema.
Velhice
Senescência
■ Indivíduos com 65 anos e mais – Países Desenvolvidos
■ Indivíduos com 60 anos e mais – Países em 
desenvolvimento (Brasil)
Velhice – última fase da vida
■ Caracteriza-se pela:
▫ Diminuição da Capacidade Funcional;
▫ Diminuição da Capacidade física;
▫ Diminuição da capacidade de trabalho;
▫ Mudanças no papel na Sociedade;
▫ Solidão
▫ Perdas psicológicas e afetivas
6
Envelhecimento
 Envelhecimento Primário
 Envelhecimento Secundário
 Envelhecimento Terciário
7
Envelhecimento Primário
■ Também conhecido como envelhecimento 
normal ou senescente
■ Atinge de forma gradual e progressiva o 
indivíduo, possuindo efeito cumulativo
■ Sujeito a influência de fatores 
determinantes para o envelhecimento:
8
DietaExercícios
Estilo 
de vida
Exposição 
á eventos
Posição 
Social
Educação
Envelhecimento 
Secundário
■ Também conhecido por
envelhecimento patológico ou
senilidade
■ Referem-se as doenças que
não se confundem ao processo
natural do envelhecimento
■ Enfermidades variam desde lesões
cardiovasculares, cerebrais, fatores
ambientes, mecanismos genéticos;
■ Envelhecimento Secundário refere-se
a sintomas clínicos, incluindo os
efeitos da doença e do ambiente;
■ Podem acelerar os processos básicos do
envelhecimento, podendo aumentar a
vulnerabilidade do indivíduo.
9 Fechine e Trompieri, 2012
Envelhecimento Terciário
■ Também conhecido por terminal;
■ Caracterizado por profundas perdas 
físicas e cognitivas
■ Ocasionadas por acumular os efeitos da 
envelhecimento como também por patologias.
Fechine e Trompieri, 2012
11
Envelhecimento Saudável
 Envelhecimento bem sucedido: Succesful aging;
 Ainda sem definição consensual
 Comporta 3 componentes:
 Evitamento de doença e incapacidade;
 Maximização das funções cognitivas e físicas
 Envolvimento/compromisso com a vida
Almeida, 2007
GERIATRA OU 
GERONTÓLOGO
??
12
13
Como atua?
 Prevenção: propõe intervenções que se antecipem aos 
problemas mais comuns que afetam os idosos;
 Na ambientação: Orienta a criação de condições 
ambientais para a vida com qualidade na velhice;
 Na reabilitação: Propõe intervenções quando ocorrem 
perdas que são resgatáveis;
 Nos cuidados Paliativos: Propõe intervenções quando 
ocorrem doenças progressivas e irreversíveis abrangendo 
aspectos físicos.
Site SBGG
Processo de Envelhecimento
Transição 
Demográfica
15
Transição Demográfica
• O processo de envelhecimento populacional 
resulta do declínio da fecundidade e da 
mortalidade;
• A transição demográfica originou-se na Europa e seu primeira fenômeno foi a 
diminuição da fecundidade, observada na Revolução Industrial;
• O aumento da expectava de vida ocorreu de modo insidioso e lento, e foi possível 
graças as melhores condições sociais, de saneamento, além do uso de antibióticos e 
vacinas.
Transição Demográfica
■ O processo de envelhecimento populacional resulta do
declínio da fecundidade e da mortalidade;
■ A transição demográfica originou-se na Europa e seu
primeira fenômeno foi a diminuição da fecundidade,
observada na Revolução Industrial;
■ O aumento da expectava de vida ocorreu de modo
insidioso e lento, e foi possível graças as melhores
condições sociais, de saneamento, além do uso de
antibióticos e vacinas.
17
Transição Demográfica no Brasil
??????
18
Transição Demográfica no Brasil
19
 Fenômeno semelhante ao ocorrido na Europa, porém com implicações 
diferentes:
 Momento histórico;
➢ Brasil: 1940 – 1960 – declínio significativo da mortalidade, mantendo a fecundidade 
em níveis bastante
➢ 1960 – redução da fecundidade (grupos privilegiados e regiões mais desenvolvidas)
Anos 80 Consolidada a transição demográfica
Aumento da 
expectativa de vida 
sem melhores 
condições
Momento Histórico
Tempo decorrido 
entre as quedas das 
taxas de natalidade e 
mortalidade
Transição Demográfica
20
Envelhecimento no Brasil
1970
Grupo de pessoas 
acima de 65 anos 
3,5% para 5,5%
2050
Grupo de pessoas 
acima de 65 anos
19% da população
Envelhecimento dentro 
da própria população 
idosa
1980
Maior proporção de 
idosos – 60 – 69 anos
2000
Maior proporção de 
idosos – 70 a 74 anos
Pirâmide Etária no Brasil
IBGE
23
Boom de idosos
Veras, 2009
Expectativa de Vida
1.
 A expectativa de 
vida muda 
significativamente de 
acordo com a região 
onde ocorre o 
nascimento;
2.
 A maior expectativa 
é no Sul – Média de 
74,7 anos para 
Homens e 78,2 para 
mulheres
3.
 No sudeste a média 
de vida é de 74,1 
anos, com 70,1 anos 
para homens e 78,2 
para as mulheres
25 IBGE
26 IBGE
Feminização da População 
Idosa
■ 56% idosos – são mulheres 
Menor consumo 
de álcool e 
tabaco
Uso constante de 
serviços de saúde
Atendimento 
médico e 
obstétrico
Baixa mortalidade 
materna
Diferentes 
exposições à 
riscos
Suicídios 4x mais 
frequentes em 
homens
Perfil do idoso no 
Brasil
• Residentes em 
áreas urbanas
• Baixo escolaridade
• viúvas
• 18% vivem 
sozinhos
• + dependentes
27 Maltemphi, 2012
Envelhecimento 
Ativo X 
Patológico
28
29
Envelhecimento Ativo X 
Patológico
 Conceito adequado – ausência de doenças é um privilégio de 
poucos e o completo bem estar pode ser atingido por muitos, 
independente ou não da presença de doenças 
Saúde: “Um estado de completo bem estar físico, social e mental e não 
apenas a ausência de doença ou enfermidade: (OMS)
Capacidade de determinar e 
executar seus próprios 
desígnios
Ramos, 2003
Envelhecimento Ativo 
X Patológico
30
Idosa
• 80 anos
• capaz de gerir sua própria vida
• determinar suas atividades de lazer
• ter convívio social e trabalho
•DM, HAS, cardíaca controlada
Idosa
•80 anos
•Tendência ao sedentarismo
•Reclusão social
• perda de auto estima
• abandono de autocuidados
•DM, HAS, Doença cardíaca sem controle
Saudável
Doente
Capacida
de 
Funcional
Ramos, 2003
Envelhecimento 
Saudável
31
Bem estar na velhice
 Envelhecimento Saudável: Resultado da interação multidimensional entre saúde 
física, saúde mental, independência de vida diária, integração social, suporte 
familiar, e independência econômica.
Equilíbrio entre as várias dimensões da capacidade 
funcional do idoso, sem necessariamente significar 
ausência de problemas em todas as dimensões.
Perda de um ente querido;
Falência econômica;
Doença incapacitante;
Distúrbio Mental
Acidente
Fatores que podem 
comprometer a capacidade 
funcional do idoso
Ramos, 2003
Avaliação Multidimensional do 
Idoso
32
Desenvolvido instrumentos para atuar preventivamente nos 
fatores de risco da saúde do Idoso
Com base no conceito de idoso como capacidade funcional
Grau de 
Dependência.
35
36
Grau de Dependência:
Grau de Dependência III-
Idososcom dependência 
que requeiram assistência 
em todas as atividades de 
auto cuidado para todas as 
atividades de vida diária e 
ou com comprometimento 
cognitivo
Grau de Dependência I 
- idosos 
independentes, 
mesmo que requeiram 
uso de equipamentos 
de auto-ajuda;
Grau de Dependência II - idosos 
com dependência em até três 
atividades de autocuidado para 
a vida diária tais como: 
alimentação, mobilidade, 
higiene; sem comprometimento 
cognitivo ou com alteração 
cognitiva controlada;
BRASIL. ANVISA. RDC n.º 283, de 26 de setembro de 2005. Dispõe sobre o regulamento Técnico que define normas de funcionamentopara as 
Instituições de Longa Permanência para Idosos, de caráter residencial. Diário Oficial da União, Brasília, 27 set. 2005. Seção 1, p. 58.
Fatores que afetam a 
alimentação e nutrição de idoso
37
Fatores 
Socioeconômi
cos
Fatores 
Psicossociais
Fatores 
Fisiológicos
Fatores 
Patológicos
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Socioeconômicos
38
■ FATORES ECONÔMICOS
□ Aposentadoria
□ Baixa renda
■ FATORES SOCIAIS
□ Solidão
□ Isolamento Social e familiar
□ Viuvez
□ Perda de produtividade e do papel social
Uma característica marcante no Brasil é o baixo poder aquisitivo dos idosos, 
agravado com a exclusão dos idosos no mercado de trabalho
Resulta na aquisição de alimentos com custos mais acessíveis e contribui para a 
monotonia da alimentação.
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Fisiológicos
39
■ FATORES PSICOLÓGICOS
□ Perda do cônjuge;
□ Depressão;
□ Conflitos familiares
□ Baixa auto estima
□ Ansiedade 
Estima-se que mais de 15% dos idosos ingerem até 1000kcal/dia.
% aumenta nas populações menos favorecidas economicamente.
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Psicossociais 
40
 Redução da sensibilidade por gostos primários (doce, salgado, 
amargo, ácido) + perda da acuidade visual, audição e olfato 
Fatores mais relevantes da diminuição do consumo alimentar de 
idosos;
 Disfunções tendem a começar ao redor dos 60 anos e se tornam 
mais graves nas pessoas acima de 70 anos;
Redução do 
paladar
Alterações 
metabólicas
Da ingestão 
de 
alimentos
Ageusia: perda quase total do sabor
Disgeusia: distorção dos sabores
Campos, Monteiro, Ornelas, 
2000
Fatores Fisiológicos
■ Número de papilas gustativas em jovens: 250 
para cada papila
■ Número de papilas gustativas em idosos acima 
de 70 anos: menor que 100 para cada papila
■ Olfato: da percepção com redução na 
habilidade de detectar odores e identificar tipos 
de alimentos ingeridos
41
Podem contribuir para a ingestão inadequada de alimentos, 
levando a má nutrição e perda de peso
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Fisiológicos
42
■ Aparecimento frequente de cáries e doenças periodontais;
■ Próteses mal adaptadas;
■ Ausência de dentes;
■ Xerostomia – afeta 70% dos idosos (principal causa: uso de 
medicamentos)
■ Atrofia das papilas gustativas;
■ Diminuição na espessura do epitélio na cavidade oral
Sensação de 
ardor quando 
ingere alimentos 
quentes ou frios
Pessoas com 
dentaduras: 
mastigam 75% a 
85% menos 
eficientemente
Brasil: alta prevalência de 
indivíduos desdentados ou com 
número reduzido de dentes –
escolha de alimentos associados a 
maior conforto mastigatório
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Fisiológicos
1.
Boca: atrofia 
da mucosa oral 
e gengival;
2.
Redução das 
células das 
glândulas 
salivares;
3.
Presbiesôfago: 
diminuição na 
amplitude das 
contrações e do 
número de 
ondas 
peristálticas 
após a 
deglutição. 
43
Menor eficiência da deglutição – engasgos e maios risco de bronco 
aspiração.
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Fisiológicos
1.ESTÔMAGO
 Atrofia da mucosa gástrica
 redução do número de células parietais (secretam ácido 
gástrico)
 diminuição na produção de secreção de suco gástrico, 
pepsina e enzimas
 aumento de ph;
 Aumento do tempo de esvaziamento gástrico
 123 minutos em idosos
 50 minutos em jovens
44
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Redução na absorção de Cálcio, devido alterações no processos de transporte;
Deficiência da absorção de vitamina B12
Fatores Fisiológicos
1.INTESTINO
■ Atrofia na mucosa intestinal
□ Favorece uma diverticulose;
□ Favorece constipação;
□ Deficiência na absorção de nutrientes;
□ Diminuição da função motora do colón;
□ Enfraquecimento do esfíncter retal
45
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Quadros de obstipação, distensão abdominal, flatulência, náuseas e 
vômitos – podem interferir no consumo alimentar
Fatores Fisiológicos
1. ALTERAÇÕES NO FÍGADO E VIAS BILIARES:
□ Redução no peso e número de 
hepatócitos
□ Aumento de tecido fibroso
▫ Diminuição no metabolismo de 
drogas
▫ Diminuição da síntese proteica 
(fígado sintetiza albumina, 
ferritina e trasferrina)
2. VESÍCULA BILIAR: 
■ Diminuição na ação dos sais 
biliares
■ Má absorção de gorduras –
maior ocorrência de litíase 
biliar
46
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Fatores Fisiológicos
1. ALTERAÇÕES RENAIS
 Diminuição da função renal em 
50% até os 80 anos;
 Atrofia da uretra com 
enfraquecimento na musculatura 
pélvica;
2. ALTERAÇÕES METABÓLICAS E 
ENDÓCRINAS
 Aumento da resistência 
periférica á insulina
 Intolerância a glicose
 Diminuição da taxa de 
metabolismo basal de até 
20% entre 30 e 90 anos
47
Cardoso, 2009
Insuficiência renal;
Aumento na frequência e 
urgência urinária;
Incontinência urinária
Maior propensão ao ganho 
de peso e DM
Fatores Fisiológicos
1. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
■ Diminuição da força dos 
batimentos cardíacos e aumento 
da resistência periférica –
aumento da P.A
■ Paredes do ventrículo aumentam 
de espessura e ocorrem depósito 
de colágeno;
■ Aorta se torna mais rígida;
■ Nas artérias: acúmulo de gordura 
(aterosclerose) , perda de fibra 
elástica e aumento de colágeno
2. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
■ Enfraquecimento dos 
músculos esqueléticos;
■ Enrijecimento da parede 
torácica;
■ redução da forca dos 
músculos respiratórios;
■ Diminuição da área da 
superfície alveolar;
■ Diminuição da quantidade 
de capilares.
48
Cardoso, 2009
Ocorre maior prevalência de Hipertensão arterial 
sistólica isolada com maior risco de eventos 
cardiovasculares
Pasi, 2006
Maior dificuldade respiratória, maior esforço 
cardíaco, aumento do cansaço para mastigar, 
maior chance de broncoaspiração.
Fatores Fisiológicos
■ Atrofia (diminuição de peso e volume)cerebral;
■ Redução do volume do córtex;
■ Redução do número de neurônios;
■ Diminuição de neurotransmissores.
49
Déficit cognitivo; Mal de Parkinson e demências
Fatores Fisiológicos
1. ALTERAÇÕES NO SISTEMA 
IMUNOLÓGICO
 Diminuição gradual as funções 
do sistema imunológico 
 Deterioração da função 
imunitária associada ao processo 
de envelhecimento = 
IMUNOSENESCÊNCIA
2. ALTERAÇÕES SISTEMA MÚSCULO -
ESQUELÉTICO
■ Diminuição no comprimento, 
elasticidade e número de fibras 
(20% maior em adultos);
■ Perda de massa muscular e 
elasticidade nos tendões e 
ligamentos;
■ Ganho de gordura em 
substituição a massa muscular;
■ Diminuição de força muscular;
■ Perda de tecido ósseo ( a partir 
de 50 anos)
50
Suscetíveis a doenças 
infecciosas, câncer e doenças 
auto imunes
Maior risco para sarcopenia, osteoporose, 
fraturas, quedas e hospitalizações
Fatores Fisiológicos
51
 Desidratação : frequente e apresenta-se 
com um quadro de delirium;
 Idosos não solicitam líquidos
Alteração da 
sede
Disfunção 
cerebral
Da sensibilidade 
dos 
osmoreceptores
Fatores Patológicos
52
 Presença de Doenças Crônicas não transmissíveis 
(DCNTs)
 Aumento das hospitalizações
 aumento de infecções de traumas
 Desnutrição Proteico-calórica e obesidade
Estima-se 85% - 1 DCNT
30% - pelo menos 2 associadas
Efeitos Secundários dos 
Fármacos
Consequências
 Sofrem com mais 
frequência os efeitos 
adversos dos 
medicamentos:
 Queda das suas 
funções vitais
 Uso de múltiplos 
medicamentos
 Estado Nutricional
Polifarmácia
 usode 5 ou 
mais 
medicamentos
Estudo SABE
 polifarmácia em 
31,5% da 
amostra
53
Efeitos Nutricionais dos Medicamentos
Classificação Efeitos Nutricionais
Analgésicos Agressão à mucosa gástrica, com presença de 
hemorragias; Favorecem gastrite e úlceras
Redução dos Níveis plasmáticos de ácido fólico e 
ascórbico
Antiácidos Redução na absorção de vitamina A
Náuseas, diarreia e desidratação
Antibióticos Alteram a absorção intestinal por
destruição da flora. 
Provocam má absorção de carboidratos,
vitamina B12, cálcio, ferro, magnésio e cobre e inibem a 
síntese proteica;
Antieméticos Xerostomia e ressecamento de garganta
Diuréticos e laxantes Ocasionam desidratação e
depleção de eletrólitos como magnésio, potássio e zinco;
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Efeitos Nutricionais dos Medicamentos
Classificação Efeitos Nutricionais
Anticoagulantes Antagonista da vitamina K
Anticonvulsivantes Podem levar à deficiência de ácido fólico e alterações do
metabolismo da vitamina D
Glicocorticóides predispõem à gastrite, osteoporose
(interferem na absorção do cálcio) e hiperglicemia
Antigotosos Diminui a absorção de vitamina B 12
Tranquilizantes e psicofármacos Favorecem o relaxamento e diminuição da absorção 
intestinal
Campos, Monteiro, Ornelas, 2000
Desafios da Geriatria e Gerontologia
56
57
1.0 Iatrogenia
 Exemplos: erro médico, negligência, efeitos secundários dos 
medicamentos, efeitos colaterais de medicações
Saldanha, 2009
58
2.0 Instabilidades Posturais - Quedas
■ 6º causa de morte no idoso
■ 40% das admissões em casas de repouso
Idade Prevalência
70 anos 25%
75 anos 35%
> 80 anos 40%
Institucionalizados 50%
Saldanha, 2009
59
Saldanha, 2009
3. Imobilidade
■ Fatores Predisponentes:
□ Osteoartrose
□ Doenças reumáticas
□ Sequelas de fratura
□ DPOC, ICC, AVC e infecções
□ Desnutrição e Desidratação
□ Parkinson, Demência de 
depressão
- Quantificar a Imobilidade (escala 
de AVD’s)
- Exame clínico
- Exames Complementares
- Condutas e orientações
60
Saldanha, 2009
4. Incontinências
Consequências: Isolamento social, institucionalização, 
declínio funcional, maior número de quedas
61
Saldanha, 2009
5. Insuficiência Cerebral
■ Queixas de memória
□ 30% dos idosos em geral
□ 75% dos idosos institucionalizados
Fatores que interferem na 
memória:
- Idade avançada
- Isolamento
- Ansiedade
- Desconfiança
- Stress
- Psicofármacos
Qual o papel 
do 
nutricionista
?
62
• Identificação dos indivíduos em risco para desenvolver DCNTs
• Intervenção alimentar para prevenção
• Controle de enfermidades
• Avaliação adequada do Estado Nutricional
• Educação Alimentar (individual ou grupos)
Fatores que influenciam as necessidades 
dietéticas no envelhecimento
63
Estado Geral de Saúde
Grau de atividade física
Alterações fisiológicas do processo de 
envelhecimento
Eficiência no aproveitamento dos alimentos
Estado emocional e saúde mental
Monteiro, 2009
Diagnóstico Nutricional
64
Monteiro, 2009
Indicadores 
de EN
Consumo 
Alimentar
Avaliação 
Subjetiva
Triagem 
Nutricional
Antropometria
Exames 
Bioquímicos
Consumo Alimentar
Deriva de informações obtidas pela anamnese nutricional ou 
métodos prospetivos;
 Disponibiliza dados subjetivos – deve ser 
complementada por demais dados obtidos pelos demais 
indicadores do EN.
65
Métodos Retrospectivos Métodos Prospectivos
Recordatório 24 horas (memória) Registro ou diário alimentar (3 dias)
História alimentar ou dietética (não 
permite análise quantitativa)
Questionário de Frequência alimentar
Triagem Nutricional
Avaliação Nutricional Subjetiva 
Global (ANSG)
□ Considera alterações da 
composição corporal e 
funcionais
□ Baixo custo
□ não invasivo
□ pode ser realizado a beira 
do leito
Nutrition Screening Initiative (NSI)
□ Questionário com 10 questões
□ Conscientizar para problemas 
nutricionais
□ eficiência limitada, não sendo 
capaz de predizer mortalidade em 
idosos
Nutrition Risk Screening (NRS 2002)
 Objetivo: detecção da 
desnutrição em ambiente 
hospitalar
 Reprodutibilidade validade em 
estudos na Dinamarca
 Validação nos estudos com boa 
concordância
66
Triagem Nutricional
• Mini Avaliação Nutricional (MAN)
• Mini Avaliação Nutricional Reduzida
Ferramenta simples;
Rápida;
Confiável;
Baixo Custo;
Permite que o risco de 
desnutrição seja
identificado antes 
mesmo que alterações
clínicas se manifestem
68
Avaliação Subjetiva
 Composta pela avaliação subjetiva global e pelo exame físico.
 Avaliação subjetiva Global: Avaliação Geriátrica Ampla (AGA)
 importante instrumento para auxiliar no diagnóstico nutricional de 
idosos;
 Apresenta os seguintes parâmetros de avaliação:
Equilíbrio e Motricidade Deficiências Sensorias
Disponibilidade e adequação 
de suporte familiar e social
Função Cognitiva
Condições emocionais e 
sintomas depressivos
Condições ambientais
Capacidade Funcional
Estado e risco nutricional
Exame físico
 Medidas 
antropométricas 
para o idoso são as 
mesmas do que 
para a população 
em geral
Antropometria
 Técnicas de medicação também 
são as mesmas, mas as vezes com 
algumas dificuldades devido:
 envergadura da coluna 
vertebral;
 Dificuldade de equilíbrio e 
deambulação;
 Excesso de flacidez;
 Desidratação;
 Alterações específicas nos 
compartimentos corporais
70
Antropometria
Peso Estatura
Circunferência 
do Braço
Circunferência 
de abdômen, 
quadril e 
panturrilha
Dobra cutânea 
do Tríceps e 
subescapular
Circunferência 
Muscular do 
Braço e Área 
Muscular do 
braço
✓ Na impossibilidade de deambulação – Equações de estimativa de peso desenvolvidas por Chumlea et al;
72
Índice de Massa Corporal (IMC) -
Classificação
FONTE IMC (KG/m²) Classificação
OPAS, 2003 23 – 28 Eutrofia (indivíduos 
saudáveis)
NSI, 1994 22 – 27 Eutrofia (indivíduos
enfermos)
Padrões de referência
NHANHES III
• acima de 60 anos
• População ativa
• AMB = Corrigida
• KUCSMARSKI e KUCSMARSKI, 2000.
BURR and
PHILLIPS (1984)
• Acima de 65 anos
• Indivíduos hospitalizados ou institucionalizados
• AMB – não corrigida
FRIZANCHO 
(1991)
• até 74 anos
• população ativa, hospitalizada, institucionalizados
• AMB = Corrigida
Circunferência de Panturrilha
CP
•OMS: medida mais sensível da massa muscular 
nos idosos
• Recomendada para pacientes acamados
• Classificação: ≥ 31 cm (homens e mulheres)
• Lado Esquerdo
CP
•Estudo Pelotas (Silva, 2014)
• Masculino – 34cm
•Feminino – 33 cm 
• Lado Direito
75
Velocidade de perda de peso
Blackburn, 1977
Medidas não 
convencionais na 
avaliação nutricional 
de idosos
76
EMAP – espessura do músculo adutor do polegar
oTécnica para avaliar o compartimento muscular
Vértice do triangulo imaginário 
formado entre a extensão do dedo 
polegar e o indicador
EMAP
Medida da 
MAP
Perda da 
capacidade 
Laborativa
Limitação na 
prática de 
atividade 
física e 
trabalho
Doença de 
Base
Interferindo 
na 
troficidade
do músculo
Redução da 
espessura 
do músculo
Melo e Silva, 2014.
Vantagens da EMAP
• Anatomicamente 
definido
• Plano e situado 
entre duas 
estruturas 
ósseas
• Único músculo 
que permite 
adequada 
avaliação da sua 
espessura
• Reprodutível para 
pesquisa;
• Medida direta • Não invasiva
79
• Baixo Custo
Classificação da EMAP 
Lameu et al, 2004
FPP – força de preensão palmar
o Consiste na aferição da força máxima voluntária de preensão manual e tem como princípio 
estimar a função do músculo esquelético.
Posição recommendada pela ASHT (American Society
of Hand Therapists)
Preensão palmar em um dinamômetro
Dias et al, 2009; Reis e Arantes, 2011c
Dinamômetro
Jamar ® - Instrumento recomendado pela Sociedade Norte Americana de Terapeutas da mão 
(SATM)
- Aparelho hidráulico, instrumento mais aceito 
desde 1954;
- Simples, leitura rápida e direta;
- Mede a força através de um sistema hidráulico 
fechado;
- Posição 2 – maior performance da força de 
preensão.
Martins e Moura, 2008.
Individuo
Redução demassa 
muscular e força
Diminuição do músculo 
esquelético e de seu 
desempenho; redução 
da força de membros 
superiores
Podem ocorrer antes do 
surgimento de 
manifestações clinicas e 
do prejuízo funcional
Importante indicador do 
Estado Nutricional em 
curto prazo
Um dos mais sensíveis 
testes funcionais 
indicadores de depleção 
proteica
Prejuízo nas 
execuções das 
atividades diárias
Martin, Nebuloni, Najas, 2012.
Perda de força mais 
intensa
Perda Muscular 
superior a feminina
Menor proporção de 
massa muscular
Perda de 
massa 
muscular
Morte de 
Motoneurônios
Inatividade
de hormônios como 
testosterona e do 
crescimento
Martins e Moura, 2008.
Vantagens da FPP
85
 Mensuração simples, 
objetiva, prática e de fácil 
utilização;
 Baixo custo;
 Pouco invasiva;
 Considerado bom indicador para
força muscular global e avaliar
desempenho físico.
 Pode auxiliar em condutas de
intervenção para prevenir ou
retardar futuras limitações e
deficiências funcionais;
 O conhecimento da correlação
entre EN e FPP como preditor de
funcionalidade poderá direcionar
novas estratégias de promoção e
prevenção
■ Dinamometria é referenciada
como preditor de mortalidade
e ótimo preditor de
prognóstico de complicações;
86
Fatores que influenciam a medida
■ Horário da avaliação (manhã e tarde);
■ Dominância da mão;
■ Variáveis antropométricas;
■ Sinceridade do esforço do avaliador;
■ Mão e tamanho da empunhadura. Dias et al, 2009
Procedimentos não padrão da FPP
 Número de medidas durante o teste;
 Tempo de intervalo entre as medidas;
 Tempo de aplicação de força para cada medida;
 Ordem de mensuração e alternância entre os membros durante as mensurações;
 Valor da força registrado para análise.
Frangella et al, 2009
87
Sugestões de 
procedimentos básicos
■ Padronização do horário da avaliação;
■ Avaliação de ambas as mãos;
■ Realização de 3 avaliações em cada mão;
■ Adoção do procedimento corporal padrão (ASHT)
■ Ajuste da empunhadura
■ Utilização de incentivo verbal/visual (garantir máximo esforço)
Dias et al, 2009
Obstáculos...
 amputação de membros
 osteoartrite, osteoatrose
 assimetria
 Doença de Parkinson
 Déficit cognitivo 
 Padrão de referência
Valores de referência – Adultos entre 20 – 95anos 
Parâmetros 
Bioquímicos
89
• Proteínas totais e frações;
• Albumina
• Hemoglobina e Hematócrito
• Urina 1
• Contagem Total de linfócitos
• Colesterol total 
• Proteína C Reativa
90
Interpretação dos valores de 
parâmetros bioquímicos
Exame Sexo Normal Moderadamente 
Reduzido
Gravemente 
Reduzido
Hemoglobina 
g/100ml
Masculino ≥14,0 13,9 – 12,0 ˂ 12,0
Feminino ≥ 12,0 11,9 – 10,0 ˂ 10,0
Hematócrito % Masculino ≥ 44 43 – 37 ˂ 37
Feminino ≥ 38 37 – 31 ˂ 31
CTL = %linfócitos X leucócitos
100 (BRICARELLO, et al., 2009, página 117).
- Depleção leve: de 1.200 a 2.000/mm³
- Depleção moderada: de 800 a 1199/mm³
- Depleção grave: ˂800/mm³
Interpretação dos valores de parâmetros bioquímicos
Albumina 3,5 a 5,1 g/dL (53,1 a 69,4%)
α – 1 – globulinas 0,2 – 0,4g/dL (2,7 a 5,4%)
Relação
albumina/globulina
0,9 a 2
Fonte: Bricarello, et al., 2010, p.117.
Valores de Albumina:
Normal: > 3,5g/dL
Depleção Leve: 3 – 3,5 g/dL
Depleção Moderada: 2,4 – 2,9 g/dL
Depleção grave: < 2,4g/dL
(Bricarello et al., 2010, p.118).
valores de colesterol sérico também 
são considerados como indicadores de 
desnutrição quando menores que 
160mg/dL.
Recomendações 
Nutricionais para 
Idosos
92
Recomendações Nutricionais para Idosos
94
Recomendações 
Nutricionais
Recomendações Nutricionais
30 anos
Metabolismo + 
lento
Falta de atividade 
física e excesso na 
ingestão calórica
Ganho de 4kg a cada década
70 anos 
Redução de 50% 
de massa magra 
+ desidratação
Perda de peso
96
Recomendações 
Energéticas
■ Perda de 2 a 3% de massa corporal magra por década;
■ Redução de 15 a 20% da Taxa Metabólica de Repouso durante a 
vida
■ Necessidades de energia mudam: Diminui a necessidade de 
energia
Redução das 
necessidades de 
energia
Aumento das 
necessidades de 
micronutrientes
Desafio
Recomendações Nutricionais
 Calorias: 25 – 30cal/Kg
GEB: (Harris, Benedict)= -10%
 Proteínas – 1,0 – 1,2g/Kg/peso/dia e 1,2 – 1,5g/Kg/peso/dia (Prot Age, 2013).
 RDA – 56g para homens
 RDA – 46g para mulheres
Dieta Normoproteica (12-14%)
 75% PAVB
 Carboidratos
 50 – 60% VET
 em casos de intolerância a glicose – 10% VET de monossacarídeos (CHO simples – glicose 
e sacarose)
98
Recomendações 
Nutricionais
 Fibras: 20 – 35g/dia (American Dietetic Association)
 Fibras Solúveis: 25% do total diário
 Oligossacarideos – FOS = 3g/dia
99
Recomendações 
Nutricionais
■ Gorduras: 25 – 30% do VET
▫ Ac Graxos Saturados: < 7% do VET
▫ Ac Graxos Poliinsaturados: < 10% do VET
▫ Ac Graxos Monoinsaturados < 20% do VET
▫ Colesterol: < 300mg (< 200mg em casos de DLP)
▫ Ômega 6 (ácido Linoléico) – 11g dia 
▫ Fontes: nozes, castanhas, sementes, óleo de soja, girassol e milho
▫ Ômega 3 (ácido Linolênico) – 1,1g/dia
○ Fontes: óleos de canola. Linhaça, salmão, arenque, sardinha e algas.
Recomendações 
Nutricionais
Minerais
■ Cálcio: um dos principais 
micronutrientes relacionados ao 
envelhecimento;
□ Metabolismo do Cálcio: 
relacionado a perda de massa 
ósseo
□ Absorção de cálcio é 
diminuída no idoso
■ Ferro: 8 mg para Homens e Mulheres 
acima de 51 anos
□ 1 porção de carne (150g) – atinge 
metade dessa recomendação
□ 1/3 das anemias em idosos são de 
causa nutricional
100
Recomendações 
Nutricionais
Minerais
 Sódio: 2000 – 4000mg (DBH, 
2002)
 Recomendação associada 
a presença e controle de 
HAS e outras doenças (IR, 
IC)
 Zinco: 11 mg para homens/ 8 mg para 
mulheres (DRIS, 2001)
 Má absorção, stress, 
traumatismo, perda muscular, 
medicamentos podem contribuir 
para a inadequação de Zinco no 
Idoso
 Importante para a síntese 
proteica
 Favorece o apetite
 Importante antioxidante
101
Recomendações 
Nutricionais
Minerais
 Cobre: 900 µg (DRIS, 2001)
 Melhora da resposta 
imunológica
 Síntese da hemoglobina
 Resistência ao Stress e 
doenças degenerativas
 Fontes: vísceras, ostras, 
nozes leguminosas
■ Selênio - 55µg (DRIS, 2001)
 Importante antioxidante
 Favorece resposta imunológica
 Fontes: Castanha do Pará, frutos 
da mar, aves
102
 Potássio: 3 -4 g (DRIS, 2001)
 Equilíbrio ácido –base e hidroeletrolítico
 Prevenção de arritmias
 Favorece contrações musculares
 Prevenção da hipertensão 
 Ácido Fólico - 400µg (DRIS, 2001)
Menor ingestão de folato pelos idosos
 Deficiência leva a depressão e prejuízos na 
concentração e memória
 Fontes: Vísceras, verduras verdes, frutas secas, 
grãos integrais
Recomendações 
Nutricionais
103
■ Vitamina A 
■ Proteção contra 
degeneração celular
■ Aumenta a resistência 
às infecções 
respiratórias
• Deficiência é rara;
• Hipervitaminose A é mais comum;
• Importante antioxidante;
• Proteção contra degeneração celular
• Aumenta a resistência às infecções 
respiratórias
 Vitamina C –
 Homens – 90mg (DRIS, 2000)
 Mulheres – 75 mg
 Consumo diário de 2 frutas e 1
porção de verduras (que sejam
fontes de vitamina C) já são
suficientes para atingir a
recomendação
 Importante antioxidante
 Aumenta capacidade
imunológica
 Favorece cicatrização
Recomendações 
Nutricionais
 Vitamina D –
 Homens – 10µg (DRIS, 1997)
 Mulheres – 15 mg
 Aumenta a absorção de
cálcio
 Sintetizada pela
exposição aos raios
solares
 Envelhecimento reduz a
capacidade de produzir
vitamina D
104
 Vitamina B6 –
 Homens 1,7 mg (DRIS, 2002)
 Mulheres 1.5 mg/dia
Deficiência: aumenta os níveis de 
homocisteina (risco para DA?)
Recomendações 
Nutricionais
 Vitamina B12
 – 2,0 mg (DRIS, 2000)
 Formação de glóbulos
vermelhos
 Evita anemia
megaloblástica
 O consumo de 1 filé de
salmão ou sardinha
atende as
recomendações diárias
 Deficiência: quadro
demencial
105
106
Hidratação
 Água: 30 – 35ml/Kg = 55 a 65 anos25ml/kg = acima de 65 anos
1ml/cal infundida (fórmulas enterais)
 Suscetíveis a desidratação
 Distúrbios eletrolíticos
 Sobrecarga renal
 Constipação intestinal
Vias de Acesso
Intervenção 
Nutricional
Via oral 
exclusiva
Via oral 
Suplementada
Via oral 
espessada
Via oral + 
enteral
Via enteral 
excluiva
Via parenteral
Planejamento Dietético
Consistência, Fracionamento, Volume
Consistência
Depende da condição clinica 
do idoso
Condição dentária precária Disfagia/Odinofagia Refluxo gastro - esofágico
109
Orientações Gerais na Alimentação 
do idoso
✓ Dieta equilibrada – rica em vitaminas e fibras
✓ Consistência branca 
✓ Fracionamento: 6 ref/dia
✓ Pratos diversificados e coloridos;
✓ Água: 8 copos/dia
✓ Evitar bebida alcoólica
110
Orientações Gerais na Alimentação 
do idoso
✓ Comer devagar
✓ Levar pequenas porções a boca
✓ Mastigar bem antes de engolir
✓ Preservar a autonomia
✓ Horário rigoroso das refeições
✓ Lugar calmo e tranquilo;
✓ Preparações com mais molhos.
111
Orientações Gerais na Alimentação 
do idoso
 Humanização
 Relação de confiança – maior adesão
 Procurar falar pausadamente, palavras 
claras, movimento dos lábios;
 Volume da voz
 Iluminação
 Ausência de ruídos
“A maior recompensa do 
nosso trabalho, não é o que 
nos pagam por ele, mas em 
o que ele nos transforma”
(John Ruskin)
😉

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