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1 Atenção Básica CASO FICTÍCIO – ASBC ABERTURA 2 Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, 06 filhos, do lar. Veio até a unidade de saúde solicitar remédio para dormir. Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa, preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma seu comprimido de Diazepam. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas. Quando está pior percebe um aperto no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo ruim vai acontecer a qualquer momento. Geralmente estes sintomas duram apenas alguns minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes às unidades de urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz Eletrocardiograma, é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresentava nenhuma doença, "que estava só estressada". A primeira vez que tomou o Diazepam foi há cerca de 15 anos, desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto Socorro local onde o plantonista sempre atende ao seu pedido por mais "receita azul". Houve períodos em que chegou a tomar 03 comprimidos por dia, mas atualmente toma 01 pela manhã e 01 à noite. Quando fica alguns dias sem tomar a medicação fica insone e irritada. Informação trazida pela agente comunitária de saúde, que é vizinha da paciente, confirma a história de nervosismo constante e crises mais fortes eventuais, especialmente quando o marido chega bêbado em casa, o que ocorre quase que diariamente. São freqüentes visitas de Dona Maria a sua casa para "desabafar" e pedir algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis pressóricos dentro da normalidade. ESCALA DE COELHO: Classificação de Risco: R2 Sem acamado Sem deficiência físico Com saneamento básico Com 2 deficientes mentais (marido e esposa) Sem desnutrição Com 2 dependentes Todos empregados Sem Analfabetismo Sem menor de 6 meses Marido maior 70 anos Esposa e marido com hipertensão Marido com DM 2 Atenção Básica CASA: 3 quartos (sala, cozinha e banheiro), quintal - 1 quarto do casal - 1 quarto das meninas (2 meninas) - 1 quarto com meninas (3 meninos) Sem animal de estimação Mora o marido e esposa com 5 filhos Uma filha mora fora RENDA FAMILIAR: Renda: marido, a esposa, 1 filho bancário, 1 filha trabalha em van escolar, 1 filha trabalha no berçário. Os outros filhos ainda estudam. ECOMAPA/FAMÍLIA D. Maria Helena tem boa relação com a vizinhança, ACS mora perto da casa; Relação com marido prejudicada pela bebida; Relação com a USAFA prejudicada e com as demais unidades de saúde também por estar sempre pedindo medicamentos Relação com os filhos de superproteção, sendo tóxica; FAMÍLIA • D Maria Helena, 51 anos, ensino fundamental incompleto, do lar (não aposentada) mas faz comida p fora (quitutes, bolos), hipertensa, nega outras comorbidades, 7G 1A 4C 2N, sem informações dos pais, um tio Esquizofrênico Queixa Principal: não consegue dormir por extrema preocupação com todos da casa (filhos, marido) Faz uso de diazepam há 15 anos (começou com 3 de 10g por dia e depois mudou para um de manhã e um a noite, de 10g) Possui uma boa relação com a vizinhança (não tem participação), Religião cristã não praticante, Relação com marido perturbado (bebida), Relação com rede saúde Usafa, UBS, PS (prejudicada porque fica toda hora pedindo receita), Relação com os filhos (superprotetora, medo de começarem beber como o pai e desenvolverem dependência) Não pratica atividade física • José Francisco da Silva, 71 anos, zelador, comorbidades (alcoolismo desde adolescente e intensificou por trabalhar a noite), Hipertenso, DM e só vai a unidade saúde quando Maria o obriga, ACS nunca encontra ele nas visitas Histórico familiar: pais alcoólatras, mãe DM, pai HAS e DM medicamentos 3 Atenção Básica Não toma medicamentos porque durante dia dorme e a noite está no trabalho bebendo, e tem medo da reação de mistura a bebida e remédio. FILHOS: 1- Fatima da Silva 38 anos, casada, 2 filhas pequenas gêmeas de 5 anos, professora e seu marido também professor; Não mora com a família 2- Fernando da Silva, 35 anos, bancário, solteiro, nao sem filhos, sem comorbidades 3- Fabiana da Silva, 33 anos, trabalha na van de assistente, solteira, começou a desenvolver tipos hipertensivos por preocupação com os pais (frequenta a Usafa por esse motivo para acompanhamento) 4- Filó da Silva, 28 anos, trabalha no berçário, nunca namorou solteira, começou a queixar-se de perseguição no trabalho e que as pessoas falam mal dela. 5- Francisco, 18 anos, repetente na escola, está fazendo o 3 ano de novo, repetiu por conta de irritabilidade e ficava sem paciência por ter dificuldade de entender o que o professor fala. Sem comorbidades e não faz acompanhamento. Desde pequeno, a escola diz que ele tem sinais de irritabilidade. Aos 16 anos teve isolamento social e aparente tristeza. 6- Frederico, 16 anos, tem desejos de frequenta lugares e não vai para deixar a mãe, está no primeiro colegial, sem comorbidades clínicas. Relacionamento dependente da mãe (o filho q a mãe tem mais proximidade), tem desejo de frequentar balada e não vai porque não quer deixar a mãe mal (por preocupação com a mãe). HÁBITOS DA FAMÍLIA Alimentam-se adequadamente durante dia, a noite só lanche e não fazem atividades física; Hábitos de higiene preservados. Sr. José como Hábitos de higiene não preservados (devido ao alcoolismo) EXAME FÍSICO D. MARIA HELENA BEG, eupneica, acianótica, anictérica, afebril PA: 18x10 (toma remédio de forma irregular - tomava o diazepam para tentar regular a pa). Glicemia em jejum: 88 mg/dL Ausculta cardíaca: 2BRFN em 2 tempos Ausculta pulmonar: MV presente. FR: 18 irpm FC: 92 em repouso IMC: 28 EXAME PSÍQUICO Apresentação: adequada Atitude: colaborativa (falou demais, por ser ansiosa) Atenção: espontânea Consciência: hipervigil Orientação: autopsiquicamente orientada halopsiquicamente (ambiente) orientada de maneira global 4 Atenção Básica Memória recente: Fixação (agora, diminuida) Memória de Evocação: (preservada) Humor: ansioso Afeto: sintonico (congruente) Pensamento: curso e forma (acelerado), conteúdo (somática) Sensopercepção: sem alteração Psicomotricidade: inquieta Volição: hiperbulica Pragmatismo: prejudicado Julgamento: culpa alguém pela doença Crítica: presente Noção de doença: parcial Suicídio: não Prospecção/Ideia de futuro: prejudicada caso fictício – asbc abertura 2 ESCALA DE COELHO: casa: renda familiar: ecomapa/família família filhos: hábitos da família exame físico d. maria helena exame psíquico
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