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Relatório de aulas práticas 1

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CLINICA/PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM
NOME DO ALUNO: SARA LIMA DE OLIVEIRA 
 
R.A: 2141147 POLO: VILA GALVÃO
DATA: 13 e 14 /05 / 2022
____________________________________________. 
	 
 INTRODUÇÃO
 
A Disciplina Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem.
Tem um papel fundamental na formação do Enfermeiro.
Essa sistematização é estabelecida como estratégia de qualificação do cuidado; trata-se de um caminho a ser seguido na nossa prática profissional e que nunca se repete, já que o ser humano é sempre único.
O enfermeiro assume um papel cada vez mais decisivo e proativo no que se refere à identificação das necessidades de cuidado da população, bem como na promoção e proteção da saúde de indivíduos, famílias e comunidades.
O acolhimento em enfermagem é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes.
Entrevista 
No momento da entrevista, criase um relacionamento: duas pessoas estranhas se encontram e instituem algum tipo de comunicação. A entrevista realizada pelo enfermeiro tem como meta desenvolver um relacionamento com confiança mútua e identificar dados pertinentes ao direcionamento da assistência. Após a apresentação, o enfermeiro deve explicar o motivo da entrevista, ou seja, contextualizar as razões desse momento de encontro, deixando claro que as informações trocadas serão necessárias para uma assistência adequada.
A Importância da higiene das mãos
A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato, bem como prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas. 
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalhem em serviços de saúde e mantenham contato direto ou indireto com os pacientes, atuem na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado, além de familiares, acompanhantes e visitantes. A garantia da prevenção da transmissão de microorganismos pelas mãos depende da higienização correta das mãos.
A higienização das mãos é o procedimento mais importante e menos dispendioso para evitar a transmissão de infecções relacionadas com a assistência à saúde.
O uso correto das luvas
As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos extensos, que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.
Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.
Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.
Após realizar a lavagem correta das mãos, abra o pacote de luvas sobre uma Observe que existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas.
Elas existem para facilitar a abertura do papel, sem que ocorra o risco de tocar nas luvas e contaminá-las. Então, segure nas abas abra os dois lados que revestem as luvas, conforme a figura abaixo.
As luvas estão dispostas corretamente a sua frente, onde: a luva da mão direita está a sua direita, e a luva da mão esquerda, está a sua esquerda. Isso na maioria dos fabricantes. A maioria das luvas não tem lado anatômico, mas ficam dispostas nesse sentido, devido a dobra existente do polegar.
Agora, prepare-se para calçar a luva na mão dominante. Com sua mão não dominante, segure a luva pela face interna da luva (que vem dobrada propositalmente).
Lembre-se: enquanto você estiver sem luvas, segure apenas pela face onde a luva irá entrar em contato com sua pele, ou seja, face interna.
 Sobre uma superfície limpa, à altura confortável para sua manipulação.
Agora, introduza os dedos da mão dominante, calmamente, procurando ajustar os dedos internamente. Realize esta etapa da melhor maneira possível, mas não se preocupe se os dedos ficarem mal posicionados dentro da luva. Continue o procedimento mesmo com os dedos posicionados de forma errada (é muito arriscado tentar arrumar a posição dos dedos, você pode contaminá-la).
Após esta etapa, introduza até que sua mão entre completamente na luva, sempre a segurando pela face interna
Agora que você colocou a primeira luva estéril (na mão dominante), vamos colocar a luva na mão esquerda (não-dominante). Lembre-se, que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, sejam eles a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor. Com a mão dominante (enluvada), segure a outra luva pela face externa (ou seja, por dentro da dobra existente). Esta dobra existente no punho da luva servirá de apoio para segurar a luva, sem que ocorra o risco de contaminar a luva, mesmo que imperceptivelmente.
Sempre segurando pela dobra do punho da luva, introduza calmamente sua mão esquerda (não-dominante) na luva, semelhante ao realizado na primeira, mas agora, com a cautela de não tocar com a luva na pele da mão esquerda ou em locais não-estéreis.
Agora, havendo a necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o calçamento da luva, faça com ambas as luvas, porém evite manipular a luva na região dos punhos, caso esta não possua mais as dobras de segurança.
Medidas antropométricas.
As medidas antropométricas são as dimensões físicas de uma pessoa.
Dessa forma, inclui peso, circunferência abdominal, altura, Índice de Massa Corporal (IMC), percentual de gordura e índice de padrão de crescimento. 
A avaliação antropométrica realizada pelo enfermeiro é de fundamental importância no diagnóstico nutricional para a identificação acurada das anormalidades e definição de estratégias de atuação eficazes.
SSVV / Sinais vitais são:
PA
A regulação da pressão arterial (PA) é uma das funções fisiológicas mais complexas do organismo e depende das ações integradas dos sistemas cardiovascular, renal, neural e endócrino. A medição da PA pode ser feita com esfigmomanômetros manuais, semiautomáticos ou automáticos. A PA deve ser medida no braço, devendose utilizar manguito adequado à sua circunferência. Na suspeita de Hipertensão Arterial Secundária (HAS) à coartação (estreitamento) da aorta, a medição deverá ser realizada nos membros inferiores, utilizando manguitos apropriados. A constatação de um valor elevado em apenas um dia, mesmo que em mais do que uma medida, não é suficiente para estabelecer o diagnóstico de hipertensão. Cabe salientar o cuidado de fazer o diagnóstico correto da HAS, uma vez que se trata de uma condição crônica que acompanhará o indivíduo por toda a vida. Situações de estresse físico (dor) e emocional (luto, ansiedade) podem alterar o valor da PA.
Pulso
A frequência cardíaca (FC) de repouso é um marcador sensível da integridade do sistema nervoso autônomo. Os mesmos autores afirmam que a FC de repouso elevada está diretamente associada à morbimortalidade por doenças cardiovasculares. A FC apresenta valores mais elevados na posição sentada em comparação à posição supina e, referente ao tempo de mensuração. Sugerese, portanto, que ocorra uma padronização dos protocolos de avaliação da FC, considerando minimamente o tempo de mensuração e a postura corporal. Para a verificação do pulso, com a devida observação do número e das características dos batimentos cardíacos refletidos nas artérias, devemos utilizar as polpas dos dedos indicador e médio para proceder a palpação de uma artéria, em geral a artéria radial, durante um minuto, realizarmos as observações pertinentes. Alémda verificação do pulso radial, podemos verificar o pulso braquial, femoral, carotídeo, pedioso, tibial posterior e poplíteo. A frequência cardíaca pode divergir do pulso em decorrência de arritmias cardíacas. Para verificar a frequência cardíaca (FC), devese realizar a ausculta do pulso apical (5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular) ou a monitorização cardíaca.
FR
Para avaliar a frequência respiratória, a pessoa que está sendo avaliada não pode ter consciência que essa observação está sendo realizada, para que o padrão respiratório não seja alterado. O parâmetro de normalidade da frequência respiratória varia, conforme alguns autores, em um intervalo de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto, em pessoas adultas. A relação entre inspiração e expiração é de 1:2.
Temperatura
A temperatura corporal é um parâmetro fisiológico controlado rigorosamente pelo organismo humano. Existe uma variação de 0,2° a 0,4° Celsius (°C) para mais ou para menos de 37 °C para manutenção das funções metabólicas. A medida da temperatura deve ser a mais fidedigna possível. Existem diversos locais para verificação da temperatura corporal, entretanto, a aferição timpânica é a mais próxima à temperatura central. Para avaliar a temperatura corporal, é necessário utilizar um termômetro. Podese avaliar a temperatura nos seguintes locais: • cavidade oral, cavidade retal, região axilar, e pavilhão auricular.
Dor
A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, sendo relacionada à lesão tissular real ou potencial. Pode ainda ser definida como o quinto sinal vital para ressaltar a importância da sua mensuração de maneira sistemática, semelhante aos demais sinais vitais. A avaliação, a mensuração e o registro sistemático do fenômeno doloroso, aliados ao conhecimento adequado sobre dor e analgesia, evitam sofrimento físico e mental dos pacientes e seus familiares e são fundamentais para propiciar a recuperação rápida de pacientes hospitalizados. Com a mensuração apropriada, tornase possível determinar se os riscos de um dado tratamento superam os danos causados pelo problema clínico, bem como escolher qual é o melhor e o mais seguro entre os diferentes tipos. Possibilita examinar a natureza, as origens e os correlatos clínicos da dor, conforme as características emocionais, motivacionais, cognitivas e de personalidade do cliente. Sendo o enfermeiro o profissional de referência da equipe assistencial e considerando a legislação do exercício profissional de Enfermagem e as características das escalas de dor, cabe a ele garantir que as ações relacionadas ao gerenciamento da dor sejam aplicadas e que o paciente esteja devidamente assistido. Tão importante quanto a mensuração da dor é a reavaliação periódica deste sintoma através da mesma escala usada inicialmente. 
Técnicas Propedêuticas.
 Inspeção
 A inspeção requer a utilização do sentido da visão, que deve ser utilizada de forma panorâmica e localizada. A partir da inspeção, podemos observar as partes mais acessíveis do corpo, incluindo cavidades que tenham contato com o exterior. Podemos observar coloração da pele, lesões, presença de cateteres e demais dispositivos, distúrbios do desenvolvimento, expressões faciais, marcha, dentre outros aspectos. A inspeção pode ser estática (observação dos contornos anatômicos) ou dinâmica (observação dos movimentos do local inspecionado). Deve haver um cuidado especial com a iluminação local para a realização da inspeção. Além disso, é importante destacar que a inspeção é um processo contínuo – durante a palpação, ausculta e percussão, o avaliador permanece realizando a inspeção. Além disso, atenção especial deve ser dada às expressões apresentadas pela pessoa que está sob avaliação.
Palpação 
A palpação requer a utilização do tato para a obtenção de impressões de partes mais superficiais do corpo e da pressão, que possibilita as impressões de regiões mais profundas. Com essa técnica é possível identificar texturas, espessuras, consistências, sensibilidade, volume e dureza das estruturas corporais durante o exame físico. Utilizamos a palpação superficial (pressão com profundidade de até 1 cm) e a profunda (pressão com profundidade de 4 cm).
Percussão 
A percussão é desenvolvida a partir das vibrações originadas de pequenos golpes realizados na superfície do organismo.
Ausculta 
Para a realização de ausculta, utilizamos o estetoscópio, com o objetivo de identificar ruídos normais ou patológicos. Buscamos os sons que são inaudíveis sem o uso de instrumentos. É importante que o ambiente esteja sem ruídos externos e o estetoscópio seja colocado diretamente na pele, sem roupa. Além do som em si, devemos observar suas características intensidade, tom, duração e qualidade. Fechar os olhos auxilia a promover o bloqueio de demais estímulos sensoriais.
ANAMINESE
AVALIAÇÃO DO SISTEMA NEUROLÓGICO 
A anamnese neurológica envolve a abordagem dos seguintes temas: condições de alimentação e habitação, vícios, trabalho, condições emocionais, antecedentes familiares. 
 Avaliação do estado mental 
Tratase de uma avaliação resumida das funções psíquicas e que analisa orientação psíquica, memória e linguagem. Entre os principais distúrbios de linguagem, estão: dislalia (lesões do palato): alterações de articulação das palavras; disartria (lesões dos nervos cranianos VII, IX, X e XII): causa falhas na articulação das palavras; dislexia: dificuldade em aprender a ler; afasia: incapacidade de expressar a linguagem. As agnosias referemse à incapacidade de reconhecimento de som (agnosia auditiva), de visão (cegueira cortical ou psíquica), de objetos colocados na mão (estereoagnosia), do próprio corpo em relação ao espaço (somatoagnosia), da fisionomia alheia (prosopoagnosia) ou da própria (autoprosopoagnosia). As apraxias (lesões nos lobos parietais e frontais) são a incapacidade de atividade gestual consciente. Podem se manifestar de diferentes modos: • apraxia construtiva: perda da capacidade de gestos organizados (exemplo: desenhar); • apraxia ideomotora: incapacidade de gestos simples ordenados (exemplo: bater palmas); • apraxia ideatória: incapacidade de organizar gestos simples (exemplo: virar a garrafa para encher um copo); • apraxia de vestir: incapacidade de vestirse ou despirse. 
Avaliação do nível de consciência 
A definição de consciência está relacionada com a capacidade de conhecimento de si mesmo e do ambiente; a pessoa é capaz de reagir diante de uma situação de perigo e também de interagir para atender suas necessidades biológicas e psicossociais
Despertar: ato de abrir os olhos e despertar, isto é, estado de alerta ou de vigília avaliado pela resposta de reatividade (realizada quando há perda da consciência); a reatividade pode ser inespecífica, à dor ou vegetativa; 
 Conteúdo da consciência: capacidade cognitiva e afetiva (linguagem, memória, crítica, humor etc.) avaliada pela resposta de perceptividade – análise das respostas que envolvem mecanismos de aprendizagem.
Para superar a subjetividade dos termos, utilizamse escalas objetivas para a avaliação do nível de consciência. A Escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada para pessoas sem uso de sedação
Avaliação pupilar 
Devese avaliar o diâmetro, a simetria e a reação à luz. O diâmetro pupilar é mantido pelo sistema nervoso autônomo
Parassimpático: responsável pela contração pupilar (miose).
 Simpático: responsável pela dilatação pupilar (midríase).
Pupilas do mesmo diâmetro são chamadas isocóricas; se apresentam diferença no diâmetro, são chamadas anisocóricas. Em caso de anisocoria, devese indicar qual pupila está maior. Devese avaliar a fotorreação com o auxílio do foco de luz de uma lanterna. A pessoa deve permanecer com os olhos fechados por alguns segundos e então levantar a pálpebra, direcionando-se o foco de luz sobre a área temporal da pupila. O procedimento deve ser repetido no outro olho.
Avaliação do controle do equilíbrio 
Na inspeção específica para avaliação do controle do equilíbrio, é necessário observar posições, expressões e movimentos. Tremoresdecorrentes de alterações no sistema nervoso tremor parkinsoniano: lento e regular; com o movimento, ele desaparece e retorna após um período de latência, tremor intencional ou cerebelar, de movimento e/ou atitude: tem início quando se desencadeia um movimento ou, simplesmente, quando se pensa em fazêlo; asterix (flapping): movimentos rápidos e com amplitude variável; ocorrem nos segmentos distais, semelhantes ao bater de asas de uma ave – para avaliar, solicitase ao indivíduo que segure um objeto, movimentos coreicos: abruptos, sem finalidade ou ritmo e com média ou grande amplitude, balismo: grande amplitude e que pode ocasionar desequilíbrio e queda.
Para avaliar o equilíbrio estático, a pessoa deve permanecer em pé, com os pés unidos e as mãos sobre as coxas, ficando primeiro com os olhos abertos e depois fechados. Devemse observar possíveis desequilíbrios, com atenção para possíveis quedas, em especial. Astasia: impossibilidade de manterse em pé; abasia: impossibilidade de andar.
Avaliação da função motora
Flacidez (lesões no neurônio motor inferior); 
Rigidez (lesões de gânglios basais); 
Espasticidade (lesões no neurônio motor superior)
Para avaliálo devese solicitar que a pessoa feche o punho e em seguida abra rapidamente. Já a contração da musculatura agonista e antagonista é chamada de distonia, e resulta em posturas anômalas
Avaliação da função sensitiva 
As sensações somáticas são divididas em 
Sensações mecanorreceptivas (sensação de tato e posição do corpo), sensações termorreceptivas (frio/calor), sensação de dor (ativada por qualquer fator que cause lesão no corpo.
Avaliação do sistema cardiovascular
É importante dar atenção a queixas de dor, palpitações, fadiga, dispneia. Também é significativo avaliar tratamentos anteriores e histórico familiar, dentre outros componentes individuais.
O exame físico geral envolve a avaliação dos seguintes elementos:
Condições de pele e mucosa: observar coloração, turgescência, umidade, temperatura e textura
Padrão respiratório: atentar para dispneia, que pode estar presente no repouso ou ser desencadeada pelo esforço. Devese observar queixa de fadiga e alterações do sono. Perfusão periférica: procurar indícios para avaliação da função ventricular esquerda e do débito cardíaco. Presença de estase jugular: inspecionar as veias do pescoço, pois a presença de distensões indica alterações de volume e pressão no átrio direito. Presença de edemas: procurar em especial nos membros inferiores, em que a presença de edemas indica insuficiência ventricular direita, que ocasiona o aumento de líquido e o consequente aumento da pressão hidrostática vascular. O resultado também é uma avaliação em escala de cruzes, de + a ++++.
A palpação, por sua vez, pode ser realizada ao mesmo tempo que a inspeção. É possível palpar o local do ictus cordis em busca da verificação de frêmitos (fluxo turbulento do sangue pelas valvas cardíacas – vibrações finas). A ausculta revela informações valiosas na avaliação cardíaca, foco mitral: localizado no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular (choque de ponta), foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifoide, foco aórtico: localizado no segundo espaço intercostal à direita, junto do esterno, foco pulmonar: localizado no segundo espaço intercostal à esquerda, junto do esterno. Sons cardíacos são chamados de bulhas cardíacas (BARROS, 2016), primeira bulha (B1) “tum”: relacionase ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, que são as valvas atrioventriculares (AVs), segunda bulha (B2) “tá”: está relacionada com o fechamento das valvas aórtica e pulmonar, que são as valvas chamadas semilunares.
Avaliação do sistema respiratório
Dentre as queixas mais frequentes, está a dispneia, que é dificuldade respiratória. Ela constituise num sintoma subjetivo percebido como falta de ar, sufoco, aperto no peito e perda de fôlego. A dispneia pode ocorrer diante de pequenos, médios ou grandes esforços. O estado emocional, tal como ansiedade e depressão, pode desencadear a falta de ar psicogênica.
É importante observar: condições de pele (coloração, hidratação, cicatrizes ou lesões); presença de circulação colateral, abaulamentos/retrações; • sinais de hipoxemia – cianoses; baqueteamento digital (falanges distais e unhas em formato de bulbo), decorrente de cardiopatias, doenças respiratórias, articulares e cirrose hepática. Observar a forma do tórax chato ou plano, tonel ou globoso, funil (pectus escavatum), peito de pombo (pectus carinatum). Na inspeção dinâmica, é necessário observar: dinâmica respiratória; movimentação respiratória (amplitude e ritmo).
Avaliação do sistema gastrointestinal
Ruídos intestinais são denominados ruídos hidroaéreos (RHA) e são resultantes dos movimentos peristálticos associados ao deslocamento de ar e líquidos pelas alças intestinais. Devese iniciar a ausculta pelo quadrante inferior direito e prosseguir em sentido horário. A percussão auxilia na identificação do tamanho e localização de vísceras sólidas, bem como na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. Os sons podem ser: timpânicos: são o que predomina em situação de normalidade (sobre estômago vazio e intestinos), hipertimpânicos: audíveis em abdomes distendidos, maciços órgãos sólidos (fígado e baço) ou vísceras preenchidas de líquidos ou fezes.
Avaliação do sistema geniturinário
O sistema renal e urinário é formado por dois rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra. Tais estruturas auxiliam na remoção de substâncias não desejáveis ao organismo. É necessário investigar os fatores de risco para insuficiência renal, como diabetes melito, doença renal policística, cálculo renal, doenças cardíacas, anomalias congênitas e uso de medicamentos como antiinflamatórios.
O enfermeiro deve investigar possíveis queixas relacionadas à disfunção miccional. Dentre os principais achados, estão: queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar, presença de sangue na urina, cor e odor da urina, presença de febre nos últimos dias, dores nas costas do lado direito ou esquerdo, dores nas costas que se irradiam para o baixoventre e seguem em direção às coxas, perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, carregar peso), sensação de urgência para urinar na ausência de infecção urinária, sensação de que ainda resta urina na bexiga mesmo após ter urinado, necessidade de acordar frequentemente à noite para urinar.
Em condições normais, não se detectam alterações na inspeção. No entanto, nos grandes aumentos dos rins (hidronefrose e tumores), é possível observar abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca correspondente; ou abaulamentos bilaterais em casos de rins policísticos. Na palpação, tendo em conta suas características anatômicas, sobretudo sua localização retroperitoneal, os rins normais são praticamente inacessíveis à palpação.
Avaliação do sistema genital masculino
Os distúrbios do trato urinário ou sistema reprodutor masculino podem ter consequências de longo alcance e influenciar outros sistemas do corpo. Há grande possibilidade de colocar em risco a qualidade de vida, a autoestima e a sensação de bemestar de um homem. Na entrevista, devese investigar a história pregressa de problemas no trato urinário, como infecções, incontinência ou retenção urinária, anomalias congênitas, cirurgias urológicas, litíase renal, câncer e doenças renais; avaliase ainda a história familiar, o estilo de vida e a história sexual. O exame físico tem como objetivo a detecção das variações da normalidade. O enfermeiro deve explicar claramente os procedimentos e os objetivos do exame físico, durante e após a sua realização, para que haja a diminuição de ansiedade e constrangimento do paciente. Ao examinar o pênis, iniciar observando a distribuição dos pelos púbicos. A base do pelo deve ser observada, a fim de detectar parasitas; na pele, deve ser avaliada a presença de vermelhidão ou escoriações. A seguir, devese verificar o tamanho e a forma do pênis, sendo o tamanho muito variável. A palpação do escroto deve ser realizada atentandoseà presença de massa intraescrotal; devese determinar se ela é parte do testículo ou está separada dele, descrevendo sua localização, o tamanho e a consistência, assim como quaisquer sinais e sintomas, como dor ou febre.
Avaliação do sistema genital feminino
O exame físico dos genitais deve ser feito em ambiente limpo e organizado, com temperatura constante e luminosidade adequada, sendo essencial manter a privacidade, em respeito à exposição do corpo. Devese inspecionar estaticamente toda a vulva, o períneo e o monte púbico ou de Vênus. A vulva compõe a porção mais superficial do triângulo urogenital, sendo constituída por monte de Vênus, grandes e pequenos lábios, clitóris, hímen, introito vaginal, meato uretral e glândulas de Bartholin. O exame físico das mamas é um procedimento básico para o diagnóstico das doenças mamárias. A partir da anamnese, definese o perfil de risco da paciente, caracterizamse as queixas específicas e há o estabelecimento de uma sequência investigativa de procedimentos subsequentes. Durante a anamnese, é fundamental a valorização de todas as queixas das pacientes, caracterizandoas quanto aos seguintes aspectos: surgimento, evolução, duração e sintomas associados. Dentre as queixas mamárias específicas, podemos separálas de acordo com a faixa etária das mulheres. É importante registrar os fatores de risco e de proteção individuais para o câncer de mama, como faixa etária, história familiar, história ginecoobstétrica, existência de doenças benignas prévias, uso de contraceptivos e terapias hormonais da pósmenopausa, nutrição, obesidade, sedentarismo, fatores socioeconômicos e avaliação da vida emocional da paciente. A inspeção do colo uterino e das paredes vaginais é feita pelo exame especular e deve anteceder o toque vaginal. As paredes vaginais devem ser observadas quanto a coloração (geralmente rósea), rugosidade, trofismo, comprimento e elasticidade. Além das paredes vaginais, é muito importante que se observem os fundos de saco laterais, anteriores e posteriores, assim como secreções ou corrimentos e suas características (coloração, presença ou ausência de bolhas, fluidez, odor).
Conclusão:
O papel do enfermeiro é cada vez mais decisivo na identificação das necessidades de cuidado da população que ocorre a partir da investigação contínua dos fatores de risco e bem-estar de pessoas / famílias /comunidades – mesmo na ausência de problemas.
 São elementos do cuidado do enfermeiro a competência técnicos e éticos.
 Conjugar princípios e valores com competência técnica.
 É fundamental que os enfermeiros desenvolvam sensibilidade humana, manifestada no interesse, respeito, atenção, compreensão, consideração e afeto pelo outro.
É necessário que haja engajamento político na transformação do que é incompatível com a dignidade do ser humano em busca de eliminar as desigualdades e fomentar os elementos que qualificam a vida.
. Avaliação e coleta de dados
Realização de um diagnóstico “qual demanda e necessidade de cuidado”
Planejamento da intervenção Pratica da intervenção
Avaliação- “se a situação foi contida, melhorou ou piorou, que novas demandas
A avaliação clínica e psicossocial converge para a etapa inicial do processo de enfermagem:
Referências :
AVALIAÇÃO CLINICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM
UNIDADE 1, 2, 3 E 4.
AULA PRÁTICA 
PROFESSORA PATRICIA STELLA SAMPAIO.

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